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Estudos ecofisiologicos sobre o bicudo do algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera : Curculionidae)

Daza Arellano, Myriam del Carmen 20 September 1995 (has links)
Orientador: Carlos Fernando S. de Andrade / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T17:43:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DazaArellano_MyriamdelCarmen_D.pdf: 6008371 bytes, checksum: 57f7cfc7f039f049ae30d1d228f8d3a0 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: O bicudo do algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman, é a praga mais importante da cultura do algodão nas Américas, causando grandes perdas econômicas no Brasil desde sua recente introdução. Neste trabalho, pretendeu-se relacionar a fenologia da planta de algodão e disponibilidade de recurso alimentício, com alguns parâmetros fisiológicos do inseto adulto. A cultura de algodão utilizada experimentalmente não teve o tratamento normal das culturas comerciais. Sem o uso de reguladores de crescimento, as plantas apresentaram moa fenologia particular com produção de estruturas reprodutivas (flores e frutos) até o mês de abril. De fato, observaram-se dois picos de produção de botões florais, insinuando-se inclusive a aparição de um terceiro. Em geral o ataque aos botões florais foi mais intenso do que aos frutos, tanto para as tentativas do bicudo em.ovipor como para se alimentar. No entanto quando da natural diminuição na abundância de botões florais nas plantas os bicudos utilizam mais os frutos. Quando comparados os níveis totais de ingestão de alimento (botões florais ou frutos), o bicudo mostrou um consumo de frutos significativamente maior. Apesar disso, observa-se uma ingestão maior de botões florais no primeiro pico de produção desta estrutura. Porém, durante o segundo pico de produção, apesar da presença mais abundante desta estrutura, a ingestão de frutos foi maior do que a de botões. Sugere-se uma adaptação das populações do bicudo ao desenvolvimento da cultura comercial de algodão, considerando-se que nessa época as plantas não apresentam produção de botões. Apesar da maior ingestão de frutos, os botões florais parecem ser o alimento mais apropriado, devido a que quando alimentados com eles os indivíduos conseguem armazenar como biomassa parte do ingerido. Quando alimentados só com frutos o armazenamento é quase nulo, inclusive até negativo, indicando utilização da biomassa armazenada previamente. Tais observações são confirmadas pela baixa taxa de crescimento relativo e baixa eficiência de conversão, tanto do alimento ingerido quanto do assimilado, apresentadas pelos indivíduos alimentados com frutos no Iaboratório. Independente do tipo de alimento consumido, o armazenamento como biomassa e produção de fezes foram baixos. Considerando-se ainda a elevada eficiência de assimilação do alimento ingerido, uma baixa taxa de crescimento relativo e uma baixa eficiência de conversão, tanto do alimento assimilado como do alimento ingerido, permite concluir que o bicudo constitui-se em inseto fortemente dissipador de energia. Característica mais intensa quando os bicudos alimentam-se com frutos. A variação no tempo da atividade respiratória dos bicudos coincide com a produção de botões florais no campo, sendo mais elevada quando a abundância deste recurso é maior, e reduzida quando este diminui. Quando submetidos à condição experimental de ausência de alimento ou água, os bicudos utilizaram a biomassa previamente armazenada. Quando esgotaram cerca de 41% da biomassa úmida disponível morreram. Assim, sua longevidade dependeu principalmente da velocidade de utilização desta biomassa. Além disso, observou-se que naqueles indivíduos que apresentaram maior longevidade, foi a redução da fração hídrica e não a perda de matéria orgânica que aparentemente determinou sua morte. Durante a entressafra no campo, o bicudo permanece num estado de baixa atividade respiratória, reduzida de 75% aproximadamente da apresentada quando o algodão está disponível. Igual redução foi observada e registrada em indivíduos mantidos sob condições de ausência de alimento e água no laboratório. Conclui-se que adultos que acumulam enquanto larva maiores reservas energéticas, diminuindo a atividade geral e evitando a perda de água, conseguiriam superar a ausência de plantas de algodão sem consumir alimento, sem entrar em diapausa e assim iniciarem as infestações a cada nova estação / Abstract: The boll weevil Anthonomus grandis Boheman is the most important cotton pest in Americas, causing high economic injury since its recent introduction in BraziI. The present work aimed to correlate the cotton plant phenology and the availabiIity of alimentaty structures with some physiological parameters of the aduIt boll weevil. The experimental cotton field studied in the present work was not subjected to common agricultural practices. In the absence of plant growth regulators, the cotton plants showed a particular phenology with reproductive structures (flowers and fruits) occuning until april. In fact, two peaks of flower buds production were observed and a third one was insinuated. Attack to squares was generally greater than that to fruits, in the boll weevil attempts to oviposition as well as to consumption. The boll weevil utilize on the other hand more fruits when the amount of squares is naturally reduced in the cotton plants. When the total amount of food (squares or fuits) was compared, the boll weevil showed to ingest significativelly more fruits. Despite this, it can be observed a higher ingestion of squares by the time of the first peak of squares production. During the second peak of squares production on the other hand, and despite its relative high abundance, the consumption of fruits was greater than that upon squares. An adaptation of the boll weevil populations to the commercial cotton plants timing is suggested, considering that at this time the plants do not present squares production. Even so the ingestion of fruits was greater, it seens that the consumption of squares consists in a more proper food. When fed with squares the boll weevil was able to store as biomass part of the ingested. When only fed with fruits the storage was almost null, or even negative, denoting the use of previously stored biomass. The present observations can be confirmed by a low relative growth rate and a low convertion efficiency for both ingested and assimilated food, when boll weevil was fed under laboratory conditions with fruits. Unrelated to the tipe of food resource, biomass storage and feces production were low. Considering in adition a high assimiIation efficiency of the ingested food, a low relative growth rate and low convertion efficiency, for both ingested and assimilated food, it can be concluded that the boll weevil is a strongly energy dissipating insect. Such trait being stronger when the boll weevil fed upon fruits. The variation in time of the boll weevil breathing activity was coincidental to the squares production in the field being greater when such alimentary resource was more abundant and lower when the resource decrease. The boll weevil showed to use previously stored biomass when subjected to the experimental absence of food or water. The insect died when around 41 % of its wet biomass was depleted. The observed longevity was so mainly dependent upon the rate of biomass utilization. Moreover, it was observed in individuals showing the greater longevity, that death was due to the hydric portion depletion instead of organic matter depletion. In the between-season period, the boll weevil remain in a low breathing activity state, reduced from 75% from that showed when cotton plants are available. An equal reduction was observed and reccorded in individuals maintened under laboratory conditions without food and water. It can be concluded that adults accumulating as larvae more energetic resources, lowering general activity and avoiding loss of water would be able to overcome the absence of cotton plants starving, not diapausing and thus initiating infestations each new season / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências
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Ecofisiologia da germinação e estabelecimento de plântulas de Dalbergia miscolobium Benth.

Barbieri Junior, Celso Alfredo 28 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissCABJ.pdf: 533956 bytes, checksum: 14a805962ee782fde9e2cfcb31701054 (MD5) Previous issue date: 2006-03-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / Práticas de recuperação de áreas degradadas no cerrado são praticamente desconhecidas e, o estudo da ecologia da reprodução, dispersão, estabelecimento das espécies vegetais deste bioma é a etapa principal e fundamental para uma possibilidade de restauração ambiental. As sementes podem ser usadas durante um longo período de tempo como um estoque de propágulos para programas de reflorestamento em áreas degradadas e recuperação de áreas nativas. Foram avaliados alguns parâmetros biométricos das sementes e a influência da planta matriz de D. miscolobium, sobre a germinação, a influencia da luminosidade e do tipo de substrato na emergência das plântulas. Estudou se também a influencia do estresse termo hídrico e de sua interação com estresse térmico o efeito do armazenamento e do envelhecimento acelerado na viabilidade e vigor das sementes. D. miscolobium é uma espécie arbórea, característica dos cerrados e das florestas estacionais, com ocorrência em todo o território nacional, do Piauí ao Paraná. Pertencente à família Fabaceae, é uma árvore com grande potencial paisagístico Espécie semidecídua, heliófita, pioneira e seletiva xerófita, característica de terrenos arenosos e bem drenados, floresce na maior parte da sua área de ocorrência entre janeiro e fevereiro, frutificando entre maio e junho, porém os frutos podem ficar na árvore por mais um ano antes de serem dispersos de forma anemocórica. A partir dos resultados obtidos nos testes de germinação pode-se concluir que D. miscolobium é uma espécie quiescente e ortodoxa para germinação de sementes.Não houve relação do tamanho ou da massa da semente na velocidade de germinação e na germinabilidade. Não houve diferença estatística entre a planta matriz e classes de tamanho das sementes na germinabilidade e na velocidade de germinação. A emergência de plântulas sob 50% de sombreamento foi estatisticamente menor que a ocorrida a pleno sol. As sementes de D. miscolobium se mostraram para a germinação, resistentes ao estresse hídrico, e à combinação de estresse hídrico e térmico, tendo este ultimo favorecido a germinabilidade. O melhor método observado para armazenamento foi vidro hermeticamente fechado dentro de refrigerador comum, onde as sementes permaneceram viáveis por no mínimo quatro anos, sem perder o vigor.A condição luminosa exerceu influencia sobre a sobrevivência das plântulas. A maior taxa de mortalidade foi observada nos tratamentos sob 50% de sombreamento. Com estes resultados foi possível inferir que a espécie estudada tem como estratégia ecológica a germinação de sementes e o estabelecimento de plântulas na primeira estação chuvosa após a dispersão dos diásporos.
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Parâmetros fisiológicos como indicadores de tolerância à seca em clones de Eucalyptus spp. /

Conti Junior, José Luiz Ferraresso January 2019 (has links)
Orientador: Rinaldo Cesar de Paula / Resumo: Dentre os principais atributos do sucesso de qualquer empreendimento florestal está a escolha correta dos genótipos a serem utilizados. Portanto, identificar parâmetros fisiológicos que contribuam para a tolerância à seca em clones de Eucalyptus é fundamental para melhorias no processo de seleção e identificação de clones em respostas as mudanças climáticas. O trabalho avaliou o potencial hídrico foliar (Ψw) e o ponto de perda de turgor foliar (πtlp) em 5 clones de Eucalyptus (A1, E. urophylla; B2, E. urophylla x E. grandis; C3, E. grandis x E. camaldulensis; K2, E. saligna; e P7, E. urophylla x E. brassiana), em condições de campo aos 5 anos, em 3 sítios (20-IPB, 22-KLT e 30-VMT) do projeto TECHS, em duas estações do ano (seca e chuvosa), com ou sem exclusão parcial das chuvas. Esses cenários, por apresentarem ampla variabilidade em precipitação e evapotranspiração, permitem relacionar os parâmetros fisiológicos avaliados com o grau de tolerância dos genótipos ao déficit hídrico. Como esperado, sítios com menor déficit hídrico apresentaram as maiores produtividades para todos os clones avaliados e, consequentemente, maiores valores de Ψw e πtlp (menor estresse hídrico). No entanto, em cada local, houve variação significativa entre os clones e, consequentemente, possibilidade de seleção. O clone A1 mostrou-se produtivo (IMA5 = 54,5 m³.ha-1) e tolerante (Ψmd = 1,91 MPa), o clone B2 adaptado em regiões menos restritivas e o P7 menos produtivo em todos os sítios avaliados (IMA5 ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The correct choice of which genotypes to plant is the main success attribute of any forest enterprise. Therefore, identifying physiological parameters that contribute to drought tolerance in Eucalyptus clones is fundamental for improvements in the selection and identification of clones in response to climate change. The work evaluated leaf water potential (Ψw) and turgor loss point (πtlp) in 5 Eucalyptus clones (A1, E. urophylla; B2, E. urophylla x E. grandis; C3, E. grandis x E. camaldulensis; K2, E. saligna; e P7, E. urophylla x E. brassiana) , at 3 TECHS sites (20-IPB, 22-KLT and 30-VMT), in two seasons (dry and rainy), with or without partial exclusion of rainfall.These scenarios present a wide variability in precipitation and evapotranspiration, thus allow to relate the physiological parameters evaluated with the genotypes tolerant to water deficit. As expected, sites with lower water deficit had the highest yields for all evaluated clones and consequently higher values of Ψw and πtlp (lower water stress). However, at each site, there was significant variation between clones, and consequently possibility of selection. Clone A1 showed to be productive (IMA5 = 54,5 m³.ha-1 ) and tolerant (Ψmd = 1,91 MPa), clone B2 adapted in less restrictive regions and P7 less productive in all the evaluated sites (IMA5 = 26,1 m³.ha-1 ), however it has high survival capacity (πtlp = 2,42 MPa), supporting water deficit. Given the significance of Ψw and πtlp in estimating drought adaptation... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Respostas fotossintéticas e de crescimento da espécie amazônica Senna reticulata sob elevada concentração de CO2 / Growth and photosynthetic responses of Amazonian tree Senna reticulata under elevated CO2 concentration

Grandis, Adriana 26 November 2010 (has links)
Processos fisiológicos que modulam a aclimatação fotossintética e o crescimento de plantas ao aumento da concentração de CO2 atmosférico são desconhecidos para a maioria das espécies da região amazônica. Neste sentido, este estudo buscou compreender o comportamento fotossintético e a alocação de carbono em Senna reticulata. Esta espécie ocorre em regiões amazônicas que passam por períodos de seca e alagamento e como estratégia de estabelecimento possui crescimento rápido e alta capacidade fotossintética. O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros de trocas gasosas e de crescimento de plantas cultivadas em câmaras de topo aberto sob diferentes concentrações de CO2 (380ppm-ambiente e 760ppm-elevado). Foram realizadas 6 coletas a cada 15 dias, nas quais foram mensurados pontos relativos as curvas AxPAR e AxCi, calculando-se os parâmetros fotossintéticos de cada curva. Os parâmetros de crescimento foram medidos em coletas destrutivas (biomassa) e não destrutivas (área foliar, altura e nº de folhas). As plantas do tratamento elevado apresentaram maior assimilação fotossintética aos 30 e 45 dias de experimento. Após este período foi observada uma mudança no padrão de alocação (de folha para raízes) e as plantas do elevado apresentaram aclimatação na fotossíntese. A aclimatação foi caracterizada primeiramente por uma redução na velocidade de carboxilação da Rubisco, que foi concomitante com a redução na concentração de N e C foliar. A partir disso ocorreu aumento na senescência das folhas, redução na área foliar e redução na concentração de clorofilas. Somente aos 90 dias é que houve um aumento de 30% na biomassa total das plantas submetidas ao tratamento elevado, resultante do aumento de massa principalmente das raízes e folhas. A transpiração e a respiração das plantas do elevado tenderam a ser menores ao longo de todo o tempo, sendo esta diferença significativa apenas aos 75 dias. Apesar das folhas possuírem menor área foliar e número de folhas, foi observado pela análise de massa especifica das folhas que as plantas do tratamento elevado possuem maior massa em relação às do ambiente, possivelmente pelo maior acúmulo de amido. A eficiência no uso da água foi maior nas plantas do elevado aos 30, 75 e 90 dias. A partir desses dados é possível concluir que S. reticulata submetida ao dobro da concentração atual de CO2, desenvolve processos de aclimatação fotossintética sob longa exposição ao elevado CO2, porém consegue produzir mais biomassa. / Physiological processes that modulate growth and photosynthetic acclimation of plants to increased atmospheric CO2 concentration are unknown for most species in the Amazon region. This study aimed to understand the photosynthesis and carbon allocation in Senna reticulata. This species occurs in the Amazonian regions that experience periods of drought and flooding and it has a fast growth and a high photosynthetic capacity as a strategy for its establishment. S. reticulata plants were grown in open top chambers under different concentrations of CO2 (380ppm Ambient - 760ppm Elevated) and their gas exchange and growth were compared. The harvests were performed at 15, 30, 45, 60, 75 and 90 days of experiment. At each date, AxPAR and AxCi curves were carried out to calculate the photosynthetic parameters. Growth parameters included biomass, leaf area, height and number of leaves. The plants of elevated CO2 presented higher photosynthetic assimilation at 30 and 45 days of experiment. After this period was observed a change in the carbon allocation (e.g. root to leaf) and the plants at elevated CO2 demonstrated a photosynthetic acclimation. This acclimation was characterized primarily by a reduction in velocity of carboxylation of Rubisco, which was concomitant with the reduction in N and C concentration in leaves. Also, the plants at elevated CO2 showed an increase in leaf senescence and a reduction in leaf area and chlorophyll concentration. After 90 days there was an increase (i.e. 30%) in total biomass of plants growing under elevated CO2, due to increase of roots and leaves biomass. The transpiration and respiration rates of plants at elevated CO2 tended to be lower throughout the experiment and the significant difference was found at 75 days. Although the leaves have less leaf area and leaf number, it was observed that specific leaf area from elevated CO2 treatment showed higher biomass when compared to ambient CO2. That difference possibly occurred due to greater starch accumulation. The water use efficiency was greater in plants from the elevated CO2 at 30, 75 and 90 days. From these data we conclude that S. reticulata grown at the elevated CO2 produces more biomass despite occurs the photosynthetic acclimation under long exposure to high CO2.
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Acharadria crocea (Cnidaria: Hydrozoa): estudo integrado da ecofisiologia do assentamento larval e modelagem de nicho ecológico / Acharadria crocea (Cnidaria: Hydrozoa): integrative study of larval settlement ecophysiology and ecological niche modeling

Bornancin, Elaine Cristina 15 July 2011 (has links)
Acharadria crocea é um hidrozoário comum do Atlântico Sul-Ocidental. Na costa brasileira, a espécie possui um padrão de sazonalidade bem definido, sendo abundante nos meses frios do ano e ausente ou rara no verão e outono. Durante o inverno, a espécie apresenta intenso crescimento assexuado por brotamento, permitindo o rápido desenvolvimento da colônia. Esta se torna fértil em um curto espaço de tempo e produz uma grande quantidade de larvas, o que favorece o estabelecimento de novas colônias. Além destas características, a espécie já foi associada com transporte antrópico, por meio de incrustação em cascos de navios, o que a torna uma espécie potencialmente invasora. Este trabalho avaliou experimentalmente a tolerância ecofisiológica das larvas de A. crocea a temperatura e salinidade da água, bem como sua capacidade de colonização de diferentes substratos, tanto naturais (carapaças de cracas e mexilhões) como artificiais (fragmentos de PET e alumínio). A influência de um biofilme multiespecífico de bactérias no assentamento da espécie também foi analisada. Com base nos dados de tolerância ecofisiológica das larvas, foi realizada e modelagem de nicho da espécie utilizando GLM (Modelos Lineares Generalizados), que gerou mapas de sua distribuição potencial. Utilizando dados de ocorrência geográfica disponíveis na literatura, foram gerados também mapas de distribuição potencial das colônias adultas utilizando o algoritmo MAXENT. Para integrar as informações das fases bentônica e planctônica de A. crocea, foi realizada subsequentemente a intersecção dos mapas gerados por ambas as metodologias, gerando assim uma predição unificada de sua ocorrência. / Acharadria crocea is a common South-occidental Atlantic hydrozoan. On the Brazilian coast it presents a well defined seasonality pattern, being abundant on the cool months of the year and absent or rare on summer and autumn. During winter, the specie increases its numbers by asexual stolonal growth, as well as the colony size. The colony becomes fertile and produces a great amount of larvae, allowing the establishment of new colonies. Besides these characteristics, A. crocea was already found colonizing ship hulls, being considered a highly invasive species. This report experimentally evaluated the ecophysiological tolerance of A. crocea larvae to water temperature and salinity, as well as its ability to colonize different substrates, both natural (mussel and barnacle shells) and artificial (plastic bottles and aluminum). The influence of a bacterial film on its adaptation was also analyzed. Based on the ecophysiology of the larvae, an ecological niche modeling was built using GLM (generalized linear models) to create maps of the distribution of the larvae. Using literature based graphic occurrence data and the MAXENT algorithm, maps of the adult colonies potential distribution were also created. To relate information of benthonic and planctonic phases of A. crocea, an intersection of the maps was built from both methods.
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Resposta ecofisiológica de cepas de Aspergillus nomius: crescimento micelial, expressão gênica e produção de aflatoxinas em diferentes temperaturas. / Ecophysiological response of Aspergillus nomius strains: mycelial growth, gene expression and aflatoxin production at different temperatures.

Yunes, Nathalia Beatriz Spagnuolo 23 April 2018 (has links)
A castanheira (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.) é uma árvore nativa da região Amazônica muito valorizada por suas sementes, as castanhas-do-Brasil, que apresentam alto valor nutritivo e são uma rica fonte de selênio, um agente antioxidante. O Brasil está entre os países que mais produzem e exportam estas castanhas. As condições climáticas da região Amazônica, assim como as demais etapas da cadeia produtiva, podem favorecer a infecção fúngica neste substrato, principalmente por Aspergillus nomius, espécie extremamente relacionadas à produção de aflatoxinas. Esta micotoxina está associada ao desenvolvimento de tumores, imunossupressão e alterações hepáticas tornando-a um risco para a saúde pública. Sendo assim, a realização de estudos que forneçam informações adequadas sobre o comportamento de A. nomius é de extrema relevância, pois contribuem no conhecimento das condições propícias para a produção de aflatoxinas. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta ecofisiológica de cepas de A. nomius isoladas de castanhas-do-Brasil (crescimento micelial, expressão gênica e produção de aflatoxinas) em diferentes temperaturas (25, 30 e 35 °C). O crescimento micelial foi mensurado diariamente a partir da inoculação de 8 cepas em ágar coco, mantidas no escuro até 7 dias. A partir destas colônias foi feita análise da expressão dos genes aflR, aflD e aflQ, envolvidos na biossíntese das aflatoxinas, com utilização de PCR em Tempo Real. Com as mesmas colônias também foi feita análise do potencial aflatoxigênico (B1, B2, G1 e G2) qualitativo (Cromatografia em Camada Delgada) e quantitativo (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência). A temperatura ideal para crescimento micelial das cepas de A. nomius foi 30 °C. Esta condição foi a melhor para a expressão dos genes aflR, aflD e aflQ. Contudo, o gene aflQ também apresentou alta expressão a 25 °C e foi o gene mais expresso em todas as temperaturas avaliadas. Em relação ao potencial toxigênico das cepas, a maior produção ocorreu a 25 °C. Em todas as temperaturas avaliadas houve maior produção de aflatoxinas do grupo B do que do grupo G. Pôde-se observar que a temperatura que propiciou a maior produção destas toxinas coincide com as da região Amazônica, território nativo das castanheiras. Com base nos resultados reportados, este estudo poderá servir como ferramenta na elaboração de eficientes estratégias para o controle de A. nomius e aflatoxinas em castanhas-doBrasil. / The Brazil nut tree (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.) is an Amazonian native species that produce seeds with high nutritional value and rich source of selenium, an antioxidant agent. Brazil is one of the major producers and exporters of these nuts. The Amazon weather conditions in the production area and also on the productive chain play a critical role in the fungal infection, specially by Aspergillus nomius, important species associated to the aflatoxin contamination. This mycotoxin is related to the development of tumors, immunosuppression and liver alterations that becomes a risk to public health. Therefore, studies that provides adequate informations about the behavior of A. nomius are extremely relevant, contributing to better understand the favorable conditions to the aflatoxins production. The main goal of the present study was to evaluate the ecophysiological response of A. nomius strains isolated from Brazil nuts (mycelial growth, gene expression and aflatoxin production) at different temperatures (25 °C, 30 °C, and 35 °C). The mycelial growth of 8 strains was measured daily for 7 days in coconut agar. From these colonies, the expression of aflR, aflD, and aflQ genes, that are involved in aflatoxin biosynthesis was analyzed by using Real Time PCR. From the same colonies, the aflatoxigenic potential (B1, B2 , G1 and G2 ) were analyzed qualitative and quantitative by Thin Layer Chromatography and High Performance Liquid Chromatography, respectively. Mycelial growth assessment revealed that the optimal temperature for the radial growth rate and the average of final growth was at 30 °C. This was also the best condition for the expression of aflR, aflD, and aflQ genes. However, the aflQ also showed high expression at 25 °C and was the most expressed gene at all evaluated temperatures. The highest aflatoxin production occurred at 25 °C, with higher toxins production on group B than group G. It was possible to notice that the optimum temperature to aflatoxin production coincides with those in Amazon region, the most important producing area. These results also may contribute to enhance the management strategies of aflatroxin control in Brazil nuts.
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Resposta da lima ácida \'Tahiti\' (Citrus latifolia Tan.) a diferentes porcentagens de área molhada / Response of Tahiti lime fruits (Citrus latifólia Tan.) to different percentages of wet area

Rocha, Fábio Jordão 03 February 2009 (has links)
A irrigação na citricultura ganhou grande importância nos últimos oito anos, devido à utilização de porta-enxertos menos tolerantes a seca. Hoje grande parte da citricultura irrigada é feita por gotejamento, sistema em que apenas uma porcentagem do sistema radicular recebe água. Esses pontos tornam de grande valia estudos relacionados às respostas das plantas submetidas a diferentes áreas molhadas de solo e também ao estresse hídrico. Esse trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar as respostas fisiológicas de lima ácida Tahiti a pequenas porcentagens de área molhada. Foi avaliada condutância estomática (gs), transpiração (T), temperatura foliar (Tf), potencial de água na folha (), teor de clorofila e produtividade e qualidade de frutos. O experimento foi conduzido na fazenda Areão ESALQ/USP, Piracicaba, SP, em um pomar de 1ha de lima ácida Tahiti (Citrus latifolia Tanaka) enxertadas em citromelo Swingle (Poncitrus trifoliata (L.) x Citrus paradisi Macf.) no espaçamento 7x4m e irrigados por gotejamento. Para leituras de condutância estomática e transpiração foi utilizado um porômetro de equilíbrio dinâmico e balanço nulo LI-COR 1600 (Licor, Inc., Lincoln, EUA). Para temperatura da folha foi utilizado um termômetro de infravermelho (Scantenp). Para determinação de potencial de água na folha foi utilizado uma camâra de Scholander (Modelo 3005 Soil Mosture Equipament Co., Santa Bárbara, CA, EUA), e para determinação do teor de clorofila foi utilizado o um clorofiLOG (Falker). A avaliação de qualidade de frutos foi feita seguindo as metodologias propostas por Bleinroth et al. (1976). As diferentes porcentagens de área molhada foram dadas por diferentes números e tipos de gotejadores, de forma a aplicar sempre a mesma lâmina de irrigação. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre os tratamentos para gs, T, e Tf, porém Tf foi sempre superior a temperatura do ar, podendo ser um indicador de deficiência hídrica. Quanto ao potencial hídrico das folhas, o tratamento não irrigado apresentou menores valores em relação aos tratamentos de maior área irrigada. O tratamento não irrigado também apresentou menores teores de clorofila, principalmente o teor de clorofila b, na face sul (mais sombreada). A produção e qualidade de frutos não apresentaram diferenças significativas. / The irrigation in citrus gained great importance in the last eight years, due to the use of rootstocks less tolerant to drought. Currently, much of the citrus is irrigated by drip irrigation system, where only a percentage of the root system receives water. These items make great value for studies related to the responses of plants subjected to different áreas of wet soil and also to water stress. This study aimed to evaluate the physiological responses of Tahiti lime fruit a small percentage of wetted area. Was evaluated stomatal conductance (gs), transpiration (T), leaf temperture (Tf), the leaf water potential (), chlorophyll content and productivity and quality of fruit. The experiment was conducted at the farm Areão ESALQ/USP, Piracicaba, Brazil, in a orchard of 1 ha of Tahit lime fruit (Citrus latifolia Tanaka) grafted in a citromelo Swingle (Poncitrus trifoliata (L.) x Citrus paradise Macf.) in a spacing of 7x4 m. For readings of stomatal condutance and transpiration was used a steady-state null-balcance porometer. For leaf temperature was used a infrared thermometer (Scantenp). To determine the potential of water on the sheet was used a Board of Scholander (Model 3005 - Soil Mosture Equipament Co., Santa Barbara, CA), and to determine the level of chlorophyll was used a clorofiLOG (Falker). The evaluate of quality of fruits was made following the methodology proposed by Bleinroth et al. (1976). The different percentages of wetted area were given by different numbers and types of drip, so as to always apply the same depth of irrigation. The results showed that there was no significant difference among treatments for gs, T, and Tf, but Tf was always higher than the air temperature and can be an indicator of water stress. As the water potential of the leaves, the non-irrigated treatment had lower values in relation to treatment of larger irrigated área. The nonirrigated treatment had lower levels of chlorophyll, especially the content of chlorophyll b, in the south side (more shaded). The production and quality of fruit showed no significant differences.
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Metabolismo energético e emissão de compostos orgânicos por Hevea spruceana (Benth.) Müll. Arg em diferentes ecossistemas inundáveis da Amazônia Central

Liberato, Maria Astrid Rocha 09 March 2010 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-01T20:04:52Z No. of bitstreams: 2 Tese_Maria Astrid Rocha Liberato.pdf: 3632824 bytes, checksum: 559e77e2fb9e0361d582b1519be9f295 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-01T20:04:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_Maria Astrid Rocha Liberato.pdf: 3632824 bytes, checksum: 559e77e2fb9e0361d582b1519be9f295 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2010-03-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / About 6% of the amazon region corresponds to areas flooded by lateral overflow of the waters of rivers and lakes after the period of highest rainfall in catchment areas, thanks to the annual flood pulse. According to the geology of the drainage basin, the physico- chemical of river water may vary, being detectable in the Amazon two large groups of wetlands: the várzea, flooded by white water rivers, and the igapó, inundated by rivers of clear or black waters. The biota established in these two wetland types developed morphological and anatomical peculiarities, as well as physiological adaptations that are reflected in their primary (e.g. photosynthetic capacity) and secondary (e.g. emission of volatile organic compounds) metabolism. No wonder then that the composition of tree species is largely different between the várzea and the igapó. However, some species occur in both wetland types, and the nature of this distribution is poorly explored by science so far. Hence, the present study was designed with the premise that knowledge of the physiological processes can help to elucidate the mechanisms of adaptability of tree species of Amazonian flooded environments against different environmental conditions as well as the implications of these mechanisms for plants and environments. To this end, it was chosen the tree species Hevea spruceana (Benth.) Müll. Arg., of natural occurrence at várzea and igapó environments in Central Amazonia, to comparatively study the phenology, the seeds organic reserves, and the temporal and morphophysiological aspects of germination. Additionally, it was monitored the ecophysiological behavior in seedlings and were analyzed the nutrient content, chlorophyll concentration, gas exchange, and the emission of volatile organic compounds, under flooded and not flooded conditions. The results showed no differences between the responses of Hevea spruceana populations of várzea and igapó, concerning phenology, fruit, seeds and its reserves and the germination process. However, the ecophysiological evaluation revealed significant differences. The assimilation of CO 2 was higher for plants of the igapó. The main responsible for this difference seems to be the photorespiration, higher in plants of the várzea along the entire hydrologic cycle. On the other hand, the greater uptake of carbon from igapó plants through photosynthesis, rather than be led to a greater growth of plants of such environments, seems to be drained through a production of VOCs, more than twice as high in igapó plants, while under flooding. This performance contrasts in photosynthesis and production of volatile organic compounds from young plants of H. spruceana colonizing these two types of flooded amazon suggests that the species has genetic variability that allows the expression of distinct adaptive physiological processes in each of these environments. The phenotypic plasticity is manifested by the existence of different ecophysiological ecotypes, in order to allow the specie to successfully colonize environments with contrasting physico-chemistry. Whether or not this pattern can be observed for other species colonizing the igapó deserves further studies because it can show an important ecophysiological pattern for the plant community of these environments that may have then a greater importance than that previously postulated in terms of balance of gases in regional level and global climate change. / Cerca de 6% da região amazônica corresponde a áreas inundáveis pelo transbordamento lateral das águas de rios e lagos após o período de maior índice pluviométrico nas áreas de captação, graças ao pulso de inundação anual. De acordo com a formação geológica da bacia de drenagem, a físico-química das águas dos rios pode diferir, sendo detectáveis na Amazônia dois grandes grupos de áreas inundáveis: as várzeas, inundadas por rios de águas brancas e, os igapós, inundados por rios de águas claras ou pretas. A biota estabelecida nessas duas tipologias inundáveis desenvolveu peculiaridades morfológicas e anatômicas, como também adaptações fisiológicas que se refletem em seu metabolismo primário (e.g. capacidade fotossintética) e secundário (e.g. emissão de compostos orgânicos voláteis). Não surpreende então que a composição de espécies arbóreas seja majoritariamente diferente entre a várzea e o igapó. Contudo, algumas espécies ocorrem nas duas tipologias inundáveis, sendo a natureza dessa distribuição precariamente explorada pela ciência até o momento. Assim, o presente trabalho foi desenhado com a premissa de que o conhecimento dos processos fisiológicos pode ajudar a elucidar os mecanismos de adaptabilidade das espécies arbóreas de ambientes inundáveis amazônicos frente a diferentes condições ambientais, bem como as implicações desses mecanismos para as plantas e os ambientes. Para tal foi escolhida a espécie arbórea Hevea spruceana (Benth.) Müll. Arg., de ocorrência natural em ambientes de várzea e de igapó na Amazônia Central, para estudar comparativamente, a fenologia, as reservas orgânicas das sementes, e os aspectos temporais e morfofisiológicos da germinação. Adicionalmente, foi monitorado o comportamento ecofisiológico em plantas jovens, tendo sido analisados os nutrientes foliares, a concentração de clorofilas, as trocas gasosas, e a emissão de compostos orgânicos voláteis, sob condições inundadas e não inundadas. Os resultados obtidos mostram não haver diferenças entre as respostas das populações de Hevea spruceana da várzea e igapó, quanto à fenologia, frutos, sementes e suas reservas e os processos germinativos. Entretanto, a avaliação ecofisiológica revelou importantes diferenças. A assimilação de CO 2 foi mais elevada para as plantas do igapó. O principal responsável por essa diferença parece ser a fotorrespiração, bem superior nas plantas da várzea, ao longo de todo o ciclo hidrológico. Por outro lado, a maior incorporação de carbono das plantas de igapó via fotossíntese, ao invés de ser canalizada para um maior crescimento das plantas desses ambientes, parece ser escoada por meio de uma produção de VOCs mais de duas vezes superior nas plantas de igapó, quando sob inundação. Esse desempenho contrastante na fotossíntese e na produção de compostos orgânicos voláteis das plantas jovens de H. spruceana colonizando essas duas tipologias inundáveis amazônicas sugere que a espécie possui variabilidade genética que permite a expressão de processos fisiológicos adaptativos distintos em cada um desses ambientes. A plasticidade fenotípica se manifesta pela existência de distintos ecótipos ecofisiológicos, de forma a propiciar sucesso a essa espécie na colonização de ambientes com físico-química contrastante. A existência ou não desse padrão para outras espécies colonizando as áreas inundáveis de igapó merece estudos futuros, pois pode evidenciar importante padrão ecofisiológico para a comunidade vegetal desses ambientes e, ter relevância maior do que aquela até então postulada em termos de balanços de gases em nível regional e de mudanças climáticas globais.
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Ecofisiologia da germinação de sementes e de plantas de Styracaceae em diferentes fisionomias de cerrado

Kissmann, Camila [UNESP] 28 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-28Bitstream added on 2014-06-13T20:01:15Z : No. of bitstreams: 1 kissmann_c_dr_rcla.pdf: 812203 bytes, checksum: 55b5329cab91716f1f1d2528dec508db (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As espécies Styrax ferrugineus Ness & Mart., S. camporum Pohl. e S. pohlii A. DC. apresentam distintos padrões de ocorrência. S. ferrugineus é comumente encontrada no Cerrado sensu strictu (s. str.), enquanto S. camporum apresenta ampla distribuição no Cerrado sensu latu (s.l.), especialmente nas bordas dos fragmentos e S. pohlii é abundante nas florestas ripárias e de galeria. As performances germinativas das sementes e ecofisiológicas das plantas destas três espécies foram avaliadas através de experimentos de enterrio das sementes e plantio recíprocos em fragmentos de Cerrado s.str, Cerradão (clareira e sub-bosque) e mata ripária, os quais diferem em disponibilidade hídrica no solo e na atmosfera e luminosidade. Simultaneamente, o crescimento e desempenho fotossintético de S. pohlii em resposta ao alagamento do solo foram estudados em casa de vegetação. As sementes das três espécies germinaram em todos os locais experimentais onde foram enterradas. Porém, as plantas jovens de S. ferrugineus e S. camporum não sobreviveram às condições de baixa irradiância e alta disponibilidade de água no solo, encontradas na floresta ripária. A sobrevivência e o sucesso de S. pohlii neste ambiente parece estar relacionado ao rápido crescimento inicial da parte aérea, para obtenção de luz, e à adaptação que ela apresenta em resposta ao alagamento do solo. S. pohlii foi capaz de sobreviver a alagamentos sazonais e mostrou rápida recuperação fisiológica após inundação artificial. S. camporum apresentou maior eficiência fotossintética, crescimento e biomassa quando as plantas foram cultivadas sob altas irradiâncias, em comparação a ambiente sombreados, o que explica o maior número de indíviduos nas bordas em comparação ao interior dos fragmentos de Cerrado. Os dados de trocas gasosas, fluorescência e crescimento de... / The species Styrax ferrugineus Ness & Mart., S. camporum Pohl. and S. pohlii A. DC. show distinct geographical distribution patterns. S. ferrugineus is commonly found in the Cerrado sensu stricto (s. str.), whereas S. camporum is widely distributed in the Cerrado sensu lato (s. l), especially at the edge of vegetation fragments, and S. pohlii is abundant in riparian and gallery forests. Seed germination performances and ecophysiological performances of plants of these three species were assessed through reciprocal burial and planting experiments in a Cerrado s. str. fragment, a Cerradão fragment (gap and understory conditions) and in a riparian forest remnant, where water and light resources are differently availabe. Concurently, growth and photosynthetic parameters of S. pohlii potted plants in response to soil flooding was assessed in a greenhouse experiment. Seeds from each of the tree species were able to germinate in every experimental condition where the seeds were buried. Nevertheless, young plants of S. ferrugineus and S. camporum did not survive the low irradiance and high soil water availability found in the riparian forest. The survival and the success of S. pohlii in such environment seems to be related to a faster shoot initial length in order to capture sunlight, and to the adjustment that this species exhibits in reponse to different levels of soil flooding, enabling this species to fast recover from flooding periods. S. camporum showed higher photosynthetic performance, growth and biomass production when it was cultivated under high irradiances in comparison to shaded environments. These results explain the higher number of individuals of this species observed at the edge in comparison to the interior of Cerrado fragments. Gas exchange, fluorescence and growth parameters measured on S. pohlii and S. ferrugineus... (Complete abstract click electronic access below)
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Características fotossintéticas de produtores primários de ambientes lóticos /

Riolfi, Thaís Antunes. January 2013 (has links)
Orientador: Ciro Cesar Zanini Branco / Coorientador: Orlando Necchi Júnior / Banca: Rogério Antonio Krupek / Banca: Rosana Marta Kolb / Resumo: As características fotossintéticas em relação à irradiância de produtores primários de riachos (comunidade perifítica, macroalgas, briófitas e angiospermas) foram analisadas através das técnicas de evolução do oxigênio dissolvido e fluorescência da clorofila. A partir dessas técnicas foram construídas curvas F-I (fotossíntese-irradiância) e seus parâmetros foram analisados. Altos valores de Ik (saturação) e baixos de α (eficiência fotossintética) e β (fotoinibição) sugeriram que espécies de Chlorophyta e a comunidade perifítica se mostraram como organismos de sol, enquanto que Rhodophyta, Xanthophyta, briófitas e as angiospermas se comportaram como organismos de sombra, o que foi refletido por baixos valores de Ik e moderados a altos de α e β. Cyanobacteria, por sua vez, apresentou comportamento intermediário em termos de adaptação luminosa. O parâmetro ΔF/Fm' mostrou que apenas Cyanobacteria e comunidade perifítica estavam aclimatadas às condições luminosas do local onde foram coletadas. Baixos valores do parâmetro de compensação (Ic) foram encontrados para todas as espécies indicando que elas conseguem manter um metabolismo autotrófico mesmo em irradiâncias muito baixas. Os valores de Fmax (fotossíntese máxima) mostraram que Chlorophyta apresentou maior potencial para serem considerados melhores produtores em ambientes lóticos, porém L. majuscula e S. arcangeli apresentaram os maiores valores de F/R (fotossíntese/respiração no escuro). Isso, associado ao fato de que essas algas podem acumular uma grande biomassa em riachos, sugere que as cianobactérias podem ser consideradas como sendo potencialmente melhores produtoras nesses ambientes / Abstract: Photosynthetic characteristics in response to irradiance of stream primary producers (periphyton, macroalgae, bryophytes and angiosperms) were analyzed by oxygen evolution and chlorophyll fluorescence techniques. From these techniques P-I (photosynthesisirradiance) curves were constructed and their parameters analyzed. High values of Ik (saturation), low of α (photosynthetic efficiency) and β (photoinhibition) suggested that Chlorophyta and periphyton were sun adapted, while Rhodophyta, Xantophyta, bryophytes and angiosperms were shade adapted, reflected by low Ik and moderate to high α and β. Cyanobacteria, on the other hand, were intermediate groups in terms of light adaptations. ΔF/Fm' parameter revealed that only Cyanobacteria and periphyton were acclimated to light conditions where they were collected. Low values of compensation parameter (Ic) were found in all species which indicate that they can keep an autotrophic metabolism even under very low irradiances. Pmax values (maximum photosynthesis) showed that Chlorophyta presented greater potential to be considered best producer in lotic environments, but Lyngbya majuscula and Scytonema arcangeli presented the higher values of P/R (photosynthesis/dark respiration). This, associated to the fact these algae can accumulate large biomass suggest that blue-green algae can be regarded as being potential best producers in that environment / Mestre

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