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Edema peritumoral em meningiomas benignos: correlação com fatores clínicos, radiológicos, cirúrgicos e com recorrência tumoral / Peritumoral brain edema in benign meningiomas: Correlation with clinical, radiological and surgical factors and role on recurrenceSimis, André 27 November 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O edema peritumoral (EP) está presente em aproximadamente 60% dos meningiomas. Os fatores responsáveis pela formação do edema e sua importância clínica permanecem como foco de discussão. OBJETIVOS: Analisar a correlação entre a presença de edema com características clínicas, cirúrgicas, radiológicas e recorrência tumoral. MÉTODOS: Foram selecionados 61 pacientes portadores de meningiomas benignos submetidos a tratamento cirúrgico pelo Grupo de Tumores Encefálicos e Metástases do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos no estudo os portadores de meningiomas benignos submetidos a ressecção tumoral completa (Simpson 1 e 2). Foram excluídos pacientes portadores de meningiomas malignos ou atípicos e aqueles localizados em tubérculo selar, seio cavernoso, forame magno, intraventriculares e região petroclival. RESULTADOS: Encontramos correlação entre as maiores medidas de edema peritumoral e recorrência tumoral (p = 0,042) e tumores com margens irregulares (p < 0,011) na análise bivariada. Além disso, os pacientes que apresentaram maiores volumes tumorais apresentaram maiores medidas de edema (p = 0,035) e nos pacientes com menores medidas de edema a localização tentorial foi mais freqüente (p = 0,032). Verificamos que ao estudo de regressão logística, o EP apresenta correlação com tumores maiores que 40 cm3 (Odds ratio=15,977), crises convulsivas (Odds ratio=3,469) e para cada cm3 acrescida ao tamanho tumoral o risco de edema cresce 1,082 vez (Odds ratio). CONCLUSÕES: Considerando os resultados obtidos, o EP esteve associado a maior recorrência tumoral, tumores multilobulados, grandes e a presença de crises convulsivas. A localização tentorial mostrou-se como um fator protetor ao EP. O EP pode estar associado a um potencial invasivo aumentado em meningiomas. Desta forma, o seu estudo aprofundado poderá trazer dados adicionais para o esclarecimento dos mecanismos de formação dos meningiomas e de seu comportamento biológico levando ao melhor manejo clínico dos pacientes. / INTRODUCTION: Approximately 60% of meningiomas are associated with peritumoral edema.Various causative factors have been discussed in the literature. PURPOSES: Investigate the correlation of peritumoral edema with clinical, radiological and surgical aspects, and recurrence rate of meningiomas. METHODS: Sixty one benign meningiomas submitted to surgical treatment by the Group of Brain Tumors and Metastasis of the Division of Neurosurgery of the Hospital das Clínicas of São Paulo Medical School of São Paulo University. All patients underwent complete surgical ressection (Simpson 1 and 2) and were excluded the atypical and malignant hystopathological grades. The tumors located in the cavernous sinus, tuberculum sellae region, foramen magnum region, ventricular space and petroclival region were excluded. RESULTS: Edema extention had a positive correlation with the higher recurrence rates (p = 0,042) and with the presence of irregular margins (p < 0,011) on bivariate analysis. Meningiomas with greater edema sizes also showed correlation with large meningiomas (p = 0,035) and the ones with smaller edema sizes correlated with the tentorial location (p=0,032). Multivariate analysis showed an association between peritumoral brain edema and the presence of seizures (Odds ratio=3,469), large meningiomas (Odds ratio=15,977), and for each cubic centimeter added to its size, the risk of edema increased 1,082 times (Odds ratio). CONCLUSION: Peritumoral brain edema correlated with recurrence, irregular margins, seizures and larger tumors. The tentorial location demonstrated smaller edema sizes. Peritumoral brain edema may be related to meningioma\'s invading potentiality and may play a role in the recurrence pontential of the tumor. As a consequence, it\'s reasonable to consider edema\'s presence as an additional factor to be taken into account when arranging layout of strategies for meningiomas treatment.
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Avaliação dos parâmetros inflamatórios, permeabilidade da barreira hematoencefálica e atividade da na+, k+-atpase no modelo animal da doença da urina do xarope do bordo tratado com dexametasonaRosa, Luciana January 2015 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / The urine disease maple syrup (MSUD) is a metabolic disorder of autosomal recessive pattern and, if untreated, causes severe neurological impairments. The pathophysiology of neurological deterioration in DXB is poorly understood; however radiological changes are well characterized. The aim of this study was to investigate whether the branched chain amino acids (BCAA) interfere in the regulation of immune and inflammatory processes in the central nervous system and cause brain swelling and effects of responsible mechanisms, and to evaluate the effects of dexamethasone administration on changes caused by the BCAA. The results demonstrate that acute administration of BCAA in infants rats decreased IL-10 levels and increased IL-6 levels in the hippocampus, cerebral cortex, while there was increase in IL-1β levels of IL-6 and TNF-α. The BCAA administration in young rats did not alter cytokine levels in analyzed brain structures. On the other hand, after chronic administration there was decrease in IL-1β and IL-6 in the cerebral cortex, the hippocampus while there was a decrease in the levels of IL-6, IL-10 and IFN-γ. Therefore, we evaluated the effect of acute administration of BCAA on the water content, the activity of the Na +, K + -ATPase and the permeability of the blood-brain barrier (BBB) in the hippocampus and cerebral cortex of rats infants, and the influence of dexamethasone administration. The results demonstrate that acute administration of cerebral edema caused BCAA, with the increase of water content in the brain. It was also observed a decrease in activity of the Na +, K + -ATPase and an increase in the content of sodium fluorescein, suggesting increased BBB permeability to small molecules, in the hippocampus and cerebral cortex. The dexamethasone administration is capable of preventing cerebral edema, inhibition activity of the Na +, K + -ATPase and was able to maintain the sodium fluorescein content similar to the control group in these structures. Finally, we evaluated the effects of treatment with dexamethasone on the levels of pro inflammatory cytokines and anti-rat infants undergoing acute administration of BCAA. The results demonstrated that treatment with dexamethasone was able to prevent the increase in IL-1β and TNF-α levels in the cerebral cortex and increased IL-6 levels in the hippocampus and cerebral cortex. However, treatment with dexamethasone was unable to prevent a decrease in IL-10 levels caused by administration of BCAA. In conclusion, the results showed that the BCAA induce changes in the immune system in the brain of rats subjected to the experimental model. Coupled with inflammation installed on animals it has been demonstrated that the BCAA cause cerebral edema in rats infants, and these effects may be directly related to inhibition of Na+, K+-ATPase and with increasing BBB permeability, furthermore, it was observed that administration of dexamethasone reversed these effects. / A doença da urina do xarope do bordo (DXB) é um distúrbio metabólico de caráter autossômico recessivo e, quando não tratada, ocasiona graves sequelas neurológicas. A fisiopatologia da deterioração neurológica na DXB é pouco compreendida; porem as alterações radiológicas estão bem caracterizadas. O objetivo deste trabalho foi investigar se os aminoácidos de cadeia ramificada (AACR) interferem na regulação de processos imunológicos e inflamatórios no sistema nervoso central e causam edema cerebral bem como avaliar os mecanismos responsáveis por esse efeito e efeitos da administração de dexametasona sobre as alterações provocadas pelos AACR. Os resultados demonstraram que a administração aguda de AACR em ratos infantes diminuiu os níveis de IL-10 e aumentou os níveis de IL-6 no hipocampo, enquanto que no córtex cerebral houve aumento nos níveis de IL-1β, IL-6 e TNF-α. A administração de AACR em ratos jovens não alterou os níveis de citocinas nas estruturas cerebrais analisadas. Por outro lado, após a administração crônica houve diminuição nos níveis de IL-1β e IL-6 no córtex cerebral, enquanto que no hipocampo observou-se diminuição nos níveis de IL-6, IL-10 e IFN-γ. Logo, foi avaliado o efeito da administração aguda de AACR sobre o conteúdo de água, atividade da Na+,K+-ATPase e a permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE) no hipocampo e córtex cerebral de ratos infantes, e a influência da administração de dexametasona. Os resultados demonstraram que a administração aguda de AACR causou edema cerebral observado pelo aumento do teor de água no cérebro. Observou-se também uma diminuição na atividade da Na+,K+-ATPase e um aumento no conteúdo de fluoresceína de sódio, sugerindo aumento da permeabilidade da BHE a moléculas pequenas, no hipocampo e córtex cerebral. A administração de dexametrasona foi capaz de prevenir o edema cerebral, a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase e foi capaz de manter o conteúdo de fluoresceína de sódio similar ao grupo controle nessas estruturas. Por fim, avaliou-se os efeitos do tratamento com dexametasona sobre os níveis de citocinas pró e anti-inflamatórias em ratos infantes submetidos à administração aguda de AACR. Os resultados demonstraram que o tratamento com dexametasona foi capaz de impedir o aumento nos níveis de IL-1β e TNF-α no córtex cerebral e aumentar os níveis de IL-6 no hipocampo e córtex cerebral. Entretanto, o tratamento com dexametasona não foi capaz de impedir a diminuição nos níveis de IL-10 causada pela administração de AACR. Em conclusão, os resultados demonstraram que os AACR induzem alterações no sistema imune no cérebro de ratos submetidos ao modelo experimental. Aliado ao processo inflamatório instalado nos animais demonstrou-se que os AACR causam edema cerebral em ratos infantes, e esses efeitos podem estar diretamente relacionados com a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase e com o aumento da permeabilidade da BHE, além disso, foi observado que a administração de dexametasona reverteu estes efeitos.
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Edema peritumoral em meningiomas benignos: correlação com fatores clínicos, radiológicos, cirúrgicos e com recorrência tumoral / Peritumoral brain edema in benign meningiomas: Correlation with clinical, radiological and surgical factors and role on recurrenceAndré Simis 27 November 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O edema peritumoral (EP) está presente em aproximadamente 60% dos meningiomas. Os fatores responsáveis pela formação do edema e sua importância clínica permanecem como foco de discussão. OBJETIVOS: Analisar a correlação entre a presença de edema com características clínicas, cirúrgicas, radiológicas e recorrência tumoral. MÉTODOS: Foram selecionados 61 pacientes portadores de meningiomas benignos submetidos a tratamento cirúrgico pelo Grupo de Tumores Encefálicos e Metástases do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos no estudo os portadores de meningiomas benignos submetidos a ressecção tumoral completa (Simpson 1 e 2). Foram excluídos pacientes portadores de meningiomas malignos ou atípicos e aqueles localizados em tubérculo selar, seio cavernoso, forame magno, intraventriculares e região petroclival. RESULTADOS: Encontramos correlação entre as maiores medidas de edema peritumoral e recorrência tumoral (p = 0,042) e tumores com margens irregulares (p < 0,011) na análise bivariada. Além disso, os pacientes que apresentaram maiores volumes tumorais apresentaram maiores medidas de edema (p = 0,035) e nos pacientes com menores medidas de edema a localização tentorial foi mais freqüente (p = 0,032). Verificamos que ao estudo de regressão logística, o EP apresenta correlação com tumores maiores que 40 cm3 (Odds ratio=15,977), crises convulsivas (Odds ratio=3,469) e para cada cm3 acrescida ao tamanho tumoral o risco de edema cresce 1,082 vez (Odds ratio). CONCLUSÕES: Considerando os resultados obtidos, o EP esteve associado a maior recorrência tumoral, tumores multilobulados, grandes e a presença de crises convulsivas. A localização tentorial mostrou-se como um fator protetor ao EP. O EP pode estar associado a um potencial invasivo aumentado em meningiomas. Desta forma, o seu estudo aprofundado poderá trazer dados adicionais para o esclarecimento dos mecanismos de formação dos meningiomas e de seu comportamento biológico levando ao melhor manejo clínico dos pacientes. / INTRODUCTION: Approximately 60% of meningiomas are associated with peritumoral edema.Various causative factors have been discussed in the literature. PURPOSES: Investigate the correlation of peritumoral edema with clinical, radiological and surgical aspects, and recurrence rate of meningiomas. METHODS: Sixty one benign meningiomas submitted to surgical treatment by the Group of Brain Tumors and Metastasis of the Division of Neurosurgery of the Hospital das Clínicas of São Paulo Medical School of São Paulo University. All patients underwent complete surgical ressection (Simpson 1 and 2) and were excluded the atypical and malignant hystopathological grades. The tumors located in the cavernous sinus, tuberculum sellae region, foramen magnum region, ventricular space and petroclival region were excluded. RESULTS: Edema extention had a positive correlation with the higher recurrence rates (p = 0,042) and with the presence of irregular margins (p < 0,011) on bivariate analysis. Meningiomas with greater edema sizes also showed correlation with large meningiomas (p = 0,035) and the ones with smaller edema sizes correlated with the tentorial location (p=0,032). Multivariate analysis showed an association between peritumoral brain edema and the presence of seizures (Odds ratio=3,469), large meningiomas (Odds ratio=15,977), and for each cubic centimeter added to its size, the risk of edema increased 1,082 times (Odds ratio). CONCLUSION: Peritumoral brain edema correlated with recurrence, irregular margins, seizures and larger tumors. The tentorial location demonstrated smaller edema sizes. Peritumoral brain edema may be related to meningioma\'s invading potentiality and may play a role in the recurrence pontential of the tumor. As a consequence, it\'s reasonable to consider edema\'s presence as an additional factor to be taken into account when arranging layout of strategies for meningiomas treatment.
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Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressivaSILVA NETO, Ângelo Raimundo da 24 November 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-25T12:32:10Z
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Previous issue date: 2016-11-24 / Introdução: A incidência de hidrocefalia pós craniectomia descompressiva(CD) em pacientes com traumatismo cranioencefálico(TCE) é entre 0-45% segundo a
literatura. A hidrocefalia traz prejuízos ao prognóstico neurológico e demanda
reconhecimento clínico precoce. Existem diversas variáveis radiológicas e clínicas descritas com associação ao risco de hidrocefalia. Para estudar a influência desses
fatores conduzimos um estudo retrospectivo, observacional em um centro terciário de atendimento a pacientes com TCE com foco principal na análise do volume de
herniação transcraniana (VHTC) após CD. Métodos: selecionamos 50 pacientes que realizaram CD para TCE entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Hidrocefalia foi
reconhecida e definida na presença de critérios radiológicos de Gudeman, indicação de derivação ventricular, e na mensuração do Índice de Evans modificado maior que
33%. Analisamos as seguintes variáveis: Idade, Sexo, Escala de Coma de Glasgow à admissão, reatividade pupilar, índice de Zunkeller, presença de higroma, VHCE,
diâmetro da craniectomia e distância da craniectomia em relação à linha média. Regressão logística foi utilizada definindo o desfecho com ou sem hidrocefalia como
medida de análise. Resultados: 17 pacientes desenvolveram hidrocefalia (34%). VHCE após CD (p<0.001), Higroma subdural (p<0.001) ), Escala de coma de
Glasgow abaixo de 6( p=0.015), sinais de herniação uncal(p=0.042) e maior valor no índice de Zumkeller(p=0.04) foram associados com o desenvolvimento de
hidrocefalia pós-CD. Regressão logística demonstrou que entre essas variáveis as que foram consideradas como fatores de risco independente são o VHTC (OR 11.08;
95%IC 2.10,58.4; p=0.004) e a presença de higroma (OR 49.59; 95%IC 4.1,459;p=0.002). Conclusões: Observamos uma forte associação entre a severidade
do TCE, o volume de herniação cerebral transcraniana e presença de higroma subdural com o desenvolvimento de hidrocefalia. Pacientes com esses achados devem
ser acompanhados rigorosamente visando evitar prejuízo clínico. / In patients undergoing decompressive craniectomy(DC) for traumatic brain
injury(TBI) there has been reported an incidence of hydrocephalus between 0-45%.
Hydrocephalus affects long term survival and needs a prompt and correct diagnosis. There are several radiological and clinical features described in association with
development of hydrocephalus. For study the influence of these factors we conducted a retrospective observational single-center cohort study in a tertiary care center with
special attention to the transcalvarial brain herniation volume(TCH) after DC. Methods: We selected 50 patients that underwent DC after closed head injury between january 2014 and January 2015. Hydrocephalus was defined as a modified
frontal horn index greater than 33%, Gudeman CT scan criteria or insertion of ventriculoperitoneal Shunt. Variables we analyzed were: age, post-resuscitation
Glasgow Coma Scale (GCS) score, pupil reactivity, Zunkeller index, presence of
hygroma, TCH volume, craniectomy diameter and distance of craniectomy from midline. Logistic regression was used with hydrocephalus as the primary outcome
measure. Results: 17 patients developed hydrocephalus(34%). TCH volume after decompression ( p<0.001), subdural hygroma ( p ), lower admission Glasgow Coma
Scale score ( p=0.015), unilateral pupil reactivity(p=0.042) and higher Zumkeller index(p=0.044) were significant risk factors for hydrocephalus after decompressive
craniectomy. Logistic regression analysis showed that factors independently associated with the development of hydrocephalus was the TCH volume (odds ratio
11.08; 95%CI 2.10, 58.4; p = 0.0046), and presence of hygroma (odds ratio 49.59; 95%IC 4.1, 459; p=0.002). Conclusions: There is a clear association between
severity of TBI, TCH volume and subdural hygroma with the development of hydrocephalus. Clinicians should follow closely patients with those findings in order
to avoid late deterioration.
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