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Efeitos de dois modelos de periodização do treinamento de força em parâmetros neuromusculares e funcionais de idosos

Moura, Bruno Monteiro de January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-20T03:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334848.pdf: 1033264 bytes, checksum: e75ecea54323ee2d23edfc7ec2061e3b (MD5) Previous issue date: 2015 / O treinamento de força (TF) é benéfico para aumentar a força dinâmica máxima (1RM), força explosiva (taxa de desenvolvimento de força [TDF]), atividade muscular, atraso eletromecânico (AEM) e potência de jovens, adultos e idosos. Pode-se acrescentar que o mesmo também melhora a capacidade funcional (CF) de idosos. Além disso, modelos de periodização do TF fazem-se necessários para aperfeiçoar esses benefícios. Dessa forma o presente estudo teve como objetivo verificar e comparar as respostas neuromusculares e CF em idosos após 12 semanas de intervenção de TF. Quinze idosos foram selecionados e randomicamente divididos em dois grupos com diferentes modelos de periodização (modelo de periodização ondulatória [MPO n=8; 62,5 ± 1,8 anos; 67,1 ± 9,5 kg; 1,63 ± 0,1 m] e modelo de periodização linear [MPL n=7; 65,6 ± 3,4 anos; 74,3 ± 11,8 kg; 1,62 ± 0,1 m]). Os mesmos foram submetidos a 4 semanas de período controle e posteriormente a 12 semanas de intervenção TF. Os indivíduos do estudo foram avaliados a cada final de período (semana -4, 0, 4, 8 e 12). Os resultados do presente estudo indicam aumento da TDF normalizada, nos períodos 0-100, 0-150 ms foi observado um aumento significativo para ambos os grupos entre o período controle e a oitava semana de intervenção (MPO: p=0,035 e MPL: p=0,025), sem diferença entre os grupos (p>0,05). No presente estudo não foi verificada redução do AEM dos extensores do joelho para ambos os grupos em nenhum período avaliado. Já para os valores 1-RM houve aumento significativo para ambos os grupos entre o período controle e o término da intervenção (MPO 42,3 ± 9,5%, TE [tamanho do efeito] = 1,9, MPL 36,96 ± 11,55%, TE = 1,0) (p=0,001), sem diferença entre os grupos (p>0,05). O mesmo comportamento foi observado para a atividade muscular dos extensores do joelho (vastus lateralis e rectus femoris) (MPO 96,8 ± 75,3%, TE = 1,66 e MPL 42,4 ± 99,%, TE=0,25) (p=0,011). Já para a atividade muscular do biceps femoris não foram observadas diferenças significativas após 12 semanas de intervenção para os grupos, bem como diferenças significativas entre os mesmos (MPO 15,34 ± 105,2%, TE = 0,18 e MPL -11,8 ± 72,9%, TE = -0,12). No teste sentar e levantar 30 s o grupo MPO obteve aumento significativo no número de repetições (18,8 ± 19,0%, p=0,01) entre o período controle e o término da intervenção. No entanto, não foi observado aumento para o grupo MPL (p>0,05). Nos testes de subir degraus houve uma redução significativa no tempo para o grupo MPO (4,1 ± 1,0 s para 2,6 ± 0,4 s, p=0,002), porém não foi verificada redução para o grupo MPL (3,4 ± 0,6 s 2,8 ± 0,4 s, p>0,05). No teste de descer degraus o grupo MPO obteve redução significativa no tempo após período de intervenção (3,5 ± 0,9 s para 2,5 ± 0,4 s, p=0,027) assim como no grupo MPL (3,4 ± 0,9 s para 2,7 ± 0,5 s; p=0,040). Na comparação entre grupos somente para o teste de descer escadas, o grupo MPO obteve redução significativa em comparação com o grupo MPL (p=0,027). No teste levantar, ir e voltar 3 m houve redução significativa para ambos os grupos, sem diferenças estatísticas entre os mesmos (5,2 ± 0,8 s para 4,3 ± 0,9 s; p=0,01 e 5,2 ± 0,9 s para 4,7 ± 0,8 s; p=0,03, para MPO e MPL respectivamente). A partir dos resultados do presente estudo pode-se concluir que os modelos de periodização estudados demonstraram aumento no 1RM, atividade muscular, porém ambas as variáveis com maior efeito para o MPO. Embora não tenha ocorrido redução do AEM, os grupos obtiveram melhoras na capacidade de força explosiva (i.e. TDF). Além disso, os resultados sugerem que o maior efeito observado para o grupo MPO gerou melhor desempenho funcional em comparação com o grupo MPL para alguns testes funcionais.<br> / Abstract : Strength training (ST) is beneficial to increase the maximum dynamic strength (1RM), explosive strength (rate of force development [RFD]), electromyographic activity (EMG), electromechanical delay (EMD) and power of youth, adults, and elderly. Also ST is beneficial to increase functional capacity (FC) of the elderly. In addition, the ST periodization models are required in order to optimize these benefits. The aim of the present study was to verify and compare the neuromuscular responses and FC in the elderly after 12 weeks of ST intervention. Experimentally fifteen elderly were selected and randomly divided into 2 groups with different periodization models (non-linear periodization model [NPM, n = 8; 62,5 ± 1,8 yr; 67,1 ± 9,5 kg; 1,63 ± 0,1 m] and linear periodization model [LPM, n = 7; 65,6 ± 3,4 yr; 74,3 ± 11,8 kg; 1,62 ± 0,1 m]). They were submitted to 1 month period control and then three months of ST intervention. The subjects were evaluated at end of each period (i.e. 4-5 times). The present data indicate that normalized RFD demonstrated significant increases for both groups until the eighth week (NLM: p=0.035 and LPM: 0.025) with no difference between groups (p>0.05). There was not observed any difference in EMD in the present study (p>0.05). The present data indicated increase in 1RM for both groups NPM (42.3 ± 9.5%, ES [effect size] = 1.9) and LPM (36.9 ± 11.5%, ES = 1.0), with no difference between groups. The EMG activity of the knee extensors (vastus lateralis and rectus femoris) groups increased (96.8 ± 75.3% NPM, ES = 1.66 and LPM 10.9 ± 42.2%, ES = 0.25) with no differences between groups (p>0.05), but the NPM group demonstrated higher ES. The biceps femoris EMG activity didn?t show increase after 12 weeks of intervention for both groups, neither significant differences between groups (NPM 15.34 ± 105.2%, ES = 0.18 and LPM -11,8 ± 72.9%, ES = -0.12). For 30-s sit-to-stand test the NPM group had significantly increase the number of repetitions (18.75 ± 19.0%, p=0.01), however the same was not observed for the LPM group (p>0.05). In upstairs test (-31.2 ± 15.2 s, p=0.002) and the down stairs test (-24.0 ± 21.3 s, p = 0.02) there was a reduction in the time for NPM group. There was not detected reduction for LPM group in upstairs test (3.4 ± 0.6 s to 2.8 ± 0.4 s, p>0.05) however at downstairs test LPM group reduced the time (3.4 ± 0.9 s to 2.7 ± 0.5 s; p=0.040). Comparing the groups to each other only for downstairs test, the NPM had a significant reduction compared to the LPM group (p=0.027). The timed up and go test demonstrated significantly decrease for both groups (NPM p=0.01, and LPM p=0.03) with no statistical differences between them (p>0.05). Thus, it can be concluded that the periodization models studied improved explosive force capacity (i.e. RFD), however there there was no reduction in EMD variable. Although, the periodization models showed increases in 1RM, and EMG activity, but both variables with greater effect to NPM. Furthermore, it appears that most effect on NPM led to better functional performance compared to LPM for some functional tests.
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Programa de promoção de atividade física no SUS: barreiras e facilitadores organizacionais

Borges, Rossana Arruda January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:57:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329527.pdf: 1169240 bytes, checksum: dcbc8ad4dc059dcff47b62ff7d689a0c (MD5) Previous issue date: 2014 / Objetivou-se analisar as barreiras e os facilitadores organizacionais para implantação de um programa de promoção da Atividade Física (AF) no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta pesquisa experimental, com abordagem quanti-qualitativa do problema, analisou o programa de Mudança de Comportamento (MC) denominado  VAMOS  Vida Ativa Melhorando a Saúde , que foi aplicado em dois Centros de Saúde (CS) da Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF). A metodologia de avaliação adotada pelo VAMOS é o modelo RE-AIM (R=Reach/Alcance, E=Effectiveness/Efetividade, A=Adoption/Adoção, I=Implementation/Implementação e M=Maintenance/Manutenção). Neste estudo foram analisados somente o Alcance e a Adoção do programa em nível organizacional. Por questões didáticas as análises foram sistematizadas em dois momentos. No primeiro momento buscou-se verificar o potencial de alcance populacional e adoção organizacional do programa. Já, no segundo, o foco estava na investigação dos fatores influenciadores no alcance e na adoção do VAMOS. Participaram do estudo os profissionais de Educação Física (PEF) do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) (n=7), profissionais que trabalhavam nos CS no período que o VAMOS foi aplicado (n=20) e profissionais ligados à gestão e coordenação de programas desenvolvidos na rede de Atenção Básica de Saúde (ABS) da PMF (n=2). Os dados referentes ao primeiro momento foram coletados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Sistema de Informação da Secretaria de Saúde da PMF e na ficha diagnóstica aplicada aos idosos avaliados no baseline. Já para o segundo momento os dados foram coletados antes, durante e depois da intervenção, a partir das seguintes técnicas: entrevistas e grupos focais, com um roteiro pré-determinado. As falas foram gravadas e posteriormente transcritas. A análise do material coletado no momento 1 se deu por meio do software SPSS® versão 15.0, enquanto os dados do momento 2 foram analisados pelo software ATLAS-TI®, versão 5.0. Dentre os resultados, observou-se que a taxa de alcance do VAMOS foi de 15,2%, enquanto a adoção foi de 85,7% dos CS convidados a participar da pesquisa. As análises de representatividade entre os dois CS que desenvolveram o VAMOS demonstraram que no CS Barra da Lagoa a população masculina teve seu alcance limitado, todavia quanto às características sociodemográficas, condições de saúde e nível de AF não foram observadas diferenças significantes entre os idosos do CS Barra da Lagoa e do CS Santo Antônio. Quando verificado as barreiras para o alcance e a adoção, as principais reportadas foram: a falta de apoio da Equipe de Saúde da Família (ESF) e a sobrecarga de trabalho, respectivamente. Já em relação aos facilitadores o fator mais reportado para potencializar o alcance foi a ESF recomendar o programa, e para adoção, a organização ter interesse pelo programa e os PEF serem competentes. Conclui-se que as barreiras identificadas para implantação de um programa de promoção de AF estão relacionadas à aspectos como a sobrecarga de trabalho dos profissionais e a falta de entendimento de uma proposta inovadora, enquanto os facilitadores relacionam-se ao envolvimento e o interesse da ESF. A partir desses achados espera-se adequar essa proposta ao cotidiano das ESF, potencializando sua reaplicação em realidades semelhantes.<br> / Abstract : The aim of this study was to examine the barriers and facilitators organizational to implementation of a program to promote Physical Activity (AF) in the Unified Health System (SUS). This research experimental, with quantitative and qualitative approach to the problem, analyzed the program Behavior Change (MC) called 'VAMOS - Active Life Improving Health', which was applied in two Health Centers (CS) of Florianópolis. The evaluation methodology adopted by VAMOS is the RE-AIM model (R=Reach, E=Effectiveness, A=Adoption, I=Implementation and M=Maintenance). This study analyzed only the adoption and reach of the program at the organizational level. For didactic reasons the analyzes were compiled into two parts. At first we tried to verify the potential of population-wide and organizational adoption of the program. Already in the second, the focus was on investigating the factors that influence the reach and adoption of VAMOS. Participated in the study Professionals of Physical Education (PPE) of the Support Nucleus Family´s Healthy (NASF) (n=7), professionals working in the CS during the VAMOS was applied (n = 20) and professionals involved in the management and coordination of programs developed in the Basic Health Care Network (ABS) PMF (n= 2). The data for the first time were collected at the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), at Information System of the Department of Health and in diagnostic record applied to elderly assessed at baseline. Already for the second time the data were collected before, during and after the intervention, from the following techniques: interviews and focus groups with a predetermined script. The discussions were recorded and later transcribed. The analysis of the material collected at first time occurred through the SPSS® software version 15.0, while the data from the second time were analyzed by ATLAS-TI® software, version 5.0. Among the results, it was observed that the rate range of the VAMOS was 15.2%, while adoption was 85.7% of CS invited to participate. Analyses of representation between the two CS who developed the VAMOS demonstrated that in Barra da Lagoa male population had limited range, however regarding sociodemographic characteristics, health status and level of AF no significant differences were observed between elderly Barra da Lagoa CS and Santo Antônio CS. When checked the barriers to reach and adoption, the main reported were: lack of support from Family Health Team (ESF) and work overload, respectively. In relation to the facilitators the factor most reported of potentiate reach was the ESF recommend the program, and for adoption, the organization has interest in the program and PEF are competent. We conclude that the barriers identified for implementation of a program for the promotion of AF are related to aspects as the workload of professionals and lack of understanding of an innovative proposal as facilitators relate to the involvement and interest of the ESF. From these findings it is expected adapt this proposal to daily of ESF, increasing its reapplied in similar situations.
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Asilos da Grande Florianópolis

Guimarães, Adriana Coutinho de Azevedo January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. / Made available in DSpace on 2012-10-18T00:31:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:38:43Z : No. of bitstreams: 1 174552.pdf: 2054384 bytes, checksum: 0d4a6d152e14ef06daae09b23a7be59e (MD5) / A atuação de um profissional está intimamente ligada com a realidade na qual ele vai agir. A cada dia surge uma nova instituição asilar de origem filantrópica ou particular na grande Florianópolis para atender a população idosa. Para que essa instituição legalmente exista, ela deve estar funcionando de acordo com as normas previstas pelo Estado de Santa Catarina (1999). No Fórum Permanente da Região Sul - Política Nacional do Idoso - Conselho Estadual do Idoso - SC, conforme o documento - Caracterização e Padrões Mínimos de Funcionamento das Instituições de Atenção ao Idoso. Todas as instituições existentes deveriam procurar estar de acordo com esta caracterização, que prevê, entre muitas outras coisas, a qualidade de vida nas instituições asilares. Este estudo teve como objetivo verificar o perfil dos asilos da grande Florianópolis: normas e prática relacionadas à qualidade de vida, de acordo com o documento intitulado caracterização e padrões mínimos de funcionamento das instituições de atenção ao idoso. É um estudo do tipo descritivo; a população pesquisada, abrangeu todas as instituições de idosos da grande Florianópolis de cunho filantrópico, com pagamento máximo do valor da aposentadoria de um salário mínimo vigente. Para a obtenção dos resultados foram utilizados os intrumentos: (1) roteiro de entrevista para o levantamento dos dados referentes às instituições; (2) roteiro de entrevista para analisar o ambiente e funcionamento dos asilos; (3) roteiro de entrevista de acordo com o documento intitulado caracterização e padrões mínimos de funcionamento das instituições de atenção ao idoso e (4) inventário adaptado sobre qualidade de vida. Após aplicação dos instrumentos, os dados foram tratados através da estatística descritiva, fundamentando-se com a bibliografia pesquisada. A conclusão do estudo foi que a maioria das instituições asilares apresenta dificuldade em contemplar o documento. Apenas três itens foram contemplados: a)estatutos e regulamento; b)direção técnica e c) alvará. Talvez por falta de informação sobre o documento. Foi observado que o profissional de Educação Física está ausente da lista dos profissionais obrigatórios nas instituições asilares. A prática de atividade física formal nas instituições parece não ser prioridade, pois foi verificado que a metade das instituições não possui atividade física com duração, intensidade e freqüência pré-determinada. Com relação aos itens previstos no inventário adaptado sobre qualidade de vida, os idosos obtiveram sucesso no quadrante social e insucesso nos quadrantes afetivo e salutar.
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Estimulação em idosos institucionalizados

Tavares, Lorine January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T13:33:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 244701.pdf: 1394799 bytes, checksum: 3089ea17f9f4a4e3a9a469e3c2e8be2c (MD5) / Engajamento em atividades cognitivas e físicas está associado com a manutenção da saúde cognitiva e com a prevenção de declínio cognitivo na população idosa. O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos da prática de atividades cognitivas e atividades físicas em idosos institucionalizados. Para tanto, cinco idosos de uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI) participaram de vinte e duas sessões de um programa de atividades cognitivas, e cinco idosos de outra ILPI participaram de treze sessões de um programa de atividades físicas. Anteriormente às intervenções, os participantes responderam ao Formulário de Caracterização Geral e Auto-avaliação de Idosos e a uma entrevista semi-estruturada para identificação do histórico de atividade cognitiva e física. Os instrumentos: a) Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), b) Escala de Depressão em Geriatria (GDS-15) e c) Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT), foram aplicados antes e logo após as intervenções para verificação de seus efeitos na capacidade cognitiva geral, nos sintomas depressivos e na memória de trabalho dos participantes. Uma entrevista semi-estruturada foi aplicada após as intervenções para verificação da opinião dos participantes sobre os programas de estimulação. Verificou-se que, de modo geral, os participantes possuem histórico restrito de engajamento em atividades físicas e cognitivas. O teste não-paramétrico de Wilcoxon constatou que não houve diferença estatisticamente significativa antes e depois entre os grupos nas variáveis estudadas. Entretanto, as diferenças entre as médias individuais obtidas pelos participantes nos testes mostram efeitos positivos, sugerindo que o programa de atividades cognitivas produziu maiores efeitos positivos na capacidade cognitiva de seus participantes, e que o programa de atividades físicas foi mais eficaz em reduzir a intensidade dos sintomas depressivos de seus participantes. As opiniões dos participantes de ambos os programas se mostraram, na sua grande maioria, positivas, e suas falas sugerem apreço ao envolvimento nos programas de estimulação, percebendo efeitos positivos oriundos da participação nos mesmos. Sugere-se a necessidade de novas pesquisas relacionadas à investigação da eficácia de programas de estimulação na saúde cognitiva de idosos institucionalizados.
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Efeitos do treinamento com o método pilates de solo sobre variáveis neuromusculares e funcionais em mulheres idosas

Bertoli, Josefina January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:03:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341418.pdf: 3364009 bytes, checksum: bb1a866ea4bb0a3a56cfccc137c89bb0 (MD5) Previous issue date: 2016 / Fizeram parte da pesquisa dez mulheres, com média de idade de 62,70±0,87 anos, as quais participaram de 12 semanas de treinamento com o MPS, com frequência semanal de três vezes, durante 60 minutos. Os testes utilizados para avaliação do joelho foram: Pico de torque (PT) isométrico dos extensores, PT concêntrico e excêntrico dos extensores e flexores, equilíbrio funcional e convencional, taxa de desenvolvimento de força (TDF) absoluta, TDF normalizada pela contração voluntária máxima isométrica (CVMI) e impulso para os extensores (em todos os casos). Os testes aplicados para a avaliação do quadril foram: PT isométrico, concêntrico e excêntrico dos extensores e flexores, equilíbrio funcional e convencional, TDF absoluta, TDF normalizada pela CVMI e impulso para os extensores e flexores (em todos os casos). E, os testes de capacidade funcional (CF): ir e voltar em três metros, subir escadas, descer escadas, sentar e levantar da cadeira em 30 segundos, sentar e alcançar modificado e alcançar atrás das costas. Para verificar os efeitos do MPS sobre as variáveis aferidas, as participantes foram avaliadas em quatro momentos distintos: a) semana -4, b) após quatro semanas do período controle (semana 0), c) após seis semanas do início da intervenção (semana 6) e d) após 12 semanas do início da intervenção (semana 12). Para a análise dos dados, realizou-se a estatística descritiva (média e desvio padrão), os testes de Shapiro Wilk e ANOVA de medidas repetidas com p?0,05. Para os extensores joelho houve melhoras significativas na TDF absoluta no intervalo de 0-30 e 0-50 ms, após 12 semanas de treinamento do MPS, e no impulso dos extensores do joelho nos intervalos: 0-30 ms; 0-50 ms; 0-100 ms; 0-200 ms e 0-250 ms, após as 12 semanas de intervenção. Para o quadril, verificaram-se aumentos significativos no PT isométrico dos extensores e flexores, após as 12 semanas de treinamento. Assim como no PT concêntrico dos extensores, após as 12 semanas de intervenção. E, no PT concêntrico dos flexores após a sexta semana e a décima segunda semana de treinamento. O PT excêntrico dos flexores aumentou significativamente após as 12 semanas. Houve mudanças significativas no equilíbrio convencional do quadril após 12 semanas de treinamento, em comparação. A TDF absoluta dos extensores do quadril aumentaram significativamente no intervalo de 0-50 ms; 0-200 ms e 0-250 ms após as 12 semanas de treinamento. A TDF absoluta (N·m·s-1) dos músculos flexores de quadril, aumentou significativamente no intervalo de 0-100 ms; 0-150 ms; 0-200 ms e 0-250 ms após 12 semanas O impulso dos músculos flexores do quadril, aumentou significativamente nos intervalos: 0-100 ms; 0-200 ms e 0-250 ms após 12 semanas de intervenção como MPS. Nos testes de CF, houve melhoras significativas: no teste ir e voltar três metros, de subir e descer escadas, após 6 e 12 semanas de intervenção. No teste sentar e alcançar modificado, houve melhoras significativas após 12 semanas treinamento com o MPS. Não houve melhoras significativas para: PT isométrico do extensores do joelho, PT concêntrico e excêntrico dos os flexores e extensores do joelho;7equilíbrio convencional e funcional no joelho e convencional no quadril e joelho; TDF normalizada dos extensores do joelho, flexores e extensores do quadril; impulso dos extensores do quadril; testes de CF de sentar e levantar em 30 segundos e alcançar atrás das costas. Conclui-se que o MPS realizado três vezes semanais, durante 60 minutos, com três séries e repetições progressivas de seis, oito e dez (ao longo das semanas), pode produzir efeitos benéficos sobre a maioria das variáveis neuromusculares analisadas, principalmente no quadril, bem como na CF, de mulheres idosas.<br> / Abstract : The aim of this research was to investigate the influence of MP on neuromuscular and functional variables in old women. Ten woman of 62.70±0.87 years participated in this study. MP intervention lasted 12 weeks, during three times a week, 60 minutes each session. Isometric peak torque (PT) of extensors muscles, concentric and eccentric PT of flexors and extensors muscles, conventional and functional torque ratios were assessed at the knee joint. As well as absolute rate of force development (RFD), normalized RFD by the maximum isometric voluntary contraction (MIVC), and the impulse of the extensors muscles. All of these variables were measured at the knee joint. For the hip joint it was measured isometric, concentric and eccentric PT of both flexors and extensors muscles, conventional and functional torque ratios, absolute RFD, normalized RFD by the maximum isometric voluntary contraction (MIVC) and the impulse of the extensors and flexors muscles for all variables. Functional capacity tests were also evaluated: time up and go (TUG), go up and down stairs, chair stand in 30 seconds, back reach and chair seat and reach. In order to verify the effects of MP on those variables, the participants were evaluated during four different moments: a) week -4, b) after four weeks of control period (week 0), c) after six of intervention of MP (week 6) and c) after 12 weeks from the start of MP (week 12). Data base was analyzed by descriptive statistics (mean and standard deviation), Shapiro Wilk test (data base normality) and ANOVA for repeated measures (p<0,05). Results showed significant improvement for the absolute RFD of the extensors knee muscles at 0-30 and 0-50 ms, after 12 week of MP intervention. Impulse of the extensors knee muscles improved at 0-30 ms; 0-50 ms; 0-100 m; 0-200 ms and 0-250 ms after 12 week of intervention. Regardless hip joint, isometric and concentric PT of the hip extensors and flexors muscles improved significantly after 12 weeks of intervention with MP, as well as eccentric PT of extensors muscle. There also were significant differences on conventional torque ratios after 12 weeks of intervention. Absolute RFD of extensors and flexors hip muscles showed significant improvement at 0-50 ms; 0-100 ms; 0-150 ms; 0-200 ms and 0-250 after 12 weeks of MP program. Flexors muscles impulse showed significant increments at 0-100 ms; 0-150 ms; 0-200 ms and 0-250 at the end of MP intervention. Finally, FC tests enhanced significantly: TUG, go up and down stair after six and 12 weeks of intervention; sit and reach test enhanced significantly after 12 week compared. It was not found significant improvement on isometric PT knee extensor muscles, concentric and eccentric knee PT of flexors and extensors muscles; normalized RFD of extensors knee muscles and flexors and extensors hip muscles; impulse of extensors hip muscles; chair stand in 30 seconds and back reach tests. It seems that practicing MP three times a week during 60 minutes (each session), three sets and progressive repetition (six, eight and ten) along the weeks, produced beneficial effects on almost all neuromuscular variables, manly on hip joint and FC tests in old women.
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Atividade física habitual e autonomia funcional de idosos em Florianópolis, SC

Virtuoso Júnior, Jair Sindra January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:48:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 202023.pdf: 492830 bytes, checksum: 8c1db63503ed463bec7f07355a71325d (MD5) / Este estudo de corte transversal teve como objetivo estabelecer a relação da autonomia funcional com a atividade física habitual, características sócio-demográficas e outros fatores referentes à saúde em participantes de programas oferecidos à comunidade da terceira idade, pela Universidade Federal de Santa Catarina. A população deste estudo compreendeu 597 pessoas, na faixa etária de 60 a 79 anos, com amostra representativa de 227 idosos, estratificados por faixa etária, sexo e local de atividade (Centro de Desportos e Núcleo de Estudos da Terceira Idade). Foi utilizada uma entrevista, previamente testada em estudo piloto, construída mediante a composição de partes de outros instrumentos. Na análise dos dados, foram utilizados procedimentos da estatística descritiva, medidas de associação e modelos de regressão logística, para análise de fatores hierarquicamente agrupados, por meio do programa SPSS 10.0. Dos entrevistados, a média de idade entre os homens foi de 68,4 anos e de 67,8 anos para as mulheres, estes últimos representando 83,3% da amostra. Os resultados indicaram que, de modo geral as pessoas mais idosas apresentaram menor nível de atividade física e autonomia. Em relação ao nível de autonomia funcional nas atividades instrumentais da vida diária, a maioria dos idosos apresentava algum tipo de dependência física, caracterizada como "leves" (47,1%); aproximadamente 35,7% eram independentes fisicamente; e 17,2% apresentavam dependência do tipo moderada ou grave. Na análise univariada, a maioria das características sócio-demográficas e as referentes à saúde estavam associadas à presença de algum tipo de dependência funcional. A análise múltipla e controlada por blocos (grupos de variáveis) hierarquizados permitiu identificar as características que se associaram à autonomia funcional, de forma independente. Observou-se associação significativa em todos os blocos de fatores na identificação dos idosos com maior probabilidade de declínio da autonomia funcional. Dentre as características sócio-demográficas, apenas o baixo nível de escolaridade e o arranjo familiar mostraram-se associados à presença de alguma limitação funcional do tipo moderada ou grave. O bloco de saúde e das auto-avaliações do estado de saúde, quando controlados para os blocos sócio-demográficos, mostraram-se associados à presença de hipertensão, dores lombares e incontinência urinária, assim como, às deficiências de visão e à percepção de saúde. O nível de Atividade Física, quando controlado para os blocos econômico, demográfico e referentes à saúde, manteve-se associado à dependência física do tipo moderada ou grave, com menor incidência entre aqueles com maior nível.

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