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Comunicação de más notícias no departamento de emergência: uma análise comparativa entre as percepções de médicos residentes, pacientes e familiares / Breaking bad news in the emergency department: a comparative analysis amongst residents, patients and family members\' perceptionsGabriela Toutin Dias 15 December 2015 (has links)
Introdução: A comunicação de más notícias é uma prática difícil, porém frequente, tornando-se praticamente rotineira no dia-a-dia de médicos. No departamento de emergência, esta categoria de comunicação adquire aspectos bastante particulares. Objetivos: O principal objetivo deste estudo é avaliar a percepção de pacientes e familiares acerca da comunicação de más notícias no departamento de emergência, comparando-as à percepção de médicos residentes. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no departamento de emergência de um hospital universitário terciário. Com o intuito de comparar as percepções de médicos residentes e receptores (pacientes e familiares), foi criado um questionário baseado nas seis recomendações provenientes do protocolo SPIKES (Setting [Ambientação]: questões 1-5; Perception [Percepção]: questão 6; Invitation [Convite]: questão 7; Knowledge [Conhecimento]: questões 8-12; Emotions [Emoções]: questões 13-15; Strategy and Summary [Estratégia e Resumo]: questão 16). Os questionários foram aplicados aos participantes imediatamente após a comunicação de uma má notícia no departamento de emergência. A concordância entre médicos residentes e receptores foi analisada utilizando os testes estatísticos de Kappa e Qui-quadrado. Resultados: Um total de 73 comunicações de más notícias foram analisadas. Os participantes foram 73 médicos residentes, 69 familiares e 4 pacientes. Em geral, houve um baixo nível de concordância entre médicos residentes e receptores acerca de como se deu a comunicação da má notícia no departamento de emergência. O nível de satisfação de pacientes e familiares sobre como os médicos residentes comunicaram estas notícias apresentou média de 3,7 + 0,6 pontos. Em contraste, os médicos residentes demonstraram uma pior percepção do mesmo encontro (2,9 + 0,6 pontos), sendo p < 0.001. Conclusão: Médicos residentes e receptores tendem a discordar em relação a diversos aspectos da comunicação de uma má notícia. As discrepâncias foram mais evidentes em questões envolvendo emoções, convite e privacidade. No entanto, uma importante concordância entre as percepções foi encontrada nas questões técnicas e de conhecimento que surgiram durante a comunicação / Introduction: Breaking bad news is a common and routine practice, performed practically every day by physicians. In the Emergency Department, communication acquires unique aspects. Objective: Our main objective was to assess patient and family member\'s perception about bad news communication in the Emergency Department and compare these with physicians\' perceptions. Method: This is a cross-sectional study performed at the Emergency Department of a tertiary teaching hospital. To compare physicians\' and receivers\' (patient and/or family member) perceptions, we created a survey based on the six attributes derived from the SPIKES protocol (Setting: questions 1-5; Perception: question 6; Invitation: question 7; Knowledge: questions 8-12; Emotions: questions 13-15; Strategy and Summary: question 16). The surveys were applied immediately after bad news communication happened in the Emergency Department. We analyzed agreement amongst participants using Kappa statistics and Qui-squared test to compare proportions. Results: A total of 73 bad news communication encounters were analyzed. The survey respondents were 73 physicians, 69 family members and 4 patients. In general, there is a low level of concordance between physicians\' and receivers\' perceptions of how breaking bad news transpired. The satisfaction level of receivers in regards to breaking bad news by doctors presented a mean of 3.7 + 0.6 points. In contrast, the physicians\' perception of the communication was worse (2.9 + 0.6 points), with p < 0.001. Conclusions: Doctors and receivers disagree in relation to what transpired throughout the bad news communication. Discrepancies were more evident in issues involving emotion, invitation and privacy. However, an important agreement between perceptions was found in technical and knowledge related aspects of the communication
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Cerclagem de emergência: resultados gestacionais, neonatais e fatores prognósticos / Emergency cerclage: gestational and neonatal outcomes and prognostic factorsMaira Marinho Freire Costa 13 June 2018 (has links)
Objetivos: Avaliar e descrever os desfechos maternos e neonatais de gestantes com diagnóstico de cervicodilatação precoce submetidas à cerclagem de emergência ou à conduta expectante com repouso. Avaliar os fatores relacionados com melhores resultados nas gestantes submetidas à cerclagem de emergência. Métodos: Análise retrospectiva de gestantes internadas na Clínica Obstétrica do HCFMUSP, entre 2001 e 2017, com diagnóstico de cervicodilatação precoce e/ou bolsa protrusa. Foram incluídas gestantes com feto único, entre 16 semanas e 25 semanas e 6 dias, com dilatação cervical entre 1 e 3 cm e excluídas gestantes que evoluíram para parto ou aborto em até 2 dias após a internação. Resultados: O estudo envolveu 30 gestantes, 19 no grupo cerclagem e 11 no grupo repouso. Houve diferença significativa entre os grupos para dois dos desfechos primários, com o grupo cerclagem apresentando os melhores resultados: idade gestacional no parto 28,65 versus 23,35 semanas (p=0,031), latência entre a internação e o aborto/parto 48,63 versus 16 dias (p=0,016). Dentro do grupo cerclagem, as gestantes sem bolsa protrusa apresentaram maior idade gestacional no parto: 33,91 versus 26,82 semanas (p=0,032). Na comparação de gestantes com desfecho favorável e desfavorável entre aquelas submetidas à cerclagem, não houve diferença significante para os fatores de risco analisados (antecedentes obstétricos, dilatação cervical, exames laboratoriais ou corioamnionite clínica). Conclusões: A cerclagem de emergência foi superior que à conduta expectante no tratamento de gestantes com cervicodilatação precoce no segundo trimestre da gestação, apresentando melhores resultados gestacionais. Dentre as gestantes submetidas à cerclagem, a ausência de bolsa protrusa esteve relacionada a maior prolongamento da gestação. Não foi possível caracterizar fatores de risco para o sucesso da cerclagem (determinado como taxa de \"bebê em casa\") / Objectives: To evaluate and describe the maternal and neonatal outcomes of pregnant women with early cervical dilatation diagnosis submitted to emergency cerclage or to expectant management with bedrest. To evaluate factors related to better outcomes in pregnants submitted to emergency cerclage. Methods: Retrospective analysis of pregnants hospitalized at the Obstetrics Clinic of HCFMUSP between 2001 and 2017 with diagnosis of early cervical dilatation and/or protruding membranes. Pregnants of singleton gestation between 16 weeks and 25 weeks and 6 days, with cervical dilatation of 1 to 3 cm were included. Those ones who have had delivery or miscarriage within 2 days after admission were excluded. Results: The study involved 30 pregnant women, 19 in the cerclage group and 11 in the rest group. There was a significant difference between groups for 2 of the primary outcomes, with the cerclage group showing the best results: gestational age at delivery 28.65 versus 23.35 weeks (p=0.031), latency between hospitalization and abortion / delivery 48.63 versus 16 days (p=0.016). In cerclage group, pregnants without protruding membranes presented higher gestational age at delivery: 33.91 versus 26.82 weeks (p=0.032). In comparison of patients with favorable and unfavorable outcome between those submitted to cerclage, there was no significant difference for the risk factors analyzed (obstetric history, cervical dilatation, laboratory exams or clinical chorioamnionitis). Conclusions: Emergency cerclage was superior to expectant management in the treatment of pregnants with early cervical dilatation in the second trimester of gestation, with better gestational outcomes. Among the pregnants submitted to cerclage, the absence of a protruding membranes was related to a better prolongation of gestation. It was not possible to characterize risk factors for cerclage success (determined as take-home baby rate)
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Avaliação de um protocolo de acolhimento com classificação de risco em relação à capacidade de predizer o desfecho clínico / Assessment of a welcoming protocol with risk classification concerning the ability to envisage the clinical outcomeTatiane de Jesus Martins Mendes 04 April 2017 (has links)
Os serviços de saúde destinados ao atendimento às urgências e emergências encontram-se, em sua grande maioria, superlotados ocasionando longas filas de espera, o que pode resultar em prejuízo para o atendimento às pessoas com agravos que demandam urgência no atendimento. Diante deste cenário, faz-se necessário uma organização do sistema, a fim de evitar danos aos pacientes que aguardam por atendimento médico. Neste contexto, o Acolhimento com Classificação de Risco traz ao atendimento de urgência e emergência um norteador para classificar os pacientes e realizar atendimento segundo o potencial de risco, atendendo os casos prioritários e não mais por ordem de chegada. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de um protocolo de Classificação de Risco adaptado do Ministério da Saúde em predizer o desfecho clínico dos pacientes. O estudo foi realizado em uma unidade de urgência e emergência de um hospital privado do interior paulista, compreendendo os meses de julho de 2014 a junho de 2015, com uma amostra de 1674 prontuários de pacientes que buscaram atendimento clínico. Dos prontuários avaliados, 65% eram de pacientes do sexo feminino, com média de idade de 42,0 anos, a queixa mais frequente estava relacionada ao trato digestório (14,8%). A maioria dos pacientes atendidos foi classificada como pouco urgente (verde) 91,2%, seguido de 8,8% de urgentes (amarelos) e 0,1% classificados como emergentes (vermelho). O tempo de atendimento pela classificação de risco e atendimento médico se mostrou-se mais breve nas classificações com maior prioridade. Na análise dos desfechos, 98,7% receberam alta após atendimento médico, tendo como prevalente a classificação não urgente. Dos pacientes encaminhados à internação 59,1% foram classificados como emergentes/urgentes. Ao relacionarmos a classificação de risco com o escore de alerta precoce (MEWS), observamos uma pontuação superior nos pacientes classificados como emergentes/urgentes, sendo que os pacientes internados obtiveram pontuação maior dos que foram liberados de alta. Os resultados encontrados demonstraram que a classificação de risco foi efetiva em definir a prioridade de atendimento dos pacientes em uma unidade de urgência e emergência / The health services intended to provide urgent and emergency care are mostly overcrowded, which causes long waiting queues and may entail damage to the care of injured people requiring urgent care. Faced with this scenario, there is a need to organize the system, with the purpose of avoiding losses to the patients waiting for medical care. In such a context, the Welcoming with Risk Classification provides the urgent and emergency care with a guiding principle to classify patients and accomplish care actions in line with the potential risk, thereby caring for priority cases, and no longer on a first-come first-served basis. Accordingly, this study was aimed to assess the ability of a Risk Classification protocol adapted from the Ministry of Health to envisage the clinical outcome of the patients. The study was held in an urgent and emergency unit in a private hospital in the countryside of São Paulo, between the months of July 2014 and June 2015, with a sample of 1674 medical charts of the patients that sought clinical care. Of the assessed medical charts, 65% belonged to female patients, with an average age of 42.0 years, where the most frequent complaint was related to the digestive tract (14.8%). Most of patients served were classified as less urgent (green), 91.2%, followed by 8.8% classified as urgent (yellow) and 0.1% classified as emergency (red). The service time by the risk classification and medical care has proved to be shorter in the classifications with greater priority. Upon analyzing the outcomes, 98.7% were discharged after medical care, where the non-urgent classification was prevalent. Of the patients referred for hospitalization, 59.1% were classified as emergency/urgent. When relating the risk classification with the early warning score (MEWS), we noted a higher score in the patients classified as emergency/urgent, and the hospitalized patients have reached scores higher than those who were discharged. The results found have shown that the risk classification was effective in defining the priority of care of patients in an urgent and emergency unit
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"The help I need is more than the help they can give me" : a study of the life circumstances of emergency relief clientsFrederick, John (John William), 1952- January 2004 (has links)
Abstract not available
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Attitudes of medical staff and patient's relatives towards family presence during cardiopulmonary resuscitation in an adult intensivecare unit of Hong KongTsang, Chi-chung, 曾子充 January 2012 (has links)
Objectives: To examine the attitudes of family members of the patients and medical staffs towards the policy of family presence during the resuscitation and any difference in attitudes between two groups, and to examine the factors influencing their attitudes.
Methods: Descriptive questionnaire survey to analyze the attitudes, beliefs and concerns of family members of patients and medical staffs in the Intensive Care Unit of a district hospital in Hong Kong. Use chi-square test to compare family members and medical staffs to see any difference in attitudes about family presence during the resuscitation; and use logistic regression analysis to identify factors associated with supportive attitudes towards family presence during the resuscitation in both groups.
Results: Among the respondents of 100 family members and 69 medical staffs, there were findings of significant difference in attitudes towards practicing FPDR, advantages of FPDR and disadvantages of FPDR between family members and medical staffs. Family members were more likely to support FPDR compared with medical staff (82% vs 36.2%, p<0.001). The attitudes towards different advantages and disadvantages were significantly different between family members and medical staffs. There was no difference between two groups in attitudes towards prerequisites for FPDR. Logistic regression analysis showed that family members who agreed beneficial effect of FPDR in relatives’ grieving process would be more likely to be supportive for FPDR (p=0.030, odds ratio (OR)=4.92, 95% confidence interval (CI)= 1.17-20.71) whereas the medical staffs who agreed beneficial effect of FPDR on family members would be more likely to be supportive for FPDR(p=0.003, OR=19.7, 95% CI 2.84-136.9).
Conclusion: The results showed the great discrepancy of attitudes towards FPDR practice, FPDR benefits and FPDR risks between family members and the healthcare providers. Policy change of implementation of FPDR was at the present moment not feasible and practical in Hong Kong because of the resistance from the medical staffs. But the information acquired in the study did indicate a strong support and need for FPDR by the family members. Further investigations and works were required to overcome the obstacles to enhance the development of FPDR program in Hong Kong healthcare setting. / published_or_final_version / Public Health / Master / Master of Public Health
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The readiness of South African National Defence Force infantry commanders to manage disasters in Southern AfricaHerbst, Carel Augustyn. January 2014 (has links)
M. Tech. Business Administration / The purpose of the study was to investigate, evaluate and validate the state of readiness of South African National Defence Force infantry military commanders to manage disasters in southern Africa. A survey was conducted by means of a questionnaire that was completed by 122 respondents from three infantry battalions and the infantry formation headquarters across South Africa, representing a reasonable cross-section of infantry battalions leaders.
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Aufgedrängte Nothilfe, Notwehr und Notwehrexzess /Seeberg, Rouven, January 2005 (has links) (PDF)
Univ., Diss.--Göttingen, 2004. / Literaturverz. S. 229 - 245.
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Building a contingency menu using capabilities-based planning for Homeland Defense and Homeland Security /Goss, Thomas Joseph, January 2005 (has links) (PDF)
Thesis (M.A. in Security Studies (Homeland Security and Defense))--Naval Postgraduate School, 2005. / Title from title screen (viewed Apr. 12, 2006). "March 2005." Includes bibliographical references (p. 69-72) Also issued in paper format.
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More effective federal procurement response to disasters maximizing the extraordinary flexibilities of IDIQ contracting /Wilkinson, Kevin James. January 2006 (has links)
Thesis (LL.M.)--George Washington University, 2006. / Title from title screen (viewed Dec. 29, 2006). "ADA454285"--URL. Includes bibliographical references. Also issued in paper format.
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Representações sociais de emergências de saúde pública entre gestores em um hospital universitárioSouza, Dirciara Barañano January 2012 (has links)
As emergências de saúde pública, provocadas por doenças infecciosas, têm impulsionado uma intensa reflexão no campo da saúde pública sobre possíveis caminhos para lidar com a complexidade do problema. Entre as estratégias para melhorar a capacidade de resposta dos países a essas emergências, a OMS enfatiza a necessidade de organização dos serviços hospitalares e a formação de profissionais de saúde. Pelo espaço de um Hospital Universitário, o objetivo consistiu em compreender as representações sociais de emergências de saúde pública entre gestores, que experienciaram a Pandemia de Influenza A (H1N1) de 2009. A pesquisa é de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso, encontrando-se na Teoria das Representações Sociais a fundamentação teórico-metodológica. A coleta de informações ocorreu mediante as técnicas de associação livre e de entrevistas semiestruturadas, aplicadas a 30 participantes. As informações foram submetidas à análise de conteúdo categorial temática, resultando nas categorias: vulnerabilidade, proteção da saúde, descaso – zonas nebulosas da esfera pública, e, por fim, integralidade. A emergência de saúde pública é representada a uma distância segura do compreensível. O medo e a insegurança que transitam pelo espaço do obscuro, do desconhecido e do incognoscível reforçam o espectro da vulnerabilidade. A imagem de proteção da saúde, organizada principalmente pela ideia de prevenção, relaciona-se intimamente a medidas de contenção, constatando-se permanências da herança da saúde pública e da medicina tradicional. A naturalização da ‘falta de’, que transita por zonas nebulosas da esfera pública, reforça um discurso reificado de que o hospital universitário não tem estrutura para atender essa demanda. A defesa da educação permanente, organizando a imagem da integralidade, acena uma possibilidade de mudança na percepção predominantemente técnico-científica da gestão. Confirma-se a tese de que as representações sociais de emergências de saúde pública na pandemia de influenza entre gestores no espaço de um HU organizam-se na contradição entre a imagem de excelência desses hospitais e a realidade vivida pelos gestores no dia-a-dia do trabalho. Manter a crítica individual, coletiva, educativa e social, assumindo compromissos, responsabilidades nos espaços das macro e micro políticas do Estado, dos HU’s e das equipes de trabalho, são possibilidades que se desenham na pesquisa como contribuições para a gestão das emergências de saúde pública. / The public health emergencies, caused by infectious diseases, have driven an intense reflection in the public health field about possible ways to deal with the complexity of the problem. Among the strategies to improve the capacity of countries' response to such emergencies, WHO emphasizes the need of hospital services organization and health professionals formation. By the space of a University Hospital, the objective consisted in understanding the social representations of public health emergencies among managers, who have experienced the 2009 Influenza A (H1N1) Pandemic. The research is of qualitative nature, case study type, lying in the Social Representations Theory its theoretical-methodological grounding. Data collection occurred through techniques of free association and semi-structured interviews, applied to 30 participants. Data were submitted to thematic categorical content analysis, resulting in the categories: vulnerability, health protection, neglect - gray areas of the public sphere and, finally, integrality. The public health emergency is represented at a safe distance of the understandable. Fear and insecurity that transit through the space of the obscure, the unknown and the uncognizable reinforce the specter of vulnerability. The image of health protection, organized mainly by the idea of prevention, is closely related to containment measures, and is noted the permanence of inheritance of traditional public health and medicine. The naturalization of the 'lack of', which transits through gray areas of public sphere, reinforces a reified discourse that the university hospital has no structure to meet this demand. The defense of continuing education, organizing the image of integrality, waves a possibility of change in the perception predominantly technical and scientific of management. It is confirmed the thesis that social representations of public health emergencies in pandemic influenza among managers in the space of a UH are organized in the contradiction between the image of excellence of these hospitals and the reality experienced by managers in their day-to-day work. Keeping the individual, collective, educational and social critique, taking on commitments, responsibilities in the spaces of macro and micro policies of the State, of UH's and work teams, are possibilities that emerge from the research as contributions to the management of public health emergencies. / Las emergencias de salud pública, provocadas por enfermedades infecciosas, han impulsionado una intensa reflexión en el campo de la salud pública sobre posibles caminos para lidiar con la complejidad del problema. Entre las estrategias para mejorar la capacidad de respuesta de los países a esas emergencias, la OMS enfatiza la necesidad de organización de los servicios hospitalarios y la formación de profesionales de salud. Por el espacio de un Hospital Universitario, el objetivo consistió en comprender las representaciones sociales de emergencias de salud pública entre gestores, que experimentaron la Pandemia de Influenza A (H1N1) de 2009. La investigación es de naturaleza cualitativa, del tipo estudio de caso, encontrándose en la Teoría de las Representaciones Sociales la fundamentación teórico-metodológica. La recolección de informaciones ocurrió mediante las técnicas de asociación libre y de entrevistas semiestructuradas, aplicadas a 30 participantes. Las informaciones fueron sometidas a análisis de contenido categorial temática, resultando en las categorías: vulnerabilidad, protección de la salud, descaso – zonas nebulosas de la esfera pública, y, por fin, integralidad. La emergencia de salud pública está representada a una distancia segura de lo comprensible. El miedo y la inseguridad que transitan por el espacio de lo oscuro, de lo desconocido y de lo incognoscible refuerzan el espectro de la vulnerabilidad. La imagen de protección de la salud, organizada principalmente por la idea de prevención, se relaciona íntimamente a medidas de contención, constatándose permanencias de la herencia de la salud pública y de la medicina tradicional. La naturalización de la ‘falta de’, que transita por zonas nebulosas de la esfera pública, refuerza un discurso reificado de que el hospital universitario no tiene estructura para atender esa demanda. La defensa de la educación permanente, organizando la imagen de la integralidad, señala una posibilidad de cambio en la percepción predominantemente técnico-científica de la gestión. Se confirma la tesis de que las representaciones sociales de emergencias de salud pública en la pandemia de influenza entre gestores en el espacio de un HU se organizan en la contradicción entre la imagen de excelencia de esos hospitales y la realidad vivida por los gestores en el día a día del trabajo. Mantener la crítica individual, colectiva, educativa y social, asumiendo compromisos, responsabilidades en los espacios de las macro y micro políticas del Estado, de los HU’s y de los equipos de trabajo, son posibilidades que se diseñan en la investigación como contribuciones para la gestión de las emergencias de salud pública.
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