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Estudo morfológico e molecular do endométrio de marrãs gestantes de raça Piau e linhagem Comercial durante a fase embrionária / Morphological and molecular study from endometrium of pregnant gilts during the embryonic stageVergara, José Carlos Montes 09 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-09 / O objetivo deste trabalho foi estudar aspectos morfológicos e moleculares do endométrio de marrãs gestantes de raça Piau e linhagem Comercial durante o período embrionário. Foram usadas 27 marrãs distribuídas em três grupos conforme o cruzamento: G1 (n=9): fêmeas de linhagem Comercial x macho de linhagem Comercial; G2 (n=9): fêmeas da raça Piau x macho de linhagem Comercial e G3 (n=9): fêmeas da raça Piau x macho da raça Piau. Cada grupo foi dividido em três subgrupos baseado na idade gestacional ao momento do abate (sete, 15 e 30 dias de gestação). Logo após o abate, o útero e os ovários de cada fêmea foram removidos e mensurados. Amostras de endométrio de cada fêmea foram obtidas para a avaliação histológica e expressão gênica de sete genes (HIF1α, FGF9, ANG1, TEK, VEGFA, ANGPT1 e ANGPT2). A taxa de ovulação se apresentou superior em marrãs do grupo G1 em comparação às marrãs dos grupos G2 e G3 (p<0,05). Aos sete e 15 dias, o peso do útero gestante e número de embriões foram superiores em marrãs do grupo G1 em relação à fêmeas dos grupos G2 e G3 (p<0,05), porém, ao 30° dia de gestação não houve diferença entre as marrãs de todos os grupos (p>0,05). O comprimento uterino total foi maior em marrãs do grupo G1 na idade de sete dias (p<0,05) e o número de glândulas endometriais teve diferença entre os animais dentro de cada grupo com comportamento decrescente conforme período gestacional (p<0,05). Na análise molecular, as marrãs dos grupos G1 e G2 apresentaram maior expressão dos genes HIF1α e ANGPT1 aos 15 dias de gestação quando comparados às marrãs do grupo G3. Já, o gene FGF9 foi mais expresso em marrãs do grupo G1 que em fêmeas do grupo G3 aos 30 dias de gestação (p<0,05). Os resultados observados sugerem que expressão da angiogênese no endométrio durante a fase embrionária da gestação em suínos, bem como características do desenvolvimento uterino e taxa de ovulação são influenciadas pelo genótipo do animal. / The aim was to study morphological and molecular traits from endometrium of pregnant Piau breed and Commercial line gilts and relationship with pre-natal use during the embryonic stage. Were used 27 gilts distributed in three groups: G1: Commercial line females x Commercial line male (n=9); G2: Piau breed females x Commercial line male (n=9) and G3: Piau breed females x Piau breed male (n=9). Each group was divided in three subgroups based on the pregnancy age out slaughter (7, 15 and 30d). After slaughter, the uterus and ovaries were removed and taken biometric measures. Endometrial samples were collected for histological and molecular analysis (HIF1α, FGF9, ANG1, TEK, VEGFA, ANGPT1 and ANGPT2 genes). The ovulation rate was higher in G1 group that G2 and G3 group (p<0.05). At Day 7 and 30 of gestation, the uterine weight and number embryos were higher in G1 group than G2 and G3 group (p<0.05), but at 30 Day of gestation there were no difference among groups (p>0.05). The uterine length was superior in G1 group at Day 7 of gestation and G1 group (p<0.05) and the endometrial glands had difference within each group with decreasing as gestation progress (p<0.05). In the molecular analysis, G1 and G2 groups had more expression of HIF1α and ANGPT1 genes at 15 Day that G3 group. FGF9 gene was upregulated in G1 at 30 Day (p<0.05) that G3 group. These results suggest that angiogenesis expression in endometrial tissue during the embryonic stage in pigs, as well as uterine development traits and ovulation rate are influenced by animal genotype.
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Caracterização clínica e histomolecular de tumores de pacientes em risco para síndrome de LynchCossio, Silvia Liliana January 2009 (has links)
A síndrome de Lynch, também chamada HNPCC (Hereditary Non-Polyposis Colorectal Cancer), é uma doença com padrão de herança autossômica dominante onde se observam múltiplas gerações afetadas por câncer colorretal (CCR) em idade precoce (por volta dos 45 anos). Alem disso, pacientes com síndrome de Lynch possuem um risco aumentado de desenvolver múltiplos tumores sincrônicos ou metacrônicos. O segundo tipo de câncer mais freqüente na síndrome de Lynch é o câncer de endométrio (CE), que também é o tumor mais freqüente em mulheres acometidas pela síndrome. Sabe-se que a causa do desenvolvimento da síndrome é um defeito (mutação germinativa) em qualquer um dos genes do sistema MMR (mismatch) de reparo do DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2). Os genes mais freqüentemente alterados são MLH1 e MSH2, e mutações germinativas nesses genes são encontradas em 90% das famílias Lynch com mutação identificada. Mutações germinativas nos genes MSH6 e PMS2 são menos freqüentes e estão associadas com um fenótipo atípico da Síndrome de Lynch (idade mais avançada ao diagnóstico de câncer e maior incidência de câncer de endométrio). A perda do sistema MMR de reparo do DNA leva ao acúmulo de erros de replicação e instabilidade genética em seqüências curtas repetidas no genoma chamadas microssatélites, e o efeito cumulativo destas alterações em genes relacionados ao controle do ciclo celular levam ao desenvolvimento do tumor. A perda do sistema de reparo também pode ser devida a alterações epigenéticas, como a ocasionada por metilação da região promotora de um dos genes MMR. Outro tipo de alteração que também pode levar ao desenvolvimento da síndrome de Lynch é a presença de rearranjos gênicos nesses genes MMR. O diagnóstico de indivíduos com síndrome de Lynch tem uma grande importância clínica para a identificação precoce desta síndrome, para redução de sua morbi-mortalidade, e por possibilitar o aumento da sobrevida e da melhora da qualidade de vida desses pacientes e seus familiares. Os objetivos deste trabalho incluíram o desenvolvimento da metodologia laboratorial para rastreamento de pacientes com suspeita da síndrome de Lynch e a sua caracterização histo-molecular. Neste contexto, foram padronizadas as técnicas de Instabilidade de Microssatélies (PCR Multiplex e SSCP - Single Strand Conformation Polymorphism), Imunohistoquímica (IHQ), Análise de Metilação (MSMLPA, Methylation Specific Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification) e Análise de Rearranjos Gênicos (MLPA, Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification), feita análise de custo das diferentes metodologias e caracterizadas amostras de pacientes com tumores de endométrio e características sugestivas de Síndrome de Lynch bem como famílias preenchendo os critérios de Amsterdam para a síndrome. De um total de 30 tumores de endométrio analisados de pacientes em risco para síndrome de Lynch, 12 (40%) casos mostraram deficiência no sistema MMR por algum dos métodos utilizados (análise de Instabilidade de Microssatélites e/ou IHQ). De um total de 17 pacientes não relacionados com critérios clínicos para síndrome de Lynch analisados pela técnica de MLPA para detecção de rearranjos gênicos, um caso (5.9%) apresentou a presença de uma deleção na região promotora do gene MSH6. Os resultados obtidos indicam a importância da utilização de técnicas de rastreamento de alterações no sistema MMR (análise por Imunohistoquímica e Instabilidade de Microssatélites) de pacientes em risco para síndrome de Lynch, assim como a aplicabilidade da técnica de MLPA como primeira abordagem nos indivíduos com síndrome de Lynch.
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Níveis séricos e no fluido peritoneal de leptina e interleucina-6 e expressão gênica e protéica da leptina e do seu receptor : isoforma longa no endométrio tópico e ectópico de mulheres com endometrioseNacul, Andrea Prestes January 2010 (has links)
A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial localizado fora da cavidade uterina como peritônio, ovários e septo reto-vaginal e sua prevalência gira em torno de 6% a 10%. Mulheres com endometriose podem ser assintomáticas ou apresentar queixas de dismenorréia, dispareunia, dor pélvica crônica e/ou infertilidade. Em relação à patogênese, a teoria da menstruação retrógrada é bem aceita, embora alterações na biologia molecular do endométrio pareçam ser fundamentais para o desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Evidências indicam que a endometriose está associada com aumento das concentrações de citoquinas pró-inflamatórias, fatores de crescimento e de angiogênese no fluido peritoneal (FP). Entre as citoquinas, a leptina é uma proteína derivada do gene da obesidade (Ob) que, além de ações no balanço energético, ingestão alimentar e controle do peso corporal também apresenta atividades imunorregulatórias e angiogênicas. A interleucina-6 (IL-6) é uma glicoproteína secretada por diversos tipos de células, incluindo macrófagos peritoneais e células estromais endometriais. A IL-6 é um marcador da resposta inflamatória de fase aguda e tem diversas atividades biológicas como indução da expressão do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), crescimento e diferenciação de linfócitos B e ativação de linfócitos T. Estas citoquinas podem ter um papel na endometriose através das suas propriedades inflamatórias e angiogênicas. No presente estudo, avaliamos a razão leptina/IMC e os níveis de IL-6 no soro e FP, bem como a expressão gênica da leptina e da forma longa do seu receptor (OB-RL) no endométrio tópico e ectópico de 30 mulheres com endometriose e 19 controles com pelve normal à laparoscopia. A razão leptina/IMC no soro foi significativamente maior no grupo com endometriose em relação às controles normais 0.61 (0.41 – 0.95) e 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05, respectivamente. A expressão gênica da leptina e do OB-RL foi significativamente maior no endométrio ectópico do que no endométrio tópico de pacientes com diferentes estágios da endometriose e controles. Uma correlação positiva entre níveis de RNAm da leptina e do OB-RL foi observada no endométrio ectópico e tópico das pacientes com endometriose e no endométrio tópico das controles. A imuno-histoquímica do OB-RL foi mais intensa nas células estromais e epiteliais do endométrio tópico das pacientes e controles com maiores níveis de leptina no FP. Os níveis de IL-6 no FP foram significativamente maiores no grupo com endometriose do que no controle e também nas pacientes com endometriose III e IV em comparação a I e II e controles. Houve uma correlação positiva e significativa entre os níveis de IL-6 no FP e o escore de gravidade da endometriose da American Society of Reproductive Medicine-revised (ASRM-r). Concluindo, nossos resultados sugerem que a razão leptina/IMC está associada com a presença da endometriose, o uso desta razão na prática clínica para predizer a presença de endometriose necessita ainda confirmação. Concentrações mais elevadas de leptina e OB-RL no endométrio ectópico sugerem uma modulação positiva entre a leptina e seu receptor ativo com um papel da leptina no desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Finalmente, nosso estudo sugere que a IL-6 esteja associada com a presença da endometriose pélvica e sua gravidade. Estudos avaliando a expressão gênica e protéica da IL-6 no endométrio tópico e ectópico são necessários para melhor elucidar o papel desta citoquina na patogênese da endometriose. / Endometriosis is characterized by the presence of endometrial tissue, localized out of the uterine cavity, like peritoneum, ovaries, and rectum-vaginal septum, with a prevalence of about 6% to 10%. Women with endometriosis may be asymptomatic or present dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain and/or infertility. Concerning its pathogenesis, while the retrograde menses theory is well accepted, disruption on endometrial molecular mechanisms seems to be critical to development of endometrial ectopic implants. Evidences support that endometriosis is associated with abnormal levels of proinflammatory cytokines, growth and angiogenic factors on peritoneal fluid (PF). Leptin is an adipocyte derived protein and Ob-gene product. Besides the well established functions in energetic balance, food intake and body weight controls, leptin also presents imunoregulatory and angiogenic activities. Interleukin-6 (IL-6) is a glycoprotein secreted by several cell types, including peritoneal macrophages and endometrial stromal cells. IL-6 is a marker of the acute-phase inflammatory response and has several biologic activities including the induction of vascular endothelial growth factor (VEGF) expression, growth and differentiation of B lymphocytes and activation of T lymphocytes. These cytokines may play a role in endometriosis through its inflammatory and angiogenic proprieties. In the present study, we assessed leptin/BMI ratio and IL-6 levels in serum and peritoneal fluid (PF) and evaluated the gene expression of leptin and its long form receptor (OB-RL) in eutopic and ectopic endometrium of 30 women with endometriosis and 19 controls with normal pelvis at laparoscopy. Serum leptin/BMI ratio was significantly increased in endometriosis in comparison with controls [0.61 (0.41 – 0.95); 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05]. Leptin and OB-RL gene expression was significantly higher in ectopic endometrium than in eutopic endometrium of patients with different stages of endometriosis and controls. A positive correlation between leptin mRNA and OB-RL mRNA expression was observed in ectopic and eutopic endometrium in patients and in eutopic endometrium in controls. OB-RL immunostaining was more intense in stromal and epithelial cells of eutopic endometrium in patients and controls with higher PF leptin levels. IL-6 levels in the PF were found to be significantly higher in endometriosis group than in controls. In addition, IL6 levels in PF were significantly higher in patients with endometriosis III and IV in comparison to I and II and normal pelvis controls. There was a positive and significant correlation between IL-6 levels in PF and endometriosis ASRM-r score of severity. In conclusion, our data suggest that serum leptin/BMI ratio is associated with the presence of endometriosis, although the clinical use of leptin/BMI ratio to predict endometriosis presence still needs confirmation. Moreover, the increased expression of leptin and OB-RL in ectopic endometrium suggests a modulatory interaction between leptin and its active receptor and a role of leptin in the development of endometrial implants. In addition, our study suggests that IL-6 may be associated with the presence of pelvic endometriosis and its gravity. Further studies evaluating IL-6 gene and protein expression in topic and ectopic endometrium are needed to better elucidate the role of this cytokine on the pathogenesis of endometriosis.
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Influência da hidrossalpinge na expressão da elafina endometrialGuedes Neto, Ernesto de Paula January 2011 (has links)
Objetivo: determinar a expressão da elafina, um inibidor da elastase, sobre o endométrio de mulheres com e sem hidrossalpinge. Design: estudo caso-controle. Local: Laboratório universitário de pesquisa Pacientes: Dez mulheres normais em idade fértil (controles) e nove mulheres com hidrossalpinge (casos) diagnosticados por histerossalpingografia ou por laparoscopia. Intervenções: análise de imuno-histoquímica da elafina em biópsias endometriais obtidas durante a menstruação, usando o software ImageJ do NIH. Principal medida do(s) desfecho(s): Intensidade da coloração do 3,3 '-diaminobenzidina (DAB) nos neutrófilos e na porção luminal, glandular, do estroma do endométrio dos controles e casos. A intensidade do pixel variava de 0(escuro) a 255 (branco). A análise estatística para a intensidade do DAB foi feito por meio do teste equações de estimação generalizadas (GEE). Resultados: Não houve diferença estatística entre os grupos quando a intensidade do DAB foi medida em glândulas estroma e neutrófilos. A mediana do número de neutrófilos foi significativamente maior no grupo de hidrossalpinge, comparadas com controles [7 (0-255) vs 28 (1-228) e mediana (intervalo), P <0,0001 - teste de Mann-Whitney). A expressão da Elafina está reduzida no lúmen do endométrio em casos de hidrossalpinge [3,9 (3,5-4,2)], quando comparadas com controles [2,7 (2,2-3,2)] [média (IC 95%), P = 0,0001 - GEE, níveis mais baixos = maior intensidade do DAB]. Conclusões: O endométrio de mulheres com hidrossalpinge tem um aumento do número de neutrófilos e menor expressão da elafina. Estes achados sugerem que a atividade da elastase esteja aumentada no endométrio de mulheres com hidrossalpinge. / Objective: To determine the expression of elafin, an elastase inhibitor, on the endometrium of women with and without hydrosalpinx. Design: Case-control study. Setting: University laboratory research Patients: Ten normal fertile women (controls) and nine women with hydrosalpinx (cases) diagnosed either by hysterosalpingography or by laparoscopy. Interventions: Immunohistochemical analysis of elafin on endometrial biopsies obtained during menses, using NIH ImageJ software. Main outcome measure(s): Intensity of 3,3'-Diaminobenzidine (DAB) staining on luminal, glandular, stromal and neutrophil endometrium of controls and cases. Pixel intensity varies from 0(dark) to 255(white). Statistical analysis for DAB intensity was done using generalized estimating equations (GEE). Results: There were no statistical differences between groups when DAB intensity was measured in glands, stroma and neutrophils. The median number of neutrophils was significantly higher in the hydrosalpinx group, compared to controls [7(0-255) vs. 28(1- 228); median (range), P<0.0001 – Mann-Whitney test). Elafin expression is reduced in the lumen of endometrium from hydrosalpinx cases [3.9(3.5-4.2)], compared to controls [2.7(2.2-3.2)] [mean (95% CI), P=0.0001 – GEE, lower levels=higher DAB intensity]. Conclusions: The endometrium of women with hydrosalpinx has an increased number of neutrophils and lower expression of elafin. These findings suggest that elastase activity is increased in endometrium of women with hydrosalpinx.
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Efeito do dispositivo intra-uterino de cobre (TCU 380A) na vascularização sub-endometrial e nos índices de resistência e pulsatilidade das artérias uterinasJimenez, Mirela Foresti January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Expressão da enzima SIRT 1, p 53 e receptores hormonais (RE / RP) no endométrio neoplásico e sadioMarc, Chrystiane da Silva January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Background – Recent studies have demonstrated that the chromatin structure proteins named histones have an important role in gene expression. Acetylation, deacetylation and fosforylation of such proteins may result in upregulation or repression of transcription genes. An imbalance of these systems may result in the development of many diseases, including cancer. Sirtuin 1 (SIRT1) is a member of the family of histone deacetylases NAD – dependents and is involved in the regulation of transcription and apoptosis activation related to p53 gene. There are several changes in the expression of hormone receptors and p53 in endometrial cancer, but the role of SIRT1 in these tumors is still to be defined. Objective - To identify, quantify and compare SIRT1, p53, estrogen receptor (ER) and progesterone receptor (PR) expression in normal and neoplastic endometrial tissue. Methods – Case-control study comparing 96 cases of endometrial cancer and 128 control samples comprised of normal endometrium. All samples were selected from the Pathology Service, Hospital Sao Lucas of PUCRS between January, 2000 and June, 2012. The factors studied in this paper were analyzed in paraffin specimens by immunohistochemistry technique. Results – Expression of SIRT1 was assessed by the mean percentage of cells with positive nuclear staining was higher in the cancer group as compared to the control group. Expression of ER and PR was higher in the normal endometrium. There is no difference between case and control groups regarding the expression of p53. More aggressive cancers (high grade and stage III-IV) have a reduction on the expression of PR. Conclusion – The immunohistochemical expression of SIRT1 histone deacetylase was significantly higher in endometrial cancer samples, suggesting a possible new target therapy. / Introdução – Estudos recentes têm demonstrado que as histonas, proteínas da estrutura da cromatina, exercem um papel importante na expressão gênica. Modificações como acetilação, desacetilação e fosforilação de histonas podem resultar em um aumento ou repressão de genes de transcrição. Um desbalanço nestes sistemas pode levar ao desenvolvimento de diversas doenças, incluindo câncer. A Sirtuina 1 (SIRT1) pertence a família de histonas desacetilases NAD – dependentes e está envolvida com a regulação da ativação da transcrição e apoptose relacionada ao gene p53 (gene supressor tumoral). Há várias alterações na expressão de receptores hormonais e p53 em câncer de endométrio, mas o papel de SIRT1 nestes tumores ainda está para ser definido. Objetivos - Identificar, quantificar e comparar a expressão da enzima SIRT1, p53 e receptores hormonais de estrogênio (RE) e progesterona (RP) em amostras de endométrio tumoral e normal. População e Métodos – Estudo de caso-controle comparando 96 casos de câncer de endométrio e 128 controles (endométrio sadio) a partir de amostras do banco de dados do Setor de Patologia do Hospital São Lucas da PUCRS no período de janeiro de 2000 a junho de 2012. Os espécimes em parafina foram submetidos à pesquisa dos fatores em estudo através da técnica de imunohistoquímica. Resultados – A expressão de SIRT1 avaliada pelo percentual médio de positividade nuclear de células foi significativamente maior nos tumores em comparação com os controles, ao passo que a expressão de RE e RP foi maior no endométrio sadio. Não houve diferença na expressão de p53 entre casos e controles. Os tumores mais agressivos (maior grau e estadiamento III-IV) tiveram redução significativa na expressão de RP. Conclusão – A expressão de SIRT1 foi maior nos tumores de endométrio, sugerindo um possível alvo terapêutico.
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Expressão das proteinas p53, Ki67 e CD31 nos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa usuárias de tamoxifeno /Miranda, Sergimar Padovezi. January 2007 (has links)
Resumo: O processo de carcinogênese implica a aquisição de alelos mutantes de genes supressores de tumor, aumento na proliferação celular e necessidade de angiogênese. Este estudo analisa a expressão das proteínas p53, Ki-67 e CD31 nos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa usuárias de tamoxifeno. Métodos: Foram estudadas amostras de pólipos endometriais obtidas de mulheres em uso de tamoxifeno (n=20), pólipo sem uso de hormônios (n=20), endométrio atrófico (n=20) e câncer de endométrio (n=20) O material foi fixado em formol, incluído em parafina e processado para marcação imunohistoquímica para as proteínas p53, Ki-67 ce CD31. A comparação entre os grupos foi feita utilizando-se o qui-quadrado, teste t de Student e ANOVA. As diferenças com valor de p<0,05 foram consideradas significativas. Resultados: A idade das mulheres variou entre 55 e 85 anos (64,6l1,7 ano). Não houve diferença em relação à expressão da proteína p53 nos diferentes grupos (p=0,067). Uma expressão de Ki-67 em mais de 5% das células foi evidenciada em 40% dos pólipos cujas mulheres faziam uso de tamoxifeno e em 15% daquelas sem uso de hormônios (p=0,0047). A expressão da proteína CD31 foi maior em pólipos de usuárias de tamoxifeno em comparação ao endométrio atrófico (37,5l3,2 versus 22,2l1,3; p<0,001) e semelhante aos pólipos sem uso de hormônios (37,5l3,2 versus 33,7l2,0; p=0,319). Conclusão: A utilização de tamoxifeno parece estar associada a um aumento da proliferação celular nos pólipos endometriais, sem interferir na angiogênese ou inativação de proteínas supressoras de tumor. / Abstract: The carcinogenesis process implies the acquisition of mutant alleles of tumor-supressor genes, increase in cell proliferation and need of angiogenesis. This study analyzes the expression of proteins p53, Ki-67 and CD31 in the endometrial polyps from post-menopausal women using tamoxifen. Methods: Samples of endometrial polyps from women using tamoxifen (n=20), polyps without hormone use (n=20), atrophic endometrium (n=20) and endometrium cancer (n=20) were studied. The material was fixed in formalin, included in paraffin and processed for imunohistochemical staining for p53, Ki67 and CD31 proteins. Comparison among the groups was done using the Chisquare, t test of Student and ANOVA. The differences with value p<0,05 were considered significant. Results: Women's age ranged from 55 to 85 years old (64,6l1,7 years). There was no difference about the expression of p53 protein in the different groups (p=0,067). One expression of Ki-67 in more than 5% of cells was showed up in 40% of polyps whose women were using tamoxifen and in 15% from without hormone use (p=0,0047). The expression of CD31 protein was higher in polyps from tamoxifen users in comparison to atrophic endometrium (37,5l3,2 x 22,2l1,3; p<0,001) and similar to polyps without hormone use (37,5l3,2 x 33,7l2,0; p=0,319). Conclusion: The use of tamoxifen seems to be associated to increase of cell proliferation in endometrial polyps, without interfering in angiogenesis or neutralizing the tumor-supressor protein. / Orientador: Paulo Traiman / Coorientador: Agnaldo Lopes da Silva Filho / Banca: Wagner José Gonçalves / Banca: Rogério Dias / Banca: Sérgio Augusto Triginelli / Banca: Eddie Fernando Candido Murta / Doutor
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Níveis séricos e no fluido peritoneal de leptina e interleucina-6 e expressão gênica e protéica da leptina e do seu receptor : isoforma longa no endométrio tópico e ectópico de mulheres com endometrioseNacul, Andrea Prestes January 2010 (has links)
A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial localizado fora da cavidade uterina como peritônio, ovários e septo reto-vaginal e sua prevalência gira em torno de 6% a 10%. Mulheres com endometriose podem ser assintomáticas ou apresentar queixas de dismenorréia, dispareunia, dor pélvica crônica e/ou infertilidade. Em relação à patogênese, a teoria da menstruação retrógrada é bem aceita, embora alterações na biologia molecular do endométrio pareçam ser fundamentais para o desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Evidências indicam que a endometriose está associada com aumento das concentrações de citoquinas pró-inflamatórias, fatores de crescimento e de angiogênese no fluido peritoneal (FP). Entre as citoquinas, a leptina é uma proteína derivada do gene da obesidade (Ob) que, além de ações no balanço energético, ingestão alimentar e controle do peso corporal também apresenta atividades imunorregulatórias e angiogênicas. A interleucina-6 (IL-6) é uma glicoproteína secretada por diversos tipos de células, incluindo macrófagos peritoneais e células estromais endometriais. A IL-6 é um marcador da resposta inflamatória de fase aguda e tem diversas atividades biológicas como indução da expressão do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), crescimento e diferenciação de linfócitos B e ativação de linfócitos T. Estas citoquinas podem ter um papel na endometriose através das suas propriedades inflamatórias e angiogênicas. No presente estudo, avaliamos a razão leptina/IMC e os níveis de IL-6 no soro e FP, bem como a expressão gênica da leptina e da forma longa do seu receptor (OB-RL) no endométrio tópico e ectópico de 30 mulheres com endometriose e 19 controles com pelve normal à laparoscopia. A razão leptina/IMC no soro foi significativamente maior no grupo com endometriose em relação às controles normais 0.61 (0.41 – 0.95) e 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05, respectivamente. A expressão gênica da leptina e do OB-RL foi significativamente maior no endométrio ectópico do que no endométrio tópico de pacientes com diferentes estágios da endometriose e controles. Uma correlação positiva entre níveis de RNAm da leptina e do OB-RL foi observada no endométrio ectópico e tópico das pacientes com endometriose e no endométrio tópico das controles. A imuno-histoquímica do OB-RL foi mais intensa nas células estromais e epiteliais do endométrio tópico das pacientes e controles com maiores níveis de leptina no FP. Os níveis de IL-6 no FP foram significativamente maiores no grupo com endometriose do que no controle e também nas pacientes com endometriose III e IV em comparação a I e II e controles. Houve uma correlação positiva e significativa entre os níveis de IL-6 no FP e o escore de gravidade da endometriose da American Society of Reproductive Medicine-revised (ASRM-r). Concluindo, nossos resultados sugerem que a razão leptina/IMC está associada com a presença da endometriose, o uso desta razão na prática clínica para predizer a presença de endometriose necessita ainda confirmação. Concentrações mais elevadas de leptina e OB-RL no endométrio ectópico sugerem uma modulação positiva entre a leptina e seu receptor ativo com um papel da leptina no desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Finalmente, nosso estudo sugere que a IL-6 esteja associada com a presença da endometriose pélvica e sua gravidade. Estudos avaliando a expressão gênica e protéica da IL-6 no endométrio tópico e ectópico são necessários para melhor elucidar o papel desta citoquina na patogênese da endometriose. / Endometriosis is characterized by the presence of endometrial tissue, localized out of the uterine cavity, like peritoneum, ovaries, and rectum-vaginal septum, with a prevalence of about 6% to 10%. Women with endometriosis may be asymptomatic or present dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain and/or infertility. Concerning its pathogenesis, while the retrograde menses theory is well accepted, disruption on endometrial molecular mechanisms seems to be critical to development of endometrial ectopic implants. Evidences support that endometriosis is associated with abnormal levels of proinflammatory cytokines, growth and angiogenic factors on peritoneal fluid (PF). Leptin is an adipocyte derived protein and Ob-gene product. Besides the well established functions in energetic balance, food intake and body weight controls, leptin also presents imunoregulatory and angiogenic activities. Interleukin-6 (IL-6) is a glycoprotein secreted by several cell types, including peritoneal macrophages and endometrial stromal cells. IL-6 is a marker of the acute-phase inflammatory response and has several biologic activities including the induction of vascular endothelial growth factor (VEGF) expression, growth and differentiation of B lymphocytes and activation of T lymphocytes. These cytokines may play a role in endometriosis through its inflammatory and angiogenic proprieties. In the present study, we assessed leptin/BMI ratio and IL-6 levels in serum and peritoneal fluid (PF) and evaluated the gene expression of leptin and its long form receptor (OB-RL) in eutopic and ectopic endometrium of 30 women with endometriosis and 19 controls with normal pelvis at laparoscopy. Serum leptin/BMI ratio was significantly increased in endometriosis in comparison with controls [0.61 (0.41 – 0.95); 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05]. Leptin and OB-RL gene expression was significantly higher in ectopic endometrium than in eutopic endometrium of patients with different stages of endometriosis and controls. A positive correlation between leptin mRNA and OB-RL mRNA expression was observed in ectopic and eutopic endometrium in patients and in eutopic endometrium in controls. OB-RL immunostaining was more intense in stromal and epithelial cells of eutopic endometrium in patients and controls with higher PF leptin levels. IL-6 levels in the PF were found to be significantly higher in endometriosis group than in controls. In addition, IL6 levels in PF were significantly higher in patients with endometriosis III and IV in comparison to I and II and normal pelvis controls. There was a positive and significant correlation between IL-6 levels in PF and endometriosis ASRM-r score of severity. In conclusion, our data suggest that serum leptin/BMI ratio is associated with the presence of endometriosis, although the clinical use of leptin/BMI ratio to predict endometriosis presence still needs confirmation. Moreover, the increased expression of leptin and OB-RL in ectopic endometrium suggests a modulatory interaction between leptin and its active receptor and a role of leptin in the development of endometrial implants. In addition, our study suggests that IL-6 may be associated with the presence of pelvic endometriosis and its gravity. Further studies evaluating IL-6 gene and protein expression in topic and ectopic endometrium are needed to better elucidate the role of this cytokine on the pathogenesis of endometriosis.
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Influência da hidrossalpinge na expressão da elafina endometrialGuedes Neto, Ernesto de Paula January 2011 (has links)
Objetivo: determinar a expressão da elafina, um inibidor da elastase, sobre o endométrio de mulheres com e sem hidrossalpinge. Design: estudo caso-controle. Local: Laboratório universitário de pesquisa Pacientes: Dez mulheres normais em idade fértil (controles) e nove mulheres com hidrossalpinge (casos) diagnosticados por histerossalpingografia ou por laparoscopia. Intervenções: análise de imuno-histoquímica da elafina em biópsias endometriais obtidas durante a menstruação, usando o software ImageJ do NIH. Principal medida do(s) desfecho(s): Intensidade da coloração do 3,3 '-diaminobenzidina (DAB) nos neutrófilos e na porção luminal, glandular, do estroma do endométrio dos controles e casos. A intensidade do pixel variava de 0(escuro) a 255 (branco). A análise estatística para a intensidade do DAB foi feito por meio do teste equações de estimação generalizadas (GEE). Resultados: Não houve diferença estatística entre os grupos quando a intensidade do DAB foi medida em glândulas estroma e neutrófilos. A mediana do número de neutrófilos foi significativamente maior no grupo de hidrossalpinge, comparadas com controles [7 (0-255) vs 28 (1-228) e mediana (intervalo), P <0,0001 - teste de Mann-Whitney). A expressão da Elafina está reduzida no lúmen do endométrio em casos de hidrossalpinge [3,9 (3,5-4,2)], quando comparadas com controles [2,7 (2,2-3,2)] [média (IC 95%), P = 0,0001 - GEE, níveis mais baixos = maior intensidade do DAB]. Conclusões: O endométrio de mulheres com hidrossalpinge tem um aumento do número de neutrófilos e menor expressão da elafina. Estes achados sugerem que a atividade da elastase esteja aumentada no endométrio de mulheres com hidrossalpinge. / Objective: To determine the expression of elafin, an elastase inhibitor, on the endometrium of women with and without hydrosalpinx. Design: Case-control study. Setting: University laboratory research Patients: Ten normal fertile women (controls) and nine women with hydrosalpinx (cases) diagnosed either by hysterosalpingography or by laparoscopy. Interventions: Immunohistochemical analysis of elafin on endometrial biopsies obtained during menses, using NIH ImageJ software. Main outcome measure(s): Intensity of 3,3'-Diaminobenzidine (DAB) staining on luminal, glandular, stromal and neutrophil endometrium of controls and cases. Pixel intensity varies from 0(dark) to 255(white). Statistical analysis for DAB intensity was done using generalized estimating equations (GEE). Results: There were no statistical differences between groups when DAB intensity was measured in glands, stroma and neutrophils. The median number of neutrophils was significantly higher in the hydrosalpinx group, compared to controls [7(0-255) vs. 28(1- 228); median (range), P<0.0001 – Mann-Whitney test). Elafin expression is reduced in the lumen of endometrium from hydrosalpinx cases [3.9(3.5-4.2)], compared to controls [2.7(2.2-3.2)] [mean (95% CI), P=0.0001 – GEE, lower levels=higher DAB intensity]. Conclusions: The endometrium of women with hydrosalpinx has an increased number of neutrophils and lower expression of elafin. These findings suggest that elastase activity is increased in endometrium of women with hydrosalpinx.
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Efeito do dispositivo intra-uterino de cobre (TCU 380A) na vascularização sub-endometrial e nos índices de resistência e pulsatilidade das artérias uterinasJimenez, Mirela Foresti January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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