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Malignidade em pólipos endometriais : revisão sistemática e meta-análise

Sasaki, Lizandra Moura Paravidine 02 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-16T15:08:41Z No. of bitstreams: 1 2016_LizandraMouraSasakiParavidine.pdf: 973079 bytes, checksum: def2b0b65c3331256e708909566be4d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-03-17T17:20:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LizandraMouraSasakiParavidine.pdf: 973079 bytes, checksum: def2b0b65c3331256e708909566be4d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-17T17:20:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_LizandraMouraSasakiParavidine.pdf: 973079 bytes, checksum: def2b0b65c3331256e708909566be4d1 (MD5) / Introdução: Os pólipos endometriais são em sua maioria benignos, entretanto o risco de malignidade não é desprezível. Não há consenso na literatura sobre quais fatores estão associados à malignidade nestas lesões. Objetivo: Estimar a frequência de lesões pré-malignas e malignas em pólipos endometriais de pacientes submetidas à histeroscopia e investigar a associação da malignidade com fatores clínicos e demográficos. Métodos: Uma revisão da literatura foi realizada, pesquisando-se estudos nas bases científicas MEDLINE, Embase, Scopus, LILACS, Web of Science, Google Acadêmico, Banco de Teses Brasileiras, Clinical Trials e outras fontes relevantes, desde sua inserção até março de 2016. Foi utilizada a estratégia de busca ("polyps"[Mesh] OR "endometrial polyp" OR "endometrial polyps") AND ("Endometrial Neoplasms"[Mesh] OR "Endometrial Cancer" OR "Endometrial Hyperplasia"[Mesh] OR “malignan*”[Tiab]) modificada para cada base de dados, sem limite de data ou idioma. Os estudos considerados elegíveis descreviam a frequência de pólipos endometriais e fatores associados à malignidade. Dois pesquisadores independentes extraíram os dados e avaliaram a qualidade do estudo. A meta-análise foi calculada utilizando modelo de efeitos randômicos e metarregressões foram realizadas para investigação de heterogeneidade. Resultados: Foram incluídos na revisão sistemática e na meta-análise, 37 estudos contendo no total 21.057 mulheres com pólipos endometriais. A prevalência de lesões prémalignas e malignas em pólipos endometriais foi 3,4% (IC 95%: 3,0 – 4,0). Dentre os fatores estudados, sangramento uterino anormal (RP: 1,47; IC95% 1,27-1,69), pós-menopausa (RP: 1,67; IC95% 1,48-1,89), idade superior a 60 anos (RP: 2,41; IC95% 1,84-3,16), diabetes mellitus (RP: 1,76; IC95% 1,43-2,16), hipertensão arterial sistêmica (RP: 1,50; IC95% 1,20- 1,88), obesidade (RP: 1,41; IC95% 1,13-1,76) e uso de tamoxifeno (RP: 1,53; IC95% 1,06- 2,21) foram associados à malignidade em pólipos endometriais. Já o uso de terapia de reposição hormonal combinada (RP: 0,93; IC95% 0,67-1,30), a presença de câncer de mama (RP: 0,83; IC95% 0,44-1,57), a nuliparidade (RP: 0,87; IC95% 0,39-1,96) e tamanho do pólipo endometrial igual ou maior que 2,0 cm (RP: 1,05; IC95% 0,70-1,57) não se mostraram associados à presença de lesão pré-maligna ou maligna em pólipos endometriais. Conclusão: Aproximadamente três em cada cem mulheres, apresentam lesões prémalignas ou malignas em pólipos endometriais. Esse agravo é mais frequente nas mulheres pós-menopausadas, com idade igual ou superior a 60 anos, com sangramento uterino anormal, com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade ou usuárias de tamoxifeno em relação àquelas sem tais fatores estudados. Sugere-se, portanto, abordagem efetiva e individualizada nas pacientes com pólipos endometriais, considerando a associação da lesão pré-maligna e maligna com fatores clínicos e demográficos. / Introduction: Endometrial polyps are usually benign, however the risk of malignancy is not negligible. There is no consensus in the literature regarding which factors are associated with malignancy in these lesions. Objective: To estimate the frequency of premalignant and malignant lesions on endometrial polyps in patients undergoing hysteroscopy and to assess the association of malignancy with clinical and demographic factors. Methods: Studies were searched in MEDLINE, EMBASE, Scopus, LILACS, Web of Science, Google Scholar, Brazilian Bank of Theses and Clinical Trials, using the search strategy ( "polyps" [Mesh] OR "endometrial polyp" OR "endometrial polyps") AND ( "endometrial Neoplasms" [Mesh] OR "endometrial Cancer" OR "endometrial Hyperplasia" [Mesh] OR "malignan *" [Tiab]). This strategy was slightly modified for each database, with no date or language limits. The eligible studies had to describe the frequency of endometrial polyps and the factors associated with malignancy. Two independent researchers extracted data and assessed study quality. The meta-analysis was calculated using a random effects model and meta-regressions were carried out to search for heterogeneity. Results: We included in the systematic review and meta-analysis 37 studies comprising a total of 21,057 women with endometrial polyps. The prevalence of premalignant and malignant lesions was 3.4% (95% CI: 3.0 to 4.0). Among the factors studied, abnormal uterine bleeding (OR: 1.47; 95% CI: 1.27 to 1.69), post-menopausal (PR: 1.67; 95% CI: 1.48 to 1.89), age over 60 years (PR: 2.41, 95% CI: 1.84 to 3.16), diabetes mellitus (PR: 1.76; 95% CI: 1.43 to 2.16), hypertension (PR: 1.50; 95% CI: 1.20 -1.88), obesity (PR: 1.41; 95% CI: 1.13 to 1.76), and tamoxifen (PR: 1.53; 95% CI: 1.06 to 2.21) were associated with malignancy in endometrial polyps. However, the use of hormone combined replacement therapy (OR: 0.93; 95% CI: 0.67 to 1.30), the presence of breast cancer (OR: 0.83; 95% CI: 0.44 to 1.57), the nulliparity (PR: 0.87; 95% CI: 0.39 to 1.96) and endometrial polyps with sizes equal to or greater than 2.0 cm (RP: 1.05; 95% CI: 0.70 to 1.57) were not associated with the presence of premalignant or malignant lesions in endometrial polyps. Conclusion: Approximately 3 in each 100 women present premalignant or malignant lesions in endometrial polyps. This condition is most commonly presented in postmenopausal women, who are aged 60 years and over, with abnormal uterine bleeding, hypertension, diabetes mellitus, obesity or who use tamoxifen compared to those without such factors. Therefore, it is suggested an effective and individualized approach towards patients with endometrial polyps, as premalignant and malignant lesions are associated with clinical and demographic factors.
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Efeito do acetato de medroxiprogesterona sobre o desenvolvimento das glândulas endometriais em cadelas: avaliações histológica e imunoistoquímica.

TEIXEIRA, N. S. 01 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7258_NATÁLIA SOARES.pdf: 1716993 bytes, checksum: 1e10d2a92b84c5ec2d2f9df5a1de2fcc (MD5) Previous issue date: 2013-02-01 / Cadelas com útero desprovido de glândulas endometriais, fenótipo denominado uterine gland-knockout (UGKO), seriam animais estéreis, e poderiam contribuir para o controle populacional da espécie. Como a exposição inadequada do sistema reprodutor feminino a esteróides durante períodos críticos do desenvolvimento uterino pode levar a formação deste fenótipo, como observado em vacas, ovelhas e ratas, objetivou-se com este estudo avaliar o efeito de aplicações seriadas (do nascimento aos 6 meses de idade) de acetato de medroxiprogesterona sobre o desenvolvimento de glândulas endometriais em cadelas. Dezesseis fêmeas, sem raça definida, de ninhadas diferentes, foram distribuídas nos grupos MPA (n = 8), fêmeas que receberam aplicações de acetato de medroxiprogesterona (10mg/kg/SC), a cada 3 semanas, desde o dia 1 após nascimento até à idade de 6 meses, e C (n = 8), fêmeas controle, não tratadas, que receberam aplicações de solução de NaCl 0,9%, de maneira similar as tratadas. Aos 6 meses, foi realizada ovariohisterectomia em todos os animais, e amostras dos cornos uterinos foram coletadas e fixadas para exames histológico e imunoistoquímica. Foram mensuradas a espessura total (μm) da parede uterina, endométrio (μm); miométrio (μm), diâmetro das glândulas endometriais (μm), número de glândulas endometriais/mm2, altura do epitélio (μm) e a expressão dos receptores de ER, ER- e PR no epitélio superficial e estroma endometrial. As cadelas do grupo MPA apresentaram redução de 35% no número de glândulas endometriais, além de maior diâmetro das glândulas, maior espessura da parede uterina, do endométrio e miométrio, e da altura do epitélio. Não foram observadas diferenças estatísticas entre grupos em relação à expressão dos receptores ER-, ER- e PR, tanto no epitélio superficial como no estroma endometrial. Conclui-se que aplicações seriadas de acetato de medroxiprogesterona, do nascimento aos 6 meses de idade, não são capazes de causar ablação total no desenvolvimento de glândulas endometriais em cadelas, mas uma redução de 35% no seu desenvolvimento.
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Desenvolvimento Uterino em Cadelas do Nascimento aos Seis Meses de Idade: Análise Histomorfométrica

RAMOS, J. L. G. 21 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6110_DISSERTAÇÃO JOSÉ LEONARDO.pdf: 793119 bytes, checksum: 967bf88af9499eeb42b0f5f48284e2f0 (MD5) Previous issue date: 2012-08-21 / O desenvolvimento de pesquisas que visam o melhor entendimento da formação e funcionamento do sistema reprodutor da fêmea e que propiciam conhecimentos para o desenvolvimento de métodos contraceptivos tem se tornado cada vez mais relevante. Além disso, não se tem descrição da caracterização do desenvolvimento uterino na cadela, como observado em outras espécies, principalmente em relação as glândulas endometriais. Assim, objetivou-se caracterizar o desenvolvimento uterino em cadelas do nascimento aos seis meses de idade. Foram avaliados úteros de 32 cadelas pré-púberes com um a 180 dias pós-nascimento (DPN), distribuídas em oito grupos com quatro animais cada, sendo: G1=1DPN, G2=15DPN, G3=30DPN, G4=45DPN, G5=60DPN, G6=90DPN, G7=120DPN e G8=180DPN. Foram avaliados o tipo de epitélio, presença e quantidade de glândulas endometriais, realizou-se mensuração da espessura da parede uterina total (&#956;m), espessura do miométrio (&#956;m), espessura do endométrio (&#956;m), diâmetro (&#956;m) e número (n°/mm2) de glândulas endometriais. A histoarquitetura do útero com 1 DPN revelou característica rudimentar com células cúbicas simples apoiadas em estroma em organização, lâmina própria desprovida de glândulas endometriais; miométrio rudimentar e presença de perimétrio; aos 15 DPN observou-se presença de estruturas glandulares rudimentares, com início das invaginações (pregueamento endometrial); dos 30 aos 45 dias observou-se discreta ramificação das glândulas que se tornaram mais evidentes; aos 60 DPN observaram-se glândulas endometriais em lâmina própria com ramificações e discreto pregueamento endometrial; de 90 a 180 DPN todas as estruturas uterinas apresentaram histoarquitetura de um animal maduro, com maior número de glândulas endometriais em lâmina própria.Todas as variáveis avaliadas apresentaram baixo coeficiente de variação (<10%) demonstrando uma homogeneidade nos dados avaliados, bem como correlações significativas (P<0,0001) entre todas as variáveis analisadas com a idade animal [parede uterina total (R2=97,4%), endométrio total (R2=99,4%), miométrio total (R2=95,8%), número de glândulas endometriais (R2=92,3%); diâmetro das glândulas endometriais (R2=94,1%) e altura do epitélio (R2=72,2%). Conclui-se que o útero de cadelas é desprovido de glândulas endometriais ao nascimento; que ele se desenvolve continuamente do nascimento aos 180 dias; que as glândulas endometriais iniciam desenvolvimento contínuo a partir dos 15 dias; e que após 60 dias do nascimento a cadela apresenta conformação histológica uterina de um animal adulto.
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Ações do estradiol na síntese de prostaglandina f2α em células endometriais bovinas

Ferreira, Teissiane Fernanda de Vasconcelos January 2018 (has links)
Orientador: Ricardo da Fonseca / Resumo: Em fêmeas bovinas a liberação de prostaglandina F2α (PGF2α) endometrial pode ser induzida in vivo pelo estradiol (E2), entretanto, seu papel ainda não foi esclarecido. Em estudos prévios realizados pelo grupo, o tratamento com E2 in vivo duas horas antes das vacas serem abatidas no 17º dia do ciclo estral, associado à adição de cálcio ionóforo (CI) in vitro em explantes endometriais, exacerbou a síntese de PGF2α quando comparado ao grupo de vacas não tratadas com E2 e CI. O mesmo foi observado em células endometriais bovinas (BEND) expostas ao E2 e CI simultaneamente. Considerando que as concentrações plasmáticas de PGF2α aumentam a partir de 3,5 horas após da aplicação do E2 in vivo, possivelmente tais ações envolvam a síntese de proteínas. Hipotetizou-se que o E2 estimule a expressão e/ou a atividade das enzimas dependentes de cálcio, especificamente a proteína quinase C (PKC) e fosfolipase A2 citosólica (cPLA2). Assim, objetivou-se analisar o efeito dos inibidores de Proteína G, PKC e PLA2 na síntese de PGF2α induzida pelo 17β-estradiol e CI em células endometriais bovinas BEND (Experimento 1), e avaliar as proteínas PKC e PLA2 e ERK 1/2, pela técnica de Western Blotting, em explantes endometriais obtidos de fêmeas bovinas abatidas 2 horas após a administração de 17β-estradiol no 17o dia do ciclo estral (Experimento 2). No Experimento 1, células endometriais bovinas (BEND) foram submetidas a ausência ou presença de um inibidor de proteína G - 10µM de Guanosine 5’- {B-thio}... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Avaliação da capacidade reguladora de células tronco mesenquimais endometriais no modelo de encefalomielite experimental automimune. / Evaluation of the regulatory capacity of endometrial mesenchymal stem cells in the experimental autoimmune encephalomyelitis model.

Polonio, Carolina Manganeli 13 July 2017 (has links)
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica desencadeada por células T autorreativas contra antígenos proteicos da mielina. A encefalomielite experimental autoimune é o modelo murino mais utilizado para o estudo da EM. As tubas uterinas e o útero de camundongos fêmeas são órgãos ricos em células mesenquimais que são pouco utilizadas em estudos. Dessa forma, no presente projeto, caracterizamos a obtenção dessa população e avaliamos sua capacidade imunossupressora utilizando o modelo de EAE. Observamos que o tratamento é capaz de modular o perfil de linfócitos T CD4+ durante sua ativação nos linfonodos, induzindo o direcionamento para a subpopulação Tr1 e atenuando as Th1 e Th17. Assim, houve uma diminuição do número de células infiltrantes no SNC associado a uma menor ativação de células da microglia. Em conjunto, demostraramos que as meMSC utilizadas como tratamento são capazes de atrasar o desenvolvimento da EAE e, portanto, evidenciando o caráter imunomodulador das MSCs derivadas do endométrio, chamando a atenção para seu potencial terapêutico. / Multiple sclerosis is a chronic inflammatory disease triggered by autoreactive T cells against myelin protein. Experimental Autoimmune Encephalomyelitis is the most commonly used murine model for the study of MS. The uterine tubes and uterus of female mice are organs rich in mesenchymal cells which are rarely used. Thus, in the present work, we characterized the extraction of this population and evaluated its immunosuppressive capacity using the EAE model. We observed that the meMSC treatment is capable of modulating the CD4 T lymphocyte profile during its activation in the lymph nodes, inducing the expansion of the Tr1 subpopulation and attenuating Th1 and Th17. Consequently, there was a decrease in the number of infiltrating cells in the CNS associated with a reduction of microglial activation. Taken together, our results demonstrated that the meMSCs used as treatment are capable of delaying the development of EAE, therefore, evidencing its immunomodulatory features drawing attention to its therapeutic potential.
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Avaliação da capacidade reguladora de células tronco mesenquimais endometriais no modelo de encefalomielite experimental automimune. / Evaluation of the regulatory capacity of endometrial mesenchymal stem cells in the experimental autoimmune encephalomyelitis model.

Carolina Manganeli Polonio 13 July 2017 (has links)
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica desencadeada por células T autorreativas contra antígenos proteicos da mielina. A encefalomielite experimental autoimune é o modelo murino mais utilizado para o estudo da EM. As tubas uterinas e o útero de camundongos fêmeas são órgãos ricos em células mesenquimais que são pouco utilizadas em estudos. Dessa forma, no presente projeto, caracterizamos a obtenção dessa população e avaliamos sua capacidade imunossupressora utilizando o modelo de EAE. Observamos que o tratamento é capaz de modular o perfil de linfócitos T CD4+ durante sua ativação nos linfonodos, induzindo o direcionamento para a subpopulação Tr1 e atenuando as Th1 e Th17. Assim, houve uma diminuição do número de células infiltrantes no SNC associado a uma menor ativação de células da microglia. Em conjunto, demostraramos que as meMSC utilizadas como tratamento são capazes de atrasar o desenvolvimento da EAE e, portanto, evidenciando o caráter imunomodulador das MSCs derivadas do endométrio, chamando a atenção para seu potencial terapêutico. / Multiple sclerosis is a chronic inflammatory disease triggered by autoreactive T cells against myelin protein. Experimental Autoimmune Encephalomyelitis is the most commonly used murine model for the study of MS. The uterine tubes and uterus of female mice are organs rich in mesenchymal cells which are rarely used. Thus, in the present work, we characterized the extraction of this population and evaluated its immunosuppressive capacity using the EAE model. We observed that the meMSC treatment is capable of modulating the CD4 T lymphocyte profile during its activation in the lymph nodes, inducing the expansion of the Tr1 subpopulation and attenuating Th1 and Th17. Consequently, there was a decrease in the number of infiltrating cells in the CNS associated with a reduction of microglial activation. Taken together, our results demonstrated that the meMSCs used as treatment are capable of delaying the development of EAE, therefore, evidencing its immunomodulatory features drawing attention to its therapeutic potential.
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Desenvolvimento uterino em cadelas do nascimento aos seis meses de idade:análise histomorfométrica

Ramos, José Leonardo Gualberto 21 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:53:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jose Leonardo Gualberto Ramos.pdf: 7271878 bytes, checksum: cf1f84cb539959e4d151199553588ac8 (MD5) Previous issue date: 2012-08-21 / The development of research aimed at better understanding the formation and functioning of the female reproductive system as a basis for development of contraceptive methods has become increasingly relevant. Furthermore, characterization of uterine development, mainly endometrial glands in dogs has not yet the description as observed in other species. The objective of this study was to evaluate the chronology of the uterine development in prepubertal bitches (endometrium, myometrium and perimetrium) with emphasis on the development of endometrial glands. We evaluated uteri of 32 bitches with a prepubertal and 180 days postnatal (DPN). These animals were divided into eight groups of four animals each: G1 = 1DPN, G2 = 15DPN, G3 = 30DPN, 45DPN = G4, G5 = 60DPN, 90DPN = G6, G7 and G8 = 120DPN = 180DPN. We evaluated the type of epithelium, the presence of endometrial glands and quantity, the measurement of the total thickness of the uterine wall (mM), thickness of the myometrium (mM), endometrial thickness (mM), diameter (mm) and number (n°/mm2) of endometrial glands. The histoarchitecture uterus with 1 DPN revealed rudimentary feature supported with simple cubic cells in the stroma in organization, with lamina propria devoid of glands, with 15 DPN observed presence of rudimentary structures, starting from invaginations (endometrial folding) from 30 to 45 days was observed discrete branching glands that became more evident; DPN at 60 and from this period, there was an increase of glandular development in an ongoing process until the last period evaluated (180 DPN). All structures evaluated had low coefficient of variation (<10%) demonstrating homogeneity of data evaluated, as well as significant correlations (P <0.0001) between all variables with age animal [total uterine wall (R2 = 97, 4%), endometrial total (R2 = 99.4%), total myometrium (R2 = 95.8%), number of endometrial glands (R2 = 92.3%); diameters of endometrial glands (R2 = 94.1% ) and epithelial height (R2 = 72.2%). We conclude that the uterus of bitches is devoid of endometrial glands at birth and they begin continuous development from birth to 15 days and 60 days after birth are already fully formed / O desenvolvimento de pesquisas que visam o melhor entendimento da formação e funcionamento do sistema reprodutor da fêmea como embasamento para desenvolvimento de métodos contraceptivos tem se tornado cada vez mais relevante. Além disso, a caracterização do desenvolvimento uterino, principalmente das glândulas endometriais na cadela ainda não se tem à descrição como observado em outras espécies. Objetivou-se com este estudo avaliar a cronologia do desenvolvimento uterino em cadelas pré-púberes (endométrio, miométrio e perimétrio) com ênfase no desenvolvimento das glândulas endometriais. Foram avaliados úteros de 32 cadelas pré-púberes com um a 180 dias pós-nascimento (DPN). Estes animais foram distribuídos em oito grupos com quatro animais cada, sendo: G1=1DPN, G2=15DPN, G3=30DPN, G4=45DPN, G5=60DPN, G6=90DPN, G7=120DPN e G8=180DPN. Foram avaliados o tipo de epitélio, presença e quantidade de glândulas endometriais, a mensuração da espessura total da parede uterina (μm), espessura do miométrio (μm), espessura do endométrio (μm), diâmetro (μm) e número (n°/mm2) de glândulas endometriais. A histoarquitetura do útero com 1 DPN revelou característica rudimentar com células cúbicas simples apoiadas em estroma em organização, com lâmina própria desprovida de glândulas; com 15 DPN observou-se presença de estruturas rudimentares, com início das invaginações (pregueamento endometrial); dos 30 aos 45 dias observou-se discreta ramificação das glândulas que se tornaram mais evidentes; aos 60 DPN e a partir deste período, observou-se aumento do desenvolvimento glandular num processo contínuo até o último período avaliado (180 DPN). Todas as estruturas avaliadas apresentaram baixo coeficiente de variação (<10%) demonstrando uma homogeneidade nos dados avaliados, bem como correlações significativa (P<0,0001) entre todas as variáveis analisadas com a idade animal [parede uterina total (R2=97,4%), endométrio total (R2=99,4%), miométrio total (R2=95,8%), número de glândulas endometriais (R2=92,3%); diâmetro das glândulas endometriais (R2=94,1%) e altura do epitélio (R2=72,2%). Conclui-se que o útero de cadelas é desprovido de glândulas endometriais ao nascimento e que estas iniciam desenvolvimento contínuo a partir dos 15 dias de nascimento e aos 60 dias pósnascimento já estão completamente formadas
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Pólipos endometriais na pós-menopausa: Aspectos clínicos, epidemiológicos e pesquisa do polimorfismo do receptor da progesterona (PROGINS) / Endometrial polyps in postmenopause: Clinical and epidemiological aspects and the presence of progesterone receptor polymorphism (PROGINS)

Miranda, Simone Madeira Nunes [UNIFESP] 26 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-26. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:58Z : No. of bitstreams: 1 Publico-11853.pdf: 1847638 bytes, checksum: 58d741297f37fd108b68cf301ea6653b (MD5) / Objetivo: Avaliar a presença do polimorfismo genético do receptor da progesterona (PROGINS) bem como as variáveis clínicas e epidemiológicas de risco para câncer de endométrio em mulheres com pólipos endometriais na pós-menopausa. Casuística e Métodos: Comparou-se em estudo caso-controle 154 mulheres menopausadas com pólipos endometriais benignos e 400 controles normais na pós-menopausa, quanto à presença do PROGINS, por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). O grupo de pólipos endometriais foi comparado a 118 pacientes do grupo controle no tocante às variáveis clínicas e epidemiológicas de risco para câncer de endométrio. Estas variáveis foram também comparadas entre os pólipos benignos e malignos. Resultados: A comparação entre o grupo de pólipos benignos e o grupo controle mostrou significância estatística (p<0,05) para as varáveis: idade (média de 61,7 x 57,5 anos), raça não-branca (44,8% x 22,9%), anos da menopausa (média de 12,9 x 9,2 anos), paridade (média de 4,5 x 3,4 filhos), uso de tamoxifeno (5,2% x 0%), hipertensão arterial (54,5% x 29,7%) e antecedente de câncer de mama (10,4% x 0,8%) respectivamente. Após o ajuste para a idade, permaneceram com significância estatística, apenas a paridade (OR=1,13), a hipertensão arterial (OR=2,19) e o antecedente de câncer de mama (OR=14,44). Seis casos (3,75%), foram diagnosticados como pólipos malignos, nestes casos, sangramento na pós-menopausa e o tamanho grande do pólipo estiveram sempre presentes, enquando que nos pólipos benignos esta frequência foi de 23,4% para sangramento e 54,5% para pólipo grande. A hipertensão arterial foi bem mais frequente no grupo de pólipos malignos, 83,3% x 54,5% nos pólipos benignos. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto à presença do PROGINS, sendo no grupo de pólipos benignos a distribuição entre homozigoto selvagem, heterozigoto e homozigoto mutado de 79,9%, 19,5% e 0,6% respectivamente. No grupo controle (N=400) esta distribuição foi de 78,8%, 20,8% e 0,5% respectivamente. Conclusões: A presença do PROGINS não mostrou associação significativa com pólipos endometriais. As variáveis epidemiológicas significantemente associadas à presença de pólipos endometriais, após o ajuste para idade, foram a paridade, hipertensão arterial e o antecedente de câncer de mama (implícito o uso de tamoxifeno), além da idade mais avançada. Em nosso estudo, pólipos endometriais malignos estiveram sempre associados à presença de sangramento na pós-menopausa e tamanho grande do pólipo, sendo a hipertensão arterial achado bastante frequente. / Purpose: To evaluate the genetic polymorphism of the progesterone receptor (PROGINS), as well as clinical and epidemiological risk factors for endometrial cancer in postmenopausal women with endometrial polyps. Methods: A case control study was designed with 154 postmenopausal women with endometrial polyps, compared to a normal control group of 400 postmenopausal women. The genotyping of PROGINS polymorphism was determined by polymerase chain reaction. The group of polyps was compared to 118 normal postmenopausal controls regarding clinical and epidemiological variables. These variables were also compared between benign and malignant endometrial polyps. Results: The epidemiological variables among the group of endometrial polyps and normal control, showed statistical significance (p<0,05) for age: media of 61,7 and 57,5 years, ethnicity non-white 44,8% and 22,9%, time since menopause media of 12,9 and 9,2 years, parity media of 4,5 and 3,4 sons, tamoxifen use 5,2% and 0%, hypertension 54,5% and 29,7% and history of breast cancer 10,4% and 0,8% respectively. After age adjust, statistical significance, remained only for parity (OR=1,13), hypertension (OR=2,19) and history of breast cancer (OR=14,44). Postmenopausal bleeding and large polyps were present in all cases of malignancy. Hypertension was also very frequent in malignant polyps (83,3% and 54,5% respectively). The presence of PROGINS had no statistical significance between the group of polyps and the normal control (N=400). The presence of wild homozygosis genotype, heterozygosis and mutant homozygosis was 79,9%, 19,5% and 0,6% respectively for the polyp group, and 78,8%, 20,8% and 0,5% for the control group (p=0,208). Conclusions: There was no significant association between the presence of PROGINS and endometrial polyps. After age adjust, epidemiological variables significantly associated to endometrial polyps were elderly age, parity, hypertension, and history of breast cancer (implicit tamoxifen use). Malignant polyps in this study were always associated to postmenopausal bleeding, large polyps and frequently associated to hypertension. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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