Made available in DSpace on 2016-03-15T19:44:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lamartine Gaspar de Oliveira.pdf: 936400 bytes, checksum: 84d0e220a9c0b41083e98e9696822c08 (MD5) Previous issue date: 2014-11-25 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The intellectual restlessness that has motivated this survey has set itself for defining the person enclosed within himself, clarifying the very beginning, developing his paths as a product and producer of the reasoning crisis and barbarity as well. The temporal cut has its beginning in the Renaissance, historical period in which the individual himself reaches a higher level of emancipation and human value (overvalued individuality) indeed. On that specific historical context, the collectiveness is relinquished, turning to individualism. The temporal cut of this thesis points specifically to the construction problem of the person enclosed within himself and his meeting with Brazilian contemporary society, involving with different social groups and their collective aims. It has been seen and approached that when someone is involved with social groups, the individualism of the person enclosed within himself is disclosed, egoistically carrying out his deeds on behalf of himself. The subject enclosed within himself began focusing on himself the totality of all things, from all to everything, enclosing himself. Therefore, this thesis holds the assumption that contemporary barbarity has its thresholds through new ways of individualism with the birth of the person enclosed inside himself. / A inquietação que motivou esta pesquisa esteve voltada para a definição do sujeito ensimesmado, explicitação de seu nascimento, desenvolvimento de seu percurso como produto e produtor da crise da razão e da barbárie, além da análise do próprio encontro do sujeito ensimesmado com ele mesmo. O recorte temporal tem seu início na Renascença, período em que o Eu alcança sua emancipação e valor (Eu supervalorizado), abandonando a coletividade, tornando-se contrário a ela e partindo para o individualismo. Esta tese tem, no final do seu recorte temporal, o apontamento da problematização da construção do sujeito ensimesmado, quando ele se encontra consigo mesmo na sociedade brasileira contemporânea, envolvendo-se em diversos grupos de movimentos sociais com objetivos coletivos. Foi visto e abordado que, ao encontrar-se nos grupos, passa a revelar-se o individualismo do sujeito ensimesmado na realização de atos em prol de si mesmo. O sujeito ensimesmado passa a concentrar em si mesmo a totalidade das coisas, do todo e de tudo, enclausurando-se. Considera-se, portanto, nesta tese, que a barbárie contemporânea tem seu engendramento por meio de novas formas de individualismo, com o nascimento do sujeito ensimesmado.

Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-03-20T19:18:35Z No. of bitstreams: 1 MariaLuizaAssuncaoChacon_DISSERT.pdf: 788438 bytes, checksum: d30d2c797345d3fdcf3e33ae29cd2046 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-03-21T21:34:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MariaLuizaAssuncaoChacon_DISSERT.pdf: 788438 bytes, checksum: d30d2c797345d3fdcf3e33ae29cd2046 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-21T21:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaLuizaAssuncaoChacon_DISSERT.pdf: 788438 bytes, checksum: d30d2c797345d3fdcf3e33ae29cd2046 (MD5) Previous issue date: 2015-10-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Esta pesquisa pretende analisar a obra Tu n?o te moves de ti (1980), de Hilda Hilst (1930-2004). Em nossa investiga??o, observaremos primordialmente a complexidade do comportamento das personagens. ? importante destacar, no entanto, que o fato de a personagem ser a categoria principal de nossa an?lise n?o implica na exclus?o de outros elementos da narrativa. Detectamos que a personagem, elemento mais atuante da fic??o, encontra-se radicalmente ensimesmada no texto hilstiano, e ? sobre esse aspecto que pretendemos nos deter. Sendo assim, investigaremos a rela??o estabelecida entre a subjetividade exacerbada das personagens e a linguagem utilizada pela autora. Para tanto, observaremos o recurso discursivo que ? bastante recorrente em seus textos: o fluxo da consci?ncia. Refletir acerca desse recurso ? de fundamental import?ncia para a nossa pesquisa, pois a problematiza??o do indiv?duo, na escrita de Hilst, passa tamb?m pelo desordenamento da linguagem. ? v?lido ressaltar, ainda, que consideraremos o contexto social no qual a obra se insere, promovendo di?logos entre ambos a fim de evidenciar de que forma a sociedade se configura no romance. Em fun??o disso, n?o entenderemos o isolamento das personagens somente em sua dimens?o ontol?gica, mas tamb?m em sua dimens?o hist?rica e social. / Esta pesquisa pretende analizar la obra Tu n?o te moves de ti (1980), de Hilda Hilst (1930-2004). En nuestra investigaci?n, observaremos primordialmente la complejidad del comportamiento de los personajes. Es importante destacar, sin embargo, que la elecci?n del personaje como categor?a principal de nuestro an?lisis no implica la exclusi?n de otros elementos de la narrativa. Detectamos que el personaje, elemento m?s actuante de la ficci?n, se encuentra radicalmente ensimismado en el texto hilstiano, y es acerca de este aspecto que pretendemos detenernos. Por lo tanto, investigaremos la relaci?n establecida entre la subjetividad exacerbada de los personajes y el lenguaje utilizado por la autora. Para eso, observaremos el recurso discursivo que es bastante recurrente en sus textos: el flujo de conciencia. Reflexionar acerca de este recurso es de fundamental importancia para nuestra investigaci?n, ya que la problematizaci?n del individuo, en la escrita de Hilst, pasa tambi?n por el desordenamiento del lenguaje. Es v?lido resaltar, todav?a, que consideraremos el contexto social en el cual la obra se inserta, promoviendo di?logos entre ambos con fin de evidenciar de qu? forma la sociedad se configura en la novela. En funci?n de esto, no entenderemos el aislamiento de los personajes solamente en su dimensi?n ontol?gica, pero tambi?n en su dimensi?n hist?rica y social.