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A era negra do Vale: café, escravos e senhores em Piraí

Gandra, Daniel Nogueira 23 March 2016 (has links)
Submitted by Daniel Nogueira Gandra (daniel.n.gandra@gmail.com) on 2016-03-23T16:42:42Z No. of bitstreams: 1 A Era Negra do Vale.pdf: 1969706 bytes, checksum: f476c8fbbb455ab3da0104abfdcaaa60 (MD5) / Approved for entry into archive by Rafael Aguiar (rafael.aguiar@fgv.br) on 2016-04-19T19:41:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 A Era Negra do Vale.pdf: 1969706 bytes, checksum: f476c8fbbb455ab3da0104abfdcaaa60 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2016-04-20T18:09:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 A Era Negra do Vale.pdf: 1969706 bytes, checksum: f476c8fbbb455ab3da0104abfdcaaa60 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T18:09:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 A Era Negra do Vale.pdf: 1969706 bytes, checksum: f476c8fbbb455ab3da0104abfdcaaa60 (MD5) Previous issue date: 2016-03-23 / This study analyzes the inventories of five of the richest coffee producers in the county of Piraí, in the Paraíba River Valley, between 1839 and 1848, summing almost two thousand slaves. In the economical bias, this study intends to demonstrate that the coffee economy produced enough surplus to allow its own expansion. The study also peruses the data about slave families in those inventories intending to demonstrate that slaves, who were mostly Africans, were active agents in the formation of their families, keeping a social life based on their memories and on the making of a new AfroBrazilian identity. / O presente trabalho analisa cinco inventários dos maiores produtores de café no município de Piraí, no Vale do Paraíba, entre os anos de 1839 e 1848, totalizando quase dois mil escravos. A partir de uma perspectiva de historia econômica pretende-se mostrar que a produção cafeeira permitia o acúmulo de capital e seu reinvestimento na expansão da monocultura. O estudo dos cativeiros também busca evidenciar que os cativos, africanos em sua maioria, eram agentes na formação de suas famílias, mantendo um espaço de sociabilidade baseado na memória e na construção de uma nova identidade afro-brasileira.
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O riacho e as eras: memórias, identidade e território em uma comunidade rural negra do Seridó Potiguar / The stream and ages: memory, identity and territory in a black rural community in Seridó Potiguar

Silva, Joelma Tito da January 2009 (has links)
SILVA, Joelma Tito da. O riacho e as eras: memórias,identidade e território em uma comunidade rural negra do Seridó Potiguar. 2009. 209 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História Social, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-06-27T12:13:00Z No. of bitstreams: 1 2009_Dis_JTSilva.pdf: 2172923 bytes, checksum: 0879ccbe2144a64bbd5b9023d85d6681 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-06-27T13:07:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_Dis_JTSilva.pdf: 2172923 bytes, checksum: 0879ccbe2144a64bbd5b9023d85d6681 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-27T13:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_Dis_JTSilva.pdf: 2172923 bytes, checksum: 0879ccbe2144a64bbd5b9023d85d6681 (MD5) Previous issue date: 2009 / Negros do Riacho is a denomination conferred to a country community located in Currais Novos – RN Town which was acknowledged as “quilombo remnant” in 2006 This work builds from memories about the foundation of Riacho dos Angicos Farm references to a mythical and ancestral temporality in which the first Negro of that family that took possession of the lands bordered by Riacho dos Angicos lived As thought by the elderly this “age” character known as Trajano Passarinho, possibly took possession of that space in D. Pedro II’s period and built his life in a “no one’s land” in a piece of land constituted of a “woods and mountains” landscape ancient Negros’ habitation place Nowadays this land pertains to his relatives constituting a community with 197 people that regard themselves as heirs of a territory built and conquered in immemorial times, demarcated in “ages” Relying on accounts about this past as well as in the elderly ones’ life stories it is intended to analyze the uses of memory identity and history made by the individuals. / Negros do Riacho é a nomeação conferida a uma comunidade rural, localizada no município de Currais Novos/RN que foi reconhecida como “remanescente de quilombos” em 2006 A partir das memórias sobre a fundação do sítio Riacho dos Angicos são construídas referências a uma temporalidade mítica e ancestral na qual vive o primeiro negro da família a se apropriar das terras margeadas pelo pequeno Riacho dos Angicos Para os mais velhos esse personagem das “eras” conhecido como Trajano Passarinho teria tomado posse daquele espaço nos tempos de D. Pedro II e construído sua vida em uma terra de ninguém pedaço de chão abandonado formado por uma paisagem de “matas e montanhas” lugar de moradia dos antigos negros Atualmente a terra pertence a seus familiares, formando uma comunidade com 197 pessoas que se consideram herdeiros de um território construído e conquistado desde períodos imemoriais demarcados em “eras” Com base nas narrativas sobre esse passado e as histórias de vida dos mais velhos objetivo analisar os usos que os sujeitos fazem da memória, da identidade e da história.

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