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A rotina de crian?as de zero a dois anos na educa??o infantil e as especificidades infantisMoura, Marianne da Cruz 30 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / In current upbringing production, children are often conceived as rightful subjects, and
concrete and singular people, marked by specificities that schools must respect, mainly
their personal wholeness, their care and attention needs, as well as their abilities to
learn and produce culture. In the educational practices frame, routine is considered to
have a definitive roll in time, space and activities structuring, as with actions and
relations of subjects involved. In that perspective, this research aims to analyze routines
of zero to two years old children in the upbringing context, relating to their childish
specificities. Anchored in the qualitative approach, a Case Study was developed,
according the procedures of daily routine observation and semi-structured interviews
with six nursery teachers of CMEI Centro Municipal de Educa??o Infantil, Natal-RN,
the research field. The data analysis was based in Speech Analysis principles. The
teachers utterances regarding routine and it s roll in the frame revealed significances
related to control/regulation of actions theirs and students aiming to streamline
tasks; learning relative to routine itself, time and school practices. Thus, prospects of
discipline and exercise of power of teachers over students surges, reducing their
possibilities to participate. These conceptions reflect the daily routine of the kids and
their teachers. By analyzing the methods of routine operation in the time/space/activities
frame of CMEI, it was possible to perceive its homogenization of actions and rhythms,
not only of the group s children, but the whole institution, which creates, many times, a
controlling character that contains/prevents children s initiative. However, it was also
possible to observe that in routine recesses, when it s relaxed, and other spaces, times
and actions are provided, kids have the opportunity to experience and create different
ways of action and relation with time, materials, other kids and teachers, being, as such,
respected their specificities. We highlight the importance of reflections regarding routine
in upbringing context, as to comprehend it s functions and the need for it s construction
to take a multiple character that respects the plurality of situations and singularities of
children as persons / No contexto da produ??o atual sobre a educa??o infantil, as crian?as s?o concebidas
como sujeitos de direitos e como pessoas concretas e singulares marcadas por
especificidades que precisam ser respeitadas pelas institui??es educativas no sentido
de respeitarem sua inteireza pessoal, suas necessidades de aten??o e cuidados, bem
como suas capacidades de aprender e produzir cultura. Na organiza??o das pr?ticas
educativas nas institui??es a rotina ? considerada como tendo um papel definidor na
estrutura??o de tempos, espa?os e atividades, portanto das a??es e rela??es dos
sujeitos envolvidos. Nessa perspectiva, esta pesquisa objetiva analisar a rotina de
crian?as de zero a dois anos no contexto da educa??o infantil em rela??o ?s
especificidades infantis. Ancorada nos princ?pios da abordagem qualitativa,
desenvolveu-se como um Estudo de Caso mediante procedimentos de observa??o da
rotina di?ria e entrevistas semiestruturadas com seis professoras que atuam junto ao
grupo de ber??rio no campo da pesquisa: um Centro Municipal de Educa??o Infantil -
CMEI, localizado em Natal, RN. A an?lise dos dados orientou-se por princ?pios da
An?lise do Discurso. As enuncia??es das professoras acerca da rotina e de seu papel
na organiza??o revelaram significa??es relativas a controle/regula??o das a??es
delas e das crian?as visando a agiliza??o de tarefas; aprendizagens relativas ?
pr?pria rotina, ao tempo, a pr?ticas escolares. Desse modo, articulam-se a perspectivas
de disciplinamento e exerc?cio de poder de professoras sobre crian?as e redu??o de
suas possibilidades de participa??o. Essas concep??es refletem na rotina vivida pelas
crian?as e suas professoras. Mediante a an?lise dos modos como a rotina opera na
organiza??o do tempo, do espa?o e das atividades do CEMEI foi poss?vel perceber que
ela visa ? homogeneiza??o de a??es e ritmos, n?o s? das crian?as do grupo, mas de
toda a institui??o, o que imprime, em muitos momentos, um car?ter de controle que
cont?m/impede a iniciativa das crian?as. Mas, tamb?m foi poss?vel observar que, nos
intervalos da rotina, quando ela ? flexibilizada, e outros espa?os, tempos e a??es s?o
possibilitados, as crian?as t?m oportunidades de experimentar e produzir modos
diferentes de a??o e rela??o com o espa?o, o tempo, os materiais, as outras crian?as e
as professoras, sendo, portanto, respeitadas suas especificidades. Destacamos a
import?ncia de reflex?es acerca da rotina no contexto da Educa??o Infantil no sentido
de serem compreendidas suas fun??es e a necessidade de sua constru??o assumir um
car?ter m?ltiplo que respeite a pluralidade de situa??es e as singularidades das
crian?as como pessoas
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