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Laminitos microbiais no membro Crato (Neoaptiano), bacia do Araripe, nordeste do Brasil /Catto, Bruno. January 2015 (has links)
Orientador: Mario Luis Assine / Coorientador: Lucas Veríssimo Warren / Banca: Ricardo Jorge Jahnert / Resumo: O recente interesse por rochas carbonáticas do Andar Alagoas deve-se às grandes descobertas de petróleo no intervalo sedimentar que ficou conhecido como o "pré-sal" das bacias de Santos e Campos. Nestas bacias, os depósitos do Aptiano, Andar regional Alagoas, somente podem ser investigados do ponto de vista estratigráfico por técnicas indiretas e por meio de amostras obtidas na perfuração de poços. A complexidade litológica e a grande variação lateral das fácies, muitas das quais formadas por carbonatos lacustres de origem microbial, dificultam a confecção de um modelo preditivo de reservatórios. Dessa forma, faz-se necessário a utilização de modelos análogos em superfície para substanciar e aprimorar os modelos preditivos em subsuperfície. Neste sentido, a Bacia do Araripe destaca-se por possuir bons afloramentos da sucessão formada pela sedimentação de carbonatos lacustres contemporânea às seções Neoaptianas produtoras de petróleo em Santos e Campos. Dentro deste panorama, este trabalho aborda a gênese dos calcários laminados do Membro Crato. Essas fácies são historicamente interpretadas como produtos da precipitação química e processos de remobilização de finos das porções proximais e rasas dos lagos, sem qualquer citação específica sobre sua origem. Os dados utilizados neste trabalho compreendem a descrição macroscópica de afloramentos e testemunhos de poço, técnicas analíticas em amostras de subsuperfície, para determinar teor e constituinte mineral e orgânico das fácies carbonáticas, e petrografia óptica e detalhada com a utilização da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Com base nesses novos dados foi possível determinar populações de células procariontes autotróficas, como bactérias filamentosas, cocoides e cianobactérias do gênero spirulina, além do seu principal produto orgânico, a substância polimérica extracelular (EPS - Extracellular Polymeric... / Abstract: Recent giant oil discoveries in the pre-salt sedimentary sequence of the Santos and Campos basins at southwest Brazil support a high interest in better understand carbonate rocks from the Alagoas Stage (Upper Aptian). In these offshore basins the Alagoas Stage deposits can only be investigated through indirect techniques and rock samples obtained in drilling wells. The lithological complexity and the great lateral variation in the sedimentary facies, challenge geologists and geophysics to construct accurate predictive reservoir models. Therefore, it is necessary to use analogous models at the surface to substantiate and enhance predictive subsurface models. In this sense, the Araripe Basin is notable for having large and continuous outcrops in which lacustrine carbonates are conteporaneous to Neoaptian sections. This study addresses the genesis of the carbonate facies of the Crato member, previously referred as monotonous laminated carbonates and historically interpreted as produced by chemical precipitation and/or sediment remobilization from the proximal and shallow portions of lakes. The data acquired in this study include the macroscopic outcrop and well core descriptions, associated with detailed analyses of subsurface samples. This procedure included accurate optical petrography combined with the use of scanning electron microscopy (SEM), and analytical techniques to determine the mineral and organic constituents in the carbonate facies. These new data, confirmed the pre-existence of autotrophic prokaryotes populations, such as filamentous cyanobacteria, coccoid and spyrulina, besides its organic product, the extracellular polymeric substance (EPS). The identification of calcified bacterial colonies and the organic content support the definition of the genesis and processes envolved in the generation of the carbonates. All analyzed samples revealed origin related to biologically induced and biologically influenced euhedral to... / Mestre
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Estratigrafia e tectônica da Faixa Paraguai Norte: implicações evolutivas neoproterozóicas no Sudeste do Cráton AmazônicoSANTOS, Iara Maria dos 11 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Faixa Paraguai Norte, localizada a SE do Cráton Amazônico foi estabelecida durante os
estágios finais do Ciclo Brasiliano (940-620 Ma.) marcado por colisões entre os crátons
Amazônico, São Francisco e Rio de La Plata para compor o Supercontinente Gondwana
Oeste. Este segmento tectônico é formado por rochas metassedimentares do Grupo Cuiabá
(720 Ma.), provenientes de bacias marinhas profundas em margens passivas no contexto
extensional da fragmentação do Supercontinente Rodínia (1,0 Ga.). Estas bacias foram
afetadas por inversão tectônica, devido aos esforços advindos da Orogenia Brasiliana,
promovendo metamorfismo regional e deformação cujo nível crustal dúctil está hoje
aflorante. Subsequentemente, este orógeno foi soerguido, exposto à erosão e submetido a
eventos extensionais, embasando bacias intracratônicas que compreende as rochas
sedimentares da Formação Puga (635 Ma.), Grupo Araras (627±32), Formação Raizama
(645±15 Ma.) e Formação Diamantino (541±7 Ma.) de ambiente plataformal moderadamente profundo a raso, com influência de tempestades, ambiente transicional com influência de sedimentares são relacionadas a eventos de reativações transtensivas de estruturas antigas, e
estão relacionadas à geração de dobras de arrasto e grábens pós-paleozóicos afetando as
bacias sedimentares dos Parecis e do Paraná. Veios de quartzo tardios ocorrem encaixados
somente em rochas do Grupo Cuiabá. Os dados apresentados indicam que as rochas da Faixa
Paraguai Norte foram afetadas por no mínimo dois episódios tectônicos: o primeiro
relacionado ao estabelecimento do Orógeno Brasiliano composto somente por rochas do
Grupo Cuiabá metamorfizadas e deformadas; e o segundo ligado a reativações transtensivas,
responsáveis pelo estabelecimento de bacias sedimentares fanerozóicas e deformação rúptil
por dobras e falhas normais nas rochas sedimentares da Formação Puga, Grupo Araras,
Formação Raizama e Formação Diamantino. / The Northern Paraguay Belt, located at Southeast of Amazonian Craton, was established
during the final stages of Brasiliano Cycle (940-620 My.) marked by the collisions among
Amazonian, San Francisco and Rio de La Plata cratons to assembly the Gondwana West
Supercontinent. The Northern Paraguay Belt consists mainly of metasedimentary rocks of the
Cuiabá Group (720 My.), assigned to passive margins basins in an extensional context during
the break-up of Supercontinent Rodinia (1.0 Gy.). These basins were affected by tectonic
inversion by Brasiliano Orogeny, causing regional metamorphism and ductile crustal level
deformation. Subsequently, the orogen had been uplifted, exposed to erosion and subjected to
extensional episodes, developing intracratonic basin where sedimentary rocks of the Puga
Formation (635 My.), Araras Group (627 ± 32 My.), Raizama Formation (645 ± 15 My.) and
Diamantino Formation (541 ± 7 Ma.) were unconformably deposited in moderately deep to
shallow storm influenced plataformal environment, tidal affected transitional environment
and, lacustrine deltaic environment, respectively. These rocks are classically assigned to a
Foreland Basin, however, ancient suture zones usually exposes the orogen roots, and these
basins are currently not well preserved. These intracratonic or plataformal basin sedimentary
rocks show considerable thicknesses and outcrop in Northeast-Southwest aligned trending
mountain ranges. The São Vicente Granite (518 My.) and the Tapirapuã Formation basalts
(197 My.) occur as intrusive rocks in the studied area along the Northern Paraguay Belt. The
geological contacts between the metasedimentary rocks of the Cuiabá Group with
sedimentary rocks of Puga Formation, Araras Group and Alto Paraguay Group, is interpreted
as non-conformity. The Cuiabá Group rocks (720 My.) are mainly composed by quartz,
plagioclase, muscovite, biotite and phengite and correspondent to greenschist facies affecting
a low grade pelitic protolith. These rocks were deformed by ductile shear zone trending
Northeast-Southwest, with strain partitioning, described as Transpressional Structural Domain
D1, which was divided into two deformation facies: (1) D1-A and (2) D1-B. (1) The D1-A
features a fine continuous foliation and stretching mineral lineation, with a rake of 40º,
moderately inclined to recumbent, “S” type asymmetrical flexural folds; ductile-brittle thrustfaults
and late strike-slip dextral ductile-brittle shear bands; (2) The D1-B is marked by a
mylonitic foliation, with its stretching mineral lineation, with a 15º rake. These deformational
facies comprises a mainly transpressional sinistral flow mostly dominated by simple shear and
influenced by the strain partitioning. All structures indicate tectonic vergence from Northwest
toward Southeast, as a result of the collisional setting of the Brasiliano Orogeny (620 Ma.). The sedimentary rocks were deformed under brittle crustal level conditions. Consequently
they show inclined to subvertical, asymmetric "Z" type drag folds indicating dextral
movement, besides normal faults and cataclastic foliation. The drag folds in the sedimentary
rocks indicate tectonic vergence toward both Southeast and Southwest, therefore they were
not generated under directed tectonic effort. Normal faults which deform sedimentary rocks
are related to later transtensional reactivation episodes of ancient structures forming drag
folds and Post-Paleozoic grabens affecting both the Parecis and Parana sedimentary basins.
Late quartz veins occur emplaced only in the Cuiabá Group rocks. In conclusion, the Northern
Paraguay Belt rocks were affected for at least two main tectonic episodes: (1) The Brasiliano
Orogeny, only represented by Cuiabá Group rocks which show metamorphism and ductile
deformation; (2) and transtensional reactivation that had been responsible for the
establishment of the sedimentary basins followed by brittle deformation of Puga Formation,
Araras Group, Raizama and Diamantino Formation.
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Confined turbidite sand-sheets in the Paraná and Paganzo BasinsCarvalho, Bruno Miguel Vaz de January 2014 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-27T21:02:53Z
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Previous issue date: 2014 / Nenhuma / During the Late Paleozoic, Gondwana was home for a protracted glaciation that generated high sediment supplies and ample accommodation space within incised valleys and fjords, usually laterally confined and longitudinally extensive geomorphological features. These glacial valleys became so overdeepened below sea level that they filled up with hundreds of meters of seawater, as glacio-eustatic sea level rose during and following deglaciation, therefore producing deep-water environments prone to gravity-flows such as turbidity currents. This study assesses the behavior and morphology of sand sheets deposited by turbidity currents that instead of flowing outward onto an unconfined basin floor, were confined within a limited space up to a spill point. This study compare three examples of turbidite sand sheet deposited on settings presenting distinct degree of confinement, including two areas in the Paganzo Basin (Paganzo Group) and one area in in the roughly coeval Paraná Basin (Itararé Group) The Argentinean case studies are located in the eastern Precordillera of the Andes, near San Juan city, and include a palaeofjord (Quebrada de Las Lajas) and a more open valley (Quebrada Grande), both incised into Early Paleozoic shelf carbonates (San Juan Formation) and olistostrome (Rinconada Formation). The Brazilian counterpart is located in Vidal Ramos (Santa Catarina State, Southern Brazil) and it is a very wide palaeovalley carved into Proterozoic schists and secondly marbles. After a general description and interpretation of the valleys fills and a more detailed description and interpretationof the associated turbidite sand sheets, their similarities and differences are stressed to define which features ewere dependent or independent of the glacial valley morphology. / During the Late Paleozoic, Gondwana was home for a protracted glaciation that generated high sediment supplies and ample accommodation space within incised valleys and fjords, usually laterally confined and longitudinally extensive geomorphological features. These glacial valleys became so overdeepened below sea level that they filled up with hundreds of meters of seawater, as glacio-eustatic sea level rose during and following deglaciation, therefore producing deep-water environments prone to gravity-flows such as turbidity currents. This study assesses the behavior and morphology of sand sheets deposited by turbidity currents that instead of flowing outward onto an unconfined basin floor, were confined within a limited space up to a spill point. This study compare three examples of turbidite sand sheet deposited on settings presenting distinct degree of confinement, including two areas in the Paganzo Basin (Paganzo Group) and one area in in the roughly coeval Paraná Basin (Itararé Group) The Argentinean case studies are located in the eastern Precordillera of the Andes, near San Juan city, and include a palaeofjord (Quebrada de Las Lajas) and a more open valley (Quebrada Grande), both incised into Early Paleozoic shelf carbonates (San Juan Formation) and olistostrome (Rinconada Formation). The Brazilian counterpart is located in Vidal Ramos (Santa Catarina State, Southern Brazil) and it is a very wide palaeovalley carved into Proterozoic schists and secondly marbles. After a general description and interpretation of the valleys fills and a more detailed description and interpretationof the associated turbidite sand sheets, their similarities and differences are stressed to define which features ewere dependent or independent of the glacial valley morphology.
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Caracterização estrutural da porção sul do greenstone belt de Guarinos, GO /Silva, Alex Joaquim Choupina Andrade. January 2011 (has links)
Orientador: Luiz Sérgio Amarante Simões / Banca: Hardy Jost / Banca: Marcelo Juliano de Carvalho / Resumo: Na porção norte do Maciço de Goiás são reconhecidas três faixas greenstone belt de idades arqueano/paleoproterozóicas denominadas de Crixás, Guarinos e Pilar de Goiás. A área em estudo está inserida na porção sul do Greenstone belt de Guarinos, sendo limitada a oeste e leste, através de contatos tectônicos, pelos gnaisses dos Complexos Caiamar e Moquém, respectivamente. O mapeamento geológico possibilitou uma individualização das unidades litológicas com nova interpretação do empilhamento estratigráfico bem como a caracterização de feições estruturais da área. O empilhamento das unidades foi dividido da base para topo nas formações Serra do Cotovelo (metaultramáfica); Serra Azul (metamáfica); Unidade A (associação de rochas metaultramáficas, metamáficas e psamo-pelíticas); Cabaçal (xistos carbonosos com formações ferríferas e gonditos) subdividida em Ca-1, Ca-2, Ca-3 e Ca-4; Aimbé, com uma subunidade inferior (formações ferríferas bandadas ricas em muscovita) e outra superior (metapelitos associados esporadicamente a formações ferríferas fácies óxidos); e São Patricinho (metapelitos, subordinadamente gonditos). Embora diversos trabalhos da literatura descrevam este empilhamento do greenstone de Guarinos como invertido, neste trabalho considera-se a sequência apresentada como normal devido, à ausência de estruturas geopetálicas, que pudessem mostrar a polaridade estratigráfica do pacote, e de estruturas tectônicas que indicassem situação de flanco invertido. Um pacote de metassedimentos psamopelíticos atribuídos na literatura ao "Grupo Araxá" está sobreposto à sequência vulcanossedimentar através de uma descontinuidade, interpretada neste trabalho como uma discordância estratigráfica e não como falha de empurrão de baixo ângulo, como descrito na literatura... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In the North portion of the Maciço de Goiás three greenstone belt of Archaean/Paleoproterozoic age are recognized, namely: Crixás, Guarinos and Pilar de Goiás. The study area is located on the southern portion of the Guarinos Greenstone Belt, and is delimited by faults to the west an east with the gneiss of the Caiamar Complex and Moquém Complex, respectively. The geological mapping allowed the individualization of lithological units, new interpretation of the stratigraphic stacking and the description of structural features found in the area. Previous studies describe the stratigraphic stacking of the Guarinos Greenstone Belt as inverteded. However, in this work, the stacking is interpreted as normal, due to the lacking of geopetalic and tectonic structures that could indicate top and basis of the sequence. The stratigraphic stacking was divided, from basis to top in Serra do Cotovelo Formation (metaultramafic); Serra Azul Formation (metamafic); Unit A (metaultramafic, metamafic and psammo pelitic association); Cabaçal Formation (carbonous schists with iron formations and gondites), which was subdivided in Ca-1, Ca-2, Ca-3 and Ca-4; Aimbé Formations, which contains a basal (banded iron formations, rich in muscovite) and a top subunit (metapelites, associated with rare iron formations, oxide facies); and São Patricinho Formation (metapelites, with subordinated gondites). Although several studies in the literature describe this stacking of the greenstone Guarinos as inverted, this paper considers the sequence presented as normal due to the lack of geopetálicas, which could show the polarity of the stratigraphic package, and tectonic structures to indicate status limb inverted. A package of metasediments in the literature psammo pelitic assigned to the Group Araxá volcanic sedimentary is superimposed on the sequence... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Vertebrados fósseis do estado de Goiás, com ênfase em sua fauna de amniotas, compreendida entre o período permiano e a época pleistoceno /Paulo, Pedro Oliveira. January 2009 (has links)
Orientador: Reinaldo José Bertini / Banca: Maria Rita Caetano Chang / Banca: Gisele Mendes Lessa del Giúdice / Resumo: Embora possua significativas áreas com depósitos sedimentares, o Estado de Goiás apresenta-se quase inexplorado quanto aos vertebrados fósseis. O principal objetivo desta investigação foi reunir, em um único trabalho, todas as ocorrências de paleovertebrados de Goiás, compreendidos entre o Período Permiano e a Época Pleistoceno, a partir das referências bibliográficas disponíveis e dos materiais depositados em algumas coleções brasileiras. No Estado de Goiás ocorrem significativas áreas de exposição de estratos paleozóicos, da Bacia do Paraná. Destacam-se as formações Irati e Corumbataí, cujas idades correspondem respectivamente aos Permianos Inferior e Médio. Para a Formação Irati têm sido reportadas ocorrências de restos de mesossauros, desde os primeiros levantamentos geológicos empreendidos em Goiás, em meados dos anos 1930. Para a Formação Corumbataí, os restos coletados em Goiás limitam-se a fragmentos de escamas e dentes de peixes, ainda inéditos. No Estado de Goiás ocorrem também significativas áreas de exposição de afloramentos das unidades componentes da Bacia Bauru, de idade Cretáceo Superior. Correspondem às formações Adamantina e Marília, aflorantes em amplas áreas ao Sul do estado. Destas unidades foram anotadas ocorrências de restos dinossaurianos na região Sudoeste, especialmente no Membro Echaporã da Formação Marília. Coberturas superficiais pleistocênicas são encontradas em áreas correspondentes aos interflúvios dos principais rios. Algumas destas forneceram significativas quantidades de restos atribuíveis a megafauna pleistocênica, especialmente em localidades nunca antes reportadas, como Goiânia e Niquelândia. As cavernas de Goiás forneceram expressiva quantidade de materiais pleistocênicos / holocênicos, de grande interesse ao estudo da diversidade das comunidades... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Despite significant areas with sedimentary strata, and great possibility for prospections of fossil remains, the Goias State is still barely explored. The main objective of this work is to gather, in one contribution, all occurrences of paleovertebrates of the Goiás State, from Permian Period to Pleistocene Epoch. The informations for this compilation are based on available literature and Brazilians museums and collections. In the Goiás State there are considerable areas with exposition of Paleozoic strata, being related to the Paraná Basin. The Irati and Corumbataí formations are respectively related to Lower and Middle Permian. For the Irati Formation there has been reported the occurrence of mesosaurs, since the first geological studies performed in Goias, during the 1930s. For the Corumbataí Formation, the remains collected in the state are restricted to fragments of fishes teeth and scales, still not published. In the Goiás State there are substantial areas of the Bauru Basin, from the Upper Cretaceous. They are associated to the Adamantina and Marília formations, geological unities occurrying on areas situated Southern Goiás State. From these units there have been reported the occurrence of dinosaur remains, especially in the Echaporã Member from the Marília Formation. Pleistocenic deposits are commonly found in areas corresponding to ridges between the most important rivers. Some of these regions provide relevant amounts of remains, associated the Giant Pleistocene Fauna, especially in localities never reported before, just as Goiânia and Niquelândia. Goiás State caves also provided an abundant amount of Pleistocenic / Holocenic remains, of great importance for the study of the diversity of vertebrates communities during this chronological transition. Among the most important catalogued families are Didelphidae, Dasypodidae, Phylostomidae, Natalidae, Vespertilionidae... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Stratigraphy, tectonics, paleoclimatology and paleogeography of northern basins of BrazilCAPUTO, Mário Vicente 15 February 1984 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-08-04T14:42:42Z
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Previous issue date: 1984-02-15 / PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S.A. / Paleozoic basins in northern Brazil contain thick sequences of sedimentary rocks, including diamictites. Because several different geological environments may generate diamictites a study of tec-tonism, stratigraphy, paleoclimatology and paleogeography was made in order to deduce the processes involved in their origin. A large part of northern Brazil is underlain by metavolcanic and metasedimentary sequences steeply folded and metamorphosed during many tectonic events from about 3600 to 1000 m.y. ago. Northeast Brazil was also affected by the Brazilian tectonic cycle from about 700 to 450 m.y. ago. The pre-basin weak zones and resulting trends are responsible for the shape and geometry of 3 huge intracratonic basins developed during Paleozoic time: the Soliaes, Amazonas and Parna(ba basins. The three basins had a similar geologic development during Paleozoic times; from Ordovician to Early Carboniferous time only clastic rocks were deposited and from Late Carboniferous to Permian time carbonate and evaporites were laid down. Tectonism that affected basins is related to uplift and collapse that preceded the break up of Pangea and subduction activity along the Soliges basin, in the western side of the continent. Climate •has influenced the characteristics of each formation. Paleolatitudes based on paleoclimatic indicators such as tillites, eolian sands, coal, bauxite, red beds, evaporites, limestone, fauna and flora, changed from polar and circumpolar to equatorial during Phanerozoic times. Glaciation was recorded in Ordovician-Silurian, Late Devonian and Early Carboniferous times. A Late Devonian glaciation left a clear imprint as shown by sedimentary facies. Diamictites with striated, faceted and polished pebbles; rhythmites with dropstones; erratic boulders; striated pave-ments and deformed sandstones document glacial conditions. Study of the migration of glacial centers based on the available literature and new data from Brazil shows that they closely follow published paleomagnetic wander data and that there is a close rela-tionship between all Paleozoic glaciations and the Brazilian gla-ciations. Ice centers moved from northern Africa to southwestern South America from Late Ordovician to Early Silurian time. From Mid-Silurian to early Late Devonian time no record of glaciation is known. In Late Devonian time intermittent glaciation initiated again in central South America and, from Late Devonian to Late Permian time ice centers migrated toward Antarctica across South America and South Africa. The Devonian and Ordovician-Silurian glaciations together with the Permo-Carboniferous glaciations may all have primarily resulted from the shifting position of the Gondwana continent with respect to the South Pole.
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Estratigrafia e evolução estrutural do segmento setentrional da faixa de desdobramentos Paraguai - AraguaiaABREU, Francisco de Assis Matos de 13 June 1979 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-12T17:16:29Z
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Previous issue date: 1979-06-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A porção setentrional da Faixa de Dobramentos Paraguai-Araguaia encerra uma vasta porção do Précambriano da Plataforma Sul Americana. Aqui, estabeleceu-se uma cadeia montanhosa edificada no Ciclo Geotectônico Brasiliano, a partir de regeneração e evolução sedimentar, metamórfica, magmática, estrutural e orogênica à margem oriental do Craton Amazônico. As seqüências rochosas estão reunidas em uma única unidade estratigráfica, o Super Grupo Baixo Araguaia, dividido nos Grupos Estrondo (inferior) e Tocantins (superior). O Grupo Estrondo é composto pelas Formações Morro do Campo (inferior), litologicamente constituída por quartzitos e subordinadamente xistos e gnaisses, e Xambioá (superior), reunindo xistos diversos. O Grupo Tocantins é formado pelas Formações Couto Magalhães (inferior), representada por filitos e intercalações de quartzitos, e Pequizeiro (superior), constituída por orto e para-rochas magnesianas, formando uma seqüência vulcano-plutono-sedimentar. A esses dois Grupos associam-se rochas máfico-ultramáficas, rochas granit6ides e intrusivas graníticas de eventos pré, tardi e pós-tectónico, respectivamente. Uma seqüência sedimentar denominada Rio das Barreiras, representada por conglomerado polimítico com níveis de silti tos e arenitos finos e matriz carbonática, recobre discordantemente as seqüências anteriores podendo representar restos de uma seqüência final relacionada ao Ciclo Brasiliano. As estruturas primárias reconhecíveis são representadas pelo acamamento, estratificações cruzada, gradacional e paralela nos metassedimentos e por estruturas reliquiares em rochas ígneas. As tectógenas são representadas por estruturas planares e lineares de diversas gerações. A análise geométrica das estruturas tect6genas, mostrou padrões bem definidos dos vários tipos de feições. A xistosidade desenvolvida na área é plano-axial em relação a dobras intrafoliais e mostra regionalmente orientação submeridiana com mergulhos médios para este, traduzindo vergência para o Craton Amazõnico. O bandeamento mostrado pelos gnaisses coincide em postura com a xistosidade das rochas sobrejacentes nas megadobras. Das lineações destaca-se aquela dada por minerais e que estão presentes isorientadamente nos gnaisses e nos demais metamorfitos. Várias gerações de dobras estão presentes em escala centimétrica a decaquilométrica. São representadas por: a) dobras intrafoliais contemporâneas ao metamorfismo regional, anisópacas de ápices espessados, desenvolvidas no nível estrutural inferior; b) dobras desenhadas pela xistosidade, anis6pacas com desenvolvimento também compatíveis com o nível estrutural inferior; c) dobras de crenulação resultado da incidência de fraturamento e desenvolvidas nas seqüência mais plásticas no topo do nível estrutural inferior; d) dobras isoladas, resultado de dobramento descontínuo e flexural são representadas pela megadobras de Colméia, Xambioá, Lontra, etc., desenvolvidas no nível estrutural médio; e) dobras suaves e cruzadas de duas gerações associadas à zona do Lineamento Iriri-Martírios. Fraturas e falhas se desenvolvem conforme sistemas N-S e NW-SE principalmente, seccionando todas as litologias presentes. Algumas estruturas, devido ao porte que têm, destacam se como feições marcantes dentro da faixa, a exemplo da Geossutura Tocantins-Araguaia, Lineamento Iriri-Martirios e Falha de Empurrão de Tucuruí. O metamorfismo varia progressivamente de condições anquimetamórficas a oeste até fácies anfibolito a este. Para o magmatismo foram caracterizados três eventos a saber: a) magmatismo básico-ultrabásico anterior ao metamorfismo regional; b) intrusões granit6ides tardi-tectônicas; c) intrusões graníticas pós-tectônicas. Os resultados geocronológicos até agora conhecidos pelo método K-Ar para as rochas da faixa de dobramentos, indicam valores compatíveis com o Ciclo Brasileiro para a edificação desta entidade geotectônica. Idades das rochas gnaíssicas do núcleo da estrutura de Colméia indicaram valores compatíveis com o Ciclo Transamazônico. A evolução geológica pode ser sumarizada em três etapas: a) etapa inicial, envolvendo a sedimentação advinda em conseqüência da regeneração implantada na porção marginal do craton, possibilitando a acumulação de uma sedimentação psamo-pelítica do Grupo Estrondo e pelito-psamítica da Formação Couto Magalhães. A Formação Pequizeiro se constituiu em seguida, relacionada com o magmatismo máfico-ultramáfico pré-tectõnico, que incidiu com maior potência na zona próxima ao Craton Amazônico. b) etapa intermediária,envolvendo as deformações superpostas agrupadas em fases distintas, bem como metamorfismo, magmatismo e ascensão orogênica. 1.) Fase F1 de deformação e Metamorfismo Regional envolvendo a formação de dobras desenhadas pela estratificação So, intensa transposição e metamorfismo progressivo com zonas mineralógicas sucessivas de sericita à granada. 2) Fase F2 de deformação desenvolvendo dobras desenhadas pela xistosidade e forte lineação mineral L2. 3) Fase F3 crenulação, com desenvolvimento de dobras de crenulação e transposição da xistosidade. 4) Fase F4, migmatização e intrusão de granitos geração das megadobras e colocação de corpos graníticos tardi-tectônicos. 5) Fase F5, dobramentos suaves associados a deslocamentos ao longo do lineamento Iriri-Martírios. c) etapa final (estágio de transição) - desenvolve-se a Formação Rio das Barreiras, dão-se deformações finais, com movimentos de falha e formação de juntas, e o magmatismo ácido pós-tectonico. Em tempos fanerozóicos, com a estabilização da Plataforma Sul-Americana, processos tectônicos, magmáticos e sedimentares afetaram a área. / The northern part of the Paraguai-Araguaia orogenic belt comprises a significant portion of the South American Platform. Here, the Brazilian geotectonic cycle (550-900 m.y), produced a mountain chain through a complex sequence of sedimentary metamorphic, magmatic, and structural events along the eastern margin of the Amazon craton. The lithologic sequence is designated stratigraphically as the Baixo Araguaia Supergroup which comprises the Estrondo Group and the overlying Tocantins Group. The basal formation in the Estrondo Group is the Morro do Campo Formation which consists of quartzites and subordinate schists and gneisses. The Xambioá overlies the Morro do Campo and includes several kinds of schists. The Tocantins Group is formed by Couto Magalhães Formation, represented by phyllites and intercalated quartzites and the overlying Pequizeiro Formation consiwts of pelitic sediments and Mg-rich igneous derivatives. The Estrondo and the Tocantins groups are intruded by ultramafic, mafic, and granitic rocks that are associated with late and post-tectonic igneous events. The Rio das Barreiras Formation, a sedimentary sequence represented by a polymictic conglomerate with carbonate matrix and sandy and silty interlayers, unconformably overlies the Pequizeiro Formation and may represent erosional remnants of a final phase of the Brazilian cycle. Primary lithologic structures in Baixo Araguaia Su pergroup are preserved as relict compositional stratification, inclined, parallel, and graded bedding in metasediments, and flow structures in the igneous rocks. Superposed penetrative planar and linear deformation structures are present in several generations. The regional N-S striking schistosity is of axial-plane type and is related to the intrafolial folds, with an easterly dip getting vergence to Amazon craton. The regional dip is 309 and decreases to abaut 159 adjacent to the Amazon craton. Gneissic banding parallels schistosity of overlying schists in the larger folds and they share a common mineral lineation. Polyphase deformation is recorded by a fold sequence which varies in scale from 1 cm to 30 km and is related to the differents structural levels within the crust. The lower structural level includes: a) similar-type intrafolial isoclinal folds which are contemporaneous with regional metamorphism; b) similar tight folds which involve the s.chistosity and transposed bedding; c) shear folds of crenulation developed near to the top of the level in the more plastic horizons. The intermediate level comprises; d) isolated regional flexures near the localities of Colméia, Xambioà-, Lontra, Muricizal; e) two generations of open and cross folds associated with the Iriri-Martírios lineament zone. N-S and NW-SE fracture and fault systems cut ali stratigraphi.c units of the Baixo Araguaia Supergroup. The faults consist of: 1) NW treding transcurrent fault with strike iengths of severa]. Kilometers; 2) thrust faults with N-S- strike such as those near Andorinhas and Muricizal mountains; 3) N-S striking normal faults developed at the edge of the Parnaíba basin and elsewhere. The mapped facies sequence ranges from incipient greenschist facies in the west to amphibolite facies in the east implying an Bastward increase in metamorphic grade. Sericite to garnet isograds are discernibles. Three magmatic events are distinguished. They comprises: a) pre-tectonic basic and ultrabasic plutonic-volcanic magmatism; b) late-tectonic granitic intrusion; c) post- tectonic unfoliated granitic intrusions. Eleven K-Ar mica dates from gneisses and schists of the orogenic belt yield values in the range of 516 ± 10 m.y to 358 ± 19 m.y. (Brazilian Cycle). Five Rb/Sr determinations from the gneissic core of the Colméia fold gives values around 2,000 m.y (Amazonic cycle). The geologic evolution of the northern Paraguai-Araguaia orogenic belt consists of three sequential stages: I) deposition of psammitic and pelitic sediments comprising the Estrondo and lower Tocantins Groups. Basic and ultrabasic igneous activity in late Tocantins time result in the deposition of mixture of pelitic sediments and Mg-rich igneous material which comprise the Pequizeiro Formation. II) polyphase deformation, metamorphism, magmatism, and orogenic uplift followed. These events are subdivided as follows: 1) F1 - deformation and regional metamorphism (Ma) in which So (original bedding) was transposed by isoclinal folding to S1 (regional schistosity) and progressive metamorphism produced sericite and garnet map zunes; 2) F2 - deformation produced tight folds in the schistosity (S1) resulting an axial plane surface (S2); well-marked mineral lineation (L2); 3) F3 deformation developed crenulation folds and a second phase of transposition (S3); e) F4 - deformation produced large folds accopanied by migmatization and late-tectonic granitic intrusions; 5) F5 - deformation formed small-scale plastic folds in cataclastic zones along the Iriri-Martírios lineament. III) The post-metamorphic Rio das Barreiras Formation was then deposited unconformably over this structural sequente and the final deformation event produced fault movements (transcurrent, thrust and normal), established joints, and permitted the rise of post-tectonic granitic plutons. This stage marks a transition from an environment of compressional stress to one of tensional stress on the regional scale. Subsequent to stageIII, consolidation of the South American platform occurred. Related erosional, sedimentary, magmatic, and'tectonic processes affedted this ares at numerous times throughout post-Brazilian cycle time.
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Neotectônica do baixo vale do rio Jaguaribe - Ceará /Gomes Neto, Antonio de Oliveira. January 2007 (has links)
Orientador: Norberto Morales / Banca: Jader Onofre de Morais / Banca: Francisco Hilário Bezerra / Banca: Jairo Roberto Jiménez Rueda / Banca: Ticiano José Saraiva dos Santos / Resumo: Pesquisas geológicas e geomorfológicas foram realizadas na região do Baixo Vale do Rio Jaguaribe, no nordeste do Ceará, com o objetivo elucidar o papel do regime neotectônico na evolução cenozóica da região. São reconhecidos elementos morfoestruturais e morfotectônicos bem marcados, caracterizados pelo desenvolvimento das formas de relevo, no arranjo do padrão da rede de drenagem e pela distribuição das unidades litológicas, marcado por contatos litológicos retilíneos. Geologicamente é representada por rochas précambrianas, mesozóicas e cenozóicas. Foram reconhecidos quartzitos e xistos associados aos maciços residuais, e gnaisses de alto grau nos vales dos rios. Associam-se dobras sindeformação principal, fechadas a isoclinais com foliação plano axial, modificadas por dobras tardias com planos axiais verticais. Na porção central, os gnaisses são associados à zona de cisalhamento dúctil, orientada NW-SE de médio a alto grau de mergulho para NE, com lineação de estiramento NW-SE, de baixa inclinação para NW. A trama assimétrica e indicadores de sentido de cisalhamento apontam para movimentação transcorrente dextral, em condições de alto grau. Retrometamorfismo é reconhecido nas rochas da zona de cisalhamento, marcado por intensa saussuritização dos minerais sem deformação contemporânea. As rochas mesozóicas são representadas pelos carbonatos da Formação Jandaíra e pelos arenitos da Formação Açu, pertencentes à porção emersa da Bacia Potiguar. A Formação Barreiras representa o maior conjunto espacial de rochas cenozóicas, constituída por arenitos, siltitos e conglomerados diversos, sedimentados em ambientes de depósitos residuais de canais, corrida de detritos e fluvial entrelaçado. O padrão de fraturamento reconhecido nas rochas inclui falhas e juntas. As direções principais reconhecidas NS, NESW, NW-SE e EW se ajustam aos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Geologial and geomorphological researches were carried out on the Jaguaribe River Low Valley, in the northeastern Ceará State. The major objective was to investigate and elucidate the play of the Neotectonic regime Cenozoic evolution of the region. It was recognized well marked morphostrucutural and morphotectonic elements of the landscape characterized by the development of relief forms, the array of the drainage network and the distribution of the lithological units defining straight lithological contacts. In terms of geology, it is characterized by Precambrian, Mesozoic and Cenozoic rocks. It was recognized schist and quartzites associated to residual massifs and high grade gneisses along the river valleys. Sindeformacional tight to isoclinal folds bearing axial plane foliation are present, modified by steep late folds. In the central part of the area, gneissic rocks are associated to ductile shear zone striking NW-SE with middle to high dip to NE of the foliation, with a low NW dip stretching lineation. The asymmetric framework and shear sense indicators point to dextral strike-slip movement in high grade conditions. Retrometamorphism is associated to the shear zone characterized by intense saussuritization with no deformation of the minerals. Mesozoic rocks are represented by carbonates of the Jandaíra Formation and by siltstones of the Açu Formation, both belonging to the emerged portion of the Potiguar Basin. The Barreiras Fomation represents the Cenozoic rocks constituted by sandstones, siltstones and conglomerates derived from coalescent fans. Fracture systems include faults and joints with the major directions on NS, NE-SW, NW-SE and EW that adjust straight segments of the Jaguaribe River and its affluents showing the importance of the fractures in the local drainage control. They also adjust anomalous relief features and mark straight limits between geomorphologic zones... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Evolução estrutural e idades U-Pb das unidades litoestratigráficas da Nappe de Passos e do Grupo Canastra, sudoeste de Minas Gerais /Silva, Alex Joaquim Choupina Andrade. January 2018 (has links)
Acompanha 4 mapas / Orientador: Luiz Sérgio Amarante Simões / Banca: Norberto Morales / Banca: George Luiz Luvizotto / Banca: Claudio de Morrison Valeriano / Banca: Hildor José Seer / Resumo: A Nappe de Passos é uma importante unidade tectono-estratigráfica da porção meridional da Faixa Brasília, com forma alongada na direção ESE. Está relacionada aos processos de convergência tectônica das paleoplacas Paranapanema e São Francisco que, ao final do Neoproterozoico, culminaram na construção do Supercontinente Gondwana. O presente trabalho enfoca a porção noroeste da Nappe de Passos, entre os estados de Minas Gerais e São Paulo, utilizando-se o mapeamento geológico, para discutir o complexo padrão estrutural da área, aliado a estudos de proveniência dos metassedimentos dessa unidade e de compartimentos adjacentes, por meio de datação U-Pb em zircão detríticos. A Nappe de Passos corresponde, na região, o Domínio Interno e cavalga o Domínio Externo constituído por rochas metassedimentares do Grupo Canastra. Na porção central da área a superfície de cavalgamento desenha uma estrutura braquiantiforma em cujo núcleo ocorrem rochas dos grupos Canastra e Bambuí. Os planos de estratificação dos metassedimentos são paralelos a subparalelos à superfície de cavalgamento. A braquiantiforma apresenta a foliação principal em posição plano axial, definindo um domínio com orientação preferencial NW, que se estende por toda a porção oeste da área, onde o sistema de dobras têm continuidade, desenhadas pelas unidades litoestratigráficas da Nappe de Passos, com comprimento de onda quilométrico com dobras parasíticas de diversas escalas. Na porção nordeste da área, rochas do Grupo Canast... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Passos Nappe is an important tectono-stratigraphic unit of the southern sector of Brasília Belt, exhibits an ESE-elongated structural. It is related to the tectonic convergence processes of the Paranapanema and São Francisco paleoplates that collided during the assembly of Gondwana supercontinent by the end of the Neoproterozoic. The present work focuses the northwestern sector of Passos Nappe, between the states of Minas Gerais and São Paulo, using geological mapping, to discuss the structural pattern of the area, together with provenance studies carried out on metasediments of Passos Nappe and adjacent compartments, by U-Pb dating on detrital zircon. The Passos Nappe is represented by Internal Domain and is thrusted over the External Domain. This is constituted predominantly by metassedimentary rocks of Canastra Group. In the central portion of the area the thrust surface delineates a brachiantiformal structure, cored by rocks of the Canastra and Bambuí groups. The plane of stratification of the metasedimentary rocks are parallel to subparallel to the the thrust surface. The brachiantiforme displays axial plane foliation, affecting the rocks of the Passos Nappe and defining a domain with preferential orientation NW. The foliation extends on westerly of the area, where the system of folds has continuity, delineated by the lithostratigraphic units of Passos Nappe. These exposures show kilometer wavelength folding, with parasitic folds of different scales. In the northeast... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Cinturones metalogénicos cenozoicos en Pasco y Huánuco : tipos de yacimientos y naturaleza geoquímica de los magmas asociadosCobeñas Benites, Gisela Rossana January 2008 (has links)
Los yacimientos polimetálicos y ocurrencias hidrotermales de la región de estudio en Pasco-Huánuco (8’804,000 N – 8’856,000 N y 340,000 E – 376,000 E) están relacionados a intrusiones magmáticas. Estos depósitos constituyen tres cinturones metalogénicos sub-paralelos entre si, alineados siguiendo la dirección andina y paralelos a la fosa peruana. Los cinturones metalogénicos se habrían generado en orden cronológico durante (i) el Eoceno superior, entre 39 y 35 Ma (cinturón Quicay-Pacoyán), (ii) el Oligoceno, entre 29-26 Ma (cinturón Milpo-Atacocha-Vinchos) y (iii) el Mioceno Medio, entre 15 y 10 Ma (cinturón Cerro de Pasco-Colquijirca). Todos los tipos de depósitos hidrotermales reconocidos en estos tres cinturones mineralizados pertenecen a la familia general de los yacimientos relacionados a los pórfidos de Cu (“porphyry-related deposits”) los cuales son comunes en márgenes activas de subducción o zonas de arco e incluye principalmente: (a) mineralización epitermal de alta sulfuración de Au-(Ag) (cinturón Quicay-Pacoyán y cinturón Cerro de Pasco-Colquijirca), (b) mineralización epitermal de alta sulfuración de Zn-Pb-Cu-(Ag-Au) (cinturón Cerro de Pasco-Colquijirca), (c) mineralización epitermal de baja sulfuración de Zn-Pb-Cu-(Ag-Au) (cinturón Milpo-Atacocha-Vinchos) y (d) depósitos de Zn-Pb-Cu-(Ag-Au) relacionados a skarn además de ocurrencias de pórfidos de Cu±Mo±Au±W (cinturón Milpo-Atacocha-Vinchos).
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