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Estratigrafia de seqüências do Grupo Itararé (Neocarbonifero-Eopermiano) na região de Rio Negro (PR) - Mafra (SC) /

Weinschütz, Luiz Carlos. January 2006 (has links)
Orientador: Joel Carneiro de Castro / Banca: Maria Rita Caetano Chang / Banca: Antonio Roberto Saad / Banca: Paulo Roberto dos Santos / Banca: Oscar Rösler / Resumo: O Grupo Itararé consiste de três grandes ciclos de afinamento ascendente, aos quais foi dado o status de Formação, nomeadas Lagoa Azul, Campo Mourão e Taciba. Essa é uma das bases para estabelecer a Estratigrafia de Seqüências do grupo; a outra é fornecida pelos ciclos climáticos do Quaternário, com os estágios glacial, deglacial e interglacial. A área de Rio Negro-Mafra apresenta uma excelente testemunhagem de poços que, junto a bons afloramentos, possibilita a construção de extensos perfis verticais de fácies; as fácies e ciclos de fácies formam a base para os Sistemas Deposicionais, cuja disposição espacial proporciona a construção das Seqüências. Cinco sistemas são identificados, Arenito, Diamictito, Folhelho, Varvito-Diamictito e Deglaciação, este formado por conglomerado, arenito, diamictito, varvito e folhelho. A estrutura de um Sistema de Deglaciação é a mesma do grande ciclo proposto para a estratigrafia do Grupo Itararé, exceto a mudança do varvito acima para ritmito da proposta litocronoestratigráfica. Foram identificadas cinco seqüências no Grupo Itararé. A seqüência Campo do Tenente, formada por dois espessos sistemas de varvitodiamictito, representando sistema glacicontinental correspondente a trato de mar alto. As seqüências Campo Mourão-I e II, iniciam com espessos sistemas Arenito de trato de mar baixo, seguindo-se sistemas Varvito-Diamictito (só para CM-I), de Deglaciação (trato transgressivo) e Folhelho marinho de mar alto (Siltito Mafra em CM-I, Folhelho Lontras em CM-II). As seqüências Taciba-I e II são mais complexas. TC-I começa com sistema Diamictito espesso, glacimarinho associado a mar alto?, seguido de sistema de Deglaciação. TC-II tem sistema Arenito canalizado de mar baixo, seguido de sistema de Deglaciação transgressiva e sistema Folhelho de mar alto. / Abstract: The Itararé Group consists of three major fining-upward cycles, also considered as Formations: Lagoa Azul, Campo Mourão and Taciba. This is one of basis to establish the Sequence Stratigraphy for the group; the other one comes from the Quaternary model, where one can recognize three stages of a climatic cycle: glacial, deglacial, interglacial. The Rio Negro-Mafra area presents excellent cored wells and outcrops which allow to build extensive vertical facies logs; facies and facies cycle are the basis for Depositional Systems, whose spatial distribution allows to build Depositional Sequences. Five Systems are identified: Sandstone, Diamictite, Shale, Varvite- Diamictite and Deglaciation. The latter is formed by conglomerate, sandstone, diamictito, varvite and shale. The structure of the Deglaciation System is the same of one major cycle/Formation of Itararé Group, except for the varvite component, or rhythmite in the major cycle. Five sequences are recognized. The Campo do Tenente sequence is formed by two thick varvite-diamictite systems, from a glacicontinental system attributed to a highstand tract (the Campo do Tenente is a marginal equivalent of the marine Lagoa Azul/Roncador Bed). The Campo Mourão sequences (CM-I and CMII) begin with thick Sandstone systems from a lowstand tract; it follows Varvite- Diamictite (only for CM-I), Deglaciation and marine Shale systems, respectively from transgressive and highstand tracts (the CM-2 marine system is the thick Lontras Shale). Taciba Formation sequences TB-I and TB-II are more complex. TB-I starts with a thick, glaciomarine Diamictite system (highstand tract?), and is followed by Deglaciation system. TC-II starts with a channelized, lowstand Sandstone system, estuarine, deltaic and turbidite in origin; it follows the Deglatiation and marine Shale systems, from transgressive and highstand tracts. / Doutor
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Avaliação geofísica e geológica de um porção de quebra de talude da Bacia do Jequitinhonha

SANTOS, Renata Vieira dos January 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-06-11T12:53:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoGeofisicaGeologica.pdf: 9834744 bytes, checksum: a2405c7a3ab5bd40721dc8d10090d688 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2014-07-03T14:41:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoGeofisicaGeologica.pdf: 9834744 bytes, checksum: a2405c7a3ab5bd40721dc8d10090d688 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-03T14:41:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoGeofisicaGeologica.pdf: 9834744 bytes, checksum: a2405c7a3ab5bd40721dc8d10090d688 (MD5) Previous issue date: 2013 / UFPA - Universidade Federal do Pará / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INCT - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia / PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S.A. / A utilização dos métodos de reflexão sísmica na exploração e desenvolvimento de reservatórios de hidrocarbonetos ocorre devido à sua vasta e densa amostragem, tanto em área quanto em profundidade, aliada ao refinamento de técnicas para o tratamento dos dados de reflexão sísmica, a partir destes dados, são geradas seções sísmicas, que após a aplicação de tratamento adequado, são utilizadas na interpretação dos estratos e/ou estruturas geológicas da subsuperfície. Neste trabalho é feita uma análise Geofísica Geológica de duas linhas sísmicas reais 2D marinhas da porção de quebra de talude da Bacia do Jequitinhonha. Para tanto, foi realizado um conjunto de processamento sísmico com objetivo de atenuar as reflexões múltiplas comuns em dados marinhos, além disso, foram estimados os modelos de velocidade em profundidade, utilizados para determinação das seções sísmicas migradas em profundidade. Nestas foram identificadas as superfícies refletoras. Através da análise dessas superfícies foram feitas as marcações de sismofácies, com base nos conceitos iniciais da sismoestratigrafia, com a finalidade de avaliar a qualidade do produto derivado do processamento sísmico, empregado neste estudo, para uma interpretação sismoestratigráfica, a qual está fundamentada na análise dos padrões de terminações dos refletores e padrão interno das sismofácies. / The seismic reflection methods use at the exploration and development hydrocarbon reservoirs is due to its vast and dense sampling in both area and depth, combined with techniques refinement to processing seismic reflection data, from these data, are generated seismic sections, which after applying appropriate treatment, are used in the interpretation of the strata and/or the subsurface geologic structures. At this paper have made one Geophysics Geological analysis at two real marine seismic lines 2D of break portion embankment Jequitinhonha Basin. Therefore, we performed a set of seismic processing in order to mitigate the multiple reflections common marine data, moreover, were estimated velocity models in depth, used to determine the depth migrated seismic sections. At these were identified reflective surfaces. Through analysis at these surfaces markings of sismofacies. have made based on the initial concepts seismic stratigraphy in order to evaluate the product quality derived from the seismic processing used at this study for seismic stratigraphic interpretation, which is based on the analysis termination patterns of reflectors and internal standard of sismofacies.
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Análise sismoestratigráfica de bacias rifte: definição de sismofácies e arcabouço tectono-estratigráfico

Alvarenga, Renata dos Santos January 2016 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo estabelecer um procedimento metodológico e prático de estudo estratigráfico utilizando dados sísmicos, para bacias rifte, enfocando em análise tectônica e estratigráfica e sismofácies, especificadamente para bacias do tipo rifte. Para isso, foram utilizados os depósitos sedimentares do Grupo Lagoa Feia, Offshore da Bacia Campos, margem continental sudeste brasileira. O Grupo Lagoa Feia é caracterizado por sedimentos siliciclásticos, carbonáticos e evaporíticos depositados durante a fase rifte e pós-rifte. Linhas sísmica 2D, perfis litológico de poços exploratórios e testemunhos serviram como base de dados para suporte a este trabalho. Utilizando os conceitos fundamentais da sismoestratigrafia, padrão de refletores e dados litológico de poços, foram identificadas três sismofácies associados a meio-grabens da fase rifte: Sismofácies 1 (depósito de falha de borda) – tem sua ocorrência encaixada na falha de borda em uma zona ampla e bem definida; Sismofácies 2 (depósito de sedimentos finos) – amplamente identificada e grada lateralmente para a sismofácies 3; Sismofácies 3 (depósito de grainstones e rudstones) – têm ocorrência restrita e de ocorrência errática, tanto em zonas altas da margem flexural, quanto nas zonas profundas próximas do depocentro dos meiográbens analisados. Estas sismofácies identificadas nas linhas sísmica da Bacia de Campos foram transpostas para linhas selecionadas da Bacia de Santos, mostrandose operacional na definição de potenciais reservatórios. Uma quarta sismofácies distinta e de ocorrência pontual foi identificada. Esta sismofácies é caracterizada por forte descontinuidade nos refletores e efeitos de redução de amplitude, sendo identificada como vent hidrotermal. Auxiliado por exemplos da literatura, foram identificadas dez vents hidrotermais caracterizadas como do tipo dome e eye e identificados também, os dutos e corpos intrusivos associados a esta estrutura. Com os conceitos da estratigrafia de sequências adaptados para bacias do tipo rifte, foi proposto um arcabouço crono-estratigráfico que compreendeu unidades representativas de eventos distintos, com suas superfícies limítrofes (superfícies estratigráficas) e por vezes, superfícies funcionais (sem controle estratigráfico preciso). O arcabouço tectono-estratigráfico da sucessão rifte foi subdividido em uma fase prérifte, sin-rifte e pós-rifte. O intervalo sin-rifte foi subdividido com base nos padrões geométricos dos refletores, visto que as sismofácies analisadas não apresentavam padrões de empilhamento reconhecíveis, não permitindo assim definir variações específicas do nível de base relativo. Foram separados três tratos no intervalo sin-rifte da Bacia de Campos (i) Trato de Sistemas de Início de Rifte; (ii) Trato de Sistemas de Alta Atividade tectônica e (iii) Trato de Sistemas de Baixa Atividade Tectônica. Assim, o arcabouço estratigráfico aqui proposto apresenta um padrão evolutivo que compreende reservatórios jamais testados em diversos locais ainda não explorados da Bacia de Campos, facilitando assim campanhas exploratórias futuras. / This work aims to establish a methodological and practical procedure for the stratigraphic using study seismic data of rift basins, focusing on tectonic stratigraphic analysis and seismofacies, specifically for rift basins. For this, we used the sedimentary deposits of the Lagoa Feia Group, Offshore Campos Basin, southeast continental margin Brazilian. The Lagoa Feia Group is characterized by siliciclastic, carbonate and evaporite sediments deposited during the rift and post-rift phases. 2D seismic lines, exploration wells with core and lithological logs were the data employer. Using the fundamental concepts of sismoestratigraphy, reflector patterns and lithologic data from wells three seismofacies were identified associated with the halfgraben fill of the rift phase: Seismofacies 1 (fault-border deposits) occurrence restricted to the fault borders in a well-defined area; Seismofacies 2 (fine-grained deposits) are widespread and grade laterally to seismofacies 3; Seismofacies 3 (grainstone and rudstone deposits) have restricted and erratic occurrences in both areas of the flexural margin, as well as in the deep areas of the basin, near the depocenter of the analyzed half-grabens. These seismofacies identified on the seismic lines of the Campos Basin have been transposed into selected lines of the Santos Basin, proved to be operational in the definition of potential reservoirs. A fourth distinct seismofacies with a punctual occurrence has been identified. This seismofacies is characterized by strongly discontinuous reflectors and amplitude reduction effects, being identified as hydrothermal vents. Aided by examples from the literature, ten hydrothermal vents were identified, characterized as dome and eye types. Pipes and intrusive bodies associated with these structures were also identified. Sequences stratigraphy concepts were adapted to the rift basins, in order to propose a chrono-stratigraphic framework, which included representative units of different events, with their bordering surfaces (stratigraphic surfaces) and in some cases functional surfaces (no precise stratigraphic control). The tectonic-stratigraphic framework of the rift sequence was divided into a pre-rift, syn-rift and post-rift stage. The syn-rift range has been subdivided based on the geometric patterns of the reflectors. The seismofacies analyzed no showed stacking patterns recognizable and did not allow the definition specific variations of base level. Were separated into three tectonic systems tracts (i) Rift initiation systems tract; (ii) High tectonic activity systems tract and (iii) Low tectonic activity systems tract. Thus, the stratigraphic framework proposed here presents an evolutionary pattern which comprises untested reservoirs in unexplored areas of the Campos Basin, thus facilitating future exploration campaigns.
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Fácies e proveniência de depósitos costeiros da Formação Raizama: evidências do registro Ediacarano-cambriano na faixa Paraguai, região de Nobres, Mato Grosso

SANTOS, Hudson Pereira 10 March 2014 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2014-08-11T16:32:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_FaciesProvenienciaDepositos.pdf: 6279043 bytes, checksum: fb88220dcfc908137a2da284517bfcef (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2014-08-11T16:41:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_FaciesProvenienciaDepositos.pdf: 6279043 bytes, checksum: fb88220dcfc908137a2da284517bfcef (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-11T16:41:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_FaciesProvenienciaDepositos.pdf: 6279043 bytes, checksum: fb88220dcfc908137a2da284517bfcef (MD5) Previous issue date: 2014 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INCT/GEOCIAM - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia / Rochas siliciclásticas da Formação Raizama, unidade basal do Grupo Alto Paraguai de idade ediacarana-cambriana (635 – 541 Ma), ocorrem distribuídas descontinuamente ao longo da margem sul do Cráton Amazônico e segmento norte da Faixa Paraguai, centro-oeste do Brasil, estado do Mato Grosso. Estas recobrem discordantemente os depósitos de plataforma carbonática do Grupo Araras, onde foram registrados evidências do evento glacial Marinoano (635 Ma). O Grupo Alto Paraguai representa os estágios finais da colisão entre os blocos Amazônico e Paranapanema que culminaram no fechamento do Oceano Clymene (540-520 Ma). A Formação Raizama com espessura de aproximadamente 570 m é constituída por pelitos, arenitos finos a grossos, e arenitos com cimento dolomítico previamente interpretados como depósitos flúvio-costeiros distribuídos nos membros inferior (270 m) e superior (300 m). O estudo faciológico e estratigráfico desta unidade na região de Nobres, Estado do Mato Grosso, foi focado principalmente na seção aflorante de 600 m no leito do rio Serragem, que inclui a Cachoeira da Serra do Tombador. Foram definidas 17 fácies sedimentares, agrupadas em cinco associações de fácies (AF) representativas de uma sucessão costeira progradante iniciando por depósitos de shoreface inferior, os quais recobrem em conformidade correlativa os depósitos de plataforma carbonática da Formação Serra do Quilombo (Grupo Araras). A AF1 consiste em arenitos com laminação plano-paralela e laminação truncada por onda (microhummocky), individualizada por camadas de pelito laminado interpretadas como depósitos de shoreface inferior. Destaca-se na AF1 a primeira ocorrência de níveis centimétricos bioturbados por Skolithos em depósitos neoproterozoicos – cambrianos na Faixa Paraguai. A AF2 é formada por arenitos com estratificação cruzada swaley e estratificação plano-paralela interpretada como depósitos de shoreface superior. A AF3 é composta por arenitos com estratificações cruzadas tangenciais e acanaladas com recobrimentos de siltito/arenito muito fino representativos de depósitos de canal e barras de submaré. A AF4 é caracterizada por arenitos com estratificações cruzadas tangencial e sigmoidal, laminação plano-paralela a cruzadas de baixo-ângulo, ritmito arenito muito fino/siltito com acamamento flaser e gretas de contração, organizados em ciclos métricos de raseamento ascendente de planície de maré. A AF5 é constituída por arenito com estratificação cruzada acanalada marcada por lags residuais na base da associação, arenito com estratificações plano-paralela e cruzada de baixo-ângulo, interpretados como depósitos fluviais distais de rios entrelaçados, parcialmente retrabalhados por ondas. Grãos detríticos de zircão foram obtidos da AF3 e datados pelo método U-Pb, sendo a idade de 1001±9 Ma interpretada como a idade de máxima deposição da Formação Raizama. Aliado a tal análise, as paleocorrentes NE-SE mostram que estes grãos teriam como áreas fontes principais a Faixa Sunsás, SW do Cráton Amazônico, não sendo descartada contribuições oriundas da parte NW desse Cráton. A idade mesoproterozóica obtida serviu principalmente para desvendar a proveniência da Formação Raizama, enquanto que as datações da base do Grupo Araras, em torno de 627-622 Ma, associada à presença inequívoca do icnogênero Skolithos, tornam esta unidade muito mais próxima do limite com o Cambriano Inferior. Traços fósseis do Proterozoico são caracterizados quase que exclusivamente por traços horizontais, sendo que bioturbações verticais praticamente são ausentes ao longo do Neoproterozoico. Esta inferência vem de encontro com a idade máxima de 541 Ma obtida para a Formação Diamantino, a qual recobre a unidade estudada. Os dados radiométricos aliados com as interpretações paleoambientais, que incluem o registro das primeiras atividades de organismos perfurantes na Faixa Paraguai, abrem perspectivas de entender com maiores detalhes a sequência de eventos que tipificam os estratos do limite Ediacarano-Cambriano do Brasil, ainda pouco conhecidos. / Siliciclastic rocks from the Raizama Formation, a basal unit of the Alto Paraguai Group, from the Ediacaran-Cambrian interval (635-541 Ma), is discontinuously occur distributed along the southern margin of the Amazonian Craton within the Paraguay Fold Belt northern segment, west-central of Brazil, Mato Grosso state. This Group unconformably overlies carbonate shelf deposits of the Araras Group, where evidence of Marinoan glacial event (635 Ma) was recorded. The Alto Paraguai Group represents the final stages of the collision between the Paranapanema and Amazonian blocks, leading to the closure of the Clymene Ocean (540-520 Ma). The Raizama Formation is approximately 570 m of thickness and is composed by mudstone, fine to coarse sandstones, and sandstones with dolomitic cement previously interpreted as fluvial-coastal deposits distributed in the lower member (270 m) and upper member (300 m). The facies and stratigraphic studies of this unit in the Nobres region, Mato Grosso state, were mainly focused on the outcropping section of 600 m in the bed of Rio Serragem II, which includes the Serra do Tombador waterfall. In this stratigraphic section, 17 sedimentary facies were described and grouped into five facies association (AF), representative of a progradational coastal sequence beginning with lower shoreface deposits, overlying in correlative conformity the shelf carbonate deposits of the Serra do Quilombo Formation (Araras Group). The AF1 facies consists of sandstones with planar lamination and wave-ripple cross-lamination (microhummocky), individualized by layers of laminated pelite interpreted as lower shoreface deposits. It stands out in the AF1 the first occurrence of centimetric bioturbed levels of Skolithos in Neoproterozoic-Cambrian deposits in the Paraguay Belt. The AF2 facies is composed by sandstones with swaley cross-stratification and plane bedding interpreted as upper shoreface deposits. The AF3 facies is composed by sandstones with tangential and trough cross-stratification with drapes of siltstone/very fine sandstone representative of channel and subtidal bars deposits. The AF4 facies is characterized by sandstones with tangential and sigmoidal cross-stratification, planar to low angle cross-lamination, rhythmites very fine sandstone/siltstone with flaser bedding and mudcracks, organized in metric tidal flat shallowing upward cycles. The AF5 facies is comprised of sandstone with trough cross-bedding characterized by common lags at the base of the association, sandstone with planar to low-angle cross-stratification, interpreted as distal braided rivers, in part reworked by waves. Detrital zircon grains were obtained from AF3 and dated by U-Pb method, resulting in an age 1001±9 Ma interpreted as the age of the maximum deposition of Raizama Formation. Combined with this analysis, the NE-SE paleocurrents show that source area of these sediments would be the Sunsas Fold Belt, SW of the Amazonian Craton not being discarded contributions coming from the NW part of this Craton. The obtained Mesoproterozoic age has predominantly served to unravel the provenance of Raizama Formation. Whereas dating from the base of Araras Group, around 627-622 Ma, associated with the clear presence of the ichnogenus Skolithos, suggests that the age of this unit is closer to the limit with the Lower Cambrian. Trace fossils from the Proterozoic are characterized almost exclusively by horizontal traces, while vertical bioturbation are virtually absent throughout the Neoproterozoic. This inference is confirmed by the maximum age of 541 Ma obtained for Diamantino Formation, which overlies the studied unit. The radiometric data combined with paleoenvironmental interpretation, including the record of the first burrowing activities in Paraguai Fold Belt, opens up perspectives to understand in greater detail the sequence of events that typify the Ediacaran-Cambriam boundary strata of Brazil, still poorly known.
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Morfologia e mudanças costeiras da margem leste da Ilha de Marajó - (PA)

FRANÇA, Carmena Ferreira de 27 February 2003 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T14:12:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MorfologiaMudancasCosteiras.pdf: 12617964 bytes, checksum: b0c0924776db01927afa379e8482353c (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T16:29:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MorfologiaMudancasCosteiras.pdf: 12617964 bytes, checksum: b0c0924776db01927afa379e8482353c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T16:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MorfologiaMudancasCosteiras.pdf: 12617964 bytes, checksum: b0c0924776db01927afa379e8482353c (MD5) Previous issue date: 2003-02-27 / A margem leste da Ilha de Marajó (Estado do Pará) apresenta uma diversidade de feições morfológicas, resultantes das oscilações relativas do nível do mar, da neotectônica e da dinâmica costeira, durante o Cenozóico Superior. As variações do nível do mar, do Mioceno ao Holoceno, controlaram a deposição da Formação Barreiras e dos sedimentos Pós-Barreiras, que formam o planalto costeiro, e dos ambientes sedimentares que constituem a atual planície costeira. As estruturas neotectônicas regionais, representadas pelos sistemas de falhas transcorrentes NE-SW e de falhas normais NW-SE, influenciam, em nível local, a distribuição das unidades de relevo e o traçado retilíneo ou anguloso dos principais cursos fluviais e da linha de costa. A compartimentação do relevo costeiro mostra duas principais unidades: o planalto e a planície costeira. O planalto costeiro representa um relevo aplainado com suaves ondulações e cotas topográficas entre 5 e 15 m. O contato com a planície costeira é abrupto, formando falésias “mortas” e ativas. A planície costeira constitui um relevo plano e de baixo gradiente, com cotas abaixo de 5 m, o que favorece as inundações pela maré e a mobilidade sedimentar. As mudanças costeiras de longo período, relativas aos últimos 5.000 anos, resultaram na progradação da linha de costa, sob condições regressivas ou de mar estável, durante o Holoceno, com o desenvolvimento de planícies de maré e manguezais, e posterior retrogradação com migração de cordões de praias e dunas sobre depóstitos de maguezal. As sucessões estratigráficas Progradacional e Retrogradacional da planície costeira de Soure, são condizentes com a Sucessão Regressiva ou de Mar Estável (S2) e com a Sucessão Transgressiva Atual (S3), do modelo evolutivo proposto para as planícies costeiras de Bragança, Salinópolis, Marapanim e São João de Pirabas. A dinâmica costeira de médio período (1986/2001) é representada por mudanças morfológicas, resultantes da ação interativa de processos gerados por ondas, correntes, marés e ventos, que acarretaram a variação na posição da linha de costa. A costa de Soure e Salvaterra esteve submetida, nos últimos 15 anos, ao predomínio de processos erosionais, caracterizados pela retrogradação da linha de costa. O total de áreas erodidas variou de 0,89 km2 (1986/1995), para 0,38 km2 (1995/1999) e 0,75 km2 (1999/2001). Enquanto que as áreas em progradação somaram 0,21 km2 (1986/1995), 0,32 km2 (1995/1999) e 0,08 km2 (1999/2001). As mudanças costeiras de curto período envolvem a variabilidade morfológica e granulométrica dos perfis topográficos praiais de Soure e Salvaterra, entre os períodos chuvoso e o seco, monitorados em 2001. As mudanças sazonais representam uma resposta dos perfis praiais às variações de amplitude das marés, de energia das ondas, correntes de maré e ventos, à disponibilidade de sedimentos, à compartimentação e ao gradiente costeiro. Em Soure, a fase erosiva (fevereiro e abril, período chuvoso e de maiores sizígias da região), mostrou: retração da linha de maré alta (21 m), diminuição da pós-praia (13 m), deslocamento paralelo das zonas de estirâncio, perda sedimentar, aumento granulométrico (2,81 a 2,94 ϕ, areia fina), e melhoria da seleção (0,24 a 0,33, muito bem selecionado). A fase acrecional (julho a novembro, período seco e de ventos mais fortes), apresentou: extensão da linha de maré alta (82 m), alargamento da pós-praia (48 m), ganho sedimentar (+339,25 m3), diminuição granulométrica (2,86 a 3,10 ϕ, areia fina a muito fina) e piora da seleção (0,28 a 0,40, muito bem a bem selecionado). Em Salvaterra, a fase acrecional (fevereiro e abril) mostrou: extensão da linha de maré alta (29 m), alargamento da pós-praia (13 m) e aumento do volume praial. No perfil 1, houve aumento granulométrico (0,84 ϕ, areia grossa) e piora da seleção (0,51, moderadamente selecionado). No perfil 2, ocorreu afinamento do grão (1,49 ϕ, areia média) e melhora da seleção (0,44, bem selecionado). A fase erosiva (julho e novembro) mostrou: retração da linha de maré alta (25 m), diminuição da pós-praia (8 m), perda sedimentar (-22,67 m3), troca de material entre a parte superior e inferior dos perfis, afinamento do grão (1,39 ϕ, areia média) e piora da seleção (0,52, moderadamente selecionado). A vulnerabilidade da zona costeira aos riscos naturais decorre do predomínio dos processos erosivos, nos últimos 15 anos. O zoneamento geoambiental resultou da integração dos dados morfológicos com a análise dos geoindicadores de mudanças costeiras e dos níveis de interferência antrópica. Apresenta a seguinte classificação: áreas de preservação permanente (manguezais, praias e dunas), áreas adequadas à ocupação (planalto costeiro), áreas de risco à ocupação (margens de falésias) e áreas de degradação ambiental (manguezais desmatados, restingas e pós-praias ocupadas). As recomendações de preservação, uso e ocupação futura da costa devem subsidiar o planejamento e o gerenciamento costeiro. O uso do sensoriamento remoto e do Sistema de Informação Geográfica, nas várias etapas de desenvolvimento da tese, representaram importantes ferramentas de levantamento de dados, de análise espacial e de síntese, de compreensão da distribuição e das características do relevo costeiro, de monitoramento e quantificação das mudanças e do mapeamento temático, sendo de larga aplicabilidade nos estudos costeiros. / The eastside of the Marajó Island (Pará State) shows a diversity of morphological features produced by sea level changes, neotectonic and coast dynamics, during Late Cenozoic. The sea level changes, from Miocene to Holocene, controled the deposition of Barreiras Formation and Pós-Barreiras Sediments that form the coastal upland. The framework neotectonic structures controll the NE-SW strip-slipe fault systems and NW-SE normal faults, influencing the distribution of relief units and the fluvial and shoreline morphology. The coastal morphology shows two main units: coastal upland and coastal plain. Coastal upland represents a flated relief with low ondulations and elevations between 5 and 15 meters. The contact with the coastal plain is abrupt, forming “dead” and active cliffs. The coastal plain has a flat relief with low gradients, with portions below 5 meters in hight, which favors sea inundations and the sedimentary dynamic. Long term coastal changes, during the last 5.000 years, resulted in shoreline accretion in response to regressive or stable sea level conditions, with the development of tide flats and mangroves, with migration of barrier-beaches and dunes over mangrove deposits. The accretional and regressive successions of the Soure coastal plain is agreeable to the regressional succession (S2) and transgressive succession (S3) as proposed to coastal plains of Bragança, Salinópolis, Marapanim and São João de Pirabas. The medium term coastal dynamic (1986/2001) is represented by morphological changes in response to interactive action of wave, current, tide and wind process, which has produced changes in the shoreline position. Soure and Salvaterra coast has been submited, in the last 15 years, to erosional processes characterized by shoreline retreat. The total of erosioned lands reached from 0.89 km2 (1986/1995), to 0.38 km2 (1995/1999) and 0.75 km2 (1999/2001). While the accretional areas represent a total of 0.21 km2 (1986/1995), 0.32 km2 (1995/1999) and 0.08 km2 (1999/2001). The short term coastal changes involve the morphological and textural variability from beach topographic profiles in the rain and dry periods seazon in 2001. The seasonal changes are reflected in answer from the beach profiles in respose to variations of tides, ranges of currents, wave energy, availability of sediments and coastal morphology. In Soure, the erosional phase (february to april rainy period with highest tidal range) when it is possible to observe the shoreline retreat (21 m), backshore reduction (13 m), parallel dislocation of foreshore, sedimentary loses, granulometric coarsing (2.81 to 2.94 ϕ, thin sand)) and better selection (0.24 to 0.33, very well selected). The accretionary phase (july to nevember, dry period with stronger winds) showed: hight tide line extension (82 m), backshore enlargement (48 m), sedimentary gain (+339.25 m3), granulometric finning (2.86 a 3.10 ϕ, thin to very thin sand) and worse selection (0.28 to 0.40, very well to well selected). In Salvaterra, the accretional phase (february to april) showed high tide line extension (29 m), backshore enlargement (13 m) and raise of beach volume. In profile 1, there was a granulometric coarsing (0.84 ϕ, thick sand) and worse selection (0.51, moderatelly selected). In profile 2, the grain became thinner (1.49 f medium sand) and better selection (0.44 well selected). The erosional phase (july to november) showed high tide line retreat (25 m), diminution backshore (8 m), sedimentary loses (-22.69 m3), exchange of material between the higher amd lower part of the profiles, the grain became thinner (1.39 ϕ medium sand) and worse selection (0.52 moderatelly selected). The vulnerability of the coast zone to natural risks occur in response to erosive processes in the last 15 years. The environmental zonement resulted in an integration of morphological dates with analysis of coastal changes geoindicators and human interference levels. Different sectors of the coastal zone were classified in : permanent preservation areas (mangroves, beaches and dunes), adequated to occupation areas (coastal upland), areas with risk to occupation (cliff sides) and environmental damage areas (deforested mangroves, beach-dune ridges occupied). The recomendations of preservation, use and future occupation from the coast should subsidize the planning and coastal management. The use of remote sensing and of Geographic Information System, in the several stages of this thesis development, represented important tools to data aquisitions, spatial analysis and synthesis, understanding of coastal relief distribution and caracteristics, observation and quantification of the changes, thematic mapping. Thus this information presents a large use in coastal studies.
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Estudo sedimentológico da formação Pedra de Fogo-Permiano: Bacia do Maranhão

FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo 17 October 1979 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-12T17:47:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoSedimentologicoFormacao.pdf: 44319985 bytes, checksum: 84247461722b5bfa74bd131e69412316 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:44:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoSedimentologicoFormacao.pdf: 44319985 bytes, checksum: 84247461722b5bfa74bd131e69412316 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:44:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoSedimentologicoFormacao.pdf: 44319985 bytes, checksum: 84247461722b5bfa74bd131e69412316 (MD5) Previous issue date: 1979-10-17 / A Formação Pedra de Fogo, Eo-Meso-Permiano, da Bacia do Maranhão é caracterizada por uma sedimentação cíclica constituída de intercalações de arenitos finos, siltitos, folhelhos e bancos carbonáticos contendo abundantes níveis e concreções de sílex. A elaboração detalhada de 20 perfis estratigráficos, na escala 1:20, durante os trabalhos de campo, juntamente com as análises granulométricas dos arenitos, petrografia de carbonatos, minerais pesados e arenitos, determinação do teor carbonático e a análise difratométrica da fração argila dos carbonatos, siltitos e folhelhos permitem adicionar à Formação Pedra de Fogo novos dados obtidos. Em superfície divide-se esta Unidade em três partes: Membro Sílex Basal, Médio e Superior, Trisidela. Na seqüência inferior intercalam-se siltitos e bancos carbonáticos contendo concreções silicosas. Na parte média, inferior, encontram-se pacotes de arenitos seguidos até o topo por ciclotemas de siltitos, folhelhos e bancos carbonáticos com pequenas concreções silicosas. A seqüência superior inicia-se com intercalações laminares de folhelhos e níveis descontínuos de sílex, contendo brechas intraformacionais, que passam para novos ciclotemas constituídos de arenitos finos e/ou siltitos, folhelhos e bancos dolomíticos contendo concreções silicosas. Ocorrem ainda, especialmente nas seqüências inferior e superior da Formação Pedra de Fogo, níveis silicificados de oólitos, pellets, coquinas com restos de peixes e algas estromatolíticas. As madeiras silicificadas encontram-se nos sedimentos do topo da Formação Pedra de Fogo bem como da base da unidade superior, Formação Motuca. A mineralogia da Formação Pedra de Fogo reflete sua variabilidade litológica. Os minerais argilosos mais freqüentes são esmectitas e ilitas e, subordinadamente, os interestratificados ilita-montmorilonita e clorita-montmorilonita. A caulinita é também freqüente, mas encontra-se como produto de alteração, recente a subrecente, das rochas intemperizadas. Em escala reduzida ocorre a clorita. O quartzo e os feldspatos são essencialmente de origem clástica e ocorrem sob a forma de grãos subarredondados a arredondados. Nos arenitos, o quartzo é encontrado como grãos monocristalinos mas, também, aparecem aqueles policristalinos. Os feldspatos são potássicos e os plagioclásios sódicos (oligoclásio). As micas são raras, mas a muscovita é abundante em alguns arenitos da seqüência superior na região oeste da Bacia. Calcedônia, quartzino e massas microcristalinas de sílica são produtos diagenéticos das rochas silicificadas. Os minerais pesados por ordem de abundância são: granada, turmalina, estaurolita, zircão, rutilo, apatita e cianita. Nas regiões central e oeste são comuns granada e estaurolita. No leste, a estaurolita é menos presente e a granada torna-se rara. Nos arenitos friáveis estão sempre presentes zircão, turmalina e rutilo. Dolomita e calcita são os carbonatos encontrados, além é claro das rochas carbonáticas, nos arenitos, siltitos e folhelhos. A dolomita é mais abundante e constitui mais de 90% do carbonato total. Ocorre como cristais romboédricos e subeuedrais de dimensões variando entre 40 e 80 µ. A calcita é mais comum como cimento nos arenitos. A substituição de dolomita por calcita, no cimento de alguns arenitos, sugere processo de dedolomitização ligado com o intemperismo. Os fragmentos de rochas mais comuns são as "placas" de sílex que compõem as brechas intraformacionais. Microscopicamente identificam-se grãos líticos de chert, quartzo policristalino, argila, folhelhos e/ou siltitos. Os arenitos Pedra de Fogo são normalmente finos a muito finos, pobremente selecionados, com assimetria positiva a muito positiva devido a abundância das frações finas e com curtose muito leptocúrtica. A composição dos arenitos inclui os tipos mineralógicos e grãos líticos anteriormente descritos. Além destes, é válido ressaltar a presença de glauconita nos arenitos verdes. Classificam-se os arenitos Pedra de Fogo em Subarcósios, Sublitoarenitos e Arenitos Líticos (Chert Arenitos) de acordo com as relações quantitativas entre quartzo, feldspatos e grãos líticos. A aplicação do método estatístico de SAHU (1964) indica que estes arenitos depositaram-se num ambiente de média a baixa energia possivelmente de mar raso. Os tipos de contatos entre os grãos dos arenitos Pedra de Fogo demonstram que estes não foram submetidos a processos diagenéticos de profundidade. As rochas carbonáticas ocorrem principalmente no Membro Sílex Basal e na seqüência Superior, Trisidela. Constituem-se de extensas camadas que ajudam nas correlações de campo. Associadas à estas, são comuns camadas silicificadas de restos fósseis, pellets e algas estromatolíticas. As rochas carbonáticas Pedra de Fogo são compostas essencialmente de dolomita e, subordinadamente, de calcita. Os clásticos normalmente são: quartzo, feldspatos potássicos, chert e os argilominerais esmectitas e ilitas. Classificam-se em Dolomito arenoso, quando impuras, e Dolomito médio cristalino, aquelas com menos de 5% de clásticos. A silicificação na Formação Pedra de Fogo está representada pela abundância das espécies e estruturas de sílica encontradas. Ocorrem desde concreções e/ou nódulos milimétricos a centimétricos ("bolachas") até camadas inteiramente silicificadas (horizontes de pellets, etc.). Acredita-se que processos iniciais de silicificação sejam responsáveis pela formação das "placas" de sílex que constituem as brechas intraformacionais. As concreções e nódulos são típicos de processos diagenéticos de substituição dos carbonatos pela sílica. A origem das camadas inteiramente silicificadas estaria ligada aos processos intempéricos desenvolvidos nas áreas continentais. As áreas fornecedoras dos materiais terrígenos foram também a fonte de parte da sílica da Formação Pedra de Fogo, pois, sob condições alcalinas do clima árido, aumenta a solubilidade da sílica. Os processos tardios de silicificação estão representados pelos cristais anédricos desenvolvidos nos "poros", entre as pellets, do sílex oolítico. Esta silicificação tardia é possivelmente resultante das diferenças nas condições químicas uma vez que, conforme o que já foi citado anteriormente, faltam evidências de soterramento profundo nestes sedimentos. A Formação Pedra de Fogo depositou-se num ambiente marinho, restrito, raso, tipo Epicontinental, no qual desenvolveram-se, durante a sedimentação desta Unidade, duas fases transgressivas intercaladas por uma regressão. Referidas fases estão representadas pelas seqüências inferior e superior, transgressivas, e média, inferior, regressiva. As variações faciológicas laterais refletem a dinâmica sedimentar e permitem supor que o ambiente marinho tenha variado de transicional, deltáico, no leste e sul, a nerítico raso, no centro e oeste. As principais áreas fornecedoras dos sedimentos clásticos e de parte da sílica, situaram-se de nordeste a sul da Bacia, e seriam constituídas de rochas das Províncias Borborema e São Francisco. Subordinadamente, áreas emersas no oeste e sudoeste, compostas de rochas das Províncias Tocantins e Tapajós, forneceram materiais para a bacia de deposição. O clima durante a sedimentação Pedra de Fogo variou de temperado a semi-árido conseqüência da migração lenta do continente sulamericano na direção norte. A Bacia do Maranhão esteve parte do Permiano sujeita às condições semi-áridas e áridas de desertos em torno da latitude 30º S. Durante este Período a Bacia do Maranhão permaneceu estável tectônicamente. A lenta subsidência desta bacia intracratônica prosseguiu sem influenciar fortemente a deposição Pedra de Fogo. As invasões marinhas desenvolveram-se a partir do oeste, através da Bacia do Amazonas, a qual ligava-se à Bacia do Maranhão através do eixo Marajó de direção sudeste. Assim, com base ainda nas espessuras dos ciclotemas, supõe-se que a sedimentação cíclica da Formação Pedra de Fogo tenha-se desenvolvido a partir de oscilações do nível das águas na Bacia, responsáveis também pelas fases transgressivas e regressivas, e cujas origens estariam ligadas às variações climáticas desenvolvidas durante o Permiano. / The Pedra de Fogo Formation of the Early-Middle-Permian in the Maranhão Basin is characterized by a ciclic sedimentation with fine sandstone intercalated with siltstones, shales and carbonatic banks which have abundant sílex beds and concretions. On surface this unit is divided into three members named Basal' Silex, Middle and Upper, Trisidela. Silicified oolites, pellets, coquinas with ' fish remains, stromatolitic beds and wood remains are found in the Pedra de Fogo. Formation sediments. The lithologies indicate a shallow, restricted, marine environment ' with two transgressions phases separated by a regression phase. The lateral facies changes reflect the sedimentary dynamism and suggest that the marine environment progressed from a transitional, deltaic to shallow neritic one. The main source areas of the clastic sediments and some of the sílica are, located in the northestern to the southern parts of the Basin and derived ' from the Borborema and São Francisco Provinces rockes. The Tocantins and. Tapajós Provinces to the west and southest have supplied material also. The climate during the Pedra de Fogo sedimentation has varied from moderate to arid as a consequence of the northward South American continent slow migration. The Maranhão had tectonic stability during the Permian. The marine in cursions took place from west, through the Amazonas Basin. Besed on the cyclothemes thickness, it seems that the Pedra de Fogo sedimentation occured from the water level oscilations in the Basin, which had also motivated the transgressions and regressions phases and whose origin should be related to the climatic changes during the Permian time.
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Evolução geológica da região de Colméia

COSTA, João Batista Sena 03 September 1980 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 41660360 bytes, checksum: 29f08b762d43ecbdba93cf565fbbf23e (MD5) Previous issue date: 1980-09-03 / PRONUCLEAR - Programa de Formação de Recursos Humanos para o Setor Nuclear / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A região de Colméia situada na parte norte do Estado de Goiás, foi objeto de mapeamento geológico em escala 1:100.000 e de observações em nível de semi-detalhe. Os dados sobre a estratigrafia, estruturas, metamorfismo, migmatização e magmatismo são aqui apresentados e integrados no sentido de reconstituir a evolução geológica dessa região. A unidade rochosa mais antiga reconhecida é o Complexo Colméia (Arqueano), representado por gnaisses, granitose, migmatitos, rochas supracrustais (xistos e quartzitos) e anfibolitos associados. Esta unidade ocorre principalmente no núcleo da braquianticlinal de Colméia. Estas rochas passaram por duas fases principais de deformação no fim do Arqueano. A primeira, F1, originou dobras desenhadas pelo bandeamento, com eixos orientados na direção E-W, e levou também à formação de uma xistosidade plano axial. A segunda, F2, causou redobramento do bandeamento e dobramento da xistosidade, resultando em dobras com espessamento nos ápices e eixos orientados na direção E-W. Duas fases de migmatização são também reconhecidas. A primeira fase, sin-F1, formou neossomas quartzo-feldspáticos mostrando orientação de minerais placosos. Na segunda fase, pré – F2 e Pós – F1, formaram-se neossomas quartzo-feldspático sem orientação preferencial de minerais. Na segunda metade do Proterozóico Médio, a borda do Craton Amazônico sofreu regeneração com a acumulação da espessa sequência vulcano-sedimentar do Super Grupo Baixo Araguaia (Abreu, 1978). O Grupo Estrondo, em posição inferior, é constituído da base ao topo pelas Formações Morro do Campo (representada basicamente por quartzitos com pequenas intercalações de xistos), Xambioá (caracterizada por uma variedade de xistos) e Canto da Vazante (constituída por xistos feldspáticos e biotita xis tos intercalados). O Grupo Tocantins, em posição superior, é representado na área apenas pela Formação Pequizeiro composta essencialmente por clorita-quartzo xistos. Rochas máficas e ultramáficas metamorfisadas encontram-se associadas a esses dois grupos. Na região de Colméia, o Super Grupo Baixo Araguaia teve uma evolução polifásica no fim do Proterozóico Médio, caracterizada por três fases principais de deformação. A primeira fase de deformação é representada por dobras intrafoliais da superfície So e formação de xistosidade plano axial. Metamorfismo regional de fácies xisto verde e anfibolito acompanha este episódio deformacional. A segunda fase de deformação gerou dobras desenhadas pela xistosidade com pianos axiais inclinados e eixos orientados na direção N-S. No Complexo Colméia superimpuseram-se dobras com orientação e estilos semelhantes. Migmatização contemporánea criou neossomas quartzo-feldspáticos orientados na direção N-S no Complexo Colméia. A terceira fase de deformação é representada pela crenulação da xistosidade, aparecendo dobras que variam desde dimensões milimétricas a quilométricas, orienta das na direção NW-SE. Uma clivagem de crenulação também se desenvolveu, onde a xistosidade foi completamente transposta. Recristalização de biotita e clorita aconteceram nos planos de transposição. No embasamento pré-Baixo-Araguaia as estruturas planares foram onduladas em consequência de cizalhamentos. A braquianticlinal de Colméia e dobras menores com orientação N-S estabeleceram-se por fim, devido a remobilização do Complexo Colméia e colocação de corpos graníticos intrusivos. Falhas radiais desenvolveram-se ao longo da braquianticlinal, cortando o embasamento e a cobertura metassedimentar. As outras descontinuidades principais também estão ligadas a este e vento. A evolução se completa com a sedimentação da Formação Rio das Barreiras. A área de Colméia tem, pois, uma evolução complexa que inclui processos litogenéticos do Arqueano e do Proterozóico Médio e termo-tectônicos vinculados aos ciclos Jequié e Uruaçuano. As datações K-Ar e Rb:Sr disponíveis acusam ainda reaquecimentos dos ciclos Transamazônicos e Brasiliano. / A geological mapping of the Colmeia region, in northern Goiás, has been carried out on a 1:100.000 scale. Semi-detailed geological observations coupled with stratigraphic, structural and petrological data are integrated aiming at the geological evolution of that region. The oldest recognized unit, the Archean Colmeia Complex, is represented by gneisses, granites and migmatites with associated schists, quartzites and amphibolites, and forms the central core of the Colmeia brachyanticline. Two main deformation periods have affected these rocks at the end of the Archean: the earliest period, F1deformed the rock banding surfaces into folds with E-W orlented axes and originated a well-defined axial-plane schistosity; the other one, F2, caused the refolding of the banding surfaces and folded the schistosity planes as to produce folds also with E-W oriented axes. Furthermbre, two migmatization phases were recognized: the first phase was contemporaneous with F1 and formed quartz-feldspar-rich neossomes in which minerais show a preferred orientation; the second phase predates F2 but post-dates F1, and is characterized by neossomes consisting essentially of non-oriented quartz and feldspar minerals. In the Middle Proterozoic, the Amazon Craton was regenerated leading to the accumulation of a thick volcano-sedimentary pile known as the Baixo Araguaia Super Group (Abreu, 1978). The lower unit of this pile is represented by the Estrondo Group which consists, from bottom to top of the Morro do Campo Formation (quartzites with schist intercalations), the Xambioá Formation (schists of various lithologies) and the Canto da Vazante Formation (feldspathic schists with biotite schist intercalations). The upper unit constitutes the Tocantins Group which is represented in the Colmeia region by the chlorite-quartz schists of the Pequizeiro Formation. Metamorphosed mafic and ultramafic rocks are associated with both the Estrondo and the Tocantins Group. In the Colmeia region, the Baixo Araguaia Super Group had a poliphasic evolution throughout the Middle Proterozoic. Its rocles recorded three major deformation periods: the first one is represented by intrafolial folding of the So surfaces and by the formation of an axial-plane schistosity; the second deformation event disturbed the schistosity surfaces generatinÉ folds with inclined axial planes and N-S oriented axes; the third deformation period is characterized by crenulation of the schistosity. The resulting folds have milimetric to kilometric dimensione and their axes parallel. NW-SE directions. Where the schistosity was completely transposed, crenulation cleavage was developed and biotite and chlorite recrystallizations took place on the transposition planes. The planar structures of the Baixo Araguaia basement were bent in response to shearing. Regional metamorphism of greenschist and amphibolite facies is concomitant with the first deformation episode while the second event affected the underlying Colmeia Complex superirnposing a similar folding style; at the same time contemporaneous migmatization originated N-S oriented quartz-feldspathic neossomes. Subsequent remobilization of the Colmeia Complex and the emplacement of intrusive granitic bodies gave rise to the Colmeia brachyanticline with which minor N-S oriented folds are associated. Radial faults were developed cutting both the basement and the metasedimentary cover. Other major discontinuities are also related to this event. The sedimentation of the Rio das Barreiras Formation marks the final act of the evolutionary history of the Colmeia region. Such an evolution included lithogenetic processes of the Archean and Middle Proterozoic as well as thermo-tectonic phenomena related to the Jequié and Uruaçuano cycles. K-Ar and Rb-Sr radiometric dating indicates reheating associated with the Transamazonic and Brazilian cycles.
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Evolução de um sistema laguna-barreira da formação Rio Bonito, no sul da Bacia do Paraná

Candido, Mariane 29 July 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-09-15T17:05:04Z No. of bitstreams: 1 Mariane Candido_.pdf: 4810323 bytes, checksum: 9539264cf0f3420fe2ab2252aad52423 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T17:05:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariane Candido_.pdf: 4810323 bytes, checksum: 9539264cf0f3420fe2ab2252aad52423 (MD5) Previous issue date: 2016-07-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Este trabalho buscou construir e interpretar um modelo computacional para um sistema laguna-barreira específico da Formação Rio Bonito, na Bacia do Paraná, localizado na região carbonífera Iruí Central. Este estudo também apresenta uma revisão bibliográfica da geologia dos ambientes deposicionais de interesse, especialmente os sistemas laguna-barreira, e outros conceitos relevantes para a concepção do mesmo. O principal objetivo foi compreender a formação e a evolução deste sistema, na época da sua gênese, através da simulação da evolução deste sistema, considerando as variações relativas do nível do mar. Os dados foram obtidos através de 75 testemunhos de sondagem, sendo 19 testemunhos dispostos em duas seções geológicas, paralela e perpendicularmente à paleolinha de costa, a fim de caracterizar o sistema laguna-barreira, e os demais para dimensionar o leito de carvão principal depositado atrás da barreira. Através do software de modelagem estratigráfica tridimensional DIONISOS® (Diffusive Oriented Normal and Inverse Simulation of Sedimentation), foram estabelecidos os parâmetros básicos e simuladas diversas configurações dados. As fácies descritas foram interpretadas como pântano, lagoa, barreira de areia e depósitos de influência da maré. A evolução do sistema durante o trato transgressivo mostrou a migração da barreira em direção ao continente, e durante o trato de sistema de mar alto a migração ocorreu em direção ao mar. A subida relativa do nível do mar de cerca de 16 metros permitiu uma forte correlação com os dados exibidos pelas seções estratigráficas ao longo de 2 milhões de anos. As condições ambientais pretéritas reconstruídas através do modelo, tornaram possível o estabelecimento da curva relativa do nível do mar e os prováveis locais de abastecimento de sedimentos neste ambiente, permitindo uma melhor inferência sobre as etapas de evolução deste sistema constituinte da Formação Rio Bonito. / This study aimed to construct and interpret a computational model for a particular lagoon-barrier system of the Rio Bonito Formation in Paraná Basin, located in the coalfield Iruí Central. This paper also presents a literature review of the geological depositional environments of interest, especially the lagoon barrier systems, and other relevant concepts for the conception of it. The main goal of this research was to understand the formation and evolution of this system, considering the relative sea level variations. Data were obtained from 75 logged boreholes, with 19 cores distributed along two geological sections, parallel and perpendicular to the paleoshoreline in order to characterize the lagoon-barrier system, and the other to scale the main coal bed deposited behind the barrier. Through the 3D stratigraphic modeling DIONISOS® (Diffusive Oriented Normal and Inverse Simulation of Sedimentation) software, the basic parameters have been established and various data settings simulated. The described facies were interpreted as swamp, lagoon, sandy barrier and tide-influenced deposits. The evolution of this system during the transgressive system tract showed migration of the barrier landward, and during the highstand system tract the migration occurred seaward. A relative sea level rise of about 16 m allowed a strong correlation with data exhibited by the stratigraphic sections along 2 Myr. The past environmental conditions rebuilt through the model, made possible the establishment of the relative sea level curve and the likely locations of sediment supply in this environment, allowing better inferences about the evolution steps of this existing system in the Rio Bonito Formation.
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Caracterización genética del sistema pórfido de Cu Pucacorral Norte

Moretti Jiménez, Arturo January 2008 (has links)
El prospecto Pucacorral Norte se ubica en la margen izquierda del río Grande, en el distrito de Huac-Huas, provincia de Lucanas, departamento de Ayacucho, entre las cotas 1,300 y 2,000 m.s.n.m. aproximadamente a 68 km al este de la ciudad de Ica y a 310 km al sureste de la ciudad de Lima. El prospecto Pucacorral Norte es un pórfido de cobre ubicado dentro de la franja metalogenética de los pórfidos de cobre Los Pinos-Puquio-Lara-Pecoy de rumbo noroeste-sureste. El Pórfido Pucacorral Norte, según el marco regional y las características del sistema es de edad Cretácea. Dicha edad ubica al sistema de Pórfido Pucacorral Norte dentro de la franja tentativamente Cretácea de Pórfidos del Sur del Perú al igual que los pórfidos de Los Pinos-Puquio-Lara-Pecoy con edades que varían entre aproximadamente 76 y 112 M.a. El prospecto Pucacorral Norte está relacionado a diferentes pulsos intrusivohipabisales de composición intermedia a félsica (Andesita Porfirítica Precursora, Pórfido Dacítico Temprano, Pórfido Diorítico Intermineral Temprano, Pórfido Tonalítico Intermineral Tardío, Diorita Cuarcífera Tardimineral, Pórfido Diorítico Postmineral) que intruyen a los sedimentos del Grupo Yura. A su vez es cortado por un gran cuerpo intrusivo del Batolito de la Costa compuesto por granodioritas y tonalitas con las cuales se relacionan también en contacto-falla. El Sistema Porfirítico Pucacorral Norte es más antiguo que el Batolito de la Costa. Localmente el Sistema Porfirítico Pucacorral Norte tiene una orientación predominante NNO, la cual rige la orientación de los diferentes pulsos intrusivohipabisales, de las vetas mineralizadas y del Pórfido Dacítico Temprano que es el principal portador de mineralización. En el área también se observan sistemas de fallas de dirección noroeste, norte-sur y noreste.
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Análise sismoestratigráfica de bacias rifte: definição de sismofácies e arcabouço tectono-estratigráfico

Alvarenga, Renata dos Santos January 2016 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo estabelecer um procedimento metodológico e prático de estudo estratigráfico utilizando dados sísmicos, para bacias rifte, enfocando em análise tectônica e estratigráfica e sismofácies, especificadamente para bacias do tipo rifte. Para isso, foram utilizados os depósitos sedimentares do Grupo Lagoa Feia, Offshore da Bacia Campos, margem continental sudeste brasileira. O Grupo Lagoa Feia é caracterizado por sedimentos siliciclásticos, carbonáticos e evaporíticos depositados durante a fase rifte e pós-rifte. Linhas sísmica 2D, perfis litológico de poços exploratórios e testemunhos serviram como base de dados para suporte a este trabalho. Utilizando os conceitos fundamentais da sismoestratigrafia, padrão de refletores e dados litológico de poços, foram identificadas três sismofácies associados a meio-grabens da fase rifte: Sismofácies 1 (depósito de falha de borda) – tem sua ocorrência encaixada na falha de borda em uma zona ampla e bem definida; Sismofácies 2 (depósito de sedimentos finos) – amplamente identificada e grada lateralmente para a sismofácies 3; Sismofácies 3 (depósito de grainstones e rudstones) – têm ocorrência restrita e de ocorrência errática, tanto em zonas altas da margem flexural, quanto nas zonas profundas próximas do depocentro dos meiográbens analisados. Estas sismofácies identificadas nas linhas sísmica da Bacia de Campos foram transpostas para linhas selecionadas da Bacia de Santos, mostrandose operacional na definição de potenciais reservatórios. Uma quarta sismofácies distinta e de ocorrência pontual foi identificada. Esta sismofácies é caracterizada por forte descontinuidade nos refletores e efeitos de redução de amplitude, sendo identificada como vent hidrotermal. Auxiliado por exemplos da literatura, foram identificadas dez vents hidrotermais caracterizadas como do tipo dome e eye e identificados também, os dutos e corpos intrusivos associados a esta estrutura. Com os conceitos da estratigrafia de sequências adaptados para bacias do tipo rifte, foi proposto um arcabouço crono-estratigráfico que compreendeu unidades representativas de eventos distintos, com suas superfícies limítrofes (superfícies estratigráficas) e por vezes, superfícies funcionais (sem controle estratigráfico preciso). O arcabouço tectono-estratigráfico da sucessão rifte foi subdividido em uma fase prérifte, sin-rifte e pós-rifte. O intervalo sin-rifte foi subdividido com base nos padrões geométricos dos refletores, visto que as sismofácies analisadas não apresentavam padrões de empilhamento reconhecíveis, não permitindo assim definir variações específicas do nível de base relativo. Foram separados três tratos no intervalo sin-rifte da Bacia de Campos (i) Trato de Sistemas de Início de Rifte; (ii) Trato de Sistemas de Alta Atividade tectônica e (iii) Trato de Sistemas de Baixa Atividade Tectônica. Assim, o arcabouço estratigráfico aqui proposto apresenta um padrão evolutivo que compreende reservatórios jamais testados em diversos locais ainda não explorados da Bacia de Campos, facilitando assim campanhas exploratórias futuras. / This work aims to establish a methodological and practical procedure for the stratigraphic using study seismic data of rift basins, focusing on tectonic stratigraphic analysis and seismofacies, specifically for rift basins. For this, we used the sedimentary deposits of the Lagoa Feia Group, Offshore Campos Basin, southeast continental margin Brazilian. The Lagoa Feia Group is characterized by siliciclastic, carbonate and evaporite sediments deposited during the rift and post-rift phases. 2D seismic lines, exploration wells with core and lithological logs were the data employer. Using the fundamental concepts of sismoestratigraphy, reflector patterns and lithologic data from wells three seismofacies were identified associated with the halfgraben fill of the rift phase: Seismofacies 1 (fault-border deposits) occurrence restricted to the fault borders in a well-defined area; Seismofacies 2 (fine-grained deposits) are widespread and grade laterally to seismofacies 3; Seismofacies 3 (grainstone and rudstone deposits) have restricted and erratic occurrences in both areas of the flexural margin, as well as in the deep areas of the basin, near the depocenter of the analyzed half-grabens. These seismofacies identified on the seismic lines of the Campos Basin have been transposed into selected lines of the Santos Basin, proved to be operational in the definition of potential reservoirs. A fourth distinct seismofacies with a punctual occurrence has been identified. This seismofacies is characterized by strongly discontinuous reflectors and amplitude reduction effects, being identified as hydrothermal vents. Aided by examples from the literature, ten hydrothermal vents were identified, characterized as dome and eye types. Pipes and intrusive bodies associated with these structures were also identified. Sequences stratigraphy concepts were adapted to the rift basins, in order to propose a chrono-stratigraphic framework, which included representative units of different events, with their bordering surfaces (stratigraphic surfaces) and in some cases functional surfaces (no precise stratigraphic control). The tectonic-stratigraphic framework of the rift sequence was divided into a pre-rift, syn-rift and post-rift stage. The syn-rift range has been subdivided based on the geometric patterns of the reflectors. The seismofacies analyzed no showed stacking patterns recognizable and did not allow the definition specific variations of base level. Were separated into three tectonic systems tracts (i) Rift initiation systems tract; (ii) High tectonic activity systems tract and (iii) Low tectonic activity systems tract. Thus, the stratigraphic framework proposed here presents an evolutionary pattern which comprises untested reservoirs in unexplored areas of the Campos Basin, thus facilitating future exploration campaigns.

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