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Paleoambiente da formação mosquito e a implantação do sistema desértico úmido da formação corda, jurássico superior, Centro-Oeste da Bacia do Parnaíba

RABELO, Cleber Eduardo Neri 06 March 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-25T19:59:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-02-27T13:03:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-27T13:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Mesozóico foi marcado por mudanças geológicas significativas, decorrentes de soerguimentos resultante da orogenia Gonduanide, que possibilitou a implantação de sistemas desérticos concomitantemente com expressivos eventos magmáticos. Na Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil, estes eventos estão registrados nas unidades siliciclásticas do Triássico, os arenitos da Formação Sambaíba, representadas pelos derrames basálticos e arenitos fluviais e eólicos subordinados da Formação Mosquito e pelos arenitos flúvio-eólicos da Formação Corda. O estudo de fácies e estratigráfico realizado em afloramentos e testemunhos de sondagem na região entre Formosa da Serra Negra e Montes Altos, Estado do Maranhão, possibilitou reconstituir o paleoambiente do topo da Formação Mosquito e da Formação Corda, e inferir condições paleoclimáticas para a porção centro-oeste da Bacia do Parnaíba durante o Jurássico. Foram identificadas vinte fácies sedimentares agrupadas em cinco associações de fácies (AF) representativas de uma planície vulcânica com depósitos fluviais esporádicos e arenitos eólicos subordinados (AF1-Formação Mosquito), sucedida pela instalação de um sistema desértico úmido (AF2-AF5; Formação Corda). A planície vulcânica (AF1) constitui derrames basálticos intercalados com arenitos finos a grossos (arenitos intertrap) compostos por grãos arredondados a subangulosos de quartzo, feldspatos e fragmentos de vidro vulcânico. Os arenitos apresentam estratificações plano-paralela e cruzada de baixo ângulo, preenchendo geometria de canal ou em corpos tabulares. Depósitos de canal fluvial entrelaçado (AF2) consistem em conglomerados polimíticos, com grânulos e seixos subarredondados a angulosos de basalto, e arenitos grossos com estratificação cruzada acanalada e acamamento maciço. Os lençóis arenosos (AF3) foram divididos em dois elementos arquiteturais (EA), o primeiro (EA1) consistem em arenitos finos a muitos com geometria tabular e estruturas de deformação, o segundo (EA2) é composto por arenito fino a grosso com estratificação cruzada acanalada e laminação cruzada cavalgante, gutter cast de pequeno porte. O campo de dunas (AF4) foi subdividido em dois conjuntos de fácies (C), o primeiro (CI) é caracterizado por arenitos com estratificações cruzadas tabular e tangencial de pequeno a médio porte, estratificação planoparalela e laminação cruzada cavalgante transladante subcrítica. O segundo (CII) consiste de arenitos finos a médios, moderadamente selecionados, laminação ondulada e estruturas de adesão e gretas de contração com rip-up clast, curled mud flakes, forma ciclos de raseamento centimétricos, com topo marcado por horizontes mosqueados, ricos em óxido/hidróxido de ferro, bioturbações e gretas de contração, interpretados como depósitos de interdunas úmidas. Os lobos de suspensão (AF5) consistem em arenitos finos intercalados com pelitos e arenito/pelito com estratificação cruzada complexa. A abundância de esmectita na AF4 aponta para condições de clima semiárido. No Jurássico, a região centro-oeste da Bacia do Parnaíba, foi submetida a movimentos distensivos com recorrência de derrames básicos advindos de fissuras na crosta. Durante os intervalos de aquiescência sedimentos de rios efêmeros preenchiam depressões ou espraiavam-se na planície vulcânica. O final da atividade magmática foi sucedido pela implantação do desérto Corda com campo de dunas e canais fluviais efêmeros (wadi) que retrabalharam parte da planície vulcânica e esporadicamente invadiam os lençóis arenosos. Comparado aos ergs do Permo-Triássico (Formação Sambaíba), o deserto Jurássico da Formação Corda foi mais úmido e menos extenso precedendo os sistemas fluviais e costeiros de clima mais ameno do Cretáceo da Bacia do Parnaíba. / The Mesozoic was marked by significant geological changes, resulting of the Gondwana Orogeny uplifts, which propitiated the implantations of desertic systems concomitantly with expressive magmatic events. In the Parnaíba Basin, northeastern Brazil, these events are recorded in the Triassic Sambaiba Formation, and the Jurassic units, represented by basaltic flows, subordinated fluvial and eolian sandstones of Mosquito Formation and by fluvioaeolian deposits of Corda Formation. Outcrop- and core-based stratigraphic and facies analysis carried out in the Formosa da Serra Negra and Montes Altos regions, State of Maranhão, allowed the paleoenvironmental reconstitution of the Upper Mosquito and Corda formations. Additionally, we infer paleoclimate conditions for the westen-central portion of the Parnaíba Basin during the Jurassic. Were identified twenty sedimentary facies were grouped into five facies associations (FA) representing a volcanic plain deposits with sporadic fluvial and eolian sandstones (FA1- Mosquito Formation), succeeded by the installation of a wet desert system (AF2-AF5; Corda Formation). The volcanic plain (FA1) consists of basaltic flows interbedded with fine to coarse-grained sandstones (intertrap sandstones) composed of subangular to rounded grains of quartz, feldspars and volcanic glass fragments. The sandstones exhibit even parallel and low-angle cross stratifications, filling channel geometry or in tabular beds. Braided channel deposits (FA2) consist of polymictic conglomerates, with subrounded to angular pebbles and granules of basalt, and sandstone with massive bedding and trough cross-bedding. The sandy sheets (FA3) were divided into two architectural elements (AE), the first (AE1) is composed by thin and coarse grained sandstone whit adhesion lamination, adhesion warts, wind and water ripples marks, small-scale gutter cast and load cast structures. The dune field (FA4) is characterized by fine to medium-grained sandstone, with rounded grains, displaying small to medium-scale planar and tangential cross stratification of small to medium size, even parallel and cross laminations, even parallel stratification and subcritically climbing translatent strata. Fine to medium sandstone, moderately selected, beds with rip-up clast, curled mud flakes, flaser bedding and locally massive bedding, are organized in centimetric shallowing upward cycles. In the upper portion of cycles occur iron oxide/hydroxide mottled horizon, bioturbações, root marks and mud cracks interpreted as wet interdune deposits. Suspension lobes deposites (FA5) consist of fine grained sandstones and massive mudstones forming complex cross stratification with low angle and even parallel lamination, wavy and flaser beddings. Kaolinite and iron oxide hydroxide are abundant in FA1 and FA2, and characterize the subaqueous environments, while the abundance of smectite in paleosoils of FA4 indicates semi-arid climate. In the Jurassic, the central western region the Parnaíba Basin, was affected by extensional tectonics with recurrent eruptions of basic lava flow along of fissures system. During the intervals without magmatic activity, sediments supplied of ephemeral rivers were distributed in sheet flow or filled depressions on the volcanic plain. The end of magmatic event was succeeded by implantation of the Corda desert formed by dune field and ephemeral fluvial channels (wadi) that reworked partly the volcanic plain deposits and sandy sheet setting. The Jurassic desent of Corda Formation was wetter and smaller than to the Perm-Triassic ergs (Sambaíba Formation), preceding the extensive and warmer and coastal systems in the Cretaceous of the Parnaíba Basin.
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Aspectos lito-estruturais e evolução crustal da região centro-oeste de Goiás

COSTA, João Batista Sena 13 November 1985 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-13T12:36:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AspectosLitoestruturaisEvolucao.pdf: 73605865 bytes, checksum: c9ffc0c7102e40b8dc10e008710874ff (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-14T11:39:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AspectosLitoestruturaisEvolucao.pdf: 73605865 bytes, checksum: c9ffc0c7102e40b8dc10e008710874ff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T11:39:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AspectosLitoestruturaisEvolucao.pdf: 73605865 bytes, checksum: c9ffc0c7102e40b8dc10e008710874ff (MD5) Previous issue date: 1985-11-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na região compreendida entre as cidades de Paraíso do Norte, Gurupi e Dianópolis, situada na parte centro norte do Estado de Goiás, reconhecem-se diversas unidades lito-estratigráficas e várias gerações de estruturas ligadas a eventos termo-tectônicos distintos. Considerando a distribuição e as características petrográficas e estruturais dos conjuntos rochosos antigos, foi possível individualizar quatro compartimentos ou domínios lito-estruturais atribuídos ao Arqueano. O domínio 1 inclui a região de Almas-Dianópolis, é interpretado como um terreno granito-greenstone, englobando um conjunto de gnaisses tonalíticos com supracrustais associadas (Complexo Goiano), e vários corpos de tonalitos (Suíte Serra do Boqueirão) embutidos nas unidades anteriores. A evolução geral do domínio compreende três eventos deformacionais principais. O primeiro se refere à formação dos anfibolitos e/ ou biotita gnaisse e granitóides, caracterizados estruturalmente por um bandamentos sub-vertical, orientado na direção N10° E. O desenvolvimento desse elemento planar foi acompanhado por transformações mineralógicas e fácies anfibolito. O segundo evento corresponde à deposição do Grupo Riachão do Ouro, seguida pela formação de estruturas sinclinais isoclinais empinadas, orientadas na direção N10° E, contemporânea a transformações em fácies xisto verde. A esse evento se relaciona a colocação dos diápiros tonalíticos da Suíte Serra do Boqueirão. O último é representado por uma foliação de transposição suavemente inclinada para sudeste, vinculada a um processo de cisalhamento simples dúctil-rúptil de baixo ângulo, que afetou a parte oeste do domínio e transformou as rochas do Complexo Goiano em gnaisses miloníticos em condições de fácies anfibolito. O domínio 2 envolve os municípios de Porto Nacional, Brejinho de Nazaré e Natividade, correspondendo à parte centro-leste da área. Caracterizado por gnaisses granulíticos (Complexo Porto Nacional), por gnaisses tonalíticos com supra crustais associadas (Complexo Manoel Alves), por conjuntos supracrustais, envolvendo metassedimentos e metavulcânicas (Formação Morro do Aquiles), e por granitos pegmatóides, a exemplo da Suíte Xobó. As diferentes unidades litológicas apresentam-se na forma de camadas e/ ou pacotes sub-horizontais, concordantes a sub-concordantes e orientadas na direção N30°. Exibem feições estruturais produzidas por um processo de cisalhamento simples dúctil-rúptil de baixo ângulo, em condições de fácies anfibolito. Várias zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, com caráter direcional, com diferentes intensidades de deformação e desenvolvidas em condições de fácies xisto verde, superpõem-se às feições estruturais ligadas ao evento de cisalhamento de baixo ângulo. O domínio 3 acha-se totalmente incluído no município de Paraíso do Norte, na porção noroeste da área, e é interpretado como um terreno granito-greenstone, a exemplo do domínio 1. Fazem parte desse domínio o Complexo Colméia, o Grupo Rio do Côco e os gnaisses alcalinos de Monte Santo. Duas fases de deformação principais são responsáveis pela estruturação geral do domínio. A fase mais antiga corresponde ao dobramento do bandamento (s) dos granitoides gnaissificados do Complexo Colméia, em dobras recumbentes, orientadas na direção E-W. A xistosidade (S1) plano-axial se formou em condições de fácies anfibolito média a alta. A fase seguinte diz respeito à constituição do Grupo Rio do Côco em discordância com o Complexo Colméia. Nesse evento estabeleceram-se dobras empinadas orientadas na direção E-W e formou-se uma xistosidade em condições de fácies xisto verde. A segunda geração de dobras do Complexo Colméia está relacionada a esse evento deformacional. O domínio 4 é definido pela região que compreende parte dos municípios de Paraíso do Norte, Fátima, Gurupi e Porto Nacional, correspondendo à porção centro-oeste da área. Faz parte desse domínio o Complexo Rio dos Mangues, as suítes Matança e Serrote e os gnaisses alcalinos da Serra da Estrela, dispostos em corpos tabulares sub-concordantes orientados na direção N30°E. A exemplo do que se observa nas unidades do domínio 2, os diferentes conjuntos rochosos do domínio 4 exibem feições estruturais ligadas aos eventos de cisalhamento de baixo e alto ângulos. A passagem entre os domínios 1 e 2 e entre os domínios 3 e 4 é gradativa de modo que se delineiam dois blocos crustais antigos (domínios 1 + 2 e 3 + 4) separados pela faixa de rochas granulíticas (Complexo Porto Nacional). A zona de justaposição corresponde a um cinturão de cisalhamento dúctil de baixo ângulo, desenvolvido a partir do cavalgamento do bloco Brasília, a leste, sobre o bloco Araguacema, a oeste. Quadro geológico semelhante já foi muito bem caracterizado na África do Sul, no Oeste da Groelândia e no noroeste da Escócia, e começa a ser esboçado em várias regiões no Brasil, configurando-se uma nova maneira de entender as relações entre os terrenos arqueanos. Nesse segmento crustal, estabilizado no final do Arqueano, foram injetados corpos graníticos da Suíte Lajeado, no final do Proterozoico Inferior, e corpos básico-ultrabásicos na primeira metade do Proterozoico Médio. Nesta época, o Lineamento Transbrasiliano se individualizou como zona de cisalhamento rúptil. Na segunda metade do Proterozoico Médio instalaram-se as bacias, onde se depositaram as rochas que constituem o Supergrupo Baixo Araguaia e o Grupo Natividade, separadas por um bloco limitado hoje, pelas cidades de Paraíso do Norte, Gurupi ePorto Nacional. O lineamento Transbrasiliano voltou a ser ativo nesse período. No final do Proterozoico Médio, uma compressão regional, aproximadamente E-W, permitiu a edificação das faixas de dobramentos Araguaia e Uruaçu. A evolução da faixa de dobramentos Araguaia envolve quatro estágios de formação de estruturas. No primeiro estágio formaram-se dobras recumbentes submeridianas, com uma xistosidade plano axial (S1) desenvolvida em condições de fácies anfibolito média a xisto verde média. Os estágios intermediários referem-se a dobramentos e redobramentos de S1. O último estágio corresponde à formação dos corpos graníticos da Suíte Santa Luzia. Como resultado dessa evolução, verifica-se na faixa Araguaia uma assimetria importante, caracterizada pela atenuação de deformação e das transformações mineralógicas de leste para oeste. O quadro geral da faixa de dobramento Uruaçu é caracterizado por dobras desenhadas pelo acamamento, com planos axiais variáveis e por transformações mineralógicas em fácies xisto verde. Na região estudada não existem variações regulares na intensidade da deformação e do grau metamórfico. Os sedimentos imaturos da Formação Monte do Carmo são os produtos dos últimos processos litogenéticos de Proterozóico Médio na área. Durante a evolução das faixas de dobramentos Araguaia e Uruaçu, a parte norte do Maciço Goiano teve uma participação limitada, de tal modo que funcionou como um bloco rígido em relação aos dobramentos laterais. Os produtos finais ligados à evolução policíclica desse segmento crustalno Pré-Cambriano. São representados por sistemas de falhas direcionais orientadas principalmente nas direções N40°- 60° E e N40° - 50° W. O sistema de falhas NE reflete nova movimentação através do Lineamento Transbrasiliano no Proterozoico Superior. No Fanerozoico depositaram-se expressivas sequências sedimentares e novos movimentos foram registrados no Lineamento Transbrasiliano levando ao desenvolvimento de importantes desnivelamentos de blocos, refletidos, em parte, na morfologia atual da área. / The study area is bounded by the cities Paraíso do Norte, Gurupi, and Dianópolis in north-central Goiás State. The area contains diverse lithostratigraphic units and various generations of structures related to distinct thermo-tectonic events. Based on the distribution and the petrographic and structural characteristics of the ancient rock assemblage, four litho-structural domains were defined and attributed to the Archean. Domain "1" includes the region of Almas-Dianópolis and is interpreted as part of granite-greenstone terrane. It includes a group of tonalitic gneisses with associated supracrustal rocks (Goiano Complex), a sequence of metavolcanic rocks and metasediments (Riachão do Ouro Group), and various tonalite bodies (Serra do Boqueirão Suite) intruded into the earlier units. The evolution of the domain includes three principal deformational events: a) Formation of the amphibolites and/or biotite gneisses and granitoids characterized by sub-vertical banding oriented N10ºE and accompanied by mineralogical changes under conditions of amphibolite facies; b) deposition of the Riachão do Ouro Group, followed by isoclinal folding oriented N10°E and consequent transformation to greenschist facies. The emplacement of the tonalitic diapirs of the Serra do Boqueirão Suite is related to this event; c) a foliation gently inclined to the SE resulting from a simple low-angle ductile-brittle shearing process which affected the west part of this domain, transforming the rocks of the Goiano Complex into mylonitic gneisses under amphibolite facies conditions. Domain 2 includes the counties of Porto Nacional, Brejinho de Nazaré, and Natividade in the east-central part of the area. It is characterized by granulitic gneisses (Porto Nacional Complex), by tonalitic gneisses with associated supracrustal rocks (Manoel Alves Complex), including metasediments and metavolcanics (Morro do Aquiles Formation), and by pegmatitic granites such as the Xobó Suite. The different lithologic units take the form of lenses or sub-horizontal concordant to sub-concordant bodies with strike N30°E. They show structural features produced by a low-angle ductile-brittle shearing process under amphibolite facies conditions. Superposed on the low-angle features are various zones of high-angle directional shear having different intensities of deformation, but all in greenschist facies conditions. Domain 3 is within the NW part of Paraiso do Norte county and is interpreted as a granite-greenstone terrane similar to that of Domain 1. This Domain includes the Colméia Complex, the Rio do Coco Group, and the alkaline gneisses of Monte Santo. Two principal deformational phases are responsible for the structures in this domain: a) folding (S) of the gneissic granitoids of the Colméia Complex into recumbent folds oriented E-W. The axial plane schistosity (S1) formed in medium to amphibolite facies conditions; b) deposition of the Rio do Coco Group, discordant with the Colméia Complex, followed by sub-vertical folding oriented E-W. The second generation of folds in the Colméia Complex is related to this deformational event. Domain 4, in the west-central part of the area, includes parts of Paraíso do Norte, Fatima, Gurupi, and Porto Nacional counties. This domain is composed of the Rio dos Mangues Complex, the Matança and Serrote Suites, and the alcaline gneisses of the Serra da Estrela, distributed in sub-concordant sheets oriented N30°E. Similarly to that observed in Domain 2, these rock assemblages show structural features related to low-and high-angle shearing events. The transition between Domains 1 and 2 and between Domains 3 and 4 is gradational, such that two ancient blocks of crust are defined (Domains 1+2 and 3+4] separated by a belt of granulitic rocks (Porto Nacional Complex). The zone of juxtaposition corresponda to a belt of low-angle ductile shearing developed by the overthrusting of the Brazilian block, on the east, onto the Araguacema block to the west. Similar geologic conditions have been well characterized in South Africa, in western Greenland, and in NW Scotland and are beginning to be described in various regions in Brazil, constituting a new way to understand the relations between Archean terranes. Granite bodies of the Lajeado Suite at the end of the Lower Proterozoic and ultrabasic bodies in the first half of the Middle Proterozoic were injected into this crustal segment stabilized at the end of the Archean. During this epoch the Transbrazilian Lineament became defined as a brittle shear zone. Basins were developed in the second half of the Middle Proterozoic, with deposition of the Baixo Araguaia Supergroup and the Natividade Group. These two are separated today by a block limited by the cities of Paraíso do Norte, Gurupi, and Porto Nacional. The Transbrazilian Lineament was reactivated in this period.At the end of the Middle Proterozoic an E-W regional compression produced the Araguaia and Uruaçu fold belts. The evolution of the Araguaia fold belt involved four stages of structural deformation. In the first stage, N-S recumbent folds were formed having axial plane schistosity (S1) developed in intermediate amphibolite facies to intermediate greenschist facies conditions. The intermediary stages involved folding and refolding of the S1. The last stage is related to the formation of domai structures resulting from the intrusion of the granite bodies of the Santa Luzia Suite. As a result of this evolution, the Araguaia belt has an importent asymmetry characterized by intensification of deformation and mineralogical transformations from west to east. The Uruaçu fold belt is In general characterized by folds with variably-oriented axial planes and mineralogical changes tipical of greenschist facies. In the studied region, regular variations In deformational intensity and metamorphic degree were not found. The immature sediments of the Monte do Carmo Formation are the products of the last lithogenetic processes of the Middle Proterozoic in the area. During the evolution of the Araguaia and Uruaçu fold belts, the north part of the Goiano massif had a limited participation in such a way that it functioned as a rigid block with respect to the folding on either side. The final products related to the polycyclic evolution of this crustal segment during the Priecambrian are represented by directional fault systems oriented principally N40º -60ºE and N40º -50º W. The NE system of faults reflects a reactivation of the Transbrazilian Lineament in the Upper Proterozoic. Thick sedimentary sequences were deposited in the Phanerozoic and new movements on the Transbrazilian Lineament caused the development of important block faulting which is reflected in part by the present-day geomorphology of the area.
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Proveniência de depósitos albianos do grupo Itapecurú (Bacia de São Luis - Grajaú) com base em petrografia, paleocorrentes, geoquímica e idades de zircão detrítico

NASCIMENTO, Marivaldo dos Santos 23 June 2006 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T20:39:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_ProvenienciaDepositosAlbianos.pdf: 15361754 bytes, checksum: 8915ccc8d1a21642231fc431fbfb97c0 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T22:05:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_ProvenienciaDepositosAlbianos.pdf: 15361754 bytes, checksum: 8915ccc8d1a21642231fc431fbfb97c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T22:05:48Z (GMT). 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Estes consistem numa sucessão sedimentar siliciclástica flúviodeltaica constituída de arenitos finos a médios, siltitos, argilitos e conglomerados intraformacionais, organizados na forma de seis ambientes deposicionais como barra de frente deltaica, barra distal/prodelta, shoreface superior/foreshore, baía interdistributária/crevasse e canais fluviaisl e distributários. Estudo de padrões de paleocorrentes, análise petrográfica de arenitos e minerais pesados, análise geoquímica em rocha total e em minerais pesados, e datação de zircão detrítico foram utilizados para investigar a proveniência destes depósitos, de forma a contribuir no reconhecimento da origem e evolução desta bacia, umas das principais regiões sedimentares cretáceas do Brasil. O estudo foi conduzido em amostras de arenitos, principal litologia dos depósitos. São quartzo-arenitos cujas composições modais plotam no campo que indica proveniência de orógens reciclados e blocos continentais no diagrama Q-F-Lt. Estes arenitos são bem a moderadamente selecionados, com alta maturidade textural e mineralógica, cuja assembléia de minerais pesados é composta de turmalina, zircão, estaurolita, rutilo e cianita. Estes minerais exibem predominantemente formas arredondadas a subarredondadas, e texturas superficiais, de origem mecânica. Grãos de quartzo são monocristalinos e policristalinos, com formas geralmente irregulares, contendo texturas superficiais similares às encontradas nos minerais pesados. Isto sugere que sedimentos reciclados foram fontes mais importantes do que fontes de primeiro ciclo. Adicionalmente, a carência em texturas superficiais de dissolução nos minerais indica que estes arenitos são pouco afetados pelo intemperismo químico, sugerindo que a composição modal destas rochas pode ser relacionada à reciclagem sedimentar ou a retrabalhamento no ambiente deposicional, tal qual são atribuídos a estes depósitos. Os altos valores do índice de alteração química CIA, definido como Al2O3/(Al2O3+K2O+Na2O+CaO*)x100, corroboram com o primeiro caso, a reciclagem. O padrão das paleocorrentes e os valores de RuZi permitiram subdividir a sucessão sedimentar em quatro intervalos denominados de A, B, C e D. Esta subdivisão norteou a amostragem para análises geoquímicas de rocha total e minerais pesados e datação de zircão detrítico. A geoquímica em turmalina indica proveniência de metapelitos e metapsamitos, e pouca contribuição de granitos e pegmatitos. O padrão de Hf nos zircões sugere mudanças nas fontes deste mineral, onde na Zona A, a distribuição é unimodal, enquanto que nas zonas B, C e D é bimodal. A estaurolita, por apresentar baixa variabilidade composicional, não indicou diferenças substanciais na fonte de sedimentos, mas é um mineral naturalmente indicativo de fontes metamórficas de médio a alto grau, fato reforçado pela presença de cianita. As populações de zircão revelam três tipos de terrenos fontes: Arqueano (3103- 2545 Ma), Paleoproterozóioco (2460-1684 Ma) and Neoproterozóico (993-505 Ma); menos representados são Mesoproterozóico (1570-1006 Ma), Paleozóico (440-540 Ma) e Mesozóico (141-314 Ma). Idades de 1.0Ga são relacionadas ao Evento Carirís Velho reconhecido na Província Borborema, nordeste do Brasil. Zircões neoproterozóicos e arqueanos tornam-se mais abundantes em direção ao topo da sucessão, enquanto que os de idade paleoproterozóicas são mais freqüentes em direção a base. Isto sugere que à medida que o processo de erosão (denudação) se processou nas áreas fontes, em consequência de movimentações tectônicas, rochas arquenas foram sendo expostas. Os resultados da análise química dos elementos maiores indicam arenitos com características de sedimentos depositados em ambiente de margem continental passiva (PM). Sedimentos PM são ricos em quartzo, geralmente são oriundos de blocos continentais interiores estáveis, transportados e depositados em bacias intracratônicas ou de margens continentais passivas. O padrão de terras raras nas amostras analisadas exibe comportamento similar ao padrão destes elementos em sedimentos originados da erosão da crosta continental pós-arqueana. As informações reunidas neste trabalho permitem concluir que cinturões brasilianos-panafricanos, regiões cratônicas arqueanas e paleoproterozóicas, e unidades sedimentares paleozóicas, que afloram nas adjacências da Bacia de São Luís-Grajaú, foram fontes dos depósitos albianos expostos na porção sul desta bacia. O padrão de paleocorrentes indica duas áreas fontes potenciais para os depósitos estudados, que envolvem: (i) o Cráton São Luís, o Cinturão Gurupi e a porção noroeste da Província Borborema, localizadas a norte e nordeste, que foram fontes para os depósitos da Zona A e; (ii) a Faixa Araguaia, o leste do Craton Amazônico e a Província Borborema, a sul e sudoeste da bacia, que por sua vez foram fontes para os arenitos das zonas B, C e D. A Bacia do Parnaíba destaca-se no cenário da proveniência como fonte intermediária de sedimentos, que contribuiu com material reciclado para a Bacia de São Luís-Grajaú, previamente depositados no seu domínio no Paleozóico. Isto é consistente com o alto grau de arredondamento dos minerais pesados e pela maturidade textural elevada dos arenitos albianos. A proveniência e a ambiência tectônica da sedimentação albiana na borda sul da Bacia de São Luís-Grajaú foi constatada nesta tese dentro de um contexto paleogeográfico. Há ampla relação entre a origem e evolução dos depósitos albianos desta bacia cretácea com eventos geológico que remontam a tempos pré-cretáceos. Esta bacia se estabeleceu sobre embasamento paleozóico e pré-cambriano que formavam a porção noroeste do Gondwana que, no Mesozóico, fragmentou-se permitindo que sedimentos oriundos destes terrenos fossem depositados na Bacia de São Luís-Grajaú. / The Albian deposits comprise ca. 70% of sedimentary fill of the São Luís-Grajaú Basin, with 500 m thick in their main depocenters. The origin and sedimentary evolution of these deposits is related to the breakup of Africa and South America which led to the connection of the formerly separated Central and South Atlantic oceans, in Mesozoic time. Albian exposures in the southern border of the São Luís-Grajaú Basin, Grajaú region, represent a fluvial-deltaic succession whith six depositional environments, including: delta front (mouth) bar, distal bar/prodelta, upper shoreface/foreshore, interdistributary bay/crevasse, fluvial channel and distributary channel. They consist, mainly, of fine- to medium sandstones, as well as siltstones, mudstones and intraformational conglomerate. Palaeocurrent study, petrography and geochemistry of sandstones and heavy minerals, and detrital zircon ages were utilized to investigate the provenance of this sedimentary unit. This study was performed on sandstone samples whose modal compositions plot in the quartzarenite field indicating origin from recycled orogen and continental blocks. High proportion of quartz grains, monocrystaline and polycrystalline, as well as quartzite fragments, and rounded grains of zircon and tourmaline with a wide variety of mechanical surface textures, suggest a provenance from sedimentary rocks, and that at least part of the studied sediments are multicyclic. Chemical weathering processes is little evident as indicated by absence of solution features in these mineral grains. Therefore, the modal composition can be related to the sedimentary recycling or strong reworking on depositional environment. High CIA (Al2O3/Al2O3+K2O+Na2O+CaO*x100) values suggest transportation and recycling from sources located far away from the depositional basin, which is, in turn, consistent with a provenance from the recycled orogens and continental blocks. Based on palaeocurrent patterns and RuZi the Albian succession in the south region of the São Luís-Grajaú Basin was defined four heavy mineral zones, generically named A, B, C and D, in ascending stratigraphic order. Geochemistry of tourmaline grains indicate provenance from metapelites and metapsammites, with few contributions from granite and pegmatite. Zircon Hf patterns suggest changing of the source of these zones: Zone A is characterized by an Hf unimodal distribution, while in the Zones B, C and D, is bimodal. The staurolite shows a relatively limited amount of compositional variations. Involvement of metasediments is inferred from the presence of staurolite and kyanite in the sandstones, as well as by predominance of dravite in the tourmaline populations. Discriminant function analysis using major element compositions show that these deposits were deposited in the passive continental margin (PM). PM sediments are mainly quartz-rich, sourced from craton interiors or stable continental regions, which were deposited in intra-cratonic sedimentary basins or on passive continental margin. The Albian sediments are characterized by LREE enrichment, depletion in HREE, and negative Eu-anomaly. This REE pattern, measured to infer the provenance of sediments and their relationship with average post-Archean upper continental crust, is very consistent with this interpretation. Enriched HREE concentration in the some samples may be attributed to the presence of REE bearing heavy minerals, supported by the fact that these samples have higher concentration of Th, U and Zr, reflecting natural concentration of zircon grains. Pb-Pb geochronological analyses of 238 detrital zircon grains show a direct fingerprint of Precambrian terrains (Archean to Proterozoic) in the source. Three major zircon populations were detected: Archean (3103-2545 Ma), Paleoproterozoic (2460- 1684 Ma) and Neoproterozoic (993-505 Ma); small groups of Mesoproterozoic (1570- 1006 Ma), Paleozoic (440-540 Ma) and Mesozoic (141-314 Ma) grains are also present. The Neoproterozoic component shows an increase upwards with main peaks between 550 Ma and 650 Ma. A similar pattern is shown by the Archean interval, which exhibits a strong relative increase upwards, peaking between 2725 Ma and 2926 Ma, while Paleoproterozoic component has a distinct behavior, showing an evident decrease upwards. The potential source regions were deduced on the basis of palaeocurrent patterns and correlations of detrital zircon age from the sandstones studied with U-Pb and Pb-Pb zircon data from the basement. Our data suggest that the Albian deposits, specially those of the Zone A, were preferentially sourced from the northern and northeastern regions, including São Luís Craton, Gurupi Belt and northwestern portion of Borborema Province. Paleoproterozoic and Neoproterozoic zircon ages as those found in zircons from this zone, are very common in these basement. In contrast, the sediments of zones B, C e D were supplied from the areas located to the south, southwest and, possibly east, involving the eastern portion of the Amazonian Craton/Araguaia Belt, and Borborema Province. Metassedimentary and igneous rocks with similar zircon ages (mainly Archean) have been described in these regions. The ca. 1.0 Ga detrital zircon ages show a correspondence with the Cariris Velhos Event, widely recognized in the central portion of the Borborema Province. In summary, this study demonstrates the effectiveness of an integrated approach to provenance evaluation of Cretaceous sedimentary deposits using petrography, heavy minerals and bulk sediment chemistry, zircon ages, and palaeocurrent data.
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Estudo sedimentológico dos sedimentos Barreiras, Ipixuna e Itapecuru no nordeste do Pará e noroeste do Maranhão

GÓES, Ana Maria 24 June 1981 (has links)
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Evolução geológica da região de Araguacema-Pequizeiro-Goiás-Brasil

GORAYEB, Paulo Sérgio de Sousa 21 December 1981 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 9017574 bytes, checksum: bcae290c0ceeb6b693bcd0d9ad13fa8c (MD5) Previous issue date: 1981-12-21 / A área compreendida entre as cidades de Araguacema, Pequizeiro e Conceição do Araguaia, faz parte da Faixa de Dobramento Araguaia, onde engloba uma variedade litológica submetida a processos sedimentares, magmáticos, metamórficos e deformacionais. O levantamento geológico envolvendo estudos estruturais-estratigráficos, petrográficos-petrológicos e químicos, permitiu a elaboração do quadro geológico-evolutivo da região. As seqüências litológicas são incluídas no Grupo Tocantins, representado pelas Formações Pequizeiro e Couto Magalhães. Corpos ultramáficos metemorfizados e máficos e ultramáficos representam respectivamente eventos pré ou sin e também pós-tectônicos. A Formação Rio das Barreiras assenta-se discordantemente ao conjunto Tocantins. A Formação Pequizeiro é constituída principalmente por micaxistos com intercalações subordinadas de quartzitos, calcoxistos e magnetita-moscovita filitos, caracterizando uma seqüência metassedimentar com derivação predominante de pelitos e grauvacas. Na Formação Couto Magalhães predominam filitos e ardósias e em menor proporção metapsamitos, metapelitos, cherts, lentes de calcário e metagrauvacas, intercalados. Esta sequência deriva-se essencialmente de pelitos. Corpos ultramáficos lentiformes de natureza dunítica, foram induzidos tectonicamente no domínio da Formação Couto Magalhães. Encontram-se associados a zona de falhas, alinhados submeridianamente. Suas feições assemelham-se a corpos do tipoalpino mas podem representar corpos ofiolíticos dentro da conceituação moderna. A deposição do Grupo Tocantins e manifestações ultramáficas, seguiram-se processos de deformação e metamorfismo polifásicos, vinculados possivelmente ao Proterozóico Superior (Ciclo Brasiliano). A evolução estrutural compreende três fases de deformação plásticas (F1, F2 e F3) gerando dobras, feições planares e lineares e, sincronicamente a fase de deformação F1 implantou- se o metamorfismo Regional (M1 variando de graus arquimetamórficos à fácies xisto-verde, crescente no sentido leste. Quatro zonas metamórficas foram reconhecidas, representadas pelas isógradas da sericíta, clorita e biotita pareadas submeridianamente. O segundo episódio blástico (M2 se deu durante o desenvolvimento da crenulação (F3), resuitando na formação: de micro-porfiroblastos de filossilicatos (.moscovita, clorita e biotita) durante esta fase e de biotita pós-F3. No Proterozóico Superior ainda uma tectónica ruptural, foi responsável pela reativação de falhas antigas do embasamento e geração de falhas e fraturas. Intrusão de hornblenda-peridotitos e injeção de diques de diabásio e "stocks" de gabros datam dessa época. Pequenos "grabens" acolheu os sedimentos conglomeráticos e silticos da Formação Rio das Barreiras, refletindo o relevo criado pela tectanica brasiliana. Nos tempos Fanerzóicos desenvolveu-se um intenso processo de laterização e intemperismo em extensas áreas, sedimentando areias e argilas ao longo dos principais rios que drenam a região. / The region around Araguacema, Pequizeiro and Conceição do Araguaia, belongs to the Araguaia Fold Belt and exhibits a metasedimantary litological sequence which was subjected to deformation and metamorphism at least in the Upper Proterozoic. Geological mapping, structural-stratigraphic, petrographic and chemical analises permit the elucidation of the geological evolution of the ares. The sequences have been included in the Tocantins. Group constituted of Pequizeiro and Couto Magalhães Formations. Ultramafic and mafic-ultramafic bodies represent both pre and post-tectonic magmatic events. The Rio das Barreiras Formation overlays with an angular unconformity the Tocantins sequences. Pequizeiro Formation is the lower unit of the Tocantins Group and is litogically composed of micaschists, with some quartzites, calcschits, and magnetite-muscovite-phyllites. These rocks represente a metasedimentary sequence derived mostly of pelite and graywacks. The unit Couto Magalhães comprises essentially phyllites and slates with minor metapsammites, metapelites, cherts, lenses of limestones and metagraywackes. Most of these rocks represent an original pelitic sequence. Lenticular serpentinitic bodies of dunitic nature have been introduced in the Couto Magalhães Formation by tectonic processes. All of these bodies are associeted to fault zones and have N-S trends.. They are of alpine type but, they may represent ophiolitic bodies. These sequences underwent poliphasic deformational and metamorphic processes during the Middle Proterozoic and up to the Brasiliano Cycle. The structural evolution comprised three plastic deformation phases called F1, F2 and F3. The metamorphic history included two different events called M1 and M2 with synchronical relation between Ml-F1 and M2-F3, and has a large variation.from ankimetamorphism (west) to greenschist facies (east). Three isograds (sericite, chlorite and biotite) have been defined from W to E, as the temperature grows. In the Upper Proterozóic (Brasiliano Event) ruptural tectonic processes reactiveld ancient basement faults and formed new normal faults and fractures. Hornblends Peridotite plutons; diabase dikes and gabbro stocks were emplaced in the Couto Magalhães Formation, representing post-tectonic magMatfc events. Polymitic conglomerates and siltstonea of Rio das Barreiras Formatian acumuiated in grabens, reflecting the Brasiliano tectonic rellef. In the Phanerozoic, intensiva laterization and weathering have developed in an extensive area in the Araguaia valley with sandy and argillaceous sedimentation along the rivers.
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Sistemática dos bivalves (Mollusca) da Formação Crato (Eocretáceo), NE do Brasil e seu significado paleoambiental /

Silva, Victor Ribeiro da January 2019 (has links)
Orientador: Marcello Guimarães Simões / Resumo: A Formação Crato, Aptiano, é uma das principais unidades litoestratigráficas da sucessão sedimentar mesozoica da Bacia do Araripe, NE do Brasil. A unidade é reconhecida por conter um dos mais importantes depósitos do tipo Konservat-Lagerstätte do Gondwana. Tais depósitos são representados por calcários laminados contendo fósseis excepcionalmente bem preservados. Investigações estratigráficas e paleontológicas, combinadas com mapeamento detalhado da unidade na borda Leste da Bacia do Araripe, tornaram possível o reconhecimento de um importante intervalo contendo siltitos e argilitos ricos em fósseis de moluscos (gastrópodes, bivalves e restos vegetais incarbonizados), com ampla distribuição lateral. O intervalo, com 0,3-2,25 m de espessura, é representado por camadas tabulares de lamitos acinzentados, intensamente bioturbados e intercalados em folhelhos, arenitos finos e fácies heterolíticas. No presente estudo são descritas, pela primeira vez, as espécies de moluscos bivalves encontradas nesta camada e discutidas as suas implicações paleoambientais e paleobiogegráficas. Espécimes foram coletados em quatro localidades distintas (i.e., Três Irmãos, Batateira, Caldas e Estiva), e foram posteriormente submetidos à minuciosa análise de caracteres-chave (e.g., cicatrizes musculares, charneira e ornamentação). São descritos dois novos gêneros (Cratonaia gen. nov. e Araripenaia gen. nov.), pertencentes a Silesunionoidea Skawina e Dzik, 2011 e Trigonioidoidea Cox, 1952, respectivament... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Aptian Crato Formation is one of the main litostratigraphic units of the Mesozoic sedimentary succession of the Araripe Basin, northeastern Brazil. This unit is widely known for containing one of the main Konservat-Lagerstätte deposits of the Gondwana. Such deposits are represented by laminated limestones enclosing exceptionally well-preserved fossils. Stratigraphic and paleontological investigations, combined with detailed mapping of the unit in the eastern border of the Araripe Basin, enabled the recognizing of a key interval encompassing shell-rich siltstones and claystones, with wide lateral distribution. The 0.3–2.25-m-thick interval is represented by tabular layers of intensely bioturbated grayish mudstones, intercalated in shales, fine sandstones and heterolithic facies. In this study, for the very first time, bivalve molluscs found within this layer are described, and their paleoenvironmental and paleobiogeographic implications are discussed. Specimens have been collected in four different locations (i.e., Três Irmãos, Batateira, Caldas and Estiva), and then submitted to careful analyses of key morphological characters (e.g., muscle scars, hinge and ornamentation). Two new genera are herein described (Cratonaia gen. nov. and Araripenaia gen. nov.), each one of them belonging to the superfamilies Silesunionoidea Skawina and Dzik, 2011 and Trigonioidoidea Cox, 1952, respectively. Both genera are monospecific and represented by the new species Cratonaia novaolindensi... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Evolución geológica y perspectivas del potencial del sistema de alta sulfuración en estructuras del Prospecto Tipicancha (Ayacucho-Perú)

Herrera Fernández, Helmut January 2009 (has links)
El Prospecto Tipicancha se encuentra en el arco volcánico Terciario de los Andes en el Centro Sur del Perú (Cordillera Occidental) entre las cotas 4300 y 4600 m.s.n.m pertenece políticamente al límite entre los departamentos Huancavelica y Ayacucho. El Prospecto Tipicancha está caracterizado como un sistema de alta sulfuración desarrollado en estructuras Silicificadas. Regional y Metalogénicamente el prospecto Tipicancha está ubicado al sur de la franja metalogenica Canta-Castrovirreyna y a 10Km al SE del proyecto Minasnioc (alta sulfuración) y 11Km al Este del proyecto Antapite (baja sulfuración). Los trabajos de Prospección y Exploración en Tipicancha se inician el 2004 desde ese año hasta mediados del 2007 Newmont y Minera del Suroeste han realizado diferentes evaluaciones geológicas. Se tomaron 1600 muestras geoquímicas (Blegg, sedimento y roca) y muestras de perforación tipo circulación aire reversa (RCD) con el objetivo de apreciar las leyes del depósito a profundidad. Las rocas que afloran en la zona del prospecto Tipicancha son predominantemente flujos volcánicos andesíticos porfiríticos parte de la Formación Caudalosa (Según INGEMMET) del Mioceno medio, a la cual subyacen flujos andesíticos intercalados con tobas de lapilli silíceas parte de la Formación Alpabamba y que a su vez suprayacen a los flujos andesíticos de la Formación Tacaza, con domos de composición andesítica (C°Tipicancha) que cortan a todas las formaciones, además de secuencias de tobas dacíticas de lapilli con presencia de pómez, apreciadas localmente e interpretadas como tobas en márgenes de domo. El área de alteración del prospecto Tipicancha presenta dimensiones de 5km x 5km que incluye áreas de incidencia de estructuras silicificadas de hasta 150m de largo discontinuamente por 5m de potencia aproximadamente (Cuerpos de crackel brecha, silica masiva, vuggy sílice, sílica alunita y sílica arcillas) todas éstas rodeados por una débil a moderada alteración clorítica puntual de los ferromagnesianos. Se identificó alunita y arcillas (dickita, illita y caolinita) pero no pirofilita, todos con el análisis de espectrometría en Pima. La orientación de las estructuras silicificadas y cuerpos silicificados presentan una tendencia generalizada EW y NE/SW que es la manifestación de las tensiones de la tectónica andina correspondientes a la Fase Quechua interpretado en el prospecto por 4 eventos tectónicos siendo el tercer evento el más importante por su relación con la alteración y mineralización. La mineralización está asociada a sílice gris y crema en algunos casos ubicados en las estructuras silicificadas principalmente de “vuggy sílice” y “crackel brecha”. La manifestación de los óxidos de hierro en el sistema es de moderado a abundante (goethita) junto a los sulfatos (jarosita) en fracturas y diseminados así como también la pirita en superficie de 1%-3% aumentando en profundidad a 5%.
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Modelagem sedimentar de sistemas deltaicos altamente eficientes: aplicação para o preenchimento sedimentar do terciário superior da bacia de Bengala, porção nordeste da Índia / High efficient deltaic system modeling: application for upper tertiary basin fill history of Bengal basin, Northeast India

Marlon Santos Delai 15 September 2011 (has links)
A bacia de Bengala, localizada a Nordeste da Índia tem uma história evolutiva extraordinária, diretamente controlada bela fragmentação do Gondwana. O início da formação desta bacia é considerada como sendo relacionada ao final do evento da quebra, datado em 126 Ma quando a Índia separou do continente Antártico e da Austrália. Desde então, a placa continental Indiana viajou do pólo sul a uma velocidade muito rápida (16 cm/a) chocando-se com o hemisfério norte e fundindo-se com a Placa Eurasiana. Durante a viagem passou por cima de um hot spot, onde hoje estão localizadas as ilhas Seicheles, resultando em um dos maiores derrames de lava basáltica do mundo, conhecido como Deccan Trap. Na região onde a bacia de Bengala foi formada, não houve aporte significativo de sedimentos siliciclásticos, resultando na deposição de uma espessa plataforma carbonática do Cretáceo tardio ao Eoceno. Após este período, devido a colisão com algumas microplacas e a amalgamação com a Placa Eurasiana, um grande volume sedimentar siliciclástico foi introduzido para a bacia, associado também ao soerguimento da cadeia de montanhas dos Himalaias. Atualmente, a Bacia de Bengala possui mais de 25 km de sedimentos, coletados neste depocentro principal. Nesta dissertação foram aplicados conceitos básicos de sismoestratigrafia na interpretação de algumas linhas regionais. As linhas sísmicas utilizadas foram adquiridas recentemente por programa sísmico especial, o qual permitiu o imageamento sísmico a mais de 35km dentro da litosfera (crosta continental e transicional). O dado permitiu interpretar eventos tectônicos, como a presença dos Seawards Dipping Reflectors (SDR) na crosta transicional, coberto por sedimentos da Bacia de Bengala. Além da interpretação sísmica amarrada a alguns poços de controle, o programa de modelagem sedimentar Beicip Franlab Dionisos, foi utilizado para modelar a história de preenchimento da bacia para um período de 5,2 Ma. O nível relativo do nível do mar e a taxa de aporte sedimentar foram os pontos chaves considerados no modelo. Através da utilização dos dados sísmicos, foi possível reconhecer dez quebras de plataformas principais, as quais foram utilizadas no modelo, amarrados aos seus respectivos tempos geológico, provenientes dos dados dos poços do Plioceno ao Holoceno. O resultado do modelo mostrou que a primeira metade modelada pode ser considerada como um sistema deposicional retrogradacional, com algum picos transgressivos. Este sistema muda drasticamente para um sistema progradacional, o qual atuou até o Holoceno. A seção modelada também mostra que no período considerado o total de volume depositado foi em torno de 2,1 x 106 km3, equivalente a 9,41 x 1014 km3/Ma. / The Bengal Basin in Northeast India has a remarkable evolution history directly controled by the Gondwana fragmentation. The Beginning of this basin is considered related to the final break up event, dated as 126 Ma when India finally became separeted from Antarctica and Australia Continents. Since then, the India Continental Plate traveled from the South pole at very fast rate (16 cm/y) reaching the nortern hemisphere and merging with Eurasia Plate. During the travel it passed over a hot spot, located where is today Seychelles Island, resulting in one of the biggest basalt leakage, know as Deccan Trap. In the area where the Bengal Basin was formed during the travel there wasnt any supply of siliciclastics, resulting in the deposition of a very thick section of carbonate platforms from Late Cretaceous to Eocene. After this period, due to the collision with same microplates and the amalgamation with Eurasia Plate a huge siliciclastic supply was introduced in the basin, associated with rising of the Himalayas Mountains. Therefore, the Belgal Basin today has more than 25 km of sediments, collected in its main depocenter. In this dissertation it was applied to the basic concepts of seismostratigraphy in the interpretation of some regional lines. These seismic lines were acquired recently by a special survey program that allowed having good quality data until more than 35 km in the lithosphere (continental and transitional crust). The data permitted to interpret tectonic events such as the presence of Seawards Dipping Reflectors (SDR) in the transitional crust, covered by the Bengal Basin sediments. Besides the seismic interpretation tied to some well data, it was used in the dissertation a Beicip Franlab Software, known as Dionisos, to model and develop a basin fill history. The eustatic relative sea level flutuations and sediment rate of sediment influx are the key points to be considered in the model. Using the seismic data it was possible to recognize ten main platform breakes than were used in the model, tied to a geological time frame provided by the well data interpretation, from Pliocene to Holocene. The output of the model shown that a first half of the considered time predominated a major retrogradational system, with some minor trangression peaks. This changed to a very strong progradational system that is acting until the Holocene. The section modeled also shows a total of sediments deposited in the period considered was about 2,1 x106 km3 equivalent to a 9,41 x 1014 km3/Ma.
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Modelagem sedimentar de sistemas deltaicos altamente eficientes: aplicação para o preenchimento sedimentar do terciário superior da bacia de Bengala, porção nordeste da Índia / High efficient deltaic system modeling: application for upper tertiary basin fill history of Bengal basin, Northeast India

Marlon Santos Delai 15 September 2011 (has links)
A bacia de Bengala, localizada a Nordeste da Índia tem uma história evolutiva extraordinária, diretamente controlada bela fragmentação do Gondwana. O início da formação desta bacia é considerada como sendo relacionada ao final do evento da quebra, datado em 126 Ma quando a Índia separou do continente Antártico e da Austrália. Desde então, a placa continental Indiana viajou do pólo sul a uma velocidade muito rápida (16 cm/a) chocando-se com o hemisfério norte e fundindo-se com a Placa Eurasiana. Durante a viagem passou por cima de um hot spot, onde hoje estão localizadas as ilhas Seicheles, resultando em um dos maiores derrames de lava basáltica do mundo, conhecido como Deccan Trap. Na região onde a bacia de Bengala foi formada, não houve aporte significativo de sedimentos siliciclásticos, resultando na deposição de uma espessa plataforma carbonática do Cretáceo tardio ao Eoceno. Após este período, devido a colisão com algumas microplacas e a amalgamação com a Placa Eurasiana, um grande volume sedimentar siliciclástico foi introduzido para a bacia, associado também ao soerguimento da cadeia de montanhas dos Himalaias. Atualmente, a Bacia de Bengala possui mais de 25 km de sedimentos, coletados neste depocentro principal. Nesta dissertação foram aplicados conceitos básicos de sismoestratigrafia na interpretação de algumas linhas regionais. As linhas sísmicas utilizadas foram adquiridas recentemente por programa sísmico especial, o qual permitiu o imageamento sísmico a mais de 35km dentro da litosfera (crosta continental e transicional). O dado permitiu interpretar eventos tectônicos, como a presença dos Seawards Dipping Reflectors (SDR) na crosta transicional, coberto por sedimentos da Bacia de Bengala. Além da interpretação sísmica amarrada a alguns poços de controle, o programa de modelagem sedimentar Beicip Franlab Dionisos, foi utilizado para modelar a história de preenchimento da bacia para um período de 5,2 Ma. O nível relativo do nível do mar e a taxa de aporte sedimentar foram os pontos chaves considerados no modelo. Através da utilização dos dados sísmicos, foi possível reconhecer dez quebras de plataformas principais, as quais foram utilizadas no modelo, amarrados aos seus respectivos tempos geológico, provenientes dos dados dos poços do Plioceno ao Holoceno. O resultado do modelo mostrou que a primeira metade modelada pode ser considerada como um sistema deposicional retrogradacional, com algum picos transgressivos. Este sistema muda drasticamente para um sistema progradacional, o qual atuou até o Holoceno. A seção modelada também mostra que no período considerado o total de volume depositado foi em torno de 2,1 x 106 km3, equivalente a 9,41 x 1014 km3/Ma. / The Bengal Basin in Northeast India has a remarkable evolution history directly controled by the Gondwana fragmentation. The Beginning of this basin is considered related to the final break up event, dated as 126 Ma when India finally became separeted from Antarctica and Australia Continents. Since then, the India Continental Plate traveled from the South pole at very fast rate (16 cm/y) reaching the nortern hemisphere and merging with Eurasia Plate. During the travel it passed over a hot spot, located where is today Seychelles Island, resulting in one of the biggest basalt leakage, know as Deccan Trap. In the area where the Bengal Basin was formed during the travel there wasnt any supply of siliciclastics, resulting in the deposition of a very thick section of carbonate platforms from Late Cretaceous to Eocene. After this period, due to the collision with same microplates and the amalgamation with Eurasia Plate a huge siliciclastic supply was introduced in the basin, associated with rising of the Himalayas Mountains. Therefore, the Belgal Basin today has more than 25 km of sediments, collected in its main depocenter. In this dissertation it was applied to the basic concepts of seismostratigraphy in the interpretation of some regional lines. These seismic lines were acquired recently by a special survey program that allowed having good quality data until more than 35 km in the lithosphere (continental and transitional crust). The data permitted to interpret tectonic events such as the presence of Seawards Dipping Reflectors (SDR) in the transitional crust, covered by the Bengal Basin sediments. Besides the seismic interpretation tied to some well data, it was used in the dissertation a Beicip Franlab Software, known as Dionisos, to model and develop a basin fill history. The eustatic relative sea level flutuations and sediment rate of sediment influx are the key points to be considered in the model. Using the seismic data it was possible to recognize ten main platform breakes than were used in the model, tied to a geological time frame provided by the well data interpretation, from Pliocene to Holocene. The output of the model shown that a first half of the considered time predominated a major retrogradational system, with some minor trangression peaks. This changed to a very strong progradational system that is acting until the Holocene. The section modeled also shows a total of sediments deposited in the period considered was about 2,1 x106 km3 equivalent to a 9,41 x 1014 km3/Ma.
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Processos, fácies e geometria do sistema turbidítico da formação Taciba/Membro Rio Segredo, faixa aflorante norte catarinense

Andrade, Lygia Rodrigues de Moraes de [UNESP] 17 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-17Bitstream added on 2014-06-13T19:06:23Z : No. of bitstreams: 1 andrade_lrm_me_rcla.pdf: 1854084 bytes, checksum: 37c55097ff800285da56aac3723135e2 (MD5) / Os membros Lontras (Formação Campo Mourão) e Rio Segredo (Formação Taciba) constituem uma sucessão marinha de folhelhos e arenitos turbidíticos, que está encaixada entre diamictitos glaciais daquelas formações. O folhelho Lontras tem uma centena de metros na faixa aflorante norte catarinense, contendo em sua porção superior a fácies “folhelho várvico”, na verdade um estrato com gradação de siltito a folhelho (Tde) em escala milimétrica e que é considerado como sendo o turbidito distal da sucessão. O turbidito Rio Segredo tem de 15 a 25 m e consiste de estratos gradacionais portando sequência Bouma em diversas escalas: muito delgado (1 a 3 cm; Tde e Tcde), delgado (3 a 10 cm; Tcde e Tbcde), médio (10 a 30 cm; Tbcde e Tabcde), espesso (30 a 100 cm; Tabc) e muito espesso (acima de 1,0 m; Tabc). Há ainda uma divisão “superior” do Membro Rio Segredo normalmente com 10 a 20 m de espessura, que contém turbiditos areno-argilosos muito delgados (Tcde e Tde). Foram levantados sete perfis faciológicos de detalhe, escala 1:50, de modo a registrar turbiditos com até 5 cm de espessura (1 mm no perfil). Posteriormente, quatro desses perfis foram cronocorrelacionados em uma seção norte-sul: Forcação, Wiegand, Laeisz e Dona Emma, numa extensão de 28 km. A esta seção foi acrescido o perfil Taiózinho, localizado 30 km a oeste do Forcação, entre os dois últimos (semelhança faciológica com o Laeisz). Identificaram-se sete sistemas deposicionais, com uma média de 3 m de espessura por sistema e contidos em três sequências de alta frequência. Os sistemas deposicionais são formados por ciclos turbidíticos de origem marinha, encontrados principalmente nos perfis Laeisz e Taiózinho, com uma organização ascendente de adelgaçamento e granodecrescência. Outros ciclos turbidíticos... / The Lontras shale and overlying Rio Segredo sandstone are members of Campo Mourão and Taciba formations, corresponding to shelf marine and turbidite deposits; they are encased in glacial diamictites of those formations. The Lontras shale is 100 m thick in northern Santa Catarina outcrop belt and it displays a “varved shale” facies in its upper portion. In reality, it represents many mm-scale beds with Bouma sequence Tde, and therefore distal, argillaceous turbidites. The Rio Segredo Member is 15 to 25 m thick and contain beds of different thicknesses: very thin (1 to 3 cm; Tde and Tcde), thin (3 to 10 cm; Tcde and Tbcde), and medium beds (10 to 30 cm; Tbcde and Tabcde). Also, thick (30 to 100 cm) and very thick beds (thicker than 1 m) displays massive or graded sandstones with disperse laminations and cross-laminations resembling Ta, Tb and Tc intervals of Bouma sequence. There is also a Rio Segredo “upper” division with 10 to 20 m thick, consisting of very thin turbidites (Tcde and Tde). Seven detailed facies logs were constructed at 1:50 scale, to represent even 5 cm thin beds (1 mm). Later, four of the logs were put in a north-south stratigraphic section (28 km in length): Forcação, Wiegand, Laeisz and Dona Emma, in a 28 km extension. A fifth log, Taiózinho (distant 30 km west of Forcação), was added to the section between the last two logs, because of its facies similarity with Laeisz log. Seven depositional systems are identified, averaging 3 m thick in, thickness, and they belong to high frequency sequences. The systems are composed of turbidite cycles of marine origin, found mainly in Laeisz and Taiózinho logs: they form thinning- and fining-upward cycles. Turbidite cycles of deltaic origin are observed in Forcação and Dona Emma logs as thickening-up and coarsening-up cycles. In the latter, are included... (Complete abstract click electronic access below)

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