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Efeitos do estresse por contenção na vigência de dieta palatável em ratos sobre o comportamento e sobre o desbalanço oxidativo no sistema nervoso central

Krolow, Rachel January 2010 (has links)
Foi proposto que animais submetidos a estresse crônico mostram uma resposta ao estresse que pode ser reduzida pela ingestão de alimentos palatáveis (“comfort foods”). No entanto, uma dieta saborosa, rica em açúcar ou gordura, também pode levar a dano oxidativo e lesão neuronal. Assim, o objetivo deste estudo é verificar, em ratos machos e fêmeas, os efeitos da exposição crônica ao estresse durante o acesso livre a ração padrão e a uma dieta altamente palatável sobre o comportamento exploratório, a memória espacial e a ansiedade, bem como o estresse oxidativo e quebras do ADN em duas estruturas do sistema nervoso, hipocampo e estriado. Ratos Wistar machos e fêmeas foram submetidos ao estresse de contenção por 40 dias. A dieta era ração padrão e chocolate ad libitum. O estresse crônico induziu um comportamento do tipo ansioso em ratas fêmeas e o consumo de uma dieta palatável aumentou a atividade locomotora; uma interação também foi observada entre a dieta e estresse, pois a dieta preveniu, ao menos em parte, os efeitos do estresse sobre o comportamento nas fêmeas. Nos ratos machos, a dieta mostrou um efeito facilitador na memória espacial em dias de treinamento. Os resultados também mostraram que o estresse e a dieta induziram aumento no índice de quebras de ADN e um desequilíbrio na atividade de enzimas antioxidantes, catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e superóxido dismutase (SOD), nas estruturas estudadas em ambos os sexos, além da perturbação na produção de óxido nítrico, especialmente no hipocampo de ratos machos. Medidas de estresse oxidativo no hipocampo dos ratos machos mostraram que a dieta palatável diminuiu a atividade das enzimas GPx, CAT e da razão SOD:CAT. O estresse crônico mostrou uma tendência em aumentar a produção de óxido nítrico enquanto que a dieta diminuiu. Nas fêmeas, a exposição ao estresse crônico diminuiu a atividade da SOD e a dieta aumentou o potencial antioxidante reativo total (TRAP). Na exposição ao estresse agudo, foi observado, no hipocampo dos ratos machos, que o estresse agudo aumentou as quebras de ADN e houve uma tendência de aumentar a atividade da SOD, enquanto que a dieta palatável diminuiu a atividade desta enzima. Concluindo, observou-se que ratas fêmeas parecem ter maior susceptibilidade aos efeitos do estresse, e que o acesso a uma dieta palatável foi capaz de neutralizar alguns efeitos comportamentais do estresse. No entanto, esta mesma dieta induziu um aumento do estresse oxidativo e de quebras do ADN, especialmente nos machos. Além disso, uma única exposição ao estresse por contenção apresentou, no hipocampo de ratos machos, aumento nas quebras de ADN e a dieta induziu alterações na atividade de enzimas antioxidantes. O estresse por contenção e o consumo de uma dieta palatável induziram um estado de maior susceptibilidade ao estresse oxidativo em diferentes estruturas cerebrais, considerando alterações na atividade das enzimas antioxidantes e nas quebras ao ADN e também na produção de óxido nítrico. / It has been proposed that animals subjected to chronic stress show a stress response that can be reduced by the intake of highly palatable foods (“comfort foods”). However, a palatable diet, rich in sugar or fat, can also lead to oxidative damage and neuronal injury. So, the aim of this study is to verify, in male and female rats, the effects of exposure to chronic stress during free access to regular chow and to a highly palatable diet, on exploratory, spatial memory and anxiety-like behavior, on oxidative stress and on DNA breaks in two structures of the nervous system, hippocampus and striatum. Wistar rats male and female were submitted to restraint stress for 40 days. The diet was standard chow and chocolate, ad libitum. Chronic stress induced anxiety-like behavior in female rats and the consumption of a palatable diet increased the number crossing and an interaction was also observed between diet and stress. In male rats, the diet showed a facilitatory effect on spatial memory on training days. About oxidative stress, the results showed stress- and diet-induced DNA breaks and an imbalance in the activity of antioxidants enzymes, such as CAT, GPx and SOD in the both structures, besides disturbed production of nitric oxide especially in male rats hippocampus. About oxidative stress, in the hippocampus of male rats, the palatable diet decreased GPx, CAT activities and SOD:CAT ratio and chronic stress showed a tendency to increase the production of nitric oxide, while the diet decreased it. In female rats, the exposure to chronic stress decreased SOD activity and diet incresead TRAP. Acute stress increased DNA breaks and showed a tendency to increase SOD activity. In addition, we observed that female rats appear to have higher susceptibility to the stress effects evaluated, and that access to a palatable diet was able to counteract some behavioral effects of stress. However, this same diet induced oxidative stress and increased DNA breaks, especially in males. Furthermore, a single exposure restraint stress showed increased DNA breaks in the hippocampus of male rats. Restraint stress and consumption of a palatable diet induced a state oh higher susceptibility to oxidative stress in different brain structures, considering the altered activities of antioxidant enzymes, production nitric oxide and DNA breaks.
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Efeitos do estresse hiposmótico e hiperosmótico, in vitro, sobre a síntese de proteínas, mobilização de proteínas, captação e oxidação de aminoácidos em tecidos do caranguejo Chasmagnathus gralulatus

Bock, Carmen Liane January 2005 (has links)
Em crustáceos, ainda não são conhecidas as fontes de aminoácidos e as rotas metabólicas envolvidas no controle da concentração intracelular de aminoácidos. Os experimentos deste trabalho tiveram como objetivo investigar se o estresse osmótico provoca alterações intrínsecas sobre o metabolismo de aminoácidos nos tecidos de C. granulatus submetidos a estresse agudo in vitro. Medimos a síntese e a mobilização de proteínas, a captação de aminoácidos e a produção de 14CO2 a partir de 14C-leucina no hepatopâncreas, músculo mandibular e brânquias anteriores e posteriores submetidos a estresse hipo e hiperosmótico agudo, in vitro. O controle da síntese de proteínas parece estar envolvido no ajuste metabólico da concentração intracelular de aminoácidos no hepatopâncreas, músculo mandibular e brânquias submetidos à alteração osmótica aguda, in vitro. Por outro lado, durante o estresse hiposmótico agudo, in vitro, a diminuição na captação de aminoácidos via sistema A e o aumento na oxidação total de 14C-L-leucina foram usados como mecanismos para reduzir as concentrações intracelulares de aminoácidos nas brânquias posteriores e anteriores, respectivamente. A captação de aminoácidos e a mobilização de 14C-proteina não foram mecanismos usados para aumentar a concentração intracelular de aminoácidos em todos os tecidos estudados.
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Respostas moleculares e fisiológicas envolvidas com tolerância a estresses isolados e combinados de salinidade e temperatura elevada em dois genótipos de Sorghum bicolor (L.) Moench / Molecular and physiological responses involved with tolerance to salinity and high temperature, isolated or combined, in two Sorghum bicolor (L.) Moench genotypes.

Saraiva, Kátia Daniella da Cruz January 2017 (has links)
SARAIVA, Kátia Daniella da Cruz. Respostas moleculares e fisiológicas envolvidas com tolerância a estresses isolados e combinados de salinidade e temperatura elevada em dois genótipos de Sorghum bicolor (L.) Moench. 2017. 387 f. Tese (Doutorado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Coordenação PGBioquímica (pg@bioquimica.ufc.br) on 2017-11-29T18:03:01Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_kdcsaraiva.pdf: 15687626 bytes, checksum: ac56bd3bdd7e24b9f4693d2a36e2b37d (MD5) / Approved for entry into archive by Weslayne Nunes de Sales (weslaynesales@ufc.br) on 2017-12-01T14:52:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_kdcsaraiva.pdf: 15687626 bytes, checksum: ac56bd3bdd7e24b9f4693d2a36e2b37d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-01T14:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_kdcsaraiva.pdf: 15687626 bytes, checksum: ac56bd3bdd7e24b9f4693d2a36e2b37d (MD5) Previous issue date: 2017 / Abiotic stresses represent a grave challenge for agricultural productivity, especially in arid and semi-arid regions, which are often exposed to salinity, drought and high temperatures. In order to overcome this issue, studies focused on the identification of stress tolerance mechanisms and genotypes with high capability of growing under stressful conditions have become more and more significant. This research was developed in order to identify molecular, biochemical and physiological mechanisms involved in the acclimatization of sorghum (Sorghum bicolor (L.) Moench) plants to salinity and high temperature, isolated or combined. Transcriptomical, physiological and biochemical essays were performed in order to identify responses of tolerance to the abiotic stresses, utilizing two genotypes of sorghum with differential tolerance to salt stress as experimental model: CSF20 (tolerant) and CSF18 (sensitive). Data showed clearly that CSF20 plants exhibited better responses to the isolated stresses of high temperature and salinity, whereas, under the combination of stresses, this result was observed in CSF18 plants. Under salinity, a better photosynthetic performance of CSF20 plants was emphasized by a high PSII photochemical efficiency (↑ΔF/Fm’, ↑ETR and ↑qp), by the carboxilation of Rubisco and by greater photosynthetic pigments contents. Such responses were followed by increases in the expression of genes that codify enzymes related to chlorophyll biosynthesis (HEMA1) and carbon metabolism (for instance, Rubisco genes RBCS1A and RBCL). CSF20 plants also restricted excessive accumulation of Na+ ions in citosol of leaf cells, probably due to mechanisms of compartimentalization of this ion into the vacuoles, because there was a higher expression of NHX2 gene in photosynthetic tissues. Allied to that, GPOD and CAT enzymes were considerably activated under stressful conditions, a response correlated with a positive modulation of genes that codify and signal antioxidant compounds (NOA1, MPK1, CHS and genes of the carotenoid biosynthetic pathway). As a result, it was observed a minor oxidative damage to membranes (↓MDA e ↓VE) and higher biomass accumulation after 12 days of salinity. In this genotype, genes related to ABA and H2O2 signaling, RBOHD, CIPK and several transcription factors (TFs) might have participated in the complex network of responses that led to a higher tolerance to salt stress. In contrast, a higher sensibility of CSF18 plants to salt stress was assigned to a lower efficiency of the photosynthetic apparatus, highlighted by the greatest inhibitions in A, ΔF/Fm’, ETR and qp parameters. A lower PSII photochemical efficiency might have promoted an excessive accumulation of ROS, which caused oxidative damage to cell membranes, especially in the photosynthetic apparatus, including degradation of chlorophyll and carotenoids. In order to repair structural damages to chloroplasts electron transport chain, CSF18 plants activated the expression of several genes related to photosystems I and II (PSI and PSII) repair/reconstruction; However, this mechanism did not seem to be sufficient to mitigate damages to the photosynthetic apparatus, as CO2 assimilation rates were drastically inhibited, and a greater alternative electron drainage (↑ETR/A) was noted. Moreover, plants of the salt-sensitive genotype also activated mechanisms to control Na+ accumulation, perhaps by the recirculation of this ion through HKT transporters, once HKT1 gene was overexpressed under stress; yet, this mechanism was not efficient to prevent Na+ accumulation at toxic levels in leaf tissues. When plants were submitted to heat stress (high temperature), CO2 assimilation rates of both genotypes were increased or unaltered in comparison to the control treatment during the whole assessed period (12 and 24 h of stress); however, higher photosynthetic rates under stress were found in CSF20 plants. This response was related to a high PSII photochemical efficiency (↑ΔF/Fm’, ↑ETR and ↑qp), and coupled with an increase in the expression of genes associated with carbon and amino acid metabolism. In addition, CSF20 plants activated an array of mechanisms in order to alleviate oxidative damage and to modulate stress tolerance responses, including: (i.) transcriptional (CAT1, CAT2, PER17, other peroxidases, ascorbate/glutathione cycle, carotenoids, polyamines, P5CS2 and TRX-M4) and functional (↑CAT and ↑GPOD) regulation; (ii.) expression of genes that codify chaperones and heat stress proteins (HSPs); and (iii.) activation of signaling pathways involving H2O2, MAPK (MKK2, MKK6), RBOHE and various TFs (WRKYs). On the other hand, although photosynthetic rates of CSF18 plant underwent little or no alteration by the stress, it was observed high degradation of photosynthetic pigments and oxidative damage to cell membranes; at the same time, genes related to reconstruction/repair of PSI and PSII had their expression augmented under high temperatures, a sign of sensitivity to excessive heat. Such reconstruction mechanism seemed to have reverted, at least in part, the deleterious effects of heat stress on the photosynthetic machinery, for the photochemical efficiency of PSII remained almost unaltered. Curious results were noted under combined stress, as the application of high temperature apparently increased the harmful effects of salt stress, but with higher intensity in CSF20 plants. In this group of plants, severe reductions in CO2 assimilation rate arose from stomatal and non-stomatal factors, such as: (i.) degradation of photosyntetic pigments, and hence of PSI and PSII, highlighted by a massive increase in the expression of genes related to photosystem structure and chlorophyll metabolism; (ii.) increase of Na+ transport via transpiration flow and an excessive Na+ accumulation in leaves; and (iii.) activation of a large number of genes related to biosynthetic pathways and other metabolic processes (carbon metabolism, starch, sucrose and amino acids) which, probably depleted NADPH and ATP supplies. Nevertheless, the massive activation of signaling and biosynthesis pathways did not result in efficient responses to lessen the deleterious effects of the combination of salinity and high temperture. Thus, CSF20 plants signalized to the transition from vegetative phase to reproductive phase (increased expressions of TPR, ABH1, Vps51/Vps67, AGL2 and REV1 genes) and activated senescence genes. (SAG20, among others). Conversely, a better acclimatization of CSF18 plants to combined stress, in comparison to CSF20 plants, was correlated with a higher efficiency of the photosynthetic apparatus (↑CO2 ↑ΔF/Fm’ and ↑ETR) and with the activation of efficient mechanisms for reducing ROS production and oxidative damage, mainly by the non-photochemical dissipation of photosynthetic electrons (↑NPQ and ↓ETR/A) and antioxidant enzymes (↑APX and ↑CAT). This phenomenon was followed by an increase in the expression of genes that codify molecules involved in energy dissipation (NPQ1 and ZEP genes) and in the antioxidant defense system (APX4, CAT1, CAT2, C4H, CAD, CRT1 and peroxidases). All these responses were results of specific modulations in signaling pathways (RBOHD, MKK6 and MPK20), TFs (WRKY genes) and decisive processes for the acclimatization to the combined stress, as well as the osmotic adjustment (P5CS2 and TPS6 genes) and others (E3 SUMO-protein ligase genes). These data clearly emphasize that tolerance/susceptibility of sorghum plants to salinity and high temperature vary widely, depending on the genotype and on the interaction between the stresses. In all cases, the responses to the stresses here studied are multifactorial, and the efficiency of the photosynthetic machinery represents a crucial factor for the acclimatization of plants to adverse conditions. Lastly, genes suitable for utilization in plant breeding programs are indicated, aiming for tolerance to isolated and combined abiotic stresses. / Os estresses abióticos constituem um desafio severo para a produtividade agrícola, especialmente nas regiões áridas e semiáridas, as quais estão frequentemente expostas à salinidade, seca e altas temperaturas. Para contornar esse problema, estudos voltados para a identificação de mecanismos de tolerância ao estresse, bem como de genótipos com elevada capacidade de crescer sob condições estressantes têm se tornado cada vez mais relevantes. Essa pesquisa foi desenvolvida para identificar mecanismos moleculares, bioquímicos e fisiológicos envolvidos na aclimatação de plantas de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) aos estresses isolados e combinados de salinidade e temperatura elevada. Ensaios transcriptômicos (via sequenciamento de RNA – RNA-seq), fisiológicos e bioquímicos foram confrontados para identificar respostas de tolerância aos estresses abióticos, utilizando como modelo experimental plantas de dois genótipos de sorgo forrageiro dotados de tolerância diferencial ao estresse salino, CSF20 (tolerante) e CSF18 (sensível). Os dados demonstraram claramente que plantas CSF20 apresentaram melhores respostas frente aos estresses isolados de temperatura elevada e salinidade; ao passo que, sob estresse combinado, esse fenômeno foi observado nas plantas CSF18. Sob salinidade, o melhor desempenho fotossintético das plantas CSF20 foi evidenciado pela alta eficiência fotoquímica do PSII (↑ΔF/Fm’, ↑ETR e ↑qp) e de carboxilação da Rubisco, e pelos maiores teores de pigmentos fotossintéticos. Tais respostas foram acompanhadas por incrementos na expressão de genes que codificam para a síntese de clorofilas (HEMA1) e metabolismo do carbono (por exemplo, os genes RBCS1A e RCBL da Rubisco). Plantas CSF20 também restringiram o acúmulo excessivo de Na+ no citosol das folhas, provavelmente por mecanismos de compartimentação desse íon nos vacúolos, pois houve maior expressão do gene NHX2 nos tecidos fotossintetizantes. Associado a isso, as enzimas CAT e GPOD foram ativadas consideravelmente sob condições de estresse, uma resposta correlacionada com a modulação positiva dos genes que codificam e sinalizam compostos antioxidantes (NOA1, MPK1, CHS e genes das vias de biossíntese de carotenoides). Como resultado, houve menor dano oxidativo as membranas (↓MDA e ↓VE) e maior acúmulo de biomassa após 12 dias de salinidade. Nesse genótipo, os genes relacionados à sinalização via ABA, H2O2, RBOHD, CIPK e inúmeros fatores de transcrição (FTs) podem ter participado da rede intricada de respostas que resultou na maior tolerância ao estresse salino. Contrariamente, a maior sensibilidade das plantas CSF18 ao estresse salino foi atribuída a menor eficiência do aparato fotossintético, evidenciada pelas maiores reduções nos parâmetros de A, ΔF/Fm’, ETR e qp. A menor eficiência fotoquímica do PSII pode ter promovido um acúmulo excessivo de EROs, que resultou em danos oxidativos às membranas celulares, principalmente no aparato fotossintético, incluindo degradação da clorofila e de carotenoides. Na tentativa de reparar os danos estruturais à cadeia de transporte de elétrons (CTE) dos cloropastos, plantas CSF18 ativaram a expressão de inúmeros genes relacionados à reestruturação/reparo dos fotossistemas I e II (PSI e PSII); contudo, esse mecanismo parece não ter sido suficiente para mitigar os danos ao aparato fotossintético, pois as taxas de assimilação de CO2 foram drasticamente reduzidas e houve um maior indicativo de dreno alternativo de elétrons (↑ETR/A). Além disso, plantas do genótipo sensível à salinidade também ativaram mecanismos para controlar o acúmulo de Na+, provavelmente pela recirculação desse íon através dos transportadores HKT, uma vez que o gene HKT1 foi super expresso sob estresse; entretanto, esse mecanismo não foi eficiente para evitar o acúmulo de Na+ em níveis tóxicos nos tecidos foliares. Quando as plantas foram submetidas ao estresse térmico (temperatura elevada), as taxas de assimilação de CO2 de ambos os genótipos foram aumentadas ou inalteradas em relação ao controle, durante todo o período de tempo analisado (12 e 24 h de estresse); no entanto, as maiores taxas fotossintéticas sob estresse foram registradas nas plantas CSF20. Essa resposta foi atribuída a alta eficiência fotoquímica do PSII (↑ΔF/Fm’, ↑ETR e ↑qp) e acompanhada do aumento na expressão de genes envolvidos com o metabolismo do carbono e aminoácidos. Adicionalmente, plantas CSF20 ativaram um arsenal de mecanismos para atenuar os danos oxidativos e modular respostas de tolerância ao estresse, incluindo: (i.) regulação funcional (↑CAT e ↑GPOD) e transcricional (CAT1, CAT2, PER17, outras peroxidases, ciclo ascorbato/glutationa, carotenoides, poliaminas, P5CS2 e TRX-M4) de antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos; (ii.) expressão de genes que codificam chaperonas e proteínas do choque térmico (HSPs); e (iii.) ativação de vias de sinalização envolvendo H2O2, MAPK (MKK2, MKK6), RBOHE e diversos FTs (WRKYs). Por outro lado, embora as taxas fotossintéticas das plantas CSF18 tenham sofrido pouca ou nenhuma alteração pelo estresse, observou-se alta degradação de pigmentos fotossintéticos e danos oxidativos às membranas celulares; bem como genes relacionados à reestruturação/reparo do PSI e PSII tiveram a expressão aumentada sob condições de altas temperaturas, um indicativo de sensibilidade ao excesso de calor. Tal mecanismo de reestruturação parece ter revertido, pelo menos em parte, os efeitos deletérios do estresse térmico sobre a maquinaria fotossintética, pois a eficiência fotoquímica do PSII permaneceu quase que inalterada. Resultados interessantes foram observados sob estresse combinado, pois a aplicação da temperatura elevada parece ter intensificado os efeitos nocivos do estresse salino, porém, com maior magnitude nas plantas CSF20. Nesse grupo de plantas, as reduções drásticas nas taxas de assimilação de CO2 foram decorrentes de fatores estomáticos e não estomáticos, envolvendo: (i.) degradação dos pigmentos fotossintéticos e, consequentemente, do PSI e PSII, evidenciada pelo aumento massivo na expressão de genes estruturais dos fotossistemas e metabolismo da clorofila; (ii.) aumento do transporte de Na+ via fluxo transpiratório e acúmulo excessivo dele nas folhas; e (iii.) ativação de um grande número de genes de vias de biossíntese e outros processos metabólicos (metabolismo do carbono, amido, sacarose e aminoácidos) que, provavelmente, exauriram as reservas de NADPH e ATP. Contudo, a ativação massiva de rotas de sinalização e de biossíntese não resultou em respostas efetivas para mitigar os efeitos deletérios do estresse combinado de salinidade e temperatura elevada. Assim, plantas CSF20 sinalizaram para a transição da fase vegetativa para a reprodutiva (aumentaram a expressão de genes TPR, ABH1, Vps51/Vps67, AGL2 e REV1) e ativaram genes de senescência (SAG20, dentre outros). De modo contrário, a melhor aclimatação das plantas CSF18 ao estresse combinado, em relação às plantas CSF20, foi correlacionada com a maior eficiência do aparato fotossintético (↑A, ↑ΔF/Fm’ e ↑ETR) e com a ativação de mecanismos eficientes para reduzir a produção de EROs e danos oxidativos, principalmente pela dissipação não fotoquímica de elétrons fotossintéticos (↑NPQ e ↓ETR/A) e enzimas antioxidantes (↑APX e ↑CAT). Esse fenômeno foi acompanhado pelo aumento na expressão de genes que codificam moléculas envolvidas na dissipação de energia (genes NPQ1 e ZEP) e no sistema de defesa antioxidante (APX4, CAT1, CAT2, C4H, CAD, CRT1 e peroxidases). Todas essas respostas foram resultado de modulações específicas em vias de sinalização (RBOHD, MKK6 e MPK20), FTs (genes WRKYs) e em processos determinantes para aclimatação ao estresse combinado, tais como no ajustamento osmótico (genes P5CS2 e TPS6) e outros (gene E3 SUMO-protein ligase). Os dados evidenciam claramente que a tolerância/susceptibilidade de plantas de sorgo à salinidade e temperatura elevada varia amplamente, dependendo do genótipo e da interação entre os estresses. Em todos os casos, as respostas aos estresses estudados são multifatoriais e a eficiência da maquinaria fotossintética constitui um fator determinante para a aclimatação das plantas a condições adversas. Por fim, são indicados genes candidatos para utilização em programas de melhoramento genético de plantas visando à tolerância aos estresses abióticos isolados e combinados.
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Efeitos do estresse por contenção na vigência de dieta palatável em ratos sobre o comportamento e sobre o desbalanço oxidativo no sistema nervoso central

Krolow, Rachel January 2010 (has links)
Foi proposto que animais submetidos a estresse crônico mostram uma resposta ao estresse que pode ser reduzida pela ingestão de alimentos palatáveis (“comfort foods”). No entanto, uma dieta saborosa, rica em açúcar ou gordura, também pode levar a dano oxidativo e lesão neuronal. Assim, o objetivo deste estudo é verificar, em ratos machos e fêmeas, os efeitos da exposição crônica ao estresse durante o acesso livre a ração padrão e a uma dieta altamente palatável sobre o comportamento exploratório, a memória espacial e a ansiedade, bem como o estresse oxidativo e quebras do ADN em duas estruturas do sistema nervoso, hipocampo e estriado. Ratos Wistar machos e fêmeas foram submetidos ao estresse de contenção por 40 dias. A dieta era ração padrão e chocolate ad libitum. O estresse crônico induziu um comportamento do tipo ansioso em ratas fêmeas e o consumo de uma dieta palatável aumentou a atividade locomotora; uma interação também foi observada entre a dieta e estresse, pois a dieta preveniu, ao menos em parte, os efeitos do estresse sobre o comportamento nas fêmeas. Nos ratos machos, a dieta mostrou um efeito facilitador na memória espacial em dias de treinamento. Os resultados também mostraram que o estresse e a dieta induziram aumento no índice de quebras de ADN e um desequilíbrio na atividade de enzimas antioxidantes, catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e superóxido dismutase (SOD), nas estruturas estudadas em ambos os sexos, além da perturbação na produção de óxido nítrico, especialmente no hipocampo de ratos machos. Medidas de estresse oxidativo no hipocampo dos ratos machos mostraram que a dieta palatável diminuiu a atividade das enzimas GPx, CAT e da razão SOD:CAT. O estresse crônico mostrou uma tendência em aumentar a produção de óxido nítrico enquanto que a dieta diminuiu. Nas fêmeas, a exposição ao estresse crônico diminuiu a atividade da SOD e a dieta aumentou o potencial antioxidante reativo total (TRAP). Na exposição ao estresse agudo, foi observado, no hipocampo dos ratos machos, que o estresse agudo aumentou as quebras de ADN e houve uma tendência de aumentar a atividade da SOD, enquanto que a dieta palatável diminuiu a atividade desta enzima. Concluindo, observou-se que ratas fêmeas parecem ter maior susceptibilidade aos efeitos do estresse, e que o acesso a uma dieta palatável foi capaz de neutralizar alguns efeitos comportamentais do estresse. No entanto, esta mesma dieta induziu um aumento do estresse oxidativo e de quebras do ADN, especialmente nos machos. Além disso, uma única exposição ao estresse por contenção apresentou, no hipocampo de ratos machos, aumento nas quebras de ADN e a dieta induziu alterações na atividade de enzimas antioxidantes. O estresse por contenção e o consumo de uma dieta palatável induziram um estado de maior susceptibilidade ao estresse oxidativo em diferentes estruturas cerebrais, considerando alterações na atividade das enzimas antioxidantes e nas quebras ao ADN e também na produção de óxido nítrico. / It has been proposed that animals subjected to chronic stress show a stress response that can be reduced by the intake of highly palatable foods (“comfort foods”). However, a palatable diet, rich in sugar or fat, can also lead to oxidative damage and neuronal injury. So, the aim of this study is to verify, in male and female rats, the effects of exposure to chronic stress during free access to regular chow and to a highly palatable diet, on exploratory, spatial memory and anxiety-like behavior, on oxidative stress and on DNA breaks in two structures of the nervous system, hippocampus and striatum. Wistar rats male and female were submitted to restraint stress for 40 days. The diet was standard chow and chocolate, ad libitum. Chronic stress induced anxiety-like behavior in female rats and the consumption of a palatable diet increased the number crossing and an interaction was also observed between diet and stress. In male rats, the diet showed a facilitatory effect on spatial memory on training days. About oxidative stress, the results showed stress- and diet-induced DNA breaks and an imbalance in the activity of antioxidants enzymes, such as CAT, GPx and SOD in the both structures, besides disturbed production of nitric oxide especially in male rats hippocampus. About oxidative stress, in the hippocampus of male rats, the palatable diet decreased GPx, CAT activities and SOD:CAT ratio and chronic stress showed a tendency to increase the production of nitric oxide, while the diet decreased it. In female rats, the exposure to chronic stress decreased SOD activity and diet incresead TRAP. Acute stress increased DNA breaks and showed a tendency to increase SOD activity. In addition, we observed that female rats appear to have higher susceptibility to the stress effects evaluated, and that access to a palatable diet was able to counteract some behavioral effects of stress. However, this same diet induced oxidative stress and increased DNA breaks, especially in males. Furthermore, a single exposure restraint stress showed increased DNA breaks in the hippocampus of male rats. Restraint stress and consumption of a palatable diet induced a state oh higher susceptibility to oxidative stress in different brain structures, considering the altered activities of antioxidant enzymes, production nitric oxide and DNA breaks.
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Efeito da suplementação da vitamina E (a-tocoferol) ou D3 na expressão gênica de TLR4 e adipocinas. Estudos in vivo e in vitro / Effect of supplementation of vitamin E (-tocopherol) or D3 on gene expression of TLR4 and adipokines. In vivo and in vitro

Mota, João Felipe [UNIFESP] 25 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-25 / A alta ingestão de dieta hiperlipídica induz obesidade e resistência à insulina, aspectos relacionados à inflamação crônica. A ativação do receptor toll like 4 (TLR4) induz uma upregulation das vias inflamatórias intracelulares. Baixas concentrações séricas de vitaminas E e D3 são encontradas em indivíduos obesos. Existem evidências que a vitamina E pode reduzir os estresses oxidativo e inflamatório e que a vitamina D3 pode induzir a morte celular de adipócitos por apoptose, sendo uma estratégia para a prevenção e tratamento da obesidade. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de vitaminas E ou D3 sobre a massa corporal, expressões gênica e protéica de TLR4, superóxido dismutase (SOD), catalase e glutationa peroxidase (GPx), bem como as concentrações de proteínas de TRAF6 e MyD88 no tecido adiposo epididimal de camundongos. Camundongos suíços machos de 30 dias foram alimentados com dieta controle ou hiperlipídica (20% óleo de soja) suplementada ou não com vitaminas E (0,9 g/kg de dieta) ou D3 (0,05 g/kg de dieta) por 60 dias. O sangue, a carcaça e os tecidos adiposos foram coletados e analisados. Foi observado que a suplementação de vitaminas E ou D3 reduziu o ganho de massa coporal e o peso relativo dos tecidos. As concentrações séricas de glicose e hepáticas de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico foram menores nos grupos suplementados. As vitaminas E ou D3 reduziram a expressão gênica de TLR4 no depósito epididimal. A vitamina E também reduziu a expressão gênica de TNF-. As concentrações de mRNA de GPx foram upregulated pelas vitaminas E e D3 e a catalase somente pela vitamina D3. As expressões protéicas de TLR4, TRAF6 e MyD88 foram reduzidas pelas vitaminas E e D3, enquanto que a suplementação aumentou as de GPx e SOD. Em conclusão, o presente estudo demonstrou que a suplementação de vitamina E ou D3 possui atividade anti-obesidade in vivo. A suplementação de vitamina E e D3 reduziu a expressão gênica e protéica de TLR4 e aumentou a expressão de enzimas antioxidantes, vias inflamatória e oxidativa relacionadas ao processo de desenvolvimento de obesidade. / High fat diet intake can induce obesity and insulin resistance, features related to chronic inflammation. Toll-like receptor 4 activation induces upregulation of intracellular inflammatory pathways. Low serum concentrations of vitamin E and vitamin D3 are found in obese individuals. There are evidences that vitamin E can reduce oxidative and inflammatory stresses and that vitamin D3 can induce apoptotic cell death providing a strategy for prevention and treatment of obesity removing adipocytes via apoptosis. The aim of this study was to evaluate the effect of vitamin E or D3 supplementation on weight, gene and protein expressions of TLR4, superoxide dismutase (SOD), catalase and glutathione peroxidase (GPx), and the protein levels of TRAF6 and MyD88 in epididymal adipose tissue of mice. Swiss male mice of 30 days were fed with control diet or high-fat diet (20% soybean oil) and supplemented or not with vitamin E (0.05 g/kg of diet) or vitamin D3 (0.05 g/kg of diet) for 60 days. Blood, carcass and white adipose tissues were collected and analyzed. We observed that vitamin E or D3 supplementation reduced body weight gain and relative adipose tissue weight. Serum glucose and thiobarbituric acid-reactive hepatic levels were lower in supplemented groups. Vitamins E or D3 decreased TLR4 expression in the epididymal depot. Vitamin E also reduced TNF- gene expression. The mRNA GPx gene was upregulated by vitamin E or D3 and mRNA catalase only by vitamin D3. The proteins expressions of TLR4, TRAF6 and MyD88 were decreased by vitamins E or D3, whereas supplementation increased the GPx and SOD. In conclusion, this study reports that vitamin E or D3 supplementation has potent antiobesity activity in vivo. We observed that the treatment decreased the TLR4 inflammatory pathway related to the obesity process. The supplementation of vitamin E and D3 reduced the TLR4 gene and protein expression and increased the expression of antioxidant enzymes, inflammatory and oxidative pathways related to the process of developing obesity. / TEDE
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Relação entre qualidade de vida no trabalho e síndrome de Burnout nos profissionais da sáude de um hospital de ensino em Fortaleza-Ceará / Quality of work life and relationship with burnout in health professionals from a teaching hospital in Fortaleza – CE

Santos, Jaqueline Gomes de Souza January 2012 (has links)
SANTOS, Jaqueline Gomes de Souza. Relação entre qualidade de vida no trabalho e síndrome de Burnout nos profissionais da sáude de um hospital de ensino em Fortaleza-Ceará. 2012. 107f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-08T12:16:23Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgssantos.pdf: 2250681 bytes, checksum: f5d7493f7927d4e29eb628ecbc8b327d (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-08T14:29:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgssantos.pdf: 2250681 bytes, checksum: f5d7493f7927d4e29eb628ecbc8b327d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-08T14:29:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgssantos.pdf: 2250681 bytes, checksum: f5d7493f7927d4e29eb628ecbc8b327d (MD5) Previous issue date: 2012 / The works in healthcare has ethical and social values of extreme magnitude, alleviation of suffering and restore health; professionals to the meaning of work are to promote the strengthening of identity. It is believed that promotes and maintains an adequate quality of life in the work of health professional’s benefit the institution in that, satisfied individuals improve their productivity, reversing hence in improving assistance and the work environment. This study investigates the relationship between quality of work life and burnout in health professionals in a teaching hospital. The emotional exhaustion has attracted attention of many researchers and has a great impact on the health and performance of the worker. Is the lack of resources and emotional exhaustion in physical or psychological that leads to a sense of impotence, is characterized by progressive loss of energy followed by physical and mental exhaustion. Depersonalization includes the development of negative attitudes and distant to people who watch, they are now treated in a cold and impersonal. The absence of professional achievement leads to feelings of failure and reduced self-esteem. This research uses state of the art, benchmarks Maslach and Jackson, Benevides-Pereira, Tamayo, França, Fleck, Seyle, Lipp, among others. The research, based on the goals it is a descriptive study with cross-sectional quantitative approach. The strategy used for data collection was through the use of 3 objective structured questionnaire with demographic and socio-professional approach, the quality of work life through the instrument QWLQ - bref and finally the MBI to assess how professionals health work experience. For data presentation techniques we used descriptive statistics, the results of which were shown through charts and after preceded to statistical analysis using SPSS - version 13. The survey results reveal a context where health professionals from HUWC / UFC are satisfactory level of quality of work life (60,30%), highlighting the personal domain (67,58%) while the professional field reached the lowest rate (50,86%). It can be argued that these are not professional burnout, but showed moderate levels of emotional exhaustion (48,58%), depersonalization (58,19%) and low job satisfaction (53,67%). The data have revealed that a significant correlation exists between the domains of quality of work life and dimensions of burnout. Ensures that maintain and improve the health of these workers is of fundamental importance because it reflects directly on the quality of care offered to patients and in interpersonal relationships. / O trabalho na área da saúde possui valores éticos e sociais de extrema grandeza, ou seja, alívio do sofrimento e recuperação da saúde; para os profissionais o significado do trabalho é favorecer o fortalecimento da identidade. Acredita-se que promover e manter uma adequada qualidade de vida no trabalho dos profissionais da saúde beneficia a instituição na medida em que, indivíduos satisfeitos melhoram sua produtividade, revertendo, portanto, em melhoria da assistência prestada e do ambiente laboral. Este estudo objetiva investigar a relação entre a qualidade de vida no trabalho e a síndrome de burnout nos profissionais da saúde de um hospital de ensino. O esgotamento emocional tem despertado interesse de vários pesquisadores e apresenta grande impacto sobre a saúde e o desempenho do trabalhador. Consiste na falta de recursos emocionais e na exaustão física ou psicológica que leva a uma sensação de impotência, é caracterizado pela perda progressiva de energia seguida de esgotamento físico e mental. A despersonalização inclui o desenvolvimento de atitudes negativas e distantes para com as pessoas a quem assiste, elas passam a ser tratadas de maneira fria e impessoal. A ausência de realização profissional leva a sentimentos de fracasso e a redução da autoestima. Essa investigação utiliza, no estado da arte, referenciais de Maslach e Jackson, Benevides-Pereira, Tamayo, França, Fleck, Seyle, Lipp, entre outros. A pesquisa, com base nos objetivos trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e delineamento transversal. A estratégia utilizada para coleta de dados foi a utilização de 3 questionários estruturados com questões objetivas com abordagem sócio profissional e demográfico, o nível de qualidade de vida no trabalho através do instrumento QWLQ – bref e por último o MBI para avaliar como os profissionais da saúde vivenciam seu trabalho. Para apresentação dos dados utilizou-se as técnicas da estatística descritiva, cujos resultados foram demonstrados através de gráficos e após procedeu-se ao tratamento estatístico utilizando para a análise o software SPSS – versão 13. Os resultados da pesquisa revelam um contexto onde os profissionais da saúde do HUWC/UFC estão com níveis satisfatórios de QVT (60,30%), sobressaindo o domínio pessoal (67,58%) enquanto que o domínio profissional atingiu o menor índice (50,86%). Pode-se afirmar que esses profissionais não estão em burnout, porém apresentaram níveis moderados de exaustão emocional (48,58%), despersonalização (58,19%) e baixa realização profissional (53,67%). Os dados obtidos permitem afirmar que existe correlação significativa entre os domínios de QVT e as dimensões de burnout. Assegura-se que manter e aprimorar a saúde desses trabalhadores é de fundamental importância, pois reflete diretamente na qualidade da assistência oferecida aos pacientes e na relação interpessoal
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Sintomas de estresse pós-traumático em militares brasileiros em missão de paz no Haiti / Stress symptoms post-traumatic in brazilian military in mission of peace in Haiti

Souza, Wanderson Fernandes de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1002.pdf: 220471 bytes, checksum: c93ca6a8a2b28a2932258bc035fb5c3d (MD5) Previous issue date: 2007 / A exposição a situações de estresse agudo e as situações de risco de vidaexperimentadas diretamente ou presenciadas faz parte das atividades envolvidas em missões de paz. Entretanto, as conseqüências sobre a saúde mental de militares decorrentes da exposição a diferentes estressores ainda são pouco conhecidas. Problemas mentais são resultados previsíveis em situações de guerra e ao que tudo indica, não são incomuns no trabalho de força de paz. Devido à natureza das atividades envolvidas no serviço de tropas militares de paz, este grupo se apresenta como um grupo de risco para o desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O objetivo deste trabalho foi o de fazer uma revisão do que existe na literatura acerca da prevalência de TEPT nesta população e, a partir de uma coorte de 138 militares brasileiros em missão de paz no Haiti, tentar identificar possíveis fatores de risco para o desenvolvimento destes sintomas, através de escalas auto-aplicáveis. Apesar de a literatura internacional apresentar uma prevalência de TEPT atual variando entre 2 por cento e 11 por cento, na nossa amostra de militares brasileiros, aprevalência de TEPT foi de apenas 1,4 por cento. Esta diferença nas estimativas talvez seja explicada tanto pela natureza das diferentes missões como também pelo fato de que os estudos utilizam diferentes instrumentos para o rastreamento do diagnóstico de TEPT. Utilizando um desenho de pesquisa longitudinal foi possível identificar que tanto o número de situações estressante vividas durante o serviço no Haiti quanto um traço de personalidade conhecido como afeto negativo, ambos se mostraram como fatores de risco para o desenvolvimento de sintomas de estresse pós-traumático. Tendo sido encontrada inclusive uma interação entre estas duas características, o que sugere que a presença de altos escores de afeto negativo antes da missão é capaz de promover um aumento nos sintomas de TEPT entre aqueles que são expostos a situações de estresse. / Identificação de fatores de risco é fundamental para o desenvolvimento deprogramas de prevenção e intervenção nesta população. Apenas conhecendomelhor estes fatores e o desenvolvimento destes sintomas seremos capazes de proteger tais indivíduos dos efeitos deletérios das atividades de missão de paz.
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Inter-relações entre estresse oxidativo e estresses abióticos em arroz (Oriza sativa L.) : o papel das ascorbato peroxidases nas respostas de defesa

Caverzan, Andréia January 2012 (has links)
A ascorbato peroxidase (APX) é uma das principais enzimas do sistema de detoxificação de espécies reativas de oxigênio (ERO) em plantas, catalisando a conversão do peróxido de hidrogênio em água usando o ascorbato como doador de elétrons. No arroz, oito genes codificam APX. O presente estudo teve como objetivo avaliar o papel das enzimas de APXs em arroz, através da determinação das localizações subcelulares das diferentes isoformas, do estudo da expressão gênica e da caracterização detalhada do efeito do silenciamento das isoformas cloroplastídicas (chlAPXs) no metabolismo da planta, em condições normais e na resposta à estresses abióticos. A expressão diferencial das diferentes isoformas de APXs em condições de estresses abióticos varia entre as espécies e com a intensidade e duração do estresse. A localização subcelular de OsAPX1 e OsAPX2 no citosol, OsAPX3 e OsAPX4 nos peroxissomos, OsAPX5 no cloroplasto/mitocôndria, OsAPX6 na mitocôndria e OsAPX7 no cloroplasto foram confirmadas em protoplastos de arroz. Plantas duplamente silenciadas para os genes OsAPX7/OsAPX8 não apresentam alterações fenotípicas, no entanto possuem alterações no metabolismo antioxidante sob condições normais de crescimento. Análises proteômicas dessas plantas revelaram que várias rotas importantes foram afetadas, especialmente proteínas envolvidas com processos fotossintéticos. Plantas silenciadas submetidas a estresse de alta luz (HL) e metil viologênio (MV) mostraram que as chlAPXs são importantes na proteção antioxidante em arroz. Alterações como fotodanos, fotoinibição e bloqueio do transporte de elétrons foram observadas nas plantas silenciadas submetidas a estresses abióticos, gerando grandes distúrbios na atividade fotoquímica. No entanto, sob alta luz as chlAPXs parecem não serem essenciais para a proteção de fotodanos, fotoinibição e danos oxidativos dirigidos pela alta luz no fotossistema II. Plantas silenciadas e não-transformadas (NT) exibem diferenças na fotossíntese sob condições normais de crescimento, bem como quando submetidas a estresses abióticos. / Ascorbate peroxidase (APX) is a major enzyme of the Reactive Oxygen Species (ROS) detoxification system in plants, catalyzing the conversion of hydrogen peroxide into water using ascorbate as electron donor. In rice eight genes encode APX. This study aimed to evaluate the role of APX enzymes in rice, through subcellular localization of the different isoforms, the study of gene expression and detailed characterization of chloroplastic APXs (chlAPXs) silencing in plant metabolism under normal conditions and in response to abiotic stresses. The differential expression of the different isoforms of APXs under abiotic stress conditions varies among species, and depends on the intensity and duration of stress. The subcellular localization of OsAPX1 and OsAPX2 in cytosol, OsAPX3 and OsAPX4 in peroxisomes, OsAPX5 in cloroplast/mitochondria, OsAPX6 in mitochondria and OsAPX7 in chloroplast were confirmed in rice protoplasts. Double silenced plants in OsAPX7/OsAPX8 genes did not show phenotypic changes; however presented alterations in the antioxidant metabolism under normal growth conditions. Proteomic analysis revealed that in theses plants several important pathways were affected, especially proteins involved with photosynthetic process. Silenced plants subjected to high light (HL) and methyl viologen (MV) stresses show that the chlAPXs are important in the antioxidant protection in rice. Alterations such photodamage, photoinhibition and obstruction of the electron transport were observed in silenced plants subjected to abiotic stresses, generating great disturbances in photochemical activity. However, under high light the chlAPXs appear not be essential to the protection of photodamage, photoinhibition and oxidative damage triggered by HL in photosystem II (PSII). Silenced and non-transformed (NT) plants exhibit differences in photosynthesis under normal growth conditions, as well as, when subjected to abiotic stress.
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Edição de RNA plastidial em Glycine max: caracterização de sítios de edição, componentes do editossomo e efeitos de estresse abiótico

Rodrigues, Nureyev Ferreira January 2018 (has links)
Soja, uma cultura conhecida por sua importância econômica e nutricional, tem sido objeto de vários estudos que avaliam o impacto e as respostas efetivas das plantas aos estresses abióticos. O estresse salino é um dos principais estresses ambientais e afeta negativamente o crescimento e o rendimento das culturas, incluindo a soja. A edição de RNA é um processo pelo qual as sequências de nucleotídeos podem ser alteradas, revertendo mutações que podem mudar as sequências de proteínas para manter suas funções conservadas. As proteínas pentatricopeptide repeat (PPRs) são trans-elementos de edição caracterizados por reconhecer cis-elementos específicos de RNA e realizar a reação de edição. Vários estudos descreveram estes trans-elementos e seus sítios de edição cognatos, mas nem todas as proteínas que compõem o complexo de edição foram identificadas. A perda de eventos de edição de plastídios, resultante de mutações em fatores de edição de RNA ou através de interferência por estresse, leva a alterações de desenvolvimento, de fisiologia e da fotossíntese. O objetivo do presente trabalho é caracterizar os sítios de edição e os fatores associados à edição de RNA em Glycine max e a influência de estresses abióticos no processo de edição de RNA em cloroplastos. No capítulo 1, um método é apresentado para triar a edição de RNA de cloroplasto usando bibliotecas públicas de sRNAs de Arabidopsis, soja e arroz. Entre os sítios de edição previstos, 40,57, 34,78 e 25,31% foram confirmados utilizando sRNAs de Arabidopsis, soja e arroz, respectivamente. A análise de SNPs revelou alterações de C-to-U de 58,2, 43,9 e 37,5% nas respectivas espécies e identificou conhecidas e possíveis novas edições de RNA de adenosina para inosina (A-to-I) em tRNAs. O método e os dados revelam o potencial do uso de sRNA como uma fonte confiável para identificar novos e confirmar sítios de edição conhecidos. No capítulo 2, o processo de edição de RNA foi avaliado em cloroplastos de plantas de soja sob estresse salino. A abordagem de bioinformática utilizando bibliotecas de sRNAs e mRNAs foi empregada para detectar sítios específicos que mostram diferenças na taxa de edição. RT-qPCR foi usado para medir a taxa de edição nos sítios selecionados. Observamos diferenças nas taxas de edição nos transcritos dos genes ndhA, ndhB, rps14 e rps16 ao comparar os dados das bibliotecas controle e das tratadas com NaCl. Os ensaios de RT-qPCR 9 demonstraram um aumento na edição dos genes selecionados. Esses aumentos podem ser uma resposta para manter a homeostase das funções das proteínas do cloroplasto em resposta ao estresse salino. No capítulo 3, para identificar os fatores relacionados aos sítios de edição analisados, sondas biotiniladas de RNA foram projetadas com base nos sítios de edição de RNA de plastídio de soja para realizar um isolamento proteico específico do fator de edição. Proteínas que interagiram com as sondas foram isoladas através da ligação das sondas à biotina e foram identificadas utilizando espectrometria de massa. Entre os peptídeos detectados, cinco corresponderam a proteínas PPR. A comparação dos genes de Arabidopsis com as proteínas PPR da soja permitiu a identificação dos homólogos mais próximos. O presente estudo representa a primeira identificação do conjunto de sítios de edição de RNA, de fatores associados aos sítios de edição de RNA e a caracterização dos efeitos do estresse abiótico na edição de RNA em Glycine max. / Soybean, a crop known by its economic and nutritional importance, has been the subject of several studies that assess the impact and the effective plant responses to abiotic stresses. Salt stress is one of the main environmental stresses and negatively impacts crop growth and yield. RNA editing is a process whereby nucleotide sequences can be altered, reverting mutations that could change protein sequences to maintain their conserved functions. Pentatricopeptide repeat proteins are editing trans-elements characterized by recognize specific RNA cis-elements and perform the editing reaction. Several studies have described these trans-elements and their cognate editing sites, but not all proteins that compose the editing complex were identified. The loss of plastid editing events, resulting from mutations in RNA editing factors or through stress interference, leads to developmental, physiological and photosynthetic alterations. The aim of the present work is to characterize the editing sites and factors associated with RNA editing in Glycine max and the influence of abiotic stresses on the process of RNA editing in chloroplasts. In chapter 1, a method is presented to screen chloroplast RNA editing using public sRNA libraries from Arabidopsis, soybean and rice. Among the predicted editing sites, 40.57, 34.78, and 25.31% were confirmed using sRNAs from Arabidopsis, soybean and rice, respectively. SNP analysis revealed 58.2, 43.9, and 37.5% new C-to-U changes in the respective species and identified known and new putative adenosine to inosine (A-to-I) RNA editing in tRNAs. The method and data reveal the potential of sRNA as a reliable source to identify new and confirm known editing sites. In chapter 2, RNA editing process was evaluated in the chloroplast of soybean plants under salt stress. Bioinformatics approach using sRNA and mRNA libraries was employed to detect specific sites showing differences in editing efficiency. RT-qPCR was used to measure editing efficiency at selected sites. We observed differences in ndhA, ndhB, rps14 and rps16 editing rates between control and salt-treated libraries. RT-qPCR assays demonstrated an increase in editing efficiency of selected genes. These increases can be a response to keep the homeostasis of chloroplast protein functions in response to NaCl stress. In chapter 3, to identify the trans-acting factors of editing sites analyzed, we have designed RNA biotinylated probes based in soybean plastid RNA editing sites to perform 11 specific isolation of proteins associated to editosomes. Proteins that interacted with the probes were isolated by binding the probes to biotin and were identified using mass spectrometry. Among the detected peptides, five corresponded to PPR proteins. Comparison of Arabidopsis genes to the soybean PPR proteins allow identification of the closest related homologs. The present study represents the first identification of RNA editing sites set, associated factors to RNA editing sites and characterization of effects from abiotic stress in RNA editing in Glycine max.
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Efeitos do estresse por contenção na vigência de dieta palatável em ratos sobre o comportamento e sobre o desbalanço oxidativo no sistema nervoso central

Krolow, Rachel January 2010 (has links)
Foi proposto que animais submetidos a estresse crônico mostram uma resposta ao estresse que pode ser reduzida pela ingestão de alimentos palatáveis (“comfort foods”). No entanto, uma dieta saborosa, rica em açúcar ou gordura, também pode levar a dano oxidativo e lesão neuronal. Assim, o objetivo deste estudo é verificar, em ratos machos e fêmeas, os efeitos da exposição crônica ao estresse durante o acesso livre a ração padrão e a uma dieta altamente palatável sobre o comportamento exploratório, a memória espacial e a ansiedade, bem como o estresse oxidativo e quebras do ADN em duas estruturas do sistema nervoso, hipocampo e estriado. Ratos Wistar machos e fêmeas foram submetidos ao estresse de contenção por 40 dias. A dieta era ração padrão e chocolate ad libitum. O estresse crônico induziu um comportamento do tipo ansioso em ratas fêmeas e o consumo de uma dieta palatável aumentou a atividade locomotora; uma interação também foi observada entre a dieta e estresse, pois a dieta preveniu, ao menos em parte, os efeitos do estresse sobre o comportamento nas fêmeas. Nos ratos machos, a dieta mostrou um efeito facilitador na memória espacial em dias de treinamento. Os resultados também mostraram que o estresse e a dieta induziram aumento no índice de quebras de ADN e um desequilíbrio na atividade de enzimas antioxidantes, catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e superóxido dismutase (SOD), nas estruturas estudadas em ambos os sexos, além da perturbação na produção de óxido nítrico, especialmente no hipocampo de ratos machos. Medidas de estresse oxidativo no hipocampo dos ratos machos mostraram que a dieta palatável diminuiu a atividade das enzimas GPx, CAT e da razão SOD:CAT. O estresse crônico mostrou uma tendência em aumentar a produção de óxido nítrico enquanto que a dieta diminuiu. Nas fêmeas, a exposição ao estresse crônico diminuiu a atividade da SOD e a dieta aumentou o potencial antioxidante reativo total (TRAP). Na exposição ao estresse agudo, foi observado, no hipocampo dos ratos machos, que o estresse agudo aumentou as quebras de ADN e houve uma tendência de aumentar a atividade da SOD, enquanto que a dieta palatável diminuiu a atividade desta enzima. Concluindo, observou-se que ratas fêmeas parecem ter maior susceptibilidade aos efeitos do estresse, e que o acesso a uma dieta palatável foi capaz de neutralizar alguns efeitos comportamentais do estresse. No entanto, esta mesma dieta induziu um aumento do estresse oxidativo e de quebras do ADN, especialmente nos machos. Além disso, uma única exposição ao estresse por contenção apresentou, no hipocampo de ratos machos, aumento nas quebras de ADN e a dieta induziu alterações na atividade de enzimas antioxidantes. O estresse por contenção e o consumo de uma dieta palatável induziram um estado de maior susceptibilidade ao estresse oxidativo em diferentes estruturas cerebrais, considerando alterações na atividade das enzimas antioxidantes e nas quebras ao ADN e também na produção de óxido nítrico. / It has been proposed that animals subjected to chronic stress show a stress response that can be reduced by the intake of highly palatable foods (“comfort foods”). However, a palatable diet, rich in sugar or fat, can also lead to oxidative damage and neuronal injury. So, the aim of this study is to verify, in male and female rats, the effects of exposure to chronic stress during free access to regular chow and to a highly palatable diet, on exploratory, spatial memory and anxiety-like behavior, on oxidative stress and on DNA breaks in two structures of the nervous system, hippocampus and striatum. Wistar rats male and female were submitted to restraint stress for 40 days. The diet was standard chow and chocolate, ad libitum. Chronic stress induced anxiety-like behavior in female rats and the consumption of a palatable diet increased the number crossing and an interaction was also observed between diet and stress. In male rats, the diet showed a facilitatory effect on spatial memory on training days. About oxidative stress, the results showed stress- and diet-induced DNA breaks and an imbalance in the activity of antioxidants enzymes, such as CAT, GPx and SOD in the both structures, besides disturbed production of nitric oxide especially in male rats hippocampus. About oxidative stress, in the hippocampus of male rats, the palatable diet decreased GPx, CAT activities and SOD:CAT ratio and chronic stress showed a tendency to increase the production of nitric oxide, while the diet decreased it. In female rats, the exposure to chronic stress decreased SOD activity and diet incresead TRAP. Acute stress increased DNA breaks and showed a tendency to increase SOD activity. In addition, we observed that female rats appear to have higher susceptibility to the stress effects evaluated, and that access to a palatable diet was able to counteract some behavioral effects of stress. However, this same diet induced oxidative stress and increased DNA breaks, especially in males. Furthermore, a single exposure restraint stress showed increased DNA breaks in the hippocampus of male rats. Restraint stress and consumption of a palatable diet induced a state oh higher susceptibility to oxidative stress in different brain structures, considering the altered activities of antioxidant enzymes, production nitric oxide and DNA breaks.

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