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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Marino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Moraes (analucia.moraes@mackenzie.br) on 2016-08-11T18:29:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 1955554 bytes, checksum: bfc431d2c7555dbc8cf8601af98d8960 (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2016-08-11T18:32:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 1955554 bytes, checksum: bfc431d2c7555dbc8cf8601af98d8960 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-11T18:32:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 1955554 bytes, checksum: bfc431d2c7555dbc8cf8601af98d8960 (MD5) Previous issue date: 2015-12-10 / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Marino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-18T15:46:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 2420037 bytes, checksum: c98ecf886ba956f6ee33f1043fac5c4d (MD5) / Approved for entry into archive by Eliezer Santos (eliezer.santos@mackenzie.br) on 2017-02-02T16:30:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 2420037 bytes, checksum: c98ecf886ba956f6ee33f1043fac5c4d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-02T16:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 2420037 bytes, checksum: c98ecf886ba956f6ee33f1043fac5c4d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-12-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Yoga e atenção: os efeitos da prática de yoga em crianças pré-escolares com traços importantes de problemas atencionais / Yoga and attention: the effects of yoga practice in pre-school children with significant attention problems

Neuman, Marcella Barbosa 11 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcella Barbosa Neuman.pdf: 3796379 bytes, checksum: 7aab7a7e86e2b81f847a4f46e10c63f2 (MD5) Previous issue date: 2015-09-11 / It´s expected that at pre-school age the attention is still in training. Nevertheless, the complaints about attention behavior in this age group have been justifying new studies on interventions which may minimize the damages from such patterns, mainly in the educational arena. Despite the growth in the literature suggesting new studies about pre-schoolers and attention this still being poorly documented. This study aimed to observe the effects of a psychosomatic practice as yoga can have in behavior attention and external problems shown in the educational arena in such age group. This randomized clinical trial deals with the development, implementation and evaluation of a yoga practice protocol of 11 weeks in two public schools in São Paulo City. 24 children were randomly screened and distributed between control group and experimental group. C-TRF scale was used as the evaluation method. The outcomes have shown significant improvements in attention problems, external behavior as well as in the time spent in the activity. The essay also discusses factors which contributed to the practical methods results and the development of attention in pre-school age / É esperado que na idade pré-escolar a atenção esteja ainda em formação. Entretanto, as queixas de problemas atencionais nessa faixa etária têm justificado novos estudos sobre recursos terapêuticos eficientes para minimizar os prejuízos desses traços, especialmente no ambiente escolar. Poucos estudos foram encontrados sobre essa questão, apesar do recente aumento de indicações na literatura. Este estudo teve como objetivo observar os efeitos da prática da yoga nos traços de dificuldades atencionais e comportamentos externalizantes apresentados no ambiente escolar em crianças entre 4 anos e 6 anos e 11 meses. Esta pesquisa clínica e randomizada trata do desenvolvimento, aplicação e avaliação de uma intervenção de prática de yoga de 11 semanas em duas escolas públicas na cidade de São Paulo. No total, 24 crianças foram triadas e distribuídas aleatoriamente entre grupo controle e grupo experimental. O método de avaliação usado foi a escala C-TRF. Os resultados demonstraram melhoras significativas nos problemas de atenção, comportamentos externalizantes e melhora no tempo de permanência na atividade. O estudo ainda discute fatores que contribuíram com os resultados da prática e com o desenvolvimento atencional na idade pré-escolar

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