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Avaliação hepática após transplante de fígado : estudo comparativo utilizando solução de Belzer e Collins / Evaluation of the hepática function after the liver transplant : comparative study using solution of Belzer and CollinsBarros, Marcos Aurélio Pessoa January 2008 (has links)
BARROS, Marcos Aurélio Pessoa. Avaliação da função hepática após o transplante de fígado : estudo comparativo utilizando solução de Belzer e Collins. 2008. 58 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-10T16:40:36Z
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Previous issue date: 2008 / The hepatic transplant is the standard treatment for terminal hepatic illness. With the refinement of the surgical technique, improvement of the effectiveness of the immunosuppressive drugs, the better knowledge of the reperfusion injury and the use of more physiological solutions of preservation, had a considerable increase of the survival of hepatic graft. The Collins’ preservation solution used since 1969 , in renal transplant, is simplest and most economic preservation solution. The Belzer’s solution is used world wide and preserves hepatic graft for a longer period, although more expensive. The present study it compares 2 projects of hepatic perfusion using the Collins and Belzer’s solution. The difference between the two groups is that the Belzer’s solution perfused for the portal vein is substituted by the solution of Collins. At Walter Cantídio Hospital of the Federal University of the Ceará 49 patients submitted to hepatic transplant of deceased donors graft were evaluated. The hepatic function after the transplant was evaluated through parameters AST, ALT, INR and Bilirubin in first and the seventh postoperative day. The time of cold ischemia was less than 10 hours in all the patients. There was no difference between the two groups in the analyzed parameters, except in the INR of the group where Collins’ solution in the portal vein was perfused, which was greater in the 1º postoperative day. The two projects of hepatic preservation can be used with security, as the cold ischemia time is less than 10 hours, however, it had a reduction of the cost of the liver transplant in the group that used a lesser volume of the solution of Belzer. / O transplante hepático é o tratamento padrão para os portadores de doença hepática terminal. Com o refinamento da técnica cirúrgica, melhoria da eficácia dos imunossupressores, o entendimento da lesão de isquemia-reperfusão e o uso de soluções de preservação mais fisiológicas, houve um aumento considerável da sobrevida do enxerto hepático, e consequentemente, da sobrevida do paciente. A solução de preservação de Collins é a mais simples e a mais econômica, sendo utilizada desde 1969 principalmente no transplante renal. A solução de Belzer é a mais utilizada mundialmente e preserva o enxerto hepático por um período maior, entretanto com um custo mais elevado. O presente estudo compara 2 esquemas de perfusão hepática utilizando a solução de Collins e Belzer. A diferença entre os dois grupos é que a solução de Belzer infundida pela veia porta é substituída pela solução de Collins. Foram avaliados 49 pacientes submetidos a transplante hepático com doador falecido no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. A função hepática após o transplante foi avaliada através das concentrações séricas de AST, ALT, Bilirrubinas e valores de INR (Relação Normatizada Internacional do tempo de protrombina) no primeiro e sétimo dia pós-operatório. O tempo de isquemia fria foi menor que 10 horas em todos os pacientes. Não houve diferença entre os dois grupos nos parâmetros analisados, exceto no INR do grupo em que foi infundida solução de Collins na veia porta, que foi maior no 1º PO. Os dois esquemas de preservação hepática podem ser utilizados com segurança, desde que observado um tempo de isquemia fria menor que 10 horas. Houve uma redução do custo do transplante no grupo que utilizou um menor volume da solução de Belzer
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Respostas da microcirculação hepatica canina in vitro a agonistas de endotelina apos tratamento alcoolico agudoFaro, Flavio do Rego de Araujo 14 December 1998 (has links)
Orientador: Gilberto de Nucci / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T07:47:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: O etanol é amplamente consumido podendo conduzir a severos danos in vivo e pode afetar a regulação hemodinâmica através da liberação de mediadores de vasoativos como óxido nítrico e endotelinas. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do etanol nas pressões de perfusão arterial e portal induzidas por ativação de receptores de endotelinas. Etanol foi capaz de reduzir significativamente a pressão de perfusão portal, mas não a pressão de perfusão arterial provavelmente pela liberação de óxido nítrico. Endotelina-1 e noradrenalina - (usada como um vasoconstritor independente de receptores de endotelina) induziram mudanças na pressão arterial hepática ou na resistência vascular portal. Tais alterações não foram afetadas pelo tratamento alcoólico. As endotelinas constituem uma família de mediadores de vasoativos, capazes de produzir respostas de pressóricas potentes e de longa duração em vários territórios vasculares. A endotelin-1 está pre.sente na regulação do fluxo portal, particularmente na presença de cirroses e hipertensão de portal. Porém, não foram elucidados os subtipos de receptores que medeiam este fenômeno. Por outro lado, agonistas ET B utilizados, induziram aumento da pressão portal, mas não arterial e após tratamento da preparação com etanol estas respostas vasculares apresentaram-se significativamente reduzidas. Tais efeitos foram observados tanto quando da administração arterial ou portal dos agonistas ET B utilizados. Estes resultados sugerem que etanol possa diminuir os efeitos da ativação de receptores ET B no leito vascular portal de fígado canino / Abstract: The consumption of ethanol can lead to severe liver injury, and can affect the regulation of liver hemodynamics through the release of vasoactive mediators such as nitric oxide and endothelins. The objective of this study was to investigate the effects of ethanol on the changes in arterial and portal perfusion pressures following endothelin receptor activation. Ethanol significantly reduced portal, but not arterial, perfusion pressure, probably through the release of nitric oxide. The endothelin-1-and noradrenaline-induced changes in hepatic arterial and portal inflow resistances were not affected by treatment with ethanol. Endothelins constitute a family of vasoactive peptides that produce potent, long-Iasting pressor responses in severa I vascular beds. Endothelin-1 has been implicated in the regulation of portal blood flow resistance, particularly during cirrhosis and portal hypertension. However, the receptor subtypes induced this phenomenon have not been conclusively indentified. The ET B agonist-induced increase in portal, but not arterial, inflow resistance was significantly reduced in ethanol-perfused preparations. The response was observed following either intra-arterial or intra¬ portal administration of the agonist.These results suggest that ethanol can diminish the responsiveness of the canine hepatic portal vascular bed to ET B receptor activation / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Ciências Médicas
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Comparação das técnicas do piggyback com e sem oclusão da veia cava inferior em pacientes submetidos ao transplante ortotópico de fígadoSETTE, Marcelo José Antunes 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objetivo: Comparar as técnicas de piggyback com e sem oclusão da veia cava
inferior (OVCI) no transplante ortotópico de fígado (TOF). Pacientes e Método:
Entre 2002 e 2005, 136 pacientes foram submetidos à TOF em dois hospitais
um em Recife e outro em São Paulo, Brasil, sendo excluídos 36 pacientes. De
acordo com a técnica de piggyback utilizada, os pacientes foram divididos em
dois grupos: grupo A com OVCI = 47 pacientes; grupo B sem OVCI = 53
pacientes. Resultados: Não se observou diferença significante em relação ao
sexo, idade, doença primaria do fígado, MELD e nem da função renal e
hepática antes do TOF, quando se comparou os dois grupos. O estudo revelou
que o tempo operatório foi 83,4 minutos a menos no grupo A em relação ao
grupo B (grupo A = 7,13 ± 1,90 h e grupo B = 8,52 ± 1,90 h; p = 0,001), e
requereu duas unidades de concentrados de hemácias a menos (grupo A =
3.63 ± 1.96 e grupo B = 5.63 ± 4.23 concentrado de hemácias; p = 0,016). Não
se observou diferença significante entre os dois grupos referentes aos
parâmetros hemodinâmicos durante a cirurgia, e nem em relação ao
comprometimento da função hepática e renal no período de pós-operatório
precoce. Conclusão: As duas técnicas foram semelhantes quando se avaliou
os parâmetros hemodinâmicos no intra-operatório e os testes de função
hepática e renal no pós-operatório precoce, no entanto a técnica de piggyback
com OVCI foi executada em menor tempo cirúrgico e consumiu menos
concentrados de hemácias
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A contagem de plaquetas pré-operatória é fator de risco em pacientes cirróticos com hepatocarcinoma submetidos a hepatectomia? : revisão sistemática e metanálise de estudos coorte /Pelafsky, Leonardo. January 2014 (has links)
Orientador: Rogério Saad Hosne / Coorientador: Regina El Did / Banca: Juan Carlos Llanos / Banca: André Ibrahim David / Resumo: Pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular (CHC) tem um elevado risco de complicações pós-operatórias . Para reduzir a morbidade e a possibilidade de insuficiência hepática , é essencial identificarmos os fatores de risco que estão associados com ressecções hepáticas. Alguns estudos têm mostrado que as plaquetas promovem regeneração do fígado após hepatectomia. O objetivo deste estudo foi o de esclarecer a importância da contagem de plaquetas como um preditor de insuficiência hepática pós- hepatectomia em pacientes cirróticos com CHC. Usando PUBMED , EMBASE e LILACS, uma pesquisa bibliográfica foi realizada para identificar os estudos que avaliaram a relação entre a baixa contagem de plaquetas (<100.000/mm³) e insuficiência hepática em pacientes cirróticos que foram submetidos à ressecção de CHC. Nosso desfecho primário de interesse foi insuficiência hepática pós- hepatectomia . Os desfechos secundários foram mortalidade, complicações e sobrevida global e livre de doença. Relacionadas à disfunção hepática , encontramos uma diferença significativa, mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ tiveram menor incidência de disfunção hepática em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,17 [IC 95% 0,11-0,27 ] , I2 = 0 %). Encontramos também uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor morbidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,42 [IC 95% 0,29-0,62 ] , I2 = 0 %). Além disso , verificou-se uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor mortalidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,12 [IC 95% 0,05-0,27 ] , I2 = 15%). A revisão atual corrobora com os achados que mostram que uma baixa contagem de plaquetas pré-operatória ... / Abstract: Patients with hepatocellular carcinoma and underlying liver diseases have a high risk of postoperative complications. To reduce morbidity and the possibility of liver failure, it is essential to identify the risk factors that are associated with hepatic resections. Some studies have shown that platelets promote liver regeneration after hepatic resection. The aim of this study was to clarify the importance of platelet count as a predictor of post-hepatectomy liver failure after liver resection for cirrhotic patients with HCC. Using PUBMED, EMBASE, and LILACS, a literature search were conducted to identify studies that evaluated the relationship between low platelet count (<100.000/mm³) and liver insufficiency in patients with underlying liver diseases who were undergoing resection of hepatocellular carcinoma. Our primary outcome of interest was post-hepatectomy liver failure. The secondary outcomes were mortality, major complications and disease-free and overall survivals. Related to liver dysfunction, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of liver dysfunction compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.17 [95% CI 0.11 to 0.27], I2=0%). We also found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of major complications compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.42 [95% CI 0.29 to 0.62 ], I2=0%). In addition, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had a lower occurrence of death compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.12 [95% CI 0.05 to 0.27], I2=15%). The current review corroborates the findings that a low preoperative platelet count is associated with liver dysfunction and with both postoperative major complications and mortality / Mestre
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Desenvolvimento e avaliação de um equipamento médico assistencial : ablador hepático por radiofrequência – SofiaCavalcante, Gilvandson Costa 26 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Mecânica, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-16T21:47:32Z
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Previous issue date: 2018-08-16 / Este trabalho consiste no desenvolvimento de um Equipamento Médico Assistencial
(EMA) que realiza ablação hepática, por meio de radiofrequência, para tratamento de
pacientes com câncer no fígado. No processo de desenvolvimento, vários aspectos foram
considerados, tais como: compreensão do comportamento do sinal de saída do EMA por meio
de modelagens fenomenológicas (MF) e Identificação de Sistemas (IS), além do
comportamento físico do fígado frente a radiofrequência.
Para verificar o desempenho do equipamento desenvolvido, os testes de exatidão,
monotonicidade e avaliação da qualidade do sinal de saída por meio do Fator de Crista (FC)
foram realizados de acordo com a Norma da ABNT - NBR-IEC 60601-2-2 (2013).
Os resultados obtidos nos ensaios em laboratório mostraram que os parâmetros
avaliados no EMA desenvolvido apresentaram valores melhores que os recomendados pela
Norma da ABNT - NBR-IEC 60601-2-2 (2013). Adicionalmente, as funções de transferências
obtidas, representaram com alto grau de correlação o comportamento do equipamento. / This work consists of the development of a Medical Assistance Equipment (MAE) that
performs hepatic ablation, by means of radiofrequency, for the treatment of patients with liver
cancer. In the development process, several aspects were considered, such as: understanding
the behavior of the EMA output signal through phenomenological modeling (MF) and System
Identification (IS), in addition to the physical behavior of the liver versus radiofrequency.
In order to verify the performance of the developed equipment, the tests of accuracy,
monotonicity and evaluation of the quality of the output signal through the Crest Factor (FC)
were performed according to the ABNT - NBR - IEC 60601-2-2 (2013).
The results obtained in the laboratory tests showed that the parameters evaluated in the
developed EMA presented better values than those recommended by the Standard of ABNT -
NBR-IEC 60601-2-2 (2013). In addition, the transfer functions obtained represented a high
degree of correlation with the behavior of the equipment.
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Caracterização morfologicas das alterações mitocondriasis na esteatose hepatica de causa não determinada em grupo pediatrico / Morphological characterization of mitochondrial alterations in hepatic steatosis of cause not defined in childhood groupSilva, Gustavo Henrique da 12 August 2018 (has links)
Orientador: Cecilia Amelia Fazzio Escanhoela / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T22:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A esteatose hepática não relacionada ao alcoolismo pode ocorrer isoladamente ou fazer parte da doença hepática gordurosa não alcoólica (DGHNA). Esta abrange um amplo espectro de alterações morfológicas, variando desde a esteatose até um estágio mais grave, acompanhado por fibrose, podendo chegar à cirrose. O objetivo do nosso estudo foi avaliar e caracterizar a esteatose de causa não definida na infância, por meio de análise morfológica e morfométrica do tecido hepático. Dezoito biópsias provenientes de 16 pacientes com idade variando de 3 meses a 12 anos e 9 meses, com vaga dor abdominal e/ou mínima hepatomegalia associada a aumento discreto e persistente das enzimas hepáticas, foram analisadas através de microscopia de luz e eletrônica de transmissão. Nestes detectou-se esteatose macro e microvesicular "pura", ou seja, não acompanhada de fibrose ou de quaisquer outras alterações histológicas. Na microscopia de luz foi realizada a determinação semi-quantitativa da intensidade da esteatose total (macro e microvesicular), com classificação de 1 a 4 e a estimativa da porcentagem de hepatócitos afetados pela esteatose microvesicular em relação aos hepatócitos afetados pela macrovesicular; na microscopia eletrônica calculou-se a densidade mitocondrial por hepatócito e a área mitocondrial média utilizado-se em ambos os casos o programa TPS Dig versão 1.30. Dez
pacientes com 1 a 14 anos de idade e com diagnóstico de normalidade em biópsia hepática foram utilizados como grupo controle. Os resultados obtidos mostraram predomínio de esteatose microvesicular entre os pacientes estudados (61%), com elevação significativa da área mitocondrial, sendo 1,52 ± 0,08 µm2 a área média para o grupo controle, 1,49 ± 0,07 µm2 para o grupo de esteatose macrovesicular e 2,92 ± 0,36 µm2 para o grupo de esteatose microvesicular. Não foram observadas alterações significativas na densidade mitocondrial, seja relacionada à esteatose microvesicular predominante ou à macrovesicular (72 ± 2 mitocôndrias/hepatócitos para o grupo controle, 70 ± 11 mitocôndrias/hepatócitos para o grupo de esteatose macrovesicular e 66 ± 8 mitocôndrias/hepatócitos para o grupo de esteatose microvesicular). Tampouco se observou correlação entre as variações dos valores das transaminases com ambos os tipos de esteatose, uma vez que para o grupo de esteatose microvesicular os valores médios foram AST = 62.9 ± 35.0, ALT = 125.9 ± 129.0 e GGT = 210.5 ± 278.3 e para o grupo de esteatose macrovesicular AST = 82.1 ± 97.5, ALT = 57.4 ± 41.4 e GGT = 185.8 ± 141.7. No grupo de estudo, a esteatose "pura", com pouca ou nenhuma sintomatologia clínica, associada ou não a alterações de transaminases, não relacionada à obesidade ou doença metabólica conhecida, mostrou-se predominantemente microvesicular e relacionada a aumento do volume mitocondrial. Nas hepatopatias mitocondriais primárias (HMP), principalmente por defeitos na cadeia respiratória, este tipo de alteração é comum. Devido a estas alterações mitocondriais, esta esteatose não deve ser denominada "pura" podendo, inclusive, corresponder à porção mais distal no longo espectro da DGHNA. Destacamos que, apesar da pouca manifestação clínica e laboratorial destas crianças, é fundamental o acompanhamento sistemático destas, havendo necessidade de maior atenção aos casos de esteatose na infância com predomínio da forma microvesicular. / Abstract: Hepatic steatosis unrelated to alcoholism may occur separately or be part of fatty liver disease (NAFLD). It encompasses a wide spectrum of morphologic alterations, ranging from steatosis to a more severe stage accompanied by fibrosis and cirrhosis. The aim of our study was to assess and characterize childhood steatosis of not defined cause carrying out morphologic and morphometric analysis of liver tissue. Eighteen biopsies from 16 patients with age varying from 3 months to 10 years, with vague abdominal pain and/or minimal hepatomegaly associated with slight and persistent increase in hepatic enzymes had been analyzed through light microscopy and transmission electron microscopy. On those patients, "pure" steatosis was detected, meaning it was not followed of fibrose or any other significant histological alterations. In light microscopy total steatosis was semi-quantified with estimative of macro- and microvesicular steatosis percentage and determination of predominant steatosis, classified from 1 to 4 and estimate the percentage of hepatocytes affected by steatosis microvesicular in comparison to hepatocytes affected by macrovesicular; in electron microscopy it was determined the degree of mitochondrial density in the hepatocytes and mean mitochondrial surface area using in both cases the TPS Dig version 1.30. Ten patients between 1 and 14 years old who had a normal diagnosis on liver biopsy were used as a control group. The results had shown microvesicular predominance of steatosis in the studied patients (61%) with significant increase of mitochondrial surface area values: 1,52 ± 0,08 µm2 in the control group, 1,49 ± 0,07 µm2 in the macrovesicular steatosis group and 2,92 ± 0,36 µm2 in the microvesicular steatosis group. Significant alterations in mitochondrial density were not observed, neither related to predominant micro nor macrovesicular steatosis (72 ± 2 mitochondrias/hepatocytes in the control group, 70 ± 11 mitochondrias/hepatocytes in the macrovesicular steatosis group and 66 ± 8 mitochondrias/hepatocytes in the microvesicular steatosis group). A correlation between variations in transaminases levels and both types of steatosis was also not observed, since for the microvesicular steatosis group the average values was AST = 62.9 ± 35.0, ALT = 125.9 ± 129.0 and GGT = 210.5 ± 278.3 and for the macrovesicular steatosis AST = 82.1 ± 97.5, ALT = 57.4 ± 41.4 e GGT = 185.8 ± 141.7. In our study group, "pure" steatosis, with little or no clinical symptoms, associate or not to alterations of transaminases and that did not correlate with obesity or known metabolic diseases is predominantly microvesicular and was related to increased mitochondrial volume. In the primary mitochondrial hepatopathies (PMH), especially for respiratory chain defects, this alteration is common. Due to these probable mitochondrial alterations, this steatosis doesn't have to be called "pure", being able, also, to correspond to the portion distal in the long specter of the NAFLD. It is important to emphasize that although the small number of clinical and laboratorial manifestations of these children, it is essential their systematic accompaniment. There is necessity of more attention to the cases with steatosis in pediatric group where microvesicular form predominance occurs. / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Avaliação do processo de coagulação no período intraoperatório em pacientes com perfil clínico pró-trombótico submetidos a transplante de fígadoNascimento, José Carlos Rodrigues 18 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-18 / Background and objectives: Orthotopic liver transplantation (OLT) is a highly complex procedure and can offer also difficult intraoperative control of patients with coagulopathy. This study aimed to evaluate the coagulation process during the intraoperative period in patients with prothrombotic clinical profile undergoing liver transplantation. Methods: The study of the prospective and observational was held at the General Hospital of Fortaleza, which included 19 patients underwent OLT from October 2014 to December 2015, of both sexes and aged from 18 years. Three samples were taken during the procedure to analyze coagulation, fibrinolysis, the presence of heparin and guide the use of antifibrinolytic agents and blood products through the tests of thromboelastometry (EXTEM, APTEM, FIBTEM, INTEM and HEPTEM). The first sample was taken at the beginning of surgery (BS); the second sample at the beginning of the portal vein anastomosis - anhepatic phase (AP); the third sample at the beginning of the biliary shunt - neohepatic phase (NP). In the tests of thromboelastometry was dosed, also in each phase, the hemoglobin. Results: The average hemoglobin was higher BS in relation to AP and NP, with statistical significance (p < 0.05). The parameters of EXTEM (CT and MCF), FIBTEM (A10 and MCF), and INTEM (MCF) analyzed, tended to anticoagulation during the liver transplant, without statistical significance. Since EXTEM parameters as CFT in AP relative to the BS and the alpha angle in the AP and NP with respect to the BS as well as the CFT on NP with respect to the BS and the alpha angle in the NP than the BS and AP tended the anticoagulation along the OLT, with statistical significance (p < 0.05). The ML was significantly higher (p < 0.05) in BS and AP with respect to NP when analyzed by EXTEM and also the BS in relation to the AP and NP, when analyzed by APTEM. There was extension, with statistical significance (p < 0.05), CT in INTEM the NP against the BS and AP and extension of CT in HEPTEM the NP in relation to BS and AP, without statistical significance. As, too, occurred reduction of the TCHEPITEM / CTINTEM the NP in relation to BS and AP, with no statistical significance. The frequency of protamine administration was higher in the NP in relation to BS and AP, with no statistical significance Conclusion: In spite of the patients had clinical profile seen as pro-coagulants, the ROTEM® the analysis indicates that on average, the group tended to anticoagulation independently transfusion of blood products during surgery. The fibrinolysis was more pronounced at the beginning of transplantation and in the sample evaluated, the diagnosis of the presence of heparin and or heparinoids was superior in neohepatic phase being corrected with protamine.
Key words: Liver Transplantation; Coagulation Disorders; Thromboelastometry. / Introdução e objetivo: O transplante ortotópico de fígado (TOF) é um procedimento altamente complexo, podendo oferecer também difícil controle intraoperatório dos pacientes que apresentam coagulopatia. O presente estudo teve como objetivo avaliar o processo de coagulação durante o intraoperatório em pacientes com perfil clínico pró-trombótico submetidos a transplante de fígado. Métodos: O estudo do tipo prospectivo e observacional foi realizado no Hospital Geral de Fortaleza-CE. Foram estudados 19 pacientes submetidos ao TOF no período de outubro de 2014 a dezembro de 2015, de ambos os sexos e com idade a partir de 18 anos. Foram coletadas três amostras durante o procedimento (no início da cirurgia ¿ IC, no inicio da anastomose da veia porta na fase anepática ¿ FA e no início da anastomose das vias biliares na fase neohepática - FN) para analisar coagulação, fibrinólise, presença de heparina e guiar o uso de produtos sanguíneos e antifibrinolíticos; através dos ensaios da tromboelastometria (EXTEM, APTEM, FIBTEM, INTEM e HEPTEM) com o uso do ROTEM®. Foi dosada, também, em cada fase, a hemoglobina. Resultados: A média de hemoglobina foi maior na fase IC em relação às fases FA e FN, com significância estatística (p < 0,05). Os parâmetros do EXTEM (CT e MCF), FIBTEM (A10 e MCF), e INTEM (MCF) analisados, apresentaram tendência a hipocoagulação ao longo do transplante hepático, sem significância estatística. Já parâmetros do EXTEM como CFT na FA em relação ao IC e o ângulo alfa nas FA e FN em relação ao IC, assim como, O CFT na FN em relação ao IC e o ângulo alfa na FN em relação ao IC e FA apresentaram tendência a hipocoagulação ao longo do TOF, com significância estatística (p < 0,05). A ML foi significativamente maior (p < 0.05) no IC e FA em relação à FN quando analisado pelo EXTEM e, também, no IC em relação às FA e FN, quando analisado pelo APTEM. Houve prolongamento, com significância estatística (p < 0,05), do CT no INTEM na FN em relação ao IC e FA e prolongamento do CT no HEPTEM na FN em relação ao IC e FA, mas sem significância estatística. Assim como, também, ocorreu redução da relação CTHEPITEM / CTINTEM na FN em relação ao IC e FA, sem significância estatística. A frequência da administração de protamina foi maior na FN em relação ao IC e FA, sem significância estatística Conclusão: Apesar dos pacientes apresentarem perfil clínico tido como pró-coagulantes, a análise do ROTEM® indica que, na média, o grupo apresentou tendência à hipocoagulação, independentemente da transfusão de produtos sanguíneos durante a cirurgia. A fibrinólise foi mais acentuada no início do transplante e na casuística avaliada, o diagnóstico da presença de heparina e ou heparinóides foi superior na fase neohepática, sendo corrigido com protamina.
Palavras-chave: Transplante Hepático; Alterações da Coagulação; Tromboelastometria.
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Efeitos da galactomanana de sementes de schizolobium amazonicum e seus derivados quimicamente sulfatados em células de hepatocarcinoma humano (HepG2)Cunha, Monique Meyenberg 12 November 2013 (has links)
Resumo: Polissacarídeos das mais diversas fontes vêm sendo estudados quanto suas aplicações biológicas. Dentre esses polissacarídeos, destacam-se as galactomananas de fontes vegetais, que podem ser obtidas em forma pura e com um alto rendimento. Sementes de Schizolobium amazonicum, uma árvore brasileira nativa, contém galactomananas. O objetivo deste trabalho foi extrair e sulfatar quimicamente a galactomanana de S. amazonicum e avaliar as potenciais propriedades citotóxicas do polissacarídeo nativo e modificado em células do hepatocarcinoma humano (HepG2). Por extração aquosa do endosperma das sementes de S. amazonicum foi isolada uma galactomanana de relação Man:Gal 3,2:1 (SN) e massa molar 4,34 x 105 g/mol, determinada por espalhamento de luz. Análises de RMN 13C e HPSEC demonstraram que o polissacarídeo estava livre de contaminantes e apresentava a estrutura clássica de galactomananas. A fração SN foi submetida à sulfatação utilizando ácido clorossulfônico, resultando nas frações S1 e S2, as quais apresentaram grau de sulfatação (DS) de 0,4 e 0,6, respectivamente. A sulfatação foi confirmada pela presença de bandas típicas no espectro de FT-IR e as análises de HPSEC indicaram que o processo de sulfatação também promoveu degradação da galactomanana. As análises de RMN 13C indicaram que a sulfatação ocorreu preferencialmente nas hidroxilas dos carbonos 6 da galactose e manose não substituídas. No ensaio de citotoxicidade pelo método do MTT, após 72 horas de tratamento das células HepG2, a galactomanana na sua forma nativa (SN) diminuiu a viabilidade celular cerca de 30%, 35% e 50% nas concentrações de 50, 100 e 250 ?g.mL-1 respectivamente. A galactomanana sulfatada com DS 0,4 (S1) nas concentrações de 100 e 250 ?g.mL-1 promoveu um decréscimo na viabilidade dessas células em ~25% e 30%, respectivamente. No entanto, a galactomanana com D.S. de 0,6 não exerceu efeito na viabilidade celular. Pelo método do cristal violeta, nas mesmas condições de tratamento, SN, S1 e S2, não interferiram na viabilidade dessas células. Ao avaliar o mecanismo de citotoxicidade por citometria de fluxo observou-se que a galactomanana nativa na concentração de 250 ?g.mL-1 também não promoveu a parada do ciclo celular e não foi capaz de induzir a morte celular das células HepG2, em 72 horas de tratamento. Galactomananas nativa e sulfatada (S1) promoveram diminuição no consumo de oxigênio nas células HepG2 não permeabilizadas, após 72 horas de tratamento, nos quatro estados avaliados da respiração celular. No estado basal, na maior dose avaliada (250 ?g.mL-1) SN e S1 exerceram uma inibição de ~80% em relação ao controle. No estado leak, os dois polímeros (SN e S1) exerceram uma diminuição no consumo de O2 em ~50% em todas as concentrações avaliadas e no estado desacoplado da respiração a diminuição do consumo de oxigênio foi ~90% para ambas as concentrações avaliadas. Tanto a galactomanana nativa quanto a sulfatada (S1) causaram um aumento na produção de lactato de aproximadamente 15% e consequentemente uma diminuição nos níveis de piruvato. Os efeitos apresentados pela galactomanana na sua forma nativa e sulfatada sobre o metabolismo mitocondrial a produção de lactato e piruvato nas células HepG2 sugerem que esses polímeros são modificadores de resposta biológica.
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Comparação entre frutose-1,6-bisfosfato e solução da Universidade de Wisconsin na preservação de fígados de ratos : a proteção contra o dano precoce isquemia/reperfusãoFraga, Raquel Scherer de January 2007 (has links)
Frutose-1,6-bisfosfato (FBP) é um intermediário energético da rota glicolítica que vem sendo estudado como protetor celular em diversas situações patológicas, como choque séptico, e em modelos experimentais de isquemia/reperfusão em diferentes órgãos. Este estudo comparou solução de FBP com a solução da Universidade de Wisconsin (UW) durante a isquemia a frio e após a reperfusão. Ratos adultos Wistar machos foram divididos em dois grupos experimentais de acordo com as diferentes soluções de preservação: Grupo 1 (UW) e Grupo 2 (solução de FBP). Foram realizadas dosagens de AST, ALT e LDH no líquido de preservação em 2, 4 e 6 h de isquemia a frio. Após 6 h, o fígado preservado foi perfundido por 15 min através de um modelo experimental de reperfusão hepática. Após este período, foi interrompido o sistema de reperfusão, sendo coletadas amostras de sangue do efluente venoso para determinação de AST, ALT, LDH e TBARS. Foram também seccionados fragmentos do fígado para análise histopatológica, dosagem de TBARS, catalase, derivados do NO e avaliação espectrofotométrica das mitocôndrias. As dosagens de AST e LDH no líquido de preservação em 2, 4 e 6 h foram significativamente maiores no Grupo 1. Entretanto, após a reperfusão os níveis de AST, ALT e LDH no soro e a atividade da catalase no tecido hepático foram maiores no Grupo 2. Em contrapartida, as medidas de TBARS e derivados do NO foram semelhantes entre os grupos. Adicionalmente, a avaliação espectrofotométrica das mitocôndrias do tecido hepático demonstrou maior alteração na vibração das proteínas da membrana mitocondrial no grupo da FBP. Na análise histológica não houve sinais de dano de preservação em nenhuma das lâminas estudadas. Entretanto, em todos os fígados do Grupo 2 houve congestão sinusoidal importante, o que não se repetiu em qualquer animal do Grupo 1. Dessa forma, a FBP apresenta um efeito protetor durante a preservação a frio de fígados de ratos, mas não previne o dano após a reperfusão. / Background/Aims: Fructose- 1,6- bisphosphate (FBP) has been shown to exert therapeutic effects on sepsis and in models of ischemia-reperfusion on organs other than the liver. This study compared FBP and UW solution during cold storage and reperfusion. Methods: Adult male Wistar rats were randomly assigned accordingly to different preservation solutions: UW or FBP. Measurements of AST, ALT and LDH were performed on samples of the cold storage solution at 2, 4 and 6 hours of preservation, and a novel isolated rat liver perfusion model was applied, and blood samples were taken for measurements of AST, ALT, LDH and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). Liver fragments were processed for histological examination and for determination of TBARS, catalase and nitric oxide derivatives (NO).Results: At 2, 4 and 6 hours of preservation, AST and LDH was lower in the FBP group, but after reperfusion, serum levels of AST, ALT and LDH were higher in this group, and so was catalase activity. TBARS and NO measurements were comparable between in both groups. No signs of preservation injury were observed in any liver biopsy specimens, but sinusoidal congestion was universally present in livers preserved with the FBP solution. Conclusions: FBP solution showed a protective effect for the preservation of rat livers during cold storage, but failed to prevent organ injury after reperfusion.
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A influência do dano de isquemia/reperfusão na função do enxerto e na evolução clínica pós-operatória imediata em pacientes submetidos a transplante hepático : o papel da biópsia de reperfusãoÁlvares-da-Silva, Mário Reis January 2000 (has links)
O transplante hepático é o tratamento de escolha para uma série de doenças terminais agudas e crônicas do fígado. Contudo, sua oferta tem sido restringida pela falta de doadores, o que tem provocado o aumento do número de pacientes em lista de espera. A escassez de órgãos condiciona a aceitação para transplante de enxertos provindos de doadores sem as melhores condições para tal – os chamados doadores marginais. O dano de isquemia/reperfusão (IR) é resultado dos fatores perioperatórios inerentes ao procedimento, incluindo as condições do doador. Quanto pior o doador, pior o órgão transplantado, e maior a possibilidade de desenvolvimento de disfunção primária do enxerto (DPE). DPE comumente é definida pela elevação das enzimas hepáticas. As aminotransferases, entretanto, podem alterar-se por outras complicações que não a lesão de isquemia/reperfusão. A histologia hepática, por sua vez, pode fornecer informações acerca da IR. Com o objetivo de estimar a extensão histológica do dano de preservação (necrose hepatocelular e neutrofilia sinusoidal), correlacioná-la a variáveis bioquímicas (índice de reperfusão: AST + ALT + LDH / 3) e avaliar a sua influência no período pós-operatório imediato (até 7 dias), foi realizado um estudo transversal com análise sistemática de 55 pacientes adultos que receberam seu primeiro enxerto hepático entre Setembro de 1996 e Dezembro de 1999. Foram comparados os fatores de risco relacionados ao doador, ao receptor, ao procedimento cirúrgico e ao período pós-operatório e analisadas as biópsias feitas antes e imediatamente após o procedimento cirúrgico. Houve dano de preservação em todos os pacientes estudados tanto por critérios anatomopatológicos quanto por critérios bioquímicos. Houve associação significativa entre os achados bioquímicos e histológicos (p=0,04; coeficiente gamma=0,49). A extensão da necrose hepatocitária parece ser o dado anatomopatológico isolado que melhor se relaciona ao índice de reperfusão (p=0,05; coeficiente gamma=0,48). Houve associação entre DPE e a histologia hepática (p=0,02). O índice bioquímico associou-se à DPE (p=0,001) e à incidência de insuficiência renal aguda (IRA) (p<0,0001). A mortalidade inicial foi maior nos pacientes com índice de reperfusão grave (p=0,002). O índice de reperfusão foi um fator de risco independente para a função do enxerto (p=0,004) e IRA (0,04). A sobrevida atuarial em 1 ano foi significativamente menor nos pacientes com dano de preservação grave (p=0,003). A análise da biópsia de reperfusão é capaz de detectar o dano de preservação sofrido pelo enxerto e se correlaciona às variáveis bioquímicas em sua estimativa. / Orthotopic liver transplantation has become an established therapy for patients with end-stage liver disease. Its rapid growth has been curtailed by the lack of organ donors and has led to an expansion in the number of patients on the waiting list. This growing imbalance has led to the relaxing of selection criteria for donors. Many donors which were previously not considered for transplantation are now used – the called marginal donors. Ischemic/reperfusion injury (IR) within the liver allograft occurs as a result of numerous factors and events inherent to the transplantation process. Worst the donor, worst can be the allograft, and more prone it will be to exhibit initial poor function (IPF). IPF is commonly defined on the basis of elevated liver tests, but early aminotransferase elevation after liver transplantation may result from complications other than ischemic/reperfusion lesion. Liver histology can provide some useful information to assess IR. We conducted a cross-sectional study on 55 adult liver transplant recipients, who received their first liver allograft between September 1996 and December 1999, in order to assess IR according to biochemical (reperfusion index: AST + ALT + LDH / 3) and pathological (sinusoidal neutrophilia and hepatocellular necrosis) variables. The risk factors related to donor, recipient, surgical procedure, and postoperative period (until 7 days) were studied, as well as liver biopsies collected before and immediately after transplantation. Some degree of IR was universally found. There was association between biochemical and pathological findings (p=0,04; gamma=0,49). There was a trend toward to extension of hepatocellular necrosis to be isolatedly related to reperfusion index (p=00,5; gamma=0,48). Liver histology was associated with IPF (p=0,02). Reperfusion index was significantly associated to IPF (P=0,001) and acute renal failure (P<0,001). Early mortality rate was greater when reperfusion index was severe (p=0,002). Reperfusion index was an independent risk factor for the development of graft dysfunction (p=0,004) and renal failure (p=0,04). 1-year patient survival was significantly reduced in patients with severe lesion detected by reperfusion index (p=0,003). Reperfusion biopsy seems to detect preservation injury and it is associated with biochemical parameters for insult assessment.
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