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Ontogênese e filogênese em Freud : uma visão de conjunto / Ontogeny and phylogeny in Freud : an overview

Ferretti, Marcelo Galletti, 1983- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Monzani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T21:41:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferretti_MarceloGalletti_D.pdf: 1124859 bytes, checksum: a1b1389d508d6b11e505b1c779fc48ca (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Neste trabalho, traçamos um panorama do desenvolvimento das noções de ontogênese e de filogênese ao longo da obra freudiana, isto é, desde os primeiros artigos publicados no final dos anos 1870 até as últimas investigações do final dos anos 1930. Numa primeira etapa, buscamos nos deter no processo de incorporação dessas noções ¿ oriundas da biologia evolucionária ¿ no pensamento de Freud. Numa segunda etapa, procuramos examinar o processo que as consolida na teoria psicanalítica e o sentido que elas adquirem, dando destaque aos vários estatutos conferidos à noção de filogênese em especial. Por meio desse itinerário, buscamos mostrar, em primeiro lugar, que um enfoque genético e evolucionário dos fenômenos psíquicos e culturais é um traço basal da teoria freudiana, estando nela presente desde o início; em segundo lugar, que esse enfoque se assenta sobre uma articulação entre os domínios da ontogênese e da filogênese a qual se opera por meio de uma diretriz metodológica engendrada no período inaugural da referida teoria; e, por fim, que tal enfoque deve muito à teoria darwiniana da evolução / Abstract: In this work, we trace an overview of the notions of ontogeny and phylogeny throughout Freud¿s work, i.e. from his first publications in the late 1870s to his final investigations in the late 1930s. Initially, we attempt to focus on the process of incorporating these notions ¿ which originally came from evolutionary biology ¿ into Freud¿s thinking. Then, we aim to examine the process that consolidates them in psychoanalytical theory and the meaning that they receive, highlighting the many statutes conferred to the notion of phylogeny particularly. Using this outline we try to show, firstly, that a genetic and evolutionary view of the mental and cultural phenomena is an essential aspect of Freud¿s theory from its very beginning; secondly, that this view rests on an articulation of the domains of ontogeny and phylogeny by means of a methodological guideline created at the outset of Freud¿s theory; and thirdly, that such a view owes much to Darwin¿s theory of evolution / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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O gesto como imagem e a imagem como gesto: a gestualidade das mãos na comunicação / Gesture as image and image as gesture: hand gestures in commun

Romero, Elisabeth Leone Gandini 29 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:18:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elisabeth Leone Gandini Romero.pdf: 1417367 bytes, checksum: f50be271658d860eba1795a024151a7c (MD5) Previous issue date: 2009-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The goal of this work is to investigate hand gestures in both communication and culture. It also aims to understand the gesture as image, analyzing some hand gestures in Image History. There are genetic and social-cultural codes interlaced in hand movements. Consequently, there is no way not to take them into account, for hands incorporate everything they reach for and everything that reaches for them too. This study embraces some aspects of gesture phylogeny due to the fact that mankind has its roots lost in time. Supported by recent etiologists researches, it confirms that no abyss separates man from other primates, and there are only common distinctions among species. Free hands encompass a true body revolution as well as a revolution in man s communication. In partnership with the brain, man faces material challenges with his technical gestures as well as with his psychological survival gestures present in culture. Gesture and image are mediators and both have their point of origin in the body. Therefore, this work privileges the primary media, but it also scopes secondary media. It shows the abundant hand gesture testimony present in cult images, art images and media images (Belting). The analysis of this corpus through Culture Semiotics Theory allows us to delineate an approach into hand gesture through some of its images: in communication and culture, ontogeny and phylogeny. Therefore the research supports itself on methodological resources developed by Ivan Bystrina, Harry Pross, Edgar Morin, Hans Belting, Régis Debray. It also articulates a dialogue with ideas and thoughts that come from the work of Ashley Montagu, Boris Cyrulnik, Eibl-Eibesfeldt, among other specialists in Communication Theory, Image Theory, Media Theory and Culture Theory / Este trabalho visa a investigar a gestualidade das mãos na comunicação e na cultura e, entendendo o gesto como imagem, refletir sobre as imagens de alguns gestos das mãos na História da Imagem. Nos gestos das mãos se entretecem os códigos genéticos e os socioculturais, e não se pode desconsiderá-los, pois as mãos incorporam tudo o que alcançam e tudo o que as alcança também. O estudo aborda alguns aspectos da filogênese do gesto pelo fato de os hominídeos terem raízes bem longínquas e, apoiado em recentes pesquisas de etólogos, confirma que nenhum abismo separa o homem dos outros primatas, mas apenas distinções comuns entre espécies. As mãos livres ensejam uma verdadeira revolução no corpo e na comunicação humana, e, em parceria com o cérebro, o homem enfrenta os desafios da matéria com seus gestos técnicos e os da sobrevivência psíquica, com seus gestos culturais. O gesto e a imagem são mediadores e têm seu ponto de origem no corpo. Assim, o trabalho focaliza a mídia primária, mas tange também a mídia secundária, evidenciando-se o testemunho prolixo da gestualidade das mãos presente nas imagens de culto, nas imagens da arte e nas imagens da mídia (Belting, 2001). A análise deste corpus pela Semiótica da Cultura nos permite delinear um percurso da gestualidade das mãos e de algumas de suas imagens, na comunicação e na cultura, na ontogênese e na filogênese. Para tanto, apoia-se em recursos metodológicos desenvolvidos por Ivan Bystrina, Harry Pross, Edgar Morin, Hans Belting e Régis Debray e articula um diálogo com as ideias de Ashley Montagu, Boris Cyrulnik e Eibl-Eibesfeldt, entre outros, nas teorias da Comunicação, da Imagem, da Mídia e da Cultura
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Produção, transmissão e estrutura do conhecimento tradicional sobre plantas medicinais em três grupos sociais distintos: uma abordagem evolutiva / Production, transmission and structure of traditional knowledge of medicinal plants in three different social groups: an evolutionary approach

SOLDATI, Gustavo Taboada 05 February 2013 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-07-05T14:54:25Z No. of bitstreams: 3 Gustavo Taboada Soldati1.pdf: 4429431 bytes, checksum: 4db1e556df4347e336fe94fcc8e35b05 (MD5) Gustavo Taboada Soldati2.pdf: 4667278 bytes, checksum: 564bba0ca135f321f3bb0d5a7e2dc40a (MD5) Gustavo Taboada Soldati3.pdf: 2980859 bytes, checksum: ce88793465834891bdb2bfb7c76e06c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-05T14:54:25Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Gustavo Taboada Soldati1.pdf: 4429431 bytes, checksum: 4db1e556df4347e336fe94fcc8e35b05 (MD5) Gustavo Taboada Soldati2.pdf: 4667278 bytes, checksum: 564bba0ca135f321f3bb0d5a7e2dc40a (MD5) Gustavo Taboada Soldati3.pdf: 2980859 bytes, checksum: ce88793465834891bdb2bfb7c76e06c4 (MD5) Previous issue date: 2013-02-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The current study falls into the Cultural Evolutionary Theory's theoretical framework, which recognizes culture as cybernetic systems able to shift its traits frequency by following the same darwinian assumptions. The main objective of this study is to understand part of the mechanisms that guarantee medical system's cultural evolution in three social groups with different characteristics. In the first chapter, an analytical description of those Cultural Evolutionary Theory's assumptions, its review and main investigative questions are shown. Still a discussion about research which were concern in understand local ecological knowledge is presented as well as an attempt to attach Cultural Evolutionary Theory and Ethnobotany. In the second chapter, a review about the main methods used to evaluate cultural systems' temporal and special developments by analyzing its principal contributions and limitations is exhibited. By assuming that medical systems are illness factual episodesbased, it is argued that construction of methodologies which are used in knowledge transmission's investigation must be based in the concept of episodic memory. The third chapter presents a general description of cultural and physical contexts from those three actual research partner communities and also highlights characteristics which allow those communities insertion in a social and environmental variability gradient. The fourth chapter analyzes plants local system from a structural point of view and argues that this set of knowledge has an episodic nature. This specific dynamics builds mechanisms that guarantee local knowledge adaptedness, specially for allowing future-focused behaviors which guarantee a better behavioral adequacy. Finally, the fifth chapter analyzes knowledge individual production and transmission of information in the three investigated groups. It was hipothesized that situations within a greater social and environmental variability would stimulate knowledge production and the horizontal way of transmission. However, these two hypothesis were not confirmed by the presented data. It is believed that the medicinal plants dynamics of use, which is based in using security, influences the transmission of knowledge by "how", "when", "whom" and "in what context" it happens. The last chapter, using cladistic analyses, evaluated if different strategies of knowledge transmission produce cognitive systems with different structures. It was found that transfer routes influences the distribution of knowledge but not diversity. Vertical transmission is the process responsible for spatial dynamics of local knowledge of plants. / O presente estudo se insere dentro do arcabouço teórico da Teoria da Evolução Cultural, que reconhece as culturas como sistemas cibernéticos capazes de alterar a frequência de seus traços seguindo as mesmas premissas darwinianas. Seu principal objetivo é compreender parte dos mecanismos que garantem a evolução cultural do sistema médico em três grupos sociais com características distintas. No primeiro capítulo apresenta-se uma descrição analítica dos pressupostos da Teoria da Evolução Cultural, suas críticas e principais perguntas investigativas. Ainda é apresentada uma discussão sobre as pesquisas que se preocuparam em compreender a transmissão do conhecimento ecológico local, bem como uma tentativa de aproximar a Teoria da Evolução Cultural e a Etnobotânica. No Segundo capítulo, é exposta uma revisão dos principais métodos empregados para avaliar o desenvolvimento especial e temporal dos sistemas culturais analisando suas principais contribuições e limitações. Assumindo que os sistemas médicos são baseados em episódios concretos de adoecimento, defende-se que a estruturação das metodologias empregadas para investigação da transmissão do conhecimento deve se basear no conceito de memória episódica. O terceiro capítulo apresenta uma descrição geral dos contextos físico e cultural das três comunidades parceiras da presente pesquisa, evidenciando as características que permitem enquadra-las em um gradiente de variabilidade ambiental e social. O quarto capítulo analisa o sistema local de plantas do ponto de vista estrutural e argumenta que este conjunto de saberes tem uma natureza episódica. Esta dinâmica específica constrói mecanismos que garantem a adaptabilidade do conhecimento local, especialmente por permitir comportamentos voltados ao futuro, os quais garantem uma melhor adequação comportamental. O quinto capítulo analisa a produção individual do conhecimento e a transmissão de informações nos três grupos investigados. Hipotetizou-se que as situações de maior variabilidade ambiental e social estimulariam a produção de conhecimento e a via horizontal de transmissão. Entretanto, estas duas hipóteses não foram corroboradas pelos dados. Acredita-se que a dinâmica de uso das plantas medicinais, que é baseada na segurança de uso, influencia “como”, “quando”, “de quem” e “em qual contexto” os conhecimento são transmitidos. O último capítulo, utilizandose ferramentas cladísticas, avaliou se diferentes estratégias de transmissão de conhecimento produzem sistemas cognitivos com estruturas distintas. Verificou-se que vias de transferência influencia a distribuição do conhecimento, mas não a diversidade. A transmissão vertical foi o processo responsável pela dinâmica espacial do conhecimento local sobre plantas.

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