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A filosofia da economia e o monopólio na segunda escolástica

Joner, Henrique 03 September 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-02-04T15:55:12Z No. of bitstreams: 1 Henrique Joner_.pdf: 500896 bytes, checksum: 5481fff29acfc7436dcb7c0cf14cd70d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-04T15:55:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Henrique Joner_.pdf: 500896 bytes, checksum: 5481fff29acfc7436dcb7c0cf14cd70d (MD5) Previous issue date: 2015-09-03 / Milton Valente / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / Este estudo explora a necessidade de compreender a economia e seus problemas a partir de uma perspectiva moral, para assim conseguir adequadamente avaliar os acontecimentos econômicos, e então promover o desenvolvimento humano. Nosso intendo é demonstrar, através das diversas observações dos escolásticos do século XVI: Luis de Molina, Juan de Mariana e Leonardo Lessio, a impossibilidade de universalizar a definição de monopólio e ao mesmo tempo manter seu conceito sob a luz da razão. Demonstramos a influência e a importância das observações econômicas dos filósofos gregos: Hesíodo, Xenofonte e Aristóteles, assim como dos filósofos medievais: Agostinho de Hipona, Pedro de João Olivi e Tomás de Aquino, no entendimento contemporâneo das ciências sociais e econômicas. Para o estudo dos pensadores da Segunda Escolástica, utilizamos as obras: De iustitia et iure, de Luis de Molina, De monetae mutatione, de Juan de Mariana e De iustitia et iure de Leonardo Lessio. Realizando um comparativo do entendimento de monopólio desses autores, com relação ao que compreenderam como monopólio os modernos: Adam Smith, David Ricardo e Augustin Cournot, assim como os austríacos: Carl Menger, Israel Kirzner e Friedrich Hayek. Concluímos que a necessidade de analisar os problemas econômicos a partir dos fins humanos é impreterível para uma análise econômica racional, destacando esta postura nos doutores da Segunda Escolástica, que demonstram claramente a necessidade de julgar moralmente todas as circunstâncias que englobam a ação monopolística antes de defini-la como justa ou injusta. Estas observações nos apontam, principalmente, a necessidade de compreender que os problemas econômicos são indissociáveis dos problemas da justiça. Dessa forma, se pretendemos perseguir o desenvolvimento econômico social, é necessário percebermos a realidade através dos fins humanos, para então determinarmos, como homens prudentes, qual caminho devemos seguir. / This study explores the need to understand economics and its problems from a moral perspective, so as to be able to properly assess economic developments and promote human development. Our purpose is to demonstrate, through the various observations of the scholastics of the sixteenth century: Luis de Molina, Juan de Mariana and Leonardo Lessio, the impossibility of the universalization of monopoly definition and at the same time maintain its concept under the light of reason. We demonstrate the influence and the importance of economic observations of the Greek philosophers: Hesiod, Xenophon and Aristotle, as well as the medieval philosophers: Augustine of Hippo, Peter John Olivi and Thomas Aquinas, in the contemporary understanding of the social and economic sciences. For the study of the Second Scholastic thinkers we used the works: De iure et iustitia, of Luis de Molina, De monetae mutatione of Juan de Mariana and De iure et iustitia, of Leonardo Lessio. In this regard we compared the monopoly concept as understood by these authors and by Adam Smith, David Ricardo, Augustin Cournot, as well as the austrian economists: Carl Menger, Israel Kirzner and Friedrich Hayek. We conclude that the need to analyze the problems of economics from the human ends is imperative for a rational economics analysis, highlighting this position in the doctors of the Second Scholastic, which clearly demonstrate the need for morally judging all circumstances that include the monopolistic action before setting it as just or unjust. These observations demonstrate, principally, the need to understand that economic issues are inseparable from justice issues. Thus, if we are to pursue the social economic development, it is necessary to perceive reality through human ends, and then we can determine, as prudent men, which way we should go.
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Desenvolvimento econômico e biossegurança: uma análise crítica ética, jurídica, econômica e social da utilização dos organismos geneticamente modificados

Gomes, Maria Rosália Pinfildi 23 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:34:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Rosalia Pinfildi Gomes.pdf: 2013981 bytes, checksum: 87e09ff40b78b1c122ecd2fd1bc70789 (MD5) Previous issue date: 2009-01-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / One frequently resorts to science to legitimize the primacy attributed to Biotechnology and to the privileged protection granted to the rights of intellectual property that are conferred on it. Therewith, there is a tendency to accept, as a presupposition, that the future must and will be shaped by the biotechnological advances. Therefore, any criticism to the development of new technologies seems to constitute an opposition to the unfolding of the future and to science itself. In this dissertation we intend to inquire what values inform science, since it sets the course of this development, remaining for the global economy the role of providing the structures to its effective implementation. There seems to be a race towards the legitimization, founded on the authority and prestige of science, of the development and use of Genetically Modified Organisms (GMOs); science, however, does not authorize such legitimization. On the contrary, the Genetically Modified Organisms which promise an agricultural revolution bear the mark of the political economy of globalization, given that its development has been taken as an objective of the global neoliberal economy, as well as a means of strengthening its structures. / Freqüentemente recorre-se à ciência para legitimar a prioridade atribuída à Biotecnologia e à proteção privilegiada concedida aos direitos de propriedade intelectual que lhe são conferidos. Com isso há uma tendência a aceitar, como pressuposto, que o futuro deverá ser, e será modelado pelos avanços biotecnológicos. Por isso, qualquer crítica ao desenvolvimento de novas tecnologias parece constituir uma oposição ao desdobrar do futuro e à própria ciência. Na presente dissertação pretende-se questionar que valores informam a ciência, já que é ela que define a rota, restando à economia global fornecer as estruturas para sua efetiva implementação. Parece estar ocorrendo uma corrida visando à legitimação do desenvolvimento e emprego de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) na autoridade e prestígio da ciência, contudo, a ciência não autoriza tal legitimação. Ao contrário, os Organismos Geneticamente Modificados que prometem uma revolução agrícola -, trazem a marca da economia política da globalização, haja vista que seu desenvolvimento tem sido tomado, como um objetivo da economia neoliberal global, bem como um meio de fortalecer suas estruturas.

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