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A prática da teoria autónoma : conclusão dos propósitos situacionistas doravante a prática da teoria autónoma actualCastro, Ricardo Manuel Valente January 2003 (has links)
Conclusão dos propósitos da crítica situacionista na prática da teoria autónoma actual. Aspectos estéticos, artísticos e subversivos da crítica situacionista na história actual.
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Karl Popper : a vertente ética da ciência à luz da epistemologia e filosofia socialPinto, Maria Cristina Ramos Moura January 2006 (has links)
(...)A aproximação à verdade e a falseabilidade como critério de demarcação entre- pseudo- ciência em pleno contraste com a verificabilidade dos positivistas, mais que princípios epistemológico-científicos constituem princípios éticos cruciais do racionalismo crítico preconizado por Popper operando, por conseguinte, uma revolução no conceito da ciência. O erro, perspectivado como caminho de aprendizagem, reveste-se de especial valor pedagógico contribuindo, de uma forma significativa, para o progresso científico. Em paralelo, o ataque cerrado de Popper à indução equiparando-se a um mito e a defesa de um método dedutivo especialmente norteado pela busca incessante da verdade que o conhecimento provisório acicatava contribuíram, e uma forma significativa, para denunciar a crise do paradigma científico dominante em torno do qual gravitava a autoridade e o dogmatismo face ao saber posicionando antes no seu lugar, uma nova realidade científica, especialmente dinamizadora de um novo paradigma epistemológico. Às verdades absolutas e vitalícias, endeusadas pela maioria dos intelectuais, Popper contrapõe a verosimilhança que o método racionalista crítico, baseado nos problemas como pontos de partidas epistemológicos promove. Legítima e actual é a afirmação popperiana nos termos da qual a objectividade científica não anula a inter-subjectividade que lhe está implícita, estabelecendo-se entre elas uma relação de complementaridade: "o mesmo se passa em relaçãoà objectividade. Não podemos despojar o cientista do seu partidarismo sob pena de despojarmos também da sua humanidade. (...)
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Pesquisa cr?tico-normativa e argumento ontol?gico-social : uma leitura filos?fico-social do or?amento participativoAssai, Jos? Henique Sousa 15 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-15 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Social philosophy is fundamentally concerned with the sphere of the "Social" (Das Sozialen), in which it is conceived as a ?discipline... which asks itself about our social practices, insti-tutions, and social relations, hence our forms of social life.? The "Social" deals with social relations (practices) as well as their institutions, in which they are understood as constitutive conditions for the effective exercise of individuality and freedom. Institutions, in turn, differ as common social practices or as social practices mediated by norms (social institutions). In this context, the central question is set out in an explicit way: what an institution is, how it functions and how it works. Hence a challenge presented in this doctoral dissertation, from the point of view of both social philosophy and critical-normative research, and taking into account the deliberative-participatory democratic scenario in a public sphere, so as to think of the social institution not only as the backbone of society, but above all to think of its ancho-ring together with the social-ontological approach with a view (telos) to emancipation, whose praxis is fundamentally based on the struggle for the acquisition of social goods. This thesis intends to present a possibility of answer to the problem of the depoliticization of the public sphere anchoring itself in the basic premise of a social-ontological argument for the critical research in which it assumes the position that the participatory budgeting (which is itself a form of social and political life) as a participative institution (social entity) can help in the process of repolitization of the public sphere by establishing itself in a democratic society as a social and normative medium with pretensions to the resolution of social pathologies. / A filosofia social se ocupa fundamentalmente da esfera do ?Social? (Das Sozialen) no qual ? concebido enquanto uma ?disciplina [...] que se pergunta por nossas pr?ticas sociais, institui-??es e rela??es sociais, portanto, de nossas formas de vida sociais?. O ?Social? trata das rela-??es (pr?ticas) sociais bem como em suas institui??es nas quais sejam compreendidas enquan-to condi??es constitutivas para o exerc?cio efetivo da individualidade e liberdade. As institui-??es, por sua vez, diferenciam-se enquanto pr?ticas sociais comuns ou enquanto pr?ticas soci-ais mediadas por normas (institui??es sociais). Nesse contexto, a quest?o central se estabelece em explicitar: o que ? uma institui??o, como ela funciona e como ela se efetiva. Da? que um desafio que se apresenta nesta tese, sob o ponto de vista tanto da filosofia social quanto da pesquisa cr?tico-normativa e levando em considera??o o cen?rio democr?tico deliberativo-participativo numa esfera p?blica, ? pensar a institui??o social n?o s? como espinha-dorsal da sociedade, mas, sobretudo, em pensar no seu ancoramento junto ? abordagem social-ontol?gica com telos ? emancipa??o cuja pr?xis se assenta fundamentalmente pela luta ? aqui-si??o dos bens sociais.
Esta tese pretende apresentar uma possibilidade de resposta ao problema da despolitiza??o da (na) esfera p?blica ancorando-se na premissa b?sica de um argumento social-ontol?gico para a pesquisa cr?tica no qual assume a posi??o de que o or?amento participativo (que ? uma for-ma de vida social-pol?tica e solid?ria) enquanto institui??o participativa (entidade social) pode auxiliar no processo de repolitiza??o da esfera p?blica ao se constituir na sociedade democr?-tica enquanto medium socionormativo com pretens?es de resolu??o das patologias sociais.
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Modernidad, política y globalización. La teoría social y política de Ulrich BeckSales Gelabert, Tomeu 14 June 2009 (has links)
La presente tesis doctoral tiene como objeto de investigación la teoría social y política de sociólogo alemán Ulrich Beck. Se hace una hermenéutica crítica de toda su producción teórica, diferenciando dos grandes períodos. El primero parte de mediados de la década de los ochenta hasta mediados de los noventa. Se articula en torno a la sociedad del riesgo como proyecto de investigación. Sociedad del riesgo que pretende caracterizar la sociedad moderna como aquella donde se producen riesgos civilizatorios que se distribuyen diferencialmente y donde se intensifica el proceso de individualización institucionalizada. Se trata de una potente teoría social que supone una teoría política: la sociedad del riesgo produce la despolitización de la política oficial y genera nuevas formas de articular las dimensiones conflictuales de «lo político». Aparece la «subpolítica» como categoría que pretende significar tanto un nuevo lugar de «lo político» como la aparición de nuevos actores políticos
A mediados de la década de los noventa se observa un viraje, tanto en referencia a sus análisis como a sus intereses. Se abre una nueva etapa en su producción teórica, centrada en el análisis de la globalización, su impacto en el mercado de trabajo y en los sistemas productivos y la transformación del Estado-nación moderno. Aparece la propuesta analítico-normativa del realismo cosmopolita. Su teoría social señala las transformaciones radicales de las sociedades nacionales en sociedades transnacionales, trenzadas de relaciones local-globales. Su teoría política propone reestructurar en clave cosmopolita contra-poderes transnacionales (estatales y no estatales) que puedan hacer frente al poder instituido del capital transnacional.
La tesis analiza críticamente los diferentes períodos de la trayectoria teórica de Beck, aprecia sus aportaciones y señala sus límites. / La present tesi doctoral té com a objectiu d’investigació la teoria social i política del sociòleg alemany Ulrich Beck. Se realitza una hermenèutica crítica de tota la seva producció teòrica, diferenciant dos grans períodes. El primer parteix de mitjans de la dècada dels vuitanta fins mitjans dels noranta. S’articula en torn a la societat del risc com a projecte d’investigació. Societat del risc que pretén caracteritzar la societat moderna como aquella on se produeixen riscs civilizatorios que se distribueixen diferencialment i on s’intensifica el procés d’individualització institucionalitzada. Se tracta d’una potent teoria social que suposa una teoria política: la sociedad del risc produeix la despolitització de la política oficial i genera noves formes d’articular les dimensions conflictuals de «allò polític». Apareix la «subpolítica» com a categoria que pretén significar tant un nou lloc de «allò polític» com a l’aparició de nous actors polítics
A mitjans de la dècada dels noranta s’observa un viratge, tant en referència a les seves anàlisis com en els seus interessos. S’obri una nova etapa en la seva producció teòrica, centrada en l’anàlisi de la globalització, el seu impacte en el mercat de treball i en els sistemes productius i la transformació del Estat-nació modern. Apareix la proposta analítico-normativa del realisme cosmopolita. La seva teoria social senyala les transformacions radicals de les societats nacionals en societats transnacionals, trenades de relacions local-globals. La seva teoria política proposa reestructurar en clau cosmopolita contrapoders transnacionals (estatals i no estatals) que pugin fer front al poder instituït del capital transnacional.
La tesi analitza críticament els diferents períodes de la trajectòria teòrica de Beck, aprecia les seves aportacions y senyala els seus límits.
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Objetividad de las ciencias sociales: investigación para la paz y relaciones internacionales, LaGrasa, Rafael, 1953- 30 October 1990 (has links)
1. OBJETIVOS Y ENFOQUE GENERAL.La tesis ocupa de un asunto de larga tradición entre filósofos, metodólogos y científicos empíricos: la relación entre teoría social y práctica política, clave y polémico respecto de la fundamentación y el quehacer de las ciencias sociales. No en vano la teoría social en general (o la teoría política y las Relaciones Internacionales en particular) se conciben a menudo no sólo como un procedimiento para analizar, comprender y explicar políticas pasadas y presentes, sino también como guía potencial, e incluso imperativo, para la acción política. Así las cosas, preguntarse por la posibilidad y legitimidad de hacer del conocimiento social la base de la acción, presupone la elucidación de un interrogante previo: ¿Es posible contar con un conocimiento social objetivo u objetivable? En suma, un nuevo encuentro con la vieja y recurrente discusión sobre la objetividad de las ciencias sociales.Existen diversas maneras de acercarse al problema de la objetividad de y en las ciencias sociales. Probablemente la más clásica es la que reduce el problema a discernir si éstas deberían asemejarse -metodológicamente- a las ciencias naturales, consideradas corno lo más cercano a un discurso objetivo. Quienes han optado por este enfoque suelen acabar postulando su acuerdo o disconformidad con asunciones más o menos fuertes al respecto, o bien defendiendo el eclecticismo.La presente tesis no participa de tal costumbre de abordar el problema, puesto que se interesa por un caso concreto: la "peace research" y -en parte- su vinculación con las Relaciones Internacionales en un momento en que en ambas áreas priva el pluralismo teórico y la falta de modelos explicativos genéricos. En ese sentido el titulo general de la tesis, "La objetividad de las ciencias sociales", debe interpretarse corno el marco en el que se resuelve el caso que se estudia: la gestación de la "peace research" y su vinculación con las Relaciones Internacionales, dos disciplinas con una notoria carga del -usando la expresión de Gunnar Myrdal- "elemento político", que nunca han renunciado a la dimensión prescriptiva y normativa.Esa óptica permite singularizar los escollos y eventuales errores de autores que a menudo no diferencian nítidamente las dos preguntas básicas que subyacen tras el problema de la objetividad: ¿es posible sostener o defender (y por consiguiente verificar o refutar) con independencia de valores una teoría social determinada? ¿Se puede desarrollar o articular una teoría social dada con independencia de los valores? La tesis mantiene que la respuesta a la primera cuestión debe ser afirmativa, y negativa para la segunda. De esa forma se puede mostrar que, tras la reconstrucción del itinerario de la investigación para la paz, la confusión entre neutralidad moral y objetividad explica en gran medida la irrelevancia científica de parte de su producción intelectual.La discusión acerca de la objetividad en ambas disciplinas está muy relacionada con sus orígenes e intenciones. Las Relaciones Internacionales han estado, y a veces o en ciertos autores aún lo están, muy vinculadas a la legitimación de la conducta del Estado más allá de sus fronteras: prueba de ello es que puede fecharse su "nacimiento" el 30 de mayo de 1919, cuando las delegaciones estadounidense y británica que se ocupaban de negociar el fin de la I Guerra Mundial convinieron en fundar sendas instituciones científicas para la investigación de las relaciones internacionales, el "Royal Institute of International Affairs" (británico) y el "Council on Foreign Relations" (estadounidense). La investigación para la paz, por su lado, se crea a partir de mediados de los cincuenta, aparentemente corno rechazo a gran parte de las tendencias dominantes en las ciencias sociales, de la mano de la "behavioral revolution" comandada entre otros por Lasswell y Karl Deutsch y bajo el suelo nutricio del protestantismo anglosajón y nórdico. Su pretensión era combinar el ideal de cientificidad de los "behavioristas" con cierto sentido de misión, a la de cuáqueros prestigiosos corno Kenneth Boulding, uno de los pioneros de la disciplina. El objetivo explícito era utilizar los recursos de la investigación científica (natural y social) para comprender e impedir las causas de la dolencia internacional, en particular de las guerras.2. ESTRUCTURA DEL TRABAJOLa tesis persigue pues dos cosas: 1) la reconstrucción in extenso, de la evolución de la investigación para la paz, algo no intentado, hasta donde yo sé, hasta el momento. Para ello se ha manejado la practica totalidad de sus trabajos significativos y se han cribado las principales revistas de la(s) comunidad(es), en particular las que tenían pretensión teórica y normativa; 2) un tratamiento relativamente pormenorizado, específico y crítica de la obra del que se considera su máximo exponente europeo y animador de los debates desde finales de los años sesenta, Johan Galtung.La estructura de la tesis en tres apartados y ocho capítulos se adecua a los dos objetivos que acabo de mencionar.La reconstrucción de la evolución de la investigación para la paz se articula en torno a cuatro ejes:a) el macroanálisis: la exploración de las dificultades para acotar el campo, la singularización de unas características distintivas y la constatación de la crisis que supone la quiebra del ideal reformador inicial y la duda sobre si el empeño debe considerarse ciencia aplicada o simple acumulación de conocimientos (Parte Primera, "Paisaje para la polémica", capítulos 1 y 2, contexto de surgimiento y rasgos distintivos).b) el repaso crítica a las periodizaciones al uso y la elaboración de nuevos criterios merced a la combinación de factores cuantitativos y elementos cualitativos corno las pautas de diseminación, el análisis de la literatura periódica, los debates internos y la propia evolución del sistema internacional. El resultado final es la propuesta y justificación de una periodización alternativa pensada corno elemento ordenador de la evolución de la "disciplina" (Parte Primera, Capítulo III).c) un recorrido histórico, que en realidad constituye una "reconstrucción racional") por mencionar mas que usar -dado que estamos ante una disciplina social- la noción acuñada por Lakatos) de la "peace research" que busca la singularización de sus grandes temas trazar un mapa de su discurrir a menudo errático y evaluar sus realizaciones. A ello se dedica íntegramente la "Parte Segunda" ), los capítulos IV ("Antecedentes y Padres Fundadores"), V ("La lucha por la institucionalización") y VI ("La proliferación vertical").A la hora de abordar la obra de Galtung) se ha optado por un doble procedimiento:a) poner un énfasis especial en sus aportaciones, propuestas, intervenciones. en los capítulos dedicados a la reconstrucción de las fases de la disciplina.b) dedicarle el "Apartado Tercero" (Capítulos VII y VIII), que disecciona los conceptos centrales de su obra a partir de la división en tres etapas intelectuales, respectivamente: la gandhiana, la de inspiración estructural-funcionalista y la expansiva.La tesis se cierra con unas conclusiones, que complementan diversos balances y síntesis parciales relativas a autores y/o aspectos o etapas que cierran varios capítulos o apartados previos. La pluralidad de objetivos) la combinación de macroanálisis con análisis pormenorizado de un autor explican que el apartado de conclusiones finales se dedique -además de una síntesis global- a retornar la afirmación que articula el conjunto del trabajo: la influencia decisiva de la confusión entre objetividad científica y neutralidad moral en la parquedad de resultados de la "peace research" en cuanto a producción de conocimientos.
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Desenvolvimento econômico e biossegurança: uma análise crítica ética, jurídica, econômica e social da utilização dos organismos geneticamente modificadosGomes, Maria Rosália Pinfildi 23 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / One frequently resorts to science to legitimize the primacy attributed to Biotechnology and to the privileged protection granted to the rights of intellectual property that are conferred on it. Therewith, there is a tendency to accept, as a presupposition, that the future must and will be shaped by the biotechnological advances. Therefore, any criticism to the development of new technologies seems to constitute an opposition to the unfolding of the future and to science itself. In this dissertation we intend to inquire what values inform science, since it sets the course of this development, remaining for the global economy the role of providing the structures to its effective implementation. There seems to be a race towards the legitimization, founded on the authority and prestige of science, of the development and use of Genetically Modified Organisms (GMOs); science, however, does not authorize such legitimization. On the contrary, the Genetically Modified Organisms which promise an agricultural revolution bear the mark of the political economy of globalization, given that its development has been taken as an objective of the global neoliberal economy, as well as a means of strengthening its structures. / Freqüentemente recorre-se à ciência para legitimar a prioridade atribuída à Biotecnologia e à proteção privilegiada concedida aos direitos de propriedade intelectual que lhe são conferidos. Com isso há uma tendência a aceitar, como pressuposto, que o futuro deverá ser, e será modelado pelos avanços biotecnológicos. Por isso, qualquer crítica ao desenvolvimento de novas tecnologias parece constituir uma oposição ao desdobrar do futuro e à própria ciência. Na presente dissertação pretende-se questionar que valores informam a ciência, já que é ela que define a rota, restando à economia global fornecer as estruturas para sua efetiva implementação. Parece estar ocorrendo uma corrida visando à legitimação do desenvolvimento e emprego de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) na autoridade e prestígio da ciência, contudo, a ciência não autoriza tal legitimação. Ao contrário, os Organismos Geneticamente Modificados que prometem uma revolução agrícola -, trazem a marca da economia política da globalização, haja vista que seu desenvolvimento tem sido tomado, como um objetivo da economia neoliberal global, bem como um meio de fortalecer suas estruturas.
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Fontes filosóficas da pedagogia de Paulo Freire : a transformação social radical inspirada em Karl Marx como núcleo sintético / Philosophical sources of Paulo Freire’s pedagogy: the radical social transformation inspired in Karl Marx’s theory as a synthetic core.Pereira, Dirlei de Azambuja 31 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-31 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Paulo Freire, ao construir a sua pedagogia, recebeu influências diversas. Na teoria do pedagogo brasileiro, podem ser encontradas categorias filosóficas provenientes da Fenomenologia, do Existencialismo, do Cristianismo, da Teologia da Libertação, da Hermenêutica, do Marxismo e do Humanismo. Diante dessa constatação, há a necessidade de ser questionada a viabilidade de um diálogo que tenciona articular tantas e complexas influências. Haveria na obra de Paulo Freire apenas uma justaposição de fontes filosóficas? Seria o pedagogo brasileiro um autor eclético? Ou Freire elabora uma síntese intelectual, criativa e original, sem lesar, em seu cerne, os paradigmas filosóficos com os quais dialoga? Por meio da investigação desenvolvida, de matriz bibliográfica, concluiu-se que a última possibilidade exposta é a mais coerente em se tratando da teoria freiriana. O pedagogo brasileiro, como já asseveraram muitos estudiosos de sua obra, realiza uma síntese. Feita essa verificação, constatou-se que resta ainda sem resposta o fundamento de tal síntese, ou seja: se Freire desenvolveu esse processo, qual seria o núcleo sintético que o realiza? A resposta apresentada, frente a essa interrogativa, é que o núcleo que sintetiza as diversas categorias, que influenciam a pedagogia de Paulo Freire e que são oriundas de diferentes correntes filosóficas, é a ideia de transformação social radical na mesma perspectiva desenvolvida na filosofia social marxiana, entendida, neste contexto, como o movimento que envolve uma discussão radical sobre classe social e alienação, que decorrem do modelo social do capital e que, obrigatoriamente, precisam ser superadas tendo em vista a plena realização da emancipação humana. A contribuição intelectual e criativa que Paulo Freire oferece para a conquista desse horizonte é uma elaboração pedagógica que rigorosamente pensou e pôs em prática. A pedagogia freiriana, é relevante explicitar, potencialmente embasa uma práxis educativa radicalmente transformadora. Ainda seria oportuno argumentar que só foi possível para Freire trazer para o seu construto teórico as contribuições de diferentes correntes filosóficas, porque todas elas, com suas especificidades, providenciam determinações mais precisas para um projeto educativo que tem como horizonte a transformação social radical, que leve à superação do sistema social do capital e efetive a emancipação humana. E esse objetivo é o fio condutor que permeia a teoria de Karl Marx. / In order to build his pedagogy, Paulo Freire was influenced by several theories and, in his pedagogy, there can be found philosophical categories from Phenomenology, Existentialism, Christianity, Theology of Liberation, Hermeneutics, Marxism and Humanism. Considering this fact, there is a necessity of questioning the feasibility of a dialogue that intends to articulate so many and complex influences. Would there be, in Paulo Freire‘s work just an overlapping of philosophical sources? Would Brazilian teacher be an eclectic author? Does Freire develop an intellectual creative and original synthesis without damage, at its core, the philosophical paradigms? Through the research carried out, based on bibliographic literature, we conclude that the latter possibility is more coherent in Freirian theory. Freire, as asserted many scholars of his work, performs a synthesis. Accepting this thesis, it was found that remains unanswered the foundation of such a synthesis, i.e.: if Freire developed this process, which would be the synthetic core that performs the synthesis? The answer to this question is that the core summarizing the various categories that influenced Paulo Freire‘s pedagogy are from different philosophies. It is the idea of a radical social transformation in the same perspective outlined by Marxian social philosophy. It is understood in this context as the movement that involves a radical discussion of social class and alienation, under capitalism social model that needs to be overcome with a view to fulfill human emancipation. The intellectual and creative contributions that Paulo Freire offers to achievement of this horizon is a pedagogical preparation to rigorous thought and implement. Freire's pedagogy emphasized a radical transformative educational praxis. We argued that it was possible to Freire bring his theoretical contributions of different philosophical, because all of them, with their specific features, provide very precise determinations for an educational project which has a horizon of the radical social transformation. This transformation takes to overcome the social system of the capital and visualizes effective human emancipation. Human emancipation is the argumentative path that permeates Karl Marx‘s theory.
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