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O Conceito do Estado em Hegel

Adalberto Ximenes LeitÃo Filho 10 November 2006 (has links)
nÃo hà / Diese Arbeit handelt von Hegels politischer Philosophie und versucht seine Staatstheorie zu begreifen. Die Hauptwerk unserer Forschung war Hegels berÃhmte Grundlinien der Philosophie des Rechts. Wir haben versucht, Hegels begriffliche Deduktion des Staates zu verfolgen und sie im Rahmen seines ganzen System zu klÃren. Wir versuchen zu zeigen, dass Hegels Staatstheorie die WidersprÃche und Zweiteilungen der politischen Philosophie der Moderne Ãber die Bedeutung und Rechtfertigung des Staates Ãberwinden wollte. Diese WidersprÃche, wie zum Beispiel die hypothetische und subjektive BegrÃndung des Staates, haben dazu gebracht, dass die Entgegensetzung zwischen Individuum und Staat immer grosser wurde, so dass der Staat in der Moderne keineswegs die sittliche Gesamtheit einer Gemeinschaft, den Volksgeist, darstelle, aber nur die Interessen der besonderen Willen. Um diese Entegegensetzung zu lÃschen, bedient sich Hegel von den wichtigen begrifflichen Paar bÃrgerliche Gesellschaft und Staat. FÃr ihn, ist der Staat durch das vernÃnftige Recht begrÃndet und muss betrachtet werden als die einzige gesellschaftliche Institution, die die gesellschaftliche WidersprÃchen aufheben kann. Es ist deswegen Aufgabe des Staates die ganze Allgemeinheit und Wirklichkeit des Mensches zu fÃrdern und die Freiheit konkret zu verwirklichen. Dies ist das oberste Prinzip des hegelschen Systems. / Este trabalho tem por tema a filosofia polÃtica de Hegel, mais especificamente sua teoria do Estado. Com tal objetivo servimos-nos, como obra principal em nossos estudos, dos PrincÃpios da Filosofia do Direito. Com eles tentamos reconstruir a argumentaÃÃo de Hegel sobre o conceito de Estado, contextualizando tal concepÃÃo no Ãmbito prÃprio do sistema hegeliano assim como em seus fundamentos principais. Como resultado de nossa pesquisa, constatamos que a teoria de Estado hegeliana pretendia superar as contradiÃÃes e dicotomias das filosofias polÃticas modernas sobre o significado e a legitimaÃÃo do Estado. Estas contradiÃÃes, como, por exemplo, a fundamentaÃÃo hipotÃtica e subjetiva do Estado, aprofundavam a oposiÃÃo entre indivÃduo e Estado, em que o Ãltimo representava somente os interesses de vontades particulares e nÃo o conjunto Ãtico de uma coletividade, o espÃrito de um povo. Em busca da sÃntese e soluÃÃo destas questÃes, Hegel elabora teoricamente a distinÃÃo conceitual entre sociedade civil e Estado. Para ele, o Estado se fundamenta racionalmente no direito e à aquela instÃncia social capaz de suprassumir as contradiÃÃes sociais, tornado-se, assim, capaz de promover a universalizaÃÃo e realizaÃÃo plena do homem, isto Ã, capaz de realizar concretamente o princÃpio Ãltimo de toda a sua filosofia e de toda a humanidade, a liberdade.
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O PROJETO KANTIANO PARA A PAZ PERPÃTUA: PRESSUPOSTOS MORAIS, JURÃDICOS E POLÃTICOS / The kantian project toward perpetual peace: Moral, juridical and political presuppositions

Francisco Jozivan Guedes de Lima 16 February 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa pretende investigar o projeto kantiano Para a paz perpÃtua a partir de seus pressupostos morais jurÃdicos e polÃticos Na concepÃÃo de Kant a paz perpÃtua à um ideal inatingÃvel mas os princÃpios fundamentais dirigidos à aproximaÃÃo desse ideal sÃo historicamente possÃveis Semelhante aos indivÃduos os Estados nas suas relaÃÃes recÃprocas devem adentrar numa condiÃÃo jurÃdica Problemas em torno da provisoriedade da propriedade da liberdade e da violÃncia nÃo serÃo resolvidos enquanto o direito nÃo for estabelecido tambÃm no nÃvel internacional e cosmopolita Para o filÃsofo de KÃnigsberg a constituiÃÃo de cada Estado deve ser republicana porque no republicanismo a decisÃo sobre a guerra à uma prerrogativa do cidadÃo O Estado republicano pensado por Kant nÃo pode forÃar os cidadÃos a entrar numa guerra Os cidadÃos optam pela paz porque nÃo querem perder sua vida liberdade seguranÃa propriedade e seus direitos No direito cosmopolita Kant critica os abusos dos Estados colonialistas e acentua a necessidade do respeito ao direito dos povos QuestÃes fundamentais que afetam as relaÃÃes internacionais contemporÃneas tais como tratados de paz esfera pÃblica exÃrcitos permanentes direito de intromissÃo cosmopolitismo e dentre outras direito dos povos serÃo tratadas nessa pesquisa Metodologicamente a pesquisa està dividida em duas partes uma concernente aos pressupostos do projeto kantiano para a paz perpÃtua e outra que investiga o prÃprio projeto em si a partir das temÃticas fundamentais que estÃo inseridas nos artigos preliminares nos artigos definitivos nos suplementos e apÃndices / This research aims to investigate the kantian project Toward Perpetual Peace from its moral juridical and political presuppositions In Kantâs conception peace is an ideal unattainable but the fundamental principles directed to the approximation this ideal are historically possible Similar to individuals States in their mutual relations should to enter into a juridical condition Problems about the transitoriness of property freedom and violence will not be resolved unless the law be established also on the international and cosmopolitan level For the philosopher of KÃnigsberg the constitution of each State must be republican because in the republicanism the decision on war is a prerogative of the citizens The Republican State thought by Kant can not force citizens go to war The citizens opt for peace because they donât want to lose their life liberty security property and their rights In cosmopolitan law Kant criticizes the abuses of colonialism and accentuates the need of the respect to the right of the peoples Questions that deal with contemporary international relations such as peace treaties sovereignty public sphere Standing Armies right of interference cosmopolitanism and among others law of peoples will be addressed in this research Methodologically the research is divided into two parts one concerning to presuppositions of the Kantian project to perpetual peace and another that investigates the project itself starting the fundamental themes that are inserted in the preliminary articles in the definitive articles in the supplements and appendices
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O (Neo)pragmatismo como Eixo (Des)estruturante da EducaÃÃo ContemporÃnea. / The (new)pragmatism as (de)structural axis of contemporany education

Josà RÃmulo Soares 06 June 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho aborda a filosofia pragmÃtica e sua capacidade histÃrica de recomposiÃÃo no meio educacional. ApÃs alguns anos de refluxo, o pragmatismo ressurge na forma de um neopragmatismo e se adequa ao contexto, ao mesmo tempo em que impÃe seus princÃpios à educaÃÃo contemporÃnea. Nessa direÃÃo, O Banco Mundial aparece como instituiÃÃo fundamental na consecuÃÃo de um novo modelo educativo, especialmente para os paÃses pobres ou âem desenvolvimentoâ. No intento de atingir nossos propÃsitos investigativos, analisamos a concepÃÃo de sociedade subjacente à filosofia polÃtica de John Dewey (1859-1952), intelectual democrata dos Estados Unidos e o mais notÃvel filÃsofo pragmÃtico na educaÃÃo. Nesse sentido, analisamos criticamente seu compromisso com a democracia liberal, como tambÃm seu papel de intelectual influente em seu paÃs e no mundo. Da mesma forma, examinamos a concepÃÃo de sociedade veiculada por Richard Rorty (1931-2007), principal responsÃvel pelo ressurgimento do pragmatismo, como tambÃm o seu maior difusor. Ao reeditar o pragmatismo, Rorty lhe atribui caracterÃsticas pÃs-modernas e questiona o debate filosÃfico de PlatÃo a Hegel, como tambÃm o marxismo e a filosofia analÃtica, para ele, sistemas filosÃficos dominados pela metafÃsica. Em sua proposta antiteÃrica e antifilosÃfica, Rorty propÃe a constituiÃÃo de conversaÃÃes criativas, nas quais as relaÃÃes intersubjetivas criem novos vocabulÃrios e esses passem a resolver seus problemas cotidianos utilizando cada vez mais e melhor, os jogos de linguagem propÃcios a cada situaÃÃo particular. Para Rorty, o aperfeiÃoamento da sociedade, da qual toma como modelo a democracia norte-americana, passa pelo uso dos jogos de linguagem, como forma de justificar crenÃas e jamais como meio de encontrar a verdade. Assim, para o autor neopragmÃtico, a mudanÃa social nÃo se relaciona mais Ãs grandes narrativas, como por exemplo, ao marxismo, que para o referido autor, perdeu seu sentido histÃrico. Na contracorrente da abordagem neo(pragmÃtica) e sob a orientaÃÃo de Marx e de seus adeptos, compreendemos a presenÃa do (neo) pragmatismo como parte da atual crise do capital e de sua necessidade em responder aos graves problemas hoje vivenciados pela humanidade, problemas esses criados pelo prÃprio capital. Como filosofia nascida junto com a construÃÃo do impÃrio norte-americano, o (neo)pragmatismo se firma atualmente como aporte do estilo de vida americano, revelando-se, portanto, muito conservador. Assim, realizamos a crÃtica ao neo(pragmatismo) pela via crÃtica da ontologia do ser social e tomando o trabalho como categoria ontolÃgica central na constituiÃÃo da vida humana e tambÃm como elemento essencial da emancipaÃÃo da humanidade. / The present thesis looks into pragmatic philosophy and its historical ability for subsistence in the field of education. After some years of decline, pragmatism has reemerged in the form of neopragmatism, adjusted to a new context and imposing its principles upon contemporary education. The World Bank has been of crucial importance in the establishment of a new educational model, destined especially for the poor or âdevelopingâ countries. We analyzed the notion of society which underlies the political philosophy of John Dewey (1859-1952), an American Democrat and intellectual and perhaps the most influential pragmatic philosopher in education. We provide a critical analysis of his commitment to liberal democracy as well as his role as an influential intellectual in his country and elsewhere. Likewise, we examine the notion of society held by Richard Rorty (1931), the main advocate and driving force of the reemergence of pragmatism. In his redefinition of the phenomenon, Rorty attributes post-modern characteristics to pragmatism and questions the philosophical debate from Plato to Hegel, along with Marxism and analytical philosophy, which he considers to be philosophical systems dominated by metaphysics. In his antitheoretical and antiphilosophical outlook, Rorty proposes to hold creative conversations in which intersubjective relationships generate new words capable of solving everyday problems through enhanced use of language games suitable for each situation. Rorty believes that the improvement of society, for which he takes North American democracy as a model, requires the use of language games as a way of justifying beliefs, but not the purpose of reaching truth. Thus, to this neopragmatic thinker, social change should no longer rely on the great narratives, such as Marxism, which he thinks has lost its historical relevance. In contrast to the (neo)pragmatic approach and under the guidance of Marx and his followers, we see the presence of (neo)pragmatism as part of todayâs capital crisis and urgent need to deal with humanityâs huge problems―problems generated by capital itself. Since (neo)pragmatism emerged in concert with the establishment of the United States, it has always been an essential support of the American, conservative way of life. Thus, we offer a critique of (neo)pragmatism through the ontology of the social being and considering work as a central ontological category of human life and essential element of human emancipation.

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