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Avaliação do conteúdo da p47 phox e fenótipo de monócitos após dano muscular promovido por exercício excêntrico em indivíduos saudáveisBrunetta, Henver Simionato January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:13:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Os monócitos são um grupo de células imunitárias circulantes no sangue, na medula óssea e no baço, constituindo cerca de 10% do total de leucócitos nos humanos. Quando emigram para algum tecido, essas células se diferenciam em macrófagos e tem papel fundamental na homeostase deste devido ao seu alto potencial reparador e angiogênico. Os monócitos têm sido colocados como fundamentais no processo de reparo do músculo esquelético, um tecido com alta capacidade de adaptação frente aos mais diversos estímulos impostos. Duas principais subclasses de monócitos são encontradas na circulação dos seres humanos: as células CD14++CD16-, denominadas de monócitos clássicos, com maior predominância, e as células CD14+CD16+, em menor proporção. Além das diferenças inerentes ao subtipo de monócitos, tem sido especulado que expressão de proteínas envolvidas na fagocitose, migração e diapedese poderiam estar envolvidas no processo de reparo do músculo esquelético, influenciando a resolução da inflamação causada por algum tipo de estímulo. Diante disso, este estudo teve como objetivo observar o fenótipo e estado de ativação de monócitos circulantes de indivíduos saudáveis expostos a um protocolo de dano muscular induzido por exercício excêntrico. Catorze indivíduos participaram deste estudo, todos do sexo masculino, com idade de 24±3,6 anos, massa corporal de 72,3±10,8 kg, estatura de 174±6,1 cm e % de gordura de 23,8±2,7. Foram coletados 16 mL de sangue para análises posteriores, após esse procedimento foi realizado um teste de força isométrica máxima em um dinamômetro isocinético, composto de 3 tentativas com duração de 3-5 segundos e intervalo de 2 minutos, o maior valor obtido em N?m-1 foi retido como pico de torque. Após esses procedimentos, foi realizado o protocolo de dano muscular, que consistiu em 3 séries de 20 repetições para flexores do cotovelo, apenas a fase excêntrica, com intervalo de 2 minutos entre as séries, em dinamômetro isocinético a 45°?s-1. As coletas de sangue e de força se seguiram por mais três dias, constituindo 24 horas, 48 horas e 72 horas após o dano. Os dados foram analisados por ANOVA para medidas repetidas e o nível de significância adotado foi 95% (p<0,05). Nos momentos observados após o protocolo de dano, 24h, 48h e 72h, pôde-se observar um decréscimo significante na capacidade de produção de torque em comparação ao basal (Basal=69,2±9,9; 24h=50,4±10,7; 48h=53,7±9,3 e 72h=54,5±9,5, em N·m-1). No entanto, a recuperação da funcionalidade muscular não foi uniforme, sendo que um grupo (n=7) teve recuperação esperada 72h após o dano (Basal=100%; 72h=89,7±6,4%), enquanto outro grupo (n=7) teve recuperação inferior a 80% no momento 72h (Basal=100%; 72h=69,5±10,5%). Esses dois grupos foram classificados como Rec >80% (n=7), com idade de 22,7±3,1 anos, massa corporal de 71,4±7 kg, estatura de 173±5,1 cm e % de gordura de 23,7±1,8. O outro grupo foi denominado Rec <80% (n=7), idade 25,3±3,7 anos, massa corporal 73,1±14,1 kg, estatura 174±7,4 cm e % de gordura de 23,8±2,7. Não houve variação no decorrer do tempo para a % de monócitos CD14++CD16- em ambos os grupos, contudo, o grupo Rec >80% apresentou valores iniciais significantemente maiores (p<0,05) que o grupo Rec <80% (Basal: Rec <80%=95,9±1,6% vs. Rec >80%=90,2±5,4%). O conteúdo da proteína p47phox foi significantemente maior (p<0,01) no momento 24h em comparação ao basal no grupo Rec >80%. Houve diferença significativa no grupo Rec <80% nos momentos 48h e 72h quando comparados ao momento 24h. Quando analisada a variação em percentual da expressão da p47phox em comparação ao basal, pôde-se observar uma variação negativa da expressão no intervalo basal-24h no grupo Rec <80% em comparação com os outros intervalos (p<0,01), e também uma diferença entre os grupos no intervalo basal-24h (p<0,05). As concentrações de hidroperóxidos lipídicos foram significantemente maiores no momento 48h no grupo Rec >80% (p<0,05). Esses dados sugerem que uma menor proporção de monócitos CD14++CD16+ juntamente com incremento antecipado na expressão de p47phox possam contribuir para o reparo mais eficiente do músculo esquelético após um dano induzido por exercício excêntrico. <br> / Abstract : Monocytes are a group of immune cells circulating in the blood, bone marrow and spleen, constituting around 10% of all leukocytes in humans. When they migrate to some tissue are called macrophages and plays a key role in the homeostasis of this due to its high repair capacity and angiogenic potential. Monocytes have been placed as fundamental in the skeletal muscle repair process, a tissue with high capacity of adaptation in front to various stimuli. Two main subclasses of monocytes are found in the circulation of humans: the CD14++CD16- cells called monocytes classic, with higher predominance, and the CD14+CD16+ cells, to a lesser extent. In addition to the inherent differences in a subtype of monocytes, it has been speculated that expression of proteins involved in phagocytosis, migration and diapedesis could be involved in the skeletal muscle repair process, influencing the resolution of inflammation caused by some kind of damage. Thus, this study aimed to observe the phenotype and monocyte activation state of healthy individuals exposed to muscle damage induced by eccentric exercise protocol. Fourteen individuals participated in this study, all male, aged 24±3.6 years, body mass 72.3±10.8 kg, the height of 174±6.1 cm and % fat 23.8±2.7. Initially, 16 mL of blood was collected for further analysis, after this procedure was carried out maximal isometric strength test on an isokinetic dynamometer, consisting of 3 attempts lasting 3-5 seconds with 2 minutes of rest; the highest value obtained in N·m-1 was retained as torque peak. After these procedures, muscle damage protocol was performed which consisted of three sets of 20 repetitions for the elbow flexors, just eccentric actions, with 2 minutes of intervals between series using an isokinetic dynamometer at 45°·s-1. Blood samples and strength followed by three more days, constituting 24 hours, 48 hours and 72 hours after injury. Data were analyzed by ANOVA for repeated measures, and the significance level was 95% (P <0.05). At the moments after the damage protocol, 24h, 48h, and 72h, it was observed a significant decrease in torque production capacity compared to baseline (Baseline=69.2±9.9; 24h=50.4±10.7; 48h=53.7±9.3 and 72h=54.5±9.5). However, the recovery of muscle functionality was not uniform, and one group (n=7) had expected recovery 72h after damage (Baseline=100%; 72h=89.7±6.4%) while another group (n=7) had less than 80% recovery in time 72h (Baseline=100%; 72h=69.5±10.5%). These two groups were classified as Rec > 80% (n=7), aged 22.7±3.1 years, body mass 71.4±7 kg, height 173±5.1 cm and fat mass 23.7±1.8 %. The other group was designated Rec < 80% (n=7), aged 25.3±3.7 years, body weight 73.1±14.1 kg, height 174±7.4 cm and fat mass 23.8±2.7 %. There was no change over time in the % of monocytes CD14++CD16- in both groups, however, the Rec >80% group had values significantly higher at the baseline (p<0.05) than the Rec >80% group (Baseline: Rec <80% = 95,9±1,6% vs. Rec >80% = 90,2±5,4). p47phox expression was significantly higher (p<0.01) when 24 compared to baseline in Rec >80% group. Furthermore, there was a significant increase in the Rec <80% group at the moments 48h and 72h when compared with the moment 24h. When analyzed the variation in the percentage of p47phox expression compared to baseline, it was observed a negative variation of expression in a basal-24 range in Rec <80% group compared with the other intervals (p<0.01), and also a difference between groups at baseline-24 range (p<0.05). For products of oxidative stress, lipid hydroperoxide concentrations were significantly higher at 48 hours in Rec >80% group (p<0.05). These data suggest a lower proportion of CD14+CD16+ monocytes along with an anticipated increase in p47phox expression may contribute to the more efficient skeletal muscle repair after eccentric exercise muscle damage.
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Homeostase glicêmica em ratas com perda de função ovariana e tratadas com glicocorticoideBattiston, Francielle Garghetti January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-17T03:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
335947.pdf: 1599167 bytes, checksum: afcd4b3088be34fe3f642cf6549642a4 (MD5)
Previous issue date: 2015 / O glicocorticoide (GC) é amplamente aplicado na clínica para o tratamento de doenças inflamatórias. Seu uso prolongado repercurte sobre a homeostase glicêmica podendo levar a resistência periférica à insulina (RI). Mulheres na transição de segunda para a terceira idade iniciam um processo natural de falha ovariana, a menopausa. Na menopausa há ganho de peso e modificações na distribuição da gordura, especialmente na região visceral. A associação entre GCs e menopausa não está bem estabelecida na literatura. Assim, avaliamos as repercussões da perda de função ovariana associada ao tratamento com GC sobre parâmetros relacionados à homeostase glicêmica. Para tanto, ratas Wistar (28 dias de vida) foram submetidas à falha ovariana por meio da administração de 4-vinilciclohexeno diepóxido (4-VCD), i.p. (VCD) ou receberam somente veículo (CTL) e 168 dias após foram tratadas com dexametasona (1 mg/kg, p.c., i.p.) por 5 dias consecutivos (DEX e VCD+DEX) ou veículo (CTL e VCD). O grupos DEX e VCD+DEX demonstraram redução da massa corporal e da ingestão alimentar durante tratamento com dexametasona (p<0,05). As ratas tratadas com dexametasona apresentaram aumento na glicemia, insulinemia, triacilgliceridemia e conteúdo de glicogênio hepático vs. seus respectivos grupos controles (p<0,05) não havendo nenhum efeito do tratamento com 4-VCD per se. O tratamento com 4-VCD não alterou a sensibilidade à insulina, enquanto que os grupos tratados com dexametasona apresentaram redução da sensibilidade comparada aos seus respectivos controles (p<0,05). O grupo VCD exibiu intolerância à glicose (GTT i.p.) vs. grupo CTL (p<0,05) e a intolerância presente no grupo DEX não foi potencializada pelo tratamento com o 4-VCD (VCD+DEX). No desafio glicêmico oral o tratamento com 4-VCD não promoveu nenhuma alteração nos grupos VCD e VCD+DEX em relação aos seus respectivos controles. O tratamento com o 4-VCD não causou nenhuma alteração na massa de células ß no grupo VCD, porém impediu a compensação do incremento compensatório (grupo VCD+DEX) ocorrido no grupo DEX. O tratamento com GC resultou em marcante elevação dos valores de progesterona plasmática vs. grupo CTL (p<0,05). Concluímos que o tratamento com o 4-VCD não promove alterações nos parâmetros metabólicos basais, mas causa intolerância à glicose. O tratamento com o 4-VCD não predispõe às ratas a maiores disfunções metabólicas causadas pelo tratamento com GC, exceto pela atenuação do incremento da massa de células ß induzida pela administração de dexametasona.<br> / Abstract : Glucocorticoids (GC) are widely applied in clinic for the treatment of inflammatory diseases. Its prolonged use influences the glucose homeostasis and may lead to insulin resistance (IR). Women in transition from natural reproductive life to menopause begin a natural process of ovarian failure. In this case, there are weight gain and changes in fat distribution, especially in the visceral region. The association between GCs and menopause is not well established in the literature. We evaluated the impact of the loss of ovarian function associated with GC treatment on parameters related to glucose homeostasis. Wistar rats (28 days old) underwent ovarian failure by administration of 4-vinylcyclohexene diepoxide (4-VCD) i.p. (VCD), while controls received vehicle (CTL). After 168 days rats were treated with dexamethasone (1 mg / kg bw, i.p.) for 5 consecutive days (DEX and VCD+DEX) or vehicle (CTL and VCD). The DEX and VCD+DEX groups showed reduced body weight and food intake during treatment with dexamethasone (p<0.05). The rats treated with dexamethasone showed an increase in glycemia, insulinemia, triglyceridemia and hepatic glycogen content vs. their respective control groups (p<0.05) and there is no effect of treatment with 4-VCD per se. Treatment with 4-VCD does not alter insulin sensitivity, whereas the groups treated with dexamethasone showed a reduction in insulin sensitivity compared to their respective controls (p<0.05). The VCD group exhibited impaired glucose tolerance (GTT ip.) vs. CTL group (p<0.05) and intolerance present in the DEX group was not enhanced by treatment with 4-VCD (VCD+DEX). In oral glucose challenge treatment with 4-VCD did not promote changes in VCD and VCD+DEX groups compared to their respective controls. Treatment with 4-VCD caused no change in the mass of ß cells in the VCD group, but prevented the compensatory increase (VCD+DEX group) occurred in the DEX group. The GC treatment resulted in a marked increase in plasma progesterone values vs. CTL (p<0.05) group. We conclude that treatment with 4-VCD does not cause alterations in the basal metabolic parameters, but causes glucose intolerance. Treatment with 4-VCD dos not predisposes rats to additional metabolic dysfunctions caused by the GC treatment, except for the attenuation of the increase in mass of ß cells induced by administration of dexamethasone.
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Efeitos da falha ovariana precoce no desempenho de ratas em paradigmas de conflito e teste cognitivoSehnem, Sibele January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-15T04:06:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Os esteróides ovarianos promovem neuroproteção a diversos sistemas como o serotonérgico e noradrenérgico, que são importantes na modulação dos transtornos de humor e em processos cognitivos. Sabe-se que na menopausa, ocorre um declínio dos níveis circulantes de estrógeno e progesterona, predispondo as mulheres a aumentos de ansiedade e a déficits de memória. A droga ovotóxica 4-vinilciclohexano diepoxido (VCD) produz falha ovariana precoce em roedores e tem sido utilizada como ferramenta para o estudo das alterações neuroendócrinas e comportamentais decorrentes da menopausa. Os objetivos do presente trabalho foram estudar os efeitos da falha ovariana causada pelo VCD sobre comportamentos relacionados à ansiedade e depressão, e sobre aspectos cognitivos. Ratas Wistar foram tratadas com VCD (160 mg/Kg peso corpóreo) ou veículo por 15 dias consecutivos a partir do 28º dia de vida e estudadas 80 ou 150 dias após o início do tratamento, períodos equivalentes à perimenopausa e menopausa, respectivamente. Foram aplicados os testes comportamentais de ingestão alimentar em ambiente não-familiar, para avaliação do comportamento ansioso; de preferência entre estímulos apetitivo e social, para avaliação de possíveis alterações psicossociais; e o teste de reconhecimento de objetos, para análise da memória, no período de 80 dias após o tratamento com VCD. O teste de memória foi realizado também quando as fêmeas completaram 150 dias após o tratamento com VCD. Foi administrado um ansiolítico (Dormonid injetável, Roche) para verificação da reversão de possíveis efeitos ansiogênicos. Tanto ratas controle quanto tratadas com VCD apresentaram inibição da ingestão no ambiente não-familiar, ou seja, as flutuações hormonais resultantes da falha ovariana não afetaram esta resposta. Ratas tratadas com VCD apresentaram aumento na frequência de imobilização e na latência para investigar a fêmea co-específica, indicando que este possa ter exercido um efeito aversivo, confirmado pela reversão desta resposta pelo ansiolítico. A falha ovariana não levou a déficit de memória, seja no período relativo à perimenopausa ou à menopausa precoce e o comportamento exploratório geral das ratas também não foi afetado significativamente pelo VCD. Assim, pode-se concluir que a falha ovariana não leva a aumento dos níveis de ansiedade, pelo menos no contexto estudado, ou a déficits de memória, mas o desequilíbrio hormonal na perimenopausa parece aumentar a reatividade aversiva das ratas à presença de co-específicos familiares. Assim, o desequilíbrio hormonal das fêmeas tratadas com VCD parece afetar um conjunto complexo de fatores cognitivos envolvidos com o processo de socialização, mas as respostas são dependentes não só das áreas cerebrais em que atuam, mas também do tipo de teste comportamental que se utiliza para estudá-los.<br> / Abstract : The ovarian steroids promote neuroprotection to the serotonergic and noradrenergic systems, which are important to modulate mood disorders and cognitive processes. During menopause, there is a decrease in estrogen (E) and progesterone (P) circulating levels, predisposing women to increased levels of anxiety and memory deficits. The drug 4-vinylcyclohexane diepoxide (VCD) is toxic to the ovaries, producing premature ovarian failure in rodents, and has been used as a tool to study neuroendocrine and behavioral changes due to menopause. We aimed to study the effects of ovarian failure caused by VCD on behavioral categories related to anxiety and depression, as well as on cognitive aspects. Female Wistar rats (28 days old) were treated with VCD (160 mg / kg body weight) or vehicle for 15 consecutive days and studied 80 and 150 days after the onset of the treatment. The following behavioral tests were applied: food intake in unfamiliar environment, in order to assess the anxiety behavior; preference test, between appetitive and social stimuli, to assess possible psychosocial changes; and the object recognition test, to analyze memory. An anxiolytic drug (Midazolam,, Roche) was administered to the rats in order to verify the reversion of possible anxiogenic effects. Both rats, treated with VCD and controls, showed inhibition of food intake in the unfamiliar environment, suggesting that hormonal fluctuations resulted from ovarian failure do not seem to affect this response. VCD rats showed an increase in the frequency of immobilization and latency to investigate the female co-specific, indicating that they may have had an aversive effect. This data was confirmed by the reversion of this response by the anxiolytic drug. Ovarian failure did not lead to memory deficits, either in the period related to perimenopause or early menopause. General exploratory behavior was not significantly affected by the VCD. Thus, it can be concluded that ovarian failure does not lead to increased levels of anxiety or memory deficits, at least in the context studied. However, perimenopausal hormonal imbalance seems to lead to an aversive reaction to familiar co-specifics. Thus, the hormonal imbalance of VCD females appears to affect a complex set of cognitive factors involved in the process of socialization. The behavioral responses are dependent not only on the brain areas where these hormones operate, but also on the type of test that is used as a tool.
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Efeitos comportamentais da ingestão crônica de tipos diferentes de açucaresSantos, Iracema Ayalla dos January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
310920.pdf: 1788072 bytes, checksum: aa50009d05793a445b8c2cfb8ed03ceb (MD5) / O consumo de dietas com alto teor de açúcar é conhecido por
sua potencialidade em promover o aumento de doenças cardiovasculares
e obesidade, bem como por ter potencial para causar modificações na
bioquímica cerebral induzindo a comportamentos depressivos. Além
disso, alguns estudos demonstraram que o consumo de açúcar pode
alterar a sensibilidade à dor. Com base nesses dados, o objetivo deste
trabalho foi verificar em ratos a relação entre o consumo crônico de
açúcar e os efeitos comportamentais tanto no que diz respeito ao limiar
nociceptivo, através do teste com filamentos de Von Frey, quanto a um
possível comportamento tipo-depressivo em ratos, utilizando como
modelo comportamental o Teste do Nado Forçado (TNF). Para isto,
utilizamos ratos Wistar machos (n=40), entre 60-80 dias de idade,
alojados em ciclo claro/escuro de 12h (4-16h) e divididos em cinco
grupos, sendo 1 grupo Controle alimentado apenas com ração padrão
umedecida em água, e 4 grupos experimentais. Estes grupos possuíam a
escolha entre ração sem açúcar e ração com tipos diferentes de açúcares, assim distribuídos: grupo Sacarose (ração com 10% de sacarose); grupo branco (ração com 10% de açúcar branco refinado); grupo Mascavo (ração com 10% de açúcar mascavo) e; grupo Escolha (ração com 10% de açúcar branco refinado e ração com 10% de açúcar mascavo). Todos foram mantidos em dieta diária de privação por 12 horas, seguido por 12h de acesso alimentar a partir de 4 horas após o início da fase escura, e água disponível ad libitum. Após 28 dias os animais foram submetidos aos testes de TNF e de Von Frey para serem avaliados quanto aos comportamentos tipo-depressão e limiar nociceptivo, respectivamente. Foi realizada ainda, uma análise imunoistoquímica da ativação neuronal pela expressão da proteína Fos no Locus coeruleus (LC), núcleo magno da rafe (NMR) e hipocampo, utilizando 4 animais de cada grupo, selecionados aleatoriamente dentre os ratos que participaram da dieta com açúcar. Os resultados mostraram uma redução do limiar nociceptivo para os grupos Branco e Mascavo, bem como a presença de comportamentos tipo-depressivo nos grupos que ingeriram dieta açucarada, como menor tempo de latência para a imobilidade, maior frequência no comportamento de imobilidade e menor tempo de mergulho no TNF. A diminuição da expressão da proteína Fos no LC de todos os grupos que ingeriam açúcar, e no giro denteado do hipocampo do grupo Branco, indicam uma relação entre o consumo de açúcar com a nocicepção e os comportamentos tipo-depressivo. / The consumption of diets high in sugar is known for its potential to promote, among others, an increase of cardiovascular diseases, obesity and diabetes, as well as for the potential to cause alterations in the brain chemistry inducing depressive behavior. Besides, some studies demonstrated that the consumption of sugar can alter sensitivity to pain. Based on these facts, the goal of this study was to verify in rats the relation between the chronic consumption of sugar and the behavioral effects of nociceptive threshold using the Von Frey test as well as investigating a depressive-type behavior in rats, using the Forced Swimming Test (FST) model. For this, we used forty male Wistar rats, between 60-80 days old that were housed individually on a reversed 12-h light/dark schedule (4-16h) and were divided into five groups. One control group was fed only with standard chow moisted with water, and 4 experimental groups. These groups could choose between chow without sugar and chow with different types of sugars distributed in the following way: Sucrose group (chow with 10% of sucrose); White group (chow with 10% of white sugar); Brown Sugar group (chow with 10% of brown sugar); and the Choice group (chow with 10% of white sugar and chow with 10% of brown sugar). The rats were kept on a daily diet of 12 h deprivation, followed by 12-h access to food, starting 4 h after the dark phase. All rats had water available ad libitum. After 28 days, the animals were submitted to FST and Von Frey test to be evaluated concerning the depression-type behavior and nociceptive threshold, respectively. Furthermore, immunohistochemical analysis of neuronal activation was made for the expression of the Fos protein in the locus coeruleus (LC), rafe magnus nuclei (NMR), and hippocampus, using 4 animals of each group, selected at random from the rats that received the diet with sugar. The results showed reduction of the nociceptive threshold for the groups White and Brown, as well as the presence of depressive-type behavior in the groups that consumed sugar diet, with a lower latency period for immobility, higher frequency in the immobility behavior and shorter time of diving in the FST. The decrease of the expression of the Fos-protein in the locus coeruleus (LC) of all the groups that consumed sugar, and in the dentate gyrus of the hippocampus of the White group indicates a link between sugar consumption with nociception and depressive-type behavior.
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Teste do nado forçado repetidoPossamai, Fernanda January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:39:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
318324.pdf: 11262181 bytes, checksum: 5a40328ce61f91e1b767c67ce984c616 (MD5)
Previous issue date: 2013 / O enriquecimento ambiental e o tratamento com fármacos antidepressivos são capazes de provocar efeitos comportamentais em ratos e camundongos expostos ao teste do nado forçado (TNF), bem como alterações na morfologia do sistema nervoso central. Objetivos: nosso objetivo foi avaliar os efeitos do tratamento crônico com imipramina, associado ao enriquecimento ambiental, sobre o comportamento no TNF-repetido e sobre a proliferação celular no giro denteado do hipocampo de ratos adultos. Metodologia: ratos machos Wistar (n=80) foram alojados por 40 dias, desde o 21° dia pós-natal, em ambiente padrão (AP) ou em ambiente enriquecido (AE). Após este período foram submetidos ao pré-teste (15min). No dia seguinte, os animais de cada ambiente foram subdivididos em quatro grupos e, 1 hora antes do Teste, receberam injeção intraperitoneal de: salina (SAL); imipramina (IMI 2,5 mg/kg ou 5mg/kg) ou fluoxetina (FLX 2,5 mg/kg). A partir do dia seguinte ao teste, foram administradas uma injeção diária destas substâncias nos animais dos respectivos grupos até o dia reteste 2. Teste e retestes foram filmados para posterior avaliação da latência, frequência e duração dos comportamentos. Após o reteste 2, os ratos foram sacrificados e foi realizada a imunoistoquímica para a detecção da proteína Ki-67 e doublecortina (DCX) no giro denteado (GD) do hipocampo. Resultados: O enriquecimento ambiental não afetou o comportamento durante o pré-teste, entretanto, ele foi capaz de reverter os efeitos da reexposição sobre a imobilidade. A dose de 5 mg/kg de imipramina e de 2,5 mg/kg de fluoxetina diminuiram o tempo e a frequencia da de imobilidade ("desespero comportamental") após 14 dias de tratamento dos animais alojados em ambiente padrão. Estes tratamentos não afetaram as contagens de Ki-67 e DCX no GD. Os efeitos da imipramina na dose de 5 mg/kg se potencializaram com o AE enquanto que a fluoxetina mostrou-se eficaz independente do tipo de alojamento. Estes tratamentos diminuíram as contagens de Ki-67 no GD. O tratamento com as duas doses de imipramina aumentaram as contagens de DCX no GD. Não houve nenhuma correlação entre as contagens de ki-67 ou de DCX com os comportamentos no TNF-repetido. Conclusão: Tanto o enriquecimento ambiental como a imipramina, em doses subefetivas no TNF, inibiram o desespero comportamental no TNF-repetido. Estes efeitos parecem não depender do aumento da neurogenese hipocampal, <br>
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Efeitos da sensibilização cruzada entre falha ovariana e estresse sobre a regulação autonômica cardiovascularLorenzon, Flaviano January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:10:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
339971.pdf: 1509061 bytes, checksum: f027dc492a16d930cd91112b264bf553 (MD5)
Previous issue date: 2016 / Os problemas cardiovasculares constituem a principal causa de morbidade em mulheres após a menopausa, sendo a hipertensão arterial o principal fator de risco. Além disso, mulheres são mais suscetíveis ao estresse do tipo psicossocial e após a menopausa a responsividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal aumenta. Os esteroides ovarianos apresentam efeito cardioprotetor e com seu declínio ou mesmo com as flutuações hormonais características do climatério, o sistema cardiovascular pode ficar suscetível a danos. Um novo modelo de menopausa química, utilizando um composto denominado 4-vinilciclohexano diepóxido (VCD), promove a depleção gradual dos folículos ovarianos, com consequente alteração no perfil hormonal, mimetizando assim o que ocorre na menopausa humana. Além disso, este modelo possibilita o estudo da falha ovariana separadamente do envelhecimento, visto que utiliza ratas adultas jovens e de meia idade. A fim de verificar se a falha ovariana e o estresse promovem desregulações no sistema autonômico cardiovascular, ratas foram submetidas ao tratamento, por 15 dias consecutivos, com VCD ou óleo (controle) e expostas a um protocolo de estresse crônico imprevisível (ECI) por 10 dias consecutivos. Foram estudadas em dois períodos distintos: oitenta dias após a administração do VCD (mimetizando a perimenopausa) e 180 dias após a administração do VCD (mimetizando a menopausa). As ratas receberam implante de cânulas nos vasos femorais para administração de fármacos e registro dos parâmetros cardiovasculares. Além dos parâmetros basais, também foram avaliados: a sensibilidade barorreflexa (SBR), o controle autonômico para o coração e vasos e a responsividade a-1 adrenérgica vascular (Ra-1A). Durante a perimenopausa, as ratas expostas ao ECI apresentaram aumento na pressão arterial média (PAM) e pressão arterial sistólica. Aquelas expostas ao ECI e tratadas previamente com VCD apresentaram aumento na atividade nervosa simpática e redução na atividade parassimpática, sem alteração na frequência cardíaca (FC). A SBR, a atividade simpática vascular bem como a Ra-1A não foram diferentes entre os grupos. Ao serem estudadas durante a menopausa a PAM e a pressão arterial diastólica aumentaram quando os animais foram submetidos ao ECI. A função autonômica não apresentou alteração, porém a SBR esteve reduzida nos grupos tratados com VCD. Além disso, a atividade simpática vascular esteve aumentada nesses mesmos grupos, sem alteração na Ra-1A. Os dados do presente estudo corroboram a literatura, mostrando que o estresse crônico promove aumento na pressão arterial média, e demonstra pela primeira vez que a falha ovariana, por 80 ou 180 dias, não intensifica esta resposta. Entretanto, durante a perimenopausa, a função autonômica cardíaca apresentou aumento simpático e redução parassimpática nos animais estressados, o que pode ter sido ocasionado pelas flutuações hormonais características do período. Durante a menopausa houve redução na SBR, sem alterações autonômicas. A atividade simpática para os vasos aumentou nos animais tratados com VCD, mas parece não ter sido influenciada pela Ra-1A. Os danos observados podem ter sido ocasionados pela falha ovariana prolongada, que causa desregulação em diferentes níveis do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Além disso, o déficit cardiovascular observado nestes animais ocorreu independentemente de haver ou não um estímulo estressor, ou seja, a falha ovariana per si teve papel significativo nas alterações cardiovasculares estudadas no presente trabalho. <br> / Abstract : Cardiovascular problems are the major cause of morbidity in women after menopause and hypertension is the main risk factor. In addition, women are susceptible to psychosocial stress, and after menopause, the responsiveness of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis is increased. Ovarian steroids have cardioprotective effects and their decline or even fluctuations during the climacteric period can lead to a higher susceptibility to cardiovascular damage. A new chemical menopausal model uses a compound called 4-vinylcyclohexane diepoxide (VCD) and promotes a gradual depletion of ovarian follicles with consequent changes in the hormonal profile, thus mimicking human menopause. Furthermore, this modet allowed us to study ovarian failure separately from aging by using young and middle aged rats. In order to verify whether the ovarian failure and stress promote deregulation of the cardiovascular autonomic system, rats were submitted to VCD or oil (control) treatment for 15 consecutive days, and exposed to a chronic unpredictable stress protocol (ECI) for 10 consecutive days. Animals were studied in two distinct periods: eighty days after VCD administration (simulating perimenopause) and 180 days after VCD administration (simulating menopause). Vascular cannulas were implanted in the femoral vessels for drugs infusion and registration of cardiovascular parameters. In addition to the baseline parameters, we also evaluated: baroreflex sensitivity (BRS), autonomic control of the heart and vessels and a-1 adrenergic vascular responsiveness (Ra-1A). During perimenopause, rats exposed to ECI showed an increased mean arterial pressure (MAP) and systolic blood pressure. Those rats previously treated with VCD and exposed to the ECI showed increased sympathetic nerve activity and reduced parasympathetic activity, but no changes in heart rate (HR). The SBR, vascular sympathetic activity and the Ra-1A were not different among groups. Throughout menopause, MAP and diastolic blood pressure were increased in animals exposed to the ECI. The autonomic function did not change, but SBR was impaired in groups treated with VCD. In addition, vascular sympathetic activity was increased in the same groups, with no changes in the Ra-1A. The present study corroborates data showing that chronic stress promotes an increased mean arterial pressure, but we have demonstrated for the first time that the ovarian failure, for 80 or 180 days, does not enhance this response. During perimenopause, cardiac autonomic function showed increased sympathetic and decreased parasympathetic activities in stressed animals, which could be caused by the hormonal fluctuations found during this period. In menopause, SBR decreased without autonomic changes. The sympathetic activity to the vessels increased in animals treated with VCD, but did not seem to be influenced by the Ra-1A. The observed damage may have been caused by the prolonged ovarian failure, which causes disruption in different levels of the hypothalamicpituitary- gonadal axis. In addition, the cardiovascular deficits observed in these animals occurred regardless a stressor stimulus was present or not, thus, the ovarian failure per se had a significant effect on the cardiovascular disorders found in this work.
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Efeitos da reposição com estradiol na resposta ingestiva ocasionada pela ativação de receptores 5-HT1A no núcleo arqueado e no hipotálamo lateral de ratas ovariectomizadasTaschetto, Ana Paula Dambros January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:12:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
340387.pdf: 1245889 bytes, checksum: 7fffc8a4b55e2a250aaf5aadbfeb26ad (MD5)
Previous issue date: 2016 / O presente estudo investigou os efeitos do estradiol nos comportamentos ingestivos ocasionados pela ativação dos receptores 5HT1A no hipotálamo lateral (HL) e núcleo arqueado (ARC) de ratas ovariectomizadas. Todos os animais foram ovariectomizados e posteriormente tratados com óleo de milho (100µL/ rata; grupo controle) (OVX) ou cipionato de estradiol (E2; 10mg/ kg peso corporal) (OVX+E). Esses animais receberam injeções locais no HL ou no ARC de veículo ou agonista dos receptores 5-HT1A [8-hidroxi-2-dipropilaminotetralina (8-OHDPAT; na dose de 6 nmol)]. Com o objetivo de verificar o envolvimento dos receptores 5-HT1A na ingestão alimentar, os animais foram pré-tratados com maleato de N-[2-[4-(2-Methoxifenil)-1-piperazinal]etil]-N-2 piridinilciclohexanocarboxamida (WAY100635 antagonista seletivo dos receptores 5-HT1A; na dose 0,37 nmol) ou dihidrocloreto de 1-(2-metoxifenil)-4-(4-succinimidobutil) piperazina (MM77- antagonista dos receptores 5-HT1A, nas doses de 0,37 e 3,7 nmol) no HL, e com WAY100635 (0,37 nmol) no ARC, e estes pré-tratamentos foram seguidos de injeções de 8-OHDPAT ou veículo. Os resultados mostraram que no HL, injeções de 8-OHDPAT ocasionaram hiperfagia nos animais OVX, que foi acompanhada por aumentos na duração e frequência deste comportamento. O tratamento com estradiol (OVX+E) suprimiu esta resposta hiperfágica e reduziu a duração e frequência deste comportamento. A latência para iniciar a ingestão não foi alterada pelos tratamentos com agonista e antagonistas tanto em OVX, como em OVX+E. Tanto o pré-tratamento com WAY10063, ou com MM 77 (em ambas as doses) bloquearam os efeitos hiperfágicos provocados pelas injeções de 8-OHDPAT nos animais OVX. A duração dos comportamentos não ingestivos (locomoção, imobilidade, exploração não locomotora, exploração vertical, autolimpeza e exploração de alimento) não foram afetados pelos tratamentos tanto em OVX, como em OVX+E. No ARC, as injeções de 8-OHDPAT ocasionaram hipofagia apenas nos animais OVX+E. Esta hipofagia foi acompanhada por redução na duração da ingestão alimentar. Os animais OVX e OVX+E não apresentaram alterações na latência e na frequência da ingestão alimentar após injeções de 8-OHDPAT. O pré-tratamento com WAY 100635 bloqueou a hipofagia e a redução da duração da ingestão alimentar ocasionadas pelas injeções de 8-OHDPAT. Porém, não foram observadas alterações na duração dos comportamentos não ingestivos. Tanto no HL, como no ARC, as injeções de 8-OHDPAT não afetaram o consumo de água nos animais OVX e OVX+E, sugerindo que os receptores 5-HT1A, provavelmente, não estão envolvidos com o controle da ingestão de água. Esses resultados sugerem que em ambos os núcleos hipotalâmicos estudados (HL e ARC) a influência serotonérgica sobre a ingestão alimentar mediada pela ativação dos receptores 5-HT1A e é afetada pela concentração de estradiol. Os efeitos do estradiol sobre o circuito serotonérgico do HL parecem ser tônicos, pois esta influência só foi demonstrada na ausência dos estrógenos. Entretanto, os efeitos do estradiol sobre o circuito serotonérgico do ARC parecem ser fásicos, pois na ausência dos esteroides ovarianos não foram observadas alterações na ingestão alimentar após ativação dos receptores 5-HT1A, indicando que as flutuações destes esteroides durante o ciclo estral, possivelmente, afetam o circuito serotonérgico que participa do controle da ingestão alimentar no ARC. <br> / Abstract : The present study descrives some of the effects of estradiol on the ingestive behaviours occasioned by activation of 5HT1A receptors in the lateral hypothalamus (LH) and arcuate nucleus (ARC) of satiated female rats. Ovariectomized rats treated with corn oil (100µL/ rat; control group) (OVX) or estradiol cypionate (E2; 10mg/ kg body weight) (OVX+E) received local injections of vehicle or agonist of 5-HT1A [8-hydroxy-2-(di-n-propylamino)-tetralin (8-OHDPAT; at the dose of 6 nmol)] into the HL and the ARC. In order to investigate the involvement of these receptors in food intake, the animals were pre-treated with N-[2-[4-(2-methoxyphenyl)-1-piperazinyl]ethyl]-N-(2-pyridinyl) cyclohexane carboxamide maleate (WAY100635 5HT1A receptor full antagonist; at the dose of 0.37 nmol) or 1-(2-Methoxyphenyl)-4-(4-succinimidobutyl) piperazine dihydrochloride (MM77- 5-HT1A receptor antagonist, at the dose of 0.37 and 3.7 nmol) in the LH. In the ARC the animals were pretreated only with WAY100635. These pretreatments were followed by injections of 8-OHDPAT or vehicle. The results showed that injections of 8-OHDPAT into the LH of ovariectomized (OVX) rats significantly increased food intake, including duration and frequency of this behaviour. The replacement with estradiol (OVX+E) suppressed this hyperphagic response as well as the increases in the duration and frequency of this behaviour. The latency to start food intake was not changed between different treatments OVX and OVX+E. Pretreatement with WAY10063 and MM 77 (0.37 and 3.7) blocked the hyperphagic effects evoked by injections of 8-OHDPAT in OVX animals. The duration of non ingestive behaviours (locomotion, immobility, non locomotor exploration, rearing and grooming) were not affected by the treatments in OVX and OVX+E. In the ARC, injections of 8-OHDPAT evoked hypophagia only in OVX+E animals, and this hypophagic response was accompanied by reduction in the duration of food intake. In both, OVX and OVX+E, the latency and frequency of the food intake were not changed by the treatment with 8-OHDPAT. The pretreatment with WAY 100635 blocked the hypophagic response and the reduction in the duration of this behaviour evoked by injections of 8-OHDPAT. However, no changes were observed in the duration of non ingestive behaviours. In both hypothalamic nucleus, ARC and LH, the water intake also remained unchanged in OVX and OVX+E animals, suggesting that the 5-HT1A receptors are not involved in the control of water intake. These results indicate that in the LH and in the ARC, the influence of serotonin on food intake, mediated by activation of 5-HT1A receptors, is affected by estradiol levels. The effects of estradiol on the serotonergic circuits of LH seem to be tonic, since this influence was showed only in the absence of estrogens. However, the influence of estradiol in the serotonergic circuit of ARC seems to be phasic, since in the absence of ovarian steroids no changes were observed in food intake after activation of 5-HT1A receptors, indicating that these steroids fluctuations during normal estrous cycle probably influence the serotonergic system that controls food intake in the ARC.
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Efeito antinociceptivo e anti-hiperalgésico da acupuntura no teste de formalina em ratos machos e fêmeasMartins, Renata Correa 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T14:57:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
291585.pdf: 604068 bytes, checksum: 0a6742d6e0e08b0ff1b51bdfe46e228c (MD5) / Os mecanismos fisiológicos da analgesia produzida pela acupuntura foram extensamente explorados nas últimas décadas e evidências mostram o envolvimento de opióides endógenos e seus receptores neste efeito analgésico. Em paralelo, estudos apontam dimorfismo sexual na sensibilidade a estímulos dolorosos e na resposta analgésica aos opióides. O objetivo deste estudo foi investigar se os efeitos antinociceptivos e anti-hiperalgésicos da acupuntura são sensíveis às diferenças sexuais. Foram utilizados 275 ratos Wistar adultos, fêmeas (200-250g) e machos (300-350g). Hiperalgesia e inflamação foram induzidos por 0,05ml de solução de 1,0% de formaldeído em salina (0,9%) (solução de formalina), injetada (sc) na superfície plantar da pata posterior direita. Para controle da solução de formalina, grupos de animais foram injetados (sc) somente com salina. Depois de injetados com salina ou formalina, os grupos de animais aguardavam por 10 min e eram submetidos aos seguintes procedimentos: contenção (controle) ou contenção + acupuntura no ponto análogo ST36 ou contenção + acupuntura no ponto sham. A acupuntura manual no ponto análogo ao ST36 ou no ponto sham foi realizada por 20 min e os animais permaneciam livres para se mover na caixa de observação. Os comportamentos nociceptivos induzidos pela solução de formalina foram avaliados, subseqüentemente, por 30 min e utilizados para o cálculo do índice de dor. O limiar de retirada da pata em resposta a estímulo mecânico (filamentos de Von Frey) e a latência de retirada da pata em resposta a estímulo térmico (calor radiante) foram determinados 90 min após a injeção de formalina ou salina. Não houve diferença no índice de dor entre ratos machos e fêmeas controles, injetados com formalina. O limiar basal de retirada da pata em resposta a estímulo mecânico foi menor em ratos fêmeas em estro quando comparados aos ratos machos e fêmeas em diestro e proestro, já a latência basal de retirada da pata foi maior em ratos machos quando comparados às fêmeas em qualquer fase do ciclo estral. No entanto, ratos machos e fêmeas controles não apresentaram diferença no limiar de retirada da pata em resposta a estímulo mecânico e na latência de retirada da pata em resposta a estímulo térmico quando avaliados 90 min após injeção de formalina. A acupuntura manual no ponto análogo ao ST36 não produziu efeito antinociceptivo no teste da formalina, porém produziu um aumento no limiar de retirada da pata em resposta a estímulo mecânico em ratos fêmeas em diestro e em estro e um aumento na latência de retirada da pata em resposta a estímulo térmico, somente em ratos machos, ambos avaliados 90 min pós-formalina. Este efeito não foi observado nos grupos submetidos à acupuntura manual no ponto sham, demonstrando ser específico à acupuntura manual no ponto análogo ao ST36. Estes resultados sugerem que os hormônios gonadais podem estar envolvidos na nocicepção e no aumento de limiares nocifensivos provocados pela acupuntura no ponto análogo ao ST36, porém estes efeitos parecem ser dependentes do teste nociceptivo utilizado.
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Impacto da suplementação com o óleo de peixe e da interrupção do tratamento com frutose sobre o metabolismo da glicose e lipídeos em ratos submetidos à ingestão crônica de frutoseSulis, Paola Miranda January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:13:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
345417.pdf: 1414043 bytes, checksum: b080fa6f6e2e41179a906eede2e2ac8b (MD5)
Previous issue date: 2016 / O consumo regular de bebidas adoçadas com frutose, em especial de refrigerantes, está fortemente associado ao desenvolvimento de distúrbios cardiometabólicos, tais como obesidade, hipertensão, dislipidemia, resistência à insulina e hiperglicemia. Em contrapartida, a suplementação com óleo de peixe tem se mostrado benéfica em atenuar alguns destes parâmetros. A pesquisa teve como objetivo comparar possíveis alterações metabólicas com diferentes concentrações de frutose na água de beber e avaliar os efeitos da suplementação com óleo de peixe. Também, avaliamos a capacidade de manutenção ou recuperação das eventuais alterações metabólicas causadas pela ingestão de frutose após a interrupção do tratamento. Para tal, utilizamos ratos Wistar com aproximadamente 30 dias de vida, distribuídos em 2 lotes experimentais contendo 5 grupos em cada um deles a saber: grupo controle (C) teve livre acesso a água, grupo frutose (F) teve livre acesso a água contendo frutose como será descrito a seguir, grupo frutose + óleo de peixe (FOP) teve livre acesso a água contendo frutose e recebeu suplementação com óleo de peixe como descrito a seguir, grupo óleo de peixe (OP) teve livre acesso a água e foi suplementado com óleo de peixe e grupo frutose/reversibilidade (FR) que teve a retirada da água contendo frutose ao término do tratamento e mantido por mais 60 dias com livre acesso a água. No primeiro lote experimental os ratos F, FOP e FR receberam água acrescida de frutose a 10%, por 60 dias consecutivos, e foram suplementados com óleo de peixe, via gavagem, pelos últimos 30 dias (1 g/kg peso corpóreo). O segundo lote foi nos moldes do primeiro, exceto pela concentração de frutose na água que foi de 30%. Foram avaliadas as variáveis como peso corpóreo, ingestão alimentar, hídrica e energética, glicemia, triacilgliceridemia, insulinemia, gordura hepática, ácido úrico plasmático, peso total de tecido adiposo e lipólise em fragmentos de tecido adiposo (resultados expressos como média ± erro padrão da média, ANOVA uma via, nível de significância de 95% (p<0,05)). Ao final do tratamento os grupos F e FOP apresentaram aletrações de ingestão alimentar e hídrica se comparados aos seus respectivos controles, sem alterações em ingestão calórica e peso corpóreo. Também demonstraram incremento nas concentrações de triacilglicerol a partir do 30º dia de tratamento quando comparados aos grupos C e OP. Os grupos F30% e FOP30% apresentaram incrementos no peso total de tecido adiposo visceral quando comparados aos controles, bem como aumento nos níveis de insulinemia. Os grupos FR10% e FR30% apresentaram diminuição de ingestão hídrica e níveis de triacilglicerol, e aumento no consumo alimentar imediatamente após a interrupção da água com frutose. Nossos dados demonstram que ambas as concentrações promoveram hipertriacilgliceridemia transitória, alertando para o consumo da frutose em excesso. Neste projeto a suplementação com óleo de peixe demonstrou ineficiência em normalizar as variáveis alteradas.<br> / Abstract : Regular consumption of fructose-sweetened beverages, particularly soft drinks, is strongly associated with the development of cardiometabolic disorders such as obesity, hypertension, dyslipidemia, insulin resistance, and hyperglycemia. However, supplementation with fish oil has been shown to be beneficial in attenuating these parameters. This research aimed to compare metabolic changes with different fructose ingestion regimes (10% and 30% fructose in drinking water) and to evaluate the effects of supplementation with fish oil. Also, we evaluate the maintainability or recovery of any metabolic changes caused by fructose intake after the interruption of the treatment. Therefore, we used Wistar rats approximately 30 days old, which were separated in ten groups: 10% control group and 30% control (C), 10% Fructose group and 30% fructose (F), 10% fructose + oil fish group and 30% fructose + fish oil (FFO), 10% fish oil group and 30% fish oil (FO) and 10% fructose/reversibility and 30% fructose/reversibility (FR). The rats in the first experimental batch received 10% fructose, for 60 consecutive days, and were supplemented with fish oil by intragastric gavage for the last 30 days (1g/kg body weight). The animals of the second experimental batch followed the treatment with fructose 30%, for 60 consecutive days and were supplemented with fish oil by intragastric gavage for the last 30 days (1g/kg body weight). Variables such as body weight, food, water and energy intake, blood glucose, tryacylglyceridemia, insulin, liver fat, plasma uric acid, total weight of adipose tissue and lipolysis in adipose tissue fragments were evaluated (results expressed as mean ± standard error, one-way ANOVA, a significance level of 95%, p <0.05). At the end of treatment, the groups F and FOP had food and water intake alterations compared to their respective controls without changes in caloric intake and body weight. Also showed an increase in triacylglycerol concentrations from the 30th day of treatment compared to C and OP groups. The F30% and FOP30% groups showed increases in total weight of visceral adipose tissue compared to controls, as well as increased levels of insulin. The FR10% groups and FR30% showed a decrease in water intake and triglyceride levels and increased food intake immediately after the interruption the water with fructose. Our data demonstrate that both concentrations promoted transient hypertriacylglyceridemia, warning for the consumption of excess fructose. In this project, supplementation with fish oil was not efficient in normalizing the fructose ingestion metabolic effects.
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Efeitos do bloqueio de receptores a1 do núcleo mediano da rafe sobre o comportamento alimentar e expressão da proteína FosSilva, Eduardo Simão da January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:41:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
329869.pdf: 1529858 bytes, checksum: 4b10ecec8cf1737337330d36fc9276a3 (MD5)
Previous issue date: 2014 / A serotonina (5HT) é um neurotransmissor envolvido no controle da ingestão de alimentos. O tronco encefálico é uma região importante para a produção da 5HT, sendo que, uma região de concentração desses neurônios são os núcleos da rafe. Dados da literatura apontam o núcleo mediano da rafe (MnR) como uma região de neurônios serotoninérgicos. Estes neurônios projetam-se para o hipotálamo, região de controle importante para o controle ingestivo. Dados de nosso laboratório revelam que a ativação de receptores adrenérgicos no MnR produz diferentes resultados dependendo do status energético. Injeções de adrenalina no MnR em animais com livre acesso ao alimento provocou o aumento da ingestão de alimentos. Enquanto que a injeção de adrenalina no MnR de animais com alimentação restrita provocou diminuição da ingestão. Essas ações são mediadas por receptores alfa 1 e alfa 2 presentes no MnR. Este trabalho se propõe ao estudo da participação dos subtipos de receptores alfa (a1A, a1B e a1D) na ingestão de alimentos e comportamento em 1 hora ou sobre a ingestão de alimentos em 4 horas após a injeção de antagonista específic no MnR, avaliar a expressão de proteína Fos por imunohistoquímica após injeção de antagonista a1 no MnR em regiões do hipotálamo e amígdala e identificar o tipo de célula da área hipotalâmica lateral está expressando a proteína Fos. Animais saciados receberam injeção intra-MnR de diferentes doses de RS100329, um antagonista específico do receptor a1A, de Rec 15/2615, um antagonista específico de receptores a1B ou de BMY 7378 um antagonista a1D. A dose de 20 nmol de RS100329 aumentou a ingestão de alimentos e a duração e frequência, bem como diminuiu a latência, do comportamento de comer. A injeção de Rec 15/2615 aumentou, na dose de 4 nmol, a duração do comportamento de comer e a ingestão de alimentos na segunda hora de avaliação. A injeção de BMY 7378 aumentou a ingestão de alimentos na primeira hora e também diminui latência e aumentou frequência e duração do comportamento de comer, bem como diminuiu a ingestão de água na segunda hora de experimento. A injeção de prazosina aumentou a ingestão de alimentos e a expressão de proteína Fos na área hipotalâmica lateral e amígdala basolateral. O aumento de expressão de proteína Fos se deu em neurônios orexina reativos. Em conjunto esses dados corroboram os encontrados em trabalhos anteriores da nossa linha de pesquisa, mostrando que a ação da prazosina se dá através de receptores a1A e a1D, uma resposta hiperfágica mais lenta envolvendo o receptor a1B, e ainda que o bloqueio dos receptores a1D diminui a ingestão de água 2h após a injeção. Os dados de imunohistoquimica sugerem que a hiperfagia gerada pelo bloqueio adrenérgico a1 é gerada a partir de regiões relacionadas ao controle motivacional da ingestão de alimentos.<br> / Abstract: The serotonin (5HT) is a neurotransmiter enrolled in the control of food intake. The brainstem is an important site for the production of 5HT, particularly the raphe nuclei. According to literature the median raphe nucleus (MnR) is an important source of prosencephalic 5HT. Data from our laboratory revealed that activation of adrenergic receptors in the MnR evoke different results depending on nutritional status. Adrenaline injections into the MnR in free feeding animals results in hyperphagia. While in food restricted animals adrenaline injections into the MnR evoked hypophagia. This actions seem to be mediated by alfa receptors in the MnR. The purpose of this work is to study the participation of alfa1 subtypes (a1A, a1B e a1D) in food intake and behavior (for 1h after injection) and food intake for up 4h after injection. Also, we proposed to evaluate Fos protein expression after a1 antagonist injection into the MnR on regions of hypothalamus and amygdala, and identify the type of cell in the hypothalamic area to express the Fos protein. Free feeding animals received intra-MnR injection of different doses of RS100329, an a1A antagonist, Rec 15/2615 an a1B antagonist or BMY 7378 an a1D antagonist. The 20 nmol dose of RS 100329 increased food intake, duration and frequency of eating and decreased latency to start eating. The 4 nmol dose of Rec 15/2615 increased the duration of eating behavior and food intake 2h after injection. BMY 7378 increased food intake during the first hour and decreased latency, and increased duration and frequency, of eating behavior. BMY 7378 also decreased water intake 2h after the injection. Prazosin injection into MnR increased food intake and Fos protein expression in lateral hypothalamic area and basolateral amygdala. The increase of Fos protein was specifically higher in orexin reactive neurons. Collectively, our results corroborates data from previous work, showing that prazosin actions occur through a1A and a1D receptors, that a1B blockade is responsible for a slowly hyperphagic response and that blockade of a1D receptor is involved in the decreased water intake. Immunohistochemistry data suggest that hyperphagia observed by a1 blockade is related to motivational control of food intake.
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