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Efeito de um protocolo de fisioterapia hospitalar sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e variáveis hemodinâmicas de pacientes com infarto agudo do miocárdio

Hiss, Michele Daniela Borges dos Santos 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4875.pdf: 19049146 bytes, checksum: c54256037244fb411763a05e459a625a (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / There are very few published studies evaluating the effect of a protocol of graded exercise of short duration, during phase I cardiac rehabilitation (CR) on the cardiac autonomic modulation in patients after acute myocardial infarction (AMI), thus three investigations were undertaken in order to evaluate the safety of the protocol of cardiovascular therapy (CPT) phase I, as well as observing the behavior of heart rate (HR), blood pressure (BP) and autonomic modulation of HR through HR variability (HRV) in time domain (TD) and frequency (DF) in patients undergoing phase I protocol CPT after the 1st AMI. Physical therapy in phase I of the CR can be initiated 12 to 24 hours after AMI, however, it is common to prolonged bed rest due to fears of instability of the patient. So the goal of the 1st study was to evaluate the hemodynamic and autonomic responses to post-AMI patients undergoing day 1 of phase I protocol of CPT, as well as their safety. We studied 51 patients with first AMI uncomplicated, 5511 years, 76% men and submitted to the 1st day of the protocol CPT Stage I, on average, 24 hours after AMI, consisting of 10 minutes of rest before and after exercises, followed by 4 min of breathing exercises and 5 min of dynamic exercise. The results indicate that the exercise was safe because it caused hemodynamic and autonomic modulation in these patients, without causing any medical complications. The 2nd study aimed to characterize the autonomic and hemodynamic responses to CPT in patients with stage I of an AMI. We studied 21 patients with first uncomplicated AMI, age 5212 years, 81% men, six days a progressive exercise program (phase I CPT), consisting of a daily standard protocol (10 min rest in supine position pre-and post-exercise and 4 min of breathing exercises) and a protocol for dynamic graded exercise, progressing to active-assisted movements of the legs in the first days after AMI, even walking in the last days of hospitalization. The protocol applied CPT promoted hemodynamic and autonomic changes during the course of the year, allowing early mobilization of the patient and gradually preparing to return to their activity of daily living after discharge from hospital, without being observed the presence of any sign and / or symptoms of exercise intolerance. The 3rd study was to evaluate the effects of a progressive exercise protocol used in phase I of RCV on HRV at rest in patients after AMI. We studied thirty-seven patients who were admitted to hospital with first uncomplicated AMI. The treated group (TG) (n= 21, age= 52±12 years) conducted a five-day program of progressive exercises during phase I of the RCV, while the control group (CG) (n= 16, age= 54±11 years) had only breathing exercises. The progressive exercise program performed during the first phase of cardiac rehabilitation associated with clinical treatment increased cardiac vagal modulation and reduced cardiac sympathetic modulation in patients after AMI. Overall Conclusion: The results of the three studies suggest that the protocol is safe when applied CPT started after 24 hours of AMI not complicated, and allows early mobilization of patients and gradually prepare them to return their activity of daily living after discharge, without being observed the presence of any sign and / or symptoms of exercise intolerance. In addition the progressive exercise program that compose the physiotherapy intervention associated with clinical treatment caused an increase in cardiac vagal modulation and reduction of cardiac sympathetic modulation at rest in the patients studied. / Há carência de estudos na literatura que avaliem o efeito de um protocolo de exercício físico progressivo (EFP) de curta duração, durante fase I da reabilitação cardiovascular (RCV), sobre a modulação autonômica cardíaca em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio (IAM), deste modo, uma investigação dividida em três partes foi desenvolvida no intuito de avaliar a segurança do protocolo de fisioterapia cardiovascular (FTCV) fase I, bem como, observar o comportamento da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial (PA) e da modulação autonômica da FC, por meio da variabilidade da FC (VFC) nos domínios do tempo (DT) e da freqüência (DF), em pacientes submetidos ao protocolo de FTCV fase I após o 1º IAM. A fisioterapia na fase I da RCV pode ser iniciada de 12 a 24 horas após o IAM, no entanto, é comum o repouso prolongado no leito devido ao receio de instabilização do paciente. Assim o objetivo do 1º estudo foi avaliar as respostas autonômicas e hemodinâmicas de pacientes pós-IAM submetidos ao 1º dia de protocolo de FTCV fase I, bem como, sua segurança. Foram estudados 51 pacientes com 1o IAM não-complicado, 5511 anos, 76% homens e submetidos ao 1º dia do protocolo de FTCV fase I, em média, 24 horas pós-IAM, composto de 10 min de repouso pré e pós-exercícios, 4 min de exercícios respiratórios e 5 min de exercícios físicos dinâmicos (EFD) de membros inferiores (MMII). Os resultados obtidos indicam que o exercício realizado foi seguro, pois promoveu alterações hemodinâmicas e na modulação autonômica da FC nestes pacientes, sem ocasionar qualquer intercorrência clínica. O 2º estudo teve como objetivo caracterizar as respostas autonômicas e hemodinâmicas a FTCV fase I em pacientes com 1º IAM. Foram estudados 21 pacientes com 1o IAM não-complicado, idade 5212 anos, 81% homens, durante 6 dias de um programa de EFP (FTCV fase I), composto por um protocolo padrão diário (10 min de repouso na posição supina pré e pós-exercícios e 4 min de exercícios respiratórios) e um protocolo de EFD gradativos, progredindo de movimentos ativo-assistidos de MMII no 1o dia pós-IAM até deambulação nos últimos dias de internação. O protocolo de FTCV aplicado promoveu alterações autonômicas e hemodinâmicas durante a realização do exercício, permitindo a mobilização precoce do paciente e gradativamente o preparando para o retorno a sua atividade de vida diária (AVD) após a alta hospitalar, sem ser observada presença de qualquer sinal e/ou sintoma de intolerância ao esforço. O 3º estudo teve por objetivo avaliar os efeitos de um protocolo de EFP utilizado na fase I da FTCV sobre a VFC de repouso de pacientes pós-IAM. Foram estudados 37 pacientes com 1º IAM não complicado. O grupo tratado (GT) (n=21, idade=52±12 anos) realizou 5 dias de um programa de EFP durante a fase I da FTCV, enquanto o grupo controle (GC) (n=16, idade=54±11 anos) realizou somente exercícios respiratórios. O programa de EFP realizado durante a fase I da FTCV associado ao tratamento clínico aumentou a modulação vagal cardíaca e reduziu a modulação simpática cardíaca em pacientes pós-IAM. Conclusão geral: Os resultados obtidos nas três partes do estudo sugerem que o protocolo de FTCV aplicado é seguro quando iniciado após 24 horas do IAM não complicado, além de permitir a mobilização precoce dos pacientes e gradativamente os preparar para o retorno as suas AVDs após a alta hospitalar, sem ser observada presença de qualquer sinal e/ou sintoma de intolerância ao esforço. Em adição o programa de EFP que compõem a FTCV fase I associado ao tratamento clínico promoveram aumento da modulação vagal cardíaca e redução da modulação simpática cardíaca em repouso nos pacientes estudados.
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Avaliação das variáveis cardiorrespiratórias, metabólicas, marcadores inflamatórios e dos polimorfismos genéticos da APOB e da ECA, em pacientes com doença arterial coronariana e/ou fatores de risco submetidos ao treinamento físico intervalado

Tamburús, Nayara Yamada 16 April 2015 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-09-27T18:57:44Z No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T18:30:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T18:30:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T18:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) Previous issue date: 2015-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Interval training (IT), combined with pharmacological therapy, has been strongly recommended for the management of coronary artery disease (CAD) and control of cardiovascular risk factors. However, the best protocol to be used it is still unclear. In this regard, the IT protocols based on ventilatory anaerobic threshold (VAT) can be an effective and safe strategy to prescribe the intensity of the exercise training as well as to promote improvement of the aerobic functional capacity, metabolic profile, cardiac autonomic modulation and to reduce inflammatory markers. Moreover, the adaptive responses to IT may differ between individuals. Part of this biological variability may be explained by the genetic polymorphisms involved in the synthesis of structural proteins or on the circulation enzymes. Based on this context, this thesis involved three studies. The first and second studies were conducted to investigate if the IT, based on intensities between 70 and 110% of the workload obtained in the VAT, could be effective to improve functional aerobic capacity and metabolic profile. Moreover, it was investigated if there was a relationship between the improvement in cardiac autonomic modulation with the reduction of the Creactive protein (CRP) in patients with CAD and/or cardiovascular risk factors. The results of the first study showed that the IT program increased aerobic functional capacity and reduced body mass and body mass index. The second study found that after the IT program, there was an increase of the parasympathetic autonomic modulation that was associated with a reduction in CRP levels. Given these findings, the third study was designed to investigate the improvement of the functional aerobic capacity and changes in lipid profile induced by IT, in relation to the apolipoprotein B (APOB) and the angiotensinconverting enzyme (ACE) genes polymorphisms. In this study, it was observed that the increase of the functional aerobic capacity was associated with the presence of the ACE I allele, whereas patients with polymorphism -7673G>A, in the APOB gene, presented increase of the low-density lipoprotein (LDL) levels over time. Considering the findings from these studies, the IT protocol promoted improvement of cardiac autonomic modulation, increase of aerobic functional capacity, reduction of inflammation e improvement of metabolic profile. These benefits on the cardiovascular and metabolic systems contribute to control of cardiovascular risk factors and primary and secondary prevention of CAD. Moreover, this IT protocol provides new possibilities on cardiac rehabilitation field, with respect to exercise training prescription at the VAT level. / O treinamento físico intervalado (TFI) tem sido fortemente recomendado, combinado com a terapia farmacológica, para o manejo da doença arterial coronariana (DAC) e controle dos fatores de risco cardiovascular. Entretanto, ainda há controvérsias com relação ao melhor protocolo a ser utilizado. Neste sentido, os protocolos de TFI preconizados a partir do limiar de anaerobiose ventilatório (LAV) pode ser uma estratégia efetiva e segura para determinar a intensidade de treinamento físico, além de ser capaz de promover melhora da capacidade funcional aeróbia, do perfil metabólico, da modulação autonômica cardíaca e redução de marcadores inflamatórios. Além disso, as respostas adaptativas promovidas pelo TFI podem diferir entre os indivíduos. Parte dessa variabilidade biológica pode ser explicada pelos polimorfismos genéticos envolvidos na síntese de proteínas estruturais e enzimas circulantes. Baseado neste contexto, esta tese envolveu três estudos. O primeiro e o segundo estudo foram conduzidos para investigar se o TFI, baseado em intensidades entre 70 a 110% da potência obtida no LAV, pode ser uma estratégia que contribua efetivamente para o ganho da capacidade funcional aeróbia e melhora do perfil metabólico; e se há uma relação entre a melhora da modulação autonômica da frequência com a redução da proteína C-reativa (PCR-us) em pacientes com DAC e/ou fatores de risco cardiovascular. Os resultados do primeiro estudo mostram que, o programa de TFI promoveu aumento da capacidade funcional aeróbia e redução da massa corporal e do índice de massa corporal. Já o segundo estudo, verificou que aumento da modulação autonômica parassimpática foi associado com a redução dos níveis de PCR-us após o programa de TFI. Diante desses achados, o terceiro estudo foi dedicado no sentido de investigar a melhora da capacidade funcional aeróbia e as mudanças do perfil lipídico, frente ao TFI, em relação aos polimorfismos do gene da apolipoproteína B (APOB) e da enzima conversora de angiotensina (ECA). Neste estudo, foi observado que o aumento da capacidade funcional aeróbia foi associado com a presença do alelo I do gene da ECA, enquanto que o aumento dos níveis da lipoproteína de baixa densidade (LDL), ao longo do tempo, foi evidenciado nos pacientes com o polimorfismo -7673G>A do gene da APOB. Considerando os achados apresentados nos três estudos, o TFI proposto promoveu melhora da modulação autonômica cardíaca, aumento da capacidade funcional aeróbia, redução da inflamação e melhora do perfil metabólico. Tais benefícios sobre o sistema cardiovascular e metabólico contribuem efetivamente o controle dos fatores de risco cardiovascular, uma vez que a atenção primária à saúde tem se tornado uma estratégia efetiva para o manejo da DAC. Além disso, o protocolo de TFI vislumbra novas possibilidades para a reabilitação cardíaca no que concerne a prescrição do TFI individualizado.
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Estudo da modulação autonômica cardíaca no processo de envelhecimento e suas relações com a terapia de reposição hormonal, proteína C-reativa e comprimento de telômeros

Perseguini, Natália Maria 06 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6236.pdf: 2944020 bytes, checksum: dcbf2b2eaca77c3425524a77887f4d6b (MD5) Previous issue date: 2014-06-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aging process affects many systems of the human body, including: autonomic nervous system, which can be assessed by heart rate variability (HRV); cellular structures, such as telomere length; and mechanisms of regulation of the inflammatory process, which can be evaluated by inflammatory markers such as high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP). The combined analysis of these variables enables the study of the aging process in a multidimensional way. Additionally, the effects of hormone replacement therapy (HRT) on HRV are contradictory. In this way, we conducted the study I, which aimed to investigate the effects of HRT on HRV in healthy postmenopausal women. Two groups were evaluated: Group 1 (G1): 20 women who did not use HRT (60 ± 5.89 years) and group 2 (G2): 20 women undergoing HRT (59 ± 5.70 years). The electrocardiogram was recorded in supine position for 10 min. Spectral analysis included low and high frequency in absolute (LF and HF) and normalized (LFnu and HFnu) units. LF/HF ratio was also calculated. Symbolic analysis (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%), Shannon and conditional entropy were calculated. LF, LFnu and LF/HF ratio were higher, whereas HFnu was lower in G2 than in G1. Correlations between complexity indices and HFnu were significant and positive only in G1. We conclude that women undergoing HRT had higher cardiac sympathetic modulation and reduced cardiac vagal modulation compared to women not using HRT. Moreover, the expected positive relationship between cardiac vagal modulation and HRV complexity was found only in the group not undergoing HRT, indicating that vagal modulation in women under therapy drop below a minimum value necessary to the association to become apparent, suggesting an unfavorable cardiac autonomic modulation in spite of HRT. Considering the findings of the study I, we chose to adopt the use of the therapy as an exclusion criterion for the study II. Thus, the study II aimed to examine the aging effect on heart rate variability in supine and standing, on serum hsCRP and leukocyte telomere length, as well as to verify the age at which the changes caused by aging process are accentuated. One hundred and ten volunteers were divided into five groups according to age: G21-30 years, G31-40 years, G41-50 years, G51-60 years, and G61-70 years. Venous blood samples were collected for measurements of serum hsCRP and telomere length. ECG signals were recorded in rest supine and standing (15 min in each posture). HRV was assessed by spectral analysis in low and high frequencies in absolute (LF e HF) and normalized (LFnu e HFnu) units; symbolic analysis (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%); Shannon entropy; and complexity index (CI) and normalized CI (NCI) from conditional entropy. The main results were: 1) HF and 2UV% reduction (vagal modulation) in G51-60, and 0V% increase (sympathetic modulation) and NCI reduction (complexity) in G61-70, in supine; 2) less efficient response to postural change from supine to standing with advancing age; 3) hsCRP increase in G51-60; 4) telomere shortening in G61-70; 5) in supine, HRV indices showed stronger relationship with the principal component of most relevance from the multivariate principal component analysis, compared to hsCRP and telomere length. Considering that HRV indices in supine had a stronger association with the aging process, we can conclude that the decrease in cardiac vagal modulation may have influenced the increase in serum hsCRP (although normal values), in G51-60, since this effect is described by the cholinergic anti-inflammatory pathway. Decreased cardiac vagal modulation and increased hsCRP may have contributed to the telomere shortening identified in the following decade (G61-70). In this way, we must consider the importance of preventive actions prior to the onset of aging effects, particularly in the 41-50 age range, in an attempt to attenuate the natural effects of senescence. / O envelhecimento exerce influência sobre vários sistemas do corpo humano, dentre eles: sistema nervoso autonômico, que pode ser avaliado pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC); estruturas celulares, como o comprimento de telômeros; e mecanismos reguladores de processos inflamatórios, que podem ser avaliados por marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa ultra sensível (PCRus). A análise conjunta dessas variáveis permitiria o estudo do processo de envelhecimento de forma multidimensional. Adicionalmente, são controversos os efeitos da terapia de reposição hormonal (TRH) sobre a VFC. Assim, foi realizado o estudo I, o qual teve por objetivo investigar os efeitos da TRH na VFC em mulheres pós-menopáusicas saudáveis. Foram avaliados dois grupos: grupo 1 (G1): 20 mulheres que não faziam uso de TRH (60 ± 5,89 anos) e grupo 2 (G2): 20 mulheres submetidas à TRH (59 ± 5,70 anos). O eletrocardiograma foi registrado na posição supina por 10 min. A análise espectral incluiu a baixa e a alta frequência em unidades absolutas (BF e AF) e normalizadas (BFun e AFun). A relação BF/AF também foi calculada. A análise simbólica (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%), e entropias de Shannon e condicional também foram calculadas. BF, BFun e a razão BF/AF foram maiores, enquanto AFun foi menor no G2 do que no G1. As correlações entre índices de complexidade e AFun foram significativos e positivos apenas no G1. Concluímos que mulheres submetidas à TRH apresentaram maior modulação cardíaca simpática e menor modulação cardíaca vagal em comparação às que não faziam a terapia. Além disso, a relação positiva esperada entre modulação cardíaca vagal e a complexidade da VFC foi encontrada apenas no grupo não submetido à TRH, indicando que a modulação vagal em mulheres sob a terapia não atinge um valor mínimo necessário para a associação se tornar aparente, sugerindo uma modulação autonômica cardíaca desfavorável, apesar da TRH. A partir dos achados do estudo I, optou-se por adotar, como critério de exclusão para o estudo II, o uso da terapia. Assim, o estudo II teve por objetivo analisar o efeito do envelhecimento sobre a VFC nas posições supina e ortostática, os níveis séricos da PCRus e o comprimento de telômeros leucocitários, além de verificar em qual faixa etária se acentuam as alterações provocadas pelo processo de envelhecimento. Foram avaliados 110 voluntários, divididos em cinco grupos, de acordo com a idade: G21-30 anos, G31-40 anos, G41-50 anos, G51-60 anos e G61-70 anos. Amostras de sangue venoso foram coletadas para medidas de PCRus e comprimento de telômeros. Os sinais eletrocardiográficos foram registrados em repouso nas posições supina e ortostática (15 min em cada postura). A VFC foi avaliada por índices de baixa e alta frequências em unidades absolutas (BF e AF) e normalizadas (BFun e AFun) da análise espectral; índices 0V%, 1V%, 2LV% e 2UV% da análise simbólica; entropia de Shannon; e índice de complexidade (IC) e IC normalizado (ICN) da entropia condicional. Os principais resultados foram: 1) redução de AF e 2UV% (modulação vagal) em G51-60, além de aumento de 0V% (modulação simpática) e diminuição de ICN (complexidade) em G61-70 na posição supina; 2) resposta menos eficiente à manobra de mudança postural de supino para ortostatismo com o avanço da idade; 3) aumento da PCRus em G51-60; 4) encurtamento do comprimento de telômeros em G61-70; 5) na posição supina, os índices da VFC apresentaram relação mais alta com o componente principal de maior relevância, proveniente da análise multivariada por componentes principais, em comparação à PCRus e ao comprimento de telômeros. Considerando-se que os índices da VFC na posição supina apresentaram uma associação mais forte com o envelhecimento, podemos concluir que a diminuição da modulação cardíaca vagal possa ter contribuído para o aumento dos níveis séricos de PCRus (apesar dos valores estarem dentro de faixa de normalidade), na faixa etária de 51 a 60 anos, uma vez que este efeito é descrito pela via anti-inflamatória colinérgica. A diminuição da modulação cardíaca vagal e o aumento da PCRus podem ter contribuído para o encurtamento de telômeros, identificado na década seguinte, de 61 a 70 anos. Dessa maneira, torna-se importante a proposição de ações preventivas em faixas etárias anteriores ao início das alterações provocadas pelo envelhecimento, especialmente na década de 41 a 50 anos, na tentativa de atenuar os efeitos naturais da senescência.

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