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Estudo do gene IRF6 em uma amostra de pacientes portadores de fissuras labiopalatinas não-sindrômicas por meio da triagem de mutação por sequenciamento automático

Moreira, Carla Costa January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000397403-0.pdf: 1239364 bytes, checksum: dbe0b2127e5998993dbff725848a7dbc (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / Cleft lip and palate (CLP) are common orofacial anomalies. Clefts, as single entities, are classified as either non-syndromic or syndromic, whenever the characteristic clefts are associated with additional clinical signs. It has been proposed that nonsyndromic CLP alterations are related to multifactorial inheritance and in these cases the risk of a second familial case is low, around 4%. On the other hand, syndromic clefts may be caused by chromossomic aberrations, mutations or alterations of teratogenic origin. Among the syndromic forms of CLP, the Van der Woude Syndrome (VWS) is a mendelian autossomic dominant alteration. Mutations of the IRF6 gene have been linked to this alteration, which manifests the presence of pits located in the lower lip along with CLP. These are highly variable clinical entities, whose clinical overlapping signs make it difficult to properly diagnose the disease solely by its clinical features. A sound distinction between the two forms, nonsyndromic and the VWS, however, is imperative since the familial recurrence risk differs significantly between the non-syndromic (4%) and the VWS (50%). One of the molecular approaches to properly discriminate between the non-syndromic CLP and the VWS is through the analysis of the IRF6 gene. It has been estimated that twopercent of the non-syndromic CLP clinically diagnosed are indeed VWS cases. The aim of the present investigation was to assess pathological mutations of the IRF6 gene in a population originally diagnosed as non-syndromic CLP carriers in an attempt to disclose cases of the VWS syndrome.To that end, the three IRF6 exons most frequently associated with the VWS, namely exons 3, 4 and 7, were analysed through amplification and direct automated sequencing of genomic DNA isolated from 37 subjects presenting non-syndromic clefts. In this population, no pathological mutation yet characterized in the aforementoioned exons were detected. Nevertheless, two non-pathological SNPs that have been previously reported were found, the SNP rs225371 (2. 2%; 1 allele/ 44 chromossomes) and the SNP rs2235373 (6. 8% ;3 alleles/44 chromossomes). The results presented here in failed to detect VWS cases among patients diagnosed as non-syndromic L/PC as determined by sequencing of the IRF6 gene. In order to more efficiently characterize the VWS from a representative brazilian population, further studies involving more subjects, as well as individuals from other regions of the country are warranted. / As fissuras labiais com ou sem fissura palatina (FL/P) e as fissuras palatinas (FP) são anomalias orofaciais comuns. As fissuras quando constituem a única malformação são classificadas como não sindrômicas (FL/PNS ou FPNS) e em sindrômicas, quando associadas a outros sinais clínicos. Têm-se postulado um modelo de herança multifatorial para as FL/P e FP não sindrômicas. Nestes casos, o risco de repetição de um segundo caso na genealogia é baixo, estimado em 4%. Já as fissuras sindrômicas podem ser causadas por aberrações cromossômicas, mutações gênicas ou ter origem teratogênica. Entre as formas sindrômicas, se destaca a síndrome de Van der Woude (SVW), que é uma condição mendeliana de herança autossômica dominante. Mutações no gene IRF6 são responsáveis pela maioria dos casos desta síndrome. Esta síndrome se caracteriza pela presença de comissuras (“pits”) no lábio inferior, fissura labial e palatina. Sendo o espectro de variabilidade clínica destas alterações muito amplo, torna-se difícil distinguir clinicamente os pacientes com a SVW que não apresentam “pits” daqueles portadores das formas de FL/P ou FP não sindrômica. A distinção clínica entre estas duas formas é extremamente importante, pois o risco de recorrência é muito diferente entre os casos de fissura não sindrômica (4%) e SVW (50%). A única maneira de se distinguir os casos de SVW sem “pits” daqueles com fissuras não sindrômicas é por meio da análise do gene IRF6. Estima-se que 2% dos casos de fissurados não-sindrômicos representem casos de SVW.Assim sendo, este trabalho teve como objetivo principal verificar qual a proporção de casos com mutação patogênica em IRF6, que são portadores da SVW, entre pacientes diagnosticados com fissura lábio-palatino ou fissura palatina não-sindrômica (FL/PNS e FPNS, respectivamente). Os éxons com maior freqüência de mutação entre os pacientes com SVW foram analisados por sequenciamento direto em 37 pacientes com fissura não sindrômica. Não encontramos nenhuma mutação patogênica nesses [éxons entre estes pacientes, porém, foi verificada qualquer presença dos SNPs e suas freqüências, rs225371 de 2. 2% (1 alelo/ 44 cromossomos); rs2235373 de 6. 8% (3 alelos/44 chromossomos). Nossos resultados mostraram que numa amostra obtida de um banco de DNA de fissurados não sindrômicos de uma população brasileira específica não se observou nenhum caso de SVW dada pela análise do gene IRF6. A fim de melhor caracterizar a SVW numa população brasileira representativa deverse-á aumentar o número de indivíduos analisados e expandir o estudo a populações de fissurados de outras regiões no Brasil.
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Comparação da protração maxilar em pacientes portadores de fissura lábio-palatal por meio de dois protocolos de expansão rápida maxilar

Vieira, Gustavo da Luz January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000386492-0.pdf: 3325358 bytes, checksum: f3483c7295a2158feda0ddb07b9f55a3 (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / The aim of this study was to evaluate and compare the maxillary protraction effects with facemask in cleft lip and palate patients submitted to two distinct RME protocols. The sample consisted of 20 individuals with complete cleft lip and palate who had sagittal and transverse constricted maxilla, with a mean age of 10. 4 years ±2. 62, being 9 boys and 11 girls. From these, 10 patients were submitted to one week of RME with screw activation of one complete turn per day, followed by 23 weeks of maxillary protraction (Group 1). The other 10 patients were submitted to seven weeks of alternate rapid maxillary expansions and constrictions, with one complete turn per day, followed by 17 weeks of maxillary protraction (Group 2), adding up a total of 6 months of treatment in both groups. The evaluation was accomplished through lateral cephalometric radiographies, in different times: the beginning of the treatment (T1), after one week of RME in Group 1 and after seven weeks of alternate rapid maxillary expansions and constrictions in Group 2 (T2) and after 24 weeks of treatment (T3). Results showed that the maxilla displaced slightly forward and downward with a counterclockwise rotation, the mandible rotated downward and backward with an increase of the anterior facial height, the sagittal maxillomandibular relationship was improved, molars and upper incisors were protruded and extruded. It was observed a retroclination of the lower incisors, an improvement of the soft tissue profile and sagittal lip relationship as the facial convexity in both groups. The only significant difference between the groups in the evaluation time was the higher advancement of Subnasal point in Group 1 (p=0. 05). / O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os efeitos da protração maxilar com máscara facial em pacientes portadores de fissura lábio-palatal submetidos a dois protocolos distintos de expansão rápida da maxila (ERM). A amostra foi constituída de 20 indivíduos portadores de fissura transforame incisivo unilateral com atresia maxilar (transversal e ântero-posterior), com média de idade de 10,4 anos ±2,62, sendo 9 do gênero masculino e 11 do gênero feminino. Destes, 10 foram submetidos a uma semana de ERM com ativação de 1 volta completa do parafuso expansor por dia, seguido de 23 semanas de protração maxilar (Grupo 1). Os outros 10 individuos foram submetidos a sete semanas alternadas de expansões e constrições rápidas da maxila, com ativações de 1 volta completa por dia, seguido de 17 semanas de protração maxilar (Grupo 2), perfazendo assim um total de 6 meses de tratamento em ambos os grupos. A avaliação foi realizada por meio de telerradiografias laterais de face, em diferentes tempos: ao início do tratamento (T1), após uma semana de ERM para o Grupo 1 e após as sete semanas alternadas de expansões e constrições rápidas da maxila para o Grupo 2 (T2) e após 24 semanas de tratamento (T3). Os resultados demonstraram um deslocamento da maxila para frente e para baixo, com rotação anti-horária do plano palatal, rotação horária da mandíbula, aumento da altura facial ântero-inferior e melhora da relação maxilo-mandibular. Observou-se também extrusão e deslocamento anterior dos molares e incisivos superiores, retroinclinação dos incisivos inferiores, melhora do perfil mole e da relação sagital dos lábios, com aumento da convexidade facial em ambos os grupos. A única diferença estatisticamente significativa identificada entre os grupos após o período de avaliação foi o maior avanço do ponto subnasal no Grupo 1 (p=0,05).
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Análise morfológica das fissuras labiopalatinas pré-forame incisivo unilaterais completas por meio de radiografias oclusal, panorâmica e tomografia computadorizada de feixe cônico

Ibrahim, Danilo January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000433314-0.pdf: 13348285 bytes, checksum: 296922c6bbfb2bfda4afb8b10ce67c52 (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / The present study assessed oral clefts and their adjacent anatomical structures by means of occlusal and panoramic radiography and the cone beam computed tomography (CBCT) technique, with a descriptive analysis design, using linear and volumetric measurements. The study sample comprised 12 patients with complete unilateral pre-incisive foramen clefts treated at the Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Universidade de São Paulo, Bauru). Films and scans were manipulated by software packages. Cleft area was calculated with each diagnostic modality, and cleft volume, by CBCT. Measurements were obtained from axial CBCT slices, 3 mm and 6 mm above the cementoenamel junction and at the level of the apex, for assessment of the thickness of the alveolar ridge adjacents to the cleft. Four measurements were obtained from the panoramic CBCTs for measurement of the length of cleft-adjacent roots and alveolar ridges. The results showed that CBCT was significantly superior to occlusal and panoramic radiographs for measurement of cleft area, with mean measured values of 803 mm2, 40. 36 mm2, and 50. 84mm2 respectively (p≤0,05, Student's t test), and 889. 9 mm3 for volume measurement. Mean root length of the teeth mesial and distal to the cleft was 9. 91 mm and 10. 56 mm respectively, and mean bony coverage of the roots, 73. 73% and 86. 38% respectively. We conclude that CBCT was able to reveal a significantly larger bone defect area than occlusal or panoramic radiographs; allowed measurement of root and bony ridge lengths in the areas adjacent to clefts, as well as more accurate measurement of bone thickness around the roots of teeth, enabling improved planning of the amount of bone required for secondary alveolar bone grafting procedures; and provided clearer, more faithful reproductions of the details of the cleft area, with no overlap of anatomical structures. / A presente pesquisa avaliou as fissuras e as estruturas anatômicas adjacentes através das técnicas radiográficas oclusal e panorâmica e da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) por meio de uma análise descritiva e de mensurações lineares e volumétrica. Participaram do estudo 12 pacientes portadores de fissuras pré-forame incisivo unilaterais completas em tratamento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo – Bauru/SP. As imagens radiográficas e tomográficas foram manipuladas por softwares. As áreas das fissuras foram calculadas nas três modalidades diagnósticas e o volume na TCFC; foram realizadas medidas axiais nas tomografias nas alturas de 3mm e 6mm acima da junção cemento-esmalte e ao nível dos ápices dentários para análise das espessuras das cristas ósseas adjacentes às fissuras; quatro medidas na vista panorâmica das TCFCs para medição do comprimento das raízes e das cristas alveolares adjacentes às fissuras. Os resultados mostraram a superioridade da TCFC em relação as radiografias oclusal e panorâmica na determinação das áreas das fissuras com valores médios de 803mm2, 40,36mm2, 50,84mm2, respectivamente, apresentando diferença estatisticamente significativa (teste t-student, p≤0,05), e 889,9mm3 para as medidas de volume. Os dentes mesiais e distais aos defeitos apresentaram médias do comprimento radicular de 9,91mm e 10,56mm e da cobertura óssea radicular de 73,73% e 86,38%, respectivamente. Concluiu-se que a TCFC revelou um defeito ósseo significativamente maior que os observadas nas radiografias oclusal e panorâmica; possibilitou a mensuração da extensão das raízes dos dentes e suas respectivas cristas ósseas adjacentes às fissuras; permitiu a mensuração da espessura óssea ao redor das raízes dos dentes, possibilitando melhor planejamento da quantidade óssea a ser utilizada nas cirurgias de Enxerto Ósseo Alveolar Secundário; e reproduziu os detalhes da região da fissura com maior nitidez sem sobreposição das estruturas anatômicas.
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Expansão rápida maxilar com parafuso convencional e limitador posterior em pacientes com fissura transforame incisivo: alterações verticais e ântero-posteriores

Lanes, Michel Azevedo January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000386491-0.pdf: 18791773 bytes, checksum: 23dd3e96c1894b6bf14e79ed56a61116 (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / The aim of this study was to evaluate and compare the effects of rapid maxillary expansion (RME) in patients with cleft lip and palate, applying a modified Haas expander with two different types of expanding screws. The sample was composed of 31 individuals with complete cleft lip and palate with mean age of 10. 7 years, presenting maxillary atresia at the anterior region and adequate posterior transverse relationship. Among these, 17 patients were submitted to RME with an expanding screw with posterior stop (LP group) and 14 with a conventional screw (C group). The study comprised analysis of lateral cephalograms before expansion (T1), after expansion (T2), and six months after expansion (T3). The Student’s t test and Friedman test (p≤0. 05) revealed that the maxilla presented downward displacement in both groups and forward displacement in the LP group at T2, which was maintained at T3. Mandibular movement was similar between groups, with downward and backward positioning at T2 and returning to the initial position at T3. The maxillary incisors were extruded in the LP and C groups and presented buccal tipping in the LP group. The maxillary molars in the C group presented extrusion at T2 and returned to the initial position at T3; the C group also presented opening of the occlusal plane, which was reduced at T3. Profile evaluation revealed greater forward soft tissue projection for the LP group. / O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os efeitos da expansão rápida maxilar (ERM) em pacientes com fissura de lábio e palato, utilizando disjuntor de Haas modificado com dois diferentes tipos de parafusos expansores. A amostra constituiu-se de 31 indivíduos portadores de fissura transforame incisivo com idade média de 10,7 anos, que apresentavam atresia maxilar na região anterior e relação transversal posterior correta. Destes, 17 pacientes foram submetidos a ERM com parafuso limitador posterior (Grupo LP) e 14 com parafuso convencional (Grupo C), sendo avaliadas telerradiografias de perfil no período préexpansão (T1), pós-expansão (T2), e seis meses pós-expansão (T3). Através do teste t-student e teste de Friedman (p≤0,05) verificou-se que em ambos os Grupos a maxila movimentou-se para baixo, no Grupo LP também para frente, no período T2 e mantendo-se em T3. A movimentação mandibular foi semelhante entre os Grupos, havendo um posicionamento para baixo e para posterior em T2 retornando para anterior em T3. Os incisivos superiores nos Grupos LP e C extruíram e no Grupo LP sofreram vestibularização no período de T2, mantendose em T3. Os molares superiores no Grupo Convencional sofreram extrusão em T2 e retornaram a posição inicial em T3 e houve uma abertura do plano oclusal no Grupo Convencional, que foi reduzida em T3. Na avaliação do perfil observou-se uma maior projeção dos tecidos moles para anterior no Grupo LP.
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Dimensão volumétrica na região alveolar da fissura labiopalatina obtida pela análise da imagem tomográfica computadorizada com o software Image J

Picolli, Patricia January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000412660-0.pdf: 7174272 bytes, checksum: d41ce6f79c7f68c69b6ee42ff58fb76a (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / Computed tomography (CT) scan has been evidenced, in scientific works, that show its clinical use, superior quality of image and accuracy in measurements of facial bones. However, its utility in the evaluation of craniofacial anomalies does not depend only on the accuracy of the method, but also on its reproducibility between different raters. This study evaluated the capacity of a public domain biomedical software in delimiting the inherent defect to the alveolar clefts and measure its initial volume. The sample consisted of CT scans of twenty one patients with complete clefts (lip, alveolus and palate), being thirteen boys and eight girls, with a mean age of ten years and five months. DICOM archives were accessed from CD-R by means of software IMAGE J 1. 38 downloaded in a personal computer. After the importation of images sequence, all those slices which corresponded to the region of interest for each patient were selected. The delineations and its respective measurements were done. The results demonstrated the mean cleft volume of the sample was 0. 77± 0. 17 cm³. In the evaluation of the method intrarater and interrater reliability, 95. 2% and 90. 5% of agreement, respectively, were achieved. It was verified that the delimitation of the alveolar clefts is possible in computed tomography images by means of software Image J 1. 38, as well as the volumetric calculation of the delimited area. / A Tomografia Computadorizada (TC) tem ocupado lugar de destaque em trabalhos científicos que demonstram sua utilização clínica, qualidade superior de imagem e precisão em medidas relativas aos ossos da face. No entanto, a utilidade da TC na avaliação de anomalias craniofaciais não depende apenas da precisão do método, mas também da sua reprodutibilidade entre diferentes observadores. A presente pesquisa analisa a capacidade de um software biomédico de domínio público em delimitar o defeito ósseo alveolar inerente à fissura labiopalatina e mensurá-lo volumetricamente. A amostra foi constituída de imagens tomográficas computadorizadas de vinte e um pacientes portadores de fissura labiopalatina transforame incisivo, sendo treze do gênero masculino e oito do gênero feminino, com média de idade de dez anos e cinco meses. Os arquivos DICOM foram acessados a partir de CD-R através do software IMAGE J 1. 38, instalado em computador pessoal. Após a devida importação da seqüência de imagens tomográficas, visualização e estudo de todos os cortes, foram selecionados aqueles correspondentes à região de interesse para cada paciente. Procederam-se os delineamentos e suas respectivas mensurações. Os resultados demonstraram um volume médio do defeito ósseo alveolar inerente à fissura de 0,77± 0,17 cm³. Na avaliação do método, a concordância intra e inter-observadores foi de 95,2% e 90,5%, respectivamente. A partir da metodologia empregada e dos resultados obtidos, concluiu-se que é possível por meio do software Image J 1. 38 a delimitação nas imagens tomográficas, de regiões de interesse de estruturas anatômicas faciais e o cálculo volumétrico da área delimitada.
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Dimens?o volum?trica na regi?o alveolar da fissura labiopalatina obtida pela an?lise da imagem tomogr?fica computadorizada com o software Image J

Picolli, Patricia 18 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 412660.pdf: 7174272 bytes, checksum: d41ce6f79c7f68c69b6ee42ff58fb76a (MD5) Previous issue date: 2008-12-18 / A Tomografia Computadorizada (TC) tem ocupado lugar de destaque em trabalhos cient?ficos que demonstram sua utiliza??o cl?nica, qualidade superior de imagem e precis?o em medidas relativas aos ossos da face. No entanto, a utilidade da TC na avalia??o de anomalias craniofaciais n?o depende apenas da precis?o do m?todo, mas tamb?m da sua reprodutibilidade entre diferentes observadores. A presente pesquisa analisa a capacidade de um software biom?dico de dom?nio p?blico em delimitar o defeito ?sseo alveolar inerente ? fissura labiopalatina e mensur?-lo volumetricamente. A amostra foi constitu?da de imagens tomogr?ficas computadorizadas de vinte e um pacientes portadores de fissura labiopalatina transforame incisivo, sendo treze do g?nero masculino e oito do g?nero feminino, com m?dia de idade de dez anos e cinco meses. Os arquivos DICOM foram acessados a partir de CD-R atrav?s do software IMAGE J 1.38, instalado em computador pessoal. Ap?s a devida importa??o da seq??ncia de imagens tomogr?ficas, visualiza??o e estudo de todos os cortes, foram selecionados aqueles correspondentes ? regi?o de interesse para cada paciente. Procederam-se os delineamentos e suas respectivas mensura??es. Os resultados demonstraram um volume m?dio do defeito ?sseo alveolar inerente ? fissura de 0,77? 0,17 cm?. Na avalia??o do m?todo, a concord?ncia intra e inter-observadores foi de 95,2% e 90,5%, respectivamente. A partir da metodologia empregada e dos resultados obtidos, concluiu-se que ? poss?vel por meio do software Image J 1.38 a delimita??o nas imagens tomogr?ficas, de regi?es de interesse de estruturas anat?micas faciais e o c?lculo volum?trico da ?rea delimitada.
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Compara??o da protra??o maxilar em pacientes portadores de fissura l?bio-palatal por meio de dois protocolos de expans?o r?pida maxilar

Vieira, Gustavo da Luz 14 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386492.pdf: 3325358 bytes, checksum: f3483c7295a2158feda0ddb07b9f55a3 (MD5) Previous issue date: 2006-12-14 / O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os efeitos da protra??o maxilar com m?scara facial em pacientes portadores de fissura l?bio-palatal submetidos a dois protocolos distintos de expans?o r?pida da maxila (ERM). A amostra foi constitu?da de 20 indiv?duos portadores de fissura transforame incisivo unilateral com atresia maxilar (transversal e ?ntero-posterior), com m?dia de idade de 10,4 anos ?2,62, sendo 9 do g?nero masculino e 11 do g?nero feminino. Destes, 10 foram submetidos a uma semana de ERM com ativa??o de 1 volta completa do parafuso expansor por dia, seguido de 23 semanas de protra??o maxilar (Grupo 1). Os outros 10 individuos foram submetidos a sete semanas alternadas de expans?es e constri??es r?pidas da maxila, com ativa??es de 1 volta completa por dia, seguido de 17 semanas de protra??o maxilar (Grupo 2), perfazendo assim um total de 6 meses de tratamento em ambos os grupos. A avalia??o foi realizada por meio de telerradiografias laterais de face, em diferentes tempos: ao in?cio do tratamento (T1), ap?s uma semana de ERM para o Grupo 1 e ap?s as sete semanas alternadas de expans?es e constri??es r?pidas da maxila para o Grupo 2 (T2) e ap?s 24 semanas de tratamento (T3). Os resultados demonstraram um deslocamento da maxila para frente e para baixo, com rota??o anti-hor?ria do plano palatal, rota??o hor?ria da mand?bula, aumento da altura facial ?ntero-inferior e melhora da rela??o maxilo-mandibular. Observou-se tamb?m extrus?o e deslocamento anterior dos molares e incisivos superiores, retroinclina??o dos incisivos inferiores, melhora do perfil mole e da rela??o sagital dos l?bios, com aumento da convexidade facial em ambos os grupos. A ?nica diferen?a estatisticamente significativa identificada entre os grupos ap?s o per?odo de avalia??o foi o maior avan?o do ponto subnasal no Grupo 1 (p=0,05).
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As experiências com a fissura labiopalatal e os processos de estigmatização.

Santos, Laiana Behy 16 August 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-10T13:49:58Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LAIANA BEHY. 2016.pdf: 1268167 bytes, checksum: cf6f62f30b2fa5f2cf851bd5f28e0418 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-10T14:34:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LAIANA BEHY. 2016.pdf: 1268167 bytes, checksum: cf6f62f30b2fa5f2cf851bd5f28e0418 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-03-13T19:58:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LAIANA BEHY. 2016.pdf: 1268167 bytes, checksum: cf6f62f30b2fa5f2cf851bd5f28e0418 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T19:58:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO LAIANA BEHY. 2016.pdf: 1268167 bytes, checksum: cf6f62f30b2fa5f2cf851bd5f28e0418 (MD5) / Entre as alterações congênitas da boca, destacam-se a fissura labiopalatal. Esse tipo de mal-formação é uma das mais estudadas razão de sua complexidade e ocorrência mundial. As mal-formações orais constituem uma categoria importante de alterações congênitas porque interfe-rem no desenvolvimento psicológico, fisiológico e na adaptação social da maioria das pessoas com essas alterações. A mesma provoca danos físicos que se refletem no sistema respiratório, auditivo, digestivo, dentição e na articulação da fala, além de um forte impacto psicológico trazido pelo preconceito. Estas podem se tornar barreiras para inserção social das pessoas com fissura labiopalatal e para o desenvolvimento de suas habilidades individuais, seja na escola, no trabalho ou na comunidade, principalmente por conta do preconceito. O objetivo geral do estudo é compreender como as pessoas com fissura labiopalatal experienciam a alteração congênita e os possíveis processos de estigmatização envolvidos. Estudo de natureza qualita-tiva, com realização de dez entrevistadas narrativas de pacientes adultos com fissura labiopa-latal. Utilizou-se como abordagem teórica os estudos de Alves (1993) sobre experiência de enfermidade, contemplando as formas que os indivíduos e grupos sociais respondem a situa-ção de doença e de Goffman (1988), que conceitua o estigma, como atributo extremamente depreciativo, que se articula a um contexto de relações, e não apenas considerado como uma imposição social. Para análise de dados, foi construída uma matriz de análise com categoria e subcategorias. A maioria dos entrevistados trouxe o preconceito, como uma das maiores difi-culdades a ser enfrentada, com dificuldades no período de escolarização e de inserção no mer-cado de trabalho. Alguns abandonaram a escola, e não conseguiram se inserir no mercado de trabalho de forma desejada. A não aceitação da aparência física esteve presente nos discursos dos fissurados, que se materializa nas próprias relações construídas em sociedade. O estigma vivenciado pelos fissurados trouxe repercussões negativas para a vida dos fissurados, princi-palmente no que se refere às interações sociais. O medo de ficarem sozinhos, a busca de par-ceiros não por amor e dificuldades de se relacionar com as pessoas foram muito frequentes nas narrativas. O enfrentamento das situações de estigma pelos fissurados, se deu de forma passiva no período da infância e adolescência, com aceitação do estigma vivenciado, apresen-tando o isolamento/esquiva, como melhor estratégia de lidar com a situação vivenciada. O enfrentamento mais positivo do estigma foi observado na fase adulta, com mudanças de com-portamentos, com discursos de que aprenderam com o sofrimento, e que precisavam recuperar o tempo perdido. Não se pretende com essa pesquisa trazer realidades únicas, mas mostrar um pouco das vivências de estigma das pessoas com fissura labiopalatal. Estas vivências se rela-cionam com o contexto, características individuais e impostas pela própria alteração congênita em estudo. Com este trabalho poderemos contribuir com o debate em torno dos processos de estigmatização em saúde, para além da visão dos grupos majoritários, já que o estigmatizado foi colocado em cena, como elemento importante nesta discussão. Neste estudo, o estigma foi focalizado dentro da perspectiva de quem o recebe e das conseqüências que a experiência de estigma origina para os fissurados.
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Análise volumétrica de fissuras alveolares pré e pós-expansão ortodôntica da maxila

Lessa Filho, Luciano Schwartz January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-22T12:38:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000469177-Texto+Completo-0.pdf: 1278288 bytes, checksum: 9ac2a43f97579adfba4c4fbf75158116 (MD5) Previous issue date: 2015 / The rehabilitation of patients with lip and palate cleft can be more efficient when the volume of the alveolar cleft is obtained through Computered Tomography (CT) scans. Therefore, this work aimed to evaluate the volume of alveolar cleft in patients with unilateral lip and palate cleft before and after the orthodontic maxillary expansion by Cone-Beam Computed Tomography scans (CBCT). The study was conducted using the database of the Rehabilitation Center of Lip and Palate Cleft (CERLAP) at PUCRS Faculty of Dentistry. 26 patients were assessed during pre-expansion period (T1) and after the maxillary orthodontic expansion (T2) with two reviews (AV1 and AV2) in each period, performed by the same examiner. The software used for the measurement was the OsiriX MD. The average before and after the operation (T1 and T2) and the average of reviews (AV1 and AV2) were compared using the Student t test for paired samples at 5% of probability. To compare the volume between genders and age groups, we applied the Student t test for independent samples.We used the Bland-Altman method with limits of 95% in the evaluation of concordance between AV1 and AV2, which confirmed the high degree of reproducibility of the proposed method with 92% (24 of 26 measures) agreement between the measurements performed in the two periods. The Pearson correlation at T1 was r = 0. 94 and r = 0. 88 at T2. The average volume on AV1 and AV2 was 1. 10 ± 0. 48 and 0. 98 ± 0. 46 cm3, respectively, and both in the AV1 and AV2 it was observed that clefts on T2 had greater volume than the clefts on T1 (p = 000). The average on T1 and T2 were 0. 86 ± 0. 37 and 1. 21 ± 0. 57 cm3, respectively, with the difference being about 41% compared to T1. The volume of the alveolar cleft did not differ between genders, age groups and sides of the cleft. It was concluded that the software OsiriXMD has a high degree of reproducibility to delimit the alveolar cleft and measuring its volume with the use of CBCT image. / A reabilitação de pacientes com fissura labiopalatinas pode ser mais eficiente quando o volume da fissura alveolar é obtido através de imagens de Tomografias Computadorizadas. Por isso, esse trabalho objetivou avaliar possíveis alterações volumétricas em fissuras alveolares de pacientes com fissuras labiopalatinas unilaterais antes e depois da expansão ortodôntica da maxila, através de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). O trabalho foi desenvolvido utilizando-se o banco de dados do Centro de Reabilitação de Fissura Labiopalatina (CERLAP) da Faculdade de Odontologia da PUCRS. Vinte e seis pacientes com fissura labiopalatina unilateral foram avaliados no período pré-expansão (T1) e pós-expansão da maxila (T2) com duas avaliações (AV1 e AV2) em cada período, feitas pelo mesmo examinador. O software utilizado para a mensuração foi o OsiriXMD MD. As médias antes e depois do procedimento (T1 e T2) e as médias das avaliações (AV1 e AV2) foram comparadas através do teste t-Student para amostras pareadas ao nível de 5% de probabilidade de erro. Para comparar o volume entre os gêneros e as faixas etárias, aplicou-se o teste t-Student para amostras independentes. Utilizou-se o método de Bland-Altman com limites de 95% na avaliação das concordâncias entre AV1 e AV2, que comprovou o alto grau de reprodutibilidade do método proposto com 92% (24 de 26 medidas) de concordância entre as medições realizadas nos dois tempos.A correlação de Pearson em T1 teve r=0,94 e em T2 r=0,88. O volume médio na AV1 e AV2 foi 1,10±0,48 e 0,98±0,46 cm3, respectivamente, sendo que tanto na AV1 quanto na AV2 observou-se que as fissuras em T2 apresentaram maior volume do que as fissuras em T1 (p=000). As médias em T1 e T2 foram 0,86±0,37 e 1,21±0,57 cm3, respectivamente, sendo a diferença de aproximadamente 41% em relação à T1. O volume da fissura alveolar não diferiu entre os gêneros, faixas etárias e lados da fissura. Concluiu-se que o software OsiriXMD possui alto grau de reprodutibilidade para delimitar a fissura alveolar e mensurar o seu volume com o uso de imagem de TCFC, e que o volume da fissura alveolar aumenta consideravelmente após a expansão da maxila.
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Avaliação da expansão e protração maxilar em pacientes com fissura lábiopalatina após 5 anos do tratamento

Ugarte, Omar Melendres January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-03T02:01:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000461759-Texto+Completo-0.pdf: 924071 bytes, checksum: 956c5b12f5490f632fb4b3c2d6924f82 (MD5) Previous issue date: 2014 / Objective: The aim of this study was to evaluate the effects of maxillary protraction with a face mask in patients with cleft lip and palate after rapid maxillary expantion, using two kind of protocol treatments, the initial time (T0), after 1 year (T1), and after 5 years of the procedure (T5).Methods: cephalometric tracings obtained from teleradiografias profile, a sample of 17 patients, 8 females and 9 males, with a mean age of 10. 4 ± 2. 6 were performed. To check the normality of the data recorded, we used the nonparametric Kolmogorov- Smirnov. In the comparison between group 1 (conventional expansion) with group 2 (alternating constrictions and expansions), but also between times T student (T0 vs T5) test for paired samples for comparison of the times (T0 vs T1) was used (T1 vs. T5), considering a significance level of 5 %.Results: there was stability measures for the maxilla in the anteroposterior and vertical directions, keeping the offset down and forward. As for the jaw and dental relations, the results returned to baseline standards.Conclusion: the expansion and maxillary protraction has immediate beneficial effects in the treatment of Class III in patients with cleft lip and palate. However the long -term patterns and baseline characteristics of the patients began to reappear. / Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da protração maxilar com máscara facial em pacientes com fissura lábiopalatina, após a expansão rápida maxilar, utilizando dois protocolos de disjunção, nos tempos inicial (T0), após 1 ano (T1), e após 5 anos do procedimento (T5).Material e método: foram realizados traçados cefalométricos, obtidos a partir de teleradiografias de perfil, de uma amostra de 17 pacientes, 8 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, com uma idade média de 10,4±2,6. Para a verificação da normalidade dos dados registrados, aplicou-se o teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov. Na comparação entre o grupo 1 (expansão convencional) com o grupo 2 (expansões e constrições alternadas), como também para a comparação entre os tempos (T0 vs T1) (T0 vs T5) (T1 vs T5) foi utilizado o teste t student para amostras pareadas, considerando o nível de significância de 5%.Resultados: verificou-se a estabilidade das medidas cefalométricas para a maxila no sentido ânteroposterior e vertical, mantendo-se o deslocamento para baixo e para frente. Para a mandíbula e relações dentárias, os valores cefalométricos voltaram aos padrões iniciais.Conclusão: a expansão e protração maxilar tem efeitos benéficos imediatos no tratamento da Classe III nos pacientes com fissura lábiopalatina. No entanto a longo prazo os padrões e características inicias dos pacientes voltaram a se manifestar.

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