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Estrutura e produtividade da comunidade fitoplanctônica de um estuário tropical (Sirinhaém, Pernambuco, Brasil)Silva, Marcos Honorato da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O estuário do rio Sirinhaém, situado no município de Sirinhaém, litoral sul do estado de
Pernambuco (8°34 -8°37 S e 35º04 -35°01 W), foi investigado com o objetivo de inventariar
a comunidade fitoplanctônica, avaliando a sua capacidade produtiva, a dinâmica espaçotemporal
e as principais variáveis ambientais que interferem na sua composição. As coletas
dos parâmetros hidrológicos e biológicos foram realizadas mensalmente no período de
julho/05 a junho/06, em três pontos fixos, abrangendo dois ciclos de marés (baixa-mar e
preamar) em diferentes períodos sazonais (estiagem e chuvoso). Foram aferidos in situ dados
sobre as variáveis abióticas: profundidade local, temperatura e transparência da água;
concomitantemente, foram coletadas amostras de água, com garrafa oceanográfica do tipo
Nansen, para análise da salinidade, do pH, do oxigênio dissolvido, do material em suspensão,
dos sais nutrientes e, com garrafa de Kitahara, para clorofila a e produção fitoplanctônica. As
amostras do fitoplâncton foram coletadas através de arrasto superficial horizontal com
duração de 3 minutos, utilizando uma rede de plâncton (64m de abertura de malha), e
posteriormente, fixadas com formol neutralizado a 4%. As marés apresentaram diferenças
significativas, destacando-se: a salinidade, a transparência da água, o oxigênio dissolvido, a
taxa de saturação do oxigênio e o pH na preamar, e o nitrato, o material em suspensão e a
biomassa fitoplanctônica na baixa-mar. Sazonalmente, a transparência e a temperatura da
água foram significativas no período de estiagem e o oxigênio dissolvido, a taxa de saturação
de oxigênio, os sais nutrientes, o material em suspensão e a biomassa, no período chuvoso. O
ambiente variou de limnético a eualino, sendo verticalmente homogêneo, com trechos de zona
poluída a supersaturada, e a biomassa juntamente com a produção fitoplanctônica
caracterizaram o ambiente como eutrófico. Foram inventariados 180 táxons, distribuídos entre
diatomáceas, clorofíceas, dinoflagelados, cianobactérias, euglenofíceas e rodofíceas, em
ordem de riqueza taxonômica e abundância, destacando-se como dominante e/ou frequente as
espécies Bacillaria paxillifera (O. F. Müller) Hendey, Chaetoceros sp., Cerataulus turgidus
Ehrenberg, Coscinodiscus oculus-iridis Ehrenberg, Terpsinoe musica Ehrenberg, Synedra sp.,
Oedogonium sp. e Pleodorina sp. A riqueza taxonômica não variou sazonalmente, sendo
observadas variações espaciais. A presença de espécies marinhas eurialinas foi significativa
(42,47%), seguidas das oligoalinas (25,34%) e estuarinas (7,53%). Através da análise das
componentes principais, foi possível constatar que o ciclo de maré e a salinidade contribuíram
para a complexidade ambiental, sendo os principais condicionantes para os parâmetros
hidrológicos e a distribuição da composição fitoplanctônica. A diversidade específica, cujos
valores foram considerados altos (>2,5) na maioria das amostras, demonstrou uma
distribuição homogênea das populações e uma heterogeneidade fortemente influenciada pelos
fluxos limnético e marinho. Os dados obtidos das variáveis ambientais indicadoras da
qualidade da água (oxigênio dissolvido e nutrientes), dos parâmetros biológicos (composição,
biomassa e produção fitoplanctônica), além dos índices de diversidade específica,
demonstraram que a área estudada vem sofrendo impactos que são minimizados pela ação da
maré
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