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Padrões de diferenciação florística no extremo sul da Mata Atlântica: influências ambientais e históricaGonçalves, Erivelton Tomazzoni 18 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Nenhuma / A variação espacial da abundância das espécies pode ser determinada por uma série de causas históricas e ambientais. Visando a identificação de grupos florísticos e a sua relação com um conjunto de variáveis edáficas e climáticas (ambientais), do espaço geográfico (histórico) na estruturação da composição arbórea ao longo de formações ombrófilas e estacionais do extremo sul do bioma Mata Atlântica-Brasil, extraiu-se da literatura dados de composição e abundância da flora arbórea (Dap >9.5 cm), de 52 unidades amostrais com cerca de 1 ha de extensão. As comunidades foram caracterizadas através de sete variáveis climáticas, nove variáveis edáficas, três estruturais, além da diversidade Jost, altitude e suas coordenadas geográficas. Análises de ordenação foram empregadas para síntese dos descritores edafo-climáticos e características estruturais (PCA), na estruturação florística entre as parcelas (NMDS) e posterior correlação com os fatores ambientais. Através de análise de agrupamento hierárquico identificou-se grupos florísticos com utilização de espécies indicadoras, as quais foram classificadas quanto aos seus corredores migratórios. Com o uso do teste G, avaliou-se a independência das rotas históricas de dispersão com a composição das espécies indicadoras dos grupos florísticos. Fatores relacionados ao nicho das espécies, como a temperatura, precipitação total e secundariamente a drenagem, fertilidade e profundidade do solo são consistentes com a distribuição da composição arbórea. Do mesmo modo a longitude configurou-se um forte preditor desta variação florística formando um gradiente ao longo dos corredores de dispersão tropicais, bem como os grupos florísticos obtidos apresentaram espécies indicadoras dependentes dos seus contingentes de origem. Identificou-se um gradiente estrutural de variação de área basal, altura média e densidade entre Florestas Ombrófilas Mistas e Florestas Estacionais, ao contrário da diversidade. Os grupos florestais exibem diferentes graus de separação entre si. As Florestas Estacionais e a Floresta Ombrófila Densa formam um gradiente florístico contínuo ao longo de dois corredores migratórios de modo a consistir um bloco único. A Floresta Ombrófila Mista constitui um grupo dissimilar a estas formações com uma subdivisão marcada por espécies indicadoras exclusivas. Fatores ambientais e históricos são responsáveis tanto pela divisão entre grupos, que podem ser de forma abrupta ou gradativa, quanto pela diferenciação interna destas formações. / The spatial variation of species abundance can be determined by a series of historical and environmental causes. In order to identify floristic groups and their relationship to a set of soil and climatic variables (environmental), the geographic area (historical) in structuring the composition of trees along formations and seasonal rainforests from southern Atlantic forest, Brazil drew from the literature data on the composition and abundance of tree flora (DBH> 9.5 cm) of 52 sample units with about 1 ha in extension. The communities were characterized using seven climate, nine soil and three structural variables, as well as the Jost diversity, altitude and geographic coordinates. Ordination analysis were employed for the synthesis of soil, climatic and structural descriptors (PCA), the floristic structure between plots (NMDS) and subsequent correlation with environmental factors. Through hierarchical cluster analysis identified himself with floristic groups using indicator species, which were classified according to their migratory corridors. By using the G test, we evaluate the independence between the historic routes of dispersion and the composition of indicator species groups. Factors related to the niche of the species, such as temperature, total precipitation, and secondarily drainage, fertility and soil depth, are consistent with the distribution of the composition tree. Likewise the longitude is a strong predictor of floristic variation forming a gradient along the corridors of dispersal tropical flora, and the groups obtained were dependent indicator species of origin of their contingents Unlike the diversity, it was identified a structural gradient of basal area variation, average height and density between Araucaria forest and seasonal forests,. The forestry groups exhibit different degrees of separation between themselves. Seasonal forests and form a dense rain forest floristic gradient along two continuous migration corridors in order to consist a single block. The Araucaria forest is a group dissimilar to these formations with a subdivision marked by unique indicator species. Environmental and historical factors are responsible for both, the division between groups that may be abrupt or gradual, as well as the internal differentiation of these formations.
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Levantamento florístico e fitossociológico das espécies herbáceas da região de borda do Núcleo Cabuçu, Parque Estadual da Cantareira / Floristical and phytosociological survey of herbaceous species in the edge of Núcleo Cabuçu, Parque Estadual da CantareiraVanda dos Santos Silva 02 February 2007 (has links)
São poucos os estudos da flora no Núcleo Cabuçu, mais raro ainda é o estudo das plantas herbáceas. Este estudo teve como objetivo geral conhecer a composição florística e estrutural de uma área localizada na região de borda do Núcleo Cabuçu, Parque Estadual da Cantareira, município de Guarulhos/SP. Para tanto, foram amostradas três áreas, com fisionomia e estádios distintos de sucessão, denominadas de capoeira, mata e pinus, em cinco transecções paralelas distanciadas em 20m. Nestas transecções foram marcadas as parcelas de 4m2 (2m X 2m) a cada 10m, compondo 38 amostras. Foram realizados o levantamento, a localização, a identificação das espécies vegetais arbóreas, herbáceas, oportunistas de clareiras, nativas e exóticas com DAP (diâmetro na altura do peito) menor que 10 cm, a análise da estrutura horizontal, a variação interna da composição, a riqueza e a diversidade da área, o reconhecimento das espécies características das séries sucessionais e a verificação das possíveis espécies indicadoras destes estádios. Foi também estudada a dinâmica da paisagem enfocando níveis pontuais, através de zoneamento em unidades, estratificando os diferentes tipos de vegetação e níveis sucessionais através da integração dos procedimentos geoestatísticos em SIG (sistema de informação geográfica), visando contribuir com estas informações para a conservação e adoção de práticas corretas para a proteção das florestas atlânticas e da reserva da biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo. Foram levantados 3405 espécimes nas amostras, distribuídos em 123 espécies, pertencentes a 95 gêneros e 41 famílias, incluindo quatro morfo-espécies identificadas até família e 25 morfo-espécies identificadas até gênero. A análise revelou grande divergência na composição florística relativa à riqueza e diversidade, além das diferenças estruturais (abundância e freqüência) nas diferentes tipologias. É de considerável relevância a elevada diversidade de espécies encontradas na região em estudo, comprovada pelo índice de \"Shannon\" (3,18 nits/ind). Com relação a este índice, a diversidade da área de mata (3,45 nits/ind) possui elevado valor comparando-se com áreas de florestas tropicais. As áreas de pinus (2,57 nits/ind) e capoeira (2,02 nits/ind) apresentaram valores próximos. As áreas de pinus e capoeira divergiram em riqueza, sendo esta maior na área de pinus. Já na área de mata a riqueza foi superior devido à presença de espécies raras. Foram encontradas espécies exóticas, porém não com características de invasoras. / There are few studies on the flora of Núcleo Cabuçu, and fewer still are the studies on herbaceous plants. The aim of this study was to acknowledge the floristical and structural composition of an area located in the edge of Núcleo Cabuçu, Parque Estadual da Cantareira, municipallity of Guarulhos/SP. Three areas with distinct phisiognomy and successional stages, called capoeira, mata and pinus, were sampled in five parallel transections distant 20m from each other. In these transections, 4m2 (2m X 2m) plots were established every 10m, totaling 38 samples. The survey, location, and identification of arboreal, herbaceous, gap opportunistic, native and exotic plants with DBH (diameter at breast height) lower than 10cm, were conducted, as well as the analysis of the horizontal structure, internal variation composition, richness and diversity of the areas, the recognition of species characteristic of successional series and the verification of possible indicator species of these stages. The landscape dynamics was also studied, with emphasis at punctual levels, through unit zoning, stratifying the different types of vegetation and successional levels through the integration of geostatistics methods such as GIS (geographic information system), aiming with this knowledge to contribute for the conservation and adoption of adequate practices for the protection of the Atlantic forests and the biosphere reserve of the Green Belt of Sao Paulo city. A total of 3405 specimens were sampled, distributed among 123 species, belonging to 95 genera and 41 botanical families, including four morpho-species identified up to the family level and 25 morpho-species identified up to the genus level. The analyses revealed high divergence in the floristical composition relative to the richness and diversity, besides structural differences (abundance and frequency) in the different typologies. Of a strong relevance is the high species diversity found in the study area, confirmed with the \"Shannon\" index (3.18 nits/ind). The diversity in the mata area (3.45 nits/ind) was high when compared to other areas of tropical forests. The areas of pinus (2.57 nits/ind) and capoeira (2.02 nits/ind) presented similar values. These two areas were divergent in richness, which was higher in the pinus area. In the area of mata the richness was superior due to the presence of rare species. Exotic species were found in the study area, but with no invasive characteristics.
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Orchidaceae do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, Goiás, Brasil / Orchidaceae of the State Park of Serra de Caldas Novas, Goiás State, BrazilHALL, Climbiê Ferreira 31 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-31 / (Orchidaceae of the State Park of Serra de Caldas Novas, Goiás State, Brazil). This study conducted a survey of the Orchidaceae species occurring at State Park of Serra de Caldas Novas (PESCAN) and a study of the floral biology and reproductive biology of Cyrtopodium eugenii Rchb. f. & Warm. and the effect of floral herbivory on reproductive success of this specie that occurs in the rocky fields of PESCAN. The Orchidaceae family consists of 850 genera, with about 20000 species, and has cosmopolitan distribution, but its greatest concentration is in the tropical region. In Brazil, 200 genera are found, with more than 2500 species, and then, it is considered the third country in the world in diversity of orchids, only inferior to Ecuador and Colombia. In the Cerrado Biome, the family is represented by 666 species, from these, 12 species and 7 genera were found in PESCAN. The most common habit among the species that occur in PESCAN is the terrestrial and the predominant flowering season is the rainy season. Only one specie flowers in the dry season, C. eugenii, a common specie in PESCAN, which flowers from May to September. Cyrtopodium eugenii flowers are pale-yellow with brown spots, but the lip is bright-yellow. The only species found as a pollinator of C. eugenii was Centris (Trachina) fuscata Lepeletier,1841 (Anthophoridae, Centridini). Although C. eugenii offers no floral rewards to pollinators, its lip seems to mimic flowers of Tetrapterys ramiflora A. Juss., a yellow-flowered oil producer Malpighiaceae. Thereby, C. eugenii deceives the pollinator. As in other species without reward, C. eugenii receives few visits from their pollinator, and consequently has a low fruit production rate. Cyrtopodium eugenii is self-compatible, but no fruit was generated by spontaneous self-pollination as well as agamospermy. Preliminary field observations revealed that inflorescences and flowers of C. eugenii experience continuous florivory. The natural florivory quantification shows that 55.20% of the flowers weren t eaten,while in 15.45% sexual structures were eaten (florivory direct effect). More flowers had the lip damaged (20.50%) than the other petals and sepals (18.92%). A manipulative experiment showed a significant decrease in C. eugenii reproductive success (male and female), only if the florivory occurred in the lip (florivory indirect effects). This result indicates that the lip is the most important flower part to attract the pollinator and to C. eugenii reproduction, because even with a high level of herbivory in the other petals and sepals, the reproductive success didn t decay significantly. / (Orchidaceae do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, Goiás, Brasil). Neste estudo foi realizado um levantamento das espécies de Orchidaceae ocorrentes no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (PESCAN), bem como um estudo da biologia floral e reprodutiva de Cyrtopodium eugenii Rchb. f. & Warm. e o efeito da herbivoria floral sobre o sucesso reprodutivo desta espécie que ocorre nos campos rupestres do PESCAN. A família Orchidaceae, constituída por 850 gêneros, com cerca de 20.000 espécies, apresenta distribuição cosmopolita, mas com maior concentração na região tropical. No Brasil, são encontrados 200 gêneros, com mais de 2.500 espécies, sendo considerado o terceiro país do mundo em diversidade, perdendo apenas para Equador e Colômbia. No Bioma Cerrado, a família é representada por 666 espécies, sendo que no PESCAN foram encontradas 12 destas espécies, distribuídas em sete gêneros. O hábito mais comum entre as espécies ocorrentes no PESCAN é o terrestre e a época de floração predominante é na estação chuvosa. Apenas uma espécie floresce na estação seca, C. eugenii, uma espécie muito comum no PESCAN, florescendo entre os meses de maio e setembro. As flores de C. eugenii são amarelo-pálidas com máculas castanhas, porém o labelo é amarelo-vivo. A única espécie, encontrada neste estudo como polinizador de C. eugenii foi Centris (Trachina) fuscata Lepeletier,1841 (Anthophoridae, Centridini). Apesar de C. eugenii não oferecer recompensa floral ao seu polinizador, seu labelo parece mimetizar a flor de Tetrapterys ramiflora A. Juss. uma espécie de Malpighiaceae de flor amarela, produtora de óleo, enganando assim o polinizador. Assim como em outras espécies sem recompensa, C. eugenii recebe poucas visitas de seu polinizador, e consequentemente, possui baixa taxa de produção de frutos. Cyrtopodium eugenii é auto-compatível, porém não foram gerados frutos por auto-polinização espontânea, assim como por agamospermia. Observações preliminares realizadas no campo revelaram que as inflorescências e flores de C. eugenii sofrem constante florivoria ou herbivoria floral. A quantificação desta herbivoria natural mostrou que 55,20% das flores não sofreram herbivoria enquanto 15,45% foram inutilizadas pelo consumo das estruturas sexuais (efeitos diretos da florivoria). Foram encontradas mais flores com herbivoria no labelo (20,50%) do que com herbivoria em outros verticilos (18,92%). Um experimento manipulativo mostrou que há uma diminuição significativa no sucesso reprodutivo (masculino e feminino) de C. eugenii apenas quando a herbivoria ocorre no labelo (efeitos indiretos da florivoria). Esse resultado indica que o labelo é a parte da flor mais importante na atração do polinizador e para a reprodução
de C. eugenii, pois apesar de um alto nível de herbivoria nos outros verticilos ter sido aplicada, não houve diminuição significativa no sucesso feminino e masculino dos indivíduos
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Estrutura, composição florística e similaridade em áreas de floresta ombrófila densa submontana e montana do Parque Estadual da Serra do Mar, Litoral Norte/SP / Community structure, floristic composition and similarity between areas in an Atlantic forest fragment at Serra do Mar State Park, southeastern BrasilStefani, Edson Junior Ferreira, 1984- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-22T17:54:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: No contexto da necessidade de preservação da Mata Atlântica, há um grande interesse por um conhecimento mais detalhado deste conjunto de florestas, inclusive no que diz respeito ao comportamento do ecossistema como um todo frente às alterações climáticas ocorrentes em escala global. Este é um dos temas de investigação dos Projetos Temáticos (FAPESP) "Gradiente Funcional" (03/12595-7) e "Crescimento Urbano, vulnerabilidade e adaptação: dimensões sociais e ambientais das mudanças climáticas na costa de São Paulo" (08/58159-7), sendo o último onde esta pesquisa se insere. Este trabalho foi desenvolvido em dois hectares de Floresta Ombrófila Densa (FOD) Submontana (AC) e Montana (BC) do Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), SP. O objetivo foi diagnosticar as áreas do ponto de vista da composição e estrutura da floresta para acompanhamento a curto, médio e longo prazo do componente arbóreo que está sob influência da Usina de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA). Além disso, os resultados foram comparados com cinco áreas de um hectare cada previamente estudadas nos Núcleos Picinguaba (NPic) e duas áreas em Santa Virgínia (NSV) (PESM), fora da área de influência da UTGCA, para avaliação da similaridade florística e embasamento para posterior escolha de espécies para acompanhamento a médio e longo prazo. O diagnóstico foi realizado considerando todos os indivíduos (árvores, palmeiras e fetos arborescentes) com DAP ? 4,8 cm (PAP ? 15cm) para análise da composição florística e fitossociologia. Na parcela AC Submontana foram identificados 2182 indivíduos, pertencentes a 49 famílias e 186 espécies. As cinco famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae (27 espécies), Lauraceae (16), Fabaceae (14), Euphorbiaceae (12) e Rubiaceae (11). Na parcela BC Montana foram identificados 1768 indivíduos, pertencentes a 40 famílias e 150 espécies. As cinco famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae (27 espécies), Lauraceae (20), Fabaceae (12) Rubiaceae (9) e Sapotaceae (9). Dentre as 99 espécies em comum às duas áreas, (12) estão ameaçadas de extinção e são elas: Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret (Arecaceae), Cedrela fissilis Vell. (Meliaceae), Chrysophyllum flexuosum Mart., C. viride Mart. & Eichler (Sapotaceae), Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae), Mollinedia engleriana Perkins (Monimiaceae), Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg (Myrtaceae), Ocotea aciphylla (Nees & Mart.) Mez, O. odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae), Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. (Sapotaceae), Rudgea vellerea Mull. Arg. (Rubiaceae), Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman (Arecaceae). Na comparação entre as duas áreas ainda em relação ao risco de extinção de espécies, dez ocorrem exclusivamente na Floresta Submontana e oito na Montana. Foram feitas análise de agrupamento para comparação com as parcelas do Projeto Biota Gradiente Funcional de áreas de Submontana do NPic denominadas parcelas E, F, G, H e I, e com áreas de Montana do NSV parcelas K e N, as quais foram comparadas com este trabalho.O compartilhamento de espécies foi maior (91) entre AC e a Parcela I do NPic. Já nas áreas Montanas, a parcela BC ficou agrupada com a parcela K do NSV, com a qual compartilhou 60 espécies, sugerindo maior semelhança entre elas de acordo com suas composições florísticas. As peculiaridades das áreas demonstram a importância de ações de conservação e monitoramento em longo prazo, em especial nessa região na quais catástrofes naturais e/ou decorrentes de ações antrópicas, podem ter alterado a estrutura da floresta, e que agora passa a abrigar novos empreendimentos (como a UTGCA) cujo impacto futuro precisa ser estimado, monitorado e mitigado / Abstract: In the context of the need for preservation of the Atlantic Forest, there is a great interest for a more detailed knowledge of this forest, including studies regarding the behavior of the ecosystem as a whole in the face of climate changes occurring on a global scale. This is one of the research focus of Thematic Projects (FAPESP) "Functional Gradient" (03/12595-7) and "Urban Growth, vulnerability and adaptation: social and environmental dimensions of climate change on the coast of São Paulo" (08/58 159 -7), the latter being where this research was carried out. This study was conducted in two hectares of Atlantic Rain Forest (FOD) Submontane (AC) and Montana (BC) at the Nucleus Caraguatatuba of the State Park of Serra do Mar (PESM), São Paulo State. The goal was to evaluate the areas in terms of composition and forest structure aiming to monitor short, medium and long-term changes in the tree component that is under the influence of the recently installed Caraguatatuba Gas Treatment Plant (UTGCA). Furthermore, the results were compared with five areas of one hectare each previously studied in Picinguaba Nucleus (NPIC) and two areas in Santa Virginia Nucleus (NSV), both also within the State Park Serra do Mar, but outside the area of influence of UTGCA. These floristic an structural comparisons will allow identifying groups of tree species to be monitored in more detail both in the area under the influence of the UTGCA and control plots not affected by the emissions of this Gas Treatment Unit. The survey was made considering all individuals (trees, palms and ferns) with DBH ? 4.8 cm (PAP ? 15cm) for analysis of the floristic composition and phytosociological structure. In the AC Submontane portion 2182 individuals were identified, belonging to 49 families and 186 species. The five richest families were Myrtaceae (27 species), Lauraceae (16), Fabaceae (14), Euphorbiaceae (12) and Rubiaceae (11). In the Montana portion BC 1768 individuals were identified, belonging to 40 families and 150 species. The five richest families were Myrtaceae (27 species), Lauraceae (20), Fabaceae (12) Rubiaceae (9) and Sapotaceae (9). Among the 99 species common to both areas, (12) are listed as endangered: Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret (Arecaceae), Cedrela fissilis Vell. (Meliaceae), Chrysophyllum flexuosum Mart., C. viride Mart. & Eichler (Sapotaceae), Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae), Mollinedia engleriana Perkins (Monimiaceae) Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg (Myrtaceae), Ocotea aciphylla (Nees & Mart.) Mez, O. odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae), Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. (Sapotaceae), Rudgea vellerea Mull. Arg. (Rubiaceae), Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman (Arecaceae). Comparing the two areas still in relation to the endangered species, ten occur exclusively in the Lower Montane forest and eight in Montana. Cluster analysis were performed among AC and BC and Lower Montane areas of the NPIC called plots E, F, G, H and I, and areas of Montana NSV plots K and N, previously studied by the Biota Functional Gradient Project. The highest number of species in common (91 species) was found comparing plot AC with Plot I, at the Lower Montane level, while in the Montane areas the higher number of species in common (61 species) was found comparing plot BC with plot K. The peculiarities of the areas demonstrate the importance of conservation actions and long-term monitoring, especially in this region where natural disasters and/or disasters arising from human actions, may have altered forest structure, and which will now hosts new ventures (such as the UTGCA) whose future impacts must be estimated, monitored and mitigated / Mestrado / Botânica / Mestre em Biologia Vegetal
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Florística, influência altitudinal e aspectos ecológicos das samambaias ocorrentes na RPPN Pedra D’Antas (Lagoa dos Gatos, Pernambuco, Brasil)LOPES, Amanda Sibele da Silva 28 February 2013 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2017-08-01T17:56:47Z
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Previous issue date: 2013-02-28 / FACEPE / Este estudo teve como objetivo apresentar dados relacionados à florística, à influência
altitudinal e aos aspectos ecológicos das samambaias na RPPN Pedra D´antas, localizada no
município de Lagoa dos Gatos, Pernambuco, Brasil. Para a execução deste estudo, foram
realizadas três excursões semanais (oito horas diárias), nas quais o fragmento foi explorado
através de caminhadas, priorizando os habitats onde as samambaias ocorrem com maior
frequência. Os processos de coleta, identificação e herborização do material seguiram a
literatura especializada. Na RPPN Pedra D’Antas foram registradas 82 espécies de
samambaias, distribuídas em 37 gêneros e 17 famílias, Pteridaceae (20 spp.), Polypodiaceae
(15 spp.) e Dryopteridaceae (10 spp.), as mais representativas. Os gêneros com maior número
de espécies foram Adiantum e Thelypteris, com 10 e sete espécies, respectivamente. A riqueza
específica variou entre as faixas altitudinais, sendo maior na faixa entre 600-700 m com 63
espécies, e a menor representatividade foi registrada na faixa entre 400-500 m com 15
espécies. A variação altitudinal também ocasionou modificação na composição florística,
principalmente entre a faixa 400-500 com as demais. Estes dados indicam uma riqueza de
samambaias importante no contexto da Floresta Atlântica Nordestina, além de demonstrar a
influência da altitude nos aspectos ecológicos destas plantas. / This paper aimed present data related to floristc survey, the altitudinal influence and
ecological aspects of ferns in the RPPN Pedra D´Antas, located in the municipality of Lagoa
dos Gatos, Pernambuco, Brazil. For the execution of this study, there were three excursions
per week (eight hours) to field works, in which the fragment was explored prioritizing habitats
where ferns occur with greater frequency. The processes of collecting, identifying and
herborization material followed the literature. In RPPN Pedra D'Antas were recorded 82
species of ferns, belonging to 37 genera and 17 families, Pteridaceae (20 spp.), Polypodiaceae
(15 spp.) and Dryopteridaceae (10 spp.) were the most representative. The richest genera were
Adiantum and Thelypteris, with 10 and seven species, respectively. The richness varied
between altitudinal zones, being higher in the range between 600-700 m with 63 species, and
the lowest representation was recorded in the range of 400-500 m with 15 species. The
altitudinal variation also resulted in changes in the floristic composition, especially between
the 400-500 range with the other. These data indicate a richeness of ferns important in the
context of the Northeastern Atlantic Forest, as well as demonstrating the influence of altitude
on the ecological aspects of these plants.
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Regime de distúrbio e dinâmica da regeneração natural na Floresta Pluvial Atlântica Submontana / Disturbance regime and natural regeneration dynamics in the Lower Montane Atlantic Rain ForestLima, Renato Augusto Ferreira de 19 April 2007 (has links)
Em uma parcela permanente de 10,24 ha na Floresta Pluvial Atlântica Submontana do Parque Estadual Carlos Botelho (Sete Barras, SP, Brasil), este estudo teve o intuito de descrever o regime de distúrbio do dossel e avaliar a regeneração natural sob diferentes regimes de luz. Para tanto, foi realizado o levantamento de todas as clareiras da parcela, que foram mensuradas e tiveram sua idade aproximada estimada. Em seguida, foram instaladas 42 parcelas de 10x10m para avaliar a regeneração natural em três regimes luminosos: dossel contínuo (18 parcelas), clareiras pequenas a médias (11) e clareiras grandes com abundância de Guadua tagoara (Nees) Kunth (13). O regime de luz foi caracterizado por fotografias hemisféricas tomadas ao centro das parcelas. O estudo da regeneração natural foi divido em: estrato herbáceo (i.e., ervas menores que um metro de altura), avaliado através da cobertura do solo estimada pelo método de interceptação de linha; e estrato arbustivo, avaliado através dos indivíduos com altura maior que 1m, e com diâmetro à altura do peito menor que 5cm. Para estes indivíduos anotou-se a espécie, diâmetro, altura total e área de copa, além da presença de partes reprodutivas e substrato de germinação. Informações sobre hábito, grupo sucessional e síndrome de dispersão das espécies também foram obtidas. Após um ano, uma reavaliação permitiu analisar a mortalidade, danos, recrutamento e crescimento. Apesar de 67% das clareiras terem sido menores que 150 m2 , o regime de distúrbio foi atípico, principalmente pela contribuição de clareiras maiores que 750 m2 , e pela área média e total que variaram respectivamente de 419 a 799 m2 , e de 26 a 49%, dependendo do método de delimitação de clareira. A densidade foi de 6 clareiras.ha -1 e a taxa de recorrência variou entre 91 e 220 anos, dependendo dos métodos. Houve diferença significativa entre os ambientes para a maioria dos índices de luz, especialmente para a radiação total incidente com médias entre 909 e 2.400 mols.m-2.ano-1. Observou-se diferença significativa entre ambientes na cobertura por ervas, porém os resultados variaram entre espécies. No estrato arbustivo, houve diferença significativa na composição e abundância das espécies, inclusive entre clareiras médias e sub-bosque. A densidade de ervas e arbustos foi maior nos ambientes mais iluminados, assim como a densidade de pioneiras e secundárias iniciais. O recrutamento em um ano (16%) apresentou diferenças nos ambientes, com 63% dos recrutas apenas nas grandes clareiras. O mesmo não ocorreu com a taxa de mortalidade cujas principais causas foram os danos físicos e dessecamento. Para os 13% de indivíduos danificados em um ano, houve destaque para danos ligados à extração de palmito. Apenas os danos físicos naturais apresentaram diferença entre ambientes, com grandes clareiras sendo as mais danosas. No geral e entre as 25 espécies avaliadas separadamente, houve uma tendência de crescimento maior com o aumento da incidência luminosa. Clareiras pequenas a médias tiveram significativamente maior riqueza, diversidade e menor dominância de espécies que o sub-bosque. Clareiras grandes com bambu tiveram menor riqueza e diversidade, mas contribuíram com a manutenção da diversidade beta da parcela permanente. / In a 10.24 ha permanent plot of Tropical Lower Montane Atlantic Rain Forest in the Carlos Botelho State Park (Sete Barras, SP, Brazil), this study aimed to describe the canopy disturbance regime and to assess natural regeneration under different light regimes. In order to do so, the plot was completely surveyed for canopy gaps that were measured and had their approximate age estimated. Then, 42 10x10 m plots were established to evaluate natural regeneration under three light regimes: understory (18 plots), small to medium canopy gaps (11 plots) and large gaps abundant in Guadua tagoara (Nees) Kunth (13 plots). The light regime was characterized through hemispherical photographs taken at each plot center. Natural regeneration was dived into: herb stratum (i.e., herbs below one meter in height) assessed through soil coverage using the line intercept method; and shrub stratum or all plant individuals taller than one meter high and thinner than 5 cm in diameter at breast height. All individuals were identified to species and measured for diameter, height, crown height and area, besides notes on the presence of reproductive structures and germination substrate. Information on growth form, dispersal syndrome and ecological group were also obtained for each species. After one year, one reevaluation was made to assess mortality, damages, recruitment and growth. Although 67% of gaps were smaller than 150 m2 , the plot disturbance regime was atypical mainly by the contribution of gaps bigger than 750 m2 and by the average and total gap area that varied respectively from 419 to 799 m2 , and from 26 to 49% depending on the gap delimitation method. Gap density was 6 gaps.ha-1 and the turnover rate varied from 91 to 220 years depending on the gap method employed. There was significant difference between environments among the light index, especially for total incident radiation with means varying from 909 and 2,400 mols.m-2.y-1. It was found significant differences on herb soil coverage between environments, although the results varied among species. In the shrub stratum, species composition and abundance was significantly different, even between small to medium canopy gaps and the understorey. Herb and shrub densities were bigger in the more enlightened environments, as well as pioneer and early secondary species densities. Recruitment over the year (16%) was different between environments with large gaps accounting for 63% of all recruits. Similar difference was not found for mortality rate that had physical damage and desiccation as main death causes. Amid the 13% of damage individuals in the course of one year, there was noticeable contribution of damages linked to illegal extraction of palm-heart. Differences between environments were present only for physical damages with large gaps being the most damaging environment. In general and among the 25 species evaluated separately, there was a tendency of bigger growth with enhancement in light incidence. Small to medium gaps had significantly higher species richness and diversity, and lower dominance compared to the understorey. Large gaps had lower richness and diversity, but they contributed to maintain beta diversity of the permanent plot.
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Regime de distúrbio e dinâmica da regeneração natural na Floresta Pluvial Atlântica Submontana / Disturbance regime and natural regeneration dynamics in the Lower Montane Atlantic Rain ForestRenato Augusto Ferreira de Lima 19 April 2007 (has links)
Em uma parcela permanente de 10,24 ha na Floresta Pluvial Atlântica Submontana do Parque Estadual Carlos Botelho (Sete Barras, SP, Brasil), este estudo teve o intuito de descrever o regime de distúrbio do dossel e avaliar a regeneração natural sob diferentes regimes de luz. Para tanto, foi realizado o levantamento de todas as clareiras da parcela, que foram mensuradas e tiveram sua idade aproximada estimada. Em seguida, foram instaladas 42 parcelas de 10x10m para avaliar a regeneração natural em três regimes luminosos: dossel contínuo (18 parcelas), clareiras pequenas a médias (11) e clareiras grandes com abundância de Guadua tagoara (Nees) Kunth (13). O regime de luz foi caracterizado por fotografias hemisféricas tomadas ao centro das parcelas. O estudo da regeneração natural foi divido em: estrato herbáceo (i.e., ervas menores que um metro de altura), avaliado através da cobertura do solo estimada pelo método de interceptação de linha; e estrato arbustivo, avaliado através dos indivíduos com altura maior que 1m, e com diâmetro à altura do peito menor que 5cm. Para estes indivíduos anotou-se a espécie, diâmetro, altura total e área de copa, além da presença de partes reprodutivas e substrato de germinação. Informações sobre hábito, grupo sucessional e síndrome de dispersão das espécies também foram obtidas. Após um ano, uma reavaliação permitiu analisar a mortalidade, danos, recrutamento e crescimento. Apesar de 67% das clareiras terem sido menores que 150 m2 , o regime de distúrbio foi atípico, principalmente pela contribuição de clareiras maiores que 750 m2 , e pela área média e total que variaram respectivamente de 419 a 799 m2 , e de 26 a 49%, dependendo do método de delimitação de clareira. A densidade foi de 6 clareiras.ha -1 e a taxa de recorrência variou entre 91 e 220 anos, dependendo dos métodos. Houve diferença significativa entre os ambientes para a maioria dos índices de luz, especialmente para a radiação total incidente com médias entre 909 e 2.400 mols.m-2.ano-1. Observou-se diferença significativa entre ambientes na cobertura por ervas, porém os resultados variaram entre espécies. No estrato arbustivo, houve diferença significativa na composição e abundância das espécies, inclusive entre clareiras médias e sub-bosque. A densidade de ervas e arbustos foi maior nos ambientes mais iluminados, assim como a densidade de pioneiras e secundárias iniciais. O recrutamento em um ano (16%) apresentou diferenças nos ambientes, com 63% dos recrutas apenas nas grandes clareiras. O mesmo não ocorreu com a taxa de mortalidade cujas principais causas foram os danos físicos e dessecamento. Para os 13% de indivíduos danificados em um ano, houve destaque para danos ligados à extração de palmito. Apenas os danos físicos naturais apresentaram diferença entre ambientes, com grandes clareiras sendo as mais danosas. No geral e entre as 25 espécies avaliadas separadamente, houve uma tendência de crescimento maior com o aumento da incidência luminosa. Clareiras pequenas a médias tiveram significativamente maior riqueza, diversidade e menor dominância de espécies que o sub-bosque. Clareiras grandes com bambu tiveram menor riqueza e diversidade, mas contribuíram com a manutenção da diversidade beta da parcela permanente. / In a 10.24 ha permanent plot of Tropical Lower Montane Atlantic Rain Forest in the Carlos Botelho State Park (Sete Barras, SP, Brazil), this study aimed to describe the canopy disturbance regime and to assess natural regeneration under different light regimes. In order to do so, the plot was completely surveyed for canopy gaps that were measured and had their approximate age estimated. Then, 42 10x10 m plots were established to evaluate natural regeneration under three light regimes: understory (18 plots), small to medium canopy gaps (11 plots) and large gaps abundant in Guadua tagoara (Nees) Kunth (13 plots). The light regime was characterized through hemispherical photographs taken at each plot center. Natural regeneration was dived into: herb stratum (i.e., herbs below one meter in height) assessed through soil coverage using the line intercept method; and shrub stratum or all plant individuals taller than one meter high and thinner than 5 cm in diameter at breast height. All individuals were identified to species and measured for diameter, height, crown height and area, besides notes on the presence of reproductive structures and germination substrate. Information on growth form, dispersal syndrome and ecological group were also obtained for each species. After one year, one reevaluation was made to assess mortality, damages, recruitment and growth. Although 67% of gaps were smaller than 150 m2 , the plot disturbance regime was atypical mainly by the contribution of gaps bigger than 750 m2 and by the average and total gap area that varied respectively from 419 to 799 m2 , and from 26 to 49% depending on the gap delimitation method. Gap density was 6 gaps.ha-1 and the turnover rate varied from 91 to 220 years depending on the gap method employed. There was significant difference between environments among the light index, especially for total incident radiation with means varying from 909 and 2,400 mols.m-2.y-1. It was found significant differences on herb soil coverage between environments, although the results varied among species. In the shrub stratum, species composition and abundance was significantly different, even between small to medium canopy gaps and the understorey. Herb and shrub densities were bigger in the more enlightened environments, as well as pioneer and early secondary species densities. Recruitment over the year (16%) was different between environments with large gaps accounting for 63% of all recruits. Similar difference was not found for mortality rate that had physical damage and desiccation as main death causes. Amid the 13% of damage individuals in the course of one year, there was noticeable contribution of damages linked to illegal extraction of palm-heart. Differences between environments were present only for physical damages with large gaps being the most damaging environment. In general and among the 25 species evaluated separately, there was a tendency of bigger growth with enhancement in light incidence. Small to medium gaps had significantly higher species richness and diversity, and lower dominance compared to the understorey. Large gaps had lower richness and diversity, but they contributed to maintain beta diversity of the permanent plot.
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Flora of Doe Mountain Recreation Area, Johnson County, TennesseeMcCullough, Benjamin 01 August 2022 (has links)
A botanical inventory of Doe Mountain Recreation Area (DMRA) in northeastern Tennessee was conducted to help guide conservation-based management. A total of 484 species were found in DMRA, comprising 94 families, and 285 genera, 10 species listed in the state rare plant list, and 76 exotic species. Two species, Liatris virgata and Lycopodiella inundata, were new state records. Water in the Lycopodiella seep was an order of magnitude more acid than at other sites. An analysis of the wildland-urban interface showed that only 13% of the area was classified as uninhabited. The inventory-invasion index, introduced to quantify the relative degree of botanical uniqueness, was indicative of an under-explored or unique area but less so compared to some other botanically-rich regional sites. Management should aim to protect acid seeps, arid roadside slopes, curtail mowing a roadside that supports a state endangered species, and avoid herbicides in the biodiverse power line corridor.
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