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Efeito da ordem de utilização de dentifrícios e enxaguatórios bucais contendo fluoretos e estanho na prevenção do desgaste erosivo / Effect of order of user of dentifrices and oral rinses containing fluoride and stannous on the prevention of enamel erosive wear

Machado, Alana Cristina 29 May 2017 (has links)
Visto que o esmalte erodido é mais susceptível ao desgaste pela abrasão por escovação, e considerando que os fluoretos (F), ou a combinação de fluoretos com o estanho (F+Sn), promove precipitados que são relativamente resistentes à escovação, o objetivo desse estudo foi o avaliar se o uso de enxaguatórios bucais fluoretados, contendo ou não estanho, previamente à escovação poderia reduzir a magnitude do desgaste do esmalte erodido. Adicionalmente, buscou-se verificar se o armazenamento em saliva artificial antes dos tratamentos influenciaria a perda de superfície do esmalte erodido. Cento e quarenta espécimes de esmalte (com 4mmx4mmx2mm) foram obtidos de incisivos bovinos, incluídos em resina acrílica, planificados, polidos e aleatoriamente alocados em 14 grupos experimentais (n=10), de acordo com os seguintes tratamentos, os quais foram aplicados imediatamente ou 30min após a erosão: controle- escovação com saliva artificial; E(F)- escovação com dentifrício F (1400 ppm F, como AmF); E+B(F)- escovação com o dentifrício F seguido de bochecho com um enxaguatório F (250 ppm F, como AmF e NaF); B+E(F)- bochecho com enxaguatório F seguido de escovação com dentifrício F; E(F+Sn)- escovação com dentifrício F+Sn (1400 ppm F, como AmF e NaF + 3500 ppm Sn, como SnCl2); E+B(F+Sn)- escovação com dentifrício F+Sn seguido de bochecho com enxaguatório F+Sn (500 ppm F, como AmF e NaF + 800 ppm Sn, como SnCl2); B+E(F+Sn)- bochecho com enxaguatório F+Sn seguido de escovação com dentifrício F+Sn. Os tratamentos foram testados em um modelo de erosão-abrasão, que consistia de 2min de imersão em solução de ácido cítrico a 0,3%, seguido de 60min de exposição a saliva artificial. Esse procedimento foi repetido 4x/dia, por 5 dias. Os tratamentos foram realizados imediatamente ou 30min após o primeiro e o último desafios erosivos. A escovação foi conduzida com escova elétrica, por 15s, com um período total de exposição à suspensão dentifrício/saliva artificial (1:3) de 2min. A exposição aos enxaguatórios foi feita por 30s. Ao final, a perda de superfície (PS, em ?m) foi determinada com um perfilômetro ótico. Os dados foram estatisticamente analisados (?=0,05). Para os grupos com exposição à saliva antes dos tratamentos, a menor PS foi observada para B+E(F) e B+E(F+Sn), que obtiveram uma diferença significativa em relação ao controle, porém não em relação a E+B(F) e E+B(F+Sn). E+B(F), E+B(F+Sn) e os outros grupos não diferiram significativamente em relação ao controle. Para os grupos sem exposição à saliva, a menor PS foi observada para B+E(F) e B+E(F+Sn), sendo significativamente diferente do controle. Todos os outros grupos não exibiram PS diferente do controle. Para B+E(NaF), a menor PS foi observada na condição sem exposição à saliva antes dos tratamentos, e para E+B(Sn), a menor PS foi observada com exposição à saliva. Não houve diferença entre exposição ou não à saliva para os outros grupos. Conclui-se que, tanto para F como para F+Sn, o uso do enxaguatório antes da escovação foi capaz de reduzir o desgaste do esmalte erodido. A exposição à saliva antes da escovação somente mostrou um efeito benéfico para F+Sn quando a escovação foi realizada antes do enxaguatório. A combinação de F+Sn não apresentou resultado superior ao uso de apenas F. / Considering that the eroded enamel is more susceptible to be wear off by toothbrushing abrasion, and that fluoride, or the combination between fluoride and stannous, would induce precipitates that are relatively resistant to toothbrushing, the objective of this study was to evaluate whether the use of fluoridated oral rinses, containing or not stannous, could reduce the magnitude of wear of the eroded enamel. In addition, it sought to verify if storage in artificial saliva before treatments would influence the loss of the eroded enamel. One hundred and forty enamel specimens (with 4mmx4mmx2mm) were cut from bovine incisors, embedded in acrylic resin, flattened, polished, and randomly allocated into 14 experimental groups (n=10), according to the following treatments, which were applied immediately or 30min after erosion: control- toothbrushing with artificial saliva; E(F)- toothbrushing with F dentifrice (1400 ppm F, as AmF); E+B(F)- toothbrushing with F dentifrice, followed by rinse with F solution (250 ppm F, as AmF and NaF); B+E(F)- rinse with F solution, followed by toothbrushing with F dentifrice; E(F+Sn)- toothbrushing with F+Sn dentifrice (1400 ppm F, as AmF and NaF + 3500 ppm Sn, as SnCl2); E+B(F+Sn)- toothbrushing with F+Sn dentifrice, followed by rinse with F+Sn solution (500 ppm F, as AmF and NaF + 800 ppm Sn, as SnCl2); B+E(F+Sn)- rinse with F+Sn solution, followed by toothbrushing with F+Sn dentifrice. The treatments were tested in an erosion-abrasion model, consisting of 2min immersion in 0.3% citric acid solution, followed by 60min exposure to artificial saliva. This procedure was repeated 4x/day, for 5 days. The treatments were performed immediately or 30min after the first and the last erosive challenges. Toothbrushing was performed with electric toothbrushes, for 15s, with a total exposure time to the dentifrice slurries (1:3) of 2 min. Exposure to the rinse solutions were performed for 30s. At the end of cycling, enamel surface loss (SL, in ?m) was measured by optical profilometry. Data were statiscally analyzed (?=0.05). For the groups with saliva exposure before treatments, the lowest SL was observed for B+E(F) and B+E(F+Sn), which were significantly different when compared to the control, but not in relation to E+B(F) and E+B(F+Sn). E+B(F), E+B(F+Sn) and the other groups did not significantly differ from the control. For the groups without saliva exposure, the lowest SL was observed for B+E(F) and B+E(F+Sn), being significantly different from the control. The other groups did not exhibit SL different from the control. For B+E(NaF), the lowest SL was observed without saliva exposure, and for +B(Sn), the lowest SL was observed with saliva exposure. There was no significantly difference between the conditions of exposure or not to saliva for the other groups. It was concluded that, either for F as for F+Sn, rinsing with a fluoridated solution before toothbrushing was able to reduce the wear of the eroded enamel. Saliva exposure before toothbrushing showed a positive effect only for F+Sn when toothbrushing was performed before the rinse. The combination of F+Sn did not present superior results to the use of only F.
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Efeito do tipo de lesão cariosa artificial em esmalte bovino sobre o potencial remineralizante da saliva, do dentifrício e do verniz fluoretado: um estudo in situ / Effect of type of artificial bovine enamel caries lesion on the remineralizing potential of Saliva, fluoride dentifrice and varnish: an in situ study

Salomão, Priscila Maria Aranda 28 August 2013 (has links)
Este trabalho avaliou o efeito do tipo de lesão cariosa artificial em esmalte produzido por quatros protocolos in vitro em relação ao potencial remineralizante in situ, utilizando como variáveis de resposta a microdureza superficial (SH) e longitudinal (CSH) e a microradiografia transversal (TMR). Para tal, 288 espécimes de esmalte bovino polidos (4x4mm) foram divididos de acordo com os valores de SH inicial em 4 tipos de protocolos desmineralizantes: Gel MC (gel de metilcelulose a 8%, ácido lático 0,1 M, pH 4,6, 14 dias); Gel PA (ácido poliacrílico 20g/L, ácido lático 0,1 M com hidroxiapatita a 500 mg/L, pH 4,8, 16h); Solução MHDP (ácido lático 50 mM, cálcio, fosfato e tetraetil metilenodifosfanato, pH 5,0, 6 dias) e Solução Tampão (ácido acético 50 mM, cálcio, fosfato e fluoreto, pH 5,0, 16h). Os espécimes desmineralizados foram tratados com agentes remineralizantes em um modelo in situ cruzado e duplo cego, com a participação de 12 voluntários que utilizaram aparelhos palatinos contendo 2 amostras de cada tipo de lesão de esmalte em cada fase, durante 3 fases experimentais com duração de 3 dias cada. Na fase da saliva humana, os voluntários realizaram o tratamento dos espécimes com dentifrício placebo (sem fluoreto, solução 1:3) ex vivo, 2x1min/dia. Na fase dentifrício fluoretado, o mesmo procedimento foi repetido em relação ao tratamento dos espécimes, porém utilizando o Dentifrício Crest (1.100 ppm F). Na fase verniz fluoretado, os mesmos procedimentos da fase dentifrício fluoretado foram repetidos, porém os espécimes foram tratados com verniz Duraphat (22.600 ppm F, 6h in vitro) anteriormente à fase in situ. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA ou similar não paramétrico e ANOVA a 2 critérios, p<0,05). Os diferentes protocolos desmineralizantes produziram lesões cariosas com perfis diferentes (resultados similares entre SH, CSH e TMR. Grau de desmineralização: Solução MHDP > Gel MC > solução Tampão = Gel PA) sendo nítida a diferença no grau de remineralização entre as diferentes lesões cariosas artificiais (resultados incoerentes entre SH, CSH e TMR). Na análise de SH, o Gel PA foi capaz de mostrar diferenças significativas entre os 3 protocolos remineralizantes, enquanto o Gel MC e Solução Tampão mostraram diferenças significativas entre as fases com fluoreto e controle. Para a solução MHDP não foi encontrada diferença significativa entre os tratamentos remineralizantes. Em relação à CSH, o padrão de remineralização foi inversamente relacionado ao grau de desmineralização inicial. Na análise da porcentagem de recuperação de CSH, apenas o gel PA foi capaz de mostrar diferenças significativas entre as fases com fluoreto e controle até os 30 &#x3BC;m de profundidade. Na análise pela TMR (parâmetro &#x394;&#x394;Z), houve diferença significativa entre as lesões cariosas artificiais em relação à remineralização (Solução Tampão < Solução MHDP = gel PA < Gel MC), com exceção da fase verniz fluoretado. Não foram encontradas diferenças significativas entre os tratamentos remineralizantes pela TMR, mostrando uma modesta remineralização, independentemente do tratamento. Pode-se concluir que o tipo de lesão cariosa artificial tem influência sobre o grau de remineralização do esmalte e isto deve ser considerado no delineamento experimental. / This study evaluated the effect of type of artificial enamel carious lesion produced by four in vitro protocols in respect to the remineralizing potential in situ, using as response variables: surface microhardness (SH), cross-sectional microhardness (CSH) and transverse microradiography (TMR). Thus, 288 polished enamel specimens (4x4mm) were divided according to the baseline SH values in 4 demineralizing protocols: MC gel (8% methylcellulose gel, 0.1 M lactic acid, pH 4.6, 14 days); PA gel (20g/L polyacrylic acid, 0.1 M lactic acid with 500 mg/L hydroxyapatite, pH 4.8, 16h); MHDP solution (50 mM lactic acid, calcium, phosphate and tetraethyl methylene diphosphanate, pH 5.0, 6 days) and Buffer Solution (50 mM acetic acid, calcium, phosphate and fluoride, pH 5.0, 16h). The demineralized specimens were treated with the remineralizing agents in an in situ model, with crossover and double-blind design. Twelve volunteers wore intra-oral appliances containing two specimens of each type of enamel lesion in each phase, during 3 experimental phases with duration of 3 days each. In the phase \"human saliva\", the volunteers performed the treatment of specimens with placebo toothpaste (no fluoride, solution 1:3) ex vivo, 2x1min/day. In phase \"fluoride toothpaste\", the same procedure was repeated, but using the toothpaste Crest (1100 ppm F). In the phase \"fluoride varnish\", the same procedures of the phase \"fluoride toothpaste\" were repeated, but the specimens were treated with Duraphat varnish (22600 ppm F, 6h in vitro) prior to the in situ phase. The data were submitted to statistical analysis (ANOVA or similar nonparametric test and 2-way ANOVA, p<0.05). The different demineralizing protocols produced artificial carious lesions with different profiles (similar results among SH, CSH and TMR. Degree of demineralization: MHDP solution> MC Gel > Buffer solution = PA Gel). There was a clear difference in the degree of remineralization between the different artificial carious lesions (contradictories results among SH, CSH and TMR). In SH analysis, PA Gel was able to show significant differences among the 3 remineralizing protocols, while MC Gel and Buffer Solution showed significant differences between the fluoride phases and control. MHDP solution did not show any significant difference among the remineralizing treatments. In respect to the CSH, remineralization was inversely related to the degree of initial demineralization. In the analysis of the percentage of CSH recovery, only PA gel was able to show significant differences between the fluoride and control phases up to 30 &#x3BC;m depth. For TMR (&#x394;&#x394;Z parameter), there was significant difference between the artificial carious lesions in respect to the remineralization (buffer solution < MHDP Solution = PA gel < MC Gel), except during fluoride varnish phase. No significant differences were found among the remineralizing treatments by TMR, showing a modest remineralization, regardless of the treatment. It can be concluded that the type of artificial carious lesion has influence on the degree of enamel remineralization and this should be considered in experimental design.
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Influência da associação do verniz fluoretado aos lasers de Er:YAG e Nd:YAG em dentina radicular erodida / Permeability of eroded root dentine following application of fluoride varnish and Er:YAG and Nd:YAG lasers

Sandra Chiga 24 August 2011 (has links)
A erosão em dentina radicular tem se intensificado e novas terapias foram introduzidas para possibilitar a diminuição da sintomatologia dolorosa. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da associação do verniz fluoretado aos lasers de Er:YAG ou Nd:YAG na permeabilidade da dentina radicular erodida. Sessenta fragmentos de dentina radicular bovina (2 x 2 x 2 mm) foram submetidos a um desafio erosivo inicial, por meio da imersão em ácido cítrico a 0,3% (pH= 3,2) por duas horas. A seguir, os espécimes foram divididos aleatoriamente em seis grupos (n=10) de acordo com o tratamento: verniz fluoretado, verniz fluoretado + laser de Er:YAG, verniz fluoretado + laser de Nd:YAG, verniz placebo (sem flúor, controle), verniz placebo + laser de Er:YAG, verniz placebo + laser de Nd:YAG. Após 24 horas do emprego do verniz, foram aplicados os lasers de Er:YAG (100 mJ e 3 Hz) ou de Nd:YAG (70 mJ e 15 Hz). Novos desafios erosivos utilizando o mesmo ácido, durante cinco dias, quatro vezes ao dia, por um minuto foram realizados após o tratamento da dentina. Para análise da permeabilidade os espécimes foram submetidos à coloração histoquímica. Os espécimes foram seccionados e analisados por microscopia óptica. A permeabilidade relativa foi quantificada pela relação entre a profundidade de penetração dos íons cobre e espessura da dentina. Os dados obtidos foram analisados através da ANOVA a dois critérios e a interação entre os fatores laser e verniz não foi significativa (p= 0,858), bem como para o fator verniz (p= 0,768). Constatou-se efeito significativo para o fator laser (p< 0,001), sendo que os valores de permeabilidade na dentina radicular irradiada com os lasers Er:YAG ou Nd:YAG não diferiram entre si e ambos foram inferiores àqueles observados para o grupo não irradiado. Pode-se concluir que lasers de Er:YAG e Nd:YAG podem controlar a permeabilidade da dentina radicular erodida, independentemente da aplicação de verniz. / The prevalence of root dentine erosion has increased and new therapies were introduced to minimize painful symptoms. This study evaluated the combined effect of fluoride varnish to Er:YAG and Nd:YAG lasers irradiation in controlling the permeability of eroded root dentine. Sixty fragments of bovine slabs (2 x 2 x 2 mm) were subjected to an erosive challenge, through immersion in citric acid 0.3% (pH= 3.2) during two hours. Then, the specimens with pre-formed lesions were divided in six groups (n=10) according to the respective treatment: fluoride varnish, fluoride varnish + Er:YAG laser, fluoride varnish + Nd:YAG, placebo varnish (F-free, control), placebo varnish + Er:YAG laser, placebo varnish + Nd:YAG laser. Twenty-four hours after varnish application, specimens were irradiated with Er:YAG laser (100 mJ, 3 Hz) or Nd:YAG laser (70 mJ and 15 Hz). After surface treatment, further erosive challenges were performed with the same acid during 1 min, 4 times a day, for 5 days. Specimens were sectioned and subjected to optical microscopic. The relative permeability was quantified by the ratio between the depth of penetration of copper ions and the thickness of dentin. Two-way ANOVA demonstrated no significant interaction between laser and varnish (p= 0,858), as well as for varnish (p= 0,768). There was significant effect of laser (p< 0,001), and permeability values of irradiated dentine had no difference when comparing both tested lasers and both of them were lower than that observed for non-irradiated group. It may be concluded that Er:YAG and Nd:YAG lasers can control the permeability of root dentin eroded, regardless of fluoride varnish application.
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Efeito dose-resposta do fluoreto em parâmetros relacionados à resistência à insulina e na expressão de proteínas hepáticas e musculares em camundongos NOD / Dose-response effect of fluoride on parameters related to insulin resistance and on the expression of liver and muscle proteins in NOD mice

Maria Aparecida Pereira Nunes Malvezzi 05 July 2018 (has links)
Enquanto alguns trabalhos relatam que a administração crônica de F causa resistência à insulina, estudo recente do nosso grupo revelou que em animais com diabetes previamente induzido por estreptozotocina, a administração crônica de baixas doses de F aumenta a sensibilidade à insulina, por interferir em vias metabólicas musculares e hepáticas. Entretanto, o diabetes induzido por estreptozotocina causa alterações metabólicas diferentes do diabetes tipo 1. Desta forma, seria interessante verificar se o aumento da sensibilidade à insulina induzido por baixas doses de F também ocorreria utilizando um modelo de diabetes que mimetiza melhor o diabetes tipo 1 (camundongos NOD non-obese diabetic). Com base no exposto, o presente estudo investigou, em camundongos NOD recémdesmamados e expostos cronicamente a doses de F na água de beber que simulam a ingestão de F pela água artificial ou naturalmente fluoretada, se ocorrem alterações relacionadas à resistência à insulina, bem como na expressão de proteínas hepáticas e musculares. Para tanto, 24 camundongos NOD (não obesos diabéticos), obtidos imediatamente após o desmame, foram divididos em 3 grupos, de acordo com a concentração de F presente na água de beber (0, 10 ou 50 ppm), que foi administrada por um período de 21 dias. Decorrido o período experimental, os animais foram eutanasiados, sendo coletado o sangue para análise de F (eletrodo íon específico), glicose (método da glicose-oxidase) e insulina (ELISA), bem como o fígado e músculo gastrocnêmio, para análise proteômica quantitativa livre de marcadores (software Protein Linx Global Service). Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, ou teste de Kruskal-Wallis e teste de Dunn (p<0,05). Apenas o grupo tratado com 50 ppm F apresentou concentração plasmática de F significativamente maior que o controle. Os animais tratados com 10 ppm F tiveram glicemia significativamente menor que o grupo controle, mas não houve diferença significativa entre os grupos em relação à insulinemia. A % de função das células pancreáticas foi significativamente maior no grupo tratado com 10 ppm F, quando comparado aos demais. A análise proteômica revelou alterações no perfil proteômico tanto do tecido muscular quanto do hepático. No tecido muscular, o grupo de 10 ppmF apresentou, em relação ao controle, expressão aumentada de proteínas envolvidas no metabolismo energético. Já o grupo de 50 ppm F, em relação ao controle, apresentou expressão aumentada de proteínas relacionadas à contração muscular, diferenciação do tecido adiposo marrom e apoptose. Para o tecido hepático, também foi observada expressão aumentada no grupo submetido a 10 ppm F em relação ao controle de proteínas envolvidas no metabolismo energético e síntese proteica, com destaque ainda para o aumento de isoformas de Glutathione S transferase, bem como de Heat shock-related 70 kDa protein 2. No grupo submetido a 50 ppmF foi observada alteração de proteínas envolvidas no metabolismo de espécies reativas de oxigênio e metabolismo energético. O aumento na expressão de proteínas antioxidantes, mediante tratamento com a baixa concentração de F, pode ajudar a explicar a proteção contra o desenvolvimento do diabetes, o que deve ser comprovado em estudos mecanísticos futuros. / While some studies report that chronic administration of fluoride (F) causes insulin resistance, a recent study in our group found that in animals with diabetes previously induced by streptozotocin diabetes, chronic low-dose F administration increases insulin sensitivity by interfering with metabolic pathways in muscle and liver. However, streptozotocin-induced diabetes causes different metabolic changes from type 1 diabetes. Thus, it would be interesting to see whether increased insulin sensitivity induced by low doses of F would also occur using a diabetes model that better mimics type1 diabetes (NOD mice - non-obese diabetic). Based on the foregoing, the present study investigated in NOD mice chronically exposed to doses of F in drinking water that simulate the ingestion of F by artificial or naturally fluoridated water, if there are changes related to insulin resistance as well as in the expression of liver and muscle proteins. Twenty-four NOD mice, obtained immediately after weaning, were divided into three groups, according to the concentration of F present in the drinking water (0, 10 or 50 ppm), which was administered by a period of 21 days. After the experimental period, the animals were euthanized and the blood was collected for analysis of F (ionspecific electrode), glucose (glucose oxidase method) and insulin (ELISA), as well as the liver and gastrocnemius muscle, for quantitative proteomic analysis (Protein Linx Global Service software). Data were analyzed by ANOVA and Tukey\'s test, or Kruskal- Wallis and Dunn\'s test (p <0.05). Only the group treated with 50 ppm F had plasma F concentration significantly higher than the control group. Animals treated with 10 ppm F had significantly lower glycemia than the control group, but there was no significant difference between the groups in relation to insulinemia. The % of pancreatic -cell function was significantly higher in the group treated with 10 ppm F compared to the others. Proteomic analysis revealed changes in the proteomic profile of both muscle and hepatic tissue. In the muscle tissue, the group of 10 ppm presented, in relation to the control, increased expression of proteins involved in energy metabolism. The group of 50 ppm F, in relation to 7control, presented increased expression of proteins related to muscle contraction, differentiation of brown adipose tissue and apoptosis. For hepatic tissue, increased expression was also observed in the group of 10 ppm F in relation to the control of proteins involved in energetic metabolism and protein synthesis, with emphasis also on the increase of Glutahione S transferase isoforms as well as Heat shock-related 70 kDa protein 2. In the group treated with 50 ppm F proteins related to ROS metabolism and energetic metabolism were altered. Increased expression of antioxidant proteins by treatment with low F concentration may help explain protection against the development of diabetes, which should be demonstrated in future mechanistic studies.
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Dosimetria termoluminescente de altas doses de raios gama, raios beta, feixe de prótons e de nêutrons epitérmicos utilizando minerais naturais de silicatos e dosímetros de LiF: Mg, Cu, P (MCP) / High-dose thermoluminescent dosimetry of gamma rays, beta rays, proton beams and epithermal neutrons using natural silicate minerals and LiF: Mg, Cu, P (MCP) detectors

Lucas Sátiro do Carmo 04 September 2015 (has links)
No mundo de hoje, onde o uso da radiação de diversas naturezas está generalizado, a quantificação da energia depositada por essas diferentes radiações se tornou uma atividade de grande importância, principalmente quando a faixa de energia é considerada elevada, estas altas energias de radiação estão presentes, geralmente, em aceleradores de partículas, reatores nucleares e em irradiadores industriais, por exemplo. Este trabalho tem como objetivo medir altas doses de radiação de raios gama, feixes de elétrons e feixes de prótons utilizando duas variedades de um silicato natural (água-marinha e goshenita) e medir altas doses de nêutrons epitérmicos de alta fluência utilizando dosímetros de Fluoreto de Lítio dopados com Mg, Cu e P (MCP). A técnica utilizada para medir a dose absorvida por esses materiais foi a termoluminescência. As irradiações com raios- &gamma; provenientes de fontes de 60Co foram de 100 kGy a 2000 kGy para a água-marinha e de 600 kGy a 2000 kGy para a goshenita, os resultados de intensidade TL vs Dose mostram que a partir de certa dose - 250 kGy e 1234,8 kGy para água-marinha e goshenita, respectivamente - o sinal TL começa a decrescer. Foi observado neste trabalho que, estes materiais quando irradiados com tais doses e posteriormente irradiados com doses baixas de alguns Gys até cerca de 400-500 Gy, o sinal TL decresce regularmente, podendo ser utilizado na dosimetria das radiações nessa faixa de dose. Para a irradiação de feixe de prótons e de feixe de elétrons foram utilizados dosímetros em placa de goshenita e dosímetros de pastilhas de água-marinha, a carga do feixe de prótons vai de 20 a 216 &mu;C e a dose do feixe de elétrons vai de 10 kGy a 70 kGy. As irradiações com nêutrons epitérmicos utilizando LiF: Mg, Cu, P foram realizadas no reator IEA-R1/IPEN com fluências de 1014 a 1017 n/cm² e a quantificação das doses absorvidas foram realizadas utilizando o método UHTR (Ultra High Temperature Ratio). / In the present days the usage of ionizing radiation from several different sources is spread all over the world. The measurement of the absorbed energy from these radiations became a very important task, mainly when the dose range is considered being in a very high level. These high energies of radiation are associated with particles accelerators, nuclear reactors and industrial irradiators, for example. This work is concerned for measuring high-doses of gamma radiation, electron beams and proton beams using two varieties of a natural silicate (aqua-marine and goshenite) and measuring effects of high-fluence neutrons using LiF: Mg, Cu, P (MCP) detectors. Thermoluminescence was employed to measure the absorbed dose for irradiations with gamma rays ranging from 100 kGy up to 2000 kGy for aquamarine and from 600 kGy and 2000 kGy for goshenite. The TL intensity reaches maximum at 250 kGy in aquamarine and at 1234 kGy for goshenite; this means that for doses larger than 250 kGy in aquamarine and 1234 kGy in goshenite the TL intensity drops. However, the descending part can be used in very high dose dosimetry. Furthermore, has been observed in this study that starting with aquamarine irradiated with 250 kGy and goshenite with 1234 kGy, the subsequent irradiation with doses from low to 400-500 Gy produces a regularly decreasing TL intensity, so that it can be used in radiation dosimetry from low to 400-500 Gy doses. For proton beams, goshenite were used. The beam charge ranges from 20 a 216 &mu;C. For electron beams small pressed pellets of aquamarine were used. The dose ranges from 10 kGy to 70 kGy. The epithermal neutron irradiation was performed at IEA-R1 research reactor at IPEN and MCP-LiF detectors were used to measure the absorbed dose. A method called UHTR (Ultra High Temperature Ratio) was employed for calculating the amount of energy absorbed by the dosimeter. The fluence of epithermal neutrons ranges from 1014 a 1017 n/cm².
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Inibição das metaloproteinases da matriz como nova estratégia para prevenção da erosão dentinária / Matrix metalloproteinases inhibition as a new strategy to prevent dentin erosion

Kato, Melissa Thiemi 01 July 2011 (has links)
A degradação da dentina pelas metaloproteinases da matriz (MMPs) pode facilitar a progressão de lesões erosivas. Objetivos: Avaliar, por meio de uma série de 5 subprojetos: 1) A atividade de MMPs em dentina bovina e humana; 2) O efeito do chá verde contra erosão/abrasão de dentina; 3 e 4) Géis contendo inibidores de MMPs (epigallocatechin-3-galatte-EGCG, clorexidina-CHX e sulfato ferroso-FeSO4) sobre a prevenção de erosão de dentina sozinha ou associada à abrasão, respectivamente, e 5) Sobre a degradação de colágeno e desgaste. Material e Métodos: 1) Extração proteica de dentina de coroa e raiz bovina e humana foi realizada (ácido cítrico a 0,87 M, pH 2,3) e testada por zimografia e atividades gelatinolíticas; 2) Voluntários (n=10) bochecharam chá verde ou água (1 min, 10 mL) entre os desafios erosivos (Coca-Cola, pH 2,6, 4x/dia/5 min, extraoralmente) e abrasivos. A abrasão (escova elétrica + dentifrício não fluoretado) foi realizada imediatamente ou 30 min depois da erosão por 30 s. O desgaste da dentina foi analisado por perfilometria (µm); 3 e 4) Voluntários (n=10-13) utilizaram dispositivos palatinos contendo 12 blocos de dentina e distribuídos aleatoriamente para 6 grupos, de acordo com o tipo de gel aplicado ou não (não tratado-NT). Os géis tinham composição idêntica, exceto pela presença de EGCG (400 µM), CHX (0,012%), FeSO4 (1 mM), flúor (NaF-1,23%) ou sem ativo (Placebo-P). Os géis foram ou não aplicados sobre os espécimes em fina camada e removidos depois de 1 min. A erosão (Coca-Cola, pH 2,6, 4x5min/dia, extraoralmente) foi realizada por 5 ou 10 dias, respectivamente. A cada dia, depois do primeiro e último desafios erosivos, os blocos eram (ERO) ou não escovados (ERO+ABR) por 15 s (escova elétrica + solução de dentifrício não fluoretado). O desgaste da dentina foi avaliado por perfilometria (µm) depois de 5 e 10 dias. 5) Dentina (n=45/grupo) foi desmineralizada com ácido cítrico (0,87 M, pH 2,3) por 36 h. Na sequência, foi ou não tratada (NT) com os mesmos géis descritos acima e estocada em saliva artificial (5 dias, 37ºC), contendo inibidores de protease EDTA-free e colagenase (Clostridium histolyticum, 238 U/mL). A degradação de colágeno foi analisada pelo conteúdo de hidroxiprolina (µg/mL) e o desgaste dentinário avaliado por perfilometria (µm, n=12/grupo,). Os dados foram analisados por ANOVA (p<0,05). Resultados: A dentina bovina mostrou ser um substrato confiável para estudos envolvendo atividades de MMPs. O chá verde reduziu o desgaste dentinário para todas as condições. A média de desgaste e de degradação de colágeno foi significativamente reduzida para os géis experimentais quando comparados aos géis NaF e P ou NT, em todos os protocolos testados. Para ERO, o desgaste não aumentou significativamente com tempo, enquanto que para ERO+ABR, foi observado um aumento significativo com o tempo para os gel de NaF e NT. Conclusão: O uso de bochecho com chá verde, bem como de um gel como veículo de aplicação de inibidores de MMP demonstrou reduzir consistentemente a degradação de colágeno e o desgaste e promoveu prevenção duradoura contra erosão e erosão mais abrasão em dentina. / The dentin degradation by matrix metalloproteinases (MMPs) can increase the progression of erosive lesions. Objectives: Five studies were conducted to evaluate: 1) The activity of MMPs in bovine and human dentin; 2) The effect of green tea rinse against dentin erosion/abrasion; 3 and 4) Gels containing MMP inhibitors (epigallocatechin-3-galatte-EGCG, chlorexidine-CHX and ferrous sulphate-FeSO4) to prevent dentin erosion alone or associated with abrasion, respectively, and 5) On collagen degradation and wear. Material and Methods: 1) Protein extraction from crown and root of bovine and human dentin was performed (0.87 M citric acid, pH 2.3) and tested by zymography and gelatinolytic activities; 2) Volunteers (n=10) rinsed with green tea or water (1 min, 10 mL) between the erosive (Coke, pH 2.6, 4x5min/day, extraorally) and abrasive challenges. The abrasion (electric toothbrush + fluoride-free toothpaste) was performed immediately or 30 min after erosion for 30 s. Dentin wear was analyzed by profilometry (µm); 3 and 4) Volunteers (n=10-13) wore palatal devices containing 12 bovine dentin blocks randomly allocated to 6 groups, according to the type of gels applied or not (not treated-NT). The gels had identical composition, except for the presence of EGCG (400 µM), CHX (0.012%), FeSO4 (1 mM), fluoride (NaF-1.23%) or not (Placebo-P). Gels were applied or not on specimens once in a thin layer and removed after 1 min. Erosion (Coke, pH 2.6, 4x5 min/day, extraorally) was performed for 5 or 10 days, respectively. Each day, after first and last erosive challenges, blocks were (ERO) or not brushed (ERO+ABR) for 15 s (electric toothbrush + fluoride-free toothpaste slurry). Dentin wear was evaluated by profilometry (µm) after days 5 and 10. 5) Demineralization of dentin (n=45/group) was performed with 0.87 M citric acid, pH 2.3, for 36 h. In sequence, dentin was or not (NT) treated with the same gels described above. Specimens were stored in artificial saliva (5 days, 37ºC), containing EDTA-free protease inhibitors and collagenase (Clostridium histolyticum, 238 U/mL). Collagen degradation was analyzed by hydroxyproline content (µg/mL) and dentin wear was evaluated by profilometry (µm, n=12/group). Data were analyzed by ANOVA (p<0.05). Results: Bovine dentin showed to be a reliable substrate for studies involving the activity of MMPs. Green tea significantly reduced the dentin wear for all conditions. The mean wear and collagen degradation was significantly reduced for the experimental gels when compared to NaF and P gels or NT in all protocols tested. For ERO, wear did not significantly increase with time, while for ERO+ABR, significant increase along time was observed for NaF, P and NT. Association between ERO and ABR was only able to significantly increase the wear at 10 days for NaF and NT. Conclusion: The use of green tea rinse and a gel as a vehicle to deliver MMP inhibitors to dentin was shown to consistently reduce collagen degradation and provide long-lasting prevention against dentin erosion and erosion plus abrasion.
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Efeito potencial de uma goma de mascar experimental com cimento de ionômero de vidro em sua formulação

Cury, Alvaro Hafiz 13 August 2012 (has links)
O objetivo desse estudo é o de avaliar o potencial efeito de uma goma de mascar (chiclete) experimental, que contém Cimento de Ionômero de Vidro (CIV), na prevenção da doença cárie. Metodologia: seleção de quinze crianças/adolescentes, com idade entre 06 e 19 anos, que necessitam da adoção de medidas de tratamento e prevenção à cárie. Após expresso Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em participar, os sujeitos da pesquisa foram divididos aleatoriamente em três grupos distintos: Grupo A: goma de mascar experimental; Grupo B: goma de mascar neutra (placebo); Grupo C: selamentos convencionais não invasivos. Para a avaliação do potencial efeito preventivo à cárie foram realizadas repetidas avaliações clínicas e coleta de saliva total estimulada, para análises de pH, fluxo, capacidade tampão e concentração de flúor. Inspeções nas superfícies oclusais de molares e/ou prémolares foram realizadas por meio de minucioso exame clínico, documentação fotográfica com luz convencional, com luz fluorescente (Quantitative Light Fluorescence) e microscopia eletrônica de varredura, por meio de réplicas com silicona de adição, a fim de se constatar a presença de CIV nas áreas de cicatrículas e fissuras. Adicionalmente, foram aplicados questionários de perguntas e respostas aos responsáveis e aos próprios sujeitos da pesquisa, com objetivo de avaliar a aceitação da goma de mascar como veículo de finalidade terapêutica. Todas as análises foram feitas por pesquisadores independentes (exame cego). Resultados: as avaliações clínicas e fotográficas não demonstraram qualquer tipo de selamento das cicatrículas e fissuras de molares e/ou pré-molares bem como a análise de réplicas em microscopia eletrônica de varredura. No período avaliado, não foram identificadas áreas de remineralização com o uso de luz fluorescente. Os resultados laboratoriais demonstraram sinais favoráveis ao processo de remineralização dos tecidos dentários. Teste estatístico não paramétrico Kruskal-Wallis indicou significante aumento no fluxo e na capacidade tampão salivar, após o uso de uma goma de mascar e significante aumento da concentração de íons flúor salivar para os grupos A e C (p<0,05). De modo geral, os grupos A e B obtiveram boa receptividade. Conclusão: resultados apontam importantes indícios de um potencial remineralizante da goma com CIV. Esse atributo implica realização de futuros trabalhos com o veículo de liberação flúor utilizado nesse trabalho, especialmente se considerado o apelo comercial, a faixa etária média dos habituais usuários, a frequência e o tempo médio de permanência de uma goma de mascar na cavidade oral. Trabalhos em que os sujeitos da pesquisa tenham maior frequência de utilização (e não somente uma única ocorrência de uso), maior tempo de observação (estudo longitudinal), em diferentes apresentações e concentrações (diversos tipos de fluoretos), podem demonstrar que o uso de gomas de mascar, como veículo de liberação de flúor para a cavidade oral, é uma alternativa promissora às medidas de prevenção à cárie no potencial grupo de pacientes/consumidores. / The aim of this study is to evaluate the potential effect of a chewing gum containing experimental Glass Ionomer Cement (GIC) in preventing caries. Methodology: fifteen children / adolescents aged between 06 and 19 years old in need of treatment and prevention of dental caries were selected. After formal agreement to take part in the research, the participants were divided randomly into three groups: Group A: experimental gum; Group B: neutral gum (placebo); Group C: conventional noninvasive sealing. To assess the potential preventive effect on caries, repeated clinical assessments were carried out, as well as a collection of stimulated saliva for analysis of pH, flow, buffering capacity and fluoride concentration. In order to verify the presence of GIC in the areas of pits and fissures, inspections on the occlusal surfaces of molars and / or premolars were conduced by thorough clinical examination, photographic documentation with conventional light, fluorescent light (Quantitative Light Fluorescence) and scanning electron microscopy, using replicas with addition silicone. Additionally, volunteers and researchs staff were submitted to extensive questionnaires, aiming to evaluate the acceptance of chewing gum as a vehicle for therapeutic purposes. All analyses were conducted by independent researchers (blind review). Results: neither clinical and photographic assessments, nor analyses of replicas in scanning electron microscopy showed any kind of sealing pits and fissures of molars and / or premolars. During the specified period, any kind of remineralization was identified with the use of fluorescent light. Nevertheless, laboratory results showed favorable signs in the process of remineralization of dental tissues. Nonparametric statistical test Kruskal-Wallis indicated a significant increase in flow and buffering capacity of saliva after the use of chewing gum, and a significant increase in salivary fluoride concentration for groups A and C (p<0.05). As a general rule, groups A and B showed good responsiveness. Conclusion: the results showed significant evidence that gums containing GIC present a significant remineralizing potential. This attribute implies the realization of further researches making use of this vehicle for fluoride release, especially if we consider its commercial appeal, the average age of regular users, the frequency and mean duration of a chewing gum in the oral cavity. Works in which the subjects have a higher frequency of use (and not just a single instance of use), a longer observation time (longitudinal study), in different concentrations and presentations (different types of fluoride), demonstrate that the use of chewing gum as a vehicle for fluoride release into the oral cavity is a promising alternative for the prevention of tooth decay in a potential group of patients/consumers.
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Influência do modo de emissão do pulso do laser de CO2 e do flúor fosfato acidulado no controle da desmineralização do esmalte - análise in vitro e in situ / Influence of pulse emission mode of CO2 laser and the acidulated phosphate fluoride in the control of enamel demineralization - Analysis in vitro and in situ.

Loiola, Ana Barbara de Araujo 25 January 2013 (has links)
Diante da importância e prevalência da cárie dentária, e da ausência de estudos na literatura sobre a influência do modo de emissão do pulso do laser de CO2 no controle da desmineralização do esmalte, o objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro e in situ os diferentes modos de emissão do pulso do laser de CO2 associados ou não ao flúor fosfato acidulado 1,23%, no controle da desmineralização do esmalte. Os fatores em estudo foram o modo emissão do pulso do laser CO2 (&lambda; = 10,6 &mu;m, 1 W, no modo não-contato, desfocado a uma distância de 4 mm) em 4 níveis (A. continuo, B. pulso repetido, C. ultra pulso, D. ausência de irradiação - controle) e tratamento superficial em 2 níveis [A. gel de flúor fosfato acidulado a 1,23% (FFA), B. gel placebo - controle (PLA)]. Para o estudo in vitro, cento e vinte fragmentos de esmalte bovino foram submetidos a desafio cariogênico (solução desmineralizante pH 5,0 por 6 h e solução remineralizante pH 7,0 por 18 h a 37°C) e distribuídos aleatoriamente nos grupos de acordo com o tratamento realizado. A microdureza subsuperficial foi avaliada a 30&mu;m da superfície, realizando-se três medidas a 100 &mu;m de distância uma da outra, em 4 momentos: 1 - inicial para seleção dos espécimes, 2 - após desafio cariogênico inicial, 3 - após tratamento superficial e 4 - após desafio cariogênico final. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para obtenção de imagens representativas. Os dados de microdureza foram analisados pelo método de Análise de Variância (ANOVA) e encontrou que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (0,3864). O estudo in situ caracterizou um delineamento cross-over 2x2,duplocego, com duas fases de 14 dias cada e um intervalo de 14 dias entre elas (washout). Para isso, 11 voluntários (n=11) utilizaram um dispositivo palatino contendo blocos de esmalte bovino que foram previamente submetidos a ciclagem de pH e a seguir receberam um dos tratamentos: flúor fosfato acidulado 1,23% (FFA) + laser de CO2, flúor fosfato acidulado 1,23% (FFA), gel placebo (PLA) + laser de CO2 e gel placebo (PLA). Biofilme foi acumulado sobre os blocos e 8 vezes ao dia os voluntários gotejaram solução de sacarose, simulando um desafio cariogênico. No 14º dia o biofilme formado sobre os blocos de esmalte foi coletado para análise microbiológica. Foi realizada análise de microdureza subsuperficial em dois momentos: 1- Inicial e 2 - Final. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para análise qualitativa das superfícies de esmalte. A análise de Variância (ANOVA) avaliou os dados de microdureza e mostrou que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,3017). Para análise microbiológica foi utilizado o teste Kruskal-Wallis e o resultado não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos na contagem de Streptococcus mutans (p= 0,9521) e Lactobacilos (p=0,8552). Assim, podemos concluir que no presente estudo o laser de CO2 e o FFA não controlaram a desmineralização do esmalte dentário e a formação do biofilme formado in situ, independente do modo de emissão do pulso do laser de CO2 utilizado. / Due to the importance and prevalence of dental caries, and the absence of studies in the literature about the influence of pulse emission mode of CO2 laser to control enamel demineralization, the purpose of this study was to evaluate in vitro and in situ different pulse emission mode of CO2 laser with or without 1.23% acidulate phosphate fluoride, in the control of enamel demineralization. The factors studied were the CO2 laser pulse mode (&lambda; = 10.6 &mu;m, 1 W, in a non-contact, blurry at a distance of 4 mm) at 4 levels (A. continuous B. repeated pulse, C. ultra-pulse, D. absence of irradiation - control) and surface treatment at 2 levels (A. 1.23% acidulated phosphate fluoride gel, B. placebo gel - control). For the in vitro study, 120 bovine enamel slabs were subjected to cariogenic challenge (demineralizing solution pH 5.0 for 6 h and remineralizing solution pH 7.0 for 18 h at 37°C) and randomly assigned into groups according to the treatment. The subsurface microhardness was measured at 30&mu;m from surface, performing three steps of 100 micrometers away from one another, in 4 moments: 1 - initial (to select the specimens),2 - after initial cariogenic challenge, 3 - after surface treatment and 4 - after final cariogenic challenge. Scanning electron microscopy was employed to obtain representative images. Analysis of Variance (ANOVA) evaluated the microhardness data and found that there was no statistically significant difference between groups (0,3864). The in situ study design featured a 2x2 cross-over, double-blind, with two phases of 14 days and a 14 day washout. For this, 11 volunteers (n = 11) wore palatal appliances containing bovine enamel blocks that were previously subjected to pH cycling and then received one of the treatments: 1.23% acidulated phosphate fluoride (APF) + CO2 laser, 1.23% acidulated phosphate fluoride, placebo gel (PLA) + CO2 laser and placebo gel (PLA). Biofilm was accumulated on the blocks and 8 times a day the volunteers trickled sucrose solution, simulating a cariogenic challenge. In 14 days the biofilms formed on the enamel blocks were collected for microbiological analysis. The subsurface microhardness was measure at 2 moments: 1 - Initial and 2 - Final. Scanning electron microscopy was used for qualitative analysis of the enamel surfaces. Analysis of Variance (ANOVA) evaluated the microhardness data and showed no statistically significant difference between groups (p=0.3017). For microbiological analysis, Kruskal-Wallis test showed no statistically significant difference between the count of Streptococcus mutans (p=0.9521) and lactobacilli (p=0.8552). Thus, it can be concluded that in this study the CO2 laser and the APF did not control tooth enamel demineralization and the formation of biofilm in situ, regardless of the pulse emission mode of CO2 laser used.
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Efeito de materiais restauradores em contato proximal com lesões de cárie em dentes decíduos / Mineral content of enamel carious lesions in approximal contact with different restorative materials in primary teeth

Guglielmi, Camila de Almeida Brandão 02 August 2013 (has links)
Por ser comum a existência de lesão de mancha branca em superfícies proximais adjacentes à lesões de cárie já cavitadas, este estudo teve como objetivo investigar o efeito terapêutico de materiais que liberam flúor sobre lesões com as quais estejam em contato proximal, in vitro (I) e in situ (II). Para o estudo I, 130 blocos de esmalte obtidos de caninos decíduos passaram pelo processo de indução de lesão de cárie por ciclagem de pH, durante 10 dias. As medições do conteúdo mineral foram realizadas por meio da análise de fluorescência induzida pela luz (QLF e VistaProof), no momento inicial (esmalte hígido) e após a formação das lesões de mancha branca. Dez espécimes foram recolhidos e seccionados transversalmente, no centro da lesão, para análise de dureza transversal (Shimadzu Micro Hardness tester, 25g, 15s). Posteriormente, blocos cilíndricos foram preparados com 6 diferentes materiais restauradores (n=20): resina composta (Z350®), cimento de ionômero de vidro (CIV) de alta viscosidade (Ketac Molar® e Riva Self Cure®), CIV modificado por resina (Vitremer®), CIV modificado por resina nanoparticulado (Ketac Nano®) e resinas compostas modificadas por poliácidos (Dyract Extra®). Cada bloco de esmalte foi unido a um bloco de material, de modo que a face da lesão e a do material simulassem o ponto de contato existente em uma restauração ocluso-proximal. Estes conjuntos sofreram então novo desafio cariogênico (ciclagem de pH) durante 7 (n=10) ou 14 dias (n=10). Após o desafio, os 120 espécimes foram recolhidos e novamente analisados com relação à fluorescência induzida. Em seguida, foram seccionados transversalmente no centro da lesão para que fosse feita a análise de dureza transversal. Para o estudo II, os espécimes foram preparados de maneira semelhante ao estudo I, porém, para a etapa do desafio cariogênico (após o contato com os materiais restauradores), os 120 espécimes foram inseridos em dispositivos intra-orais. Dez voluntários utilizaram os dispositivos em duas fases (7 e 14 dias), com intervalo de 1 semana entre elas. Os voluntários gotejaram solução de sacarose 20%, 8 vezes/dia e utilizaram dentifrício fluoretado (1.450 ppm) 3 vezes/dia durante o estudo. Ao final de ambos os estudos, todos os espécimes foram recolhidos e analisados com relação ao conteúdo mineral pelos métodos de fluorescência induzida e pelo teste de microdureza transversal. Para análise de normalidade e homogeneidade dos dados obtidos foram utilizados os testes de Anderson-Darling e Levene, respectivamente. Para o estudo I, ANOVA de dois fatores com teste complementar de Tukey não demonstrou diferença entre os valores obtidos com o QLF para os diferentes grupos e tempos após desafio (=0,05). Para os valores de dureza, no entanto, o mesmo teste confirmou que há menor perda mineral para as lesões em contato com o CIV de alta viscosidade, quando comparado com a resina composta e com o resinas compostas modificadas por poliácidos. Após 14 dias de desafio, o CIV de alta viscosidade mostra-se superior também aos CIVs modificados por resina e compômer. Para o estudo II, análise de multinível demonstrou haver maior perda para aquelas lesões em contato com a resina composta e o resinas compostas modificadas por poliácidos, para os valores obtidos com o QLF, enquanto que para os valores de dureza o mesmo teste demonstra que os CIVs de alta viscosidade desempenham melhor performance comparado a todos os outros grupos de materiais, independente do tempo de desafio. Os valores obtidos com o equipamento Vista Proof não diferiram estatisticamente com relação aos grupos ou períodos experimentais, em ambos os estudos, de acordo com os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis (=0,05). Embora diferentes materiais liberadores de flúor possam reduzir a progressão de lesões de cárie quando em contato proximal, o CIV de alta viscosidade mostra-se com uma melhor opção para este fim. / This study investigated the possibility of caries lesions arrest when in approximal contact with fluoride-releasing restorative materials, in vitro (I) and in situ (II). White-spot lesions were initially formed in 130 primary enamel specimens via a pH cycling regimen during 10 days. Light-induced fluorescence images (QLF and Vista Proof) were made of each enamel slab at the beginning and after the lesions induction to assess the mineral loss/gain of the artificial caries lesions. Ten specimens were collected and transversally cut for microhardness analysis. The rest of them were put in contact with cylindrical blocks of 6 different materials (n=20): composite resin (Z350®), high viscous glass ionomer (GIC) (Ketac Molar® and Riva Self Cure®), resin-modified GIC (Vitremer®), resin- modified nano-ionomer (Ketac Nano®) and compomer (Dyract Extra®). These settings were designed to simulate the contact point between the restoration and the approximal lesion. For the study I, they were subjected to a new cariogenic challenge (pH cycling) for 7 (n=10) or 14 days (n=10). For the study II, the specimens were prepared in a similar manner and a randomized double-blind in situ design was conducted in two phases (7/14 days) for the subsequent cariogenic challenge. Ten volunteers wore palatal devices containing 6 specimens (caries lesion + restorative). The volunteers used fluoride dentifrice 3x/day and a 20% sucrose solution was dripped onto the slabs 8x /day. At the end of both studies, specimens were collected for mineral analysis by fluorescence methods and traversal microhardnes. Distribution of data and equality of variances were determined using KolmogorovSmirnov and Levene tests. Two-way ANOVA demonstrated no differences for values obtained with QLF for the study I (=0.05). The same test demonstrated lower mineral loss for specimens in contact with high viscous GIC for the CSMH analysis. After 14 days, high viscous GIC were even superior to resin-modified GIC or compomer. For the study II, multilevel analysis demonstrated higher mineral loss for the specimens in contact with composite resin and compomer for values obtained with QLF (=0.05). The CSMH analysis demonstrated that high viscous GIC had the best performance when compared to all other materials, regardless the duration of challenge. For both studies, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis demonstrated no differences for values obtained with VistaProof (=0.05). In conclusion, high viscous GIC can arrest enamel lesion when in approximal contact with them, although other fluoride-releasing materials can moderately prevent enamel loss.
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Efeito do fluoreto no osso de camundongos com diferentes susceptibilidades genéticas à fluorose: uma análise proteômica / Effect of fluoride on bone of mice with different genetic susceptibilities to fluorosis: a proteomic analysis

Kobayashi, Claudia Ayumi Nakai 05 June 2012 (has links)
Tem sido demonstrado que fatores genéticos influenciam a resposta do osso e esmalte ao fluoreto (F), mas os mecanismos moleculares envolvidos não estão bem definidos. No presente estudo, foi empregada uma abordagem proteômica livre de marcadores para identificar e avaliar alterações na expressão de proteínas ósseas em duas linhagens de camundongos com diferentes susceptibilidades à fluorose (A/J susceptível e 129P3/J resistente). Camundongos machos das linhagens 129P3/J e A/J foram distribuídos em três grupos para cada linhagem, que receberam ração com baixa concentração de F e água de beber contendo 0, 10 e 50 ppm F por 8 semanas. A concentração de F foi analisada no plasma e fêmur. A atividade da fosfatase alcalina foi dosada no plasma. Fêmur, tíbia e vértebra lombar foram submetidos à análise por micro-CT. A taxa de aposição mineral (MAR) também foi avaliada no osso cortical dos camundongos. Em adição, eletroforese unidimensional e cromatografia líquida - espectrometria de massas sequencial (LC-ESI-MS/MS) foram utilizadas para identificar e caracterizar as proteínas de fêmur da linhagem 129P3/J. Para análise proteômica quantitativa, proteínas ósseas foram extraídas para cada grupo empregando quatro diferentes etapas: (a) tampão PBS (pH 7,4) por 24h, (b) tampão de Guanidina HCl 4 M / Tris HCl 50 mM (pH 7,4) por 96 h, (c) tampão EDTA 0,5 M / Tris HCl 50 mM (pH 7,4) por 96 h, e por último (d) tampão de Guanidina HCl 4 M / Tris HCl 50 mM (pH 7,4) por 96 h. As proteínas ósseas extraídas para cada grupo foram separadamente submetidas ao LC-ESI-MS/MS, seguido da análise semi-quantitativa de diferença de expressão proteica livre de marcadores. Foram identificadas várias proteínas ósseas com alteração na abundância entre os 3 tratamentos com F para cada linhagem e entre as duas linhagens para cada tratamento com F (razão 1,5 or 0,5, respectivamente). O F promoveu alterações na expressão de proteínas envolvidas na osteogênese e osteoclastogênese de maneira distinta para cada linhagem. Embora não tenha sido observada diferença significativa nos valores de BMD e parâmetros histomorfométricos entre os grupos tratados com F para ambas as linhagens, a taxa de aposição mineral (MAR) foi maior no grupo 129P3/J tratado com 50 ppm F comparado com os grupos controle e 10 ppm F, demonstrando que o F aumentou a formação óssea nesse grupo. Em conclusão, o tratamento com F em baixa e alta dose apresentou um efeito específico para cada linhagem, confirmando uma influência genética na resposta do osso à exposição ao F. / Genetic factors have been shown to influence bone and enamel responses to fluoride (F), but the molecular mechanisms involved remain unclear. In this study, a label-free proteomics approach was employed to identify and evaluate changes in bone protein expression of two mouse strains with different susceptibilities to fluorosis (A/J a susceptible strain, 129P3/J a resistant strain). Male 129P3/J and A/J mice were assigned to three groups given low-F food and water containing 0, 10 or 50 ppmF for 8 weeks. Plasma and femur were analyzed for F levels. Plasma was also evaluated for alkaline phosphatase activity. Femurs, tibiae and lumbar vertebrae were subjected to micro-CT analysis. Mineral apposition rate (MAR) was also measured in mice cortical bone. In addition, unidimensional electrophoresis and liquid chromatography/Tandem mass spectrometry (LC-ESI-MS/MS) was used to identify and characterize the femur protein profile from 129P3/J mouse strain. For quantitative proteomic analysis, bone proteins were extracted using four different steps: (a) PBS buffer (pH 7.4) for 24h, (b) 4 M Guanidine HCl/50 mM Tris HCl buffer (pH 7.4) for 96 h, (c) 0.5 M EDTA/50 mM Tris HCl buffer (pH 7.4) for 96 h, followed by (d) 4 M Guanidine HCl/50 mM Tris HCl buffer (pH 7.4) for 96 h. Bone proteins extracted from each group were separately subjected to LC-ESI-MS/MS, followed by label-free semi-quantitative differential expression analysis. Changes in many bone proteins abundance were found among the F treatment groups for each mouse strain and between the strains for each F treatment group (ratio 1.5 or 0.5, respectively). F led to alterations in expression of proteins involved in osteogenesis and osteoclatogenesis in a different way for each strain. Although F treatment had no significant effects on BMD and histomorphometric measurements for both strains, mineral apposition rate (MAR) was higher in 129P3/J mice treated with 50 ppm F compared to control and 10 ppm F groups, showing that F increased bone formation for this group. In conclusion, F treatment at low and high levels had strain specific effects in mice, confirming a genetic influence in bone response to F exposure.

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