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Comportamento da esquistossomose mansônica forma hespatoesplênica em pacientes com idade acima de 60 anos

Lima Diniz Basílio, Irigrácin 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:48:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1934_1.pdf: 2159435 bytes, checksum: ba785a8d25cb23400cbe775b6a648f0b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A esquistossomose mansônica (EM) é uma das doenças infecto-parasitárias mais prevalentes no mundo, tanto pelo caráter crônico como por constituir um importante problema de saúde pública. No Brasil, representa a principal causa de hipertensão portal e insere o estado de Pernambuco como um dos estados de maior ocorrência, atingindo uma alta morbimortalidade. A implantação do Programa Especial de Controle da Esquistossomose (PECE), em 1976, foi relevante na redução da prevalência da infecção e da frequência da forma hepatoesplênica, promovendo um deslocamento da faixa etária, acometendo mais os idosos. A forma hepatoesplênica é considerada como indicador de gravidade da doença caracterizada por alterações clínicas, hematológicas e bioquímicas específicas. Os métodos de imagem são usados com precisão para o diagnóstico das alterações hepáticas, permitindo estadiar a doença. Dois trabalhos foram realizados com a abordagem principal da doença em uma faixa etária pouco comum em nosso meio: os idosos. O propósito dos estudos compreendia a análise dos pacientes com idade acima de 60 anos quanto ao aspecto clínico, laboratorial, ultrasonográfico e endoscópico. Nos dois estudos, todos os pacientes portadores da forma hepatoesplênica, de ambos os gêneros e com idade acima de 60 anos foram incluídos quando atendidos no período de fevereiro a setembro de 2008. Os pacientes foram submetidos à entrevista e exames hematológicos, ultrasonográficos e endoscópicos após consentimento livre esclarecido. No primeiro estudo, foram avaliados 91 pacientes atendidos no ambulatório especializado de esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE) no período de fevereiro a setembro de 2008. Comprovou-se uma ocorrência de 15,9% de pacientes com forma hepatoesplênica acima de 60 anos (91/571 pacientes). Houve predominância da faixa etária de 60 a 70 anos (71,5%/65 pacientes) e do sexo feminino (67%/61 pacientes). A maioria apresentava a forma hepatoesplênica compensada e tinha história de tratamento prévio para esquistossomose. Sessenta e quatro pacientes tiveram o último contato com o rio há mais de 10 anos e mais de 50% tiveram episódio de hemorragia digestiva alta. No segundo estudo, 78 pacientes foram incluídos e estes foram distribuídos em dois grupos A e B, representados respectivamente por 31 pacientes esplenectomizados e 47 não esplenectomizados. A média de idade foi de 67,15 anos com predominância da faixa etária entre 60 a 70 anos (75,6%) e do sexo feminino 69,2% (54/78 pacientes). Anemia severa e plaquetopenia predominaram nos pacientes do grupo B, porém não houve diferença entre os grupos quanto às alterações bioquímicas, mostrando que a esplenectomia não alterou ao longo do tempo o estado funcional do fígado. A maioria apresentavam fibrose grau II e padrão E na ultrassonografia e varizes esofagianas de fino calibre e sem gastropatia da hipertensão portal. Apesar da baixa gravidade observada quanto aos aspectos ultrasonográficos e endoscópicos, os estudos demonstraram haver uma grande morbidade nesta faixa etária, sobretudo quando 42,8% apresentavam hemorragia digestiva alta na primeira consulta e 30,7% relataram não ter realizado tratamento específico o qual pode concretizar uma falha nos serviços de controle da esquistossomose mansônica
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Aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansônica hepatoesplênica em Pernambuco

SILVA, Paula Carolina Valença 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:48:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1936_1.pdf: 1506518 bytes, checksum: 2b0676f2bff9ee85e51fc9d902b238af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Compreendida como uma das mais importantes infecções helmínticas em saúde pública, a esquistossomose mansônica largamente distribuída em países em desenvolvimento, é considerada a segunda doença parasitária humana mais prevalente, perdendo apenas para malária. No Brasil, a esquistossomose representa um sério problema médico-social, sendo o Nordeste região hiperendêmica e sede de vários casos de formas graves da doença, destacando Pernambuco como um dos estados de maior ocorrência e alta morbimortalidade. A forma hepatoesplênica é considerada como indicador de gravidade da doença caracterizada por alterações clínicas, hematológicas, bioquímicas e ultrassonográficas. Dois trabalhos foram elaborados abordando a doença nesta forma clínica. No primeiro estudo realizou-se uma revisão bibliográfica acerca dos aspectos sóciodemográficos e clínicos da Esquistossomose na forma Hepatoesplênica no estado de Pernambuco, mediante a busca dos mais importantes artigos científicos indexados nos bancos de dados Lilacs, PubMed-MEDLINE e SciELO. Ao total foram analisadas 66 publicações. No segundo estudo, o propósito foi descrever os principais aspectos sóciodemográficos e antecedentes clínicos de portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica(HE).Foram estudados 159 pacientes atendidos no Ambulatório de Esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período de Setembro/08 a Março/09, referência no estado, que recebe pacientes de todo estado, principalmente, oriundos da Zona da Mata e litoral. Os pacientes foram submetidos à entrevista com aplicação do protocolo de pesquisa padronizado seguido da revisão sistemática de prontuários, obedecendo aos seguinte critério de inclusão: todos os pacientes com esquistossomose hepatoesplênica confirmada.. Os casos foram diagnosticados por ultrassonografia de abdome que confirmou fibrose periportal e esplenomegalia. Comprovou-se maior ocorrência da forma HE na faixa etária de 31 a 60 anos e no sexo feminino 61% (97/159). A ocupação que mais predominou foi a de doméstica 23,9% (38/159), 44 pacientes (27,7%) eram analfabetos, 31 pacientes (19,5%) vivem com renda familiar inferior a um salário mínimo. Quando comparado a estudos anteriores, o estudo sugere um aumento do número de casos graves oriundos da cidade de Recife 20,1% (32/159) e região metropolitana, principalmente do município de Jaboatão dos Guararapes 11,9% (19/159). Quanto aos antecedentes clínicos, a hemorragia digestiva alta esteve presente em 61,6% (98/159) dos casos, 47,8% dos casos (76/159) revelaram último contato com rios há mais de vinte anos, 16 pacientes (10,1%) não realizaram tratamento prévio para Esquistossomose. Os estudos demonstraram a expansão da forma grave da doença em Pernambuco para áreas urbanas, sobretudo litoral e região metropolitana de Recife, mostrando a necessidade de vigilância contínua dos Programas de Controle, sugerindo um processo de adequação das estratégias dos serviços de saúde, na tentativa de evitar que este problema continue representando situação de difícil controle no Estado. Além disso, a elevada freqüência de hemorragia digestiva alta nestes pacientes, bem como, relativo índice de pacientes sem tratamento prévio para esquistossomose, observados no Artigo 2, fortalecem a necessidade de uma abordagem sistematizada em todos os casos com epidemiologia presente e diagnóstico da forma hepatoesplênica
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Avaliação dos fatores sócioeconômicos, ambientais e imunológicos associados à patogênese da esquistossomose mansônica na área endêmica de Ilha das Flores, Sergipe

Amorim, Fábio Jorge Ramalho de 21 June 2011 (has links)
Schistosomiasis is an important endemic disease worldwide, affecting over 200 million people. The city of Flores Island, Sergipe, is situated 135 km from the capital, North of the State and has 8,598 inhabitants. Has an extensive irrigation area, where there are many species of snails Biomphalaria glabrata and Biomphalaria straminea. The objectives were to evaluate the morbidity of schistosomiasis in an area of high prevalence of disease by parasitologic, clinical and ultrasound examinations and the relation between infection and disease severity with socioeconomic, educational, exposure to surface water sources in the region and the immune response. A survey was conducted clinical, epidemiological and parasitologic in 500 randomly selected individuals. The prevalence of schistosomiasis was 24%, and 65% of these were male. There is an association between male with S. mansoni infection. Thirty tree percent (33.3%) had clinical forms hepatointestinal or hepatosplenic. Patients with a greater degree of contact with water had higher worm burdens, just as patients with hepatosplenic disease had the higher infection intensity (eggs / g stool). Due to the lower number of hepatosplenic patients, for the immunological studies we have selected 20 patients with confirmed hepatosplenic schistosomiasis actively recruited from the Gastro-hepathology ambulatory of the Hospital Universitário of the Universidade Federal de Sergipe. The abdominal ultrasound examination was performed on a sample of 78 subjects from Ilha das Flores with positive parasitological for S. mansoni and in the 20 hepatosplenic patients from the hospital by the method of Niamey. The evaluation of immune response reveled a direct correlation between the concentrations of IL-5 in response to adult worm antigen and the intensity of infection, as well as a tendency for concentrations of IFN-γ to decrease with the increase the intensity of infection. The immunological data also showed, for the first time, the presence of high concentrations of IL-17 in cultured cells of patients with more severe disease. These data reveal the influence of socioeconomic, cultural and immunological factors on severity of infection by S. mansoni. / A esquistossomose mansônica é uma importante endemia mundial, que acomete mais de 200 milhões de pessoas, causada pelo Schistosoma mansoni. A cidade sergipana de Ilha das Flores está a 135 quilômetros da capital, ao norte do estado e possui uma população de 8.598 habitantes. Possui uma extensa área de irrigação, onde se encontram muitos caramujos da espécie Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea. Os objetivos do trabalho foram avaliar a morbidade da esquistossomose em uma área de alta prevalência da doença, através de exames parasitológico, clínico e ultrassonográfico e verificar a relação entre a infecção e a gravidade da doença com os aspectos socioeconômicos, educacionais, exposição às fontes hídricas superficiais da região e com a resposta imune aos antígenos do S. mansoni. Foi realizado um inquérito clínico-epidemiológico e coproparasitológico em 500 indivíduos selecionados aleatoriamente. A prevalência da esquistossomose foi de 24%, destes 65% eram do gênero masculino, tendo este uma forte associação com a infecção por S. mansoni. Trinta e três por cento (33,3%) apresentaram formas clínicas hepatointestinal ou hepatoesplênica. Os pacientes com maior grau de contato com a água, como os pacientes com a forma hepatoesplênica, apresentaram uma maior intensidade de infecção (ovos/g de fezes). Devido ao pequeno número de pacientes com a forma hepatoesplênica, para o estudo imunológico foram incluídos mais 20 pacientes recrutados por busca ativa no ambulatório de Gastrohepatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. O exame de ultrassonografia abdominal foi realizado numa amostra de 78 indivíduos de Ilha das Flores com parasitológico positivo para S. mansoni e nos 20 hepatoesplênicos do HU pelo método de Niamey. A avaliação da resposta imune mostrou uma correlação direta entre as concentrações de IL-5 em resposta ao antígeno de verme adulto e a intensidade da infecção, bem como uma tendência das concentrações do IFN-γ em diminuir com o aumento das cargas parasitárias. Os dados imunológicos mostraram também de forma pioneira a presença de concentrações elevadas de IL-17 nas culturas de células de pacientes com a forma mais grave da doença. Estes dados revelam a influência de fatores socioeconômicos, culturais e imunológicos na gravidade da infecção por S. mansoni.
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Participação da via do Hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose mansoni humana e murina experimental.

Pereira, Thiago de Almeida January 2015 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-27T18:46:26Z No. of bitstreams: 1 Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-27T18:46:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-27T18:46:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A esquistossomose mansonica é causa importante de fibrose hepática e hipertensão porta em regiões tropicais, e a patogênese da fibrose não está bem esclarecida. Como a via do hedgehog e um dos seus genes alvos, a osteopontina, estão envolvidos em fibroses hepáticas de outras etiologias o objetivo foi investigar a ativação destas vias na esquIsitossomose humana e murina experimental, no intuito de verificar o seu envolvimento no desenvolvimento da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansonica (FHE). MATERIAL E MÉTODOS: 87 biópsias em cunha de fígados de pacientes com FHE submetidos a cirurgia e fragmentos de fígado de camundongos suiços infectados com Schistosoma mansoni foram submetidos a métodos imunohistoquímicos e de biologia molecular para avaliar a expressão de ligantes hedgehog (Ihh, Shh), receptor Patched, fatores de transcrição Gli 1 e 2 e osteopontina. Osteopontina sérica e ligante Shh do hedgehog foram avaliados em camundongos suíços infectados e os de osteopontina em camundongos CBA/J infectados e em pacientes com FHE e forma hepatointestinal da esquistossomose. In vitro foi avaliado o efeito de antígeno solúvel do ovo (SEA) em células de Kuppfer, células estreladas, macrófagos, colangiócitos e células endoteliais sinusoidais hepáticas. A relação com a via da IL-13 foi avaliada em camundongos geneticamente deficientes ou hiperexpressando a citocina. Foi avaliado in vitro se a IL-13 induz ligantes hedghog ou ativação da via em células de Kuppfer. RESULTADOS: Os resultados mostraram: (a) aumento expressão de ligantes Ihh, de fatores de transcrição Gli2 e de osteopontina no fígado de camundongos suíços infectados com Schistosoma mansoni, aumento de shh e osteopontina no plasma de camundongos suíços e de osteopontina no plasma de camundongos CBA/J infectados com S. mansoni; (b) aumento na expressão de Ihh, Shh, Gli1 e 2, receptor Patched e de osteopontina no fígado de pacientes com esquistossomose e aumento da osteopontina sérica em pacientes com a FHE; (c) A expressão de ligantes hedgehog e de Gli2 foi observada em macrófagos, células estreladas, ductos biliares e células endoteliais, e a de osteoponina em ductos biliares, macrófagos e células estreladas/miofibroblastos; (d) correlação positiva entre ativação do hedgehog (Gli2 e osteopontina) e fibrose, no modelo murino experimental e nos pacientes; nestes a correlação também foi observada com o grau de fibrose classificada pelo ultrassom e com a hipertensão porta; (e) Inibição in vitro do hedgehog com ciclopamina e vismodegib ou por nocauteamento condicional de receptor Smoothened bloqueou a ativação alternativa de macrófagos e inibiu a angiogênese a partir de células endoteliais sinusoidais hepáticas; (f) que o bloqueio da via da IL-13 reduziu e a hiperexpressão aumentou a ativação da via do hedgehog e IL-13 diretamente induziu, in vitro, produção de ihh em células de Kupffer de camundongos e de humanos, demonstrando a inter-relação das duas vias. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a via do hedgehog tem participação importante na patogênese da fibrose hepática esquistossomótica, atuando através de estímulos à fibrogênese e à angiogênese e que a osteopontina é candidata a ser um biomarcador de intensidade da fibrose e da hipertensão porta na doença. / BACKGROUND AND AIMS: Schistosomiasis is a major cause of liver fibrosis and portal hypertension in tropical regions, and the pathogenesis of fibrosis is not well established. As hedgehog pathway and one of its target genes, osteopontin, are involved in liver fibrosis of other etiologies our aims were to investigate the activation of these pathways in human and experimental murine schistosomiasis, in an attempt to verify their involvement in the development of hepatosplenic schistosomiasis mansoni (HS). METHODS: 87 wedge liver biopsies of patients with HS submitted to surgery and liver fragments Swiss mice infected with Schistosoma mansoni were submitted to immunohistochemistry and molecular biology methods to evaluate the expression of hedgehog ligands (Ihh, Shh), patched receptor , Gli transcription factors and osteopontin. Serum osteopontin and Shh were evaluated in infected Swiss mice and osteopontin was evaluated in serum of infected CBA/J mice and plasma from patients with hepatointestinal and HS forms of schistosomiasis. The effect of soluble egg antigen (SEA) on Kuppfer cells, stellate cells, macrophages, cholangiocytes and liver sinusoidal endothelial cells was evaluated in vitro. Relationship with IL-13 pathway was evaluated in mice genetically deficient or with hyperexpression of this cytokine. Whether IL-13 induces production of ligands and/or activation of the hedgehog pathway in Kuppfer cells was evaluated in vitro. RESULTS: Results demonstrated: (a) increased expression of Ihh, transcription factor Gli2 and osteopontin in the livers of Swiss mice infected with S. mansoni, increased plasma levels of shh and osteopontin in infected Swiss mice and increased osteopontin in plasma of S. mansoni infected CBA/J mice; (b) increased expression of ihh, shh, Gli1 and 2, patched and osteopontin receptor in the liver of patients with schistosomiasis and increased serum osteopontin in patients with HS; (c) expression of hedgehog ligands and Gli2 was observed in macrophages, stellate cells, endothelial cells and bile duct and expression of osteopontin was detected in macrophages and stellate/myofibroblast cells; (d) positive correlation between activation of the hedgehog (Gli2 and osteopontin) and fibrosis in experimental murine model and in patients; these correlation was also observed with the degree of fibrosis classified by ultrasound and with portal hypertension; (e) in vitro inhibition of hedgehog pathway with cyclopamine or vismogedib or by conditional knockout of Smoothened co-receptor blocked the alternative activation of macrophage and inhibited angiogenesis in liver sinusoidal endothelial cells; (f) reduction of IL-13 pathway or IL-13 over-expression respectively reduced or increased the activation of the hedgehog pathway and IL-13 directly induced in vitro ihh production in Kupffer cells from mice and human, demonstrating a cross-talk between the two pathways. CONCLUSION: In conclusion the hedgehog pathway plays an important role in the pathogenesis of liver fibrosis in schistosomiasis mansoni, acting through stimulation of angiogenesis and fibrogenesis and osteopontin is a putative candidate to be a biomarker of intensity of fibrosis and portal hypertension in the disease.

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