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Sistemática de Kapala Cameron, 1884 (Hymenoptera: Chalcidoidea: Eucharitidae).

Schoeninger, Karine 30 April 2018 (has links)
Submitted by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2018-10-23T18:44:59Z No. of bitstreams: 2 Sistematica de Kapala_Tese Final_KS.pdf: 15594694 bytes, checksum: 7f47b9eda127bfd4b61c2f9fac2b58bf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-23T18:44:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Sistematica de Kapala_Tese Final_KS.pdf: 15594694 bytes, checksum: 7f47b9eda127bfd4b61c2f9fac2b58bf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-04-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Kapala Cameron, 1884 is widespread throughout the Neotropical region, except for Chile and a disjunct species is found in Central Africa and Madagascar. The need for a review of the Kapala species was observed from their original descriptions, which are extremely succinct, resulting in many misidentifications. The vast majority of descriptions mention coloration, which is extremely variable; the presence of two long spines, flabellate antennas in males and mesoscuto high and convex. These characteristics are common to all species making identification of their species almost impossible. Despite this, the greatest difficulty found within the group is its high intraspecific variation, but at the same time highly conserved. This is the first attempt to revise known species, to describe new taxa, and to establish a baseline for genus taxonomy. In addition, a new phylogenetic proposal for Kapala is provided. In Chapter I, based on the examination of the species-type and complementary material, we redescribe the type species of the genus and establish the limits of valid species; four synonyms were performed, K. atrata (Walker, 1862) n. syn. and K. surgens (Walker, 1862) n. syn. was synonimized with K. flabellata (Fabricius, 1804), K. striaticeps (Cameron, 1913) n. syn. was synonymized with K. inexagens (Walker, 1862) and K. sulcifacies (Cameron, 1904) n. syn. was synonymized with K. romandii (GuérinMeneville, 1845); three lectotypes were designated: K. cynipsea (Walker, 1862) pres. desig., K.inexagens(Walker, 1862) pres. desig. and K. terminalis (Ashmead, 1892) pres. desig., and seven species had males associated with females. Seven new species are described: K. confusa n. sp., K. corcovata n. sp., K. genistriata n. sp., K. gracilispina n. sp., K. haplospinosa n. sp., K. jalisca n. sp. e K. spinaepplanata, and an identification key for all species is provided. In Chapter II, a phylogenetic study based on morphological and molecular data was performed with the objective of testing Kapala monophyly and the relationships among its species. For this purpose, 61 characters related to external morphology were analyzed. For the molecular analyzes, parts of five gene regions were amplified: 18S, 28S-D2, 28S-D3-D5, COI-nj and COII. As a result, it was verified in all morphological and molecular analyzes that Kapala is paraphyletic, divided into three species complexes, which in turn are divided by groups of different genera. In chapter III, the iridicolor species complex was reviewed, as well as a molecular phylogeny based on 5 genes, 3 nuclear and 2 ribosomal genes. Six species were recognized within the iridicolor complex, including K. iridicolor described by Cameron (1904) and five new species: K. cavicornis n. sp., K. ceciliae n. sp., K. ipa n. sp., K. longicornis n. sp. and K. parairidicolor n. sp. In addition, a diagnosis of the K. iridicolor complex is provided, as well as an identification key for the species. In chapter IV, a review of the furcata species complex and a molecular phylogeny was performed, with three new species being recognized: K. deltalis n. sp., K. parafurcata n. sp. And K. quasimodo n. sp. In addition, a diagnosis for the furcata complex is provided, as well as a key identification for its species. In Chapter V, as a basis in morphological and molecular phylogeny, two new genera are described for the family Eucharitidae, Ecarinata n. gen. and Torquata n. gen. A revised and updated key is provided for the Neotropical genera of Eucharitidae. / Kapala Cameron, 1884 é amplamente difundido em toda a região Neotropical, com exceção do Chile e uma espécie disjunta que é encontrada na África Central e Madagascar. A necessidade de uma revisão das espécies de Kapala foi observada a partir de suas descrições originais, que são extremamente sucintas, o que resultou em muitas identificações errôneas. A grande maioria das descrições menciona a coloração, que é extremamente variável; a presença de dois longos espinhos, presença de antenas flabeladas e mesoscuto alto e convexo. Essas características são comuns a todas as espécies tornando a identificação de suas espécies quase impossível. Apesar disso, a maior dificuldade encontrada dentro do grupo é a sua alta variação instraespecífica, mas ao mesmo tempo altamente conservada. Esta é a primeira tentativa de revisar as espécies conhecidas, descrever novos táxons e estabelecer uma linha de base para a taxonomia do gênero. Além disso, uma nova proposta filogenética para Kapala é fornecida. No Capítulo I, com base no exame dos espécimes-tipo e material complementar, redescrevemos as espécies-tipo do gênero e estabelecemos os limites das espécies válidas; quatro sinônimos foram realizados, K. atrata (Walker, 1862) sin. nov. e K. surgens (Walker, 1862) sin. nov. foram sinonimizadas com K. flabellata (Fabricius, 1804), K. striaticeps (Cameron, 1913) sin. nov. foi sinonimizada com K. inexagens (Walker, 1862) e K. sulcifacies (Cameron, 1904) sin. nov. foi sinonimizado com K. romandii (Guérin-Meneville, 1845); três lectótipos foram designados: K. cynipsea (Walker, 1862) pres. desig., K. inexagens (Walker, 1862) pres. desig. e K. terminalis (Ashmead, 1892) pres. desig., e sete espécies tiveram machos associados a fêmeas. Sete novas espécies sã descritas: K. confusa n. sp., K. corcovata n. sp., K. genistriata n. sp., K. gracilispina n. sp., K. haplospinosa n. sp., K. jalisca n. sp. e K. spinaepplanata, e uma chave de identificação para todas as espécies é fornecida. No capítulo II, um estudo filogenético com base em dados morfológicos e moleculares foi realizado com o objetivo de testar a monofilia de Kapala e as relações entre as suas espécies. Para este propósito, 61 caracteres relacionados à morfologia externa foram analisados. Para as análises moleculares, partes de cinco regiões de genes foram amplificadas: 18S, 28S-D2, 28S-D3-D5, COI-nj e COII. Como resultado, foi verificado em todas as análises, morfológica e molecular, que Kapala é parafilético, dividido em três complexos de espécies, que por sua vez, estão divididos por agrupamentos de gêneros distintos. No capítulo III, foi realizada a revisão do complexo de espécies iridicolor, bem como uma filogenia molecular com base em 5 genes, 3 nucleares e dois ribossomais. Como resultados, foram reconhecidas seis espécies dentro do complexo iridicolor, incluindo K. iridicolor descrita por Cameron (1904) e cinco novas espécies, sendo elas: K. cavicornis n. sp., K. ceciliae n. sp., K. ipa n. sp., K. longicornis n. sp. e K. parairidicolor n. sp. Além disso, uma diagnose do complexo K. iridicolor é fornecida, bem como uma chave de identificação para as espécies. No capítulo IV, foi realizada a revisão do complexo de espécies furcata e, também, uma filogenia molecular, sendo reconhecidas três novas espécies: K. deltalis n. sp., K. parafurcata n. sp. e K. quasimodo n. sp. Além disso, uma diagnose para o complexo furcata é fornecida, bem como uma chave de identificação para as suas espécies. No capítulo V, como base na filogenia morfológica e molecular, dois novos gêneros são descritos para a família Eucharitidae, Ecarinata n. gen. e Torquata n. gen., sendo fornecida uma chave revisada e atualizada para os gêneros Neotropicais de Eucharitidae.
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Intertextualidade, Ciência da Informação e a criação de sentido em fotografias : o caso de Formiga (MG)

Nascimento, Niraldo José do 02 July 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, 2015. / O trabalho discute a tese de que a intertextualidade na Ciência da Informação se constitui em uma metodologia capaz de dotar essa ciência de relevante reconhecimento, como na área da pesquisa social de fotografias e documentos imagéticos, ao lado de outras disciplinas. A intertextualidade não deve ser aplicada para construir traços ou esboços de cientificidade, porém para comprovar a sustentabilidade do corpus de abrangência da Ciência da Informação (CI) e sua contribuição para a sociedade. A fotografia não é apenas história, é leitura ontológica do olhar e do ato de captura, seja de o próprio ser ou do que este ser observou, tanto no status do exercício de uma profissão, como no ensejo de um registro fundamentado em alguma necessidade. Se me reconheço socialmente, me reconheço individualmente, em um ciclo de reforço. O problema central residiu na ausência de informações mínimas contextuais sobre a gênese do documento fotográfico, que impôs a busca de novas metodologias para a atribuição de significados. A tese propõe a intertextualidade como uma metodologia válida de ressignificação e reconstrução de informações, que é discutida no âmbito de uma coleção significativa de imagens do município de Formiga (MG). Para tanto, remete às origens da intertextualidade, traça seu perfil histórico, identifica seus principais tipos, para em seguida, contextualizá-la na contemporaneidade, cujo tema principal passa a ser a relação entre texto e fotografia. Em continuidade, aprofunda-se na discussão sobre as narrativas, contos e romances e as relações intertextuais decorrentes, tanto em termos teóricos, como por meio de exemplos. Estabelecidas as bases teóricas e conceituais, a tese prossegue com a redação, pelo autor, de quatro contos inspirados e relacionados, de forma intertextual, com fotos elencadas do município, concluindo ser a intertextualidade uma opção metodológica aplicável à área de CI. / The present paper discusses the thesis that the intertextual interpretation of photographs and imagery documents in the field of Informational Science constitutes in a methodology capable of providing this science relevant recognition as in the social research area alongside other disciplines. The intertextuality should not be applied to build lines or scientific sketches, but to prove the sustainability of the corpus scope of Information Science (IS) and its contribution to society. Photography is not just history, it's ontological reading of the look and of the capture act, either being of itself or of what it′s observed, in the status of a profession or in the opportunity of a reasoned record in any need. If I recognize myself socially, I recognize myself individually, in a reinforcing cycle. The central problem resided in the absence of contextual minimal information about the genesis of the photographic document, which imposed the search for new methodologies so as to assign meanings. The thesis proposes intertextuality as a valid method of redefinition and reconstruction of information, which has been empirically discussed in the context of a significant collection of images from Formiga (MG). For this purpose, refers to the origins of intertextuality, traces its historical profile, and identifies its main types, to then contextualize it in contemporary times, whose main theme becomes the relationship between text and photography. Continuing deepens the discussion of narratives, stories and novels and intertextual relations arising both in theoretical terms, as by examples. Established the theoretical and conceptual bases, the thesis continues with the writing by the author, of four-inspired and related stories, in an intertextual way with photos chosen of the city, concluding that intertextuality as a methodological option applicable to the CI area.
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Controle de formigas cortadeiras (Hymenoptera: Formicidae) com produtos naturais

Oliveira, Maria de Fátima Souza dos Santos de [UNESP] 18 April 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-04-18Bitstream added on 2014-06-13T20:07:20Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_mfss_dr_rcla.pdf: 927200 bytes, checksum: 190eb33eedd48dc2ac945922c0eb1a87 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência dos óleos brutos de Carapa guianensis Aubl. (andiroba), Elaeis guineensis Jacq. (dendê), Sesamum indicum L. (gergelim), Ricinus communis L. (mamona), Azadirachta indica Juss (nim), Theobroma cacao L. (cacau), Anacardium occidentale L. (caju) e dos extratos de Anacardium occidentale no controle de formigas cortadeiras, utilizando como alvo a espécie Atta sexdens rubropilosa. De acordo com os resultados obtidos nos testes de toxicidade, alguns óleos brutos e extratos foram selecionados para serem incorporados em iscas ou aplicados por nebulização e testados em colônias de laboratório. Os óleos brutos e extratos mais eficientes no controle dessas colônias foram selecionados para testes de campo. Os resultados obtidos nos testes permitiram selecionar os óleos brutos de C. guianensis, E. guineensis, S. indicum, R. communis, A. indica, A. occidentale e os extratos hexânico, diclorometano, acetato de etila e metanólico de A. occidentale para serem aplicados por nebulização e os óleos brutos de E. guineensis, A. indica e A. occidentale para serem incorporados em iscas e testados em colônias de laboratório. Em colônias de laboratório, a nebulização com os óleos brutos de C. guianensis, E. guineensis, S. indicum, R. communis e A. indica não causaram efeitos deletérios nas colônias e, portanto, não devem ser indicados como produtos nebulizáveis no controle de formigas cortadeiras. No entanto, o óleo bruto e os extratos hexânico, diclorometano, acetato de etila e metanólico de A. occidentale propiciaram a extinção das colônias. As iscas contendo óleos brutos de E. guineensis, A. indica e A. occidentale não causaram nenhum efeito nas colônias e, portanto, não devem ser indicadas para o controle de formigas cortadeiras. O óleo bruto de A. occidentale foi testado em colônias de campo de Atta sexdens rubropilosa e Atta bisphaerica por meio da termonebulização e da nebuli / The present work aimed to evaluate the efficiency of crude oils of Carapa guianensis Aubl. (crabwood), Elaeis guineensis Jacq. (African oil palm), Sesamum indicum L. (sesame), Ricinus communis L. (castor beans), Azadirachta indica Juss (neem), Theobroma cacao L. (cocoa), Anacardium occidentale L. (cashew nut) and crude extracts of Anacardium occidentale on leafcutting ants control, using Atta sexdens rubropilosa as model. Toxicity bioassays with ant workers were done using: 1) treatments by incorporation of crude oils or extracts in artificial diet and 2) treatments by topic application of crude oils or extracts on the ants pronotum. According to obtained results in toxicity tests, some crude oils and extracts were select to be incorporated in baits or applied by nebulization and tested on laboratory colonies. The crude oils or extracts more efficient on laboratory colonies control were tested on field grown up colonies. The obtained results in all toxicity tests permitted to select crude oils of C. guianensis, E. guineensis, S. indicum, R. communis, A. indica, A. occidentale and hexane, dichloromethane, ethyl acetate and methanol extracts of A. occidentale to be applied by nebulization and crude oils of E. guineensis, A. indica and A. occidentale to be incorporated in baits and tested on laboratory colonies. On laboratory colonies, the nebulization with crude oils of C. guianensis, E. guineensis, S. indicum, R. communis and A. indica didn't cause any effect on colonies. Therefore, these crude oils don't must be used to leaf-cutting ants control. However, crude oil and hexane, dichloromethane, ethyl acetate and methanol extracts of A. occidentale propitiated the extinction of colonies. The E. guineensis, A. indica and A. occidentale baits didn't any cause effect on colonies hence it follows that these baits don't must be used to leaf-cutting ant's control.
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Evolução dos comportamentos de preparação do substrato para o cultivo do fungo simbionte e cuidados com a cria, rainha e alados em formigas da tribo Attini (Hymenoptera: Formicidae)

Diniz, Eduardo Arrivabene [UNESP] 14 October 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-10-14Bitstream added on 2014-06-13T20:46:50Z : No. of bitstreams: 1 diniz_ea_dr_rcla.pdf: 624691 bytes, checksum: 0bce2c8708444f08d4428ee602667889 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho teve como objetivo o estudo da evolução dos comportamentos de preparação do substrato, cuidado com a cria e cuidado com a rainha e alados em formigas cultivadoras de fungo. Estas formigas pertencem à tribo Attini, subfamília Myrmicinae, e ocorrem exclusivamente no continente americano. Esta tribo contém aproximadamente 230 espécies, porém pouco se conhece da biologia da maioria delas, graças ao fato de serem extremamente crípticas e de não apresentarem importância econômica, como as formigas cortadeiras, que são as mais estudadas. Foram utilizadas seis espécies, que representam bem os diversos níveis da filogenia da tribo: Acromyrmex disciger, Apterostigma pilosum, Mycetarotes parallelus, Myrmicocrypta sp., Trachymyrmex fuscus e Trachymyrmex sp. nov. Os comportamentos foram estudados em ninhos mantidos em laboratório, com o auxílio de micro-câmeras e um aparelho gravador de vídeo. Os comportamentos foram analisados, caracterizados e quantificados. Os resultados foram divididos em três capítulos de acordo com o tipo de comportamento. No capítulo sobre a evolução dos comportamentos de preparação do substrato foi observado que, basicamente, o processo evoluiu no sentido de aumentar a capacidade das operárias em decompor inicialmente o substrato. As espécies basais, A. pilosum, M. parallelus e Myrmicocrypta sp. apresentaram um processamento mais simples com um número menor de comportamentos e principalmente sem os comportamentos do tratamento químico, que é responsável pela fragmentação do substrato ao mesmo tempo em que ele é tratado com enzimas digestivas. As duas espécies do gênero Trachymyrmex apresentaram um processo mais complexo com grande participação do tratamento químico. Em A. disciger, que é uma cortadeira, há uma intensa especialização do sistema de castas para o aumento da eficiência... / This work aims to study the evolution of the behaviors of substrate preparation, brood, queen and winged forms care in fungus growing ants. These ants are included in the tribe Attini, subfamily Myrmicinae, and occur exclusively in the american continent. This tribe contains approximately 230 species, but little is known about the biology of most of them, tanks to the fact that they show very cryptic habits and are not economically important, like the leaf cutting ants, which are the most studied. Six species were used in this work, which represent well all the levels of the phylogeny of the tribe: Acromyrmex disciger, Apterostigma pilosum, Mycetarotes parallelus, Myrmicocrypta sp., Trachymyrmex fuscus and Trachymyrmex sp. Nov. The behaviors were studied in laboratory nests, with a set of micro cameras and a video recording device. The behaviors were analyzed, characterized and quantified. The results were summarized and discussed in tree chapters, arranged by type of behavior. In the chapter about the evolution of the substrate preparation behaviors, basically it is assumed that this process evolved in order to develop the capacity of previously decompose the substrate by the workers. In the basal species, A. pilosum, M. parallelus and Myrmicocrypta sp. this process is very simple with a small number of behaviors and principally without the behaviors of chemical treatment, which are responsible for the fragmentation of the substrate as it is treated by with digestive enzymes. In the two species of the genus Trachymyrmex, the process became more complex and showed a greater participation of these behaviors. A. disciger, witch is a leaf cutting ant, showed an extensive specialization of physical castes in all the phases of the process which elevated it’s efficiency. In the chapter about the evolution of the behaviors of brood care... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise comparativa das glândulas pós-faríngeas e sua participação na utilização de lipídeos pelas formigas (Hymenoptera : Formicidae)

Jesus, Carlos Massuretti de [UNESP] 10 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-10Bitstream added on 2014-06-13T21:08:01Z : No. of bitstreams: 1 jesus_cm_dr_rcla.pdf: 5009514 bytes, checksum: ebcdbcc7d94f909d06c62d92fa2387e4 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Uma característica típica das formigas e algumas vespas é a presença das glândulas pós-faríngeas, estrutura que se encontra somente nesses grupos de organismos, fato que deve ter contribuído para o seu sucesso evolutivo. Apesar dos primeiros estudos com as glândulas pós-faríngeas existirem há mais de 100 anos, somente nos últimos 20 elas tem recebido maior atenção dos pesquisadores. Assim, a presente pesquisa teve por objetivo realizar uma análise comparativa da morfologia das glândulas pós-faríngeas e verificar sua participação na utilização de lipídeos ingeridos por três espécies de formigas com padrões alimentares distintos. Para tal, foi realizado análise ultramorfologica e ultraestrutural das glândulas pós-faríngeas; quantificação da ingestão de lipídeos e carboidratos, e verificação do trajeto destes compostos pelo sistema digestório das operárias; análise autorradiográfica do processo de incorporação do ácido oléico marcado radioativamente pelas glândulas pósfaríngeas das operárias. Os resultados encontrados sugerem que cada uma das espécies apresenta uma particularidade: as glândulas pós-faríngeas de Camponotus vittatus podem ser um sítio de reserva energética para o indivíduo; as operárias de Atta laevigata deslocam parte dos lipídeos ingeridos para o intestino médio, evitando o seu acúmulo nas glândulas pós-faríngeas, ao passo que foram encontradas pela primeira vez dois tipos de células nas glândulas pósfaríngeas de Pachycondyla villosa. Além disso, o trajeto percorrido pelos alimentos hidrossolúveis no interior do sistema digestório das operárias compreende a cavidade infrabucal, papo e ventrículo. Enquanto que os lipídeos passam pela cavidade infrabucal, glândulas pós-faríngeas e papo, mas não atingem o ventrículo; com exceção de A. laevigata em que foram encontrados... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaix / A typical gland found only in ants and some wasps species is the postpharyngeal gland, which could have contributed to the evolutionary success of these social insects. The first studies regarding the morphology and function of the postpharyngeal glands were conducted about 100 years ago, and only in the last 20 years researches gave more attention to its importance. Thus, this study aimed at comparing the morphology of postpharyngeal glands and to verify their participation in the use of lipids ingested by three ant species. For this purpose, we performed: 1- Ultrastructural and Ultramorphology analysis of the postpharyngeal glands; 2 – the flow of lipids and carbohydrates inside the digestory systeam; 3 - the incorporation of radiolabeled oleic acid by the postpharyngeal using autoradiografic methods. Our results suggest that each species has a particularity: the postpharyngeal glands of Camponotus vittatus may be act as a site of food reserve, the workers of Atta laevigata prevent the accumulation of oleic acid in the postpharyngeal glands by sending lipids ingested to midgut. On the other hand, Pachycondyla villosa has specialized cells to eliminate of lipids from the postpharyngeal glands. Moreover, water-soluble diets were found in infrabucal pockets, crop and ventriculi, while lipid-soluble diets were found in infrabucal pockets, postpharingeal glands and crop; except for A. laevigata, which also had lipids in their midgut. Autorradiografic analysis showed that oleic acid is absorbed by the epithelium of... (Complete abstract click electronic access below)
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Biologia de Acromyrmex balzani Emery, 1890 (Hymenoptera, Formicidae)

Caldato, Nádia [UNESP] 02 September 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-09-02Bitstream added on 2014-06-13T19:16:41Z : No. of bitstreams: 1 caldato_n_me_botfca.pdf: 1199444 bytes, checksum: a266f0f69f1104ee7f6a8234af4799b0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A biologia das espécies e subespécies de Acromyrmex foi até então pouco estudada. A espécie Acromyrmex balzani é uma típica formiga cortadeira de gramíneas e é encontrada em alta densidade em pastagens. Apesar de sua importância como praga, estudos sobre sua biologia e comportamento ainda são escassos. Com o intuito de se estudar a biologia de A. balzani (Emery, 1890), foram realizados experimentos que abordaram vários aspectos biológicos, como: arquitetura externa e interna dos ninhos, tamanho populacional, número de castas físicas e polidomia. A arquitetura externa e interna dos ninhos é muito simples. São pouco profundos e apresentam poucas câmaras. O formato das câmaras e túneis é irregular, e em alguns ninhos foram encontradas apenas uma câmara. Não possuem câmaras com lixo, sendo o mesmo depositado externamente. A deposição de terra solta aparente ocorre nas épocas mais quentes do ano. Os resultados do experimento relacionado ao tamanho dos ninhos indicaram que a população desta espécie cresce à medida que aumenta o volume do fungo e demonstraram que as operárias pequenas foram as mais predominantes e as grandes representaram a porção intermediária. Em relação à morfometria das operárias, apesar de existirem variações de alguns parâmetros, os dados sugerem o agrupamento de três subcastas (pequenas, médias e grandes). A hipótese da ocorrência de polidomia nos ninhos foi provada, porque o que determina tal condição é que as colônias devem ser divididas em subninhos e isso ocorre em A. balzani. Foi constatado que as colônias podem apresentar apenas um subninho ou vários subninhos. No presente trabalho foram encontrados até 8 subninhos por colônia e a maioria dos ninhos escavados eram polidômicos. Entre os subninhos de cada colônia, não existem ligações internas por canais. A comunicação é feita externamente, ou seja, as operárias... / Acromyrmex balzani (Emery 1890) is a typical grass-cutting ant extremely abundant and easily found in Brazilian grasslands. Despite the pest status, there is a lack of studies involving its biology and behavior. Aiming better understand the species biology, experiments involving some biological aspects like: external and internal nest architecture, population size, physical caste organization, and polydomism were developed. i) Architecture: external and internal nest architecture is relatively simple if compared with some members of the tribe Attini. Nests are not so deep and composed for just few chambers. Tunnels and chambers have an irregular shape and in some nests just a single chamber occurs. There is no dump chamber since the exhausted substrate is disposed outside the nest and loose soil deposits occur during warmer periods of the year. ii) Population size: results indicate that the greater the mass of the fungus grown by the ants the higher the population and those small workers are more abundant than larger ones. iii) Physical caste: about morphometric standards, data suggests the occurrence of three sub-castes (small, medium and large workers) despite variations do exist. iv) Polydomism: the occurrence of polydomism is characterized by the co-occurrence of sub-nests, condition herein confirmed. Colonies could consist of one or more sub-nests. At this present work most of them were polydomics with a maximum of 8 sub-nests per colony and no internal tunnels connecting these structures were found. Connections are extern and workers displacing among sub-nests by using the foraging hole. One single queen was found at each colony it belonging to a single sub-nest
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Efeito de clareiras naturais sobre as assembléias de formigas (Formicidae) e aranhas (Araneae) num trecho de Mata Atlântica

Peres, Marcelo Cesar Lima January 2012 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-15T18:32:45Z No. of bitstreams: 1 Tese PeresMCL_Versão Biblioteca.pdf: 1568736 bytes, checksum: 9ce5d6198ce7502dd50d2bbcc5e19009 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-06-21T17:48:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese PeresMCL_Versão Biblioteca.pdf: 1568736 bytes, checksum: 9ce5d6198ce7502dd50d2bbcc5e19009 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T17:48:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese PeresMCL_Versão Biblioteca.pdf: 1568736 bytes, checksum: 9ce5d6198ce7502dd50d2bbcc5e19009 (MD5) / As florestas tropicais abrigam a maior biodiversidade de árvores do planeta (Burslem et al., 2001). Estas florestas não são homogêneas, pois os distúrbios naturais promovem a heterogeneidade de hábitats ao longo do tempo, levando à formação de complexos mosaicos de vegetação (Richard, 1996). Dentre as florestas tropicais, destaca-se a Floresta Atlântica brasileira por abrigar cerca de 20.000 espécies de plantas, sendo 8.000 endêmicas e 2.315 espécies de vertebrados, 725 endêmicas (Conservation Internacional et al., 2012). Muitas destas espécies encontram-se ameaçadas, podendo citar: 55 espécies de aves, 21 de mamíferos e 14 de anfíbios (Conservation Internacional et al., 2012). Apesar desta elevada riqueza em espécies e alto grau de endemismo, historicamente, a floresta atlântica sofreu um intenso e contínuo processo de desflorestamento (Hirota, 2003). Estudos recentes revelam que, num intervalo de 15 anos (1985-2000), ocorreu a perda drástica de cerca 11.650 km2 da cobertura vegetal desta floresta (Hirota, 2003). Este desflorestamento levou a uma redução de cerca 92% de sua área original (Myers et al., 2000), que atualmente restringe-se a apenas 99.944km2 (Conservation Internacional et al., 2012). Diante deste panorama, a floresta atlântica figura entre os cinco mais importantes no ranking dos 34 hotspots mundiais (Mittemiers et al., 2005). A floresta atlântica abrange amplas formações vegetais tropicais e subtropicais, revelando uma composição extremamente heterogênea (Tabarelli et al., 2005). A origem desta heterogeneidade está nas perturbações naturais e têm papel relevante na estruturação de comunidades (Levey, 1988; Brandani et al.,1988; Richard,1996). As perturbações naturais aumentam a heterogeneidade de hábitat, permitindo a especialização e a divisão de recursos10 entre as espécies, e, portanto, previnem a exclusão competitiva e promovem a diversidade (Connell, 1978; Denslow, 1980; Pickett & White, 1985). A forma mais visível de perturbação em ambientes de florestas é a formação de clareiras, causadas pela queda de uma ou mais árvores, formando uma abertura no dossel (Green, 1996; Richard, 1996). As clareiras naturais são responsáveis pela regeneração de florestas tropicais, contribuindo de forma significativa para sua diversidade florística (Brokaw, 1982a; Denslow & Hartshorn, 1994). Estas pequenas perturbações têm um papel importante na dinâmica ecológica, influenciando o crescimento das plantas, as estratégias de defesa anti-herbívoros (Coley et al., 1985; Schupp & Feener, 1991) e a diversidade de plantas lenhosas (Schnitzer & Carson, 2001). Este fato está relacionado às condições ambientais (Denslow & Hartshorn, 1994), pois existe uma grande diferença no microclima entre os ambientes de mata madura e de clareira natural (Chazdon & Fetcher, 1984; Levey, 1988; Whitmore et al., 1993), que leva a diferenças substanciais na estrutura e composição da vegetação (Denslow, 1980; Levey, 1988). A regeneração via clareiras promove regeneração de espécies pioneiras e primárias, provocando mudanças acentuadas na dinâmica das populações de árvores, nas taxas de crescimento e no recrutamento (Brokaw, 1985b). Portanto, tem sido considerado heterogeneidade um estrutura mecanismo e essencial para diversidade das florestas da manutenção (Denslow, 1980; Whitmore, 1996; Schnitzer & Carson, 2001). A duração da regeneração das clareiras pode ser determinada pela sua superfície (Brokaw, 1985a; Denslow, 1980; Runkle, 1985), relevo (Tabarelli e Mantovani, 1999), severidade do distúrbio (Runkle, 1985) e vegetação pré-existente (Dalling et al., 1998). As clareiras possuem quatro fontes de regeneração (Schnitzer & Carson, 2001). (i) A partir de sementes: surgimento de sítios favoráveis permite a colonização por pioneiras que compõem o banco de sementes no solo (Baider et al., 1999), presentes antes da abertura da clareira. Estas pioneiras favorecem o estabelecimento de outras, pois criam abrigo para dispersores, promovem melhoria na fertilidade edáfica e fornecem hábitats adequados ao recrutamento (Baider et al., 1999). (ii) A regeneração a partir de plântulas ou jovens pré- estabelecidos, quando as plântulas e plantas jovens tolerantes à sombra, presentes no sub-bosque antes da formação da clareira, crescem rapidamente. (iii) A regeneração vegetativa, quando árvores ou arbustos no interior da clareira, ou lianas puxadas pela queda da árvore, produzem numerosos brotos clonais, e (iv) A regeneração a partir da vegetação adjacente, quando lianas, herbáceas e galhos do dossel circundantes preenchem lateralmente o espaço aberto pela clareira. As clareiras naturais influenciam a distribuição espacial e temporal de plantas e, consequentemente, afetam os animais que interagem com estes organismos (Stiles, 1975; Thompson, 1980; Dunn, 2004). Áreas de borda da mata também podem provocar alterações dos processos biológicos (Cerqueira et al., 2005) similares à uma clareira. Com influência direta ou indireta sobre a composição e riqueza em espécies (Murcia, 1995). Por exemplo, Oliveira-Alves et al. (2005), observaram que a composição de espécies de aranhas em um fragmento urbano de Mata Atlântica apresentaram baixa similaridade entre borda e interior da mata e a diversidade foi maior na borda. Processos similares são conhecidos para as formigas (Majer et al., 1997). Há necessidade de se investigar se os ambientes de borda podem oferecer ambientes adequados a espécies típicas de clareiras naturais e vice-versa. Os estudos com clareiras naturais têm sido pouco focados em animais, e com frequência abordam os aspectos estruturais, como área, idade, geometria e tipo de queda, e sobretudo, organismos vegetais (Runkle, 1985; Brokaw, 1982a; Whitmore, 1996; Armelin & Mantovani, 2001; Lima, 2005). Vários estudos têm verificado influências significativas das clareiras naturais sobre comunidades vegetais. Dentre esses, podemos citar estudos com árvores (Vandermeer et al., 1974; Denslow, 1980), plantas pioneiras (Brokaw, 1982b; Tabarelli & Mantovani, 1999), bambus (Tabarelli & Mantovani, 2000), crescimento de plântulas (Brown, 1996), interação da área da clareira e herbívoria em relação ao crescimento e a sobrevivência de espécies pioneiras (Pearson et al., 2003). Assim, a escassez de estudos avaliando as comunidades animais ocasiona uma lacuna de conhecimento e, por conseguinte, dificulta uma compreensão mais ampla do papel das clareiras na dinâmica ecológica de florestas tropicais. Os estudos com animais, aves (Levey, 1988), formigas (Basu, 1997; Feener & Schupp, 1998; Patrick et al., 2012) e aranhas (Peres et al., 2007; Peres et al., 2010). Nestes estudos, foram encontradas diferenças significativas na estrutura e composição das comunidades de aves e aranhas tecedeiras entre clareiras naturais e florestas maduras (Levey, 1988; Peres et al., 2007). Para as assembléias de formigas, os resultados foram conflitantes. Basu (1997) verificou diferença na riqueza em espécies entre as duas formações. Entretanto, este resultado não foi verificado nos demais estudos (Feener & Schupp, 1998; Patrick et al., 2012), uma vez que estes animais parecem estar mais associados a fatores sazonais e estratos vegetais do que com a formação de clareiras (Feener & Schupp, 1998). Recentemente foi verificado que não existe uma tendência da assembléia de formigas das clareiras se assemelharem às das matas adjacentes à medida que as clareiras envelhecem (Patrick et al., 2012). As aranhas (Arachnida: Araneae) estão entre os animais mais abundantes e diversos, constituindo a sétima maior ordem animal em riqueza (Coddington & Levi, 1991), com 42.751 espécies descritas (Platnick, 2012). Na estrutura trófica das comunidades, agem como predadores secundários (Riechert & Bishop, 1990; Wise 1993), regulando direta ou indiretamente a abundância de táxons que atuam em importantes processos ecossistêmicos, como herbivoria, polinização, decomposição e dispersão (Churchill, 1997). As aranhas são consideradas predadores generalistas (Wise, 1993), porém, muitas espécies podem selecionar suas presas (Toft, 1999). A distribuição e densidade populacional das aranhas estão associadas a fatores ambientais, como temperatura, umidade relativa do ar e luminosidade (Huhta, 1971; Dondale & Binns 1977; Rypstra, 1986), fisionomia, riqueza e composição vegetal (Toti et al., 2000) e também à disponibilidade de presas, inimigos e predadores (Gibson et al., 1992; Wise, 1993; Foelix, 1996). Em florestas tropicais, a estrutura do hábitat influencia a composição e riqueza em espécies das assembléias de aranhas (Uetz, 1991; Santos, 1999). A estrutura da serrapilheira afeta a abundância (Bultman & G.W. Uetz, 1984), a composição e a riqueza em espécies de aranhas (Benati et al. 2010; Benati et al. 2011). Espécies da família Salticidae apresentam uma estreita relação com arquitetura de bromeliáceas (Romero & Vasconcellos-Neto, 2005). Os distúrbios também podem influenciar as assembléias de aranhas (Coyle, 1981; Kowal & Ralph, 2011). Assim como as aranhas, as formigas (Hymenoptera: Formicidae) estão entre os animais mais abundantes e diversos (Hölldobler & Wilson, 1990) com 14.893 espécies descritas, sendo que 3.729 ocorrem na Região Neotropical (Bolton, 2012). Para o Brasil, estão descritas 1.033 espécies (Agosti & Johnson, 2005). Especialmente em florestas tropicais, as formigas são um componente importante na serrapilheira (Ward, 2000). Um estudo na Malásia encontrou 104 espécies de formigas, em apenas 20m2 de serrapilheira e troncos em decomposição (Agosti et al., 2000). Na Amazônia, em 1m2 de solo de floresta de várzea, foram registradas 5.300 formigas, que representaram 8,2% dos artrópodes capturados (Adis et al., 1987). Num fragmento de floresta secundária do Nordeste Brasileiro foi registrada uma média de 11 espécies de formigas por m2 de serrapilheira, e mesmo em cacaual, foi registrada uma média de 8,05 espécies por m2 (Delabie et al., 2000). Em escala geográfica, o conhecimento da mirmecofauna ainda apresenta várias lacunas (Ward, 2000). Em escalas menores, estudos indicam que a diversidade de formigas está fortemente correlacionada com a complexidade estrutural do hábitat (Santana-Reis & Santos, 2001; Lassau & Hochuli, 2004; Hites et al., 2005). Em formações de cabruca no sul da Bahia, a estratificação vegetal, a riqueza em espécies de árvores e características da paisagem, como extensão do fragmento, qualidade da matriz e conectividade têm estreita associação com as assembléias de formigas (Delabie et al., 2007). As atividades de forrageio e a distribuição dos ninhos têm relação com a luminosidade, umidade e temperatura (Levings, 1983; Hölldobler & Wilson, 1990). Numa avaliação em plantio de eucalipto, verificou-se uma associação positiva da diversidade de formigas e o aumento da complexidade da vegetação e da serrapilheira (Matos et al., 1994). Entretanto, um estudo comparando a riqueza de formigas entre eucaliptais e uma área adjacente de cerrado, não verificou diferença significativa, indicando que a riqueza não depende apenas da complexidade dos ambientes (Marinho et al., 2002). Distúrbios naturais também podem influenciar fortemente a riqueza e composição das assembléias de formigas de serrapilheira (Campos et al., 2007). Por exemplo, numa floresta de coníferas verificou-se que, mesmo após 100 anos da perturbação e regeneração, a assembléia de formigas não se assemelhava à mata madura (Palladini et al., 2007). A biogeografia ecológica e histórica determinam os grupos de formigas que colonizam a serrapilheira (Silvestre et al., 2012). Entretanto, fatores ecológicos locais e perturbações têm um papel efetivo na estruturação e composição da assembléia de formigas de serrapilheira. Considerando-se: (i) a importância das assembléias de formigas e aranhas na regulação de processos ecossistêmicos (Churchill, 1997; Hölldobler & Wilson, 1990) e (ii) o papel das clareiras naturais na regeneração de floretas tropicais (Brokaw, 1982a; Denslow & Hartshorn, 1994), é importante investigar como estas perturbações influenciam a distribuição espacial e temporal destas assembléias. / Salvador
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Interação entre formigas e sementes de Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae) / Interaction between ants and seeds of Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae)

Peternelli, Ethel Fernandes de Oliveira 04 July 2003 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-21T17:28:22Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 343300 bytes, checksum: f639e3af2bd8aa818404677f1ae3deaa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-21T17:28:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 343300 bytes, checksum: f639e3af2bd8aa818404677f1ae3deaa (MD5) Previous issue date: 2003-07-04 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho avaliou-se a interação mirmecocórica entre formigas e sementes de Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae). Os estudos de laboratório foram realizados no Insetário do Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa (UFV), no Laboratório de Análises de Sementes no Setor de Silvicultura do Departamento de Engenharia Florestal, UFV e no LASA - Laboratório de Análises e Sínteses de Agroquímicos do Departamento de Química, UFV. Já os de campo foram realizados em fragmentos florestais no Município de Viçosa-MG. Primeiramente, investigou-se a interação entre operárias de Atta e Acromyrmex e sementes de M. fistulifera e o efeito dessa interação na germinação dessas sementes. Quatro colônias de Atta sexdens rubropilosa e quatro de Acromyrmex subterraneus subterraneus foram escolhidas e sementes frescas foram oferecidas para avaliar a interação semente- formiga. Aquelas que foram manipuladas pelas operárias foram usadas no teste de germinação, onde quatro tratamentos foram considerados (sementes manipuladas por Atta; sementes manipuladas por Acromyrmex; sementes limpas e sementes frescas). Realizou-se também um levantamento em campo das espécies que poderiam interagir com as sementes e dessas quais poderiam transportá-las. Uma análise química do elaiosoma das sementes foi realizada, a fim de identificar o(s) composto(s) que compõem esse apêndice. Todas as sementes oferecidas às formigas, tanto no laboratório quanto no campo, foram manipuladas pelas formigas e tiveram seus elaiosomas removidos. A manipulação dessas sementes por operárias de Atta acarretou um aumento da sua taxa de germinação. Foram encontradas dezesseis espécies de formigas interagindo com as sementes de M. fistulifera, sendo cinco, de fato, dispersoras, já que transportaram efetivamente as sementes; e nove espécies foram, pela primeira vez, relatadas interagindo com sementes. A taxa de remoção destas pelas formigas foi de 85 a 97%. Na análise química, o elaiosoma de M. fistulifera apresentou amplo alcance de padrões de ácidos graxos, sendo o triacilglicerídeos o mais abundante. Ficou caracterizada uma importante interação mutualística entre a planta e as formigas. A planta se beneficia com a dispersão secundária de suas sementes em locais favoráveis para o seu estabelecimento e germinação, enquanto que as formigas adquirem uma fonte extra de recurso alimentar. / This work evaluated the myrmecochory interaction between ants and seeds of Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae). The laboratory studies were conducted at the Insectary of the Animal Biology Department, Federal University of Viçosa, UFV – MG, at the Silvicultura Seed Analyses Laboratory of the Forestry Department of the same University and at the LASA – Agrochemistry Analyses and Syntheses Laboratory of the Chemistry Department (UFV). Field work was conducted in forests fragments situated in Viçosa, MG. Firstly, the interaction between workers of Atta and Acromyrmex and seeds of M. fistulifera was investigated. The interaction effect on seed germination was also evaluated. Four nests of Atta sexdens rubropilosa and four of Acromyrmex subterraneus subterraneus were chosen and fresh seeds were offered in the study of ant-seed interaction. Those seeds that were manipulated by workers were used on the germination tests. Four treatments were performed (seeds manipulated by Atta; seeds manipulated by Acromyrmex; clean seeds and fresh seeds). Field work was carried out to identify the ant species which interact with the seeds and which transported them. A chemical analysis of elaiosome seeds was conducted, to identify the components of this structure. All seeds offered to ants, in laboratory or in the field were manipulated by ants and had the elaiosomes removed. The manipulation of this seeds for workers of the Atta resulted an increase on their germination rate. Sixteen species of ants interacted with the seeds of M. fistulifera; five were in fact, dispersing agents because they effectively transported these seeds and nine species are reported for the first time as interacting with seeds. Seed removal rate was from 85 to 97%. In the chemical analyses, the elaiosome of M. fistulifera presented a broad range of fatty acid patterns. The triacylglycerols were the major components. An important mutualism interaction was observed between the plant and the ants, in which ants use nutritionally valuable elaiosome as food, and disperse plant seeds in the process.
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Estudo ecológico e citogenético da formiga cultivadora de fungo Trachymyrmex holmgreni Wheeler, 1925 em ecossistema Costeiro / Ecological and cytogenetic study of fungus-growing ant Trachymyrmex holmgreni Wheeler, 1925 in Coastal ecosystem

Pereira, Tássia Tatiane Pontes 27 March 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-07-28T11:57:41Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 935221 bytes, checksum: 95e2c1f44a6a779e6fa70fef6f7d1920 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-28T11:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 935221 bytes, checksum: 95e2c1f44a6a779e6fa70fef6f7d1920 (MD5) Previous issue date: 2017-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Trachymyrmex possui um comportamento intermediário entre as formigas cultivadoras de fungo não-cortadeiras e cortadeiras, pois utilizam tanto matéria ogânica em decomposição como as formigas não cortadeiras quanto material vegetal cortado fresco como as cortadeiras para substrato no cultivo do fungo. Além disso, o gênero Trachymyrmex, o qual divergiu entre 15 e 20 milhões anos assumi uma posição filogenética intermediária. Esses aspectos fazem com o que o estudo das características biológicas das espécies que compõem esse gênero seja importante para compreender os passos intermediários na evolução do cultivo do fungo simbionte. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo ecológico e citogenético da espécie de formiga cultivadora de fungo Trachymyrmex holmgreni a fim de contribuir para a compreensão da evolução do grupo. A abordagem ecológica consistiu em descrever a arquitetura do ninho, a demografia da colônia em duas estações do ano e avaliar o padrão de distribuição dos ninhos em ecossistema de Restinga. A abordagem citogenética foi realizada por meio do estudo do cariótipo de quatro populações geograficamente distintas. O estudo ecológico foi realizado ao longo de três praias no litoral sul brasileiro, nas localidades de Morro dos Conventos-SC, Balneário Gaivota-SC e Torres-RS e o citogenético, além dessas três, incluímos uma população de Cachoeira do Campo-MG localizada a aproximadame nte 1.500km de distância das demais populações. Escavamos e coletamos 50 ninhos para descrição da arquitetura e demografia. Amostramos ninhos na paisagem por meio de quadrantes e utilizamos os índices R de Clarck e Evans e Ip de Morisita para o padrão de distribuição. Para o estudo citogenético, utilizamos os ninhos coletados para o estudo demográfico e um ninho da população de Cachoeira do Campo-MG. As colônias foram mantidas vivas em laboratório e utilizamos as larvas para coleta do tecido cerebral para obtenção de cromossomos metafásicos. Conduzimos a técnica convencional de Giemsa para avaliar número e a morfologia. Utiliza mos a coloração com fluorocromos CMA 3 e DAPI para avaliar a composição de bases GC/AT dos cromossomos. Nossos resultados nos permitiram afirmar que a arquitetura do ninho e a demografia da colônia variam entre as estações. No outono os ninhos apresentaram três câmaras de fungo e um número significativo de indivíduos da casta reprodutiva, já na primavera apresentou 5 câmaras em média e mais imaturos do que no outono. Estes resultados sugerem que as colônias de T. holmgreni investem em reprodução durante o outono estabelecendo novos ninhos durante o inverno e investem em crescimento durante a primavera e verão. Além disso, vii encontramos um padrão de distribuição agregado dos ninhos, indicando que provavelme nte fatores abióticos como disponibilidade de recurso e condições microclimáticas do solo interferem no sucesso do estabelecimento das colônias. O estudo citogenético mostrou que T. holmgreni não apresenta clinas cromossômicas sendo o cariótipo composto por 2n = 20M (n = 10), mas apresentam variação no tamanho total dos cromossomos. Além disso, T. holmgreni apresentou marcações positivas para o fluorocromo CMA 3 na região centromérica e pericentromérica, as quais foram negativas na coloração com DAPI, mostrando que essa região é rica em pares de bases GC. Esses resultados sugerem uma estabilidade desse cariótipo e que provavelmente as pequenas variações encontradas no gênero sejam resultados de rearranjos cromossômicos a partir desse cariótipo. / The genus Trachymyrmex has an intermediate behavior between the “leaf-cutters” and “non- cutters” fungus-growing ants, since they can use both fresh cutted and detrits as substrate to grown the simbiotic fungus. In addition, to this behaviour the genus Trachymyrmex, which diverged between 15 and 20 million years ago, assume a intermediate phylogenetically position. These aspects make the study of the biological characteristics to characterize Trachymyrmex interesting to understand the steps in the evolution of fungus agriculture. In this sense, the objective of this work was to carry out an evolutionary study on the fungus-growing ant species Trachymyrmex holmgreni, through an ecological and cytogenetic approach. The former approach consists in describing the fundamental biological characteristics of any social insect : their nest architecture, colony demography, as well as the distribution pattern of the colonies in the ecosystem. The later approach was accomplished by studying the karyotype of four geographically distinct populations. The ecological study was carried out along three beaches in the southern Brazilian coast around the cities of Morro dos Conventos-SC, Balneário Gaivota-SC and Torres-RS. During the cytogenetic study, besides the three populatio ns mentione before we included a fourth population from Cachoeira do Campo-MG, located more than 1500 km away. We excavated and collected 50 nests to describe the architecture and demography. We sampled nests in the landscape in arbitrarily plotted quadrats, and calculated the R index of Clarck and Evans and Ip of Morisita to descrebe the distribution pattern. For the cytogenetic study, we used the nests collected for the demographic study and one nest from the population of Cachoeira do Campo-MG. The colonies were kept alive in the laboratory and we used the larvae to obtain brain tissue to prepare metaphasic chromosomes. We conducted the conventional stanning with Giemsa to evaluate number and morphology and used seqeuntia l staining with fluorochromes CMA 3 and DAPI to evaluate the composition of the chromosomes bases AT/CG. Our results allowed us to suggest that the architecture of the nest responds to the seasonal cycle of the colony. In the autumn the nests presented three fungus chambers and significant number of individuals of the reproductive caste, whereas in the spring they displayed, in average, 5 fungus chambers and many immature individuals. These results indicate that the colonies of T. holmgreni invest in reproduction during the fall establishing new nests during the winter, which promotes growth during the spring and summer. In addition, we found an aggregate distribution pattern of the nests, indicating that abiotic factors such as ix resource availability and microclimatic soil conditions probably interfere with the successful establishment of the colonies. The cytogenetic study showed that T. holmgreni does not presentes chromosomal clines being the karyotype composed of 2n = 20 (n = 10). In addition, T. holmgreni presented positive markings for the CMA 3 fluorochrome in the centromeric and pericentromeric regions, which were negative in the DAPI staining, suggesting that this region is rich in GC-base pairs. This result also suggest a stability in karyotype but that the small variations found are probably results of chromosomal rearrangements from this numeric stable karyotype.
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Determinantes das comunidades de formigas em ambientes costeiros / Determinants ants communities in coastal environments

Ribeiro, Vanessa Soares 26 February 2016 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-10-02T15:04:21Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 659383 bytes, checksum: 512c1537761340d55806223d2ee344c2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-02T15:04:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 659383 bytes, checksum: 512c1537761340d55806223d2ee344c2 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fatores abióticos podem limitar a composição e riqueza de espécies. Em Restingas tais fatores possuem peculiaridades que influenciam diretamente a ocorrência e distribuição das espécies de plantas. Essa influência é responsável pela formação das zonas de vegetação denominadas fitofisionomias. Cada fitofisionomia possui peculiaridades capazes de determinar a riqueza e composição de espécies da fauna. A diferença que existente entre as fitofisionomias em Restinga tem sido relatada por diversos autores. Entretanto, poucos estudos tratam como os fatores abióticos e a flora pode interferir na fauna, sendo que destes todos tratam apenas de uma avaliação em escala local. Assim, o presente estudo teve como objetivo mostrar que tais diferenças são capazes de promover diferença na riqueza e composição da fauna de Restinga. Para isso foram analisadas o efeito das condições ambientais impostas pelas fitofisionomias em espécies de formigas em um escala regional. Os resultados mostram que as diferenças nas condições das fitofisionomias possuem efeito direto na comunidade de formigas de Restinga. A composição de especies de formigas foi diferente quando considerado as fitofisionomias de duna frontal e depressão pós-duna. A riqueza de espécies de formigas também foi maior em depressão pós-duna do que em duna frontal. Tais resultados mostram que os padrões de riqueza e composição de espécies de formigas são afetados de forma direta pelas condições do ambientais condicionados pelas diferentes fitofisionomias. / Abiotic factors may limit the composition and species richness. In Restingas such factors have peculiarities that directly influence the vegetation. This influence is responsible for the formation of vegetation zones called physiognomies. Each physiognomies has peculiarities able to determine the richness and composition of fauna species. The difference existing between physiognomies in Restinga has been reported by several authors. However, few studies address how the abiotic factors and flora can interfere in the fauna, and all of these studies deal only with an evaluation at the local scale. Thus, this study aimed to show that such differences are able to promote difference in the richness and composition of the Restinga fauna. For that analyzed the effect of environmental conditions imposed by two phytophysiognomies form ants species on a regional scale. The results show that differences in conditions of phytophysiognomies have a direct effect on the community of Restinga ants. The composition of ant species was different when considering the phytophysiognomy of frontal dune and post-dune depression. The species richness of ants was also higher in post-dune depression than in frontal dune. These results show that patterns of ant species richness and composition are directly affected by environmental conditions of phytophysiognomies.

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