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A redução da nasalidade em ditongos de sílaba átona em final de vocábulo entre falantes bilíngues e monolíngues do Rio Grande do Sul

Silva, Taís Bopp da January 2005 (has links)
No português brasileiro (PB), a sílaba final de vocábulo formada por ditongo nasal sofre variação, alternando formas preservadas e formas reduzidas de nasalidade, conforme se observa nas alternâncias homem ~ homi e viagem ~viagi. Tais alternâncias decorrem da localização do ditongo em sílaba átona no vocábulo, pois o mesmo não ocorre quando o ditongo ocupa posição prosodicamente proeminente, como em cantarão e armazém. Acreditamos, contudo, que outros fatores lingüísticos e sociais também atuam como favorecedores do processo de redução da nasalidade em sílaba final de vocábulo. Dentre os fatores que analisaremos no presente estudo, estão aqueles vistos por Battisti (2002), que analisou o mesmo fenômeno entre falantes paranaenses, catarinenses e riograndenses, acrescidos de outros que julgamos pertinentes. Dentre os fatores por nós propostos está o fator bilingüismo, uma vez que acreditamos que os falantes de português de contato possam apresentar comportamento diferenciado dos falantes de português sem interferência, na aplicação de algumas regras. Para tanto, nos debruçamos sobre uma amostra de 24 informantes do banco de dados VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul do País), composta por 12 informantes provenientes da capital, Porto Alegre, como representativos da amostra chamada monolíngüe, e 12 de Panambi, como representantes da amostra bilíngüe português-alemão. A metodologia que norteia nossa pesquisa é a da Regra Variável, proposta por Labov (1969). Após a coleta dos dados, a partir da audição das 24 entrevistas, os mesmos foram submetidos a uma análise estatística pelo programa VARBRUL, que forneceu resultados quantitativos em termos de percentagens e de pesos relativos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de que a redução dos ditongos nasais átonos (DNA’s) tende a ocorrer com mais freqüência entre os falantes monolíngües, mais jovens e de baixa escolaridade. Tal resultado indica que não somente fatores de ordem lingüística, mas também fatores sociais atuam com vigor na aplicação da redução da nasalidade em ditongo de sílaba átona em final de vocábulo, apontando, sobretudo, a importância que o fator bilingüismo pode desempenhar em estudos dessa natureza, no sentido de favorecer o uso de certas regras.
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As relativas livres em português brasileiro e os requerimentos de compatibilidade

Marchesan, Ani Carla January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguistica / Made available in DSpace on 2012-10-24T00:02:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251008.pdf: 547554 bytes, checksum: 8a94a93a646870b21d32dbf9cf64ba2d (MD5) / Este trabalho é dedicado ao estudo do funcionamento das relativas livres do português brasileiro sob o escopo de estudos gerativistas como os de Bresnan & Grimshaw (1978), Groos e Van Riemsdijk (1981), Hirschbüher & Rivero (1983), Izvorski (1996), Caponigro (2002), entre outros. A idéia básica é que nas relativas livres o pronome relativo-wh embute o que seria o núcleo nominal de uma relativa com núcleo e, por isso, somente pronomes-wh com essa capacidade de incorporação podem iniciar uma relativa livre. Além disso, o pronome relativo-wh tem um duplo papel: respeitar os requisitos de caso e/ou categoria de um núcleo da sentença matriz e da sentença encaixada simultaneamente (chamado de requerimentos de Compatibilidade). Assim, por meio do estudo das relativas livres objetivamos: a) distinguir uma relativa livre de uma interrogativa encaixada e de uma completiva; b) estabelecer que posições sintáticas uma relativa livre pode desempenhar; c) observar como ocorre o requerimento de compatibilidade nas línguas, com especial atenção ao português brasileiro; d) verificar por que o requerimento de compatibilidade não ocorre nas chamadas #relativas livres infinitivas#; e, e) delimitar, entre três hipóteses (Hipótese do Núcleo, Hipótese do Comp e Hipótese do complemento de D) a melhor para a análise dos dados do português brasileiro. Com esse estudo constatamos, entre outros aspectos, que os pronomes relativos que, qual e cujo não iniciam uma relativa livre, pois não conseguem embutir o que seria o um núcleo nominal de uma relativa com núcleo. Ainda, verificamos que os pronomes relativos são DPs, porém quando er DP ou PP. Em adição, constatamos que as chamadas #relativas livres infinitivas# que não respeitam os requerimentos de compatibilidade na verdade não são relativas livres, mas sim relativas com núcleo. This work is concerning the study of the free relatives in Brazilian Portuguese based on generative studies from Bresnan & Grimshaw (1978), Groos and Van Riemsdijk (1981), Hirschbüher & Rivero (1983), Izvorski (1996), Caponigro (2002), among others. The basic idea is that the relative pronoun of free relatives incorporates what would be the head of a headed relative. Thus only wh-pronouns with this incorporation ability can initiate a free relative. Furthermore, the wh-relative pronoun has a dual role: comply with the requirements of case and/or category of the matrix and embedded sentence simultaneously (called Matching Requirements). Thus, through free relative#s study we aim at: a) distinguishing free relative from embedded questions and embedded clauses; b) establishing syntactic positions that a free relative can play; c) observing how the matching requirement occurs in languages with special attention to Brazilian Portuguese; d) verifying why the matching requirement does not occur in the so-called 'infinitival free-relatives'; and e) defining, among three hypothesis (Head Hypothesis, Comp Hypothesis and D-complement Hypothesis) the best for the analysis of data from the Brazilian Portuguese. Due to this study, we noticed, among other aspects, that the relative pronouns que, qual and cujo do not start a free relative because they are unable to embed what would be a head of a headed relative. Furthermore, we noticed that the relative pronouns are DPs, but when they are in an AdvP position they are ambiguous between being DP or PP. We also noticed that the so-called #infinitival free relatives# that do not respect the matching requirement actually are not free relative, but headed relative.
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O estatuto dos itens lexicais [que] e [o que] contidos nas relativas

Nickel, Rejane January 2017 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-07-13T17:59:29Z No. of bitstreams: 1 NICKEL.pdf: 2071621 bytes, checksum: 654082188ca3648cc2614172bc04cd2f (MD5) / Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-07-13T18:05:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 NICKEL.pdf: 2071621 bytes, checksum: 654082188ca3648cc2614172bc04cd2f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T18:05:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NICKEL.pdf: 2071621 bytes, checksum: 654082188ca3648cc2614172bc04cd2f (MD5) Previous issue date: 2017 / Este trabalho objetivou definir o estatuto dos itens lexicais [que] e [o que] introdutores de relativas do português brasileiro, sob o escopo dos estudos gerativistas. Ele justifica-se pelo fato de haver divergência na literatura para esses itens lexicais. Ao que concerne ao item lexical [que], enquanto alguns autores o consideram apenas um complementizador, inspirados nas ideias de Chomsky, 1977 e Kayne 1994, que analisaram o [that] do inglês) outros o consideram um pronome relativo (KATO, 1993; KATO; NUNES, 2009). No que se refere ao item lexical [o que], também há divergência. Uma das análises é que o [o que] é a união de um demonstrativo [o] e de um complementizador [que] (CAPONIGRO, 2003). A segunda, e que é mais aceita pelos autores gerativistas, é que esse item lexical é um pronome relativo (MÓIA, 1992; FERREIRA, 2007; MARCHESAN, 2012). Dada a divergência do estatuto destes itens no português brasileiro, esta dissertação procurou responder aos seguintes questionamentos: a) Qual é o estatuto dos itens lexicais [que] e [o que] contidos nas relativas?; b) [que] e [o que] conseguem introduzir relativas de qualquer tipo?; c) Quais são as propriedades dos pronomes relativos e dos complementizadores?; d) Quais são as contribuições que os estudos do português brasileiro podem trazer para a distinção desses itens lexicais?; e e) Considerando as derivações disponíveis na literatura, qual parece ser a mais adequada para a análise das relativas? Os resultados desta pesquisa mostraram que o [que] e o [o que] são pronome relativos. O [que] é introdutor de relativas com núcleo nominal, que, segundo Kato (1993) vem perdendo sua carga lexical, porque pode ser substituído por [o qual], porque outros pronomes vêm perdendo carga lexical, mas não deixam de serem pronomes relativos, ainda, a partir de dados diacrônicos, outros pronomes relativos são permitidos em resumptivas. O [o que] é um pronome relativo do tipo [what] do inglês, introdutor de relativas livres e de relativas com núcleo encabeçadas por uma preposição, já que, dentre outros argumentos, não aceita ser substituído por demonstrativos em sentenças infinitivas e, em outras línguas (como o Catalão) o [o] não consegue ser núcleo nominal. Ademais, nesta pesquisa, considerou-se o Modelo de LD (KATO (1993); KATO E NUNES (2009)) como o mais adequado para a análise das relativas NN já que melhor explica as estratégias de relativização do PB e considera o [que] como pronome relativo, e a Hipótese do Comp (GROOS; VAN RIEMSDJIK (1981)) para a análise de relativas livres, porque abarca o maior número de tipos de relativas (apositivas e restritivas) e por não ferir as condições de ilhas / This work aimed to define the statute of the lexical items [que] and [o que] in relatives of the Brazilian Portuguese, through the scope of the studies in generative syntax. The research happened because there is divergence in generative literature to these lexical items. Concerning to the lexical item [que], while some authors consider it only a complementizer (inspired in Chomsky, 1977and Kayne, 1994 who had analyzed [that]) other authors consider it a relative pronoun which introduces head relatives (KATO, 1993; KATO; NUNES, 2009). Referring to the lexical item [o que] there is divergence, too. One of the analysis is that [o que] is the bond between a demonstrative and a complementizer (CAPONIGRO, 2003). The second, which is the most acceptable for the generative authors, is that the item is a relative pronoun (MÓIA, 1992; FERREIRA, 2007; MARCHESAN, 2012). Through the divergence of the statute of these items in the Brazilian Portuguese, this dissertation aimed to answer the following questions: a) Which is the statute of the lexical items [que] and [o que] in the relatives?; b) Can [que] and [o que] introduce any kind of relatives?; c)What are the properties of the relative pronouns and complementizers?; d) What are the contributions that the studies of Brazilian Portuguese can give to the distinction of these lexical items?; and e) Considering the available derivations in the literature, which seems to be the most suitable to the relatives? The results of this research showed that [que] and [o que] are relative pronouns. [que] introduces head relatives, that, according Kato (1993) has being lost lexical function, because it can be substituted by [o qual], also, other relative pronouns are losing their lexical function but still are relative pronouns and through diachronic data and other relative pronouns are allowed in resumptives, not only [que]. [O que] is a relative pronoun similar to [what] from English, which introduces free relatives and head relatives with preposition, because it doesn‟t allowed to be substituted by demonstratives in infinitive sentences and, in other languages (like Catalan) [o] can‟t be head of a relative. Besides, in this research, it was considered the LD model (KATO (1993); KATO; NUNES (2009)) the most suitable to the head relatives because it can explain the relativization strategies on Brazilian Portuguese and it considers [que] a relative pronoun and Comp Hypothesis (GROOS; VAN RIEMSDIJK (1981)) to the free relatives because it comprises the biggest number of relative types (appositive and restrictive) and it respect the island conditions.
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Relativas livres e interrogativas encaixadas no português brasileiro

Baú, Elisabete January 2016 (has links)
Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-07-17T18:18:03Z No. of bitstreams: 1 BAÚ.pdf: 1034228 bytes, checksum: 25cf02a71ebde7b6ffbfd57d21fcffa0 (MD5) / Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-07-19T17:52:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BAÚ.pdf: 1034228 bytes, checksum: 25cf02a71ebde7b6ffbfd57d21fcffa0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-19T17:52:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BAÚ.pdf: 1034228 bytes, checksum: 25cf02a71ebde7b6ffbfd57d21fcffa0 (MD5) Previous issue date: 2016 / Este trabalho se dedica ao estudo das sentenças encaixadas do português brasileiro (PB): relativas livres e interrogativas indiretas, sob o escopo de estudos gerativistas como os de Ross (1967), Chomsky (1977), Bresnan e Grimshaw (1978), entre outros. A motivação para essa pesquisa é, além de interesse pessoal, a constatação de que essas sentenças podem apresentar uma linearidade igual, como em João comeu [RL o que Maria cozinhou] e João perguntou [IE o que Maria cozinhou]. Ademais, conforme destacado em Caponigro (2003), Móia (1992) e Prestes (2012), não há consenso sobre o estatuto de sentenças encaixadas introduzidas pelos verbos ver, ignorar, esquecer-se, lembrar-se, saber, revelar, descobrir, perceber, notar e ouvir. Segundo os autores citados, esses verbos são ambíguos, pois selecionam tanto relativas livres quanto interrogativas indiretas, como na encaixada contida em João sabe/viu/revelou [RL/IE o que Maria cozinhou, o que se constitui como um problema para a teoria gerativa. Assim, por meio deste estudo objetivamos: a) estabelecer as propriedades das relativas livres e das interrogativas indiretas; b) comparar sintaticamente e semanticamente os dois tipos de encaixadas, além de aplicar testes disponíveis na literatura para identificar relativas livres e/ou interrogativas indiretas; c) observar o comportamento das sentenças encaixadas selecionada pelos verbos considerados ambíguos (citados acima) ao aplicá-los nos mesmos testes que identificam o tipo da encaixada; d) identificar uma possível solução para o problema na diferenciação das relativas livres e das interrogativas indiretas. Com esse estudo, constatamos, entre outros aspectos, que os verbos considerados ambíguos passam na grande maioria dos testes (que identificam relativas livres e que identificam interrogativas indiretas). Assim, como solução provisória, não livre de problemas, seguiremos os estudos de Suñer (1991, 1993), Matos e Brito (2013) e Nye (2013) e afirmaremos que essas encaixadas são, na realidade, sentenças resolutivas (nos termos de NYE, 2013) ou sentenças interrogativas indiretas impróprias (nos termos de MATOS; BRITO, 2013). Essas sentenças não apresentam traço [+interrogativo] (como uma interrogativa verdadeira); têm natureza declarativa e são selecionadas pelos verbos “ambíguos” aqui analisados. / This work is dedicated to the study of Brazilian Portuguese (PB) embedded sentences: free relatives and indirect questions, through the scope of generative studies, like Ross (1967), Chomsky (1977), Bresnan and Grimshaw (1978) among others. The motivation for this research is, beside personal interest, the finding that these sentences may have the same linearity, as in João comeu [RL o que Maria cozinhou] e João perguntou [IE o que Maria cozinhou]. In addition, as highlighted in Caponigro (2003), Móia (1992) and Prestes (2012), there is no consensus on the status of embedded sentences introduced by verbs: ver (to see), ignorer (to ignore), esquecer-se (to forget), lembrar-se (to remind), saber (to know), reveler (to reveal), descobrir (to discover), perceber (to seem), notar (to note) and ouvir (to hear). According to these authors, these verbs are ambiguous because both select free relative and indirect interrogative, as in the embedded sentence: João sabe/viu/revelou [RL/IE o que Maria cozinhou, which constitutes a problem for generative theory. In this way, through this study we aim to: a) establish the proprieties of free relatives and indirect questions; b) compare syntactically and semantically the two types of embedded sentences, besides to apply available tests in literature to identify free relatives and/or indirect questions; c) observe the behavior of embedded sentences selected by verbs considered ambiguous (cited above) and apply them in the same tests which identify the type of embedded; d) identify a possible solution to the problem in the differentiation of free relatives and indirect questions. With this study, we encounter, among other aspects that the verbs which are considered ambiguous pass in the biggest part of the tests (which identify free relatives and indirect questions). So, like a temporary solution, not free of problems, we will follow the studies of Suñer (1991 and 1993), Matos and Brito (2013) and Nye (2013) and we affirm that the embedded sentences are, in fact, resolutive sentences, in the term of NYE, 2013) or improper indirect question sentences (in terms of MATOS;BRITO, 2013). These sentences do not present feature [+interrogative] (like a real interrogative); have declarative nature and are selected by ambiguous verbs here analyzed.
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As relativas livres no português brasileiro

Marchesan, Ani Carla January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2013-06-25T19:15:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 311584.pdf: 1137006 bytes, checksum: 9a5e5c9ce97abc7c43585c05bb7b2a38 (MD5) / Este trabalho é dedicado ao estudo do funcionamento das Relativas Livres do português brasileiro (PB) pelo viés da Gramática Gerativa. A ideia básica é que as Relativas Livres são sentenças encaixadas que não têm, nem podem ter um núcleo nominal. Isso ocorre porque o pronome relativo delas é especificado, ou seja, embute o que seria o núcleo nominal de uma relativa com núcleo. Além disso, uma Relativa Livre é uma sentença-wh que tem que respeitar as exigências oriundas da sentença matriz (Requerimento de Compatibilidade). Assim, os objetivos deste trabalho são: primeiro, identificar as propriedades comuns entre três tipos de Relativas Livres do PB: as relativas livres, as relativas livres transparentes e as relativas livres não indicativas, que são divididas em infinitivas e subjuntivas. Segundo, distinguir as Relativas Livres de outras sentenças encaixadas introduzidas por pronomes-wh, como as relativas com núcleo e as interrogativas. E, por último, com base nas análises desenvolvidas para as Relativas Livres, apresentar uma que dê conta do comportamento dessas sentenças no português brasileiro. Com esse estudo constatamos, entre outros aspectos, que as Relativas Livres têm propriedades que permitem dar a elas uma análise unificada. Em adição, constatamos que as chamadas relativas livres infinitivas que não respeitam o Requerimento de Compatibilidade na verdade não são Relativas Livres, mas relativas com núcleo nominal implícito. / This work is concerning at the study of the functioning of Free Relatives in Brazilian Portuguese (BP), via Generative Grammar. The basic idea is that these sentences are embedded and they do not have, nor can have a nominal head. This is because the relative pronoun of them is specified, that is, they embed the nominal head of a headed relative. Furthermore, a Free Relative is a sentence that has to match the requirements arising from matrix judgment (Matching Requirement). Thus, this work aims at: first, to identify the common properties between three types of BP Free Relative: free relatives, transparent free relatives and non-indicative free relative, which are divided into subjunctive and infinitive. Second, to distinguish Free Relatives from others embedded sentences introduced by wh-pronouns, such as headed relatives and embedded interrogatives. Finally, based on analyzes developed for Free Relatives, we want to present one that explain the behavior of these sentences in BP. With this study, we notice that Free Relatives have properties that allow us to give them a unified analysis. In addition, we found that the called Infinitival free relatives that not respect the Matching Requirements are not actually Free Relatives, but relatives with an implicit nominal head.
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A redução da nasalidade em ditongos de sílaba átona em final de vocábulo entre falantes bilíngues e monolíngues do Rio Grande do Sul

Silva, Taís Bopp da January 2005 (has links)
No português brasileiro (PB), a sílaba final de vocábulo formada por ditongo nasal sofre variação, alternando formas preservadas e formas reduzidas de nasalidade, conforme se observa nas alternâncias homem ~ homi e viagem ~viagi. Tais alternâncias decorrem da localização do ditongo em sílaba átona no vocábulo, pois o mesmo não ocorre quando o ditongo ocupa posição prosodicamente proeminente, como em cantarão e armazém. Acreditamos, contudo, que outros fatores lingüísticos e sociais também atuam como favorecedores do processo de redução da nasalidade em sílaba final de vocábulo. Dentre os fatores que analisaremos no presente estudo, estão aqueles vistos por Battisti (2002), que analisou o mesmo fenômeno entre falantes paranaenses, catarinenses e riograndenses, acrescidos de outros que julgamos pertinentes. Dentre os fatores por nós propostos está o fator bilingüismo, uma vez que acreditamos que os falantes de português de contato possam apresentar comportamento diferenciado dos falantes de português sem interferência, na aplicação de algumas regras. Para tanto, nos debruçamos sobre uma amostra de 24 informantes do banco de dados VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul do País), composta por 12 informantes provenientes da capital, Porto Alegre, como representativos da amostra chamada monolíngüe, e 12 de Panambi, como representantes da amostra bilíngüe português-alemão. A metodologia que norteia nossa pesquisa é a da Regra Variável, proposta por Labov (1969). Após a coleta dos dados, a partir da audição das 24 entrevistas, os mesmos foram submetidos a uma análise estatística pelo programa VARBRUL, que forneceu resultados quantitativos em termos de percentagens e de pesos relativos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de que a redução dos ditongos nasais átonos (DNA’s) tende a ocorrer com mais freqüência entre os falantes monolíngües, mais jovens e de baixa escolaridade. Tal resultado indica que não somente fatores de ordem lingüística, mas também fatores sociais atuam com vigor na aplicação da redução da nasalidade em ditongo de sílaba átona em final de vocábulo, apontando, sobretudo, a importância que o fator bilingüismo pode desempenhar em estudos dessa natureza, no sentido de favorecer o uso de certas regras.
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A redução da nasalidade em ditongos de sílaba átona em final de vocábulo entre falantes bilíngues e monolíngues do Rio Grande do Sul

Silva, Taís Bopp da January 2005 (has links)
No português brasileiro (PB), a sílaba final de vocábulo formada por ditongo nasal sofre variação, alternando formas preservadas e formas reduzidas de nasalidade, conforme se observa nas alternâncias homem ~ homi e viagem ~viagi. Tais alternâncias decorrem da localização do ditongo em sílaba átona no vocábulo, pois o mesmo não ocorre quando o ditongo ocupa posição prosodicamente proeminente, como em cantarão e armazém. Acreditamos, contudo, que outros fatores lingüísticos e sociais também atuam como favorecedores do processo de redução da nasalidade em sílaba final de vocábulo. Dentre os fatores que analisaremos no presente estudo, estão aqueles vistos por Battisti (2002), que analisou o mesmo fenômeno entre falantes paranaenses, catarinenses e riograndenses, acrescidos de outros que julgamos pertinentes. Dentre os fatores por nós propostos está o fator bilingüismo, uma vez que acreditamos que os falantes de português de contato possam apresentar comportamento diferenciado dos falantes de português sem interferência, na aplicação de algumas regras. Para tanto, nos debruçamos sobre uma amostra de 24 informantes do banco de dados VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul do País), composta por 12 informantes provenientes da capital, Porto Alegre, como representativos da amostra chamada monolíngüe, e 12 de Panambi, como representantes da amostra bilíngüe português-alemão. A metodologia que norteia nossa pesquisa é a da Regra Variável, proposta por Labov (1969). Após a coleta dos dados, a partir da audição das 24 entrevistas, os mesmos foram submetidos a uma análise estatística pelo programa VARBRUL, que forneceu resultados quantitativos em termos de percentagens e de pesos relativos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de que a redução dos ditongos nasais átonos (DNA’s) tende a ocorrer com mais freqüência entre os falantes monolíngües, mais jovens e de baixa escolaridade. Tal resultado indica que não somente fatores de ordem lingüística, mas também fatores sociais atuam com vigor na aplicação da redução da nasalidade em ditongo de sílaba átona em final de vocábulo, apontando, sobretudo, a importância que o fator bilingüismo pode desempenhar em estudos dessa natureza, no sentido de favorecer o uso de certas regras.
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O agramatismo : um estudo de caso em portugues

Guindaste, Reny Maria Gregolin 30 January 1996 (has links)
Orientador: Maria Irma Hadler Coudry / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-20T22:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guindaste_RenyMariaGregolin_D.pdf: 10335559 bytes, checksum: 0ead22c772280dcc2ce2521e0b747697 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Os fatos lingüísticas do agramatismo, um tipo de afasia que se distingue das demais devido a sua natureza sintática, têm despertado o interesse de muitos lingüistas. Estes pesquisadores, a partir de poucas observações e experimentos limitados, tentam descrever aspectos gramaticais desse quadro patológico em diferentes línguas, analisando casos isolados ou grupos de pacientes. O objetivo desta tese é apresentar e analisar um quadro de agramatismo em português, através do acompanhamento longitudinal do "caso P.". A Gramática Gerativa proposta por CHOMSKY, a partir dos anos 80, serviu como ancoragem teórica para análise dos dados. Estudos representativos de fenômenos semelhantes em falantes de outras línguas foram considerados, não com a finalidade de um estudo comparativo, mas principalmente para legitimar hipóteses sobre este caso específico. O acompanhamento longitudinal permitiu verificar que o paciente obteve progressos lingüísticos, passando de um quadro de agramatismo severo para moderado. Esses graus de severidade puderam ser estabelecidos quando os problemas do agramatismo de P., apesar das instabilidades desse caso patológico, foram relacionados à hierarquia das categorias funcionais, conforme propõem FRIEDMANN e GRODZINSKY (1995). Os destaques de cada estrutura sintática focalizada, bem como a publicação dos episódios de entrevistas e testes não-tradicionais - através dos quais a sintaxe da linguagem patológica se exibiu - podem contribuir para o diagnóstico, sem equívocos, de outros casos. Os fatos específicos do agramatismo em português podem também indicar rumos para futuras pesquisas até mesmo em estudos translingüísticos do agramatismo / Abstract: The linguistic facts of agramatism, a type of aphasia that is different from the others because of its syntactic nature, have aroused interest among linguists. The researches, counting on scarce observations and limited experiments, attempt to describe the grammatical features of pathological conditions in different languages, analysing individual cases or groups of patients. The aim of this thesis is to present and analyze a case of agrammatism in Portuguese, through the longitudinal study of "case P". Generative grammar, proposed by CHOMSKY, from the 80's on, has provided the theoretical foundation for data analysis. Relevant studies of similar phenomena in other languages have been taken into account, not with the purpose of producing a comparative study, but mainly as a confirmation of hypothesis about the specific case. The longitudinal approach made it possible to detect some linguistic progresses in the patient, who advanced from a severe case of grammatical loss to a moderate one. These degrees of severity could be established when the syntactic impairments of P' s agramatism, despites the instabilities of this pathological case, were related to the hierarchy of functional categories, according to FRIEDMANN and GRODZINSKY (1995). The main aspects of each syntactic structure focused here, as well as the presentation of interview episodes and non-traditional tests - through which the peculiar syntax of pathological language coud be observed - may be of some help for correct diagnosis of similar cases. The specific facts of agrammatism in Portuguese may indicate new directions for future studies. It may also be a contribution, even in translinguistic / Doutorado / Doutor em Ciências
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Ligação não-seletiva de subjuntivos : suas implicações na gramatica

Santos, Jazon da Silva 21 July 2018 (has links)
Orientador: Charlotte Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-21T03:07:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_JazondaSilva_M.pdf: 2798059 bytes, checksum: 5a24d198e91984a88421a94bec96eb3c (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Este trabalho focaliza fenômenos lingüísticos existentes em complementos oracionais que apresentam problemas para a Teoria da Gramática Gerativa, tanto no modelo de Princípios e Parâmetros como no Minimalista. Alguns complementos expressos no modo subjuntivo mostram-se transparentes a elementos de sua oração matriz, como aqueles de verbos como querer, cujos sujeitos pronominais sofrem a restrição de serem disjuntos em referência do sujeito principal (efeito-SDR) - algo não previsto pelo princípio B da Teoria da Ligação (Chomsky, 1981/1993), já que tais orações, assim como as no indicativo, possuem tanto um SUJEITO acessível como um regente para o sujeito pronominal encaixado. Esses complementos ainda exibem um quadro temporal aparentemente dependente do da oração principal. Ao invés de perseguir uma análise unificada para os dois fenômenos, argumento contra uma tal análise, relacionando o efeito-SDR a dois outros fenômenos: a possível extração-QU a partir dos complementos citados e a partir de complementos de verbos como achar, acreditar (estejam eles no subjuntivo ou no indicativo) mas não de complementos de verbos como lamentar (também expressos no subjuntivo); e a possibilidade de operadores na principal "licenciarem" itens de polaridade (negativa) em complementos de achar, acreditar (apenas se expressos no subjuntivo, no italiano e no espanhol), mas também não em complementos de lamentar. A (direção para a) análise unificada desses três fatos, proposta neste estudo, baseia-se no tratamento dos tempos subjuntivos como indefinidos que, assim como suas contrapartes nominais (os NP indefinidos), precisam ser ligados por algum operador, visto que indefinidos correspondem a variáveis livres em níveis semânticos (Lewis, 1975; Heim, 1981; Diesing, 1992). Com base na semântica dos complementos estudados, sugiro a existência de diferentes COMPs: quando estes se constituem, em operadores capazes de ligar o subjuntivo, o complemento apresenta um comportamento de oração independente, no sentido em que não se mostra transparente a elementos da principal, ou apenas se mostram parcialmente transparentes. Quando não há um desses COMPs disponível, algum elemento na principal liga o subjuntivo, fazendo com que o domínio de ligação de um pronome seja extendido, e ainda permitindo que itens polares no complemento possam ser licenciados por elementos principais e que elementos-QU sejam extraídos / Abstract: This work focuses on linguistic phenomena in sentential complements that present problems for the Generativist Grammar Theory, for both Principles and Parameters and Minimalist models. Some complements spelled out in the subjunctive mood are transparent for elements in their main clauses, such as those of verbs as querer (wish), whose pronominals subjects must be disjoint in reference from the main subject (restriction refered to as SDR-effect). This is not predicted by principle B of Binding Theory (Chomsky, 1981/1993), since these sentences, just as those expressed in the indicative mood, display both an accessible SUBJECT and a governor for their subject. Furthermore, these complements show a temporal frame apparently dependent on the main clause one. Instead of trying a unified analysis for these two phenomena, largue against such an analysis, relating the SDR-effect to other two phenomena: 1) the possible WH-extractions from the just refered complements and also from the indicative and subjunctive complements of verbs as achar (thinklconsider), acreditar (believe), and 2) the possibility of main operators to license (negative) polarity items in these same complements, but only when expressed in the subjunctive. Crucially, these two phenomena are not found in complements of verbs as lamentar even though they also are expressed in the subjunctive mood. The (direction for a) unified analysis for these three facts, which I propose in this study, is based on the treatment of subjunctives as indefinite tenses which, parallel to their nominal counterparts (the indefinite NPs), must be bound for some operator, for indefinites correspond to free variables in semantic levels (Lewis, 1975; Heim, 1981; Diesing, 1992). Then, based on the semantics of the studied complements, I suggest the existence of different COMPs: when they can bind the subjunctive, the complement clause behaves like an independent clause, in the sense that it is not transparent to elements in the main clause, or sometimes only partially transparent. When there is no such a COMP available, some element binds the subjunctive from the mam clause, extending the binding domain of pronouns and allowing embedded polarity items licensed by main operators and WH-extraction / Mestrado / Mestre em Linguística
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Os locativos na "Peregrinatio Aetheriae"

Martins, Maria Cristina da Silva 26 August 1996 (has links)
Orientador: Rodolfo Ilari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-21T13:49:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_MariaCristinadaSilva_M.pdf: 19796972 bytes, checksum: 6309379abc2864c10b2089d40f21dde5 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar as expressões de lugar encontradas no primeiro livro da Peregrinatio Aetheriae, texto do século IV d.e., que representa uma das principais fontes para o estudo do latim vulgar. Pretende-se verificar se tais expressões de lugar, a maioria construída por sintagmas preposicionais e advérbios, podem ser classificadas, conforme se enquadram num ou noutro caso, como locativos argumentais e não-argumentais, segundo os critérios da teoria temática da gramática gerativa. Verifica-se ainda, nesta pesquisa, que os dados da Peregrinatio quanto ao uso das expressões de lugar que tradicionalmente respondem às perguntas onde - ubi -, de onde - unde -, por onde - qua - e para onde quo, mostram confusão entre os lugares ubi e quo. Sugere-se que essa confusão começa com o emprego dos advérbios, e é agravada pela queda do m final do acusativo, que tornou iguais o acusativo e ablativo. Além disso, a pesquisa com os locativos aponta para outras questões interligadas, características do latim vulgar, como, por exemplo, a perda e confusão no uso dos .casos e das declinações, o aumento significativo no uso de preposições e a tendência de colocação dos constituintes da frase mais próxima das línguas românicas do que do latim clássico / Abstract: This dissertation aims to analyse the locatives, expressed mainly by prepositional phrases and adverbs, which take place in the first book of Peregrinatio Aetheriae. This book was written in the IV century of our age and is one of the most important sources of vulgar latino We intend to verify if these expressions that denote place can be arranged in complements or adjuncts. The analysis, made in the framework of Theta Theory of Generative Grammar, shows that there is a difference between complements and adjuncts in both classical and vulgar latino However, the use of locatives in P.A. shows confusion between the places ubi and quo. vVe suggest that this confusion begins with the adverbs and increases by the lost of final m of accusative. Furthermore, this research points out characteristic problems of vulgar latin: the loss and confusion in the case system, the expansion of prepositions usage and the tendency to appear the sentence elements in an order closer to romance languages than classical latin / Mestrado / Mestre em Linguística

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