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Biodiversidade e aspectos ecológicos de Macroalgas Marinhas Epífitas da Angiosperma Marinha Halodule wrightii na Baía de Suape, PernambucoCristina Lima Guimarães, Nathalia 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos foram realizados na Baía de Suape - PE, situada 40 km ao sul da
cidade do Recife (8º15 00 , 8º30 00 S e 34º55 00 e 35º05 00 W), com o
objetivo de conhecer a biodiversidade e os aspectos ecológicos das
macroalgas marinhas epífitas de Halodule wrightii. As amostras foram
provenientes de seis coletas realizadas entre julho/setembro de 2006 e
janeiro/março de 2007, durante as baixas-mares de sizígia. Foram delimitadas
três estações, e em cada uma foi demarcado um transecto perpendicular a
linha de costa, com 50 metros de comprimento, onde foram coletadas
aleatoriamente 20 amostras. As amostras foram transportadas ao Laboratório
de Bentos do Departamento de Oceanografia onde as espécies foram
identificadas e dados de biomassa obtidos. Foram identificados 28 táxons,
sendo 18 pertencentes ao Filo Rhodophyta, 8 Ochrophyta e 2 Chlorophyta,
além do grupo de algas vermelhas, identificado como calcárias incrustantes. A
família mais representativa foi a Ceramiaceae (Rhodophyta) com 7 espécies,
seguida pelas Rhodomelaceae (Rhodophyta) e Dictyotaceae (Ochrophyta) com
6 espécies cada. A biomassa de Halodule wrightii foi maior durante todo
período de estudo, quando comparada com a das macroalgas epífitas,
apresentando diferença significativa entre as espécies. Hypnea musciformis foi
a espécie mais freqüente, com 85% de ocorrência, enquanto que o grupo das
calcárias incrustantes e Canistrocarpus cervicornis apresentaram,
respectivamente, 70 % e 61 % de freqüência. As demais espécies tiveram
freqüência de ocorrência inferior a 55%. Na análise de agrupamento em
relação à parte da planta onde se encontravam as epífitas, formaram-se dois
grupos, um com as espécies epífitas do rizoma e o outro com as epífitas das
folhas. Já para estações foi identificado um grupo formado pelas espécies
presentes nas estações B e C , e outro com as espécies encontradas na
estação A . A ocorrência de Neosiphonia gorgoniae está sendo confirmada
para o litoral do nordeste e referida pela primeira vez para o litoral de
Pernambuco
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Estimativa de abundância de Angiosperma Marinha Halodule Wrightii Ascherson, em Prados do Estado de Pernambuco, BrasilREIS, Thiago Nogueira de Vasconcelos January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A determinação da biomassa de angiospermas marinhas, seguindo os métodos tradicionais,
é realizada através da coleta destrutiva utilizando nucleadores de variados tamanhos e
formas. Além disso, o desenho amostral é diminuído pelo tempo gasto na realização da
coleta e no processamento das amostragens de biomassa. Com isso, o presente trabalho
sugere uma equação para estimar com agilidade e eficácia a biomassa dos prados da
angiosperma marinha Halodule wrightii Ascherson no litoral do estado de Pernambuco. Para
o estudo foram selecionadas oito praias ao longo do litoral do estado, a fim de evidenciar
variações espaciais nas características das plantas, e suas relações com os parâmetros
abióticos. As coletas foram realizadas em janeiro e fevereiro (período seco) e em julho e
agosto de 2006 (período chuvoso). Em cada praia, foi realizado um transector perpendicular
à linha de costa, do inicio ao final do prado, determinando-se seis pontos de coleta,
eqüidistantes entre si, com três réplicas cada. Os espaços sem planta dentro dos prados
foram desconsiderados. Foram registrados para cada ponto parâmetros abióticos (sólidos
suspensos totais, nutrientes dissolvidos e temperaturas da água, visibilidade horizontal do
Secchi, quantidade de sedimentos finos, profundidade e hora da coleta) e biológicos
(porcentagem de cobertura da planta, tamanho e largura das folhas, densidade de hastes e
biomassa). Para a obtenção do modelo de determinação da biomassa foi aplicada regressão
linear múltipla em 80% dos dados, reservando-se 20% dos dados para a confirmação do
modelo. A angiosperma marinha Halodule wrightii apresentou um padrão de abundância
modificada de acordo com a sua localização geográfica (norte e sul), ao longo litoral do
estado de Pernambuco, talvez pela grande influência dos estuários no litoral norte. As
correlações entre os parâmetros através da regressão foram positivas, sendo possível a
estimativa da biomassa através de parâmetros menos onerosos (cobertura, tamanho das
folhas e período estudado). Essa equação traz uma economia de 94% do tempo total gasto
para a obtenção da biomassa, possibilitando a redução das coletas destrutivas e um maior
número de amostragens. Os estudos seguintes que envolvam a abundância dos prados de
angiospermas marinhas do litoral do estado poderão ser realizados com maior agilidade e
viabilidade
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Dinâmica e organização trófica de assembléias de peixes associadas aos prados de capim marinho (Halodule Wrightii) de Itamaracá, PernambucoHelena Lima Schwamborn, Silvia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pradarias de fanerógamas marinhas são amplamente distribuídas em águas costeiras de regiões
tropicais e temperadas do mundo, criando um dos ecossistemas marinhos mais produtivos do
planeta. A Ilha de Itamaracá, localizada no litoral Norte de Pernambuco, abriga um extenso e
complexo sistema estuarino, o qual envolve um mosaico de ecossistemas, incluindo os prados de
Halodule wrightii Ashers. O presente estudo teve como objetivos principais estudar a estrutura da
comunidade, organização trófica e função ecológica dos prados de capim marinho da praia de
Forno da Cal, Itamaracá, Pernambuco. Foram realizadas coletas durante três noites consecutivas,
em torno da lua nova de cada mês, em três estações nos prados de capim marinho e três
estações em planícies de areia adjacentes, no período de setembro de 2000 à dezembro de 2001,
perfazendo 16 meses de coletas. As coletas foram realizadas utilizando-se uma rede retangular
(abertura de 1 x 2 m) de arrasto composta de saco (abertura de malha de 5 mm) e sobre-saco
(abertura de malha de 2 mm). Foram efetuados 240 arrastos, sendo 180 noturnos mensais
regulares nos prados, alem de 36 arrastos adicionais diurnos nos prados e 24 arrastos nas
planícies de areia adjacentes aos prados. Foram coletados, identificados, medidos e pesados
128.699 organismos da macro- e mega-epifauna. Crustáceos (sobretudo camarões carídeos,
camarões peneídeos e siris) e peixes foram os dois grupos mais freqüentes nas amostras. Foram
coletados, pesados, medidos e identificados 3.530 indivíduos de peixes, sendo 3.149 indivíduos
de peixes identificados até o menor nível taxonômico possível. Foram registradas 121 espécies,
73 gêneros e 48 famílias de peixes. Em relação à morfologia e à aparência externa geral dos
peixes, observou-se para a comunidade coletada pela malha de 5mm, uma predominância de
formas juvenis. Na malha de 2 mm, foram coletadas sobretudo pós-assentantes. Pela malha de 5
mm, as espécies Eucinostomus lefroyi e Achirus lineatus foram as mais freqüentes, enquanto que
pela malha de 2 mm, as espécies Symphurus plagusia e Eucinostomus lefroyi. A abundância nos
prados de capim marinho variou em média, pela malha de 5 mm, entre 0,01 e 3,970 x 10-³
indivíduos/m². Apenas E. lefroyi e Lile piquitinga apresentaram valores de abundância superiores
a 0,025 indivíduo/m². Com relação aos taxa coletados pela malha de 2 mm, a abundância média
variou entre 0,01 e 2,21 x 10-³ indivíduos/m². A maioria dos taxa da comunidade de peixes
apresentou alguma fase de seu ciclo de vida associado aos estuários, sendo estes mais
abundantes na estação chuvosa do período de estudo. Os taxa com frequência de ocorrência
superior a 10% nos prados de capim marinho mostraram os maiores valores de abundância na
estação chuvosa. Os prados apresentaram maior diversidade e abundância em relação às
planícies de areia adjacentes. A variação mensal dos índices de diversidade (número de
espécies, riqueza e diversidade) mostrou os maiores valores associados à estação chuvosa do
período de estudo. Em contraste, nesta estação foram observados os maiores valores de
equitabilidade na comunidade de peixes. Análises de correlação entre índices de diversidade e
variáveis hidrológicas e climatológicas corroboraram estes resultados. O aumento do volume de
algas de arribada por área varrida apresentou efeito negativo sobre a diversidade de peixes, com
exceção da espécies Symphurus plagusia e E. lefroyi. A maioria dos taxa apresentaram dieta
constituída por organismos da meiofauna bêntica. Os resultados das análises de conteúdo
estomacal, bem como, de agrupamento e ordenamento de taxa em função da similaridade de
suas dietas permitiu a identificação de seis guildas tróficas na comunidade de peixes dos prados
de capim marinho: 1) predadores de organismos da meiofauna bêntica ou epífita (com ênfase em
Copepoda ou em Amphipoda), 2) predadores de macrocrustáceos, 3) predadores de macrofauna
bêntica e vágil, 4) consumidores de vegetais, 5) predadores de Polychaeta e 6) predadores de
Mollusca. Os resultados mostraram que estes prados de capim marinho representaram áreas de
alimentação para a maioria dos peixes na fase juvenil e de alimentação e abrigo para a maioria
dos peixes na fase pós-assentante. Trata-se de ambientes fortemente relacionados ao Complexo
Estuarino do Canal de Santa Cruz (CECSC), sendo a forte conexão entre estes habitats
estabelecida pelas condições locais hidrológicas e climatológicas, bem como pela fauna
caracteristicamente associada a estes ambientes
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Importância do prado de capim marinho (Halodule writhii Aschers) na composição da fauna de Crustacea Brachyura e na dinâmica trófica das espécies de Callinectes (Crustacea, Portunidae) na ilha de Itamaracá - Pernambuco.Moura, Noely Fabiana Oliveira de 06 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-06 / With aim to know the community structure of the Crustacea Brachyura and analyze the
trophic dynamics of the species Callinectes dane, C. larvatus e C. ornatus in the seagrass bed of
Halodule wrightii Aschers, studies were carried out during a dry period (February, 2001 and
September to December, 2001) and the wet period (March to August, 2001) in the Forno da Cal
beach, Itamaraca Island, Pernambuco, Brazil. The sampling method adopted was nocturnal
trawling on the seagrass using a small (2m width) bottom net with internal mesh of 5mm and
external of 2mm. Additional samplings were carried out on a period of 24 hours, in February,
May, July, September and December, 2001. Samplings were also carried out on the adjacent
sandy flat without vegetation, in March, June, August and December, having as objective to
compare the biomass, abundance and diversity of this habitat with the seagrass in this same
period. To determinate the gastric evacuation rate in the Callinectes sp., experiment was carried
out. The results indicate that the Portunidae family contributed with 93% of the total captures.
The species Callinectes ornatus, C. danae, C. larvatus and Portunus ordwayi were the most
frequent. The highest density occurred in March, positively correlating with the air temperature,
and the highest biomass was observed in July, with a positive correlation to density of cast algae.
The seagrass presented the highest averages of densities, biomass, number of species, richness
and diversity when compared to the adjacent sandy flat. Even if the number of species observed
in the sand is higher, these presented well-distributed in the environment, with equitability value
higher than in the seagrass. Animal organic matter, Gastropoda and Macrophyta were the food
items that most contributed in the analysis of the stomach content of the species C. danae, C.
larvatus and C. ornatus. It was observed that the smallest organisms have fed of small preys and
with low mobility, as in the case of highest consume of Polychaeta, Copepoda and Amphipoda
by specimens of smaller carapace width. Two feeding rhythms were observed for Callinectes: a
diurnal one from 4:00 to 9:00 am and a nocturnal one between 21:00 and 22:00 pm. The evacuation rate (E) obtained by the regression analysis was E = 33.26% VE h-1. The daily ration
in the sampled months in the 24-hour analyses was of 798.24% SV (the stomach fullness). After
transforming the stomach fullness to somatic weight a day, the observed value was 20.748%.d-1.
Then, C. ornatus with weigh of 1 g may consume 0.207 g food/ day. The seagrass bed
represented as an important food source to Brachyura s population, due to the diversity of preys
and refuge area, not only by the vegetation of seagrass but also by the abundance of cast algae,
especially for the species Callinectes danae, C. larvatus and C. ornatus. / Com objetivo de conhecer a estrutura da comunidade de Crustacea Brachyura e analisar a
dinâmica trófica das espécies Callinectes dane, C. larvatus e C. ornatus no ecossistema de prado
de capim marinho Halodule wrightii Aschers foram realizados estudos durante o período seco
(fevereiro/2001 e setembro a dezembro/2001) e chuvoso (março a agosto/2001) na praia de
Forno da Cal, Ilha de Itamaracá, Pernambuco, Brasil. O método de amostragem foi através de
arrastos noturnos sobre o prado marinho com uma draga leve retangular com rede interna de
malha de 5mm e externa de 2mm de abertura. Coletas adicionais, no período de 24 horas, foram
realizadas em fevereiro, maio, julho, setembro e dezembro de 2001. Em março, junho, agosto e
dezembro foram efetuadas também coletas na planície de areia adjacente sem vegetação com o
objetivo de comparar a biomassa, abundância e diversidade com o habitat de prado, nesse
mesmo período. Para determinação da taxa de evacuação gástrica em Callinectes sp. foi
realizado um experimento. Os resultados indicam que a família Portunidae contribuiu com 93%
do total de capturas. As espécies Callinectes ornatus, C. danae, C. larvatus e Portunus ordwayi
foram as mais freqüentes. A maior densidade de braquiúro foi registrada em março,
correlacionando-se positivamente com a temperatura do ar, e a maior biomassa em julho, com
uma correlação positiva com a densidade de algas arribadas. O ambiente de prado apresentou as
maiores médias de densidade, biomassa, número de espécies, riqueza e diversidade quando
comparado a uma planície de areia adjacente. Embora o número de espécies encontradas na areia
seja menor, estas se apresentaram bem distribuídas no ambiente, com valor de equitabilidade
maior que nos prados. Na análise do conteúdo estomacal de C. danae, C. larvatus e C. ornatus
os itens alimentares de maior contribuição foram Matéria Orgânica Animal, Gastropoda e
Macrofita. Foi observado que os menores organismos se alimentaram de presas pequenas e de
pouca mobilidade, como foi o caso do maior consumo de Polychaeta, Copepoda e Amphipoda
por espécimes de menor largura da carapaça. Dois ritmos alimentares foram observados para Callinectes: um diurno das 4:00 ás 9:00 horas e outro noturno entre 21:00 e 22:00 horas. A taxa
de evacuação (E) obtida através da análise de regressão linear foi E = 33,26% VE h-1. A ração
diária para o total dos meses amostrados nas análises de 24 horas foi de 798,24% SV (volume
estomacal máximo). Depois de transformado o volume estomacal máximo para peso somático
por dia o valor encontrado foi de 20,748%.d-1 peso somático. Assim, C. ornatus com peso de 1 g
consumiria 0,207 g por dia de alimento. Além de área de berçário, visto a captura de assentantes
e juvenis, o prado de capim marinho é uma importante fonte de alimentação para a população de
Brachyura, por causa da diversidade de presas, e área de refugio, não só pela própria vegetação,
mas também pela abundância de algas arribadas, principalmente para as espécies de Callinectes
danae, C. larvatus e C. ornatus.
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Efeitos da VariaÃÃo Sazonal de um banco de Halodule wrightii Ascherson sobre comunidades bentÃnicas associadas, na Praia das Goiabeiras, Fortaleza-CE / Effects of Seasonal Variation in a bank of Halodule wrightii Ascherson on benthic communities associated in the Goiabeiras Beach, Fortaleza-CEkcrishna Vilanova de Souza Barros 10 June 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / No Brasil, o grau de variaÃÃo de caracteres morfolÃgicos especÃficos de Halodule wrightii tem sido raramente reportado na literatura, dificultando a comparaÃÃo entre bancos de diferentes Ãreas. Estudos sobre assemblÃias faunÃsticas associadas tambÃm sÃo considerados raros, sobretudo, com relaÃÃo Ãs interaÃÃes planta-animal. Fatores ambientais podem influenciar fortemente a morfologia das plantas, mas existem poucos estudos ambientais que demonstram esse fato para a espÃcie H. wrightii. No estado do CearÃ, a maior parte dos estudos relacionados a fitais fez consideraÃÃes sobre distribuiÃÃo e registros de ocorrÃncia de macroalgas ao longo da costa cearense e nenhum estudo observou a distribuiÃÃo vertical da macrofauna bentÃnica de angiospermas marinhas. O objetivo deste estudo foi observar o comportamento do banco de H. wrightii na praia das Goiabeiras, Fortaleza-CE, com relaÃÃo aos perÃodos seco e chuvoso, e de que forma esse comportamento influencia a macrofauna bÃntica associada. Desse modo, entre abril de 2006 e julho de 2007, coletaram-se mensalmente cinco amostras estratificadas em parte aÃrea e subterrÃnea para o estudo da planta e da fauna associada, com auxÃlio de um tubo coletor de PVC de 10 cm de diÃmetro, enterrado a 10 cm de profundidade. No local, tambÃm foram coletadas 100 folhas ao acaso para o estudo biomÃtrico, uma amostra de sedimento para a anÃlise granulomÃtrica e de percentual de matÃria orgÃnica, e os dados abiÃticos temperaturas da Ãgua e do ar, pH, oxigÃnio dissolvido e salinidade. AlÃm destes dados, tambÃm foram considerados os dados mÃdios mensais de precipitaÃÃo pluviomÃtrica, velocidade dos ventos, ondulaÃÃo e perÃodo da onda. Foi observado que os ventos, por aumentarem o hidrodinamismo durante o perÃodo seco, causaram a invasÃo de areia mÃdia originada de Ãreas adjacentes ao banco e a remoÃÃo de sedimentos finos e matÃria orgÃnica, alÃm de removerem as folhas maiores e mais maduras da angiosperma. Em virtude disso, foi durante o perÃodo seco que as plantas apresentaram folhas menores e as biomassas mais baixas, ao contrÃrio do que à freqÃentemente observado em outros bancos de H. wrightii jà estudados, durante este perÃodo. As folhas constituÃram a regiÃo da planta mais fortemente influenciada pelos fatores abiÃticos que caracterizaram a sazonalidade da Ãrea. Os ventos tambÃm exerceram a principal influÃncia sobre a distribuiÃÃo temporal e vertical de alguns representantes da fauna, provocando aumento na densidade por grama de fanerÃgama e outros indicadores, em ambos os estratos. Houve semelhanÃa qualitativa entre a fauna coletada na parte aÃrea e subterrÃnea do banco, em virtude da baixa profundidade considerada neste estudo. A principal diferenÃa observada esteve relacionada à variaÃÃo temporal, jà que a fauna de ambos os estratos se modificou simultaneamente, em funÃÃo da alteraÃÃo climÃtica local. Desse modo, as espÃcies faunÃsticas associadas mais freqÃentes, densas e dominantes foram os poliquetos capitelÃdeos, cumÃceos, nemÃrteos e o anfÃpode Hyale media, em ambos os estratos considerados. A presenÃa da macroalga epÃfita Hypnea musciformis apresentou papel secundÃrio sobre o incremento da macroepifauna. Assim, os fatores responsÃveis pelas variaÃÃes da macrofauna presente no banco durante o perÃodo de estudo foram as variaÃÃes sofridas pela angiosperma reguladas pelos ventos e a prÃpria atuaÃÃo desta variÃvel sobre o ecossistema. / In Brazil, the degree of variation of morphological characters specific Halodule wrightii has been rarely reported in the literature, making the comparison between banks in different areas. Studies on faunal assemblages associated are also considered rare, especially with respect to plant-animal interactions. Environmental factors can strongly influence the morphology of plants, but there are few environmental studies that demonstrate this fact to the species H. wrightii. In Ceara state, most studies related to look ye made observations on distribution and occurrence records of seaweeds along the coast of Cearà and no study observed the vertical distribution of the macrofauna of marine angiosperms. The aim of this study was to observe the behavior of the H. wrightii on the beach of guava, Fortaleza-CE, with respect to the dry and rainy seasons, and how this behavior influences the benthic macrofauna associated. Thus, between April 2006 and July 2007 were collected monthly at five stratified samples aerial and ground for the study of plant and associated fauna, with the help of a PVC pipe collector of 10 cm in diameter, buried 10 cm deep. At the site were also collected 100 leaves randomly to study biometric, a sediment sample for size analysis and organic matter percentage, and the data abiotic water temperatures and air, pH, dissolved oxygen and salinity. Besides these data were also considered the data of monthly average rainfall, wind speed, wave and wave period. It was observed that the winds, they increase the hydrodynamics during the dry season, caused the invasion of medium sand originated from areas adjacent to the bank and the removal of fine sediments and organic matter, and remove the leaves larger and more mature to flowering. As a result, it was during the dry season the plants had smaller leaves and lower biomass, contrary to what is often observed in other databases H. wrightii already studied during this period. The leaves were the plant region most strongly influenced by abiotic factors that characterize the seasonality of the area. The winds also exerted a major influence on the vertical and temporal distribution of some representatives of the fauna, causing an increase in density per gram of phanerogam and other indicators in both strata. There was a qualitative similarity between the fauna collected in the aerial and underground bank, due to the low depth considered in this study. The main difference observed was related to temporal variation, since the fauna of both strata changed simultaneously, depending on local climate change. Thus, the fauna species associated with more frequent, dense and polychaetes were the dominant capitellid, Cumacea, Nemertes and the amphipod phytal media in both strata. The presence of epiphytic macroalgae Hypnea musciformis presented secondary role on the increase of macroepifauna. Thus, the factors responsible for variations in macrofauna present in the bank during the study period were the variations in the flowering plant regulated by the winds and the very performance of this variable on the ecosystem.
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Dinâmica populacional de Halodule wrightii Ascherson e sua fauna e flora associada em Cabo Frio RJ / Population dynamics of halodule wrightii Ascherson and their associated fauna and flora at Cabo Frio - RJLeonardo Vidal Marques 30 June 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Fanerógamas marinhas (gramas marinhas) são plantas com flores adaptadas ao ambiente marinho costeiro da maioria dos continentes do mundo. As gramas marinhas formam extensos bancos e proveem valiosos recursos em águas costeiras
rasas em todo o mundo, servindo de alimento e berçário para espécies importantes de pescados comerciais e recreacionais. Nesse estudo foi realizada uma revisão sobre o estado de conhecimento das fanerógamas marinhas no Brasil até o presente momento; avaliou-se a importância do monitoramento em longo prazo e a influência de fatores ambientais, como o número de manchas solares; pesquisou-se também a distribuição espacial da grama marinha, bem como a fauna e flora associada; e o crescimento de Halodule wrightii em duas condições ambientais extremas (exposta
no ciclo de maré baixa e permanentemente submersa). A revisão bibliográfica sobre as gramas marinhas foi abrangente e verificou a existência de algumas lacunas no conhecimento. Através do monitoramento a longo prazo pôde ser observado que o número de manchas solares tem forte relação negativa sobre a altura do dossel das gramas marinhas de região entre marés. A variação de marés na região de mediolitoral está relacionada diretamente com a distribuição espacial de Halodule wrightii e, consequentemente na distribuição da fauna e flora associada. A diferença de crescimento nos eixos de Halodule wrightii em condições ambientais diferentes é
compensada pelas variações nas características de distribuição da planta no ambiente, tais como a altura do dossel, a densidade e biomassa de eixos. O monitoramento a longo prazo pode permitir a tomada de ações que auxiliem no
manejo e na recuperação desses importantes habitats costeiros. / Seagrass are flowering plants adapted to coastal marine environments of most continents of the world. Seagrasses form extensive meadows and provide valuable resources in shallow coastal waters worldwide, serving as food and nursery areas for important species of commercial and recreational fish. This study is: a review of the state of knowledge up to now of seagrass in Brazil; an assessment of the importance
of long-term monitoring and the influence of long-term environmental factors, such as sunspot number; an analysis of the spacial distribution of seagrass and its associated
flora and fauna; an investigation of the growth of Halodule wrightii in two spatially discrete extreme environmental conditions (exposed at low tide cycle and permanently submerged). The literature review on the seagrass was comprehensive and verified the existence of some gaps in knowledge. By monitoring over the long term it could be observed that the number of sunspots has a strong negative
relationship with the canopy height of seagrass in the intertidal region. The variation of tides in the intertidal region is directly related to the spatial distribution of Halodule
wrightii, and consequently the distribution of fauna and flora associated. Under different environmental conditions the variation in shoot growth of Halodule wrightii is compensated for by variations in the distribution of biomass in the plants, such as canopy height, density and biomass of shoots. The long-term monitoring may allow action to be the taken in order to assist in the management and recovery of these
important coastal habitats.
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Macrofauna de ambientes n?o consolidados adjacentes ? recifes da ?rea de prote??o ambiental dos recifes de corais Rio Grande do Norte, BrasilViana, Marina Gomes 16 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This study aimed to characterize, for the first time, the benthic invertebrates that inhabit the
region of soft bottoms adjacent to the APARC reefs in order to situate them as an important
component of infralittoral coastal areas of Northeast Brazil. Soft bottoms areas of APARC
corresponds to infralittoral zones vegetated by seagrass Halodule wrightii and unvegetated
infralittoral zones, both subjected to substantial hydrodynamic stress. Through scuba diving,
biological and sedimentary samples of both habitats were analyzed, with a cylindrical sampler.
We identified 6160 individuals belonging to 16 groups and 224 species. The most abundant
macrofaunal group was Polychaeta (43%), followed by Mollusca (25%) and Crustacea (14%),
what was expected for these environments. In the first chapter, regarding vegetated areas, we
tested three hypotheses: the existence of differences in the faunal structure associated with H.
wrightii banks submitted to different hydrodynamic conditions; the occurrence of minor temporal
variations on the associated macrofauna of banks protected from hydrodynamic stress; and if the
diversity of macrofauna is affected by both benthophagous predators and H. wrightii biomass. It
was observed that macrofauna associated at the Exposed bank showed differences in structure
when comparing the Protected bank, the granulometry of the sediments, that co-varies with the
hydrodynamism, was the cause of these variations. The results also pointed to a lower temporal
variation in the macrofaunal structure on the Protected bank and a negative relation between
macrofaunal and benthophagous fish abundance. At the Exposed bank, a greater faunal diversity
was observed, probably due to the higher seagrass biomass. The second chapter compares the
vegetated and non-vegetated areas in order to test the hypothesis that due to greater seasonal
stability in tropical environments, seagrass structure would act to distinguish the vegetated and
non-vegetated areas macrofauna, over time. It was also expected that depositivores were the
most representative invertebrates on non-vegetated environments, on the assumption that the
seagrass bank would work as a source of debris to adjacent areas, enriching them. Considering
all sampling periods, the total macrofauna abundance and diversity were higher in vegetated
areas, when compared to non-vegetated ones. Seasonally, the structural complexity provided by
Halodule differentiated more clearly the fauna from vegetated and non-vegetated areas, but only
at the climatic extremes, i.e. Dry season (extreme climatic stability, with low hydronamism
variation) and Rainy season (great hydrodynamism variation and probably vegetated bank
burial). Furthermore, the high organic matter levels measured in the sandy banks coincided with
an outstanding trophic importance of deposit feeders, proving the debris-carrying hypothesis.
The last chapter focused on the non-vegetated areas, where we tested that the hypothesis
infaunal halo in tropical reefs depending on local granulometry. In this context, we also tested the
hypothesis that benthophagous fish predation would have an effect on the low abundance of
macrofaunal groups due to the high hydrographic stress, thus allowing other predatory groups to
have greater importance in these environments. Proving the hypothesis, no spatial variation, both
on abundance families neither on community structure, occur along distance of the edge reefs.
However, we found that complex combinations of physical factors (grain size and organic matter
levels originated from local hydronamic conditions) covary with the distance from the reefs and
has stronger influence on macrofauna than considered biological factors, such as predation by
benthophagous fishes. Based on the main results, this study shows that unconsolidated areas
around APARC reefs are noteworthy from an ecological and conservational point of view, as
evidenced by the biota-environment and organismal relations, never before described for these
areas / Objetivou-se caracterizar, pela primeira vez, os invertebrados bent?nicos que habitam a regi?o
de fundos moles adjacentes aos recifes da ?rea de Prote??o Ambiental dos Recifes de Corais
(APARC), a fim de situ?-los como importante componente das zonas infralitorais costeiras do
Nordeste do Brasil. As ?reas de fundos moles, ou n?o consolidadas, da APARC compreendem
regi?es de infralitoral, vegetadas pela angiosperma marinha Halodule wrightii, e regi?es de
infralitoral n?o vegetadas, ambas submetidas a um considerado estresse hidrodin?mico. Atrav?s
de mergulho aut?nomo, foram analisadas amostras biol?gicas e sedimentares de ambos os
habitats, com aux?lio de amostrador cil?ndrico de PVC. Foram identificados 6160 indiv?duos,
distribu?dos em 16 grandes grupos e 224 esp?cies, sendo que o grupo macrofaunal mais
abundante foi Polychaeta (43%), seguido de Mollusca (25%) e Crustacea (14%), resultado j?
esperado para ambientes n?o consolidados infralitorais. No primeiro cap?tulo, relacionado ?s
?reas vegetadas, foram testadas tr?s hip?teses: a exist?ncia de diferen?as na estrutura??o da
fauna associada a bancos de H. wrightii, submetidos a diferentes condi??es hidrodin?micas; a
ocorr?ncia de menores varia??es temporais sobre a macrofauna associada aos ambientes mais
protegidos do estresse hidrodin?mico; e se a diversidade da macrofauna ? afetada, tanto pelos
predadores bent?fagos como pela biomassa da pr?pria H. wrightii. Foi verificado que a
macrofauna associada do banco Exposto apresentou diferen?as na estrutura??o quando
comparado ao banco Protegido, sendo a granulometria dos bancos, a qual varia conjuntamente
com o hidrodinamismo, a respons?vel por estas varia??es. Os resultados tamb?m apontaram
para uma menor varia??o temporal na estrutura da macrofauna no banco Protegido e uma
rela??o negativa entre a abund?ncia macrofaunal e peixes bent?fagos. J? no banco Exposto, foi
encontrada uma maior diversidade faunal, provavelmente em fun??o da maior biomassa de
gram?nea. O segundo cap?tulo aborda uma compara??o entre ?reas vegetadas e n?o
vegetadas, pretendendo testar a hip?tese de que, em fun??o de uma maior estabilidade sazonal
nos ambientes tropicais, a estrutura da faner?gama atuaria na distin??o da macrofauna
associada entre ?reas vegetadas e n?o vegetadas, ao longo do tempo. Tamb?m se esperava
que os deposit?voros fossem os invertebrados mais representativos nos ambientes n?o
vegetados, partindo da premissa de que o banco de faner?gama funcionaria como fonte de
detritos para ?reas adjacentes, enriquecendo-as. Todavia, sazonalmente, a complexidade
estrutural proporcionada por Halodule discriminou, com mais evid?ncia, a fauna de ?reas
vegetadas de n?o vegetadas somente nas extremidades clim?ticas, isto ?, no per?odo Seco
(extrema estabilidade clim?tica, com pouca varia??o no hidrodinamismo) e no per?odo Chuvoso
(grande varia??o do hidrodinamismo e prov?vel soterramento do banco vegetado). Al?m disso,
os elevados teores de mat?ria org?nica medidos nos bancos arenosos coincidiram com uma
destacada import?ncia tr?fica dos deposit?voros, comprovando a hip?tese de carreamento de
detritos. O ?ltimo cap?tulo focou nas ?reas n?o vegetadas, em que se testou a hip?tese de que a
varia??o da estrutura da macrofauna perto e longe ocorre em decorr?ncia da granulometria.
Neste contexto tamb?m foram testadas a hip?tese de que a preda??o por peixes bent?fagos
teria um baixo efeito na abund?ncia dos grupos da macrofauna em fun??o do alto estresse
hidrogr?fico, abrindo, assim, espa?o para outros grupos de predadores bent?fagos terem uma
maior import?ncia nestes ambientes. Comprovando as hip?teses levantadas, n?o foi verif icada
varia??o espacial significativa entre as dist?ncias da borda dos recifes, tanto na abund?ncia das
principais fam?lias identificadas como na estrutura geral das comunidades bent?nicas.
Entretanto, verificou-se que uma complexa combina??o de fatores f?sicos (tamanho do gr?o e
teor de mat?ria org?nica derivadas das condi??es hidrodin?micas locais) variam conjuntamente
com a dist?ncia e influencia mais a macrofauna do que os fatores biol?gicos considerados,
como a preda??o por peixes bent?fagos. Com base nos principais resultados encontrados, este
trabalho mostrou que as ?reas de fundos n?o consolidados do entorno dos recifes da APARC
merecem destaque do ponto de vista ecol?gico e de conserva??o, pois evidenciou-se
importantes rela??es da biota com o ambiente e da biota com outros organismos n?o descritas
antes para estas ?reas
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Dinâmica populacional de Halodule wrightii Ascherson e sua fauna e flora associada em Cabo Frio RJ / Population dynamics of halodule wrightii Ascherson and their associated fauna and flora at Cabo Frio - RJLeonardo Vidal Marques 30 June 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Fanerógamas marinhas (gramas marinhas) são plantas com flores adaptadas ao ambiente marinho costeiro da maioria dos continentes do mundo. As gramas marinhas formam extensos bancos e proveem valiosos recursos em águas costeiras
rasas em todo o mundo, servindo de alimento e berçário para espécies importantes de pescados comerciais e recreacionais. Nesse estudo foi realizada uma revisão sobre o estado de conhecimento das fanerógamas marinhas no Brasil até o presente momento; avaliou-se a importância do monitoramento em longo prazo e a influência de fatores ambientais, como o número de manchas solares; pesquisou-se também a distribuição espacial da grama marinha, bem como a fauna e flora associada; e o crescimento de Halodule wrightii em duas condições ambientais extremas (exposta
no ciclo de maré baixa e permanentemente submersa). A revisão bibliográfica sobre as gramas marinhas foi abrangente e verificou a existência de algumas lacunas no conhecimento. Através do monitoramento a longo prazo pôde ser observado que o número de manchas solares tem forte relação negativa sobre a altura do dossel das gramas marinhas de região entre marés. A variação de marés na região de mediolitoral está relacionada diretamente com a distribuição espacial de Halodule wrightii e, consequentemente na distribuição da fauna e flora associada. A diferença de crescimento nos eixos de Halodule wrightii em condições ambientais diferentes é
compensada pelas variações nas características de distribuição da planta no ambiente, tais como a altura do dossel, a densidade e biomassa de eixos. O monitoramento a longo prazo pode permitir a tomada de ações que auxiliem no
manejo e na recuperação desses importantes habitats costeiros. / Seagrass are flowering plants adapted to coastal marine environments of most continents of the world. Seagrasses form extensive meadows and provide valuable resources in shallow coastal waters worldwide, serving as food and nursery areas for important species of commercial and recreational fish. This study is: a review of the state of knowledge up to now of seagrass in Brazil; an assessment of the importance
of long-term monitoring and the influence of long-term environmental factors, such as sunspot number; an analysis of the spacial distribution of seagrass and its associated
flora and fauna; an investigation of the growth of Halodule wrightii in two spatially discrete extreme environmental conditions (exposed at low tide cycle and permanently submerged). The literature review on the seagrass was comprehensive and verified the existence of some gaps in knowledge. By monitoring over the long term it could be observed that the number of sunspots has a strong negative
relationship with the canopy height of seagrass in the intertidal region. The variation of tides in the intertidal region is directly related to the spatial distribution of Halodule
wrightii, and consequently the distribution of fauna and flora associated. Under different environmental conditions the variation in shoot growth of Halodule wrightii is compensated for by variations in the distribution of biomass in the plants, such as canopy height, density and biomass of shoots. The long-term monitoring may allow action to be the taken in order to assist in the management and recovery of these
important coastal habitats.
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Examining Wrack in Mosquito Lagoon to Analyze Biodiversity And Seagrass ViabilityJerrell, Nicole 01 January 2024 (has links) (PDF)
Seagrass restoration of Halodule wrightii, has become crucial as seagrass coverage in the Indian River Lagoon (IRL) declined by 58% between 2011 and 2019. To understand the abundance of seagrass fragments available for natural recruitment and restoration, we tracked the abundance of viable fragments found in the wrack in Mosquito Lagoon. Wrack is plant material, including seagrass fragments, mangrove propagules, and detritus. Seagrass fragments were considered viable if the fragment had an apical meristem present. Replicate samples were collected from 5 locations every two weeks, starting in September 2022 and ending in September 2023, and the samples were processed in the laboratory. To date, H. wrightii is the most common species and is most abundant during the fall season. Among the total H. wrightii fragments collected, 54.1% had apical meristems, the growth tips needed to produce leaf-bearing shoots. Annually, on average, 7 fragments with apical meristems per square meter a month were recorded. Among only fragments with an apical meristem found during this study, 92.8% had less than five shoots. The average fragment that was washing ashore had only two shoots. This study will assist restoration practitioners in understanding the availability of viable H. wrightii fragments for natural and active restoration efforts.
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Heavy Metal Accumulation in Seagrasses in Southeastern FloridaSmith, Erin 11 June 2018 (has links)
Seagrass beds are among the most ecologically important systems in the marine environment. They provide the primary production to nearby coral reef and mangrove communities, and seagrasses comprise a large component of the diets of many marine organisms including fishes, small invertebrate species, and many protected species such as manatees and sea turtles. This consumption provides a pathway for many contaminants to enter the marine food web via the seagrasses. The coastal location of seagrass beds causes them to be especially susceptible to anthropogenic pollution, including accumulation of heavy metals, which has been shown to have many adverse health effects in the seagrasses and marine organisms that feed on them. This study assessed the heavy metal concentrations of seagrasses in three regional locations in South Florida: Port of Miami, Card Sound Aquatic Preserve, and Florida Bay. Three species of seagrasses, Thalassia testudinum, Halodule wrightii, and Syringodium filiforme, which comprise the majority of South Florida seagrass beds, were collected monthly for a period of one year and analyzed for ten heavy metals: (arsenic (As), cadmium (Cd), copper (Cu), iron (Fe), mercury (Hg), manganese (Mn), nickel (Ni), lead (Pb), selenium (Se), zinc (Zn)). Concentrations were compared across locations, season, species, and plant part (leaves, shoots, roots, and rhizomes). Concentration ranges, in µg/g (ppm), found in seagrass tissues for all included locations, species, and plant parts were: As (0.02-2.95), Cd (0.09-10.72), Cu (0.38-33.68), Fe (1.52-1877.43), Pb (0.78-156.20), Mn (0.79-300.15), Hg (0.03-16.46), Ni (0.67-87.74), Se (0.01-4.79), Zn (1.48-669.44). Statistical analysis showed significant difference in concentrations among locations, season, species, and plant morphology.
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