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Estudo das interações planta-herbívoro em Laguncularia racemosa (L.) Gaerten (combretaceae) no manguezal de Maracaípe, Ipojuca, PE

Vieira dos Santos, Isabela January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4802_1.pdf: 1602327 bytes, checksum: 59cbce5da7030ac8bd890e73514bc2a3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A Competição interespecifica, dentre as interações entre espécies, é considerada uma das principais reguladora de populações, merecendo atenção em estudos de ecologia das populações e comunidades de herbívoros. Um exemplo que tem sido negligenciada é a competição entre indutores de galha. Estas se caracterizam por serem uma transformação atípica de tecido e/ou órgão vegetal, podendo ser causada por ácaros, insetos, etc. Para melhor entendermos a interação entre um ácaro indutor de galha foliar e insetos mastigadores em Laguncularia racemosa (L.) Gaerten, caracterizamos a galha observando se havia influência de sazonalidade na sua demografia e examinamos se folhas infestadas sofre menos ataque de herbívoro mastigador e, ainda se ocorre defesa induzida na planta. Foram realizadas excursões mensais ao manguezal de Maracaípe, Ipojuca, PE (Novembro/2004 a Outubro/2005), para coletar folhas adultas de 60 indivíduos de L. racemosa: 40 folhas apenas herbivoradas por mastigadores (FH), 40 folhas herbivoradas e com galhas (FHG) e, 40 folhas apenas galhadas (FG). As áreas foliares destas foi obtida pelo programa ImageTool 3.0. Em agosto além destas descritas acima foram coletadas para análise quantitativa de fenóis (método Folin-Ciocalteau, Teste de Tukey) 40 folhas sadias de indivíduos com pouca infestação pela galha (FS1) e 40 folhas sadias de indivíduos com alta infestação (FS2). Para a caracterização da galha dividiu-se o manguezal em seis parcelas (30 x 30m). Coletaram-se mensalmente no mesmo período 40 folhas galhadas (2°- 3° par de folhas expostas ao sol) por parcela. Foram ainda coletadas 40 folhas sadias/parcela no mês de Janeiro (época seca) e em Julho (época chuvosa) para comparar as áreas foliares (Teste de Mann-Wthiney) entre estas e a folha galhada. Para analisar a distribuição espacial da galha na folha e para o nível de infestação ao longo dos meses utilizou-se Teste de Kruskal-Wallis. A galha foliar induzida pelo ácaro (Acari: Eriophyidae, Tribo: Eriophyini, Nalepa) atravessa ambas as faces foliares, tem coloração esverdeada, formato arredondado e tamanho médio de comprimento e altura de 1,5 x 1,0 mm, respectivamente. Foi encontrada uma média 35 indivíduos adultos e juvenis por galha. Foi observado uma tendência preferencial do ácaro em induzir galha próxima ao ápice foliar (p < 0,01). Os ácaros tendem a se deslocar em grupos em direção ao ápice do ramo em que se encontram, para induzirem novas galhas em folhas jovens, por estas serem mais tenra. A comparação da área foliar entre as folhas galhada e sadia só apresentou diferença estatística para a estação chuvosa (Z = 39,4; p = < 0,05; N = 240), estando à folha galhada com menor área. Neste mesmo período o número de galhas encontrado é significativamente menor, talvez como uma conseqüência da locomoção dos ácaros (geralmente através do vento) ficarem comprometida por causa das chuvas. Possivelmente a galha está influenciando o desempenho alimentar de insetos mastigadores, uma vez que folhas de L. racemosa com ausência da mesma sofre uma maior perda de área foliar através desse herbívoro. Foi registrada uma quantidade maior de fenóis em FS2 (35,63) e FG (32,7). Uma alta concentração de fenóis provavelmente está repelindo os fitófagos mastigadores. Sabe-se que herbívoros tendem a evitar folhas previamente herbivoradas por estas geralmente conter grandes concentrações de defesas químicas. A quantificação de fenóis não demonstrou ser um bom indicativo de defesa induzida em L. racemosa, pois grandes concentrações foram obtidas na folha sadia
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Variação de terpenos e seu papel na defesa contra herbivoros em Hyptis suaveolens (L.) Poit (Labiatae)

Queiroz, Rachel Benetti 09 December 1987 (has links)
Orientador : George John Shepherd / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-16T03:49:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Queiroz_RachelBenetti_M.pdf: 7399303 bytes, checksum: 567682d21fcf161ee6f53d2029ea86f7 (MD5) Previous issue date: 1987 / Resumo: Os monoterpenos da espécies Hyptis suaveolens (L.) Poit. Foram analisados qualitativamente e quantitativamente com o objetivo de verificar a variação na composição química dentro e entre as populações de estudo e se avaliar seu papel na defesa contra herbívoros. As populações localizam-se no Horto Florestal de Sumaré- SP Campus da Unicamp ¿ Campinas S.P. Em cada local foi escolhida uma população exposta exposta à luz e outra sombreada. Os terpenos demonstram uma grande variação intrapopulacional, não sendo observada grandes diferenças interpopulacionais, embora quando comparadas com outras regiões geográficas distanters, fortes diferenças são recebidas. Foi observando que populações acompanhadas ao longo de seu desenvolvimento tornavam-se mais aparentes para seus herbívoros no período que antecedia a floração. Não foi verificado um forte ataque de herbívoros nessa fase mais aparente, embora tenha sido observado que a densidade de herbívoros era maior. Os resultados obtidos sugerem que a variação na composição química possa atrapalhar o desenvolvimento de herbívoros generalistas. Por outro lado, o herbívoro Pyrausta insignatalis Guenée (Lep. ¿ Pyralidae-Pyrautinae) provavelmente adaptou-se bem à planta, parecendo não ser afetado por esses terpenos. Não foram observados diferenças químicas ou diferenças em relação à proteção contra herbívoros entre populações no sol e sombra. Esse trabalho discute a idéia que a variabilidade química dentro de populações vegetais é muito importante como estratégia de defesa contra herbívoros, dificultando também a especialização dos mesmos...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The terpenes of Hyptis suavelens (L.) Poit. w e r e analised qualitatively and quantitatively to evaluate their role in the defense against herbivores, and to determine the degree of intra and interpopulation variation in chemical composition. Populations were studied at the Horto Florestal de Sumaré, Campus of Unicamp-Campinas, and Fazenda Santa Genebra-Distrito de Barão Geraldo, Campinas, all in the state of São Paulo, Brazil. At each site, a population exposed to full sun light and another in the shade were studied. Strong intrapopulational variation in terpene composition was observed, but interpopulational differences were small, though when compared with other geographic differences were small, though when compared with other geographic regions, these populations had a composition that was quite distinct. Its was observed that populations accompanied during their development were more apparent to herbivores in the period preceeding flowering. Heavy herbivore damage was not detected during this period, although field observations suggested higher herbivore densities. The results suggest that the variation in chemical composition probably has an effect on the development of generalist herbivores. On the other hand, Pyrauta insignatalis Gunée (Lep ¿Pyralidae ¿ Pyraustinae) is probably well adapted to the plant and appears to be resistant to the terpenes ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas
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Galhas entomógenas em Miconia prasina (SW.) DC (Melastomataceae) em fragmentos de Floresta Atlântica Nordestina

Cristo Lima da Silva, Sabrina January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4755_1.pdf: 1131987 bytes, checksum: 7b790470ca813ab410db112dc4203a5e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / O ataque por inimigos naturais é um dos fatores de mortalidade mais importantes dos insetos herbívoros, exercendo um forte controle sobre as populações destes organismos. Diversas estratégias de defesas evoluíram entre os herbívoros como resposta à pressão intensa exercida pelo terceiro nível trófico. Particularmente, o significado adaptativo do hábito dos indutores de galhas é constituir um refúgio de proteção contra a dessecação e o ataque por inimigos naturais. Por outro lado, a função protetora das galhas é controversa, visto que a diversidade de parasitóides, predadores e inquilinos associados aos insetos indutores de galhas é enorme. O objetivo geral deste trabalho foi compreender as relações tróficas estabelecidas no sistema composto pelos insetos galhadores, sua planta-hospedeira, Miconia prasina (Melastomataceae) e seus inimigos naturais em quatro fragmentos de floresta Atlântica nordestina. Foram observadas em M. prasina galhas entomógenas do tipo elíptica, esférica e fusiforme nos quatro fragmentos estudados; uma peciolar apenas no Refúgio Charles Darwin; um tipo na gema axilar em Cachoeira e Capoeirão e a galha discóide apenas em Cachoeira em dezembro de 2003. Mensalmente o parasitismo e a predação das galhas esféricas e fusiformes foi acompanhado. Durante um ano, 1007 galhas foram coletadas, destas 762 foram esféricas e 245 fusiformes. A taxa total de predação das galhas foi de 2,28%. A ocorrência dos parasitóides acompanhou os picos populacionais dos galhadores, sendo encontrado em maiores quantidades nos meses de junho e julho. Duas espécies de parasitóides (Hymenoptera) ocorreram em 39,69% das galhas esféricas e fusiformes nos quatro fragmentos. A Mata de Capoeirão e o Refúgio Charles Darwin apresentaram as maiores taxas de predação anual 5,14% e 2,03% respectivamente. A maior taxa de parasitismo foi obtida em Capoeirão (45,28%), porém não houve diferença significativa em relação aos outros fragmentos. A estrutura externa e interna da galha da gema axilar de Miconia prasina (Sw.) DC (Melastomataceae) foi estudada de exemplares provenientes da Mata de Cachoeira e da Mata de Capoeirão. A galha é verde escura, piriforme e possui uma câmara larval. Do ponto de vista anatômico, a galha apresenta na camada mais externa tricomas estrelados, cutícula delgada e epiderme uniestratificada. A região intermediária é composta por células colenquimáticas e parenquimáticas. Um sistema vascular com aspecto sinuoso também está localizado nesta porção. Ao redor da câmara larval, é observado o tecido nutritivo com conteúdo celular conspícuo representado por gotículas lipídicas. A análise anatômica da galha da gema em M. prasina evidenciou alguns caracteres já descritos para outras galhas da família Melastomataceae
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Herbivoria, quantidade e qualidade de recursos em Calotropis procera (AIT.) R. BR. (Apocynaceae)

Fernanda Rodrigues Menelau, Maria 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4321_1.pdf: 6990700 bytes, checksum: c02f451f31efe9d2c58a9d55f65a4f89 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presença de insetos herbívoros está primariamente limitada pela presença de sua planta hospedeira. Neste manuscrito foram testadas três hipóteses que foram utilizadas para tentar explicar como é mediada a herbivoria em plantas de Calotropis procera (Ait.)R.Br. numa área de Caatinga. São elas: 1) Hipótese da distribuição espacial da planta hospedeira; 2) Hipótese do tamanho da planta; e 3) Hipótese da qualidade nutricional. A hipótese para estas plantas era de que manchas com mais indivíduos de C. procera, estes indivíduos mais altos e em maior densidade e com o solo com maior concentração de nutrientes, apresetassem maioes abundâncias de lagartas Danaus spp. e apresentassem maiores perdas foliares pela herbivoria. Os resultados mostraram que a abundância de lagartas Danaus spp. apresentou uma relação significativamente positiva com o tamanho da mancha, altura dos indivíduos e concentração de fósforo no solo. E uma relação negativa com a densidade das plantas. As concentrações de nitrogênio e potássio não exerceram nenhum efeito na abundância das lagartas. Os resultados para os fatores que influenciam a herbivoria foliar de C. procera, por Danaus spp. e outros possíveis herbívoros de vida livre, observamos uma relação positiva entre a porcentagem de herbivoria com tamanho da mancha e altura dos indivíduos e, uma relação negativa entre porcentagem de herbivoria e densidade e concentrações de nitrogênio e potássio no solo. Conclui-se neste trabalho que atributos da mancha e da planta como tamanho da mancha, altura e densidade dos indivíduos, concentração de nutrientes do solo agem juntos na atração dos herbívoros e na herbivoria foliar em C. procera na área estudada
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Herbivoria e fogo : seus efeitos em Chamaecrista neesiana (Mart. ex. Benth.) I. & B. (Caesalpinoidea) na vegetação do cerrado / Herbivory and fire: their effects in Chamaecrista neesiana (Mart.ex. Benth.) I. & B. (Caesalpinoidea) in cerrado vegetation

Simão, Rivane Newmann 23 June 2005 (has links)
Herbivory, fact of animals feeding all, exudations, tissues or parts of plants, is pointed like one of the most important points in the vegetation structuralization and diversity. That can be influenced by some factors, the most importants are seasonality, spatial variation, environment and plant-herbivory-predator interactions. Native species from Cerrado are also influenced by fire. In response to herbivory attack, the plants have different defenses strategies, it can be chemical, physical and/or biotic. The aim of this study was analyze the impact of herbivory action in Chamaecrista neesiana (Caesalpinoidea), in pre and post natural burn periods, trying to understand the phenologic variation importance to the plant in response to herbivory and fire damage. The study was conducted in Clube Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, Uberlândia-MG, in two stages. Firstly, pre-fire (June to September, 2004) and the second, post-fire (November, 2004 to February, 2005). The Burn occurred accidentally in the study reserve in October, 2004. For the study was marked 46 plants of Chamaecrista neesiana (Caesalpinoidea) shared in two groups: the Control one (n=21; without herbivorous insects removal) and the Treatment one (n=25; with herbivorous insects removal). On the plants with herbivorous removal was sprayed weekly a non-nitrogen and non-phophorus based insecticide. This kind of insecticide was used to do not have plants unnatural fertilization. The application of the insecticide occurs by covering the plants with a plastic during five minutes for, more than neighbor plants protection, increases the product effectiveness. The removal of herbivorous insects in Treatment Group occurs also by manual removal. The insects were also collected in non-marked plants, by the beating method and manual collection. The herbivory was measured monthly by visual measure, using a Grid for comparison by the virtual sharing, in eight parts, on the leaf of C. neesiana. Monthly was also observed the phenology dates, the vertical and lateral growing. On the young leafs was observed a lot of oil gland, to verify their function was get on 20 control pitfalls with water and detergent and others 20 was dirty on the edge of the pitfalls with this oil. The herbivory tax was smaller in the protected against herbivorous insects group than the non-protected one, and after the burn. We suggest that this fact occur because of the higher production of young leafs after burn, that happens because in the young leafs have the oil gland production, and we found that this oil gland works like a natural defense by insects, by the collection of more abundance in pitfalls without oil. On this way, was verified more susceptibility to foliar herbivory in mature stages. In C. neesiana, was not found compensatory effect of herbivory, because the vertical and lateral growing do not differ in the both groups (with and without herbivorous insect removal). The phenology showed the boom during the dry season (pre-fire), in the same period of the biggest diversity of insects, and in response to fire the flowering was anticipate in the years 2003 and 2005 (after burning) and occurred gradually, differently the year 2005 (before burning) that the flowering occurred in boom. / A herbivoria, fato de animais se alimentarem do todo, de exsudações, de tecidos ou partes de plantas, é apontada como um ponto importante na estruturação e diversidade da vegetação. Esta pode ser influenciada por diversos fatores dentre eles destacam-se a sazonalidade, a variação espacial, o ambiente e as interações planta-herbívoro-predador. Espécies nativas do Cerrado são, também, influenciadas pelo fogo. Como resposta ao ataque de herbívoros, as plantas apresentam diferentes estratégias de defesa, podendo ser químicas, físicas e/ou bióticas. O objetivo principal desse estudo foi avaliar o impacto da ação de herbívoros em Chamaecrista neesiana (Caesalpinoidea), nos períodos pré e pós-queimada natural, buscando compreender o papel da variação fenológica da planta em resposta à herbivoria e à ação do fogo. O estudo foi realizado no Clube Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, Uberlândia-MG, em duas etapas. A primeira, pré-fogo (Junho a Setembro de 2004) e a segunda, pós-fogo (Novembro de 2004 a Fevereiro de 2005). A queimada ocorreu de forma acidental na reserva de estudo no mês de outubro de 2004. Foram marcadas para o estudo 46 plantas de Chamaecrista neesiana (Caesalpinoidea) divididas em dois grupos: um Grupo Controle (n=21; sem remoção de herbívoros) e o outro Grupo Tratamento (n=25; com remoção de herbívoros). A remoção de herbívoros foi feita pela aplicação semanal de inseticida, não contendendo compostos à base de nitrogênio ou fósforo para que não houvesse adubação involuntária das plantas. A aplicação do inseticida se deu com o ensacamento das plantas durante cinco minutos para, além de proteger plantas vizinhas, aumentar a eficácia do produto. Houve também a remoção manual dos insetos no Grupo Tratamento. Insetos também foram coletados em plantas não marcadas, através dos procedimentos de batimento e coleta manual. Foi feita a medida visual mensal da herbivoria, utilizando-se um Grid de comparação pela divisão virtual em oito pedaços dos folíolos de C. neesiana. Mensalmente observaram-se, também, os dados fenológicos, bem como os crescimentos vertical e lateral. Foi observada a presença de glândulas de óleo em folhas jovens, para verificar sua função foram montados 20 armadilhas contendo somente água e detergente em seu interior e outras 20 foram lambuzadas nas bordas com o óleo de folhas jovens. A taxa de herbivoria foi menor no grupo protegido contra ação de herbívoros bem como após a queima, sugerimos que este fato se deve à maior produção de folhas jovens após a queimada, pois em folhas jovens há a produção de glândulas de óleo, as quais constatou-se servirem como defesa aos insetos, pela coleta de maior abundância em armadilhas sem óleo. Desta forma, constatou-se que há maior suseptibilidade a herbivoria foliar nos estágios mais maduros. Não houve efeito compensatório da herbivoria em C. neesiana, pois seu crescimento vertical e horizontal não diferiu nos grupos (remoção ou não de herbívoros). Em relação à fenologia C. neesiana, apresentou seu pico de floração durante a estação seca (pré-fogo), coincidindo com a maior diversidade de insetos, como resposta ao fogo houve antecipação da floração após a queima nos anod de 2003 e 2005 (depois do fogo) e oco / Mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais

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