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Identificação de padrões de alterações hidrotermais na Região de Lavras do Sul (RS) com o uso do sensoriamento remotoSenhorinho, Moisés de Oliveira January 2012 (has links)
A região de Lavras do Sul (RS) possui mineralizações de metais básicos e de ouro, disseminadas e filoneanas, associadas a zonas de alteração hidrotermal. O trabalho realizado tem por objetivo a identificação, nesta região, de áreas com alteraçôes hidrotermais com o apoio de técnicas de sensoriamento remoto. Na cena 222/81 do sensor TM/Landsat-5 de 15/01/1986, ano de muito baixa pluviosidade, foram identificadas feições espectrais destacadas em uma antiga mina aurífera da região, o Bloco do Butiá, localizada 3 km à oeste da cidade de Lavras do Sul. Esta área foi selecionada como área piloto e utilizada como guia na interpretação das imagens por ter as zonas de alteração, paragêneses e estruturas já descritas na bibliografia. As imagens foram geradas a partir do conjunto das seis bandas espectrais por meio de processamento e análise digital e analógica. Uma cena ASTER deste local também foi utilizada, para identificar alteraçõoes hidrotermais. As subcenas destas imagens foram redimensionadas de forma a compreender o Complexo Intrusivo Lavras do Sul e as principais formações adjacentes ou próximas nas quais ocorrem mineralizações associadas à intrusão. O comportamento espectral dos alvos geológicos identificados realçou as anomalias espectrais nas imagens por meio de operações aritméticas entre bandas, da aplicação da técnica de análise das componentes principais e a geração de composições coloridas RGB. Nestas imagens, que permitiram a visualização das anomalias, se procedeu à seleção preliminar dos alvos a serem vistoriados em campo. Para refinamento da seleção foi utilizado um mapa de lineamentos construído a partir da aplicação de filtros direcionais nas imagens, seguido da fotointerpretação. A verificação em campo das áreas selecionadas por esta técnica confirmou algumas ocorrências de rochas hidrotermalizadas, algumas com sulfetos ou fortemente alteradas. Algumas ocorrências de feições espectrais distintivas nas imagens não foram relacionadas à alteração em campo. As assinaturas espectrorradiométricas de algumas amostras, obtidas em laboratório, quando comparadas com padrões minerais, permitiram estabelecer a correlação dessas feições espectrais com os alvos observados nas imagens. Dados de petrografia me rochas vulcânicas, piroclásticas, hipabissais e plutônicas permitiram caracterizar a alteração propilítica com a dominante destacando-se clorita, epidoto e carbonato como fases de alteração. Esses resultados sugerem que a aplicação do sensoriamento remoto na identificação de alterações hidrotermais na região de Lavras do Sul permite identificar novos alvos para prospecção. Estudos mais detalhados, com imagens de sensores hiperespectrais, podem auxiliar no mapeamento das zonas de alteração fornecendo importantes subsídios para trabalhos de prospecção mineral e o estudo da gênese das mineralizações. / Occur in the region of Lavras do Sul (RS), mineralization of gold and base metals, disseminated and filonean, associated with areas of hydrothermal alteration. The work aims at identifying, in the region, areas with hydrothermal alteration not mapped, through the use of remote sensing techniques. In a scene from the sensor TM/Landsat-5 spectral features were identified in an area where is located an old gold mine in the region, the Bloco do Butiá, located 3 km to the west of the city of Lavras do Sul, which is selected as the area pilot and used as a guide in interpreting the images to have the zones of alteration, paragenesis and structures already described in the literature. The images were generated from the set of six spectral bands from the scene of sensor TM/Landsat-5 obtained in 1986, years of low rainfall, through processing and analysis of digital and analog products. A scene ASTER was used but did not provide satisfactory results in the context of the project. The Subscene used was scaled in order to cover the Complexo Intrusivo Lavras do Sul and the main formations adjacent or near where mineralization occurs associated with the intrusion. The spectral behavior of the targets was identified through enhancements in the images, arithmetic operations between bands, the technique of principal components and the generation of RGB color compositions, which allowed their view on which are carried out preliminary selection of targets to be surveyed in field. To refine the selection we used a map of lineaments constructed from the application, on the images, of linear directional filters and by remote sensing. The scanning on field of the selected areas by this technique confirmed the occurrence, in some of the targets, of rocks with hydrothermal alteration, with some sulfides or heavily modified, and the occurrence of distinctive features in some areas not related to the alteration. The spectral signatures of the samples obtained in the laboratory were compared with standard minerals and partially succeeded in establishing its correlation to the spectral features of targets observed in the images. Data of petrography in volcanic, pyroclastic, hypabissal and plutonic rocks allowed to characterize the changes as propilitizações with the predominance of chlorite, epidote and carbonate as alteration phases. The results suggest that the application of remote sensing in identifying hydrothermal alterations in Lavras do Sul is feasible. More detailed studies with hyperspectral images can help in mapping the areas of alteration and provide important insights into mineral prospecting and study of the genesis of the mineralization.
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Identificação de padrões espectrais em depósitos minerais: uma aplicação nas Minas do Camaquã/RS, BrasilBinotto, Raquel Barros January 2015 (has links)
No presente estudo foram empregadas diferentes técnicas de sensoriamento remoto com vistas a sua utilização na exploração e estudo de depósitos minerais, com foco na redução de tempo e custos em programas de geologia e exploração mineral. A área de estudo está situada na porção centro-sul do Estado do Rio Grande do Sul, no município de Caçapava do Sul, na localidade de Minas do Camaquã, a aproximadamente 350 km da capital do estado, Porto Alegre, com acesso final através da BR- e estradas vicinais. As coordenadas de referência da Mina Uruguai são 30°54’34” Sul e 53°26’37” Oeste. Dados multiespectrais do sensor ASTER pré-processados (calibração radiométrica e correção atmosférica), na faixa do visível, infravermelho próximo e de ondas curtas (350 a 2500 nm), em conjunto com análises espectrais de amostras de rochas sedimentares eopaleozoicas foram utilizados com vistas ao mapeamento espectral da alteração hidrotermal associada às ocorrências de cobre na Mina Uruguai (Minas do Camaquã/RS). As leituras foram efetuadas em um espectrorradiômetro portátil ASD FieldSpec-3 High-Resolution e a interpretação mineralógica das assinaturas espectrais foi efetuada com o apoio do software The Spectral Geologist (TSG™Pro). O algoritmo Spectral Angle Mapper (SAM) foi selecionado para o mapeamento espectral da cena do sensor ASTER. Foram identificados caulinita + ilita (fengita + muscovita) + clorita (férrica e ferromagnesiana) + hematita + goetita, paragênese mineral que, associada a outras características observadas na Mina Uruguai, é consistente com alteração hidrotermal sob condições epitermais de baixo enxofre. Como resultado do mapeamento espectral, foram reconhecidas zonas argilizadas (ilita) e sericitizadas. O tipo de alteração, com ocorrência restrita a apenas alguns metros a partir dos filões, diferentemente do que ocorre, por exemplo, nos depósitos de cobre pórfiro, onde a alteração hidrotermal é intensa e pervasiva, torna mais complexa sua identificação na cena ASTER. A cobertura vegetal identificada na região também é elemento interferente na aplicação da técnica, a qual deve ser utilizada de forma combinada à espectroscopia de reflectância, para resultados mais efetivos em áreas com condições fisiográficas pouco favoráveis (clima úmido, com cobertura vegetal e alteração intempérica). / The present study applied different remote sensing techniques to evaluate its use in the exploration and study of mineral resources, focusing on the reduction of time and costs of geology and mineral exploration programs. The study area is located in the south central portion of the state of Rio Grande do Sul, in the municipality of Caçapava do Sul, in Minas do Camaquã, about 350 km from the state capital, Porto Alegre, with last access through BR -153 and country roads. The reference coordinates of Mina Uruguay are 30°54'34" South and 53°26'37" West. ASTER multispectral data preprocessed (radiometric calibration and atmospheric correction) in the visible, near infrared and shortwave infrared (350 to 2500 nm), in conjunction with eopaleozoicas sedimentary rock samples spectral analyzes, were used to spectral mapping of hydrothermal alteration associated with copper occurrences in Mina Uruguay (Minas Camaquã / RS). Spectral analysis were performed on ASD FieldSpec-3 High-Resolution portable spectroradiometer and the spectral signatures mineralogical interpretation was done in The Spectral Geologist (TSG ™ Pro) software. The algorithm Spectral Angle Mapper (SAM) was selected for the spectral mapping of ASTER scene. It was identified mineral paragenesis consists of kaolinite + illite (phengite + muscovite) + chlorite (ferric and ferromagnesiana) + hematite + goethite, which, combined with other characteristics observed in Mina Uruguay, is consistent with low sulphidation epithermal hydrothermal alteration. As a result of spectral mapping, it was also identified areas with illite and sericite. The kind of alteration, with occurrence restricted to just a few meters from the veins, unlike what happens, for example, deposits of porphyry copper, where the hydrothermal alteration is intense and pervasive, becomes more complex your recognition in ASTER scene. The vegetation identified in the region is also intervening material on technical application, which must be used in combination with reflectance spectroscopy for more effective results in areas with unfavorable physiographic conditions (humid climate with vegetation and weathering).
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Geología, alteración hidrotermal y mineralización del Proyecto de cobre Tres Valles, IV Región, ChileHernández Uribe, Gabriel Rodrigo January 2010 (has links)
No autorizado por el autor para ser publicada a texto completo / El Proyecto Tres Valles se encuentra en la IV Región de Coquimbo, entre el valle del Río Illapel por el norte y el valle del Río Choapa, por el sur, 8 km al norte de Salamanca, en un punto ubicado 190 km al norte de la capital de Chile, Santiago. Es Propiedad de la Sociedad Contractual Minera Tres Valles perteneciente a Vale Group Company.
Las características del Proyecto de cobre Tres Valles son afines con un sistema de mineralización de Cu Tipo Estratoligado sin Ag subordinada. Contempla el depósito Don Gabriel como foco de estudio, el cual contiene mineralización de cobre mantiforme, subhorizontal y concordante con la estratigrafía. Está orientado N70W/20-30SW a lo largo de 0.6 km, formando cuerpos de mena de hasta 90 m de potencia y 400 m de longitud en el manteo. La mena de cobre es principalmente calcosina y bornita, sulfuros de cobre que están como relleno de amígdalas y microfracturas en las rocas volcánicas. Esta mineralogía de mena está mayormente asociada a una alteración de albita-clorita y, subordinadamente, a otros minerales de alteración propilítica.
Inmediatamente bajo este nivel mantiforme, aparecen stocks microdioríticos emplazados en rocas volcánicas. La zona de contacto entre estas dos litologías contiene diseminación y algunas vetillas de bornita, calcopirita y calcosina, lo que define un cuerpo mineralizado subvertical, irregular, discordante con la estratificación y con dimensiones que alcanzan 300 m de alto, 70 m de ancho y 400 m de largo, que se orienta N40-50W. En este cuerpo, las mayores proporciones de minerales de mena se albergan en las rocas volcánicas de caja, asociadas a una alteración albítica-calcítica de intensidad moderada a fuerte.
En superficie, el depósito Don Gabriel cuenta con diversos afloramientos de rocas volcánicas con calcosina, bornita, crisocola y malaquita, y con diferentes intensidades de alteración propilítica y argílica supérgena.
Estructuralmente, el depósito está controlado por una zona de debilidad denominada La Amarilla, estructura subordinada a las fallas regionales normales Manquehua y Llimpo.
La ley promedio para el depósito Don Gabriel se eleva por sobre el 1.0% CuT, contenida en los niveles mantiformes concordantes con la estratificación y en cuerpos subverticales discordantes con ésta.
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Comportamiento de elementos químicos en los eventos magmático hidrotermales del pórfido cuprífero mina Ministro Hales, distrito de Chuquicamata, región de Antofagasta, ChileMaluenda Pinto, Juan Ramón January 2015 (has links)
Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento hasta el 27/11/2020. / Geólogo / Mina Ministro Hales (MMH), ubicada unos 7 km al norte de la ciudad de Calama en la región de Antofagasta, forma parte de una de las principales agrupaciones de reservas cupríferas a nivel mundial, junto a los depósitos minerales de Chuquicamata, Radomiro Tomic y Mina Sur, pertenecientes a Codelco Norte, todos ellos alineados en sentido norte-sur por un control que habría ejercido la Falla Oeste, perteneciente al Sistema Estructural Falla Domeyko. El depósito MMH, es un pórfido cuprífero de Cobre y Molibdeno, con emplazamiento de Brechas Hidrotermales tardías mineralizadas con Cobre, Plata e impurezas de Arsénico, asociadas a un sistema de alta sulfidización. El depósito se ha subdividido en tres sectores: norte, central y sur, siendo el sector central del de mayor valor económico y la zona donde se realizó este estudio.
El determinar que MMH reunía las condiciones para ser un proyecto rentable, consideró la integración de estudios de toda la información preexistente acerca del depósito, particularmente la proveniente de los sondajes perforados con fines de evaluación económica y la conceptualización geológica de la génesis del depósito mineral.
Actualmente el yacimiento está en su etapa de explotación a rajo abierto, pero a futuro se considera extraer los recursos por métodos de explotación subterránea. Este trabajo analiza el comportamiento geoquímico de un grupo de elementos químicos y como estos se relacionan con las alteraciones dominantes, litologías principales y mineralogía de mena del sector central de MMH.
Los análisis químicos que conforman las bases de datos utilizadas en este estudio, corresponden a una información pre existente, que fue obtenida de muestras de testigos de sondajes realizados entre los años 2000 y 2009. Una de las bases analiza 9 elementos químicos: Cu, Mo, Au, Ag, As, Sb, Pb, Fe y Zn utilizando el método de Absorción Atómica (AAS) y la otra base, analiza 49 elementos químicos utilizando el método de Plasma de Acoplamiento Inductivo (ICP-MS e ICP-AES). Ambas bases de datos se depuraron por separado utilizando Microsoft Excel, seleccionando sólo 24 elementos para procesar estadísticamente sus datos mediante software STATISTICA 8.0 e ioGAS-64 y luego se analizaron los resultados para los casos univariable, multivariable y también por lo entregado en diagramas caja y bigote.
Del análisis estadístico realizado en ambas bases de datos se infirió, que el Cu, Ag, Mo y Au, se asocian a la Alteración Argílica Avanzada de alta sulfidización y a las Brechas Hidrotermales, que el Mo asociado a etapas de alteración/mineralización temprana de zonas profundas del yacimiento, por probable telescopeo habría ascendido hasta cotas superiores hasta zonas de Zn, que el Mo y el Re estarían asociados a un evento temprano de alteración/mineralización presumíblemente generado por la intrusión del Pórfido MM. Cu, Ag, As, Bi, S, Se y Sb tienen alta correlación, probablemente por la ocurrencia de minerales como Enargita y de la serie Tenantita-Tetraedrita que se asocian con la etapa de alta sulfidización que acompañó la formación de las Brechas Hidrotermales. Al y K como elementos químicos formadores de roca con sus elementos traza asociados, probablemente están vinculados a las unidades litológicas Granodiorita MM, Diques de Pórfido Dacítico y Pórfido Feldespático. El Al se acompañaría de los elementos traza Ga, Li, Ge, Sc, U y V y el K con Ru, Sc, Th y Tl. El conjunto de análisis químicos evidencia claramente la sobreimposición del evento tardío de alteración Argílica Avanzada y mineralización de alta sulfidización asociada al mismo. Esta sobreimposición oblitera gran parte de la mineralización introducida en etapas previas. Sin embargo, el análisis estadístico indicaría la independencia de la mineralización de Mo (con Re asociado) probablemente acompañado de Cu más tempranamente y la de Pb-Zn. Las rocas del depósito muestran valores de concentración bajo el Clarke para, Al, Fe, Ga, Ge, K, Li, Rb, Sc, Th, U y V, los cuales probablemente fueron lixiviados por los procesos hidrotermales que afectaron al yacimiento durante su formación.
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Origem e evolução dos halos de alteração clorítica no flanco leste do Granito Caçapava, RSReis, Rafael Souza dos January 2016 (has links)
Na região da ocorrência Cel. Linhares, localizado no flanco leste do Complexo Granítico de Caçapava do Sul, apófises desse corpo ígneo intrudem em rochas carbonáticas da Formação Passo Feio (Neoproterozóico) e produzem novas assembleias mineralógicas de alteração hidrotermal-metassomática. A interação entre as rochas carbonáticas e os fluídos magmáticos forma escarnitos magnesianos e outras rochas metassomáticas compostas majoritariamente por cloritas, os clorititos. Nos mármores da área estudada, a dolomita é preponderante entre os carbonatos e ocorre como grãos subédricos e anédricos de tamanho médio a fino formando textura granoblástica. Uma paragênese associada aos mármores e alteração clorítica ocorre ao longo dos contatos entre as apófises do corpo intrusivo e os mármores encaixantes. Nesta ocorrência, os minerais: calcita, talco, serpentina, clorita, tremolita e diopsídio estão associados majoritariamente aos sulfetos pirita, calcopirita e molibdenita conforme definido em trabalhos anteriores. Localmente, os sulfetos também estão associados com clorita em brechas. O forte metassomatismo magnesiano transforma progressivamente as apófises do biotita-granodiorito em rochas cloríticas ao longo do contato com os mármores dolomíticos (Remus et al., 2000a). As apófises do Granito Caçapava assimilam o magnésio dos mármores dolomiticos encaixantes e produzem uma alteração hidrotermal-metassomática composta dominantemente por clorita. O enxofre dos sulfetos pode ter origem nas soluções hidrotermais do granito ou das rochas encaixantes da unidade Passo Feio Na busca de uma melhor compreensão sobre o processo de interação metassomática, o trabalho apresenta a caracterização petrográfica dos diferentes litótipos e um estudo analítico geoquímico. Para tal, essa investigação considerou as apófises de biotita granítóides, como produto inicial, e as rochas cloríticas como produto final desse processo. A integração da análise petrográfica, estudo da mobilidade química por diagrama de isóconas e análise mineral por microssonda eletrônica, identificam os tipos de alteração hidrotermal-metassomática dominantes como cloritização e albitização através de processos de infiltração de fluidos. O balanço de massa pelo método da isócona indica que o processo de cloritização evoluiu através do enriquecimento de MgO e FeO e empobrecimento em SiO2, K2O e Na2O dos protólitos granitóides. Os padrões de abundância e fracionamento de ETR das rochas indica a correlação dos clorititos com duas fácies pertencentes ao Complexo Granítico de Caçapava do Sul e comparável a alteração propilítica em alguns depósitos de metais base. Métodos empíricos de geotermometria são aplicados utilizando composição da clorita obtida por meio de microssonda eletrônica. Através dessa metodologia, são obtidas temperaturas de formação das cloritas, em média, de 280º e 300º. / In the Cel. Linhares region, located in the eastern flank of the Southern Caçapava Granitic Complex, apophyses of this igneous body intrudes into carbonate rocks of the Passo Feio Formation (Neoproterozoic) and produce new mineralogical assemblages of hydrothermal-metasomatic alteration. The interaction between the carbonate rocks and the magmatic fluids generates magnesian skarns and other metasomatic rocks composed mainly of chlorites, the chloritites. In the marbles of the studied area, the dolomite is preponderant between the carbonates and occurs in medium- and fine-sized subhedral and anhedral grains forming a granoblastic texture. The paragenesis associated with marbles and chlorite alteration occurs along the contacts between the apophyses of the intrusive body and the wall rock marbles. In this occurrence, the minerals: calcite, talc, serpentine, chlorite, tremolite and diopside are mainly associated to the sulfides pyrite, chalcopyrite and molybdenite as defined in previous work. Locally, sulfides are also associated with chlorite in fractures. The strong magnesian metasomatism progressively transforms the biotite-granodiorite apophyses into chlorite rocks along the contact with the dolomitic marbles (Remus et al., 2000a). The apophyses of the Caçapava Granite assimilate the magnesium of the nearby dolomitic marbles and produce a hydrothermal-metasomatic alteration composed mainly by chlorite. The sulfur of the sulfides can be originated in the hydrothermal solutions of the granite or assimilated from the Passo Feio host rocks. In the search for a better understanding about the process of metasomatic interaction, this work presents the petrographic characterization of the different lithotipes and a geochemical analytical study. To this aim, this investigation considered the apophyses of biotite-granitoid as the initial product, and the chlorite rocks as the final product of this process The integration of petrographic analysis, study of chemical mobility by isocon diagram and mineral analysis by electron microprobe, identifies the dominant hydrothermal-metasomatic types alteration such as chloritization and albitization through fluid infiltration processes. The mass balance by the isocon method indicates that the chloritization process evolved through the enrichment of MgO and FeO and depletion in SiO2, K2O and Na2O of the granitoid protoliths. The abundance and REE fractionation patterns of altered rocks indicate a correlation of the chloritites with two facies belonging to the Caçapava Granitic Complex and comparable to propylitic alteration that occurs in some base metal deposits. Empirical methods of geothermometry are applied by using the chlorite composition data obtained by electron microprobe. Through this methodology, we obtain the average chlorite formation temperatures between 280° and 300°.
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Caracterização petrográfica e geoquímica da mina do Seival, bacia do Camaquã, RSLopes, Rodrigo Winck January 2013 (has links)
As rochas vulcânicas da Mina do Seival possuem intensa alteração hidrotermal e mineralizações de Cu. Este magmatismo é relacionado ao estágio póscolisional do ciclo Brasiliano-Pan-Africano, no alogrupo Bom Jardim, pertencendo à Formação Hilário na Bacia do Camaquã (Neoproterozóico). A região já foi responsável por grande parte da produção desse minério no Brasil, sendo uma das mais importantes no Rio Grande do Sul e explorada principalmente na primeira metade do século XX. Campanhas de sondagens realizadas pela CBC foram feitas no ano de 1978. Essas amostras foram incluídas no presente trabalho bem como a amostragem resultante das campanhas de mapeamento geológico básico. A tectônica do estagio pós-colisional controla o posicionamento e geração da mineralização através de estruturas rúpteis com direção NE e distensão regional. A composição de rocha total e identificação dos minerais de alteração foram obtidas através de análises de elementos maiores, menores, traços e difração de raios X. Processos envolvendo diferentes temperaturas atuaram sobre estas rochas originando produtos de alteração pervasiva, principalmente clorita e esmectita, com veios preenchidos por quartzo, carbonato, barita e minerais de cobre. A Mina do Seival é composta pelas minas Alcides, Cruzeta, Meio, Morcego, João Dahne, Barita e ocorrência Vila do Torrão. As rochas vulcânicas tem composição andesítica e traqui-andesítica, e foram divididas em duas sequências. A sequência I é composta por rochas piroclásticas e efusivas, e a sequência II é representada pelos diques de andesito. Em ambas as sequências da Mina do Seival é possível identificar a afinidade shoshonítica das rochas. Os teores de Cu, Zn e Ni em relação ao protólito menos afetado pelo processo hidrotermal, nos diques e brechas, sugerem que as principais ocorrências de mineralização de cobre têm origem magmática. O estudo petrogenético contribui para a geração de um modelo evolutivo dos processos de alteração hidrotermal possibilitando o entendimento da geologia regional e das mineralizações da Bacia do Camaquã. / Volcanic rocks of the Seival Mine have intense hydrothermal alteration and Cu mineralization. This magmatism is related to post-collisional stage of the Brasiliano Pan-African cycle in Bom Jardim alogrup, belonging to Hilario Formation, Camaquã Basin (Neoproterozoic). The region has been responsible for much of the ore production in Brazil, one of the most important in the Rio Grande do Sul and operated mainly in the first half of the twentieth century. Drilling surveys conducted by CBC (Companhia Brasileira do Cobre) were made in 1978. Drill core samples, as well as field samples were used for the present research. The tectonics of the postcollisional stage controls the position and mineralization through brittle structures with NE and regional distention. Whole rock composition and identification of alteration minerals were obtained through analysis of major, minor and trace elements, and Xray diffraction. Processes involving different temperatures acted on these rocks causing pervasive alteration products, mainly chlorite and smectite, with veins filled with quartz, carbonate, barite and copper minerals. Seival Mine of Alcides, Cruzeta, Meio, Morcego, João Dahne, Barita mines and Vila do Torrão ocurrence. Volcanic rocks have andesitic and trachy-andesitic composition, and were divided into two sequences. The sequence I is composed of pyroclastic rocks and effusive, and sequence II is represented by andesite dikes. In both sequences of Seival Mine is possible to identify the shoshonitic affinity of the rocks. Cu, Zn and Ni are less affected by hydrothermal processes, relative to the protholith. Dykes and breccias, suggest that the main copper mineralization ocurrences have a magmatic origin. The petrogenetic study contributes to the generation of an evolutionary model of hydrothermal alteration allowing for better understanding of the regional geology and mineralization of Camaquã Basin.
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Temperatura e pressão em ambiente de alteração epitermal: estudo de caso no Lineamento de Ibaré-RS, BrasilRuppel, Kelvyn Mikael Vaccari January 2018 (has links)
Rochas ortognaissicas do Complexo Granulítico Santa Maria Chico (setor oeste do Escudo Sul-riograndense) são afetadas na Zona de Cisalhamento Lineamento Ibaré por processos de alteração hidrotermal. Facilitado pela exposição das rochas decorrente de cortes de estrada de ferro, foram coletadas amostras num setor específico para estudos da alteração e para avaliação das condições de pressão, temperatura e composição dos fluidos. As amostras de ortognaisses coletadas possuem uma mineralogia composta de bandas milimétricas contendo biotita, quartzo, plagioclásio e muscovita que evoluem para uma paragênese de alteração de baixa pressão (<2000 bar) composta por clorita (ferro-clinocloro), epidoto, albita, mica branca (sericita), calcita, titanita, rutilo/ilmenita, pirita/calcopirita, barita e quartzo, típica de uma mineralogia da fácies xisto verde de baixa pressão, equivalente a fácies albita-epidoto-hornfels. A associação clorita, epidoto, albita e calcita na alteração reflete soluções mineralizantes com pH neutro a levemente alcalino. O estudo do sistema de alteração baseou-se nas relações paragenéticas, texturais, temperatura de cristalização da clorita, temperatura de homogeneização obtidas a partir de inclusões fluidas no quartzo hidrotermal e do comportamento dos isótopos de C e O nos carbonatos. Utilizando-se novos parâmetros de avaliação da geotermometria da clorita obtêm-se uma temperatura média de formação de 274 °C, compatível com a temperatura de equilíbrio do polítipo IIb da clorita e da textura irregular de maclas de calcitas associadas. As inclusões fluidas em quartzo estabelecem um sistema com baixa salinidade (2,45 wt.% NaCl eq.) e uma temperatura média da ordem de 175 °C. A temperatura mais baixa, obtida pelas inclusões fluidas em relação a clorita, é interpretada dentro de um modelo contínuo de resfriamento com entrada de fluidos meteóricos. A pressão do sistema é avaliada a partir da combinação das informações da geotermometria da clorita e das isócoras obtidas com as inclusões fluidas, obtendose um valor médio da ordem de 1560 bar. Os dados obtidos são as primeiras estimativas da Zona de Cisalhamento Lineamento Ibaré, que funcionou como um condutor para o estabelecimento de um sistema hidrotermal raso (epitermal) em que a rocha encaixante ortognaissica interagiu com fluidos de fonte magmática e meteórica, confirmado pelo comportamento dos isótopos estáveis de C e O que indicam uma origem por fontes mistas. / Orthogneissic rocks from the Santa Maria Chico Granulitic Complex (West sector of the Sul-riograndense Shield) are affected by the Ibaré Lineament Shear Zone by processes of hydrothermal alteration. Facilitated by the exposure of rocks due to cuts in the old railroad, samples of a specific sector were collected for alteration studies and evaluation of pressure conditions, temperature and fluid composition. The orthogneissic samples collected show mineralogy composed by millimetric bands containing biotite, quartz, plagioclase and muscovite that evolved to a low pressure (<2000 bar) alteration paragenesis composed by chlorite (Fe-clinochlore), epidote, albite, white mica (sericite), calcite, titanite, rutile/ilmenite, pyrite/chalcopyrite, barite and quartz, typical of a low pressure greenschist facies, equivalent to albite-epidotehornfels. The association chlorite, epidote, albite and calcite in the alteration paragenesis reflects mineralizing solutions with neutral to slightly alkaline pH. The study of the alteration system was based on the paragenetic and textural relations, temperature of chlorite crystallization, homogenization temperatures obtained from fluid inclusions on hydrothermal quartz and of the behaviour of C and O isotopes in the carbonates. Using new evaluation parameters of the chlorite geothermometry an average formation temperature of 274 ºC, compatible with the equilibrium temperature of the chlorite polytype IIb and with the irregular textures of twinning in associated calcites was obtained. The fluid inclusions in quartz establish a system of low salinity (2,45 wt.% NaCl eq.) and an average temperature of 175 ºC. The lowest temperature, obtained by the fluid inclusions related to chlorite, is interpreted inside of a continuum cooling model with meteoric fluids entrance. The pressure of the system is evaluated from the combination of information from the chlorite geothermometry and from the isochores obtained from the fluid inclusions, reaching an average value of 1560 bar. The obtained data is the first estimate of the Ibaré Lineament Shear Zone, which acted as a conduct for the establishment of a shallow hydrothermal system (epithermal) in which the orthogneissic host rock interacted with fluids from magmatic and meteoric sources, confirmed by the behaviour of the stable isotopes of C and O that indicated an origin from mixed sources.
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Individualização de subfáceis e alterações deutéricas do albita granito rico em F no depósito de Sn-Nb-Ta-ETR Madeira (Mina Pitinga, Amazonas)Rodrigues, Juliano Nunes January 2018 (has links)
O albita granito de Pitinga, em geral porfirítico e de composição modal monzogranítica a granodiorítica, possui uma complexa variação mineralógica e petrográfica, resultante tanto de processos da transição magmático-hidrotermal, como de alterações deutéricas. O mapeamento da frente de lavra norte no contato das subfácies de borda (AGB) e de núcleo (AGN), a petrografia e geoquímica de amostras representativas revelam duas paragêneses parcialmente superpostas de alteração no AGB, uma marrom avermelhada com restos de mica verde rica em ferro e outra vermelha onde a mica verde foi completamente substituída por clorita e fluorita e/ou argila amarela. Adicionalmente o AGN cinza porfirítico é transformado gradualmente em porfirítico branco (AGNb), mais rico em albita; amarelo, quando argilizado por ilita e caulinita; com manchas localizadas de óxidos de ferro vermelhas, silicificado e criolitizado. No quartzo tardio (silicificação), foram encontradas inclusões fluidas primárias e pseudo-secundárias até então não descritas em fenocristais de quartzo do albita-granito Madeira de Pitinga, AM. Estas são bifásicas aquosas, eventualmente associadas com inclusões escuras gasosas. Ambos os tipos de inclusões bifásicas possuem temperaturas de homogeneização similares entre si variando entre 100 e 250°C e dois grupos de diferentes salinidades, um com valores em torno de 5% peso eq. NaCl e outro entre 15 e 23% peso eq. NaCl Considera-se que estas inclusões são representativas do fluido hidrotermal exsolvido a partir do magma durante um processo de resfriamento e queda de pressão. Este fluido possui as mesmas características físico-químicas descritas para o fluido responsável pela alteração hidrotermal do albita granito. Ambas subfácies AGB e AGN são cortadas por corpos irregulares brancos afaníticos compostos essencialmente por quartzo e albita. O padrão de ETR dos corpos afaníticos brancos é similar ao padrão do AGB e AGN, porém com a soma total de ETR menor, sugerindo cogeneticidade. A subfácies AGB resulta do resfriamento concêntrico da câmara magmática inicial produzindo uma borda que sofre alteração autometassomatica por fluidos deutéricos, criando os óxidos de ferro que lhe conferem uma cor marrom avermelhada. Com a continuação do resfriamento do magma, cristaliza-se o AGN cinza. Paralelamente, com a criação de um crystal mush e, em um possível processo de filter pressing, novos fluidos hidrotermais são gradualmente expelidos, precipitando o quartzo tardio intersticial no AGB ou com aspecto de fenocristal no AGN, e forma concentrados no centro do corpo, produzindo lentes maciças de criolita, provocando a alteração deutérica do AGN e talvez a fase branca afanítica. / The Madeira albite granite, located in Amazon state, northern Brazil, compositionally varying from monzogranite to granodiorite, has a complex mineralogical and petrographic diversity due both to magmatic-hydrothermal transition and deuteric alteration processes. North mining front geological mapping of the border subfacies (BAG) and core subfacies (CAG) contact, petrographic description and geochemical analysis of representative samples showed two partially superposed BAG alteration paragenesis, first one red-brown characterized by traces of green Fe rich mica and another red paragenisis where this green Fe-rich mica was replaced either by fluorite and chlorite or yellow clay. The porphyritic gray CAG is gradually transformed to a white porphyritic rock richer in albite; a yellow argillized illite and kaolinite rock; locally with red iron oxide spots, silicification and criolitization. In the late quartz (silicification), primary and Pseudo-secondary fluid inclusions were found in the quartz phenocrystals from the Madeira albite-granite, Pitinga, Amazonas State, Brazil. Both inclusions types are aqueous two-phased, sometimes associates to black vapor inclusions. Their homogenization temperatures range from 100 to 250°C and there are two salinities groups, one around 5 wt. % NaCl eq. and the other ranging from 15 to 23 wt. % NaCl eq They are considered as samples of the hydrothermal fluid exsolved during a magma cooling and decompression process. This fluid show the same physic-chemical characteristics described for the fluid responsible of the albite granite hydrothermal alteration. Both BAG and CAG subfacies are cut by irregular aphanitic white rock bodies essentially composed by quartz and albite. The REE pattern of these white aphanitic rocks is similar to BAG and CAG REE signature, but with lower total contents, suggesting that they are coeval. The BAG subfacies was the first formed during a concentric magmatic chamber cooling process, fluid exsolution allowed the autometasomatic deuteric alteration creating the red-brown iron oxides. The continuos magma chamber cooling could have created the gray CAG and, parallel to a crystal mush and filter pressing process, could have exsolved new deuteric fluids responsible for the new red BAG alterations, the late quartz (silicification) and cryolite lens deposition, local CAG deuteric alteration and also the white aphanitic phase.
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Enriquecimento em magnetita e hematita em zonas de cisalhamento de cinturões orogênicos intracontinentais: o exemplo do setor norte do Orógeno Araçuaí-Oeste Congo, BrasilSantos, Michelli Santana 27 March 2017 (has links)
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Dissertação Mestrado Michelli.pdf: 4172618 bytes, checksum: 5fb3f009f247a36e9b59dcc9021ae983 (MD5) / A Sequência Metavulcanossedimentar Igaporã-Licínio de Almeida está inserida na borda leste do
Cinturão de Dobramentos e Cavalgamentos do Espinhaço Setentrional, um dos componentes do
Corredor do Paramirim, na porção intracontinental do Orógeno Araçuaí. O objetivo principal desse
trabalho é entender os processos metalogenéticos que levaram à magnetitização e à hematitização
em protominérios estéreis situados em cinturões de dobramentos e cavalgamentos de orógenos
intracontinentais. Na área de estudo ocorrem xistos máficos, itabiritos quartzosos, anfibolíticos e
carbonáticos e rochas carbonatossilicáticas. Os domínios magnetitizados e hematitizados ricos
ocorrem, principalmente, nos itabiritos. A geometria geral do depósito está relacionada com a
presença de duplexes compressionais com topo estrutural para SW. Essas são estruturas
relacionadas com a Zona de Cisalhamento Carrapato e, como elementos de maior escala contém
uma foliação Sn, que é representada por um bandamento composicional e por uma xistosidade
paralelizada a ele. A foliação Sn foi observada em todas as escalas e nos itabiritos transpõe uma
foliação Sn-1 presente em dobras isoclinais intrafoliais. Estruturas S/C/C’, boudins, pinch –and
swell, bem como dobras em bainha e dobras em cortina são coetâneas à formação dessa foliação
metamórfica de transposição. Uma lineação de estiramento mineral (Lxn) da mesma fase
deformacional integra o arcabouço estrutural, bem como uma incipiente foliação que trunca a Sn-
1//Sn e que se relaciona com as dobras em cortina. A alteração hidrotermal é coetânea com o
desenvolvimento das zonas de cisalhamento, tendo sido identificados estágios de potassificação
(biotitização e moscovitização), alteração à clorita, carbonatação, alteração a carbonato e formação
de óxidos de ferro (magnetita e hematita). A magnetita hipogênica aloja-se em estruturas C’ e em
charneiras de dobras isoclinais intrafoliais. Essa geração cresce incluindo silicatos e carbonatos
esqueletiformes ou formando bordas de corrosão em: (i) ferri-tschermakita e oligoclásio em xistos
máficos; (ii) carbonato, actinolita, quartzo, biotita em rochas carbonatossilicáticas; (iii) quartzo em
itabiritos quartzosos; (iv) cumingtonita e quartzo em itabirito anfibolítico; e (v) quartzo, carbonato
e moscovita em itabiritos carbonáticos. Além disso, esses óxidos de ferro também substituem
moscovita, carbonatos, epidoto e porfiroblastos de anfibólios que truncam a Sn. A hematita é
platiforme e ocorre em agregados policristalinos marcando a foliação Sn-1//Sn, bem como a foliação
plano axial (Sn) em dobras isoclinais intrafoliais. A sua formação sugere condições de maior
oxidação do sistema hidrotermal. Determinações por LA-ICPMS mostram que, de forma geral,
nos itabiritos quartzosos e anfibolíticos as magnetitas hipogênicas são mais ricas em Elementos
Terras Raras Leves do que as magnetitas precoces e sua composição se aproxima da composição
da rocha encaixante da mineralização. A formação de domínios com enriquecimento em hematita
e magnetita está relacionada com a percolação de fluidos hidrotermais que dissolveram silicatos,
remobilizaram uma primeira geração de magnetita em itabiritos e precipitaram uma segunda
geração desse mineral aproveitando estruturas de cisalhamento ediacaranas. / ABSTRACT - The Igaporã-Licínio de Almeida Metavolcano-sedimentary Sequence is located at the eastern border of the
Northern Espinhaço Thrust and Fold Belt, one of the components of the Paramirim Corridor, in the
intracontinental portion of the Araçuaí Orogen. The main objective of the present study was to understand
the metallogenetic processes that lead to the magnetization and hematitization in sterile proto-ores located
in thrust and fold belts of intracontinental orogens. Mafic schists, itabirites of quartz, amphibolite and
carbonate composition, and carbonate-silicate rocks occur in the study area. Rich magnetized and
hematitized domains occur mainly in itabirites. The general geometry of the deposit is related to the
presence of compressional duplexes that present their structural top towards SW. These structures are
related to the Carrapato Shear Zone and contain as large scale elements Sn foliation, which is represented
by compositional banding and parallel schistosity. Sn foliation was observed at all scales and in the itabirites
it transposed Sn-1 foliation present in intrafolial isoclinal folds. S/C/C’, boudins, pinch-and-swell structures,
as well as sheath and curtain folds are coetaneous with the formation of this metamorphic transposition
foliation. Mineral stretching lineation (Lxn) from the same deformational phase integrates the structural
framework, as well as an incipient foliation that truncates Sn-1//Sn and is related to curtain folds.
Hydrothermal alteration is coetaneous with the development of shear zones, where stages of potassification
(biotitization and muscovitization), alteration into chlorite, carbonation, alteration into carbonate, and
formation of iron oxides (magnetite and hematite) were identified. Hypogenic magnetite lodges itself in C’
structures and in fold axes of intrafolial isoclinal folds. This generation grows either including silicates and
skeletal carbonates or forming corrosion edges in: (i) ferrotschermakite and oligoclase in mafic schists; (ii)
carbonate, actinolite, quartz, biotite in carbonate-silicate rocks; (iii) quartz in quartz-rich itabirites; (iv)
cummingtonite and quartz in amphibolitic itabirites; and (v) quartz, carbonate, and muscovite in carbonate
itabirites. In addition, this iron oxide also replaced muscovite, carbonates, epidote, and are found in
porphyroblasts of amphiboles that truncate the Sn foliation. Hematite is platy-shaped and occurs in
polycrystalline aggregates, characterizing the Sn-1//Sn foliation, as well as the axial plane foliation (Sn) in
intrafolial isoclinal folds. Its formation suggests higher oxidation conditions of the hydrothermal system.
The LA-ICPMS technique showed that, in general, in quartz-rich and amphibolitic itabirites, hypogenic
magnetites are richer in Light Rare Earth Elements than early magnetites, and their composition is close to
that of the country rock of the mineralization process. The formation of hematite- and magnetite-enriched
domains is related to the percolation of hydrothermal fluids that dissolved silicates, remobilized the first
generation of magnetites in itabirites, and precipitated a second generation of this mineral taking advantage
of Ediacaran shear structures.
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Identificação de padrões espectrais em depósitos minerais: uma aplicação nas minas do Camaquã, RS, Brasil.BINOTTO, Raquel Barros January 2015 (has links)
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