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Holoprosencefalia: clínica e linguagem / Holoprosencephaly: clinic e language

Santiago, Giselda 29 September 2006 (has links)
Objetivo: Estudar o desempenho de linguagem oral e escrita em uma população de indivíduo sem mutação e portadores de mutações nos genes SHH e GLI2 e que apresentam um fenótipo particular denominado de “Holoprosencefalia-Like" (HPE-like) e comparar os achados com perfil obtido através de estudos com indivíduos normais. Modelo: Análise prospectiva comparando os achados da linguagem oral e escrita entre três grupos: indivíduos com HPE-like com mutação (GI), indivíduos com HPE-like sem mutação (GII) e grupo controle (GIII), a um nível de significância de 5%. Local de Execução: Setor de Genética, HRAC-USP. Participantes: 15 indivíduos, com idades entre 3 anos e 9 meses e 20 anos e 4 meses, sendo 5 com HPE-like com mutação previamente detectada nos genes SHH ou GLI2, 5 com HPE-like sem mutação, e um grupo controle de 5 indivíduos normais. Variáveis: Teste Illinois de Habilidades Psicolingüísticas (ITPA), Teste de Desempenho Escolar (TDE), Token Teste (TT), Prova de Consciência Fonológica (PCF), Provas de níveis de leitura (NL) e Provas de Velocidades de leitura oral/silenciosa (VLO/VLS). Resultados: Dos 05 (cinco) indivíduos com HPE-like com mutação, 02 (dois) indivíduos apresentaram distúrbios de aprendizagem, 01 (um) distúrbio específico da aprendizagem matemática (discalculia), 01 (um) distúrbio de linguagem e articulação e 01 (um) obteve resultado dentro da normalidade. Dos 05 (cinco) indivíduos com HPE-like sem mutação, 03 (três) apresentaram distúrbios de aprendizagem e 02 (dois) obtiveram resultado dentro da normalidade. Conclusões: Na avaliação fonoaudiológica realizada com indivíduos com HPE-like, foi possível concluir, que os indivíduos com HPE-like com mutação apresentaram desempenho inferior nos aspectos avaliados em relação aos indivíduos com HPE-like sem mutação. / Objective: To study oral and written language performance in patients without genetic mutations and with SHH or GLI2 mutations, presenting a peculiar phenotype named “Holoprosencephaly-like" (HPE-like, and compare these findings to those obtained with normal individuals. Model: Prospective analysis comparing oral and written language findings among 3 groups: patients with HPE-like and genetic mutation (GI), patients with HPE-like without mutation (GII), and control group (GIII), at a 5% significance level. Setting: Genetics Department, HRAC-USP. Participants: 15 individuals, with ages ranging from 3 years and 9 months to 20 years and 4 months. 5 had HPE-like with a SHH or GLI2 mutation previously detected, 5 had HPE-like without mutation and 5 normal individuals who joined the control group. Variables: Illinois Test of Psycholinguistic Abilities (ITPA), Academic Performance Test (TDE), Token Test (TT), Phonologic Awareness Task (PCF), Reading level tasks (NL) and reading loud/silent speed tasks (VLO/VLS). Results: Of 5 patients with HPE-like and mutation, 2 had learning disabilities, 1 had specific disorder in math (dyscalculia), 1 had language and articulation impairment and 1 had normal results. From 5 patients with HPE-like without mutation, 3 had learning disabilities and 2 had normal results. Conclusions: Considering language assessment performed in individuals with HPE-like we can conclude that the group with HPE-like and mutation had better results than the group with HPE-like without mutation.
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Generation of novel conditional and hypomorphic alleles of the Smad2 gene and the effects of Smad2 removal in environments with elevated retinoid signaling

Festing, Maria Helen, January 2007 (has links)
Thesis (Ph. D.)--Ohio State University, 2007. / Title from first page of PDF file. Includes bibliographical references (p. 137-151).
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Holoprosencefalia: clínica e linguagem / Holoprosencephaly: clinic e language

Giselda Santiago 29 September 2006 (has links)
Objetivo: Estudar o desempenho de linguagem oral e escrita em uma população de indivíduo sem mutação e portadores de mutações nos genes SHH e GLI2 e que apresentam um fenótipo particular denominado de “Holoprosencefalia-Like” (HPE-like) e comparar os achados com perfil obtido através de estudos com indivíduos normais. Modelo: Análise prospectiva comparando os achados da linguagem oral e escrita entre três grupos: indivíduos com HPE-like com mutação (GI), indivíduos com HPE-like sem mutação (GII) e grupo controle (GIII), a um nível de significância de 5%. Local de Execução: Setor de Genética, HRAC-USP. Participantes: 15 indivíduos, com idades entre 3 anos e 9 meses e 20 anos e 4 meses, sendo 5 com HPE-like com mutação previamente detectada nos genes SHH ou GLI2, 5 com HPE-like sem mutação, e um grupo controle de 5 indivíduos normais. Variáveis: Teste Illinois de Habilidades Psicolingüísticas (ITPA), Teste de Desempenho Escolar (TDE), Token Teste (TT), Prova de Consciência Fonológica (PCF), Provas de níveis de leitura (NL) e Provas de Velocidades de leitura oral/silenciosa (VLO/VLS). Resultados: Dos 05 (cinco) indivíduos com HPE-like com mutação, 02 (dois) indivíduos apresentaram distúrbios de aprendizagem, 01 (um) distúrbio específico da aprendizagem matemática (discalculia), 01 (um) distúrbio de linguagem e articulação e 01 (um) obteve resultado dentro da normalidade. Dos 05 (cinco) indivíduos com HPE-like sem mutação, 03 (três) apresentaram distúrbios de aprendizagem e 02 (dois) obtiveram resultado dentro da normalidade. Conclusões: Na avaliação fonoaudiológica realizada com indivíduos com HPE-like, foi possível concluir, que os indivíduos com HPE-like com mutação apresentaram desempenho inferior nos aspectos avaliados em relação aos indivíduos com HPE-like sem mutação. / Objective: To study oral and written language performance in patients without genetic mutations and with SHH or GLI2 mutations, presenting a peculiar phenotype named “Holoprosencephaly-like” (HPE-like, and compare these findings to those obtained with normal individuals. Model: Prospective analysis comparing oral and written language findings among 3 groups: patients with HPE-like and genetic mutation (GI), patients with HPE-like without mutation (GII), and control group (GIII), at a 5% significance level. Setting: Genetics Department, HRAC-USP. Participants: 15 individuals, with ages ranging from 3 years and 9 months to 20 years and 4 months. 5 had HPE-like with a SHH or GLI2 mutation previously detected, 5 had HPE-like without mutation and 5 normal individuals who joined the control group. Variables: Illinois Test of Psycholinguistic Abilities (ITPA), Academic Performance Test (TDE), Token Test (TT), Phonologic Awareness Task (PCF), Reading level tasks (NL) and reading loud/silent speed tasks (VLO/VLS). Results: Of 5 patients with HPE-like and mutation, 2 had learning disabilities, 1 had specific disorder in math (dyscalculia), 1 had language and articulation impairment and 1 had normal results. From 5 patients with HPE-like without mutation, 3 had learning disabilities and 2 had normal results. Conclusions: Considering language assessment performed in individuals with HPE-like we can conclude that the group with HPE-like and mutation had better results than the group with HPE-like without mutation.
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Cytogenetic and molecular investigation of terminal deletion of the long arm of chromosome 7 in three cases

Ayub, Seemi January 2009 (has links)
Chromosomal anomaly is an abnormality of the number or structure of the chromosome. Based on this, they are classified as either numerical or structural. These anomalies can have a mild or severe effect on the phenotype of the carrier which depends on the chromosomal region involved and the genes implicated. They can be sporadic or inherited. Thus, it is essential to investigate such anomalies both prenatally and postnatally alike. In a standard cytogenetic lab, these anomalies can be detected using low-resolution or high-resolution karyotype, usually by performing GTG (G-bands by trypsin using Giemsa) on chromosomes undergoing mitosis, derived from blood. If higher resolution is required, there are various other molecular cytogenetic techniques available like FISH and microsatellite analysis. More recently, microarrays have opened a new era in the field of molecular genetics by greatly increasing the resolution of screening for copy number gains and losses. Using these techniques, we characterized deletions in the long arm of chromosome 7 in three clinical cases, identified the breakpoint, studied the inheritance pattern and compared our cases with the other cases carrying similar deletion in the literature. It was observed that the deletion was located at 7q36.2, 7q35 and 7q36.1 for cases 1, 2 and 3 respectively. Case 3 also carried a duplication of Xq28.
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Sequenciamento direto dos genes SIX3, SHH, TGIF1, ZIC2 e array-CGH no estudo de pacientes com holoprosencefalia / Direct sequencing of the genes SIX3, SHH, TGIF1, ZIC2 and array-CGH on the study of patients with holoprosencephaly

Rocha, Ana Laís Bignotto da 21 August 2013 (has links)
Objetivos: Analisar por meio da técnica de sequenciamento direto a presença de alterações moleculares nos genes SHH, SIX3, ZIC2 e TGIF1 em indivíduos com diagnóstico clínico de HPE. Analisar por meio da técnica de CGH-array a presença de alterações moleculares em indivíduos com diagnóstico clínico de HPE previamente submetidos à análise por sequenciamento direto. Local: Laboratório de Genética e Citogenética Humana HRAC/USP, Bauru-SP. Casuística e metodologia: Foram selecionados 50 indivíduos, de ambos os sexos com idades entre 03 meses a 50 anos com diagnóstico clínico para HPE. Todos foram analisados por meio da técnica de sequenciamento direto para os genes SHH e TGIF1 completamente e para os genes ZIC2 e SIX3 parcialmente. Dentre os indivíduos que não apresentaram alterações na técnica de sequenciamento oito indivíduos com fenótipo mais grave foram selecionados para a análise por CGH-array. Resultados e discussão: Foram analisados 50 indivíduos por meio da técnica de sequenciamento direto dos gene SHH e TGIF1, foram encontradas duas variantes patogênicas na análise do gene SHH, no caso 1 a variante p.24G>P foi identificada, e no caso 2 foi identificada a variante c.1031del C. No gene TGIF1 foram encontrados cinco polimorfismos já descritos na literatura. Foi identificada uma nova variante silenciosa no éxon 1 do gene ZIC2 p.Q46Q (c. 431 G>A) e um polimorfismo já descrito na literatura em dois indivíduos no gene SIX3. A análise por CGH-array revelou a presença de uma microdeleção no caso 37, de 1,5Mb no cromossomo 17p12 entre as posições genômicas 14,052,279-15,102,307. A mesma deleção foi encontrada na mãe, sendo que esta região nunca foi associada a HPE. Conclusão: A técnica de sequenciamento direto é uma ferramenta muito importante no diagnóstico molecular da HPE, a padronização do sequenciamento direto para os genes ZIC2 e SIX3 poderá auxiliar em diagnósticos mais precisos em estudos futuros dentro do HRAC/USP. O emprego de novas técnicas como CGH-array pode indicar novas relações entre regiões cromossômicas e os múltiplos fatores envolvidos na formação da HPE. / Objective: Analyze through direct sequencing technique the presence of molecular changes on the genes SHH, SIX3, ZIC2 and TGIF1 on individuals with clinical diagnosis of HPE. Analyze through array-CGH technique the presence of molecular changes on individuals with clinical diagnosis of HPE previously submitted to the direct sequencing analyzes. Local: Genetics and Human Cytogenetics Laboratory, HRAC/USP, Bauru-SP. Methods: Were selected 50 individuals from both genders with ages between 03 months and 50 years clinically diagnosed with HPE. Everyone was analyzed through the direct sequencing technique for the genes SHH and TGIF1 completely and for the genes ZIC2 and SIX3 partially. From those individuals which did not have shown changes on the direct sequencing technique, eight individuals with more severe phenotype were selected to the analysis through array-CGH. Results an Discussion: Were analyzed 50 individuals through the technique of direct sequencing of the genes SHH and TGIF1, were found two pathogenic variants in the analysis of SHH gene, in the case 1, the variant p.G24P was identified, and in the case 2 was identified the variant c.1031delC. On the TGIF1 gene were found five polymorphisms already described on the literature. Was identified a new silent variant on the exon 1 of the ZIC2 gene p. Q46Q(c.431G>A) and a polymorphism already described in the literature in two individuals on the gene SIX3. The analysis through array-CGH revealed the presence of one microdeletion in the case 37, of 1,5 Mb on the region 17p12 between the genomic positions 14,052,279-15,102,307. The same deletion was detected in the mother, though this region was never associated to the HPE. Conclusion: The direct sequencing technique is a very important tool for the molecular diagnosis of the HPE, and the direct sequencing standardization for the genes ZIC2 and SIX3 might help in more precise diagnostics on HRAC/USP future studies. The employ of new techniques such as array-CGH may indicate new relations between chromosomal regions and the multiple hit involved in the development of HPE.
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Sequenciamento direto dos genes SIX3, SHH, TGIF1, ZIC2 e array-CGH no estudo de pacientes com holoprosencefalia / Direct sequencing of the genes SIX3, SHH, TGIF1, ZIC2 and array-CGH on the study of patients with holoprosencephaly

Ana Laís Bignotto da Rocha 21 August 2013 (has links)
Objetivos: Analisar por meio da técnica de sequenciamento direto a presença de alterações moleculares nos genes SHH, SIX3, ZIC2 e TGIF1 em indivíduos com diagnóstico clínico de HPE. Analisar por meio da técnica de CGH-array a presença de alterações moleculares em indivíduos com diagnóstico clínico de HPE previamente submetidos à análise por sequenciamento direto. Local: Laboratório de Genética e Citogenética Humana HRAC/USP, Bauru-SP. Casuística e metodologia: Foram selecionados 50 indivíduos, de ambos os sexos com idades entre 03 meses a 50 anos com diagnóstico clínico para HPE. Todos foram analisados por meio da técnica de sequenciamento direto para os genes SHH e TGIF1 completamente e para os genes ZIC2 e SIX3 parcialmente. Dentre os indivíduos que não apresentaram alterações na técnica de sequenciamento oito indivíduos com fenótipo mais grave foram selecionados para a análise por CGH-array. Resultados e discussão: Foram analisados 50 indivíduos por meio da técnica de sequenciamento direto dos gene SHH e TGIF1, foram encontradas duas variantes patogênicas na análise do gene SHH, no caso 1 a variante p.24G>P foi identificada, e no caso 2 foi identificada a variante c.1031del C. No gene TGIF1 foram encontrados cinco polimorfismos já descritos na literatura. Foi identificada uma nova variante silenciosa no éxon 1 do gene ZIC2 p.Q46Q (c. 431 G>A) e um polimorfismo já descrito na literatura em dois indivíduos no gene SIX3. A análise por CGH-array revelou a presença de uma microdeleção no caso 37, de 1,5Mb no cromossomo 17p12 entre as posições genômicas 14,052,279-15,102,307. A mesma deleção foi encontrada na mãe, sendo que esta região nunca foi associada a HPE. Conclusão: A técnica de sequenciamento direto é uma ferramenta muito importante no diagnóstico molecular da HPE, a padronização do sequenciamento direto para os genes ZIC2 e SIX3 poderá auxiliar em diagnósticos mais precisos em estudos futuros dentro do HRAC/USP. O emprego de novas técnicas como CGH-array pode indicar novas relações entre regiões cromossômicas e os múltiplos fatores envolvidos na formação da HPE. / Objective: Analyze through direct sequencing technique the presence of molecular changes on the genes SHH, SIX3, ZIC2 and TGIF1 on individuals with clinical diagnosis of HPE. Analyze through array-CGH technique the presence of molecular changes on individuals with clinical diagnosis of HPE previously submitted to the direct sequencing analyzes. Local: Genetics and Human Cytogenetics Laboratory, HRAC/USP, Bauru-SP. Methods: Were selected 50 individuals from both genders with ages between 03 months and 50 years clinically diagnosed with HPE. Everyone was analyzed through the direct sequencing technique for the genes SHH and TGIF1 completely and for the genes ZIC2 and SIX3 partially. From those individuals which did not have shown changes on the direct sequencing technique, eight individuals with more severe phenotype were selected to the analysis through array-CGH. Results an Discussion: Were analyzed 50 individuals through the technique of direct sequencing of the genes SHH and TGIF1, were found two pathogenic variants in the analysis of SHH gene, in the case 1, the variant p.G24P was identified, and in the case 2 was identified the variant c.1031delC. On the TGIF1 gene were found five polymorphisms already described on the literature. Was identified a new silent variant on the exon 1 of the ZIC2 gene p. Q46Q(c.431G>A) and a polymorphism already described in the literature in two individuals on the gene SIX3. The analysis through array-CGH revealed the presence of one microdeletion in the case 37, of 1,5 Mb on the region 17p12 between the genomic positions 14,052,279-15,102,307. The same deletion was detected in the mother, though this region was never associated to the HPE. Conclusion: The direct sequencing technique is a very important tool for the molecular diagnosis of the HPE, and the direct sequencing standardization for the genes ZIC2 and SIX3 might help in more precise diagnostics on HRAC/USP future studies. The employ of new techniques such as array-CGH may indicate new relations between chromosomal regions and the multiple hit involved in the development of HPE.
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Holoprosencéphalie : identification de nouveaux gènes et redéfinition du mode de transmission par des approches de séquençage haut-débit / Holoprosencephaly : identification of new genes and redefinition of the inheritance pattern usinghigh-throughput sequencing approaches

Mouden, Charlotte 20 September 2016 (has links)
L’holoprosencéphalie (HPE) est la malformation congénitale cérébrale la plus fréquente chez l’Homme. Elle est caractérisée par une non-séparation plus ou moins importante des hémisphères cérébraux. Lorsqu’elle ne provient pas de défauts chromosomiques, une origine génétique est suspectée. Quatorze gènes sont impliqués, appartenant majoritairement aux voies de signalisation SHH, NODAL, FGF et NOTCH. Au total, les mutations retrouvées n’expliquent qu’environ un tiers des cas d’HPE non-chromosomique, et le mode de transmission n’est pas clairement établi. Afin d’améliorer le rendement diagnostique et le conseil génétique auprès des familles concernées, l’équipe GPLD (IGDR) cherche à identifier de nouveaux gènes impliqués. Dans ce but, le séquençage exomique de familles a été initié depuis 2013. Dans une famille consanguine, une mutation homozygote délétère dans le gène STIL a été identifiée. La protéine STIL est impliquée dans l’assemblage du cil primaire par lequel transite le signal SHH, dont la dysfonction est la première cause d’HPE. Dans une autre famille consanguine, une mutation homozygote candidate est présente dans FAT1, protocadhérine impliquée dans le développement cérébral et responsable d’HPE chez les modèles animaux. D’autres familles, non-consanguines, ont été analysées en trio. Les enfants de toutes ces familles portent une mutation dans un gène de l’HPE, héritée d’un de leur parent asymptomatique. Des mutations additionnelles ont été recherchées, en supposant une origine multigénique de l’HPE chez ces enfants. Un digénisme SHH/DISP1 est présent dans l’une d’elles, et des associations de mutations candidates ont été mises en évidence dans les autres familles, dont une impliquant également FAT1. En conclusion, ces travaux apportent de nouveaux éléments pour la compréhension des bases génétiques de l’HPE et notamment de nouveaux arguments en faveur d’une part importante de multigénisme. L’investigation de ces bases génétiques complexes nécessite le développement de nouvelles méthodes d’analyses, qui pourront être utiles à d’autres pathologies du développement pour lesquelles une origine multigénique est suspectée. / Holoprosencephaly (HPE) is the most common developmental disorder affecting the brain in humans. HPE is characterised by a lack of interhemispheric separation, on a varying scale of severity. When HPE is not due to chromosomal aberrations, a genetic origin is suspected. Alterations of fourteen genes have been implicated in HPE, mainly involved in SHH, NODAL, FGF and NOTCH signalling pathways, with an unclear mode of inheritance. In order to increase the molecular diagnosis yield and to improve genetic counselling, the goal of the GPLD team (IGDR) is to identify new genes. In one inbred family, a deleterious homozygous mutation in STIL gene has been identified. The STIL protein is involved in primary cilia assembly, through which SHH signalling transits. In another inbred family, a homozygous candidate mutation was located in FAT1, a protocadherin involved in brain development that causes HPE-like phenotypes in animal models. For other non-consanguineous families, exome sequencing data were analysed in trios. All children of these families have a previously identified mutation in a HPE gene that is transmitted from a healthy parent. The approach consisted in searching for additional genetic events, under the hypothesis of a multigenic inheritance. Thus, a digenic inheritance of mutations in SHH and DISP1 has been identified in one family. Further associations of candidate mutations have been identified in others, one also involving FAT1. In conclusion, this work provides new elements accounting for the understanding of HPE genetic bases and particularly new arguments in favour of a multigenic inheritance. The study of these complex genetics bases requires the development of new analytical methods that could be of use in relation to other developmental disorders in which a multigenic inheritance is suspected.
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Análise por MLPA das regiões subteloméricas de pacientes com Holoprosencefalia / MLPA analysis of subtelomeric regions of patients with holoprosencephaly

Tragante do Ó, Vivian 21 July 2014 (has links)
Introdução: A Holoprosencefalia (HPE) é uma malformação craniofacial decorrente de falhas no processo de formação do sistema nervoso durante o desenvolvimento embrionário. Sua etiologia é heterogênea e complexa, envolvendo fatores ambientais e genéticos. Estudos recentes sugerem que alterações subteloméricas possam ser um dos fatores etiológicos para o aparecimento da HPE. Objetivos: Investigar possíveis alterações (microdeleções/duplicações) nas regiões subteloméricas em indivíduos com diagnóstico de HPE. Metodologia: Avaliação genética de 25 amostras de DNA de indivíduos matriculados no HRAC-USP, com diagnóstico de HPE através da técnica de MLPA (Multiplex ligation-dependent probe amplification), segundo protocolo proposto por Schouten et al. (2002). Estes indivíduos já foram previamente triados para mutações/deleções nos genes candidatos à HPE (SHH, ZIC2, TGIF, GLI2 e PTCH1) através do sequenciamento direto de Sanger e da técnica de MLPA, sem resultado positivo para qualquer alteração. Resultados: Dentre os 25 indivíduos analisados, o fenótipo predominante foi a microforma da doença. Os principais achados clínicos da amostra estudada foram: hipotelorismo, microcefalia e fissura de lábio e palato (100%), nariz achatado (84%), presença de um incisivo central único (24%) e ponte nasal baixa (64%). Quatro pacientes apresentaram comprometimento no SNC (16%). Nenhum indivíduo apresentou quaisquer alterações, como microdeleções e/ou duplicações nos genes contidos nas regiões subteloméricas, através da análise pela técnica de MLPA. Dessa forma, estes permanecem sem diagnóstico genético definido. Discussão: A não detecção de alterações subteloméricas sugere que o fenótipo predominante na amostra, microforma, possa não apresentar alterações subteloméricas relacionadas ao aparecimento da doença. Entretanto, deve-se salientar que o universo amostral é relativamente pequeno, de forma que este possa não ser um exemplo fiel dos casos de microforma da HPE. Reforça-se, ainda, a grande variedade de fatores envolvidos no surgimento desta patologia, bem como o envolvimento de outros genes ainda não estabelecidos, além das causas ambientais, ainda não completamente elucidadas. Conclusões: Não foram encontradas alterações subteloméricas nos pacientes com diagnóstico de HPE estudados. A técnica de MLPA consiste em uma metodologia rápida, sensível, eficaz e de baixo custo, quando comparada a outras técnicas, sendo indicada para o uso em laboratórios de diagnóstico genético, uma vez que diversos estudos já mostraram que consiste em um método confiável de diagnóstico. Devido ao tamanho relativamente pequeno da amostra utilizada neste estudo, e os dados ainda inconsistentes da literatura atual, estudos adicionais são necessários para que seja possível a realização de um diagnóstico diferencial, explicando o amplo espectro fenotípico observado nesta doença, conforme sugerido pela hipótese dos múltiplos fatores. / Introduction: Holoprosencephaly (HPE), a craniofacial malformation, results from flaws in formation process of the nervous system during embryonic development. The etiology is heterogeneous and complex, involving environmental and genetic factors. Recent studies suggest that subtelomeric aberrations could be an etiological factor to the onset of HPE. Objectives: Investigate possible changes (microdeletions/duplications) in subtelomeric regions in individuals diagnosed with HPE. Methodology: Genetic evaluation of 25 DNA samples from individuals enrolled at HRAC-USP, diagnosed with HPE (performed by Syndromology Division HRAC/USP) by MLPA technique, as proposed by Schouten et al (2002). Patients were previously screened for mutations/deletions in HPE candidate genes (SHH ZIC2, TGIF, GLI2 and PTCH1) by direct Sanger sequencing and MLPA technique, without any match. Analyses were performed at the Laboratory of Molecular Genetics, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, HRAC-USP. Results: Among the 25 individuals analyzed, the predominant phenotype was HPE microform. The main clinical findings of the study sample were: hypotelorism, microcephaly, and cleft lip/palate (100%); flat nose (84%); presence of a single central incisor (24%) and low nasal bridge (64%). Four patients had CNS commitment (16%). No subtelomeric mutations were found in our sample, such as microdeletions/duplications of genes analyzed by MLPA technique. Thus, they remain without defined genetic diagnosis. Discussion: Subtelomeric changes were not found, suggesting that the predominant sample phenotype, microform HPE, could not be related with subtelomeric changes associated to the disease outbreak. However, it should be noted that the sample universe is relatively small, so this may not be a true example of HPE microform cases. It should also be reinforced the wide variety of factors involved in the onset of this pathology, as well as the involvement of other genes not yet established and environmental causes, not completely understood. Conclusions: No subtelomeric mutations were found in the HPE individuals studied. MLPA technique consists in a rapid, sensitive and cost effective methodology, when compared to other techniques being suitable for use in genetic diagnostic laboratories, since several studies have shown that consists of a reliable method of diagnosis. Due to the relatively small sample size used in this study, and even inconsistent data in literature, further studies are needed to make it possible to perform a differential diagnosis, explaining the wide phenotypic spectrum observed in this disease, as suggested by the multiple hit hypothesis.
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Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico na Holoprosencefali / Auditory brainstem response in holoprosencephaly

Antoneli, Melissa Zattoni 14 July 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar e comparar os achados dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico em indivíduos com holoprosencefalia (HPE) e holoprosencefalia-like (HPE-like). Modelo: Análise prospectiva comparando os achados dos PEATE entre três grupos: indivíduos com HPE clássica (GH), indivíduos com HPE-like (GHL) e grupo controle (GC), a um nível de significância de 5%. Local de Execução: Setor de Genética, HRAC-USP. Participantes: 57 pacientes, com idades entre 1 ano e 6 meses e 22 anos, sendo 13 com HPE clássica, 22 com HPE-like, e um grupo controle de 22 indivíduos normais. Variáveis: Latências absolutas das ondas I, III e V; latências interpicos I-V, III-V e I-III e diferença interaural da onda V do PEATE, em milissegundos, para cada orelha. Resultados: Os valores médios em milissegundos das latências absolutas e interpicos nas orelhas direita e esquerda respectivamente foram os seguintes. ara a onda I: 2,21 e 2,19 (GH); 1,99 e 2,01 (GHL); 1,92 e 1,91 (GC). Para a onda III: 4,35 e 4,52 (GH); 4,04 e 4,04 (GHL); 3,97 e 3,94 (GC). Para a onda V: 6,47 e 6,51 (GH); 5,95 e 5,94 (GHL); 5,90 e 5,90 (GC). Para o interpicos I-V: 4,20 e 4,24 (GH); 3,94 e 3,92 (GHL); 3,97 e 3,97 (GC). Para o interpicos III-V: 2,27 e 2,07 (GH); 1,91 e 1,90 (GHL); 1,92 e 1,95 (GC). Para o interpicos I-III: 2,14 e 2,33 (GH); 1,03 e 2,01 (GHL); 2,04 e 2,01 (GC). Os valores de diferença interaural da onda V foram: 0,13 (GH); 0,06 (GHL) e 0,03 (GC). Conclusões: Os dados sugerem que grande parte dos indivíduos com HPE clássica apresentam alterações de PEATE compatíveis com o grau de comprometimento neurológico, enquanto aqueles com HPE-like apresentam poucas alterações, sendo estas justificadas pelas patologias de orelha média decorrentes da fissura de palato. / Objective: To evaluate and compare Auditory Brainstem Response (ABR) findings in patients with holoprosencephaly (HPE) and the “HPE-like" phenotype. Model: A prospective analysis comparing ABR results among three different groups: patients with classic HPE (GH), patients with HPE-like (GHL) and control group (GC), at a 5% significance level. Setting: Genetics Department, HRAC-USP. Participants: 57 patients, aged from 18 months to 22 years. Thirteen of them had classic HPE, 22 had HPE-like, and 22 were audiologically normal individuals, who joined the GC. Variables: Waves I, III and V absolute latencies; interpeak intervals I-V, III-V and I-III and wave V interear difference of ABR, in milisseconds, considering both right and left ears. Results: Mean values, in milisseconds, of absolute latencies and interpeaks recorded from right and left ears, respectivelly, were: Wave I: 2,21 and 2,19 (GH); 1,99 and 2,01 (GHL); 1,92 and 1,91 (GC). Wave III: 4,35 and 4,52 (GH); 4,04 and 4,04 (GHL); 3,97 and 3,94 (GC). Wave V: 6,47 and 6,51 (GH); 5,95 and 5,94 (GHL); 5,90 and 5,90 (GC). Interpeak I-V: 4,20 and 4,24 (GH); 3,94 and 3,92 (GHL); 3,97 and 3,97 (GC). Interpeak III-V: 2,27 and 2,07 (GH); 1,91 and 1,90 (GHL); 1,92 and 1,95 (GC). Interpeak I-III: 2,14 and 2,33 (GH); 1,03 and 2,01 (GHL); 2,04 and 2,01 (GC). Wave V interear difference were: 0,13 (GH); 0,06 (GHL) and 0,03 (GC). Conclusions: Results suggest that most patients with classic HPE have abnormalities detected by ABR testing, which are related to the severity of neurologic impairment. Otherwise, those with the HPE-like phenotype have few alterations, most likely resulting from middle ear pathologies that occur in presence of cleft palate.
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Análise por MLPA das regiões subteloméricas de pacientes com Holoprosencefalia / MLPA analysis of subtelomeric regions of patients with holoprosencephaly

Vivian Tragante do Ó 21 July 2014 (has links)
Introdução: A Holoprosencefalia (HPE) é uma malformação craniofacial decorrente de falhas no processo de formação do sistema nervoso durante o desenvolvimento embrionário. Sua etiologia é heterogênea e complexa, envolvendo fatores ambientais e genéticos. Estudos recentes sugerem que alterações subteloméricas possam ser um dos fatores etiológicos para o aparecimento da HPE. Objetivos: Investigar possíveis alterações (microdeleções/duplicações) nas regiões subteloméricas em indivíduos com diagnóstico de HPE. Metodologia: Avaliação genética de 25 amostras de DNA de indivíduos matriculados no HRAC-USP, com diagnóstico de HPE através da técnica de MLPA (Multiplex ligation-dependent probe amplification), segundo protocolo proposto por Schouten et al. (2002). Estes indivíduos já foram previamente triados para mutações/deleções nos genes candidatos à HPE (SHH, ZIC2, TGIF, GLI2 e PTCH1) através do sequenciamento direto de Sanger e da técnica de MLPA, sem resultado positivo para qualquer alteração. Resultados: Dentre os 25 indivíduos analisados, o fenótipo predominante foi a microforma da doença. Os principais achados clínicos da amostra estudada foram: hipotelorismo, microcefalia e fissura de lábio e palato (100%), nariz achatado (84%), presença de um incisivo central único (24%) e ponte nasal baixa (64%). Quatro pacientes apresentaram comprometimento no SNC (16%). Nenhum indivíduo apresentou quaisquer alterações, como microdeleções e/ou duplicações nos genes contidos nas regiões subteloméricas, através da análise pela técnica de MLPA. Dessa forma, estes permanecem sem diagnóstico genético definido. Discussão: A não detecção de alterações subteloméricas sugere que o fenótipo predominante na amostra, microforma, possa não apresentar alterações subteloméricas relacionadas ao aparecimento da doença. Entretanto, deve-se salientar que o universo amostral é relativamente pequeno, de forma que este possa não ser um exemplo fiel dos casos de microforma da HPE. Reforça-se, ainda, a grande variedade de fatores envolvidos no surgimento desta patologia, bem como o envolvimento de outros genes ainda não estabelecidos, além das causas ambientais, ainda não completamente elucidadas. Conclusões: Não foram encontradas alterações subteloméricas nos pacientes com diagnóstico de HPE estudados. A técnica de MLPA consiste em uma metodologia rápida, sensível, eficaz e de baixo custo, quando comparada a outras técnicas, sendo indicada para o uso em laboratórios de diagnóstico genético, uma vez que diversos estudos já mostraram que consiste em um método confiável de diagnóstico. Devido ao tamanho relativamente pequeno da amostra utilizada neste estudo, e os dados ainda inconsistentes da literatura atual, estudos adicionais são necessários para que seja possível a realização de um diagnóstico diferencial, explicando o amplo espectro fenotípico observado nesta doença, conforme sugerido pela hipótese dos múltiplos fatores. / Introduction: Holoprosencephaly (HPE), a craniofacial malformation, results from flaws in formation process of the nervous system during embryonic development. The etiology is heterogeneous and complex, involving environmental and genetic factors. Recent studies suggest that subtelomeric aberrations could be an etiological factor to the onset of HPE. Objectives: Investigate possible changes (microdeletions/duplications) in subtelomeric regions in individuals diagnosed with HPE. Methodology: Genetic evaluation of 25 DNA samples from individuals enrolled at HRAC-USP, diagnosed with HPE (performed by Syndromology Division HRAC/USP) by MLPA technique, as proposed by Schouten et al (2002). Patients were previously screened for mutations/deletions in HPE candidate genes (SHH ZIC2, TGIF, GLI2 and PTCH1) by direct Sanger sequencing and MLPA technique, without any match. Analyses were performed at the Laboratory of Molecular Genetics, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, HRAC-USP. Results: Among the 25 individuals analyzed, the predominant phenotype was HPE microform. The main clinical findings of the study sample were: hypotelorism, microcephaly, and cleft lip/palate (100%); flat nose (84%); presence of a single central incisor (24%) and low nasal bridge (64%). Four patients had CNS commitment (16%). No subtelomeric mutations were found in our sample, such as microdeletions/duplications of genes analyzed by MLPA technique. Thus, they remain without defined genetic diagnosis. Discussion: Subtelomeric changes were not found, suggesting that the predominant sample phenotype, microform HPE, could not be related with subtelomeric changes associated to the disease outbreak. However, it should be noted that the sample universe is relatively small, so this may not be a true example of HPE microform cases. It should also be reinforced the wide variety of factors involved in the onset of this pathology, as well as the involvement of other genes not yet established and environmental causes, not completely understood. Conclusions: No subtelomeric mutations were found in the HPE individuals studied. MLPA technique consists in a rapid, sensitive and cost effective methodology, when compared to other techniques being suitable for use in genetic diagnostic laboratories, since several studies have shown that consists of a reliable method of diagnosis. Due to the relatively small sample size used in this study, and even inconsistent data in literature, further studies are needed to make it possible to perform a differential diagnosis, explaining the wide phenotypic spectrum observed in this disease, as suggested by the multiple hit hypothesis.

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