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Percepções da equipe de enfermagem relacionadas ao acompanhante na unidade de internação pediátrica / Perceptions of the nursing staff related to escort the Pediatric Inpatient UnitVanessa de Araujo Rodrigues 31 May 2010 (has links)
Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção da equipe de enfermagem sobre a presença e a participação do acompanhante da criança na Unidade de Internação Pediátrica UIP. O local de coleta foi a UIP de um hospital terciário de referência da zona leste de São Paulo. Incluiu 19 profissionais da equipe de enfermagem, sendo: 05 enfermeiros e 14 auxiliares de enfermagem. Método: utilizou-se a análise temática de conteúdo de entrevistas individuais semiestruturadas, que possibilitou a identificação de quatro categorias que explicam tal percepção: 1) permanência do acompanhante: entre direito e dever, que descreve aspectos referentes ao conhecimento dos profissionais da equipe de enfermagem em relação à permissão da permanência do acompanhante, bem como as atribuições que estes outorgam aos acompanhantes; 2) responsabilidades da equipe de enfermagem frente aos acompanhantes, que descreve as percepções dos participantes sobre suas funções em relação ao acompanhante; 3) presença do acompanhante: benefícios e transtornos, que mostra a percepção da equipe quanto aos benefícios dessa presença à criança, à família e à equipe e, relaciona transtornos como as situações de desrespeito às normas e rotinas, falta de apoio ao trabalho da equipe de enfermagem, bem como descuido da criança e 4) conhecimento ético-legal sobre ações privativas da equipe de enfermagem na UIP, que apresenta as opiniões sobre o que seria permitido, ou não, em relação aos cuidados prestados pelos acompanhantes às crianças, de acordo com o código de ética e a lei do exercício profissional de enfermagem. Em todas as categorias, existem percepções divergentes, até conflitantes, o que aponta para a necessidade de incluir o tema na formação permanente dos trabalhadores. O estudo possibilitou conhecer as percepções da equipe de enfermagem sobre o acompanhante, proporcionando subsídios para um plano de desenvolvimento dessa equipe com vistas a melhorar suas atividades educacionais e assistenciais à criança e à família. / This study aimed to understand the perception of the nursing staff about the presence and involvement of the companion of children in the Pediatric Inpatient Unit - PIU. The collection site was the PIU in a tertiary hospital in the area east of Sao Paulo. Included 19 professional nursing staff, as follows: 05 nurses and 14 nursing assistants. Method: we used the thematic content analysis of semistructured interviews, which allowed the identification of four categories that explain this perception: 1) permanence of the companion: between the right and duty, which describes aspects related to the knowledge of professional nursing staff permission in relation to the permanence of the companion, as well as the functions that these caregivers to bestow, 2) responsibilities of the nursing staff compared to the attendants, who describes the participants\' perceptions about their duties in relation to companion, 3) presence of the partner: benefits and disorders, which shows the staff perception of the benefits that presence of children, family and staff, and related disorders such as situations of disrespect for rules and routines, lack of support for the work of the nursing staff, as well as oversight child and 4) knowledge about ethical and legal actions involving deprivation of nursing staff in the IPU, which presents the views on what is permitted or not in relation to the care of the companions to children, according to the code of ethics and law of professional nursing. In all categories, there are differing perceptions, even conflicting, pointing to the need to include the topic in the training of workers. The study allowed to know the perceptions of the nursing staff on the companion, providing subsidies for a development plan for this team in order to improve its educational and welfare of children and family.
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A CONSTRUÇÃO DE UMA ELABORAÇÃO GRÁFICA DA REDE DE APOIO SOCIAL DE MÃES DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DE SEUS BEBÊS EM UTILima, Larissa Gress de 29 June 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T13:33:08Z
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Previous issue date: 2017-06-29 / The experience of hospitalizing a baby in the Intensive Care Unit for mothers and their families is a difficult time. There are families that can overcome the difficulties of hospitalization, however, others are unstructured, since the hospitalization of the child can have repercussions throughout the family system. This is why, during the hospitalization of a baby, the support of the social network becomes essential for the mother and for the other relatives. There are several support networks that can be detected during the hospitalization of a baby: a network of relatives, friends, professionals and internal networks. Thus, the present study aimed to elaborate a graphical representation of the results of the social support network of mothers who had their babies hospitalized in a Pediatric or Neonatal Intensive Care Unit. As specific objectives, this study considered: elucidate the feelings of mothers regarding the experience of child care in a Pediatric or Neonatal Intensive Care Unit; to know the factors that favor or hinder the experience of mothers during the period of hospitalization of their baby; and, to know the relationships established by the mothers in the hospital environment. A qualitative research was conducted through a semi-structured interview and through the application of an adaptation of Sluzki's Minimal Relations Map (1997), with the participation of nine mothers of infants who were admitted to six different Pediatric and Neonatal ICUs. Data collection was performed from June to September 2016, and originated two articles. In the first article. Data resulting from the interview were coded by content analysis and resulted in three categories: When the real does not correspond to the expected: the mother facing the need for hospitalization of the baby in the ICU; The exchange of a lullaby pack by a roller coaster of emotions; and, What can mitigate the strong emotions of the roller coaster?: the importance of support. In the second article, already from the analysis of the map, which was given by incidence, it was highlighted in the family quadrant, that the husband was the most cited as being the closest relative and that most supported the mother; in the friends' quadrant, some participants mentioned having close friends and receiving support from them during the baby's hospitalization; in the family quadrant of other patients: some participants mentioned that they had a close relationship with the other mothers and that they supported her during ICU stay; And in the ICU team quadrant, among the professionals, the nurse perceived the closest one perceived by the mothers. It was concluded that it is difficult for mothers not to be able to take their babies home after birth. They revealed feelings such as fear, insecurity, fear of the baby's death, impotence and guilt. The mothers experienced a sense of loss of control of the situation, concern for other children and need for support. It was possible to elucidate that the husband, in most cases, plays the most important role of support, both socially and emotionally, and failing him, the second person closest is the maternal grandmother of the baby, but the other family and friends also play the role of social support and material aid. Proximity to other mothers is greater when hospitalization is long or occurs outside the home city, and the team also exerts important support for mothers. Professionals can minimize the suffering of mothers and their families through simple initiatives, with a view to greater reception, always prioritizing clear and welcoming communication. As a way to broaden the reflections, according to the objective, a graphic representation of the results of the Minimum Adapted Relationship Map was prepared, which was presented to the students of the health area and will be exposed in the halls of the Teaching Institution Centro Universitário Franciscano.
Descriptors: Pediatric Intensive Care Unit; Neonatal Intensive Care Unit; Hospitalized Child; Social network; Social support; Maternity / A experiência da hospitalização de um bebê em Unidade de Terapia Intensiva, para as mães e suas famílias, é um momento difícil. Existem famílias que conseguem superar as dificuldades da hospitalização, porém, outras se desestruturam, pois a internação do filho pode repercutir em todo o sistema familiar. Motivo pelo qual, durante a hospitalização de um bebê o apoio da rede social se torna essencial para a mãe e para os demais familiares. São várias as redes de apoio que podem ser detectadas durante a internação de um bebê: rede de familiares, de amigos, de profissionais e redes internas. Assim, o presente estudo teve como objetivo geral elaborar uma representação gráfica dos resultados da rede de apoio social de mães que tiveram seus bebês hospitalizados em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica ou Neonatal Como objetivos específicos, este estudo considerou: elucidar os sentimentos das mães em relação à vivência de cuidado do filho em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica ou Neonatal; conhecer os fatores que favorecem ou dificultam a experiência das mães no período de internação do seu bebê; e, conhecer as relações estabelecidas pelas mães no ambiente hospitalar. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevista semiestruturada e através da aplicação de uma adaptação do Mapa Mínimo de Relações de Sluzki (1997), com a participação de nove mães de bebês que foram internados em seis diferentes UTIs, Pediátricas e Neonatais. A coleta dos dados foi realizada no período de junho a setembro de 2016, e originou dois artigos. No primeiro artigo, os dados resultantes da entrevista foram codificados pela análise de conteúdo e resultaram em três categorias: Quando o real não corresponde ao esperado: a mãe diante da necessidade de internação do bebê na UTI; A troca do embalo do ninar por uma montanha russa de emoções; e, O que pode atenuar as fortes emoções da montanha russa?: a importância do apoio. Já no segundo artigo, a partir da análise do mapa, que se deu por incidência, destacou-se no quadrante dos familiares, que o esposo foi o mais citado como sendo o familiar mais próximo e que mais apoiou a mãe; no quadrante dos amigos, algumas participantes citaram ter amigos bem próximos e terem recebido apoio deles durante a internação do bebê; no quadrante de familiares de outros pacientes: algumas participantes citaram que tiveram uma relação bem próxima com as outras mães e que estas lhe apoiaram bastante durante a internação na UTI; e, no quadrante equipe da UTI, entre os profissionais, o mais próximo percebido pelas mães foi o enfermeiro. Concluiu-se que é difícil para as mães não poder levar os seus bebês para casa após o nascimento. Elas revelaram sentimentos como medo, insegurança, temor da morte do bebê, impotência e culpa. As mães vivenciaram a sensação de perda de controle da situação, preocupação com os outros filhos e necessidade de apoio. Foi possível elucidar que o marido, na maioria dos casos, desempenha a função mais importante de apoio, tanto social quanto emocional, e na falta dele, a segunda pessoa mais próxima é a avó materna do bebê, porém, os demais familiares e amigos também desempenham a função de apoio social e ajuda material. A proximidade com as outras mães é maior quando a hospitalização é longa ou se dá fora da cidade de origem, e a equipe também exerce um importante apoio às mães. Os profissionais podem minimizar o sofrimento das mães e de seus familiares por meio de iniciativas simples, com vistas a um maior acolhimento, priorizando sempre por uma comunicação clara e acolhedora. Como forma de ampliar as reflexões, de acordo com o objetivo, foi confeccionado uma representação gráfica dos resultados do Mapa Mínimo de Relações Adaptado, o qual foi apresentado aos estudantes da área da saúde e ficará exposto nos corredores da Instituição de Ensino Centro Universitário Franciscano.
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O familiar acompanhante da criança e a equipe de enfermagem no centro de terapia intensiva pediátrico oncológico: um espaço de interação no cuidado de enfermagemAnjos, Cristineide dos January 2015 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2016-05-04T17:45:29Z
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Previous issue date: 2015 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / O estudo teve como objetivo geral analisar os limites e possibilidades da presença do familiar acompanhante no cuidado à criança com câncer no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico e como objetivos específicos: descrever o cuidado à criança no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico na visão da equipe de enfermagem e do familiar acompanhante; identificar a visão da equipe de enfermagem sobre a presença do familiar acompanhante no centro de terapia intensiva pediátrico oncológico e conhecer como o familiar acompanhante vê sua presença no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico. Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso, realizado no centro de terapia intensiva pediátrico oncológico de um hospital de referência no tratamento de câncer localizado na Cidade do Rio de Janeiro. A produção de dados envolveu as técnicas de observação simples, com registros em diário de campo, e entrevista semiestruturada com 25 membros da equipe de enfermagem e 10 familiares acompanhantes de crianças com câncer internadas no referido centro de terapia intensiva. Após organização e identificação dos dados, estes foram submetidos à análise temática de conteúdo segundo Bardin, emergindo-se as seguintes categorias: O familiar da criança com câncer até a entrada no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico e as interações do familiar acompanhante e membros da equipe de enfermagem no cuidado à criança com câncer no Centro de Terapia Intensiva Oncológico. A partir dos depoimentos dos familiares acompanhantes e da equipe de enfermagem constatou-se que no cuidado a criança hospitalizada no CTIP a interação entre ambos favorece sua adaptação ao ambiente, que envolve inúmeros procedimentos e rotinas, demandando suporte emocional e conforto viabilizado pela presença do familiar e conhecimento técnico e científico da equipe de enfermagem. Assim, conclui-se que o centro de terapia intensivo pediátrico oncológico representa um espaço de interação do familiar acompanhante com a equipe de enfermagem no cuidado a criança com câncer, fundamentado na escuta atenta, viabilizada pelo diálogo que possibilita a troca de conhecimentos do familiar da criança com sua experiência, sentimentos e expectativas. Tal processo tem início com o adoecimento e conta com a equipe de enfermagem que tem como meta o cuidado integral à mesma, incluindo suporte e orientações ao familiar da criança, elemento fundamental no seu processo de hospitalização e tratamento. / The study aimed to analyze the limits and possibilities of the presence of an accompanying family member in the care of children with cancer in the pediatric oncologic intensive care unit and as specific objectives: to describe the care of children in the pediatric oncologic intensive care unit in the nursing team and companion family member´s point of view; identify the nursing team´s point of view about the presence of an accompanying family member in the pediatric oncologic intensive care unit and to know how the accompanying family member sees his presence in the pediatric oncologic intensive care unit. It´s a qualitative research, a case study, carried out at the pediatric oncologic intensive care unit of a reference hospital in the treatment of cancer located in the city of Rio de Janeiro. The data production involved the simple observation techniques, with records in field diary, and semi-structured interview with 25 members of the nursing team and 10 accompanying family members of hospitalized children with cancer in that intensive therapy unit. After data identification and organization, these were submitted to thematic content analysis according to Bardin, emerging the following categories: the family of the child with cancer to the entrance in the pediatric oncologic intensive care unit and the family member´s interactions and nursing team members in the care for children with cancer in the Oncologic Intensive Care Unit. From the testimonies of the accompanying family members and nursing team we found that in the care of children hospitalized in the CTIP interaction between them favors its adaptation to the environment, involving numerous procedures and routines, requiring emotional support and comfort made possible by the familiar member presence and scientific and technical knowledge of the nursing team. Thus, it is concluded that the pediatric oncologic intensive care unit is an accompanying family member interaction space with the nursing team in care of children with cancer, based on attentive listening, made possible by dialogue that enables the exchange of the knowledge of the family member with his experience, feelings and expectations. This process begins with the illness and has the nursing team that aims to the comprehensive care to it, including support and guidance to the child's family, a key element in the process of hospitalization and treatment.
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