31 |
Understanding the Impact of the Canadian Paediatric Society’s Hyperbilirubinemia Guidelines in Ontario: A population Health PerspectiveDarling, Elizabeth January 2014 (has links)
In 2007, the Canadian Paediatric Society (CPS) released a guideline aimed at preventing complications of neonatal jaundice through universal screening and guidelines for follow-up and treatment. This thesis investigates the impact of implementation of the CPS guideline on health services utilization at a population level in Ontario. First, we surveyed all Ontario hospitals providing maternal-newborn services to determine if and when they had implemented universal bilirubin screening, and to gather information about the organization of services to provide follow-up and treatment, and about the factors that influenced screening implementation. Then we conducted two population-based cohort studies using linked administrative health data to evaluate the association between 1) the implementation of universal bilirubin screening and phototherapy use (during and following birth hospitalization) length of stay (LOS), jaundice-related emergency department (ED) visits and readmissions; and 2) universal bilirubin screening implementation and access to recommended follow-up care by socio-economic status (SES). By 2012, the majority of Ontario hospitals had implemented universal bilirubin screening. There is heterogeneity in how hospitals organize services, but a notable trend towards hospital-based post-discharge care. Screening was associated with an increase in phototherapy during hospitalization at birth (relative risk (RR) 1.32, 95% confidence interval (CI) 1.09-1.59), and a decrease in jaundice-related ED visits (RR 0.79, 95% CI 0.64-0.96), but no statistically significant difference in phototherapy after discharge, length of stay, or jaundice-related readmissions after accounting for pre-existing temporal trends in healthcare service use and other patient socio-demographic and hospital characteristics. Implementation of the universal bilirubin screening in Ontario was associated with a modest increase in rates of early follow-up (adjusted RR 1.11, CI 1.0014-1.22, p=0.0468), but most babies were not seen within the recommended timeframe. Babies of lowest SES were least likely to receive recommended follow-up, and disparities in follow-up increased following universal bilirubin screening implementation.
En 2007, la Société canadienne de pédiatrie (SCP) a publié une directive visant à la prévention des complications de l'ictère néonatal par le dépistage universel et des lignes directrices pour le suivi et le traitement. Cette thèse étudie l'impact de la mise en œuvre de la directive SCP sur l'utilisation des services de santé à niveau de population de l'Ontario. Tout d'abord, nous avons interrogé tous les hôpitaux de l'Ontario offrant des services de santé maternelle-nouveau-né afin de déterminer si et quand ils avaient mis en œuvre le dépistage universel de la bilirubine, et à recueillir des informations sur l'organisation des services pour assurer un suivi et de traitement, et sur les facteurs qui ont influencé la mise en œuvre de dépistage. Ensuite, nous avons mené deux études de cohorte basée sur la population à partir de données administratives sur la santé pour évaluer 1 ) l'association entre la mise en œuvre du dépistage de la bilirubine universel et la photothérapie utilisation lors de l'hospitalisation à la naissance, la photothérapie après avoir sortie de l'hôpital, la durée du séjour, le service des urgences liées à la jaunisse et des réadmissions liées à la jaunisse; et 2 ) l'association entre la mise en œuvre du dépistage universel et l'accès aux soins de suivi recommandés et si cela différait entre les quintiles de statut socioéconomique. En 2012, la majorité des hôpitaux de l'Ontario a mis en œuvre le dépistage universel de la bilirubine. Il existe une hétérogénéité de la façon dont les hôpitaux organisent des services, mais une tendance notable vers les soins post-décharge en milieu hospitalier. Le dépistage a été associé à une augmentation de la photothérapie pendant l'hospitalisation à la naissance (risque relatif (RR) de 1,32, intervalle de confiance 95 % (IC 95 %) de 1,09 à 1,59), et une diminution des visites à l'urgence liées à la jaunisse (RR 0,79, IC 95 % 0,64 à 0,96), mais aucune différence statistiquement significative dans la photothérapie après la sortie , la durée du séjour , ou réadmissions liées jaunisse - après comptabilisation des tendances temporelles pré- existants dans l'utilisation des services de soins de santé et d'autres caractéristiques socio- démographiques des patients et caractéristiques de l'hôpital. La mise en œuvre de le dépistage universel en Ontario a été associée à une légère augmentation des taux de suivi précoce (RR ajusté 1,11; IC de 1,0014 à 1,22; p = 0,0468), mais la plupart des bébés n'ont pas été vues dans les délais recommandés. Les bébés de statut socioéconomique faibles étaient moins susceptibles de recevoir de soins de suivi recommandés et les disparités dans le suivi ont augmenté suite à la mise en œuvre du dépistage universel de la bilirubine.
|
32 |
Desfechos neonatais em cesarianas eletivas em um hospital privadoRosa, Marcos Wengrover January 2018 (has links)
O Brasil é um dos países do mundo onde mais se realiza cesarianas, muitas delas são realizadas de forma eletiva em idades gestacionais diversas entre 37 e 41 semanas. Cesarianas eletivas realizada em idades gestacionais muito precoces aumentam a o risco de eventos neonatais adversos. Objetivo: Avaliar a relação entre a idade gestacional em que a cesariana eletiva foi realizada e os resultados neonatais em mulheres atendidas no setor privado de saúde. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo entre mulheres assistidas no setor privado de saúde do sul do Brasil, avaliando desfechos neonatais em cesarianas eletivas. No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Utilizaram-se os seguintes critérios de elegibilidade: foram incluíram gestantes primíparas e secundíparas com uma cesariana prévia, com idade gestacional entre 37 e 39 semanas (grupo I) ou ≥39 semanas (grupo II) submetidas à cesariana eletiva. Mulheres com indicações médicas para cesariana e gestantes que apresentavam comorbidades associadas foram excluídas, assim como menores de 18 anos, gestações com fetos malformados e gestantes que apresentavam rupreme. Os desfechos neonatais foram comparados entre os dois grupos de idade gestacional. Resultados: Ocorreram 8480 nascimentos de fetos vivos no Hospital Moinhos de Vento durante o período do estudo. Destes, 6542 cesarianas foram excluídos e 1938 cesarianas foram elegíveis para o presente estudo: 625 no grupo I e 1313 no grupo II. A mediana de gestações e abortamentos anteriores foram maiores 14 no grupo I (p≤0,0001 para ambos). A média de idade das mulheres nos dois grupos foi de 34 anos. Não houve variação significativa em relação à etnia, onde a média das mulheres estudadas foi de 97,8% de brancos nos dois grupos. Cerca de 72% das mulheres eram casadas ou moravam com companheiros e 26,1% do total de mulheres eram solteiras ou moravam sem companheiro em ambos os grupos. O índice de massa corporal médio em ambos os grupos foi de 28,7kg / m2. A internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e a hiperbilirrubinemia foram positivamente associadas ao grupo I em relação ao grupo II (Teste Qui-quadrado com análise residual ajustada, p≤0,0001 e p = 0,049, respectivamente). Nas análises de Spearman observamos que a cesariana realizada ≥39+0 semanas gestacionais (grupo II) foi negativamente relacionada à admissão na UTI Neonatal (rS=-0,091, p≤0,001), à hipoglicemia com necessidade de intervenção terapêutica (rS=-0,047, p=0,039) e eventos de hiperbilirrubinemia (rS=-0,051, p=0,023). Conclusão: A cesariana eletiva realizada antes de 39 semanas completas aumenta o risco de desfechos neonatais adversos. / Brazil is one of the countries in the world where caesarean sections are most frequently performed, many of which are performed electively at different gestational ages between 37 and 41 weeks. Elective cesarean sections performed at very early gestational ages increase the risk of adverse neonatal events. Objective: To evaluate the relationship between the gestational age at which elective cesarean section was performed and the perinatal outcomes in women treated in the private health sector. Methodology: Retrospective cohort study among women assisted in the private health sector of southern Brazil, evaluating neonatal outcomes in elective cesarean sections. From January 2015 to December 2016. The following eligibility criteria were used: primiparous and secondary infants with a previous cesarean section, gestational age between 37 and 39 weeks (group I) or ≥39 weeks (group II) submitted to elective caesarean section. Women with medical indications for cesarean section and pregnant women with associated comorbidities were excluded, as well women under 18 years old and those who presented amoniorexe. Neonatal outcomes were compared between the two gestational age groups. Results: There were 8480 births of live fetuses at Hospital Moinhos de Vento during the study period. Of those, 6542 cesareans were excluded and 1938 cesareans were eligible for the present study: 625 in group I and 1313 in group II. The median of previous pregnancies and abortions were higher in group I (p≤0,0001 for both). The mean age of women in both groups was 34 years. There was no significant variation in relation to ethnicity, where the average of the 16 studied women was 97.8% whites in both groups. About 72% of the women were married or lived with partners and 26,1% of the total women were single or lived without a partner in both groups. The mean body mass index in both groups was 28.7 kg / m2. Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and hyperbilirubinemia were positively associated with group I in relation to group II (Chi-square test with adjusted residual analysis, p≤0,0001 and p = 0.049, respectively). In the Spearman analyzes, we observed that cesarean section performed ≥39 + 0 gestational weeks (group II) was negatively related to admission to the neonatal ICU (rS = -0.091, p≤0.001), to hypoglycemia requiring therapeutic intervention (rS = -0.047, p = 0.039) and hyperbilirubinemia events (rS = -0.051, p = 0.023). Conclusion: Elective caesarean section performed before 39 completed weeks increases the risk of adverse neonatal outcomes.
|
33 |
Die etiologiese verband tussen verstadigde neurologiese integrasie en latere leer-problematiek by kinders met klinies betekenisvolle neonatale bilirubienmetings (Afrikaans)Annandale, Elizabeth 25 September 2008 (has links)
In hierdie studie word die etiologiese verband tussen verstadigde neurologiese integrasie en latere leerproblematiek by kinders met klinies betekenisvolle neonatale bilirubienmetings ondersoek. Resente navorsing dui aan dat kinders met klinies betekenisvolle bilirubienmetings tydens die neonatale fase ‘n groter risiko loop om later verstadigde neurologiese integrasie te vertoon, veral weens die kwesbaarheid van die neonatale brein vir toksiene. Hierdie navorsingsresultate suggereer ‘n verband tussen klinies betekenisvolle neonatale bilirubienmetings en latere leerproblematiek, aangesien spesifieke breinareas wat deur neonatale bilirubien aangetas word ook vaardighede medieer wat belangrik is vir prestasie in sekere leerareas, te wete lees, skryf en reken. Neonatale fisiologiese geelsug is nie altyd met die blote oog sigbaar nie, en derhalwe word simptome soos oormatige slaperigheid en ingekorte behoefte aan voeding dikwels deur onervare moeders geïgnoreer, omdat die baba nie opmerklik “geel” is nie. Verder word neonatale fisiologiese geelsug nie altyd as sodanig gediagnoseer nie, weens verskeie faktore soos ontoereikende primêre gesondheidsorgdienste op die afgeleë platteland, tuisgeboortes en vroeë ontslag van moeders en babas uit klinieke en hospitale, veral gesien in die lig daarvan dat neonatale geelsug piekvlak tussen dag drie en dag sewe bereik. Bilirubienmeting is nie standaard prosedure by afgeleë klinieke nie, en waar ‘n rowwe skatting deur die klinieksuster op ‘n klinies betekenisvolle bilirubientelling dui, word moeders dan dikwels aangeraai om natuurlike fototerapie (sonlig) toe te pas. Verdermeer vind opvolgkonsultasies by ‘n klinieksuster dikwels eers plaas nadat die baba ongeveer een maand oud is, en voorligting aan die moeder rakende moontlike kwesbaarhede wat verband hou met klinies betekenisvolle neonatale bilirubienmetings is gebrekkig. Sodanige ouers kan dus heeltemal onbewus wees van die potensiële skade wat aangerig kan word aan die ontwikkelende brein, en intervensie vind gevolglik nie tydig plaas nie. Betekenisvolle duidinge wat uit hierdie navorsingsprojek mag voortvloei, kan derhalwe benut word ten einde spesifieke kwesbaarhede in kinders met klinies betekenisvolle neonatale bilirubienmetings tydig te kan identifiseer; en hoë-risiko leerders se moontlike latere leerproblematiek deur tydige intervensie tydens die voorskoolse jare te ondervang, voordat pobleme in die grondslagfase manifesteer. ‘n Empiriese ondersoek is uitgevoer waarby 37 deelnemers betrek is. Gebaseer op die resultate van die data-analise en interpretasie van die resultate word die hipotese aanvaar. Relevante aanbevelings met betrekking to praktykverbetering en verdere navorsing word gemaak. ENGLISH: With this study the etiological link between delayed neurological integration, high neonatal bilirubin measures and learning difficulties were investigated. Recent research findings suggest that children with high neonatal bilirubin measures are at a greater risk for delayed neurological integration later on, especially because of the susceptibility of the neonatal brain for toxins. The results of this research project suggest an etiological link between neonatal hyperbilirubinemia and learning difficulties at a later stage, since specific brain-areas which are affected by the bilirubin do mediate skills important for performance in certain learning areas, e.g. reading, writing and arithmetic. It is not always possible to notice neonatal physiological jaundice; hence, inexperienced mothers tend to ignore symptoms like sleepiness and lack of appetite, merely because their babies do not appear “yellowish”. Neonatal physiological jaundice is often misdiagnosed due to various factors like inadequate primary health care services in rural areas, home births and early discharge from hospitals - particularly in light of the fact that jaundice peaks between day three and day seven after birth. Measurement of neonatal bilirubin levels is not a standard procedure at rural clinics, and mothers are often advised to make use of natural phototherapy (sunlight) when the baby appears “yellowish”. Follow-up consultation often occurs when the baby is already one month old; hence mothers often receive inadequate information concerning neonatal hyperbilirubinemia. Parents might therefore be totally unaware of the potential vulnerability and harm to the developing brain, and intervention often does not take place. Significant indicators of this research project can be used to identify well in advance specific vulnerabilities in learners with neonatal hyperbilirubinemia, as well as potentially high-risk learners during the pre-school years, before such vulnerabilities escalate during the foundation phase. An empirical study with 37 participants was conducted. Based on the data analyses and interpretation of the results, the hypothesis was accepted. Relevant recommendations concerning best practice and further research were done. / Thesis (PhD)--University of Pretoria, 2008. / Educational Psychology / unrestricted
|
34 |
Jaundice and Hepatorenal Syndrome Associated With Cytosine ArabinosideKirtley, D W., Votaw, M L., Thomas, E 01 March 1990 (has links)
A young man receiving high dose cytosine arabinoside (3g/m2 every 12 hours) for promyelocytic leukemia developed rapidly increasing hyperbilirubinemia and hepatorenal syndrome. The patient had been treated previously with courses of standard dose cytosine arabinoside without hepatic or renal complications. His condition rapidly deteriorated, and he required hemodialysis. The total bilirubin increased to 45.4 mg/dL, but alkaline phosphatase remained normal. Twelve days after starting chemotherapy, the patient died of hepatorenal failure. Liver necropsy revealed mild bile stasis and microvesicular steatosis. We suspect high dose cytosine arabinoside played a major role in causing impairment of bilirubin transport within the hepatocyte in this patient.
|
35 |
Cohorte de patients avec le VIH/SIDA : échecs virologiques et effets de thérapies antirétrovirales sur la fonction rénale et l'hyperbilirubinémieLaprise, Claudie 03 1900 (has links)
Le virus de l'immunodéficience humaine (VIH) est à l’origine d’une infection chronique, elle-même responsable du développement du syndrome d'immunodéficience acquise (SIDA), un état de grande vulnérabilité où le corps humain est à la merci d’infections opportunistes pouvant s’avérer fatales. Aujourd’hui, 30 ans après la découverte du virus, même si aucun vaccin n’a réussi à contrôler la pandémie, la situation s’est grandement améliorée. Conséquemment à l’arrivée de traitements antirétroviraux hautement actifs (HAART) à la fin des années 1990, la mortalité associée au VIH/SIDA a diminué et un plus grand nombre de personnes vivent maintenant avec l'infection.
La présente thèse avait pour objectif d’aborder trois situations problématiques, en dépit de l’efficacité reconnue des HAART, plus particulièrement la faible charge virale persistante (LLV) et sa relation avec l’échec virologique, ainsi que les effets de certains antirétroviraux (ARV) sur les fonctions rénale et hépatique. Les objectifs précis étaient donc les suivants : 1) étudier le risque d’échec virologique à long terme chez les patients sous HAART dont la charge virale est indétectable comparativement aux patients affichant une LLV persistante; 2) évaluer sur le long terme la perte de fonction rénale associée à la prise de ténofovir (TDF) 3) étudier sur le long terme l'hyperbilirubinémie associée à la prise d’atazanavir (ATV) et ses autres déterminants possibles.
Afin d’atteindre les trois objectifs susmentionnés, une cohorte de 2 416 patients atteints du VIH/SIDA, suivis depuis juillet 1977 et résidant à Montréal, a été utilisée. Pour le premier objectif, les résultats obtenus ont montré un risque accru d’échec virologique établi à >1000 copies/ml d’ARN VIH chez tous les patients qui présentaient une LLV persistante de différentes catégories durant aussi peu que 6 mois. En effet, on a observé qu’une LLV de 50-199 copies/ml persistant pendant six mois doublait le risque d’échec virologique (Hazard ratio (HR)=2,22, Intervalle de confiance (CI) 95 %:1,60–3,09). Ces résultats pourraient modifier la façon dont on aborde actuellement la gestion des patients affichant une LLV, et plus particulièrement une LLV de 50-199 copies/ml, pour laquelle aucune recommandation clinique n’a encore été formulée en raison du manque de données. Pour le deuxième objectif, on a observé une augmentation du risque de perte de fonction rénale de l’ordre de 63 % (HR=1,63; 95% CI:1,26–2,10) chez les patients sous TDF comparativement aux patients traités avec d’autres ARV. La perte de fonction rénale directement attribuable à la prise de TDF, indique que cette perte est survenue au cours des premières années de l’exposition du patient au médicament. D’une perspective à long terme, cette perte est considérée comme modérée. Enfin, pour ce qui est du troisième objectif, on a constaté que l’incidence cumulative d’hyperbilirubinémie était très élevée chez les patients sous ATV, mais que cette dernière pouvait régresser lorsque l’on mettait fin au traitement. L’hyperbilirubinémie à long terme observée avec la prise d’ATV n’a été associée à aucun effet néfaste pour la santé.
Dans l’ensemble, la présente thèse a permis de mieux comprendre les trois situations problématiques susmentionnées, qui font actuellement l’objet de débats au sein de la communauté scientifique, et d’éclairer sous un jour nouveau la gestion des patients séropositifs sous traitement médicamenteux. / Human immonudeficiency virus (HIV) is a virus causing a chronic infection responsible for Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), a state of vulnerability of the body where different opportunistic infections will ultimately be fatal. About 30 years after the discovery of the virus, even if no vaccine is available to control the pandemia, situation has changed for the best. With the arrival of highly active anti-retroviral therapy (HAART) in the late 90's, a reduction in HIV/AIDS mortality rate and growing number of persons living with the infection were observed.
The overall objective of this thesis was to address three problematic situations, despite recognised HAART efficacy, especially low-level viremia (LLV) and its relationship with virologic failure, and the impacts of certain antiretrovirals (ARV) on kidney and hepatic functions. The specific objectives were: 1) to study the risk of virologic failure in long-term perspective in undetectable patients under HAART in comparison to patients with persistent LLV; 2) to evaluate the long-term loss of kidney function related to tenofovir (TDF) exposure 3) to evaluate long-term hyperbilirubinemia related to atazanavir (ATV) exposure and other possible determinants.
In order to address the three specific objectives, a cohort of patients 2416 living with HIV/AIDS followed in Montreal since July 1977 was used. For the first objective, analyses and results shown an increased risk of virological failure defined as >1000 copies/mL of HIV RNA, for all categories of persistent LLV as soon as 6 months of persistent duration. Persistent LLV of 50-199 copies/mL for 6 months doubled the risk of virologic failure (Hazard ratio (HR)=2,22, Confidence interval (CI) 95%: 1,60-3,09). The results shed new light for the management of patients with LLV, especially for LLV of 50-199 copies/mL, for which no clinical recommendation is currently available due to a lack of data. For the second objective, an increased risk of loss of kidney function of 63% (HR=1.63; 95% CI:1.26–2.10) associated to TDF exposure in comparison to patients taking other ARV was observed. The cumulative eGFR loss directly attribuable to TDF also shown that this loss occured during the first years of exposure. This loss was mild in a long-term perspective. For the third objective, it has been shown that the cumulative incidence of hyperbilirubinemia in ATV users was very high and that regression was possible if ATV exposure was ended. Long-term hyperbilirubinemia related to ATV use was not associated with adverse health outcome.
Overall, this thesis allowed a better understanding of these three problematics currently debated in scientific literature and shed new lights on management of HIV positive patients under therapy.
|
36 |
Cohorte de patients avec le VIH/SIDA : échecs virologiques et effets de thérapies antirétrovirales sur la fonction rénale et l'hyperbilirubinémieLaprise, Claudie 03 1900 (has links)
Le virus de l'immunodéficience humaine (VIH) est à l’origine d’une infection chronique, elle-même responsable du développement du syndrome d'immunodéficience acquise (SIDA), un état de grande vulnérabilité où le corps humain est à la merci d’infections opportunistes pouvant s’avérer fatales. Aujourd’hui, 30 ans après la découverte du virus, même si aucun vaccin n’a réussi à contrôler la pandémie, la situation s’est grandement améliorée. Conséquemment à l’arrivée de traitements antirétroviraux hautement actifs (HAART) à la fin des années 1990, la mortalité associée au VIH/SIDA a diminué et un plus grand nombre de personnes vivent maintenant avec l'infection.
La présente thèse avait pour objectif d’aborder trois situations problématiques, en dépit de l’efficacité reconnue des HAART, plus particulièrement la faible charge virale persistante (LLV) et sa relation avec l’échec virologique, ainsi que les effets de certains antirétroviraux (ARV) sur les fonctions rénale et hépatique. Les objectifs précis étaient donc les suivants : 1) étudier le risque d’échec virologique à long terme chez les patients sous HAART dont la charge virale est indétectable comparativement aux patients affichant une LLV persistante; 2) évaluer sur le long terme la perte de fonction rénale associée à la prise de ténofovir (TDF) 3) étudier sur le long terme l'hyperbilirubinémie associée à la prise d’atazanavir (ATV) et ses autres déterminants possibles.
Afin d’atteindre les trois objectifs susmentionnés, une cohorte de 2 416 patients atteints du VIH/SIDA, suivis depuis juillet 1977 et résidant à Montréal, a été utilisée. Pour le premier objectif, les résultats obtenus ont montré un risque accru d’échec virologique établi à >1000 copies/ml d’ARN VIH chez tous les patients qui présentaient une LLV persistante de différentes catégories durant aussi peu que 6 mois. En effet, on a observé qu’une LLV de 50-199 copies/ml persistant pendant six mois doublait le risque d’échec virologique (Hazard ratio (HR)=2,22, Intervalle de confiance (CI) 95 %:1,60–3,09). Ces résultats pourraient modifier la façon dont on aborde actuellement la gestion des patients affichant une LLV, et plus particulièrement une LLV de 50-199 copies/ml, pour laquelle aucune recommandation clinique n’a encore été formulée en raison du manque de données. Pour le deuxième objectif, on a observé une augmentation du risque de perte de fonction rénale de l’ordre de 63 % (HR=1,63; 95% CI:1,26–2,10) chez les patients sous TDF comparativement aux patients traités avec d’autres ARV. La perte de fonction rénale directement attribuable à la prise de TDF, indique que cette perte est survenue au cours des premières années de l’exposition du patient au médicament. D’une perspective à long terme, cette perte est considérée comme modérée. Enfin, pour ce qui est du troisième objectif, on a constaté que l’incidence cumulative d’hyperbilirubinémie était très élevée chez les patients sous ATV, mais que cette dernière pouvait régresser lorsque l’on mettait fin au traitement. L’hyperbilirubinémie à long terme observée avec la prise d’ATV n’a été associée à aucun effet néfaste pour la santé.
Dans l’ensemble, la présente thèse a permis de mieux comprendre les trois situations problématiques susmentionnées, qui font actuellement l’objet de débats au sein de la communauté scientifique, et d’éclairer sous un jour nouveau la gestion des patients séropositifs sous traitement médicamenteux. / Human immonudeficiency virus (HIV) is a virus causing a chronic infection responsible for Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), a state of vulnerability of the body where different opportunistic infections will ultimately be fatal. About 30 years after the discovery of the virus, even if no vaccine is available to control the pandemia, situation has changed for the best. With the arrival of highly active anti-retroviral therapy (HAART) in the late 90's, a reduction in HIV/AIDS mortality rate and growing number of persons living with the infection were observed.
The overall objective of this thesis was to address three problematic situations, despite recognised HAART efficacy, especially low-level viremia (LLV) and its relationship with virologic failure, and the impacts of certain antiretrovirals (ARV) on kidney and hepatic functions. The specific objectives were: 1) to study the risk of virologic failure in long-term perspective in undetectable patients under HAART in comparison to patients with persistent LLV; 2) to evaluate the long-term loss of kidney function related to tenofovir (TDF) exposure 3) to evaluate long-term hyperbilirubinemia related to atazanavir (ATV) exposure and other possible determinants.
In order to address the three specific objectives, a cohort of patients 2416 living with HIV/AIDS followed in Montreal since July 1977 was used. For the first objective, analyses and results shown an increased risk of virological failure defined as >1000 copies/mL of HIV RNA, for all categories of persistent LLV as soon as 6 months of persistent duration. Persistent LLV of 50-199 copies/mL for 6 months doubled the risk of virologic failure (Hazard ratio (HR)=2,22, Confidence interval (CI) 95%: 1,60-3,09). The results shed new light for the management of patients with LLV, especially for LLV of 50-199 copies/mL, for which no clinical recommendation is currently available due to a lack of data. For the second objective, an increased risk of loss of kidney function of 63% (HR=1.63; 95% CI:1.26–2.10) associated to TDF exposure in comparison to patients taking other ARV was observed. The cumulative eGFR loss directly attribuable to TDF also shown that this loss occured during the first years of exposure. This loss was mild in a long-term perspective. For the third objective, it has been shown that the cumulative incidence of hyperbilirubinemia in ATV users was very high and that regression was possible if ATV exposure was ended. Long-term hyperbilirubinemia related to ATV use was not associated with adverse health outcome.
Overall, this thesis allowed a better understanding of these three problematics currently debated in scientific literature and shed new lights on management of HIV positive patients under therapy.
|
Page generated in 0.0463 seconds