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Análise dos resultados obstétricos e perinatais das gestantes com insuficiência renal crônica em terapia dialítica / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women with end-stage renal disease on chronic dialysisZanlorenci, Vinicius Pacheco 08 April 2009 (has links)
A gestação em mulheres com insuficiência renal crônica em terapia dialítica é evento incomum. Após a década de 90, houve um aumento no número de casos descritos relatando sucesso na gravidez. Durante o período de 1999- 2007 estudamos os resultados obstétricos e perinatais de 30 gestações que ocorreram em 27 pacientes em terapia dialítica, com idade média de 30,4 ± 5,13 anos (variação: 18-42 anos). Todas as pacientes estavam em hemodiálise. Quinze pacientes realizavam terapia dialítica antes da gestação com tempo médio de 2,93 ± 2,05 anos (variação: 1-8 anos) e treze iniciaram a diálise durante a gravidez. A concentração média de uréia foi 105,07±40,72 mg/dL (variação: 21-172 mg/dL); creatinina sérica foi 5,73±2,23 mg/dL (variação: 2,49-10,4 mg/dL). Hipertensão arterial materna ocorreu em 24 pacientes (85,7%), polidrâmnio em 11 casos (39,3%), hipotireoidismo em 6 casos (21,4%), diabetes gestacional em 5 casos (17,8%). Foi necessário o uso de medicações antihipertensivas em 21 pacientes para controle da hipertensão arterial materna e foi prescrito eritropoetina em 25 pacientes para controle da anemia. Ocorreram 18 partos cesarianas, 10 partos normais e dois partos fórcipe. A idade gestacional média ao nascimento foi de 33,8±3,09 semanas (variação: 27-37 semanas) e o peso médio ao nascimento foi 1839,3±647,94 gramas (variação: 530- 3100 gramas). As complicações neonatais observadas no estudo foram: desconforto respiratório 19 casos (63,3%); necessidade de CPAP 12 casos (40%); necessidade de intubação orotraqueal 9 casos (30%); membrana hialina 7 casos (23,3%); displasia broncopulmonar 5 casos (16,7%); sepse 5 casos (16,7%); uso de surfactante pulmonar 4 casos (13,3%); retinopatia da prematuridade 3 casos (10%); enterocolite necrosante 1 caso (3,3%); hemorragia intracraniana 1 caso (3,3%). Ocorreu no estudo um óbito fetal, um óbito neonatal precoce e um óbito neonatal tardio. A taxa de sobrevida hospitalar dos recém-natos foi de 90%, porém morbidade neonatal permanece elevada, principalmente, em decorrência da prematuridade. / Pregnancy in women with end-stage renal disease (ESRD) requiring chronic dialysis is a rare event. After the 90 decade, there was an increased number of cases reporting success in these pregnancies. During the period of 1999 to 2007 we studied the obstetrical and perinatal outcomes of 30 pregnancies in 27 patients on dialysis, with an average age of 30.4 ± 5.13 years (range: 18-42 years). All patients were on hemodialysis. Fifteen patients were on dialysis before pregnancy with mean time of 2.93 ± 2.05 years (range: 1-8 years) and thirteen began dialysis during pregnancy. The mean serum urea was 105.07±40.72 mg/dL (range: 21-172 mg/dL); serum creatinine was 5.73±2.23 mg/dL (range: 2.49-10.4 mg/dL). Maternal hypertension was present in 24 patients (85.7%); polyhydramnios in 11 patients (39.3%); hypotireoidism in 6 patients (21,4%); gestational diabetes in 5 patients (17.8%). The use of antihypertensive drugs was necessary in 21 patients for maternal hypertension control and erythropoietin was prescribed for 25 patients to control anemia. There were 18 cesarean sections, 10 vaginal deliveries and 2 forcipes deliveries. The mean gestational age at delivery was 33.8±3.09 weeks (range: de 27-37 weeks) and the prematurity rate was 70.6% (23 cases). The birthweight at delivery was 1839.3±647.94g (range: 530-3100 g). Neonatal complications observed in the study were: respiratory distress in 19 cases (63,3%); use of CPAP in 12 cases (40%); need of orotracheal intubation in 9 cases (30%); hyaline membrane disease in 7 cases (23.3%); bronchopulmonary dysplasia in 5 cases (16.7%); sepsis in 5 cases (16.7%); use of surfactant in 4 cases (13.3%); retinopathy of prematurity in 3 cases (10%); necrotizing enterocolitis in 1 case (3.3%); intracranial hemorrhage in 1 case (3.3%).15 newborns were small for gestational age and this was correlated with maternal serum urea >100mg/dL (p=0.035). There was one fetal demise and two neonatal deaths. The newborn survival rate was 90%, but the neonatal morbity remains high among this group of patients, mainly, due to prematurity.
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Análise dos resultados obstétricos e perinatais das gestantes com insuficiência renal crônica em terapia dialítica / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women with end-stage renal disease on chronic dialysisVinicius Pacheco Zanlorenci 08 April 2009 (has links)
A gestação em mulheres com insuficiência renal crônica em terapia dialítica é evento incomum. Após a década de 90, houve um aumento no número de casos descritos relatando sucesso na gravidez. Durante o período de 1999- 2007 estudamos os resultados obstétricos e perinatais de 30 gestações que ocorreram em 27 pacientes em terapia dialítica, com idade média de 30,4 ± 5,13 anos (variação: 18-42 anos). Todas as pacientes estavam em hemodiálise. Quinze pacientes realizavam terapia dialítica antes da gestação com tempo médio de 2,93 ± 2,05 anos (variação: 1-8 anos) e treze iniciaram a diálise durante a gravidez. A concentração média de uréia foi 105,07±40,72 mg/dL (variação: 21-172 mg/dL); creatinina sérica foi 5,73±2,23 mg/dL (variação: 2,49-10,4 mg/dL). Hipertensão arterial materna ocorreu em 24 pacientes (85,7%), polidrâmnio em 11 casos (39,3%), hipotireoidismo em 6 casos (21,4%), diabetes gestacional em 5 casos (17,8%). Foi necessário o uso de medicações antihipertensivas em 21 pacientes para controle da hipertensão arterial materna e foi prescrito eritropoetina em 25 pacientes para controle da anemia. Ocorreram 18 partos cesarianas, 10 partos normais e dois partos fórcipe. A idade gestacional média ao nascimento foi de 33,8±3,09 semanas (variação: 27-37 semanas) e o peso médio ao nascimento foi 1839,3±647,94 gramas (variação: 530- 3100 gramas). As complicações neonatais observadas no estudo foram: desconforto respiratório 19 casos (63,3%); necessidade de CPAP 12 casos (40%); necessidade de intubação orotraqueal 9 casos (30%); membrana hialina 7 casos (23,3%); displasia broncopulmonar 5 casos (16,7%); sepse 5 casos (16,7%); uso de surfactante pulmonar 4 casos (13,3%); retinopatia da prematuridade 3 casos (10%); enterocolite necrosante 1 caso (3,3%); hemorragia intracraniana 1 caso (3,3%). Ocorreu no estudo um óbito fetal, um óbito neonatal precoce e um óbito neonatal tardio. A taxa de sobrevida hospitalar dos recém-natos foi de 90%, porém morbidade neonatal permanece elevada, principalmente, em decorrência da prematuridade. / Pregnancy in women with end-stage renal disease (ESRD) requiring chronic dialysis is a rare event. After the 90 decade, there was an increased number of cases reporting success in these pregnancies. During the period of 1999 to 2007 we studied the obstetrical and perinatal outcomes of 30 pregnancies in 27 patients on dialysis, with an average age of 30.4 ± 5.13 years (range: 18-42 years). All patients were on hemodialysis. Fifteen patients were on dialysis before pregnancy with mean time of 2.93 ± 2.05 years (range: 1-8 years) and thirteen began dialysis during pregnancy. The mean serum urea was 105.07±40.72 mg/dL (range: 21-172 mg/dL); serum creatinine was 5.73±2.23 mg/dL (range: 2.49-10.4 mg/dL). Maternal hypertension was present in 24 patients (85.7%); polyhydramnios in 11 patients (39.3%); hypotireoidism in 6 patients (21,4%); gestational diabetes in 5 patients (17.8%). The use of antihypertensive drugs was necessary in 21 patients for maternal hypertension control and erythropoietin was prescribed for 25 patients to control anemia. There were 18 cesarean sections, 10 vaginal deliveries and 2 forcipes deliveries. The mean gestational age at delivery was 33.8±3.09 weeks (range: de 27-37 weeks) and the prematurity rate was 70.6% (23 cases). The birthweight at delivery was 1839.3±647.94g (range: 530-3100 g). Neonatal complications observed in the study were: respiratory distress in 19 cases (63,3%); use of CPAP in 12 cases (40%); need of orotracheal intubation in 9 cases (30%); hyaline membrane disease in 7 cases (23.3%); bronchopulmonary dysplasia in 5 cases (16.7%); sepsis in 5 cases (16.7%); use of surfactant in 4 cases (13.3%); retinopathy of prematurity in 3 cases (10%); necrotizing enterocolitis in 1 case (3.3%); intracranial hemorrhage in 1 case (3.3%).15 newborns were small for gestational age and this was correlated with maternal serum urea >100mg/dL (p=0.035). There was one fetal demise and two neonatal deaths. The newborn survival rate was 90%, but the neonatal morbity remains high among this group of patients, mainly, due to prematurity.
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Risco cardiovascular em longo prazo em mulheres acometidas por sÃndromes hipertensivas na gestaÃÃo / Long-term cardiovascular risk in women affected by hypertensive disorders in pregnancyAna CilÃia Pinto Teixeira Henriques 09 November 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / As SÃndromes Hipertensivas Gestacionais (SHG) respondem por elevados Ãndices de morbimortalidade materna e neonatal, tendo estudos mostrado que seus efeitos nÃo resumem-se ao perÃodo da gestaÃÃo, acarretando em um perfil clÃnico e metabÃlico diferenciado conferindo maior risco para a ocorrÃncia de eventos cardiovasculares em mulheres com histÃria destas patologias. Objetivou-se neste estudo analisar o perfil de risco cardiovascular em mulheres com histÃria obstÃtrica de SHG. Tratou-se de uma coorte retrospectiva na qual foram avaliadas 60 mulheres (30 com histÃria de SHG e 30 com histÃria de gestaÃÃes sem complicaÃÃes) cujos partos ocorreram no perÃodo entre 1992 e 2002 em uma Maternidade TerciÃria de Fortaleza-Ce. As pacientes que aceitaram participar do estudo realizaram avaliaÃÃo antropomÃtrica, laboratorial e da funÃÃo endotelial atravÃs da dilataÃÃo fluxo-mediada da artÃria braquial. As variÃveis contÃnuas foram analisadas utilizando os testes de Kolmogorov-Smirnov para verificaÃÃo da normalidade destas, sendo utilizados os testes t-Student e Mann-Whitney para comparaÃÃo das mÃdias. As medidas clÃnicas e metabÃlicas foram categorizadas segundo os pontos de corte determinados por consensos nacionais segundo o risco cardiovascular, sendo utilizado o teste do qui-quadrado e Exato de Fisher para comparaÃÃo entre os grupos. Calculou-se a OR para as variÃveis que se mostraram estatisticamente significantes considerando p<0,05. O perÃodo de seguimento mÃdio dos grupos foi de 15,2Â3,5 anos. O estudo mostrou que mulheres com histÃria de SHG apresentam maiores valores de IMC, PAS, LDL-C e glicemia em jejum (p=0,03; 0,03; 0,02 e 0,02, respectivamente). Mostrou-se estatisticamente significante o uso de anti-hipertensivos (p=0,03) e tendÃncia ao uso de hipoglicemiantes (p=0,05). Encontrou-se uma frequÃncia de disfunÃÃo endotelial de 60% entre as expostas, demonstrando diferenÃa estatisticamente significante entre os grupos (p=0,01). Foi identificada SÃndrome MetabÃlica em 80% das expostas, com diferenÃa entre os grupos quanto ao diagnÃstico e o nÃmero de componentes da sÃndrome (p=0,01). As pacientes do grupo exposto apresentaram maiores pontuaÃÃes no Escore de Risco de Framingham e no Escore Global de RCV (p=0,03; 0,01). O estudo apresenta um perfil de risco cardiovascular desfavorÃvel em pacientes com histÃria de SHG corroborando com dados da literatura e contribuindo para embasar a necessidade de um melhor acompanhamento no pÃs-parto em longo prazo de mulheres com histÃria desta complicaÃÃo obstÃtrica.
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Hipertensão arterial iniciada na gravidez se associa com pior controle pressórico e remodelamento ventricular esquerdo desfavorável em longo prazo / Onset of hypertension during pregnancy is associated with long-term worse blood pressure control and adverse cardiac remodelingMesquita, Roberto Frediani Duarte, 1982- 08 July 2014 (has links)
Orientador: Wilson Nadruz Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T14:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Evidências prévias mostram que o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gravidez se associa ao aumento do risco cardiovascular ao longo da vida. Cerca de 20% das mulheres que desenvolvem HAS na gravidez podem persistir com níveis elevados de pressão arterial, e portanto com HAS crônica. Porém não se sabe se há diferenças a longo prazo entre mulheres que desenvolveram HAS a partir da gravidez (HAG) em comparação com mulheres cuja HAS não se iniciou neste período (HANG). O objetivo deste estudo foi avaliar as possíveis diferenças clínicas, metabólicas e ecocardiográficas entre estes grupos. Foram avaliadas 50 mulheres do grupo HAG e 100 mulheres do grupo HANG, acompanhadas em ambulatório de um hospital terciário universitário, por meio de história clínica, exame físico, exames laboratoriais e ecocardiografia. Os grupos foram pareados por tempo de hipertensão (tempo médio: 15 anos). Os resultados estão apresentados como média ± erro padrão e a significância estatística foi considerada quando p<0,05. O grupo HAG apresentou idade menor que o grupo HANG (46,6±1,4 vs. 65,3±1,1 anos; p<0,001), porém maiores valores de pressão arterial sistólica (159,8±3,9 vs. 148,0±2,5 mmHg; p=0,009) e pressão arterial diastólica (97,1±2,4 vs. 80,9±1,3 mmHg; p<0,001), apesar de fazer uso de maior número de classes de anti-hipertensivos (3,4±0,2 vs. 2,6±0,1, p<0,001). Os grupos apresentaram valores similares de índice de massa do ventrículo esquerdo (VE), porém o grupo HAG apresentou maior espessura relativa do VE (0,457±0,010 vs. 0,421±0,007; p=0,006) e maior prevalência de geometria concêntrica do VE (50 vs. 33%; p=0,044) do que o grupo HANG, embora estas diferenças não se mantiveram estatisticamente significativas após ajuste por pressão arterial. Estes resultados indicam que o grupo HAG apresenta pior controle de pressão arterial e remodelamento ventricular esquerdo desfavorável em comparação com o grupo HANG, sugerindo que o grupo HAG pode compor uma população de mulheres hipertensas com predisposição a desenvolver pior controle clínico e maior risco cardiovascular em longo prazo / Abstract: Up to 20% of women with hypertensive pregnancy disorders might persist with high blood pressure levels, thus developing chronic hypertension. This study evaluated whether hypertensive women whose hypertension began as hypertensive pregnancy disorders and persisted afterwards (PH group) exhibited long-term clinical and echocardiographic differences in comparison with hypertensive women whose diagnosis of hypertension did not occur during pregnancy (NPH group). A total of 150 women (50 PH and 100 NPH; median duration of hypertension = 15 years) who were referred to a university hospital outpatient clinic were cross-sectionally evaluated by clinical and laboratory examination, blood pressure measurement and echocardiography. The PH and NPH groups were matched by duration of hypertension. In comparison with the NPH group, PH women exhibited lower age (46.6±1.4 vs. 65.3±1.1 years; p<0.001), but presented higher systolic (159.8±3.9 vs. 148.0±2.5 mmHg; p=0.009) and diastolic (97.1±2.4 vs. 80.9±1.3 mmHg; p<0.001) blood pressure, although used a higher number of antihypertensive classes (3.4±0.2 vs. 2.6±0.1, p<0.001). The samples showed similar left ventricular (LV) mass index, but the PH group presented higher relative wall thickness (0.457±0.010 vs. 0.421±0.007; p=0.006) and increased prevalence of LV concentric geometry (50 vs. 33%; p=0.044) than the NPH one, albeit such differences did not remain statistically significant after adjustment for blood pressure levels. In conclusion, this study showed that PH women may exhibit worse blood pressure control and adverse left ventricular remodeling compared to NPH ones. These findings suggest that PH subjects might be a subgroup of hypertensive women at increased cardiovascular risk / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Análise dos resultados maternos e perinatais das gestantes transplantadas renais / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women post renal transplantationRibeiro, Raquel Grecco Teixeira 07 April 2010 (has links)
Introdução: A gestação após transplante de órgãos tem se tornado cada vez mais comum, especialmente após avanços das técnicas em relação ao transplante e novos imunossupressores adotados na terapêutica. Objetivo: Avaliar os resultados maternos e perinatais das pacientes gestantes submetidas a transplante renal prévio. Método: No período de 1995 a 2007, foram avaliados restrospectivamente todos os casos de pacientes submetidas a transplante renal, que tiveram parto na Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Resultados: Foram selecionadas 31 gestações em 22 pacientes. A idade média foi de 29 anos (18-39). Em 52% dos casos (16 casos) a gestação ocorreu 5 anos após o transplante. Em 21 pacientes (68%) o esquema imunossupressor utilizado foi composto por ciclosporina, azatioprina e prednisona. A incidência de abortamentos foi de 22% (7 casos). A hipertensão esteve presente em 21 casos (87,5%), seguida de anemia 17 (70,83%) e prematuridade 15 (71%). A função renal no início do pré-natal teve o seguinte comportamento: uréia no início 45±7,1 mg/dl (28-105) e no parto 68±27,6 (35-128); creatinina no início do pré-natal 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) e no parto 2,06±1,16 mg/dl (1,12-6,4); ácido úrico no início 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) e no parto 8,54±2,79 mg/dl (2-14) e a proteinúria de 24 horas no início 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) e no parto 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). A via de parto: oito (33%) partos por via vaginal e 16 (66%) foram cesarianas. A idade gestacional média ao nascimento foi de 34,8±2,29 semanas (28-38) e o peso ao nascimento foi 2366,5±261,6g (1100-4650). As complicações neonatais foram: icterícia 15 (71,5%); desconforto respiratório 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), intubação orotraqueal 3 (14,3%), utilização NPP 3 (14,3%), hipocalcemia 3 (14,3); pneumonia 2 (9,5%); hemorragia intracraniana 1 (4,8%) e sepse 1 (4,8). Ocorreram 3 óbitos fetais. Conclusão: a taxa de sobrevida neonatal no estudo de foi de 88%, a hipertensão foi a intercorrência materna mais freqüente, a utilização da terapêutica imunossupressora utilizada não levou a malformação fetal e a morbidade neonatal esteve associada a complicações inerentes da prematuridade 15 casos (71%). / Introduction: The pregnancy after organ transplant has become very common, especially after the technical advance related to new immunosuppressive therapy on the transplant. Objective: Analysis of the maternal and pregnancy outcomes of the patients that has renal transplant. Method: During the period between 1995 and 2007, it was analyzed retrospectively all the patient submitted on renal transplant, and also has had delivery in the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Results: We have obtained a total of 31 pregnancies in 22 patients. The average age was 29 years of age (18- 39). In 52 % of the cases (16 cases) the pregnancy occurred 5 years after the transplant. In 21 patients (68%) the immunosuppressive treatment used was based on ciclosporine, azatioprine and prednisone. The incidence of abortion was 22% (7 cases), that was excluded. The hypertension was present in 21 cases (87,5%), followed by anemia 17 (70,83%) and prematurity 15 (71%). In the beginning of the pre-natal the renal function presented the following: serum urea in the beginning of prenatal care was 45±7,1 mg/dl (28-105)and the time of delivery was 68±27,6 (35-128); serum creatinine in the beginning was 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) and the time of delivery was 2,06±1,16 mg/dl (1,12- 6,4);serum uric acid in the beginning of prenatal care was 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) and the time of delivery was 8,54±2,79 mg/dl (2-14). The proteinuria 24 hours at the beginning of prenatal care was 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) and the time of delivery was 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). Cesarean section was performed in 16 (66%) cases, vaginal delivery in 8 (33%). The mean gestational age at delivery was 34,8±2,29 weeks (range: 28-38) and the mean birthweight at delivery was 2366,5±261,6g (range 1100-4650). The neonatal complications were observed during the study: ictericia 15 (71,5%); respiratory distress 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), orotracheal intubation 3 (14,3%), use of NPP 3 (14,3%), hipocalcemie 3 (14,3); pneumonie 2 (9,5%); intracranial hemorrhage 1 (4,8%) e sepses 1 (4,8). Occurred 3 fetal deaths. Conclusion: in the study the statistics of neonatal success was 88%, the most frequent maternal complication was the hypertension. The immunosuppressive therapy utilized didn\'t cause fetal malformation and the neonatal morbid was associated with prematurity complications itself in 15 cases (71%).
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Análise dos resultados maternos e perinatais das gestantes transplantadas renais / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women post renal transplantationRaquel Grecco Teixeira Ribeiro 07 April 2010 (has links)
Introdução: A gestação após transplante de órgãos tem se tornado cada vez mais comum, especialmente após avanços das técnicas em relação ao transplante e novos imunossupressores adotados na terapêutica. Objetivo: Avaliar os resultados maternos e perinatais das pacientes gestantes submetidas a transplante renal prévio. Método: No período de 1995 a 2007, foram avaliados restrospectivamente todos os casos de pacientes submetidas a transplante renal, que tiveram parto na Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Resultados: Foram selecionadas 31 gestações em 22 pacientes. A idade média foi de 29 anos (18-39). Em 52% dos casos (16 casos) a gestação ocorreu 5 anos após o transplante. Em 21 pacientes (68%) o esquema imunossupressor utilizado foi composto por ciclosporina, azatioprina e prednisona. A incidência de abortamentos foi de 22% (7 casos). A hipertensão esteve presente em 21 casos (87,5%), seguida de anemia 17 (70,83%) e prematuridade 15 (71%). A função renal no início do pré-natal teve o seguinte comportamento: uréia no início 45±7,1 mg/dl (28-105) e no parto 68±27,6 (35-128); creatinina no início do pré-natal 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) e no parto 2,06±1,16 mg/dl (1,12-6,4); ácido úrico no início 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) e no parto 8,54±2,79 mg/dl (2-14) e a proteinúria de 24 horas no início 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) e no parto 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). A via de parto: oito (33%) partos por via vaginal e 16 (66%) foram cesarianas. A idade gestacional média ao nascimento foi de 34,8±2,29 semanas (28-38) e o peso ao nascimento foi 2366,5±261,6g (1100-4650). As complicações neonatais foram: icterícia 15 (71,5%); desconforto respiratório 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), intubação orotraqueal 3 (14,3%), utilização NPP 3 (14,3%), hipocalcemia 3 (14,3); pneumonia 2 (9,5%); hemorragia intracraniana 1 (4,8%) e sepse 1 (4,8). Ocorreram 3 óbitos fetais. Conclusão: a taxa de sobrevida neonatal no estudo de foi de 88%, a hipertensão foi a intercorrência materna mais freqüente, a utilização da terapêutica imunossupressora utilizada não levou a malformação fetal e a morbidade neonatal esteve associada a complicações inerentes da prematuridade 15 casos (71%). / Introduction: The pregnancy after organ transplant has become very common, especially after the technical advance related to new immunosuppressive therapy on the transplant. Objective: Analysis of the maternal and pregnancy outcomes of the patients that has renal transplant. Method: During the period between 1995 and 2007, it was analyzed retrospectively all the patient submitted on renal transplant, and also has had delivery in the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Results: We have obtained a total of 31 pregnancies in 22 patients. The average age was 29 years of age (18- 39). In 52 % of the cases (16 cases) the pregnancy occurred 5 years after the transplant. In 21 patients (68%) the immunosuppressive treatment used was based on ciclosporine, azatioprine and prednisone. The incidence of abortion was 22% (7 cases), that was excluded. The hypertension was present in 21 cases (87,5%), followed by anemia 17 (70,83%) and prematurity 15 (71%). In the beginning of the pre-natal the renal function presented the following: serum urea in the beginning of prenatal care was 45±7,1 mg/dl (28-105)and the time of delivery was 68±27,6 (35-128); serum creatinine in the beginning was 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) and the time of delivery was 2,06±1,16 mg/dl (1,12- 6,4);serum uric acid in the beginning of prenatal care was 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) and the time of delivery was 8,54±2,79 mg/dl (2-14). The proteinuria 24 hours at the beginning of prenatal care was 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) and the time of delivery was 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). Cesarean section was performed in 16 (66%) cases, vaginal delivery in 8 (33%). The mean gestational age at delivery was 34,8±2,29 weeks (range: 28-38) and the mean birthweight at delivery was 2366,5±261,6g (range 1100-4650). The neonatal complications were observed during the study: ictericia 15 (71,5%); respiratory distress 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), orotracheal intubation 3 (14,3%), use of NPP 3 (14,3%), hipocalcemie 3 (14,3); pneumonie 2 (9,5%); intracranial hemorrhage 1 (4,8%) e sepses 1 (4,8). Occurred 3 fetal deaths. Conclusion: in the study the statistics of neonatal success was 88%, the most frequent maternal complication was the hypertension. The immunosuppressive therapy utilized didn\'t cause fetal malformation and the neonatal morbid was associated with prematurity complications itself in 15 cases (71%).
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Repercussões maternas e perinatais do exercício e da atividade física na gestação / Effects of exercise and physical during pregnancy on maternal and perinatal outcombeKasawara, Karina Tamy, 1986- 20 August 2018 (has links)
Orientador: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T12:48:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é um dos principais distúrbios hipertensivos da gestação e representa a principal causa de mortalidade e morbidade materna e perinatal. A atividade física e os exercícios físicos vêm sendo descritos para a prevenção da PE. Na gestação sem risco e/ou de baixo risco podem trazer benefícios para a saúde materna, além de ser considerados atividade segura para a saúde da mãe e do feto. No entanto, pouco se sabe sobre seu real efeito, principalmente na gestação de alto risco. Objetivo: revisar, de forma sistemática, a literatura sobre o efeito do exercício físico e da atividade física no desenvolvimento da PE. Avaliar a associação do exercício físico com bicicleta estacionária (BE) em gestantes com hipertensão arterial crônica (HAC) e/ou PE prévia, com o tipo de parto, repercussões maternas e neonatais. Sujeitos e métodos: Para a revisão sistemática foram utilizadas as bases de dados: PubMed®, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e ISI web of KnowledgeSM. Através dos descritores: "exercise", "motor activity", "physical activity", "pre-eclampsia", "eclampsia", "hypertension, pregnancy-induced", sem restrição de ano de publicação e idioma. Para avaliar a associação do exercício físico com BE e o tipo de parto, repercussões maternas e neonatais, foi realizado um ensaio controlado aleatorizado (ECA), entre janeiro/2008 e novembro/2011, no Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti - CAISM, com 116 gestantes com HAC e/ou PE prévia. As participantes foram aleatorizadas em: grupo-estudo (GE), em que realizaram exercícios físicos com BE semanalmente, sob supervisão de um fisioterapeuta, durante 30 minutos, com intensidade leve e controlada; grupo-controle (GC), em que seguiram a rotina de assistência pré-natal. Os dados referentes ao parto, às repercussões maternas e neonatais foram coletados dos prontuários. A análise da revisão sistemática foi realizada por meio do programa Comprehensive Meta-Analysis. O ECA foi analisado por intenção de tratamento, e o risco relativo foi calculado para as principais variáveis. O nível de significância assumido foi de 5%. Resultados: Foram incluídos 17 estudos na revisão sistemática: 6 do tipo caso-controle, 10 coortes e 1 ECA. Conforme a análise dos artigos do caso-controle, observou-se o efeito protetor da atividade física. Dentre os artigos de coorte e do estudo ECA não foi observada diferença significativa. No ECA deste estudo, a média de sessões de exercício físico realizado pelo GE foi de 9,24 sessões. Não foram observadas diferenças entre os grupos, com relação às variáveis: tipo de parto, indicações para a via alta de parto e repercussões maternas, incluindo a morbidade materna e internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As repercussões neonatais (peso do RN, adequação do peso à idade gestacional, idade gestacional, índice de Apgar, internação do UTI, morbidade neonatal) não foram diferentes entre os grupos. Conclusão: A revisão sistemática indicou efeito protetor da atividade física de lazer para a prevenção da PE. Já o exercício físico com BE, em gestantes com HAC e/ou PE prévia, realizado sob supervisão profissional, uma vez por semana, não apresentou risco materno e neonatal para ocorrência de morbidade e internação na UTI / Abstract: Introduction: Preeclampsia (PE) is a major hypertensive disorder of pregnancy and represents the leading cause of maternal and perinatal mortality and morbidity. Physical activity and exercise have been described for the prevention of PE. During pregnancy without risk and/or low risk may benefit for maternal health, and are considered safe activity for the mother and fetus health. However, it is not known about the real effects, mainly in high-risk pregnancy. Objective: The aim of the study was to review the literature on the effect of exercise and physical activity and the development of preeclampsia (PE). Assess the association of exercise with stationary bicycle (SB) in pregnant women at risk for developing PE with the type of delivery, maternal and perinatal outcomes. Subjects and methods: For the systematic review we used the following databases: PubMed®, the Latin American and Caribbean Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) and ISI Web of Knowledge. Through the keywords "exercise", "motor activity", "physical activity", "pre-eclampsia," "preeclampsia," "hypertension, pregnancy-induced" without restriction year of publication and language. To evaluate the association of exercise with the type of delivery, maternal and perinatal outcomes, we performed a randomized controlled trial (RCT), between january/2008 and november/2011 at Women's Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM with 116 pregnant women at risk for PE (chronic hypertension, previous PE or both factors). Participants were randomized in the study group (SG) performed exercise with SB weekly under the supervision of a physiotherapist for 30 minutes with mild intensity and controlled; the control group (CG) followed the routine prenatal care. Data related to delivery, the maternal and perinatal outcomes were collected from medical records. The significance level was 5%. Results: We included 17 studies in the systematic review: 6 case-control, cohort and a 10 RCT. According to the analysis of case-control items observed protective effect of physical activity. Among the articles in the study cohort and RCT was not significant difference. In our RCT, the average exercise sessions conducted by SG was 9.24 sessions. No differences were observed between groups regarding the variables: type of delivery, indications for route of delivery and high maternal effects, including maternal morbidity in Intensive Unit Care (ICU). The repercussions of neonatal (birth weight, adequacy of weight to gestational age, gestational age, Apgar scores, admission to the ICU, neonatal morbidity) were not different between groups. Conclusion: The systematic review indicated the protective effect of leisure physical activity for prevention of PE, observed in case-control studies. Since physical exercise with SB, in patients with CH and/or previous PE, under professional supervision, once a week, did not show risk for occurrence of maternal and neonatal morbidity and hospitalization in ICU / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
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Prognostički značaj laboratorijskih pokazatelja uteroplacentalne cirkulacije kod trudnica sa hipertenzijom i preeklampsijom / Prognostic values of laboratory markers of uteroplacental circulation in pregnancies with hypertension and preeclampsiaJakovljević Ana 21 September 2016 (has links)
<p>UVOD: Hipertenzivna oboljenja u trudnoći predstavljaju heterogenu grupu bolesti koja se javljaju kod 3-8% trudnica opšte populacije. Najteže forme ovih oboljenja preeklampsija, eklampsija i HELLP sindrom su vodeći uzročnici morbiditeta i mortaliteta majke i ploda u odnosu na sve druge komplikacije u trudnoći. Etiopatogeneza ovih oboljenja je još uvek nedovoljno razjašnjena ali se smatra da placenta ima ključnu ulogu u nastanku ovih komplikacija, odnosno da placentalna insuficijencija, koja nastaje kao posledica nedovoljne adaptacije decidualnih i intramiometrijalnih delova spiralnih arterija već u prvih nekoliko nedelja trudnoće, dovodi do redukcije utero-placentalne cirkulacije i lokalne placentalne hipoksije, što se nepovoljno održava i na majku i na plod. U cilju razjašnjenja patofizioloških mehanizama nastanka hipertenzivnih oboljenja u trudnoći i pronalaska dovoljno senzitivnih makera koji bi pomogli u ranom predviđanju nastanka najtežih formi ovih oboljenja, do sada su ispitivani brojni proteini koji učestvuju u procesima stvaranja i razvoja placentalne vaskularne mreže kao što su vaskularni endotelni faktor rasta (VEGF-A), placentalni faktor rasta (PlGF) i solubilni receptor fms-like tirozin kinaza receptor (sFlt-1). CILJ: Uporediti serumske koncentracije (sFlt-1, PlGF, VEGF-A, PAPP-a, freeßhCG, glukoze, ukupnog holesterola, HDL holesterola, LDL holesterola, triglicerida, apo-AI, apoB, AST, ALT, GGT, kreatinina, ureje, mokraćne kiseline, hsCRP, Na, K, Cl, P, Mg i Ca između grupe trudnica sa preeklampsijom, hroničnom i gestacijskom hipertenzijom i kontrolne grupe trudnica u prvom trimestru trudnoće između 11 i 14. nedelje gestacije. Ispitati da li se vrednosti odabranih laboratorijskih parametara (sFlt-1, VEGF-A i PLGF) kod ispitivanih trudnica statistički značajno razlikuju u odnosu na gestacijsku nedelju u trenutku porođaja, težinu i dužinu i APGAR skor bodovanja novorođenčeta. Ispitati da li se vrednosti angiogenih proteina:sFlt-1, VEGF-A, PlGF značajno razlikuju kod ispitivanih trudnica u odnosu na broj prethodnih trudnoća i starosti trudnica. MATERIJAL I METODE: Istraživanje je sprovedeno kao prospektivno analitička studija u Kliničkom centru Vojvodine, u periodu od juna 2012. do februara 2015. godine. U istraživanje je uključeno ukupno 143 trudnice starosti od 18 – 43 godine. Sve trudnice uključene u istraživanje podeljene su na dve ispitivane i jednu kontrolnu grupu. Prvu ispitivanu grupu činilo je 43 trudnice koje su po definisanim kriterijuma razvile preeklampsiju u aktuelnoj trudnoći. Drugu ispitivanu grupu činilo je 46 trudnica kojima je dijagnostikovana ili potvrđena hronična ili gestacijska hipertenzija u aktuelnoj trudnoći. Kontrolnu grupu činilo je 54 zdravih trudnica sa verifikovanim fiziološkim ishodom trudnoće u terminu, bez maternalnih i fetalnih komplikacija. Prilikom regrutovanja trudnica (između 11+0 i 13+6 nedelja gestacije) za učešće u istraživanju, uzeti su anamnestički podaci o faktorima rizika za pojavu hipertenzivnih oboljenja u trudnoći, i u okviru kliničkog i akušerskog pregleda urađena su antropometrijska merenja, merenje krvnog pritiska, i specijalizovani ultrazvučni pregled ploda radi utvrđivanja gestacijske starosti ploda i određivanja rizika za pojavu hromozomskih anomalija ploda. Trudnicama je nakon uzimanja anamnestičkih podataka i kliničkog i akušerskog pregleda i potpisanog pisanog pristanka pacijenta o dobrovoljnom učestvovanju u istraživanju izvađena krv radi određivanja odabranih laboratorijskih parametara. Serumske koncentracije sFlt1, VEGF-A i PIGF određivane su kvantitativnom ELISA tehnikom (R&D Systems Europe Ltd. Abingdon, UK), dok su: glukoza, ukupni holesterol, HDL holesterol, LDL holesterol, trigliceridi, apo-AI I apoB, AST, ALT, GGT, kreatinin, ureja, mokraćna kiselina, hsCRP, Na, K, Cl, Mg, P, Ca određivani na automatizovanim analizatorskim sistemima. Sve trudnice su kategorisane u 2 ispitivane i kontrolnu grupu na osnovu pojave ili isključenja hipertenzivnih oboljenja u aktuelnoj trudnoći. Statistička obrada podataka urađena je u statističkom programu STATISTICA 12 (StatSoft Inc.,Tulsa, OK, USA). Podaci su predstavljeni tabelarno i grafički, nivo statističe značajnosti p, je tumačen statistički značajnim ukoliko su vrednosti p<0,05. REZULTATI: Vrednosti serumskih koncentracija sFlt-1 se statistički značajno razlikuju u sve tri grupe ispitanica i značajno su više u grupama sa hipertenzivnim oboljenjima u odnosu na zdravu grupu ispitanica, p<0,001. Serumske koncentracije VEGF-A su značajno niže u grupi trudnica sa preeklampsijom u odnosu na zdrave trudnice kontrolne grupe (p<0,001), dok se nivoi serumskih koncentracija PlGF statistički značajno razlikuju između sve tri grupe trudnica tako da su najniže vrednosti uočene u grupi sa preeklampsijom (p<0,001) u odnosu na preostale dve grupe ispitanica. Nije uočeno postojanje statistički značajne razlike u nivoima PAPP-A, biohemijskih parametara (glukoze, AST, ALT, GGT kreatinina, ureje, mokraćne kiseline), lipidskih parametara (uk. holesterol, LDL, apo A-I, apo B), parametara inflamatornog (kompletna krvna slika, fibrinogen), hemostaznog (D-dimer, vWF-antigen) i elektrolitskog statusa (Na, K, Cl, P, Mg), p>0,05. Nivoi free ßhCG i HDL holesterola su značajno niže, dok su vrednosti hsCRP i triglicerida značajno više u grupi trudnica sa preeklampsijom u odnosu na grupu bez hipertenzivnih poremećaja u trudnoći. Serumske koncentracije sFlt-1 preko 865 pg/ml imaju senzitivnost od 93% i specifičnost od 81,5% u predviđanju nastanka preeklampsije, dok serumske koncentracije PlGF ispod 60 pg/ml senzitivnost od 88,4% i specifičnost od 79,6% u predviđanju pojave preeklampsije. Serumske koncentracije sFlt-1, VEGF-A i PlGF ne pokazuju statistički značajnu razliku u odnosu na godine života trudnice i broja prethodnih trudnoća p>0,05. Serumske koncentracije sFlt-1 i PlGF se značajno razlikuju u odnosu na telesnu težinu novorođenčeta, tako da su niže vrednosti oba proteina detektovane u grupi novorođenčadi sa porođajnom težinom ispod 1500 gr. u odnosu na telesnu masu između 2800-3300 gr, p<0,001. Takođe su nađene niže vrednosti sFlt-1 i PlGF u grupi trudnica koje su se porodile pre 33. nedelje gestacije u odnosu na nedelju gestacije u trenutku porođaja preko 37 nedelje gestacije, p<0,001. Serumske koncentracije sFlt-1 i PlGF se značajno razlikuju u odnosu na indeks telesne mase majke tako da su više vrednosti sFlt-1 i niže vednosti PlGF nađene u grupi trudnica sa indeksom telesne mase ispod 25 u odnosu na grupu trudnica sa indeksom telesne mase preko 30 kg/m2, p<0,001. Serumske koncentracije sFlt-1 u prvom trimestru trudnoće su značajno povezane sa parametrima inflamacije (hsCRP), vrednostima dijastolnog krvnog pritiska i nivoima free ßhCG. Takođe se uočava značajna povezanost koncentracije PlGF sa indeksom telesne mase, vrednostima sistolnog krvnog pritiska i koncentracijom hsCRP u prvom trimestru trudnoće. ZAKLJUČAK: Nivoi antiangiogenog proteina sFlt-1 su više u grupi trudnica sa preeklampsijom u odnosu na grupu sa hroničnom i gestacijskom hipertenzijom i grupu trudnica bez hipertenzivnih poremećaja trudnoći. Nivoi proangiogenog proteina VEGF-A su značajno niže u grupi trudnica sa preeklampsijom i hroničnom i gestacijskom hipertenzijom u odnosu na grupu trudnica bez hipertenzivnih poremećaja u trudnoći. Serumske koncentracije proangiogenog proteina PlGF su niže u grupi trudnica sa preeklampsijom u odnosu na grupu sa hroničnom i gestacijskom hipertenzijom i grupu trudnica bez hipertenzivnih poremećaja trudnoći. Serumske koncentracije placentalnog proteina free ßhCG i HDL holesterola su značajno niže, dok su vrednosti hsCRP i triglicerida značajno više u grupi trudnica sa preeklampsijom u odnosu na grupu bez hipertenzivnih poremećaja u trudnoći. Između trudnica sa hipertenzivnim poremećajima u trudnoći i zdravih trudnica nije uočeno postojanje značajne razlike u vrednostima placentalnog proteina PAPP-A, biohemijskih parametara (glukoze, AST, ALT, GGT kreatinina, ureje, mokraćne kiseline), lipidskih parametara (uk. holesterol, LDL, apo A-I, apo B), parametara inflamatornog (kompletna krvna slika, fibrinogen), hemostaznog (D-dimer, vWF-antigen) i elektrolitskog statusa (Na, K, Cl, P, Mg). Serumske koncentracije sFlt-1 i PlGF se značajno razlikuju u odnosu na gestacijsku starost na porođaju i telesnu masu novorođenčeta i niže su kod trudnica koje su se prevremeno porodile kao i kod novorođenčati sa manjom porođajnom težinom. Serumske koncentracije sFlt-1 se značajno razlikuju u odnosu telesnu dužinu i APGAR skor novorođenčeta, tako da su više vrednosti sFlt-1 udružene sa većom telesnom dužinom novorođenčeta i boljim APGAR skorom. Serumske koncentracije sFlt-1, VEGF-A i PlGF se ne razlikuju značajno u odnosu na godine života trudnice i broja prethodnih trudnoća. Nivoi proteina angiogeneze sFlt-1 i PlGF predstavljaju dobre prediktore u predviđanju nastanka preeklampsije u prvom trimestru trudnoće.</p> / <p>INTRODUCTION: Hypertensive disorders in pregnancy are a heterogeneous group of diseases that occur in 3-8% of all pregnancies. The most difficult forms of these diseases: preeclampsia, eclampsia and HELLP syndrome are the leading causes of maternal and fetal morbidity and mortality in relation to all other pregnancy complications. Etiopathogenesis of these diseases is still insufficiently understood but it is thought that the placenta plays a key role in the development of these complications, and that placental insufficiency, which occurs as a result of insufficient adaptation of decidual intramiometrial and parts of the spiral arteries in the first few weeks of pregnancy, leading to a reduction of utero- placental circulation and local placental hypoxia, which adversely affects the mother and the fetus. In order to elucidate the pathophysiological mechanisms of hypertensive disorders in pregnancy and to find sufficiently sensitive makers for early prediction of the most severe forms of these diseases, so far have been investigated a number of proteins involved in the processes of creation and development of placental vascular network such as vascular endothelial growth factor (VEGF-A), placental growth factor (PlGF) and soluble fms-like receptor tyrosine kinase receptor (sFlt-1). OBJECTIVE: The aim of the study was to compare serum concentration of sFlt-1, PlGF, VEGF-A, PAPP-A, freeßhCG, glucose, total cholesterol, HDL cholesterol, LDL cholesterol, triglycerides, apo-AI, apo B, AST, ALT, GGT, creatinine, urea, uric acid, hsCRP, Na, K, Cl, P, Mg and Ca between the group of pregnant women with preeclampsia, chronic and gestational hypertension and the control group of pregnant women in the first trimester of pregnancy between 11 and 14 weeks gestation. Also the aim was to examine whether the value of selected laboratory parameters (sFlt-1, VEGF-A and PlGF) differ in relation to gestational week at the time of birth, weight, length and APGAR scoring system of newborns. The aim was to examine whether the value of angiogenic proteins: sFlt-1, VEGF-A and PlGF differ significantly in relation to the number of previous pregnancies and age of the pregnant woman. MATERIALS AND METHODS: The study was conducted as a prospective analytical study in the Clinical Center of Vojvodina, in the period from June 2012 to February 2015. The study included a total of 143 pregnant women aged 18 - 43 years. All pregnant women included in the study were divided into two study and one control group. The first study group consisted of 43 pregnant women who developed preeclampsia during the current pregnancy. The second study group consisted of 46 pregnant women who are newly diagnosed or confirmed chronic or gestational hypertension during the current pregnancy. The control group consisted of 54 healthy pregnant women with verified physiological outcome of pregnancy at term without maternal and fetal complications. Patients were included in the study between 11 + 0 and 13 + 6 weeks of gestation. All patients had data about risk factors for developing hypertensive disorders in pregnancy. After clinical and obstetric examination all patients underwent anthropometric measurements, measurement of blood pressure, and specialized ultrasound examination to determine precise gestational age of the fetus and to determine the risk for fetal chromosomal abnormalities. All patients signed a written consent of the patient's voluntary participation in the study. Serum levels of sFlt1, VEGF-A and PlGF were determined by quantitative ELISA (R & D Systems Europe Ltd., Abingdon, UK), while glucose, total cholesterol, HDL cholesterol, LDL cholesterol, triglycerides, apo-AI, apo B, AST, ALT, GGT, creatinine, urea, uric acid, hsCRP, Na, K, Cl, P, Mg, Ca were determined on automated analyzer systems. All pregnant women were categorized into 2 study and a control group on the basis of presence of hypertensive disorders in the current pregnancy. Statistical analysis was performed in 12 statistical program STATISTICA (StatSoft Inc., Tulsa, OK, USA). The data are presented in tables and graphs, the level of significance p is interpreted statistically significant if the p value was less than <0.05. RESULTS: Serum concentrations of sFlt-1 are statistically significantly different in all study groups and significantly higher in the groups with hypertensive disorders compared to healthy subjects p <0.001. Serum levels of VEGF-A are significantly lower in the preeclampsia group compared to healthy control group (p <0.001), while the levels of serum concentration of PlGF statistically significantly different between all groups so that the lowest values are observed in the preeclampsia group (p <0.001) compared to the other two study groups. There is no statistically significant differences in the levels of PAPP-A, biochemical parameters (glucose, AST, ALT, GGT creatinine, urea, uric acid), lipid parameters (total cholesterol, LDL, apo AI, apo B), inflammatory parameters (complete blood count, fibrinogen), hemostatic (D-dimer, vWF-antigen) and electrolyte status (Na, K, Cl, P, Mg, Ca), p> 0.05. Levels of free ßhCG and HDL cholesterol levels are significantly lower, while the value of hsCRP and triglycerides significantly higher in the group of women with preeclampsia compared to the healthy control group. Serum concentrations of sFlt-1 over 865 pg/ml have a sensitivity of 93% and specificity of 81.5% in predicting preeclampsia, while serum PlGF concentration below 60 pg/ml, a sensitivity of 88.4% and a specificity of 79.6% in predicting preeclampsia. Serum concentrations of sFlt-1, VEGF-A and PlGF do not show a statistically significant difference compared to the age of pregnant women and the number of previous pregnancies p> 0.05. Serum concentrations of sFlt-1 and PlGF are significantly different in relation to the weight of the newborn, so that the lower values of both proteins are in the group of infants with birth weight below 1500 gr. in relation to the body weight between 2800-3300 gr., p <0.001. There is also lower concentrations of sFlt-1 and PlGF in a group with deliveries before 33 weeks of gestation compared to the deliveries after 37 week of gestation, p <0.001. Serum concentrations of sFlt-1 and PlGF are significantly different in relation to the mother's body mass index so that the lower values of sFlt-1 and PlGF are in the group of women with a body mass index below 25 in relation to a group with a body mass index over 30 kg/m2, p <0.001. Serum concentrations of sFlt-1 in the first trimester of pregnancy were significantly associated with the parameters of inflammation (hsCRP), diastolic blood pressure and levels of free ßhCG. It is also observed a significant correlation between PlGF with a body mass index, systolic blood pressure and hsCRP concentration in the first trimester of pregnancy. CONCLUSION: The levels of anti-angiogenic protein sFlt-1 are higher in the group of pregnant women with preeclampsia than in the group with chronic and gestational hypertension and the control healthy group. Levels of proangiogenic VEGF-A protein are significantly lower in the preeclampsia group and group with gestational and chronic hypertension compared to the control group. Serum levels of proangiogenic PlGF protein are significantly lower in the preeclampsia group than in the group with chronic and gestational hypertension and the control group. Serum concentrations of placental protein free ßhCG and HDL cholesterol are significantly lower, while the value of hsCRP and triglycerides significantly higher in the preeclampsia group compared to the control group. Among pregnant women with hypertensive disorders in pregnancy and healthy pregnant women there are no significant differences in the values of placental PAPP-A protein, biochemical parameters (glucose, AST, ALT, GGT creatinine, urea, uric acid), lipid parameters (total cholesterol, LDL, apo AI, apo B), inflammatory parameters (complete blood count, fibrinogen), hemostatic (D-dimer, vWF-antigen) and electrolyte status (Na, K, Cl, P, Mg, Ca). Serum concentrations of sFlt-1 and PlGF are significantly different in relation to gestational age at delivery and newborn body weight and are lower in group with preterm delivery and newborns with lower birth weight. Serum concentrations of sFlt-1 are significantly different compared to body length and Apgar score, so that the higher values of sFlt-1 are associated with better outcome of newborns (greater body length and better APGAR score). Serum concentrations of sFlt-1, VEGF-A and PlGF are not different significantly with respect to age of pregnancy and the number of previous pregnancies. The levels of sFlt-1 and PlGF represents helpful markers in prediction of preeclampsia in the first trimester of pregnancy.</p>
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Estimativa do volume placentário e da vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional em gestação com síndromes hipertensivas / Assessment of placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasonography in pregnancies with hypertensive disordersPimenta, Eduardo Jorge de Almeida 19 June 2013 (has links)
Objetivo: Estimar o volume placentário e os índices de vascularização placentária em gestantes com síndromes hipertensivas, no segundo e terceiro trimestres gestacionais, e compará-los com os de gestantes sem morbidades (grupo controle). Métodos: Durante o período compreendido entre Abril de 2011 a Julho de 2012, foi realizado estudo clínico, prospectivo caso-controle envolvendo 62 gestantes hipertensas com idades gestacionais compreendidas entre 27 a 38 semanas e 66 gestantes hígidas na mesma faixa de idade gestacional. As gestantes foram submetidas à ultrassonografia para avaliação do volume placentário tridimensional calculado pelo método VOCAL, analisado mediante dois índices placentários, ou seja, volume placentário observado sobre esperado (VP o/e) e relação entre volume placentário sobre peso fetal (VP/PF), e também com quantificação da vascularização placentária por meio dos índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de vascularização e fluxo (IVF) e índice de fluxo (IF), utilizando ultrassom 3D power Doppler. Os critérios de inclusão foram gestações únicas com idade gestacional confirmada à ultrassonografia, sem malformações fetais e com diagnóstico do tipo de hipertensão, realizado segundo os critérios seguidos pelo protocolo assistencial da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ou gestações sem complicações clínicas e/ou obstétricas. Foram assim criados dois índices placentários: de volume placentário observado (calculado no exame) sobre a média esperada (percentil 50 da curva de normalidade publicada por de Paula et al.),definido pela sigla VP o/e; e um índice relacionando o volume placentário estimado sobre o peso fetal, definido pela sigla VP/PF; este último com o objetivo de eliminar a influência da variável Idade gestacional. Resultados: Foram incluídas no estudo 62 gestantes hipertensas (grupo estudo) e 66 gestantes hígidas (grupo controle). Do total de pacientes examinadas, 7 ( 5,4 %) foram excluídas: 6 por apresentarem intercorrências clínicas maternas e 1 por óbito fetal. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os índices de volumes placentários (O/E VP e VP/PF) das pacientes do grupo estudo quando comparadas com o grupo controle (p=0,793 e 0,152, respectivamente). Em relação aos índices vasculares placentários, houve redução significativa do IV (p < 0,001) e do IVF (p=0,002), não tendo havido redução nos valores do IF.Em relação a esse índice houve aumento do valor do fluxo, com p=0,006. Conclusão: Os volumes placentários não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparados com os de pacientes do grupo controle. Os índices de vascularização placentária (IV, IF e IVF) apresentaram os seguintes resultados: o IV e o IVF se mostraram significativamente menores nas pacientes hipertensas, enquanto o IF não mostrou redução no grupo estudo quando comparados com os do controle / Objectives: Our aim was to estimate placental volumes and vascular indexes in pregnant women with hypertensive syndromes during second and third gestational trimesters, and to compare them with those of healthy pregnant women (control group). Methods: From April 2011 to July 2012 a clinical, prospective, case-control study has been performed with 62 hypertensive pregnant women at gestational age of 27 to 38 weeks and 66 healthy pregnant women at the same gestational age. All pregnant women underwent three-dimensional power Doppler ultrasound examination to assess the placental volumes and vascular indexes: VI (vascularization Index), Vascularization Flow Index (VFI) and Flow Index (FI). The inclusion criteria were single gestation with gestational age confirmed by first trimester ultrasound, without fetal malformations and established diagnosis of hypertension according to criteria used at Obstetrics Department from Hospital das Clinicas of Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo or pregnant women without clinical diseases or obstetrical complications. Two placental volume ratios were created: observed-toexpected placental volume (o/e-PV) and placental volume-to-estimated fetal weight (PV/EFW) aiming to exclude any influence of the gestational age over results. For expected placental volume we used the 50th percentile from placental volume normograms as published by de Paula et al. Results Sixtysix healthy pregnant women and 62 pregnant women with hypertensive disorders were evaluated (matched by maternal age, gestational age at ultrasound exam and parity). Placental volumes were not reduced in pregnancy with hypertensive disorders (p>0.05). Reduced placental VI and VFI were observed in pregnancy complicated with hypertensive disorder (p<0.01 and p<0.01), specially in patients with superimposed preeclampsia (p=0.02 and 0.04). Week correlation was observed between placental volumes, placental vascular indices and Doppler studies of the uterine and umbilical arteries. Conclusion: Placental volumes showed no statistically significant differences when comparing study group with control group. Vascularization indices (VI, FI and VFI) have showed the following results: VI and VFI were significantly lower in hypertensive patients, whilst FI showed no decrease when compared to control group
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Funkcija miokarda leve komore i dnevno-noćni ritam arterijskog krvnog pritiska kod gestacijske hipertenzije / Left ventricular function and circadian rhythm of the arterial blood pressure in gestational hypertensionIlić Aleksandra 29 June 2015 (has links)
<p>Cilj: Svrha ovog istraživanja je da se odredi uticaj promena u funkciji, morfologiji i geometriji leve komore (LK) i odusustva očuvanog dnevno-noćnog profila krvnog pritiska (KP) na intrauterini zastoj u rastu fetusa (IUGR) i preterminsko završavanje trudnoće kod gestacijske hipertenzije (GH), reverzibilnost tih promena posle porođaja i povezanost GH sa prisustvom arterijske hipertenzije u porodici. Metodologija: U ovu studiju, koja je koncipirana kao prospektivna, uključeno je 90 trudnica, 30 normotenzivnih, 30 sa GH i dipping profilom KP i 30 sa GH i non-dipping profilom KP. Svim ispitanicama urađen je kompletan dvo-dimenzionalni, pulsni i tkivni Doppler ehokardiografski pregled i ambulatorni 24-h monitoring KP u trećem trimestru trudnoće i 6 nedelja posle porođaja. Rezultati i diskusija: U grupi trudnica sa GH značajno više su bili poremećeni parametri sistolne, dijastolne i globalne funkcije (EF, s’, E, A, E/A, E/e’, DTE, IVRT, IVCT, ET, Tei indeks, CO, CW, Ees), morfologije (IVSd, PLWd, RWT, masa miokarda, p<0,0005) i geometrije LK (abnormalna geometrija 67,7% vs 3,3% kod normotenzivnih, p<0,0005). Najizraženije promene bile su u podgrupi non-dippera. Posle porođaja registrovano je značajno popravljanje svih promenjenih ehokardiografskih parametara, a 96,7% ispitanica iz non-dipper podgrupe imale su očuvan dnevno-noćni ritam posle porođaja. U grupi sa GH utvrđeno je postojanje arterijske hipertenzije u porodici u 80% slučajeva u odnosu na 26,7% u kontrolnoj grupi (p<0,0005). Analizom rezultata utvrđeno je da su povećanje maksimalne vrednosti noćnog dijastolnog KP, indeksa mase miokarda i totalne vaskularne rezistence nezavisni prediktori IUGR-a, dok su povećanje prosečne vrednosti noćnog sistolnog KP i indeksa mase miokarda i smanjenje EF nezavisni prediktori preterminskog porođaja. Zaključak: Promene u funkciji i morfologiji leve komore i non-dipping profil KP kod GH imaju prognostički uticaj na pojavu IUGR-a i preterminsko završavanje trudnoće.</p> / <p>Objective: The purpose of this study was to determine the influence of changes in function, morphology, and geometry of the left ventricle (LV) and a non-dipping arterial blood pressure (BP) pattern on the intrauterine growth restriction (IUGR) and preterm delivery in pregnant women with gestational hypertension (GH), reversibility of these changes after delivery and connection between BP in family with GH. Methods: This prospective study included 90 pregnant women, 30 normotensive, 30 with GH and dipping BP pattern and 30 with GH and non-dipping BP pattern. All participants underwent a complete two-dimensional, pulsed and tissue Doppler echocardiography and 24-h ambulatory blood pressure monitoring in the third trimester and 6 weeks after delivery. Results and discussion: Participants with GH had more impaired parameters of the LV systolic, diastolic and global function (EF, s’, E, A, E/A, E/e’, DTE, IVRT, IVCT, ET, Tei index, CO, CW, Ees), morphology (IVSd, PLWd, RWT, myocardial mass, p<0,0005) and geometry (abnormal geometry 67,7% vs 3,3% in normotensive, p<0,0005). The greatest changes were noticed in non-dippers. All changed echocardiographic parameters became improved, while 96,7 % non-dipper participants became dipper after delivery. Arterial hypertension in family was present in 80% women with GH vs 26,7% in normotensive (p<0,0005). Analyses revealed that maximum night-time diastolic BP, mass index and total vascular resistance were identified as independent predictors of IUGR. Average systolic night-time BP, mass index and EF were identified as independent predictors of preterm delivery. Conclusion: Changes in LV function, morphology and geometry and a non-dipping pattern of BP in GH predicts IUGR and preterm delivery.</p>
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