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Uso e seleção de hábitat, atividade diária e comportamento de Nasua nasua (Linnaeus, 1766) (Carnivora; Procyonidae) na Ilha do Campeche, Florianópolis, Santa Catarina

Bonatti, Juliano January 2006 (has links)
O carnívoro procionídeo Nasua nasua, o coati, é uma espécie típica da América do Sul da qual, até pouco tempo, havia escassas informações. Na ilha do Campeche, localizada na costa sudeste de Florianópolis-SC e com área aproximada de 50 ha, buscou-se avaliar os seguintes aspectos de N. nasua: uso e seleção de hábitat, padrão de atividade diária, influência de fatores abióticos sobre a atividade dos animais, uso do espaço vertical e comportamento. Também foram coletados dados descritivos, principalmente de observações casuais, tais como reação à presença de observador, interação com os humanos, relações com o meio, início e término das atividades diárias, período reprodutivo, coesão de grupo, competição, predadores e mortalidade. Entre fevereiro de 2005 e fevereiro de 2006, para a obtenção dos dados, sazonalmente, foram percorridas trilhas fixas, as quais abrangiam a maioria dos hábitats da ilha, isso de maneira sistematizada e em classes horárias preestabelecidas. Durante 60 dias de amostragem, totalizando 420 horas de busca, foram registradas 270 detecções, 80 de indivíduos solitários e 190 de bandos. O padrão de atividade diária dos bandos e dos animais solitários não esteve correlacionado. Houve variação da atividade dos bandos ao longo do dia, ocorrendo picos de atividade no início da manhã e no final da tarde. A variação da atividade dos animais solitários não foi significativa, mas o maior número de detecções ocorreu pela manhã. O padrão diário de atividade dos bandos e dos solitários não foi o mesmo entre as estações do ano. Além disso, a intensidade de atividade foi maior na primavera e no verão para ambas as organizações sociais. Entre 18.00 h e 19.00 h houve uma redução da atividade dos bandos, ao passo que os solitários tenderam a continuar ativos no mesmo período no outono e no verão. Os hábitats foram usados de maneira heterogênea, havendo um mesmo padrão de uso e seleção geral por parte dos bandos e dos solitários. A floresta ombrófila densa foi usada preponderantemente e, em segundo plano, a formação antrópica, sendo ambas selecionadas positivamente. Sazonal e diariamente, os animais mantêm o mesmo padrão de uso dos hábitats, havendo uma diversificação maior do uso na primavera. A floresta ombrófila densa foi usada em maior proporção na maior parte do dia, principalmente nos períodos iniciais e finais. A maior variação no uso dos hábitats ocorreu nos períodos próximos do meio-dia. A seleção de hábitat variou ao longo do ano, sendo observada a seleção da floresta ombrófila densa pelos bandos e a formação antrópica pelos animais solitários. O número de detecções dos coatis em atividade esteve relacionado positivamente com o fotoperíodo e negativamente com os períodos da metade do dia e com a tarde. Ao perceberem a presença de observador, freqüentemente os animais emitiram vocalização de alarme, fugindo em seguida ou, principalmente quando arborícolas, permanecendo imóveis. Os coatis interagiram com os humanos fundamentalmente para obtenção de alimento, o que geralmente provocava conflitos. Tocas entre rochas eventualmente foram usadas pelos animais para forragear. Em condições de chuva forte os animais permaneceram inativos em árvores. Os coatis construíram ninhos nas árvores para descansar. Esses foram encontrados freqüentemente em Syagrus romanzoffiana e Syzygium jambolanum, das quais os animais consumiram os frutos, principalmente da primeira. Os coatis construíram conexões entre as árvores, unindo galhos suspensos, para facilitar o deslocamento arborícola. Além disso, foram observados animais percorrendo um mesmo trajeto no estrato arbóreo. Foi constatada certa sincronia do início e término das atividades diárias dos animais com o nascer e pôr-do-sol, entretanto foram registrados coatis solitários ativos durante a noite no inverno e na primavera. O período de acasalamento, provavelmente, compreende o final do inverno, setembro, ocorrendo o nascimento dos filhotes entre o final de novembro e início de dezembro, na primavera. Durante o dia os coatis usam mais o solo, havendo variações durante o outono e inverno, bem como nos primeiros e nos últimos períodos do dia, quando o estrato arbóreo foi mais usado. As categorias comportamentais registradas foram o forrageio, deslocamento, postura neutra, manutenção, interação social não-agonística e vocalização, sendo as duas primeiras as mais representativas. Os bandos demonstraram uma diversificação comportamental maior. Sazonalmente, os animais solitários mostraram maior variação comportamental, enquanto que os bandos apresentaram um padrão mais uniforme, ocorrendo no verão a maior diversificação comportamental. Os dados deste estudo contribuíram para ampliar o conhecimento sobre a biologia e ecologia da espécie N. nasua. Entretanto, é necessário que outros estudos sejam realizados para corroborar com estes resultados, vislumbrando, assim, identificar padrões que possam evidenciar a plasticidade da espécie em viver nos diferentes ambientes ao longo de sua distribuição geográfica e, sobretudo, subsidiar estratégias de conservação. / The carnivore procyonids, Nasua nasua, the brown-nosed coati, is a typical South American species which, until recently, there was little information about it. On the Campeche Island, southeast coast of Florianópolis, Santa Catarina state, with an area nearly 50 ha, an attempt was made to evaluate the following aspects of N. nasua: use and selection of habitat, daily activity pattern, influence of abiotic factors on the activity of the animals; and the use of the vertical space and behavior. Descriptive data were also collected, mainly those of casual observation such as: the reaction to the observer’s presence, interaction with human being, relations with the environment, beginning and ending of the daily activities, reproductive period, group cohesion, competition, predators and mortality. In order to obtain the data, between February 2005 and February 2006, tracks, over the most habitats of the island, were traveled around, seasonally, in such a systematized way and in pre-established time. In 60 days of sampling, performing 420 hours of searching, 270 detections were recorded, 80 of solitary individuals and 190 of bands. The daily activity pattern of the bands and of the solitary animals were not correlated. The activity of bands varied throughout the day with peaks in the early morning and in the late afternoon. The variation of the solitary animals activity was not significant, but it was more detected in the morning. The activity daily pattern of the bands and the solitary animals was not the same among the seasons of the years. Moreover, the intensity of the activity was bigger in the spring and in the summer for both social organizations. Between 18.00 h and 19.00 h there was a reduction in the activity of the bands, whereas the solitary ones, tended to keep active in the same period, in the autumn and in the summer. The habitats were used, heterogeneously, having a similar use and general selection pattern, on the part of the bands and the solitary animals. The dense rain forest was preponderantly used, and secondly, the anthropic formation, with both being positively selected. Daily and seasonally, the animals keep the same use pattern of the habitats with a greater diversification of the use, in the spring. The dense rain forest was used in greater proportion, in the most part of the day, mainly in the initial and final periods. The biggest variation in the habitat use occurred in the period next to midday. Habitat selection varied throughout the year, with the selection of the dense rain forest being observed by the bands and the anthropic formation being observed by the solitary animals. The number of detections of the active coatis has been positively related with the photoperiod, and negatively, with the periods of the middle of the day and afternoon. When noticing the presence of the observer the animals often produced an alarm vocalization, immediately running away, or, when they were on trees, getting immobile. Coatis interacted with humans beings, basically, for the attainment of food, what generally caused conflicts. Burrows among rocks were eventually used to forage. Under storm conditions the animals remained inactive on the trees. Coatis built nests on the trees in order to rest. These ones were frequently found in Syagrus romanzoffiana and Syzygium jambolanum, from which the animals consumed the fruits, mainly from the first one. Coatis built connections between trees, joining suspended branches, to facilitate the arboreal dislocation. Moreover, animals going through the same route on the arboreal stratum were observed. Synchronism between the beginning and ending of the animals daily activities with sunset and sunrise was observed. However, in the winter and in the spring, solitary active coatis were detected in the evening. The mating period probably occurs in the end of winter, September, with nestling birth happening between the end of November and in the beginning of December. During the day coatis use the ground a lot more, with variation during the autumn and winter as well as in the first and last periods of the day, when the arboreal stratum was more used. Foraging, dislocating, neutral posture, carrying, nonagonistic social interaction and vocalizating were the behavioral categories registered. The two first were the most representative. Bands showed a greater behavioral diversification. Seasonally, the solitary animals presented greater behavioral variation, whereas the bands showed a more uniform pattern. In the summer, there was the biggest behavioral diversification. The data of this study have contributed to enlarge the knowledge of biology and ecology of N. nasua. However, other studies are necessary to corroborate with the data presented here. This aiming identify patterns that evidencing the species’ plasticity, what is responsible to it living in different environments along its geographic range, and above all, to subsidize strategies of conversation.
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Avaliaçao da oferta e demanda turística na comunidade da Barra do Superagüi/Paraná

Amend, Marcos Rodolfo 28 June 2013 (has links)
A comunidade da Barra do Superagüi está localizada na Ilha do Superagüi, município de Guaraqueçaba, litoral norte do Estado do Paraná, Brasil. Encontra-se no entorno do Parque Nacional do Superagüi, criado em abril de 1989, para proteger o que é considerado um dos cinco mais importantes ecossistemas costeiros do mundo. A economia local baseia-se principalmente na pesca, que vem sofrendo grande decréscimo nos últimos anos, devido à escassez do pescado. Em contrapartida, há uma crescente procura da região para a prática do ecoturismo.o objetivo principal do estudo é efetuar uma avaliação da atual oferta e demanda turística, sob o enfoque do marketing, visando identificar oportunidades de geração de renda para os moradores através do desenvolvimento de um ecoturismo de base comunitária. Foi realizado um levantamento de dados primários e secundários referente à oferta turística no local, obtendo-se como resultado uma caracterização descritiva de duas variáveis: atrativos e infra-estrutura (básica, de acesso, equipamentos turísticos e equipamentos de apoio). Para caracterização da de manda, foram aplicados questionários aos visitantes no período de Dezembro de1998 a Fevereiro de 2000. Levou-se em consideração quatro variáveis de demanda: interesses, percepção do local, motivação e infra-estrutura. A análise conjunta dos dados permitiu identificar oportunidades de geração de renda para a comunidade local através da criação de produtos ecoturísticos.
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Variabilidade na camada ativa do solo na Meseta Norte e na superfície da Península Fildes, Ilha Rei George, Antártica Marítima / Variability of the active layer of soil and the surface of Fildes Peninsula, King George Island, Maritime Antarctica

Andrade, André Medeiros de January 2017 (has links)
A região da Antártica Marítima exibe as taxas mais elevadas de mudanças climáticas no planeta, estando a região das Shetland do Sul entre as mais afetadas. Solos com permafrost cobrem 24% das superfícies expostas da Terra e de forma geral possuem alto potencial de emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. O objetivo deste estudo foi caracterizar a variabilidade térmica da camada ativa do permafrost em um transecto de 200 m na Península Fildes e relacionar esta variabilidade com fatores meteorológicos e ambientais entre 2014 e 2016. Também foram obtidas cinco cenas do satélite TerraSAR-X coletadas nos períodos de ablação durante o monitoramento para classificar as zonas superficiais da geleira Collins e das áreas livres de gelo. Ocorreram três expedições científicas à área de estudo para coleta de dados, instalação e manutenção do sítio de monitoramento contínuo. A variabilidade térmica da camada ativa no transecto não apresentou elevada disparidade ao constatado em outros sítios de monitoramento da camada ativa na Ilha Rei George. Os ciclos de variação da camada ativa estão atrelados às condições sazonais, com o descongelamento ocorrendo predominantemente nos períodos mais quentes, enquanto no restante do ano prevalece a condição de congelamento A temperatura da camada ativa no transecto não é homogênea, ocorrendo variação conforme a profundidade e a posição no transecto, com as variações mais expressivas no solo melhor drenado e com menor teor de umidade. Dentre os fatores avaliados, a temperatura do ar e da superfície do solo são os que mais influenciam no gradiente térmico da camada ativa, enquanto nas porções mais próximas da superfície também ocorre maior influência do albedo e da nebulosidade e em maior profundidade também há influência do saldo de radiação e da umidade do solo. A profundidade média da camada ativa em 2014 foi 44,3 cm e em 2015 foi 47,7 cm, com as maiores variações de expansão e retração também ocorrendo nos solos com menor teor de umidade. Os valores obtidos do índice frost number indicam que houve predomínio de permafrost contínuo no transecto durante o período de monitoramento. Os dados TerraSAR-X possibilitaram a extração de dados superficiais e a discretização dos alvos superficiais conforme o teor de umidade superficial. Os índices kappa obtidos indicam excelente coerência entre a classificação e a verdade de campo A condição predominante das zonas superficiais nas cinco datas indica predomínio de superfícies de neve úmida, englobando 85,5% da superfície da geleira e de superfície com menor umidade, englobando 49% das áreas livres de gelo. A maior variabilidade ocorreu na superfície da geleira, enquanto nas áreas livres de gelo não houve uma classe com destacada variação. A superfícies da geleira é influenciada pela altitude e a orientação das vertentes, com 75% das zonas de gelo exposto localizadas entre 0 e 50 m de altitude e 25% de suas vertentes orientadas para sudeste, enquanto 45% das zonas de neve úmida e de transição estão localizadas entre 100 m e 200 m de altitude e 49% das vertentes com essa conformação estão orientadas para noroeste. A radiação incidente é mais intensa nas superfícies direcionadas para norte, nordeste e noroeste, enquanto as menores taxas de incidência ocorrem nas superfícies direcionadas para sul. A Península Fildes possui 17,9% de sua superfície coberta por comunidades vegetais, sendo 5,7941 km² e 0,6646 km² colonizadas por liquens e musgo respectivamente. O kappa obtido através da segmentação multiresolução foi 0,73, indicando o bom resultado da classificação orientada aos objetos. A vegetação está localizada predominantemente em superfícies que recebem incidência de radiação entre a faixa do ponto de compensação à luz e do ponto de saturação. A vegetação está localizada predominantemente nos terraços marinhos devido à influência da fauna do passado e atual, com as superfícies proglaciais ainda pouco colonizadas devido à predominância de morainas. A radiação solar incidente é um fator importante na regulação fotossintética e no desenvolvimento das comunidades vegetais, sendo de fundamental relevância monitorar as áreas potenciais para colonização futura. / In the Maritime Antarctica region occur the greatest climate change of the planet and the South Shetland region is one of the most affected. Soils with permafrost occur on 24% of the Earth's exposed surfaces and generally have high potential for emissions of greenhouse gases. The aim of this study was to characterize the thermal variability of the active layer of permafrost in a surface of 200 m from Fildes Peninsula and relate this variability with weather and environmental conditions between 2014 and 2016. Five images of the TerraSAR-X satellite were obtained in the ablation periods and used to classify the surfaces of the Collins glacier and ice-free areas during monitoring. There were three scientific expeditions to the study area for installation, data collection and maintenance of the continuous monitoring system. The thermal variability of the active layer did not present a high difference to that obtained in other active layer monitoring sites in King George Island. Variations of the active layer are related to seasonal conditions, with predominance of thawing in hotter periods, and in other periods, the freezing condition prevails The temperature and the active layer thickness in the transect are not homogeneous, with strong influence of meteorological and environmental conditions. Based on the meteorological data evaluated, the temperature of the air and the soil surface are the ones that most influence the thermal gradient of the active layer. Near the surface there is a greater influence of albedo and cloudiness, and in depth there is a greater influence of the balance of radiation and soil moisture. TerraSAR-X data is suitable for extracting surface data and and classify the surface targets according to the moisture content. On the surface of the glacier occurred the greatest variation and in the ice-free areas there was not a class with high variation. The Fildes Peninsula has 17.9% of its surface covered by plant communities, and 71.66% of this area was colonized by lichens and moss. Analyzing the relationship between vegetation distribution and global radiation incident on the surface it was verified that the radiation does not determine the distribution of the vegetation, however, is an important factor due to the photosynthetic efficiency of the vegetation communities present.
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Sensoriamento remoto da calota de gelo da ilha Renaud – Antártica

Petsch, Carina January 2014 (has links)
Esta dissertação realizou o levantamento e descreveu a glaciologia da calota de gelo da ilha Renaud, ao largo da Península Antártica, utilizando ferramentas de Sensoriamento Remoto. Para isso, foi estruturada uma base de dados geográficos com mapas de declividade, hipsometria, orientação das vertentes, direção de fluxo, delimitação das bacias de drenagem glacial, classificação temática e principais topônimos; foi aplicada a metodologia do GLIMS (Global Land Ice Measurements from Space) para avaliar a dinâmica da variação das frentes de geleiras no período 1986–2007. A base de dados utilizou o Antarctica Digital Database (ADD), o Radarsat Antarctic Mapping Project Digital Elevation Model - RAMP DEM, duas imagens do sensor TM do LANDSAT 5 de 18/fevereiro/1986 e 23/fevereiro/1997, e duas do sensor ETM+ do LANDSAT 7 de 07/março/2007 e de 27/setembro/1999, além de uma imagem do sensor ASTER de 13/abril/2004. Os dados de temperatura superficial estimada (TSE), obtida pela banda termal das imagens Landsat, foram validados a partir de informações da estação meteorológica Rothera (67°34'S, 68°08'W), localizada na ilha Adelaide, além da TSE de uma imagem ASTER para a ilha Renaud. Utilizou-se métodos supervisionados e não-supervisionados para a classificação temática, a partir da reflectância dos alvos e interpretação visual, permitindo diferenciar quatro classes (neve úmida, neve saturada, gelo sobreposto e mar). Para obtenção da linha de frente das geleiras, foi utilizada uma metodologia semiautomática e uma manual, com erro horizontal médio para a variação de 43 m. A metodologia utilizada para validação dos dados de TSE obtida na ilha Adelaide foi válida, considerando que a temperatura registrada pelo sensor remoto é, em média, 4°C mais baixa do que aquela na estação meteorológica Rothera. A classificação não supervisionada gerou resultados insatisfatórios, com dificuldade para delimitação da zona de gelo sobreposto. A classificação supervisionada usando o classificador MAXVER gerou resultados condizentes com a reflectância na banda 3 da imagem Landsat, e de acordo com a classificação visual. A delimitação das bacias de drenagem glacial foi realizada baseada nos diferentes produtos cartográficos, e por ordem de importância decrescente: imagem Landsat, direção de fluxo da geleira, curvas de nível e declividade. A área total da ilha Renaud é de 511 km², com 10 bacias de drenagem glacial com características similares, altitude máxima de 145 m e declividade máxima de 9%. Todas são geleiras de desprendimento (de maré), bacias simples com perfil longitudinal regular, sem cobertura de detritos na parte terminal. Considerando que somente a partir da imagem de satélite de 1999 foi possível analisar todas as bacias de drenagem glacial, o cálculo de expansão e retração total da calota de gelo se limitou à somente 13 anos (1986–1999). Então, neste período a massa de gelo da ilha Renaud perdeu aproximadamente 18 km², enquanto que o ganho total foi de somente 0,5 km², resultando numa perda líquida total de 17,5 km² (ou seja, uma perda de 3,4% da área total). As bacias glaciais que mais recuaram, nomeadas 1 e 9 e situadas na vertente norte e sudoeste da calota de gelo, respectivamente, perderam 4 km², cada uma, entre 1986 e 1999. / This dissertation surveyed and defined the glaciology of the Renaud Island ice cap, off the Antarctic Peninsula, using remote sensing tools. For this, it was created a geographical data base with slope, hypsometric, orientation of slopes, flow direction, glacial drainage basins limits, thematic classification and main place names. Using the GLIMS (Global Land Ice Measurements from Space) methodology, we evaluated the dynamics of glaciers front variations in the period 1986–2007. The database used the Antarctica Digital Database (ADD), Radarsat Antarctic Mapping Project Digital Elevation Model - RAMP DEM, two images of LANDSAT5 TM sensor obtained on 08/February/1986 and 23/February/1997, and other two from sensor LANDSAT 7 ETM+ from 07/March/2007 and 27/September/1999, and an ASTER sensor image from 13/April/2004. The estimated surface temperature (EST) data, obtained from the Landsat images thermal band, were validated using information from the Rothera (67°34’S, 68°08'W) weather station, located on Adelaide Island, and the EST derived from an ASTER image of the Renaud Island. We used supervised and unsupervised methods for the thematic classification, base on targets reflectance and visual interpretation, differentiating four classes (wet snow, saturated snow, superimposed ice and sea water). To obtain the glaciers front line, we used semiautomatic and manual methodologies, with an average horizontal error of 43 m. The methodology used to validate the EST data obtained on the Adelaide island is valid, considering that the temperature recorded by the remote sensor is on average 4°C lower than the Rothera weather station data. The unsupervised classification produced unsatisfactory results, being difficult to delimit the superimposed ice zone. The supervised classification using the MAXVER classifier generated results consistent with the Landsat image band 3 reflectance, and agreeing with the visual classification. The glacial drainage basins delimitation was performed based on different cartographic products, in decreasing order of importance: Landsat image, glacier flow direction, contour lines and slope. The total area of the Renaud Islandis 511 km², with 10 glacial drainage basins with similar characteristics, maximum altitude of 145 m and maximum slope of 9%. All are calving glaciers (tide water), simple basins with regular longitudinal profile, and without debris cover in their terminal parts. Whereas was possible to analyse all glacial basins only from 1999 onwards, it was possible to calculate the total ice cap advance or retreat only for 13 years (1986–1999). So, during this period the Renaud Island ice mass lost approximately 18 km², while the was overall gain of only 0.5 km², resulting in a total net decrease of 17.5 km² (i.e., a 3.4% total area loss). The largest losses (4 km² each) occurred in glacial basins named 1 and 9,on the ice cap northern and southwestern slopes, respectively, from 1986 to 1999.
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Delimitação de geoambientes na Península Potter, Ilha Rei George (Antártica Marítima), utilizando dados COSMO-SkyMed e QuickBird / Delineation of geoenvironments in Potter peninsula, King George Island (Maritime Antarctic) using COSMO-SkyMed and QuickBird data

Andrade, André Medeiros de January 2013 (has links)
O estudo desenvolvido nesta dissertação tem como objetivo delimitar e caracterizar os geoambientes da península Potter, Ilha Rei George, Antártica Marítima, utilizando dados de sensoriamento remoto provenientes dos satélites COSMO-SkyMed e QuickBird e técnicas de geoprocessamento. Foram utilizadas cinco imagens do satélite COSMO-SkyMed, uma imagem do satélite QuickBird e um modelo digital de elevação da área livre de gelo da península Potter. As imagens foram submetidas à normalização radiométrica, correção da geometria e nas imagens SAR fez-se a filtragem do ruído speckle. Através de interpretação visual, análise dos valores de retroespalhamento, e com o apoio das informações obtidas por meio de levantamento em campo realizado em fevereiro de 2012, foram delimitadas as zonas superficiais de neve e gelo, lagos e áreas úmidas nas imagens SAR. Os valores de retroespalhamento das zonas superficiais nas áreas de rocha e solo exposto não apresentaram diferenças significativas que possibilitassem a classificação. Através de uma análise multicritério e considerando as configurações geomorfológicas, distribuição da vegetação, suscetibilidade à ação eólica na superfície e as porções da superfície que recebem radiação solar considerada ideal ou que provoque saturação no desenvolvimento da vegetação, foram delimitados sete geoambientes na península Potter, sendo seis geoambientes nas áreas livres de gelo e o geoambiente da geleira Polar Club. Nas unidades geoambientais das áreas livres de gelo, são predominantes as feições geomorfológicas de terraços marinhos e morainas, a forma do terreno é convergente e côncava e a influência da suscetibilidade à ação eólica é pouca ou nenhuma. O mapeamento da península Potter por meio de unidades geoambientais possibilitou ampliar o conhecimento dos elementos superficiais que constituem esse ambiente. / This study aims to define and characterize the geoenvironments of Potter Peninsula, King George Island, Antarctic Maritime, using remote sensing data from COSMO-SkyMed and QuickBird, and GIS techniques. At total, five images acquired by COSMO-SkyMed satellite, one QuickBird image and a digital elevation model from the ice-free area of Potter Peninsula were used. The pre-processing of the imagery consisted of radiometric calibration, geometric correction and, for SAR images, speckle filtering. By means of visual interpretation, analysis of backscattering values, and with the use of field data collected in February 2012, the glacier facies of Polar Club glacier, lakes and wet areas of Potter Peninsula were classified. The backscattering of the rock areas did not show significant differences to enable the segmentation of classes. By using a multicriteria approach considering the geomorphology, vegetation distribution, wind influence on the surface, and influence of the solar radiation on the vegetation, seven geoenvironments were identified in Potter Peninsula, six of them in the ice-free areas and one geoenvironment in the Club Polar glacier. In the geoenvironments of the ice-free areas, geomorphological features like marine terraces and moraines are predominant, the configuration of the terrain is convergent and concave, and the influence of wind intensity is small or does not exist. The mapping of geoenvironments in Potter Peninsula allowed the increase in the knowledge about the surface elements that constitute this environment.
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Transposição de sedimentos nos promontórios dacosta norte da Ilha de Santa Catarina

Silva, Guilherme Vieira da January 2016 (has links)
Esta tese teve o objetivo de identificar e quantificar os processos geradores da transposição de sedimentos entre praias de enseada e propor um modelo conceitual da dinâmica sedimentar para o norte da Ilha de Santa Catarina, entre as praias arenosas de Santinho, Ingleses, Brava, Lagoinha, Ponta das Canas, Canasvieiras, Jurerê, Forte e Daniela. Para isso, foi dividida em três partes. Nos estudos geomorfológicos do sistema praial, na primeira parte, foram utilizadas imagens aéreas (1957, 1978, 1998, 2002 e 2010), levantamentos da linha de costa com RTKGPS (2012) e topo-batimetria da área emersa e submesa adjacente, além de dados de maré. As imagens foram retificadas, as posições das linhas de costa foram vetorizadas e os erros do processo de retificação relacionados à maré foram calculados. Duas metodologias foram utilizadas: 1) método de regressão linear (tendências) e 2) distâncias Euclidianas em conjunto com análise ano-a-ano. Os resultados indicam o transporte entre as praias no sentido anti-horário, sendo este responsável pelo desenvolvimento de três pontais arenosos ao longo da área, possivelmente alimentados pelo transporte subaquoso de sedimentos das praias a barlamar. O pontal de Ponta das Canas controla a disponibilidade de sedimentos a sotamar. E, quando está se desenvolvendo atua como uma armadilha de sedimentos e as praias a sotamar regridem, quando o pontal se une à costa disponibilizando sedimento, as praias a sotamar progradam. Para a análise do balanço de sedimentos, na segunda parte, foram adquiridos dados de batimetria de detalhe, perfis de praia, transporte de sedimentos, ondas, correntes e marés. Os dados mostram que o volume de sedimentos trapeados decrescem em direção à porção protegida da área de estudo com distribuição de tamanho de grão compatível, suportando a hipótese de conexão entre as praias. Um modelo numérico foi configurado, calibrado e validado através de medições in situ. Três formulas de transporte de sedimentos foram testadas e comparadas com os dados medidos, e aquela que melhor reproduz o processo na área de estudo foi identificada. Ainda, foi realizada uma simulação anual com a intenção de identificar como e onde ocorre o transpasse de sedimentos. Os resultados indicam o sentido anti-horário de transporte na área de estudo. A terceira e última parte consistiu em estudar a contribuição das forçantes; marés, ventos e ondas na indução da transposição de sedimentos, gerando um modelo conceitual para o processo. Foram simulados 26 cenários incluindo diversas condições de marés, ventos e ondas. As ondas representam a principal forçante da transposição entre as praias estudadas, transportando sedimentos com taxas entre duas e três ordens de magnitude acima do transportado por marés ou vento. A transposição de sedimentos ocorre preferencialmente no sentido anti-horário, podendo ocorrer inversões dependendo das condições oceanográficas vigentes. Nas praias voltadas para leste a maior parte da transposição de sedimentos no sentido anti-horário ocorre sob condições de ondas entre sul e leste. Nas praias voltadas para norte, as ondas de nordeste ditam o transporte ao redor dos promontórios. Esta tese contribuiu para o entendimento da dinâmica sedimentar da costa norte da Ilha de Santa Catarina. Foi demonstrado e documentado que a transposição de sedimentos ocorre mesmo quando o padrão cíclico descrito na literatura não está presente. Além disso, foram identificadas as condições necessárias para que o processo ocorra, gerando um modelo conceitual para a área. A transposição de sedimentos é fundamental para o balanço sedimentar, destacando-se a importância da compreensão do todo ao invés de considerar praias de enseada como células fechadas. / This thesis aims to identify and quantify of the process that generate headland sand bypassing, and in doing so develop a conceptual model of these process around the north coast of Santa Catarina island. The research project was divided into three parts: Part 1: Aerial images (1957, 1978, 1998, 2002 e 2010) and a RTK-GPS survey (2012) were used together with a topo-bathymetric data and a tide time-series. The images were rectified, the shoreline extracted and the rectification and tide-related errors were calculated. Two methods were used: 1) linear regression (general trend) and; 2) Euclidean distances together with a year-to-year analyzis. The results indicate the anticlockwise sediment transport which is also responsible for developing three spits along the study area, possibly nourished by the updrift beaches. Ponta das Canas spit, for example, controls the sediment availability of the downdrift areas. When it is growing it acts as a sediment trap and the downdrift areas retreat, when it merges to the coast it spreads the sediment towards the downdrift areas that then progrades; Part 2 is a dataset composed of detailed bathymetry, beach profiles, sediment transport, waves, currents and tides. The data showed that the volume of sediment trapped decreases towards the protected area while maintaining the grain size distribution, supporting the hypothesis of connections between beaches. A numerical model was set up, calibrated and validated (waves, currents and tides). Three sediment transport formulas were tested and compared with measured transport and the one that best reproduce the process was identified. An annual simulation was performed aiming to identify if/where the headland bypassing occurs. The results indicate the anticlockwise sediment transport in the study area; Part 3 consists of a study of the contribution of the driving forces (waves, tides, wind) to headland bypassing, generating a conceptual model for the entire process. Twenty-six scenarios were simulated using several waves, tides and wind conditions. Waves were found to be the main driving force for headland bypassing, transporting sediments in rates two to three orders of magnitude above the transported by tides or winds. The headland bypassing occurs mainly in anticlockwise direction but it can also occur in the opposite direction depending on the wave-tide-wind conditions. In the east-facing beaches, most of the headland bypassing is anticlockwise under waves from the south to east. On the sheltered north-facing beaches, northeast waves dictate the headland sediment transport. The present thesis contributed for the knowledge of the headland sediment bypassing, demonstrated that the process occur in the study area and documented it even when the pulsative cycle described in literature is not present. It is highlighted the importance of the "big picture" comprehension rather than consider embayed beaches as closed cells.
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Uso e seleção de hábitat, atividade diária e comportamento de Nasua nasua (Linnaeus, 1766) (Carnivora; Procyonidae) na Ilha do Campeche, Florianópolis, Santa Catarina

Bonatti, Juliano January 2006 (has links)
O carnívoro procionídeo Nasua nasua, o coati, é uma espécie típica da América do Sul da qual, até pouco tempo, havia escassas informações. Na ilha do Campeche, localizada na costa sudeste de Florianópolis-SC e com área aproximada de 50 ha, buscou-se avaliar os seguintes aspectos de N. nasua: uso e seleção de hábitat, padrão de atividade diária, influência de fatores abióticos sobre a atividade dos animais, uso do espaço vertical e comportamento. Também foram coletados dados descritivos, principalmente de observações casuais, tais como reação à presença de observador, interação com os humanos, relações com o meio, início e término das atividades diárias, período reprodutivo, coesão de grupo, competição, predadores e mortalidade. Entre fevereiro de 2005 e fevereiro de 2006, para a obtenção dos dados, sazonalmente, foram percorridas trilhas fixas, as quais abrangiam a maioria dos hábitats da ilha, isso de maneira sistematizada e em classes horárias preestabelecidas. Durante 60 dias de amostragem, totalizando 420 horas de busca, foram registradas 270 detecções, 80 de indivíduos solitários e 190 de bandos. O padrão de atividade diária dos bandos e dos animais solitários não esteve correlacionado. Houve variação da atividade dos bandos ao longo do dia, ocorrendo picos de atividade no início da manhã e no final da tarde. A variação da atividade dos animais solitários não foi significativa, mas o maior número de detecções ocorreu pela manhã. O padrão diário de atividade dos bandos e dos solitários não foi o mesmo entre as estações do ano. Além disso, a intensidade de atividade foi maior na primavera e no verão para ambas as organizações sociais. Entre 18.00 h e 19.00 h houve uma redução da atividade dos bandos, ao passo que os solitários tenderam a continuar ativos no mesmo período no outono e no verão. Os hábitats foram usados de maneira heterogênea, havendo um mesmo padrão de uso e seleção geral por parte dos bandos e dos solitários. A floresta ombrófila densa foi usada preponderantemente e, em segundo plano, a formação antrópica, sendo ambas selecionadas positivamente. Sazonal e diariamente, os animais mantêm o mesmo padrão de uso dos hábitats, havendo uma diversificação maior do uso na primavera. A floresta ombrófila densa foi usada em maior proporção na maior parte do dia, principalmente nos períodos iniciais e finais. A maior variação no uso dos hábitats ocorreu nos períodos próximos do meio-dia. A seleção de hábitat variou ao longo do ano, sendo observada a seleção da floresta ombrófila densa pelos bandos e a formação antrópica pelos animais solitários. O número de detecções dos coatis em atividade esteve relacionado positivamente com o fotoperíodo e negativamente com os períodos da metade do dia e com a tarde. Ao perceberem a presença de observador, freqüentemente os animais emitiram vocalização de alarme, fugindo em seguida ou, principalmente quando arborícolas, permanecendo imóveis. Os coatis interagiram com os humanos fundamentalmente para obtenção de alimento, o que geralmente provocava conflitos. Tocas entre rochas eventualmente foram usadas pelos animais para forragear. Em condições de chuva forte os animais permaneceram inativos em árvores. Os coatis construíram ninhos nas árvores para descansar. Esses foram encontrados freqüentemente em Syagrus romanzoffiana e Syzygium jambolanum, das quais os animais consumiram os frutos, principalmente da primeira. Os coatis construíram conexões entre as árvores, unindo galhos suspensos, para facilitar o deslocamento arborícola. Além disso, foram observados animais percorrendo um mesmo trajeto no estrato arbóreo. Foi constatada certa sincronia do início e término das atividades diárias dos animais com o nascer e pôr-do-sol, entretanto foram registrados coatis solitários ativos durante a noite no inverno e na primavera. O período de acasalamento, provavelmente, compreende o final do inverno, setembro, ocorrendo o nascimento dos filhotes entre o final de novembro e início de dezembro, na primavera. Durante o dia os coatis usam mais o solo, havendo variações durante o outono e inverno, bem como nos primeiros e nos últimos períodos do dia, quando o estrato arbóreo foi mais usado. As categorias comportamentais registradas foram o forrageio, deslocamento, postura neutra, manutenção, interação social não-agonística e vocalização, sendo as duas primeiras as mais representativas. Os bandos demonstraram uma diversificação comportamental maior. Sazonalmente, os animais solitários mostraram maior variação comportamental, enquanto que os bandos apresentaram um padrão mais uniforme, ocorrendo no verão a maior diversificação comportamental. Os dados deste estudo contribuíram para ampliar o conhecimento sobre a biologia e ecologia da espécie N. nasua. Entretanto, é necessário que outros estudos sejam realizados para corroborar com estes resultados, vislumbrando, assim, identificar padrões que possam evidenciar a plasticidade da espécie em viver nos diferentes ambientes ao longo de sua distribuição geográfica e, sobretudo, subsidiar estratégias de conservação. / The carnivore procyonids, Nasua nasua, the brown-nosed coati, is a typical South American species which, until recently, there was little information about it. On the Campeche Island, southeast coast of Florianópolis, Santa Catarina state, with an area nearly 50 ha, an attempt was made to evaluate the following aspects of N. nasua: use and selection of habitat, daily activity pattern, influence of abiotic factors on the activity of the animals; and the use of the vertical space and behavior. Descriptive data were also collected, mainly those of casual observation such as: the reaction to the observer’s presence, interaction with human being, relations with the environment, beginning and ending of the daily activities, reproductive period, group cohesion, competition, predators and mortality. In order to obtain the data, between February 2005 and February 2006, tracks, over the most habitats of the island, were traveled around, seasonally, in such a systematized way and in pre-established time. In 60 days of sampling, performing 420 hours of searching, 270 detections were recorded, 80 of solitary individuals and 190 of bands. The daily activity pattern of the bands and of the solitary animals were not correlated. The activity of bands varied throughout the day with peaks in the early morning and in the late afternoon. The variation of the solitary animals activity was not significant, but it was more detected in the morning. The activity daily pattern of the bands and the solitary animals was not the same among the seasons of the years. Moreover, the intensity of the activity was bigger in the spring and in the summer for both social organizations. Between 18.00 h and 19.00 h there was a reduction in the activity of the bands, whereas the solitary ones, tended to keep active in the same period, in the autumn and in the summer. The habitats were used, heterogeneously, having a similar use and general selection pattern, on the part of the bands and the solitary animals. The dense rain forest was preponderantly used, and secondly, the anthropic formation, with both being positively selected. Daily and seasonally, the animals keep the same use pattern of the habitats with a greater diversification of the use, in the spring. The dense rain forest was used in greater proportion, in the most part of the day, mainly in the initial and final periods. The biggest variation in the habitat use occurred in the period next to midday. Habitat selection varied throughout the year, with the selection of the dense rain forest being observed by the bands and the anthropic formation being observed by the solitary animals. The number of detections of the active coatis has been positively related with the photoperiod, and negatively, with the periods of the middle of the day and afternoon. When noticing the presence of the observer the animals often produced an alarm vocalization, immediately running away, or, when they were on trees, getting immobile. Coatis interacted with humans beings, basically, for the attainment of food, what generally caused conflicts. Burrows among rocks were eventually used to forage. Under storm conditions the animals remained inactive on the trees. Coatis built nests on the trees in order to rest. These ones were frequently found in Syagrus romanzoffiana and Syzygium jambolanum, from which the animals consumed the fruits, mainly from the first one. Coatis built connections between trees, joining suspended branches, to facilitate the arboreal dislocation. Moreover, animals going through the same route on the arboreal stratum were observed. Synchronism between the beginning and ending of the animals daily activities with sunset and sunrise was observed. However, in the winter and in the spring, solitary active coatis were detected in the evening. The mating period probably occurs in the end of winter, September, with nestling birth happening between the end of November and in the beginning of December. During the day coatis use the ground a lot more, with variation during the autumn and winter as well as in the first and last periods of the day, when the arboreal stratum was more used. Foraging, dislocating, neutral posture, carrying, nonagonistic social interaction and vocalizating were the behavioral categories registered. The two first were the most representative. Bands showed a greater behavioral diversification. Seasonally, the solitary animals presented greater behavioral variation, whereas the bands showed a more uniform pattern. In the summer, there was the biggest behavioral diversification. The data of this study have contributed to enlarge the knowledge of biology and ecology of N. nasua. However, other studies are necessary to corroborate with the data presented here. This aiming identify patterns that evidencing the species’ plasticity, what is responsible to it living in different environments along its geographic range, and above all, to subsidize strategies of conversation.
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Sensoriamento remoto da calota de gelo da ilha Renaud – Antártica

Petsch, Carina January 2014 (has links)
Esta dissertação realizou o levantamento e descreveu a glaciologia da calota de gelo da ilha Renaud, ao largo da Península Antártica, utilizando ferramentas de Sensoriamento Remoto. Para isso, foi estruturada uma base de dados geográficos com mapas de declividade, hipsometria, orientação das vertentes, direção de fluxo, delimitação das bacias de drenagem glacial, classificação temática e principais topônimos; foi aplicada a metodologia do GLIMS (Global Land Ice Measurements from Space) para avaliar a dinâmica da variação das frentes de geleiras no período 1986–2007. A base de dados utilizou o Antarctica Digital Database (ADD), o Radarsat Antarctic Mapping Project Digital Elevation Model - RAMP DEM, duas imagens do sensor TM do LANDSAT 5 de 18/fevereiro/1986 e 23/fevereiro/1997, e duas do sensor ETM+ do LANDSAT 7 de 07/março/2007 e de 27/setembro/1999, além de uma imagem do sensor ASTER de 13/abril/2004. Os dados de temperatura superficial estimada (TSE), obtida pela banda termal das imagens Landsat, foram validados a partir de informações da estação meteorológica Rothera (67°34'S, 68°08'W), localizada na ilha Adelaide, além da TSE de uma imagem ASTER para a ilha Renaud. Utilizou-se métodos supervisionados e não-supervisionados para a classificação temática, a partir da reflectância dos alvos e interpretação visual, permitindo diferenciar quatro classes (neve úmida, neve saturada, gelo sobreposto e mar). Para obtenção da linha de frente das geleiras, foi utilizada uma metodologia semiautomática e uma manual, com erro horizontal médio para a variação de 43 m. A metodologia utilizada para validação dos dados de TSE obtida na ilha Adelaide foi válida, considerando que a temperatura registrada pelo sensor remoto é, em média, 4°C mais baixa do que aquela na estação meteorológica Rothera. A classificação não supervisionada gerou resultados insatisfatórios, com dificuldade para delimitação da zona de gelo sobreposto. A classificação supervisionada usando o classificador MAXVER gerou resultados condizentes com a reflectância na banda 3 da imagem Landsat, e de acordo com a classificação visual. A delimitação das bacias de drenagem glacial foi realizada baseada nos diferentes produtos cartográficos, e por ordem de importância decrescente: imagem Landsat, direção de fluxo da geleira, curvas de nível e declividade. A área total da ilha Renaud é de 511 km², com 10 bacias de drenagem glacial com características similares, altitude máxima de 145 m e declividade máxima de 9%. Todas são geleiras de desprendimento (de maré), bacias simples com perfil longitudinal regular, sem cobertura de detritos na parte terminal. Considerando que somente a partir da imagem de satélite de 1999 foi possível analisar todas as bacias de drenagem glacial, o cálculo de expansão e retração total da calota de gelo se limitou à somente 13 anos (1986–1999). Então, neste período a massa de gelo da ilha Renaud perdeu aproximadamente 18 km², enquanto que o ganho total foi de somente 0,5 km², resultando numa perda líquida total de 17,5 km² (ou seja, uma perda de 3,4% da área total). As bacias glaciais que mais recuaram, nomeadas 1 e 9 e situadas na vertente norte e sudoeste da calota de gelo, respectivamente, perderam 4 km², cada uma, entre 1986 e 1999. / This dissertation surveyed and defined the glaciology of the Renaud Island ice cap, off the Antarctic Peninsula, using remote sensing tools. For this, it was created a geographical data base with slope, hypsometric, orientation of slopes, flow direction, glacial drainage basins limits, thematic classification and main place names. Using the GLIMS (Global Land Ice Measurements from Space) methodology, we evaluated the dynamics of glaciers front variations in the period 1986–2007. The database used the Antarctica Digital Database (ADD), Radarsat Antarctic Mapping Project Digital Elevation Model - RAMP DEM, two images of LANDSAT5 TM sensor obtained on 08/February/1986 and 23/February/1997, and other two from sensor LANDSAT 7 ETM+ from 07/March/2007 and 27/September/1999, and an ASTER sensor image from 13/April/2004. The estimated surface temperature (EST) data, obtained from the Landsat images thermal band, were validated using information from the Rothera (67°34’S, 68°08'W) weather station, located on Adelaide Island, and the EST derived from an ASTER image of the Renaud Island. We used supervised and unsupervised methods for the thematic classification, base on targets reflectance and visual interpretation, differentiating four classes (wet snow, saturated snow, superimposed ice and sea water). To obtain the glaciers front line, we used semiautomatic and manual methodologies, with an average horizontal error of 43 m. The methodology used to validate the EST data obtained on the Adelaide island is valid, considering that the temperature recorded by the remote sensor is on average 4°C lower than the Rothera weather station data. The unsupervised classification produced unsatisfactory results, being difficult to delimit the superimposed ice zone. The supervised classification using the MAXVER classifier generated results consistent with the Landsat image band 3 reflectance, and agreeing with the visual classification. The glacial drainage basins delimitation was performed based on different cartographic products, in decreasing order of importance: Landsat image, glacier flow direction, contour lines and slope. The total area of the Renaud Islandis 511 km², with 10 glacial drainage basins with similar characteristics, maximum altitude of 145 m and maximum slope of 9%. All are calving glaciers (tide water), simple basins with regular longitudinal profile, and without debris cover in their terminal parts. Whereas was possible to analyse all glacial basins only from 1999 onwards, it was possible to calculate the total ice cap advance or retreat only for 13 years (1986–1999). So, during this period the Renaud Island ice mass lost approximately 18 km², while the was overall gain of only 0.5 km², resulting in a total net decrease of 17.5 km² (i.e., a 3.4% total area loss). The largest losses (4 km² each) occurred in glacial basins named 1 and 9,on the ice cap northern and southwestern slopes, respectively, from 1986 to 1999.
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Delimitação de geoambientes na Península Potter, Ilha Rei George (Antártica Marítima), utilizando dados COSMO-SkyMed e QuickBird / Delineation of geoenvironments in Potter peninsula, King George Island (Maritime Antarctic) using COSMO-SkyMed and QuickBird data

Andrade, André Medeiros de January 2013 (has links)
O estudo desenvolvido nesta dissertação tem como objetivo delimitar e caracterizar os geoambientes da península Potter, Ilha Rei George, Antártica Marítima, utilizando dados de sensoriamento remoto provenientes dos satélites COSMO-SkyMed e QuickBird e técnicas de geoprocessamento. Foram utilizadas cinco imagens do satélite COSMO-SkyMed, uma imagem do satélite QuickBird e um modelo digital de elevação da área livre de gelo da península Potter. As imagens foram submetidas à normalização radiométrica, correção da geometria e nas imagens SAR fez-se a filtragem do ruído speckle. Através de interpretação visual, análise dos valores de retroespalhamento, e com o apoio das informações obtidas por meio de levantamento em campo realizado em fevereiro de 2012, foram delimitadas as zonas superficiais de neve e gelo, lagos e áreas úmidas nas imagens SAR. Os valores de retroespalhamento das zonas superficiais nas áreas de rocha e solo exposto não apresentaram diferenças significativas que possibilitassem a classificação. Através de uma análise multicritério e considerando as configurações geomorfológicas, distribuição da vegetação, suscetibilidade à ação eólica na superfície e as porções da superfície que recebem radiação solar considerada ideal ou que provoque saturação no desenvolvimento da vegetação, foram delimitados sete geoambientes na península Potter, sendo seis geoambientes nas áreas livres de gelo e o geoambiente da geleira Polar Club. Nas unidades geoambientais das áreas livres de gelo, são predominantes as feições geomorfológicas de terraços marinhos e morainas, a forma do terreno é convergente e côncava e a influência da suscetibilidade à ação eólica é pouca ou nenhuma. O mapeamento da península Potter por meio de unidades geoambientais possibilitou ampliar o conhecimento dos elementos superficiais que constituem esse ambiente. / This study aims to define and characterize the geoenvironments of Potter Peninsula, King George Island, Antarctic Maritime, using remote sensing data from COSMO-SkyMed and QuickBird, and GIS techniques. At total, five images acquired by COSMO-SkyMed satellite, one QuickBird image and a digital elevation model from the ice-free area of Potter Peninsula were used. The pre-processing of the imagery consisted of radiometric calibration, geometric correction and, for SAR images, speckle filtering. By means of visual interpretation, analysis of backscattering values, and with the use of field data collected in February 2012, the glacier facies of Polar Club glacier, lakes and wet areas of Potter Peninsula were classified. The backscattering of the rock areas did not show significant differences to enable the segmentation of classes. By using a multicriteria approach considering the geomorphology, vegetation distribution, wind influence on the surface, and influence of the solar radiation on the vegetation, seven geoenvironments were identified in Potter Peninsula, six of them in the ice-free areas and one geoenvironment in the Club Polar glacier. In the geoenvironments of the ice-free areas, geomorphological features like marine terraces and moraines are predominant, the configuration of the terrain is convergent and concave, and the influence of wind intensity is small or does not exist. The mapping of geoenvironments in Potter Peninsula allowed the increase in the knowledge about the surface elements that constitute this environment.
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Ilha do aprender : um ambiente para EAD no Second Life

RAMOS, Roberto de Almeida Batista 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:01:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7565_1.pdf: 5208104 bytes, checksum: 37149407c7f4e7cef9cc66cc49212534 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / As demandas do mercado atual por profissionais, cada vez mais, qualificados levaram a uma explosão na procura por cursos os mais diversos, notadamente os cursos de educação a distância EAD. Nesses cursos, professores e alunos estão separados fisicamente no espaço e/ou no tempo, o que dificulta a interação entre eles. Por outro lado, o avanço da tecnologia de Internet, da WEB e dos LMS Learning management Systems possibilitaram a criação de novas formas de interação em rede, através de comunicação mediada por computador, e tentam minorar problemas inerentes à EAD, como o isolamento do aluno de EAD, a falta de senso de grupo, a baixa interatividade, a evasão, entre outros. Todavia, plataformas como os LMS praticamente ignoram a fisicalidade de um ambiente de aprendizagem e não contribuem para que se estabeleça uma relação maior do aluno com o professor e a instituição, para que o estudante se sinta confortável para resolver suas dificuldades. Em 2003, surgiu a tecnologia Second Life 3D (SL) que permite a construção de ambientes virtuais tridimensionais. Esta nova tecnologia apresenta um grande potencial para desenvolvimento de ambientes virtuais em que é possível resgatar parte da fisicalidade do ambiente real. Além disso, os usuários do SL são representados por avatares e podem ter uma sensação maior de presença física. Esta sensação de presença facilita a socialização e a colaboração entre os personagens, o que pode ajudar a resolver os problemas de EAD. Nesse contexto, este trabalho apresenta um experimento realizado no ambiente virtual Ilha do Aprender, modelado na Plataforma Second Life 3D. O experimento constou da realização de um curso de capacitação para estudantes universitários, no qual foi investigado se a Ilha do Aprender contribuía para o resgate de parte da fisicalidade de um ambiente de aprendizagem visando o aumento da interação e motivação dos alunos. Os resultados mostraram indícios de que o a Ilha contribuiu para resgatar parte da fisicalidade do ambiente de aprendizagem e com isso estimulou a formação de um senso de grupo entre os participantes e facilitou a interação e colaboração entre eles

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