1 |
Estudio de calidad de vida en pacientes con accidente cerebrovascular isquémico.Gana J., Juan José, Sobarzo G., Mauricio January 2006 (has links)
El propósito de este estudio es analizar la Calidad de Vida mediante un test de valoración de dichas cualidades, SF-36 V.2, en 59 sujetos atendidos en los servicios del Hospital Clínico de la Universidad de Chile José Joaquín Aguirre, entre Enero del 2003 y Diciembre del 2003.
|
2 |
Hemodinâmica encefálica avaliada pela tomografia computadorizada com estudo de perfusão em doentes com acidente vascular cerebral isquêmico submetidos à craniectomia descompressiva com duroplastia / Hemodynamic changes evaluated by CT perfusion in patients with malignant ischemic stroke submitted to decompressive craniectomyAmorim, Robson Luis Oliveira de 17 December 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A craniectomia descompressiva com duroplastia (CDD) reduz a mortalidade e melhora o prognóstico funcional em doentes com acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) hemisférico e proporciona a redução da pressão intracraniana. Entretanto, pouco se sabe sobre sua repercussão na hemodinâmica cerebral. O objetivo do presente trabalho é o de avaliar com a tomografia computadorizada com estudo de perfusão (TCP) as alterações hemodinâmicas nos doentes com AVEi após a CDD e identificar possíveis marcadores prognósticos substitutos. Métodos: Foram avaliados 27 doentes com AVEi com indicação de CDD. Os parâmetros hemodinâmicos da TCP estudados no período pré-operatório e em até 24h após a cirurgia foram: duração média de trânsito (DMT), volume sanguíneo encefálico (VSE) e fluxo sanguíneo encefálico (FSE). O desfecho primário utilizado foi a melhora ou a ausência de melhora hemodinâmica. Os desfechos secundários foram a escala de Rankin modificada em seis meses, dicotomizada como favorável (0-3) ou desfavorável (4-6); casos fatais em um mês e em seis meses. Resultados: 18 (70,3%) doentes eram do sexo feminino e 12 (44,4%) tinham idade superior a 55 anos. Houve melhora da DMT (queda de 8,74 para 8,24, p=0,01) e tendência a melhora do FSE (aumento de 22,37 para 25,26, p=0,06) após a CDD. Não houve diferença estatística em relação ao VSC (aumento de 2,14 para 2,26, p=0,33). A idade superior a 55 anos foi o preditor independente de prognóstico desfavorável (p=0,03) e a DMT pré-operatória, foi preditora hemodinâmica para mortalidade em seis meses (8,20 vs 9,23, p=0,04). Conclusões: A craniectomia descompressiva com expansão dural determinou melhora hemodinâmica na maioria dos doentes com AVEi hemisférico. A DTM préoperatória é um bom marcador substituto para a possibilidade de óbito em seis meses / Background and Objectives: Decompressive craniectomy (DC) reduces the mortality and improves the functional outcome in patients with malignant cerebral infarction (MCI). This procedure causes a decrease of the intracranial pressure, however, little is known about its impact in brain hemodynamics. Therefore, our goal is to study through CT perfusion the hemodynamics changes that may occur in patients with MCI after the DC. Methods: 27 patients with MCI treated with DC were studied. The CT perfusion hemodynamic parameters - the mean transit time (MTT), the cerebral blood volume (CBV) and cerebral blood flow (CBF) - were evaluated preoperatively and within the first 24 hours after the DC. The primary outcome measure was improvement or lack of improvement in cerebral hemodynamics. Secondary outcomes were the modified Rankin scale in 6 months, classified as favorable (0-3) and unfavorable (4-6); and, fatal cases at 1 month and 6 months. Results: 18 (70.3%) patients were female and 12 (44.4%) were older than 55 years. There was improvement of MTT (decrease from 8.74 to 8.24, p = 0.01) and a trend towards improvement of the CBF (increase from 22.37 to 25.26, p = 0.06) after DC. There was no statistical difference in the CBV before and after DC (increase from 2.14 to 2.26, p = 0.33). Patients over 55 years had poorer prognosis (p=0.03) and preoperative MTT was an independent hemodynamic predictor of mortality at 6 months (8.20 vs 9.23, p=0.04). Conclusions: DC improved cerebral hemodynamics in most patients with malignant ischemic stroke. Preoperative MTT seems to be a good marker for case fatality in 6 months
|
3 |
Avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes durante a cirurgia de aneurismas intracranianos através da video-angiografia intra-operatória utilizando indocianina verde / Assessment of blood flow in perforating arteries during intracranial aneurysm surgery with intraoperative videoangiography using indocyanine greenOliveira, Jean Gonçalves de 22 January 2010 (has links)
Introdução. As artérias perfurantes comumente são evidenciadas durante a dissecção microcirúrgica para clipagem de aneurismas intracranianos. A oclusão de artérias perfurantes pode ser responsável por infarto encefálico isquêmico e resultados clínicos indesejáveis. O presente estudo objetiva descrever a utilidade da vídeo-angiografia intra-operatória com indocianina verde (VAIICG) na avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes visibilizadas no campo microcirúrgico, durante a clipagem de aneurismas intracranianos. Secundariamente, foi analisada a incidência de artérias perfurantes envolvidas durante a cirurgia de aneurismas intracranianos, e a ocorrência de infarto encefálico isquêmico causado pelo comprometimento das artérias perfurantes. Método. Sessenta pacientes, com 64 aneurismas intracranianos foram tratados cirurgicamente, e prospectivamente incluídos neste estudo. A VAIICG intra-operatória foi realizada com o uso de microscópio neurocirúrgico (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) com a tecnologia VAIICG integrada. A presença e o envolvimento de artérias perfurantes foram analisados no campo microcirúrgico durante a dissecção cirúrgica, e durante a clipagem do aneurisma. A patência vascular após a clipagem também foi investigada. Apenas artérias pequenas que não foram visibilizadas nas imagens pré-operatórias de angiografia digital com subtração (ADS) foram consideradas para análise. Resultados. A VAIICG permitiu a visibilização do fluxo sanguíneo em todos os casos que apresentaram artérias perfurantes no campo microcirúrgico. Dentre 36 casos cujas artérias perfurantes estavam visíveis à VAIICG, 11 casos (30,5%) apresentaram relação próxima entre o aneurisma e artérias perfurantes. Em um paciente (9,0%), dentre os 11 casos com relação próxima, a VAIICG evidenciou oclusão de uma artéria perfurante de P1 após a aplicação do clipe, cujo reposicionamento correto restabeleceu imediatamente o fluxo sanguíneo, o qual foi visibilizado com a VAIICG, sem conseqüências clínicas. Quatro pacientes (6,7%) apresentaram infarto pós-operatório em território de artérias perfurantes, sendo que em três deles, as artérias perfurantes estavam ausentes ou distantes do aneurisma clipado. Conclusão. O envolvimento de artérias perfurantes durante a clipagem microcirúrgica de aneurismas intracranianos é comum. A VAIICG intra-operatória fornece informação visual do fluxo sanguíneo em artérias de calibre milimétrico, e seu uso possibilita evitar a oclusão de artérias perfurantes e subseqüente infarto encefálico. / Background. Perforating arteries are commonly involved during the surgical dissection and clipping of intracranial aneurysms. Occlusion of perforating arteries may be responsible for ischemic infarction and poor outcome. The goal of this study was to describe the usefulness of near-infrared indocyanine green videoangiography (ICGA) for the intraoperative assessment of blood flow in perforating arteries that are visible in the surgical field during clipping of intracranial aneurysms. In addition we analyzed the incidence of perforating vessels involved during the aneurysms surgery and the incidence of ischemic infarct caused by compromising of these small arteries. Method. Sixty patients harboring 64 aneurysms were surgically treated and prospectively included in this study. Intraoperative ICGA was performed using a surgical microscope (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) with integrated ICGA technology. The presence and involvement of perforating arteries was analyzed in the microsurgical field, during surgical dissection, and during the clip application. Assessment of vascular patency after clipping was also investigated. Only those small arteries that were not visible on preoperative digital subtraction angiography (DSA) were considered for analysis. Results. In all cases in which perforating vessels were found in the microscope field, the ICGA was able to visualize flow. Among 36 cases whose perforating vessels were visible on ICGA, 11 cases (30,5%) presented a close relation between the aneurysm and perforating arteries. In one patient (9,0%), among these 11 cases with close relation, ICGA showed occlusion of a P1 perforating artery after clip application, which led to immediate correction of the clip confirmed by immediate re-establishment of flow visible with ICGA without clinical consequences. Four patients (6,7%) presented with postoperative perforating artery infarct of whom in 3 patients the perforating arteries were either not visible or distant from the aneurysm. Conclusion. The involvement of perforating arteries during clip application for aneurysm occlusion is a usual finding. Intraoperative ICGA provide visual information with regard to patency of these milimetric vessels, which may avoid their occlusion and further ischemic infarction.
|
4 |
Avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes durante a cirurgia de aneurismas intracranianos através da video-angiografia intra-operatória utilizando indocianina verde / Assessment of blood flow in perforating arteries during intracranial aneurysm surgery with intraoperative videoangiography using indocyanine greenJean Gonçalves de Oliveira 22 January 2010 (has links)
Introdução. As artérias perfurantes comumente são evidenciadas durante a dissecção microcirúrgica para clipagem de aneurismas intracranianos. A oclusão de artérias perfurantes pode ser responsável por infarto encefálico isquêmico e resultados clínicos indesejáveis. O presente estudo objetiva descrever a utilidade da vídeo-angiografia intra-operatória com indocianina verde (VAIICG) na avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes visibilizadas no campo microcirúrgico, durante a clipagem de aneurismas intracranianos. Secundariamente, foi analisada a incidência de artérias perfurantes envolvidas durante a cirurgia de aneurismas intracranianos, e a ocorrência de infarto encefálico isquêmico causado pelo comprometimento das artérias perfurantes. Método. Sessenta pacientes, com 64 aneurismas intracranianos foram tratados cirurgicamente, e prospectivamente incluídos neste estudo. A VAIICG intra-operatória foi realizada com o uso de microscópio neurocirúrgico (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) com a tecnologia VAIICG integrada. A presença e o envolvimento de artérias perfurantes foram analisados no campo microcirúrgico durante a dissecção cirúrgica, e durante a clipagem do aneurisma. A patência vascular após a clipagem também foi investigada. Apenas artérias pequenas que não foram visibilizadas nas imagens pré-operatórias de angiografia digital com subtração (ADS) foram consideradas para análise. Resultados. A VAIICG permitiu a visibilização do fluxo sanguíneo em todos os casos que apresentaram artérias perfurantes no campo microcirúrgico. Dentre 36 casos cujas artérias perfurantes estavam visíveis à VAIICG, 11 casos (30,5%) apresentaram relação próxima entre o aneurisma e artérias perfurantes. Em um paciente (9,0%), dentre os 11 casos com relação próxima, a VAIICG evidenciou oclusão de uma artéria perfurante de P1 após a aplicação do clipe, cujo reposicionamento correto restabeleceu imediatamente o fluxo sanguíneo, o qual foi visibilizado com a VAIICG, sem conseqüências clínicas. Quatro pacientes (6,7%) apresentaram infarto pós-operatório em território de artérias perfurantes, sendo que em três deles, as artérias perfurantes estavam ausentes ou distantes do aneurisma clipado. Conclusão. O envolvimento de artérias perfurantes durante a clipagem microcirúrgica de aneurismas intracranianos é comum. A VAIICG intra-operatória fornece informação visual do fluxo sanguíneo em artérias de calibre milimétrico, e seu uso possibilita evitar a oclusão de artérias perfurantes e subseqüente infarto encefálico. / Background. Perforating arteries are commonly involved during the surgical dissection and clipping of intracranial aneurysms. Occlusion of perforating arteries may be responsible for ischemic infarction and poor outcome. The goal of this study was to describe the usefulness of near-infrared indocyanine green videoangiography (ICGA) for the intraoperative assessment of blood flow in perforating arteries that are visible in the surgical field during clipping of intracranial aneurysms. In addition we analyzed the incidence of perforating vessels involved during the aneurysms surgery and the incidence of ischemic infarct caused by compromising of these small arteries. Method. Sixty patients harboring 64 aneurysms were surgically treated and prospectively included in this study. Intraoperative ICGA was performed using a surgical microscope (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) with integrated ICGA technology. The presence and involvement of perforating arteries was analyzed in the microsurgical field, during surgical dissection, and during the clip application. Assessment of vascular patency after clipping was also investigated. Only those small arteries that were not visible on preoperative digital subtraction angiography (DSA) were considered for analysis. Results. In all cases in which perforating vessels were found in the microscope field, the ICGA was able to visualize flow. Among 36 cases whose perforating vessels were visible on ICGA, 11 cases (30,5%) presented a close relation between the aneurysm and perforating arteries. In one patient (9,0%), among these 11 cases with close relation, ICGA showed occlusion of a P1 perforating artery after clip application, which led to immediate correction of the clip confirmed by immediate re-establishment of flow visible with ICGA without clinical consequences. Four patients (6,7%) presented with postoperative perforating artery infarct of whom in 3 patients the perforating arteries were either not visible or distant from the aneurysm. Conclusion. The involvement of perforating arteries during clip application for aneurysm occlusion is a usual finding. Intraoperative ICGA provide visual information with regard to patency of these milimetric vessels, which may avoid their occlusion and further ischemic infarction.
|
5 |
Hemodinâmica encefálica avaliada pela tomografia computadorizada com estudo de perfusão em doentes com acidente vascular cerebral isquêmico submetidos à craniectomia descompressiva com duroplastia / Hemodynamic changes evaluated by CT perfusion in patients with malignant ischemic stroke submitted to decompressive craniectomyRobson Luis Oliveira de Amorim 17 December 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A craniectomia descompressiva com duroplastia (CDD) reduz a mortalidade e melhora o prognóstico funcional em doentes com acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) hemisférico e proporciona a redução da pressão intracraniana. Entretanto, pouco se sabe sobre sua repercussão na hemodinâmica cerebral. O objetivo do presente trabalho é o de avaliar com a tomografia computadorizada com estudo de perfusão (TCP) as alterações hemodinâmicas nos doentes com AVEi após a CDD e identificar possíveis marcadores prognósticos substitutos. Métodos: Foram avaliados 27 doentes com AVEi com indicação de CDD. Os parâmetros hemodinâmicos da TCP estudados no período pré-operatório e em até 24h após a cirurgia foram: duração média de trânsito (DMT), volume sanguíneo encefálico (VSE) e fluxo sanguíneo encefálico (FSE). O desfecho primário utilizado foi a melhora ou a ausência de melhora hemodinâmica. Os desfechos secundários foram a escala de Rankin modificada em seis meses, dicotomizada como favorável (0-3) ou desfavorável (4-6); casos fatais em um mês e em seis meses. Resultados: 18 (70,3%) doentes eram do sexo feminino e 12 (44,4%) tinham idade superior a 55 anos. Houve melhora da DMT (queda de 8,74 para 8,24, p=0,01) e tendência a melhora do FSE (aumento de 22,37 para 25,26, p=0,06) após a CDD. Não houve diferença estatística em relação ao VSC (aumento de 2,14 para 2,26, p=0,33). A idade superior a 55 anos foi o preditor independente de prognóstico desfavorável (p=0,03) e a DMT pré-operatória, foi preditora hemodinâmica para mortalidade em seis meses (8,20 vs 9,23, p=0,04). Conclusões: A craniectomia descompressiva com expansão dural determinou melhora hemodinâmica na maioria dos doentes com AVEi hemisférico. A DTM préoperatória é um bom marcador substituto para a possibilidade de óbito em seis meses / Background and Objectives: Decompressive craniectomy (DC) reduces the mortality and improves the functional outcome in patients with malignant cerebral infarction (MCI). This procedure causes a decrease of the intracranial pressure, however, little is known about its impact in brain hemodynamics. Therefore, our goal is to study through CT perfusion the hemodynamics changes that may occur in patients with MCI after the DC. Methods: 27 patients with MCI treated with DC were studied. The CT perfusion hemodynamic parameters - the mean transit time (MTT), the cerebral blood volume (CBV) and cerebral blood flow (CBF) - were evaluated preoperatively and within the first 24 hours after the DC. The primary outcome measure was improvement or lack of improvement in cerebral hemodynamics. Secondary outcomes were the modified Rankin scale in 6 months, classified as favorable (0-3) and unfavorable (4-6); and, fatal cases at 1 month and 6 months. Results: 18 (70.3%) patients were female and 12 (44.4%) were older than 55 years. There was improvement of MTT (decrease from 8.74 to 8.24, p = 0.01) and a trend towards improvement of the CBF (increase from 22.37 to 25.26, p = 0.06) after DC. There was no statistical difference in the CBV before and after DC (increase from 2.14 to 2.26, p = 0.33). Patients over 55 years had poorer prognosis (p=0.03) and preoperative MTT was an independent hemodynamic predictor of mortality at 6 months (8.20 vs 9.23, p=0.04). Conclusions: DC improved cerebral hemodynamics in most patients with malignant ischemic stroke. Preoperative MTT seems to be a good marker for case fatality in 6 months
|
6 |
Caracterização e análise de desfechos clínicos e eventos adversos em pacientes com síndromes coronarianas agudas incluídos em ensaio clínico multicêntrico randomizado de fase III / Clinical endpoint and adverse event ascertainment in patients with acute coronary syndromes included in a multicenter randomized phase III clinical trialGuimarães, Patricia Oliveira 14 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A análise de eventos clínicos em um ensaio randomizado estabelece a eficácia e segurança de um novo tratamento. Os eventos clínicos são divididos em eventos adversos (EAs) e desfechos clínicos. A literatura é escassa em informações sobre o processo de coleta de eventos clínicos em estudos, bem como sobre a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos. OBJETIVOS: Descrever todos os eventos clínicos (EAs e desfechos clínicos) reportados pelos centros participantes do estudo APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) e caracterizar a sua seriedade. Avaliar a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos, além de identificar características basais dos participantes associadas ao ato de reportar eventos. MÉTODOS: Os investigadores clínicos foram responsáveis por reportar todos os eventos apresentados pelos participantes em formulários específicos. Formulários para EAs e para cada um dos desfechos clínicos do estudo foram disponibilizados (infarto agudo do miocárdio ou angina instável, acidente vascular encefálico e sangramento). Suspeitas de desfechos clínicos foram enviadas ao comitê de classificação de eventos clínicos (CEC), que as validou de acordo com critérios pré-estabelecidos. Tanto os desfechos clínicos quanto os EAs foram classificados como \"sérios\" ou \"não-sérios\" pelos investigadores clínicos. Para avaliar a variabilidade em reportar eventos clínicos, somente centros com inclusão de >= 10 participantes foram considerados. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliar a influência de região geográfica e de características dos participantes na variabilidade entre os centros em reportar eventos. Os dados coletados estão concentrados no Instituto de Pesquisa Clínica da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos. RESULTADOS: Um total de 13.909 eventos clínicos foram reportados por 858 centros de pesquisa em 39 países. A maioria desses eventos foram EAs (91,6%), sendo os demais desfechos clínicos. Dentre os desfechos clínicos reportados, 66,0% foram confirmados pelo CEC. A maior parte dos desfechos confirmados pelo CEC (94,0%) preencheu critérios de seriedade, enquanto que 63,2% dos desfechos negados pelo CEC foram considerados sérios. De todos os EAs, 17,9% foram sérios. O critério de seriedade mais comumente observado foi hospitalização (N=2594), seguido de morte (N=321). Um ajuste para região geográfica explicou 28,7% e 26,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EA sérios, respectivamente; a adição de características dos participantes ao modelo explicou mais 25,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e 13,4% em reportar EAs sérios. Os ajustes promoveram pouco impacto em explicar a variabilidade em reportar EAs não-sérios. Diversas características clínicas foram associadas ao ato de reportar eventos clínicos. CONCLUSÃO: Em um ensaio clínico multicêntrico de fase III, a maioria dos eventos clínicos reportados foram EAs não-sérios. Região geográfica e características dos pacientes influenciaram a variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EAs sérios, com pouco impacto em EAs não-sérios. Uma coleta integrada de desfechos clínicos e EAs é viável, informativa e ilustra as características que estes eventos compartilham / BACKGROUND: The collection of adverse events (AEs) and clinical endpoints determines the overall efficacy and safety of the study treatment in clinical trials. However, AEs and clinical endpoints are captured and processed separately with limited information on various aspects of this data collection, its integration, and its variation across sites. OBJECTIVES: To describe all site-reported clinical events in the APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) trial and report their seriousness. To evaluate the variability in reporting clinical events across sites and identify characteristics associated with clinical event reporting. METHODS: All clinical events were collected in case report forms (CRF) by site-investigators, as AEs or suspected endpoints. Data on suspected endpoints were collected in specific CRFs (myocardial infarction or unstable angina, cerebrovascular event and bleeding) and sent to review by a clinical events committee (CEC) that adjudicated these events according to predefined criteria. Seriousness criteria was collected for all AEs and suspected endpoints. To explore site-level variability i n event reporting, sites with >=10 participants were i ncluded. Statistical models explored the influence of geographic region and patient characteristics in between-site variability in event reporting. All collected data is centered in the Duke Clinical Research Institute, North Carolina, Unites States. RESULTS: A total of 13.909 clinical events were reported by 858 sites in 39 countries. Most clinical events were AEs (91.6%), followed by suspected endpoints. Of suspected endpoints reviewed by CEC, 66.0% were confirmed. Most CEC-confirmed endpoints met serious criteria (94.0%) and, of CEC-negatively adjudicated endpoints, 63.4% were serious. Of all AEs, 17.9% were considered serious events. Hospitalization was the most common criterion for classification as serious event (N=2594), followed by death (N=321). In models accounting for geographic region, site variation in reporting endpoints and serious AEs was explained by 28.7% and 26.4%, respectively; adding patient characteristics further explained site variation by 25.4% for endpoint reporting and 13.4% for serious AE reporting. Non-serious AE reporting variation was not explained by patient characteristics or region. Several clinical characteristics were associated with clinical event reporting. CONCLUSION: In a multicenter phase III clinical trial, the majority of reported events were non-serious AEs. Geographic region and patient characteristics influenced between-site variability in reporting of clinical endpoints and serious AEs, with limited impact in non-serious AEs. An integrated collection of endpoints and AEs is feasible, possible in a multinational trial and illustrates the shared characteristics of events
|
7 |
Caracterização e análise de desfechos clínicos e eventos adversos em pacientes com síndromes coronarianas agudas incluídos em ensaio clínico multicêntrico randomizado de fase III / Clinical endpoint and adverse event ascertainment in patients with acute coronary syndromes included in a multicenter randomized phase III clinical trialPatricia Oliveira Guimarães 14 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A análise de eventos clínicos em um ensaio randomizado estabelece a eficácia e segurança de um novo tratamento. Os eventos clínicos são divididos em eventos adversos (EAs) e desfechos clínicos. A literatura é escassa em informações sobre o processo de coleta de eventos clínicos em estudos, bem como sobre a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos. OBJETIVOS: Descrever todos os eventos clínicos (EAs e desfechos clínicos) reportados pelos centros participantes do estudo APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) e caracterizar a sua seriedade. Avaliar a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos, além de identificar características basais dos participantes associadas ao ato de reportar eventos. MÉTODOS: Os investigadores clínicos foram responsáveis por reportar todos os eventos apresentados pelos participantes em formulários específicos. Formulários para EAs e para cada um dos desfechos clínicos do estudo foram disponibilizados (infarto agudo do miocárdio ou angina instável, acidente vascular encefálico e sangramento). Suspeitas de desfechos clínicos foram enviadas ao comitê de classificação de eventos clínicos (CEC), que as validou de acordo com critérios pré-estabelecidos. Tanto os desfechos clínicos quanto os EAs foram classificados como \"sérios\" ou \"não-sérios\" pelos investigadores clínicos. Para avaliar a variabilidade em reportar eventos clínicos, somente centros com inclusão de >= 10 participantes foram considerados. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliar a influência de região geográfica e de características dos participantes na variabilidade entre os centros em reportar eventos. Os dados coletados estão concentrados no Instituto de Pesquisa Clínica da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos. RESULTADOS: Um total de 13.909 eventos clínicos foram reportados por 858 centros de pesquisa em 39 países. A maioria desses eventos foram EAs (91,6%), sendo os demais desfechos clínicos. Dentre os desfechos clínicos reportados, 66,0% foram confirmados pelo CEC. A maior parte dos desfechos confirmados pelo CEC (94,0%) preencheu critérios de seriedade, enquanto que 63,2% dos desfechos negados pelo CEC foram considerados sérios. De todos os EAs, 17,9% foram sérios. O critério de seriedade mais comumente observado foi hospitalização (N=2594), seguido de morte (N=321). Um ajuste para região geográfica explicou 28,7% e 26,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EA sérios, respectivamente; a adição de características dos participantes ao modelo explicou mais 25,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e 13,4% em reportar EAs sérios. Os ajustes promoveram pouco impacto em explicar a variabilidade em reportar EAs não-sérios. Diversas características clínicas foram associadas ao ato de reportar eventos clínicos. CONCLUSÃO: Em um ensaio clínico multicêntrico de fase III, a maioria dos eventos clínicos reportados foram EAs não-sérios. Região geográfica e características dos pacientes influenciaram a variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EAs sérios, com pouco impacto em EAs não-sérios. Uma coleta integrada de desfechos clínicos e EAs é viável, informativa e ilustra as características que estes eventos compartilham / BACKGROUND: The collection of adverse events (AEs) and clinical endpoints determines the overall efficacy and safety of the study treatment in clinical trials. However, AEs and clinical endpoints are captured and processed separately with limited information on various aspects of this data collection, its integration, and its variation across sites. OBJECTIVES: To describe all site-reported clinical events in the APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) trial and report their seriousness. To evaluate the variability in reporting clinical events across sites and identify characteristics associated with clinical event reporting. METHODS: All clinical events were collected in case report forms (CRF) by site-investigators, as AEs or suspected endpoints. Data on suspected endpoints were collected in specific CRFs (myocardial infarction or unstable angina, cerebrovascular event and bleeding) and sent to review by a clinical events committee (CEC) that adjudicated these events according to predefined criteria. Seriousness criteria was collected for all AEs and suspected endpoints. To explore site-level variability i n event reporting, sites with >=10 participants were i ncluded. Statistical models explored the influence of geographic region and patient characteristics in between-site variability in event reporting. All collected data is centered in the Duke Clinical Research Institute, North Carolina, Unites States. RESULTS: A total of 13.909 clinical events were reported by 858 sites in 39 countries. Most clinical events were AEs (91.6%), followed by suspected endpoints. Of suspected endpoints reviewed by CEC, 66.0% were confirmed. Most CEC-confirmed endpoints met serious criteria (94.0%) and, of CEC-negatively adjudicated endpoints, 63.4% were serious. Of all AEs, 17.9% were considered serious events. Hospitalization was the most common criterion for classification as serious event (N=2594), followed by death (N=321). In models accounting for geographic region, site variation in reporting endpoints and serious AEs was explained by 28.7% and 26.4%, respectively; adding patient characteristics further explained site variation by 25.4% for endpoint reporting and 13.4% for serious AE reporting. Non-serious AE reporting variation was not explained by patient characteristics or region. Several clinical characteristics were associated with clinical event reporting. CONCLUSION: In a multicenter phase III clinical trial, the majority of reported events were non-serious AEs. Geographic region and patient characteristics influenced between-site variability in reporting of clinical endpoints and serious AEs, with limited impact in non-serious AEs. An integrated collection of endpoints and AEs is feasible, possible in a multinational trial and illustrates the shared characteristics of events
|
8 |
A eficiência da anestesia neuroaxial comparada à anestesia geral para a revascularização dos membros inferiores em idosos: revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos aleatórios / The efficiency of the neuraxial anaesthesia versus general anaesthesia for lower-limbs revascularization in elderly: systematic review with meta-analyse of the randomized controlled trial.Barbosa, Fabiano Timbó 15 August 2008 (has links)
Context. One of the most controversial subjects in anaesthesia today is
whether or not neuraxial anaesthesia is more efficient to general anaesthesia in
high-risk patients undergoing noncardiac surgery. The cumulative results
showed that the incidence of postoperative cardiovascular morbidity and
mortality is similar, regardless of type of the anaesthesia. So, is relevant to
answer the search question: what is the efficiency of the neuraxial anaesthesia
compared with general anaesthesia for lower-limbs revascularization in elderly?
Objective. It is to determine the efficiency of the neuraxial anaestheisa versus
general anaesthesia for lower-limbs revascularization in elderly.
Hypothesis. The hypothesis is that the neuraxial anaestesia is more efficient
(OR 0.67) than general anaesthesia for lower-limbs revascularization in elderly.
Design. Systematic review with meta-analyse of the original articles of the
randomized controlled trials.
Setting. Federal University of Alagoas, Maceió, AL.
Sample. Original articles of the randomized controlled trials that compared two
anaesthetic technique (neuraxial anaesthesia vs. general anaesthesia) in
elderly submitted to lower-limbs revascularization surgery. The information was
accessed from EMBASE, LILACS, MEDLINE, CINHAL and ISI WEB OF
SCIENCE.
Main outcomes. Primary outcomes: Mortality, cerebral infarction, myocardial
infarction, paralysis and postoperative lower limb amputation rate. Secondary
outcomes: Duration of hospital stay, postoperative cognitive dysfunction,
postoperative wound infection, other postoperative infections, neuraxial
haematoma and complications in the anaesthetic recovery room.
Complementary data: internal validity, external validity and statistical analyze.
Statistical methods. For data analysis the odds ratio were used in the randon
effect model with corresponding 95% confidence interval. / Contexto. A controvérsia atual é saber se a anestesia neuroaxial é mais
eficiente do que a anestesia geral em pacientes de alto risco submetidos à
cirurgia não cardíaca. Os resultados acumulados mostram que a incidência
pós-operatória de mortalidade e morbidade cardiovascular é similar
independentemente da técnica anestésica. Assim, é relevante responder a
pergunta de pesquisa: qual a eficiência da anestesia neuroaxial comparada à
anestesia geral para a revascularização dos membros inferiores em idosos?
Objetivo. Determinar a eficiência da anestesia neuroaxial comparada à
anestesia geral para a revascularização dos membros inferiores em idosos.
Hipótese. A hipótese é que a anestesia neuroaxial é mais eficiente (OR 0,67)
quando comparada à anestesia geral para a revascularização de membros
inferiores em idosos.
Tipo de estudo. Revisão sistemática com metanálise de artigos originais de
ensaios clínicos aleatórios.
Local. Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL.
Amostra. Artigos originais de ensaios clínicos aleatórios que comparam duas
técnicas anestésicas (anestesia neuroaxial vs. anestesia geral) em idosos
submetidos à cirurgia de revascularização dos membros inferiores. Fontes de
informação utilizadas: EMBASE, LILACS, MEDLINE, CINHAL e ISI WEB OF
SCIENCE.
Variáveis. Variáveis primárias: Mortalidade, infarto cerebral, infarto cardíaco,
paralisia muscular e taxa pós-operatória de amputação de membro inferior.
Variáveis secundárias: Tempo de duração da internação hospitalar, disfunção
cognitiva pós-operatória, infecção pós-operatória, outras infecções pósoperatórias,
hematoma neuroaxial e complicações na sala de recuperação pósanestésica.
Dados complementares: itens da validade interna, itens da validade
externa e análise estatística.
Método estatístico. A metanálise foi apresentada com o cálculo das variáveis
realizado pela odds ratio no modelo de efeito randômico, com respectivo
intervalo de confiança de 95%.
|
Page generated in 2.2067 seconds