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Análise da prevalência dos polimorfismos N680S e T307A do gene que sintetiza o receptor do hormônio folículo estimulante (FSH) em mulheres com endometriose e infertilidadeRodini, Gustavo Peretti January 2010 (has links)
A endometriose atinge 10-15% das mulheres. Portadoras dessa patologia têm 20 vezes mais chances de serem inférteis e 30-60% das pacientes com endometriose apresentam infertilidade associada. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que mulheres com endometriose e infertilidade apresentam diversas anormalidades hormonais tais como hiperprolactinemia, insuficiência lútea, diminuição de fatores de crescimento intra-folicular e, mais recentemente, a coorte folicular ovariana heterogênea com uma redução da reserva folicular. Portanto, estudaremos a prevalência do polimorfismo do gene do receptor do hormônio folículo estimulante (FSH) em pacientes com endometriose e infertilidade. Acreditamos que polimorfismos no gene que sintetiza o receptor do FSH são mais prevalentes nesse grupo de pacientes. Tal polimorfismo, que altera a transdução do sinal do receptor, pode ser o responsável por uma resposta ovariana inadequada ao FSH. Conduzimos, ao longo dessa dissertação, um estudo caso-controle. Os casos compreendem 50 pacientes com infertilidade e endometriose. Os controles, 51 pacientes férteis sem endometriose. Determinaremos a prevalência alélica da substituição da asparagina (N) pela serina (S) no códon 680 (N680S) e da treonina (T) pela alanina (A) no códon 307 (T307A), localizados no éxon 10, em ambos os alelos do gene que sintetiza o receptor do FSH. Para tal, utilizaremos técnicas de reação em cadeia da polimerase em ambos os alelos. Os dois grupos não diferiram em sua avaliação demográfica. No grupo de pacientes com endometriose e infertilidade foram encontradas 10 pacientes homozigotas S/S e 10 pacientes A/A, 23 pacientes heterozigotas N/S e 17 T/A. Além de 17 pacientes genotipicamente N/N e 23 T/T. No grupo controle, houve 9 pacientes com homozigose S/S e 15 A/A, 25 heterozigotas N/S e 22 T/A. Finalmente, 17 pacientes com genótipo N/N e 14 T/T . Não obtivemos diferença significativa entre os grupos (P>0,05). Esse estudo pioneiro rejeita a hipotética associação entre endometriose e os polimorfismos N680S e T307A no gene que sintetiza o receptor do FSH.
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Preservação da função testicular (endócrina e reprodutiva) em ratos wistar após criopreservação e transplanteFerrari, Ana Luiza January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo dos polimorfismos do gene do hormônio luteinizante (LH) em mulheres com endometriose e infertilidade : análise da prevalência gênicaSchmitz, Carla Regina January 2011 (has links)
Endometriose é uma patologia que vem recebendo cada vez mais atenção da comunidade científica devido à importância de suas manifestações clinicas e à sua alta prevalência. Suas principais manifestações clínicas incluem dismenorréia, dispareunia, infertilidade e dor pélvica crônica. Entre mulheres inférteis, 30-60% apresentam diagnostico de endometriose. Entre os mecanismos que envolvem a patogênese da endometriose e infertilidade, encontram-se alterações na foliculogênese, anovulação, síndrome do folículo não roto, diminuição da reserva ovariana e anormalidades de fase lútea. Sabe-se que endometriose apresenta componente hereditário, por isso tem se buscado polimorfismos envolvidos. Como a doença está associada com defeitos na fase lútea, resolvemos estudar um polimorfismo do hormônio luteinizante (LH) nessas pacientes. O V-LH (hormônio luteinizante com polimorfismo Trp8Arg - Ile15Thr) ocorre devido à troca polimórfica de triptofano por arginina no códon 8 e de isoleucina por treonina no códon 15 (Trp8Arg e Ile15Thr) no exon 2 da subunidade β do LH. Esse polimorfismo acarreta aumento da bioatividade do hormônio in vitro, mas possui metade da meia vida do LH selvagem. Realizamos um estudo prospectivo transversal. O grupo em estudo foi constituído por 50 mulheres inférteis com endometriose e o grupo controle por 50 mulheres férteis sem a doença. Realizou-se o diagnóstico de endometriose no grupo em estudo e excluiu-se seu diagnóstico no grupo controle durante a laparoscopia, momento no qual foi coletado sangue periférico. As mutações nos códons 8 e 15 foram analisadas por PCR. Sete (14%) pacientes no grupo de estudo e 6 pacientes no grupo controle apresentavam o polimorfismo V-LH. Essa diferença não foi estatisticamente significativa OR 1,19 (CI 95% 0,31-4,67). Assim, apesar de endometriose e infertilidade apresentarem um componente de insuficiência lútea, o V-LH não parece fazer parte desta patogênese.
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A visão dos profissionais da saúde na abordagem de questões de reprodução assistida : uma perspectiva transculturalZáchia, Suzana de Azevedo January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo da interação in vitro entre Tritrichomonas foetus e espermatozoides bovinos /Ribeiro, Claudia de Mello. January 2009 (has links)
Resumo: Tritrichomonas foetus é o agente etiológico da tricomoníase bovina, enfermidade infecto-contagiosa de transmissão venérea que causa abortamento e infertilidade nestes animais. No touro, a infecção se estabelece na superfície epitelial do pênis e do prepúcio. Entretanto, são escassas as informações da susceptibilidade dos espermatozoides bovinos a este parasita. A proposta deste trabalho foi estudar, in vitro, a interação entre T. foetus e espermatozoides bovinos, bem como avaliar o efeito dos produtos extracelulares secretados pelo parasita sobre espermatozoides bovinos. Com esse objetivo, foi utilizado sêmen comercial criopreservado de cinco touros férteis (Bos taurus taurus, raça holandesa). Os espermatozoides foram selecionados pela técnica do gradiente de percoll. Posteriormente, foram mantidos por três horas com T. foetus ou com o extrato da cultura de T. foetus, contendo produtos extracelulares secretados pelo parasita. Nos momentos 0, 1, 2 e 3 horas de manutenção, foram analisadas a motilidade espermática progressiva e a viabilidade espermática. Os resultados foram avaliados pela técnica da análise de variância não-paramétrica complementada com o teste de comparações múltiplas de Dunn. Observou-se que T. foetus adere a espermatozoides bovinos e expressa o seu gene para cisteína peptidase. Os produtos extracelulares secretados pelo T. foetus foram citotóxicos para os espermatozoides, causando a diminuição da motilidade espermática progressiva, embora não tenham ocasionado significante diminuição da viabilidade espermática. / Abstract: Tritrichomonas foetus is the etiologic agent of bovine trichomoniasis, a contagious infectious disease of venereal transmission, which causes abortion and infertility in cattle. In bulls, the infection starts in the epithelial surface of the penis and prepuce. However, there is scarce information on bovine sperm susceptibility to such parasite. Thus, the aim of this work was to study, in vitro, the interaction between T. foetus and bovine sperm cells, as well as to evaluate the effect of extracellular products secreted by the parasite on these cells. Cryopreserved commercial semen was obtained from five fertile bulls (Bos taurus taurus, Holstein). Spermatozoa were selected through the Percoll gradient technique and kept for three hours with T. foetus or T. foetus culture extract containing extracellular products secreted by the parasite. At 0, 1, 2 and 3 h, the progressive motility and the viability of spermatozoa were assessed. Results were evaluated through non-parametric analysis of variance complemented with Dunn's test for multiple comparison. T. foetus adhered to the bovine spermatozoa, expressing its gene for cysteine peptidase. The extracellular products secreted by T. foetus were cytotoxic to the spermatozoa, decreasing their progressive motility although viability was not significantly decreased. / Orientador: José Rafael Modolo / Coorientador: Sony Dimas Bicudo / Coorientador: Fernando Costa e Silva Filho / Banca: Eunice Oba / Banca: Alessandro Francisco Talamini Amarante / Banca: Semírames Guimarães Ferraz Viana / Doutor
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Avaliação da fase lútea e da secreção de prolactina e do hormônio do crescimento após testes de estímuilo com o hormônio liberador da tireotropina (TRH) e metoclopramida em pacientes inférteis com endometriose mínima e leveCunha Filho, João Sabino Lahorgue da January 2000 (has links)
Mulheres férteis com endometriose apresentaram níveis séricos do hormônio do crescimento superiores se comparados com mulheres férteis sem endometriose 15 minutos após infusão de TRH. Estes resultados indicam uma alteração na secreção de prolactina e estrógenos em mulheres com infertilidade e endometriose, provavelmente repercutindo em uma alteração na fase lútea comprovada por biópsia endometrial e progesterona sérica. Estas alterações hormonais relacionam-se e podem explicar a causa da infertilidade neste grupo de mulheres sem dano tubário.
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Estudo randomizado comparando hMG versus FSHr quanto à qualidade embrionária em pacientes submetidas à Fertilização in VitroChapon, Rita de Cassia Borges January 2014 (has links)
Introdução A Fertilização in Vitro (FIV) é o principal tratamento para casais inférteis e tem como etapa inicial o processo de indução da ovulação. Os fármacos utilizados para o estímulo ovariano contêm variadas combinações de hormônios (FSH, LH e hCG). Os mais utilizados no nosso meio são a gonadotrofina menopausal humana (hMG) e hormônio folículo estimulante recombinante (FSHr). Eles diferem na sua composição, tendo o hMG os hormônios FSH e LH em iguais proporções além de uma pequena parcela de hCG, enquanto o FSHr contém apenas o FSH. Sabe-se que a interação do LH e do FSH é fundamental para o ciclo ovulatório espontâneo, no entanto, já se comprovou a efetividade do rFSH na estimulação ovariana da FIV. Os estudos são controversos em relação a taxas de gestação e outros desfechos relacionados ao estímulo ovariano, como dose de gonadotrofinas utilizadas, número de oócitos capturados, número de embriões e qualidade embrionária. Grande parte dos ensaios clínicos, publicados até então, pesquisou as diferenças entre essas duas medicações tendo como desfecho principal a taxa de gravidez ou o número de nascidos vivos após a FIV. No entanto, analisando com cuidado, vemos que a grande maioria desses estudos não recrutou um número suficiente de pacientes para detectar uma diferença estatisticamente significativa nesses desfechos. Ainda, os poucos estudos que arrolaram um número importante de pacientes se declararam patrocinados pela indústria farmacêutica, o que torna a análise de seus resultados prejudicada por um importante conflito de interesse. Objetivo Comparar as gonadotrofinas rFSH e hMG no protocolo de fertilização in vitro com o antagonista do GnRH tendo como desfecho principal a qualidade embrionária. Os desfechos secundários incluídos foram número e tamanho de folículos ao final da indução da ovulação, dose de gonadotrofina utilizada, número de oócitos capturados, número de embriões e taxas de gestação. Método Foi realizado um estudo randomizado onde foram recrutadas 168 mulheres com indicação de FIV. Foram randomizadas 85 pacientes para o uso de FSHr e 83 para o uso de hMG. Os embriões foram transferidos entre o terceiro e o quinto dia após a fertilização in vitro. O escore de graduação embrionário (GES) foi realizado através de avaliação de todos os embriões por 3 vezes, nos tempos: 16 – 18 horas, 25 – 27 horas e 64 – 67 horas, sempre pelo mesmo embriologista. Para pontuação do GES, avaliaram-se: citoplasma, morfologia pronuclear, fragmentação, alinhamento nucleolar, posição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. Resultados O escore total embrionário não diferiu entre os dois grupos (214.01 x 170.43, rFSH e hMG respectivamente, P = 0.13) , no entanto encontramos um escore de melhor embrião significativamente mais alto no grupo do FSHr (77,33 x 65,07 P = 0,03). Também foi estatisticamente maior o número de embriões nesse mesmo grupo (4,17 x 3,26 p=0,04). Não houve diferença na dose de gonadotrofinas, no número de folículos ao final da indução, no número de oócitos capturados ou nas taxas de gestação. Conclusão Concluímos que o tipo de gonadotrofina utilizada para o estímulo ovariano pode ter um impacto na qualidade embrionária. Esse achado pode ser relacionado à presença do LH, hipótese que deve ser explorada em novos estudos, para melhor compreensão e otimização do estímulo ovariano na FIV.
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Preservação da função testicular (endócrina e reprodutiva) em ratos wistar após criopreservação e transplanteFerrari, Ana Luiza January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo dos polimorfismos do gene do hormônio luteinizante (LH) em mulheres com endometriose e infertilidade : análise da prevalência gênicaSchmitz, Carla Regina January 2011 (has links)
Endometriose é uma patologia que vem recebendo cada vez mais atenção da comunidade científica devido à importância de suas manifestações clinicas e à sua alta prevalência. Suas principais manifestações clínicas incluem dismenorréia, dispareunia, infertilidade e dor pélvica crônica. Entre mulheres inférteis, 30-60% apresentam diagnostico de endometriose. Entre os mecanismos que envolvem a patogênese da endometriose e infertilidade, encontram-se alterações na foliculogênese, anovulação, síndrome do folículo não roto, diminuição da reserva ovariana e anormalidades de fase lútea. Sabe-se que endometriose apresenta componente hereditário, por isso tem se buscado polimorfismos envolvidos. Como a doença está associada com defeitos na fase lútea, resolvemos estudar um polimorfismo do hormônio luteinizante (LH) nessas pacientes. O V-LH (hormônio luteinizante com polimorfismo Trp8Arg - Ile15Thr) ocorre devido à troca polimórfica de triptofano por arginina no códon 8 e de isoleucina por treonina no códon 15 (Trp8Arg e Ile15Thr) no exon 2 da subunidade β do LH. Esse polimorfismo acarreta aumento da bioatividade do hormônio in vitro, mas possui metade da meia vida do LH selvagem. Realizamos um estudo prospectivo transversal. O grupo em estudo foi constituído por 50 mulheres inférteis com endometriose e o grupo controle por 50 mulheres férteis sem a doença. Realizou-se o diagnóstico de endometriose no grupo em estudo e excluiu-se seu diagnóstico no grupo controle durante a laparoscopia, momento no qual foi coletado sangue periférico. As mutações nos códons 8 e 15 foram analisadas por PCR. Sete (14%) pacientes no grupo de estudo e 6 pacientes no grupo controle apresentavam o polimorfismo V-LH. Essa diferença não foi estatisticamente significativa OR 1,19 (CI 95% 0,31-4,67). Assim, apesar de endometriose e infertilidade apresentarem um componente de insuficiência lútea, o V-LH não parece fazer parte desta patogênese.
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A visão dos profissionais da saúde na abordagem de questões de reprodução assistida : uma perspectiva transculturalZáchia, Suzana de Azevedo January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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