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Inflação, incerteza e bem estar social na América LatinaPegurier, Fabiano José Horcades 06 May 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998-05-06 / Um levantamento da literatura teórica desde Tobin (65), revela que ainda não se dispõe de uma teoria abrangente que explique efeito da inflação sobre os agregados reais da economia e, principalmente, sobre crescimento do produto. Nem se dispõe de uma teoria respeito do efeito que incerteza exerce sobre crescimento. Os primeiros trabalhos empíricos sobre assunto, realizados na década de 80, indicavam um efeito negativo da inflação, mas um efeito positivo da incerteza, sobre crescimento. Trabalhos mais recentes, utilizando métodos econométricos mais atualizados, conduzem ao resultado oposto: incerteza reduz crescimento. Este trabalho se propõe investigar efeito conjunto da inflação da incerteza por ela causada sobre bem estar social na América Latina nas três últimas décadas, por um método que preserve dinâmica do processo. escolha desta região se justifica pelo fato de que seus países, embora relativamente homogêneos, em termos de cultura estágio de desenvolvimento econômico, apresentam taxas de inflação bem diferenciadas. Usa-se um modelo ARCH simplificado relacionando taxa de crescimento do consumo em cada país, em cada ano, com sua variância esta com inflação no mesmo país, no ano anterior. seguir, usam-se os resultados obtidos para medir-se, por um cálculo semelhante ao de Lucas (87), custo em termos de bem estar social associado, em cada país, inflação média no período 1962-1989, em comparação com (i) zero de inflação (ii) inflação média dos países do G-7, no mesmo período. modelo ARCH confirma os resultados de trabalhos recentes: inflação, através da incerteza por ela causada, reduz crescimento. Além disso, permite concluir que custo da inflação, em termos de bem estar social medido pela porcentagem adicional de consumo necessário para compensá-la, substancial. Mesmo níveis baixos, de 3-10 ao ano, inflação impõe uma perda de 0,6-3,3 do consumo, conforme coeficiente de desconto intertemporal utilizado. Para Brasil, este custo foi de 8-19 do consumo, para uma inflação média de 60 ao ano (em PPP). Os resultados obtidos parecem (i) confirmar que efeito da inflação sobre bem estar social não linear (ii) indicar que esta não-linearidade pode ser explicada pelo efeito negativo da inflação, via incerteza, sobre crescimento longo prazo do consumo e, em conseqüência, sobre bem estar social.
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Regras monetárias e restrição fiscal: uma análise da política de metas para a inflação no BrasilMaia, Marcelo Verdini 26 June 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-06-26 / Neste trabalho desenvolve-se um modelo de expectativas racionais baseado no paper de Batini e Haldane (1999) com o propósito de avaliar se as regras monetárias derivadas sob o regime de metas para a inflação podem ser adaptadas para corrigir desvios explosivos da dívida pública. Em países emergentes, estes desvios são um dos principais responsáveis pelas recentes crises. Através da endogeneização do prêmio de risco e a definição de uma regra de decisão aumentada para o banco central, permite-se caracterizar a dinâmica de curto e longo prazo da relação dívida-PIB sob diversas óticas. Os resultados mostram que apesar da potencial solvência de longo prazo, a dívida ainda pode gerar preocupações no curto prazo, mesmo se o banco central considerar na sua reação de política problemas com a administração da dívida e atuar com base na previsão de inflação.
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Política monetária e inflação no Brasil: uma análise pela função de impulso resposta generalizadaSiqueira, Marcio Soares 31 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-05-31 / As décadas mais recentes têm marcado a supremacia dos regimes econômicos que privilegiam as responsabilidades fiscal e monetária. De forma ainda mais destacada, o sistema de metas de inflação vem ganhando espaço, com a adesão de um número crescente de países. No Brasil, sua introdução em 1999 colocou a política monetária em grande evidência, alimentando um prolongado debate acerca dos méritos e desvantagens da priorização absoluta da estabilização monetária. Este trabalho parte de um resumo histórico das práticas de política monetária no Brasil republicano. A seguir, procura-se aferir a eficiência dessas políticas no período posterior à estabilização alcançada pelo Plano Real, com a descrição da ferramenta adotada, a Função Impulso-Resposta Generalizada. Os resultados obtidos com esse instrumento permitem concluir que a autoridade monetária tem sido bem sucedida na gestão do regime de metas de inflação.
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Análise comparativa dos Planos Cruzado e RealRamos, Fernando Antonio da Cunha January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-09-09 / Esta dissertação tem como objetivo analisar o desempenho do Governo, frente às crises econômicas ocorridas nos últimos 30 anos do século XX e traçar um paralelo entre as conseqüências das medidas tomadas nestes planos e a hipótese de Thomas Sargent (1982) mais tarde comentada por Franco (1995), sobre as quatro hiperinflações do período pós-primeira guerra mundial. Esta análise considera fatos históricos e decisões da cúpula econômica do governo, com destaque para a eficiência das ações tomadas por ocasião dos Planos Cruzado e Real. Um primeiro capítulo apresenta uma introdução aos fatos históricos da conjuntura econômica dos governos no período analisado e faz um resumo descritivo das hipóteses de Sargent. No segundo capítulo um detalhamento e análise do Plano Cruzado e suas conseqüências na variação de alguns índices econômicos, como inflação, taxa de juros, câmbio, déficit público, crescimento, etc. Em um terceiro Capítulo, idêntica abordagem sobre o Plano Real e seus resultados. No quarto capítulo, apresento a conclusão dos estudos, inclusive analisando os resultados obtidos frente aos arcabouços teóricos. O foco deste estudo sobre os Planos Cruzado e Real, passando à margem de outros quatro planos, deve-se ao fato peculiar desses dois planos partirem, praticamente, das idéias de uma mesma equipe, com André Lara Rezende, Pérsio Arida, Francisco Lopes, Edmar Bacha, Eduardo Modiano, entre outros e terem chagado a resultados completamente diferentes.
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Independência do Banco Central Brasileiro e taxa de inflação no período 1995 a 2015 / Independence of the Brazilian Central Bank and inflation rate in the period 1995 to 2015Oliveira, Leandro Padua de 09 December 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-23T18:21:29Z
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Previous issue date: 2016-12-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tendo em vista a relevância do debate em torno da Tese de Independência do Banco Central para a credibilidade na condução da Política Monetária e as diversas mudanças observadas no cenário econômico nacional, este estudo pretendeu analisar a relação do grau de independência do Banco Central do Brasil (IBC) com a taxa de inflação, medida pelo IPCA, por intermédio dos principais mecanismos de transmissão da política monetária nacional entre os anos de 1995 a 2015. Para isto foi construído um índice de independência do Banco Central através de adaptações à metodologia proposta por Cukierman, Webb e Neyapti (1992) e, partir dos resultados encontrados, foram realizados diversos testes de correlação e causalidade dentre as séries representativas da independência do Banco Central, Taxa de Juros e inflação no Brasil. Observou-se que o grau de IBC auferiu certa volatilidade durante os anos em estudo, registrando seu menor nível no ano de 1995 com o valor de 0,2993 e seu maior nível nos anos 2000, 2001 e 2002 atingindo o patamar de 0,4774. As análises de correlação demonstraram uma relação direta e significativa apenas entre a relação IBC/taxa de juros, tendo as demais relações (taxa de juros/inflação e IBC/inflação) auferido correlações inversas e não significativas entre as variáveis. Os testes de causalidade, apesar de em alguns casos específicos, terem diagnosticado determinadas relações causais entre as variáveis, na grande maioria dos casos constatou-se independência ou, dito de outra forma, a não causalidade entre as mesmas. A principal conclusão do trabalho é a de que a independência da autoridade monetária brasileira não possui relação causal com a inflação e vice-versa. Resultado corroborado pela não existência de relações causais entre as principais variáveis responsáveis pela transmissão da política monetária no país. O que contraria a hipótese de uma correlação inversa e significativa entre as variáveis em estudo. / Considering the relevance of the debate surrounding the Central Bank's Thesis on Independence for the credibility of the Monetary Policy and the various changes observed in the national economic scenario, this study aimed to analyze the relationship between the degree of independence of the Central Bank of Brazil IBC) with the inflation rate, as measured by the IPCA, through the main mechanisms of transmission of the national monetary policy between the years 1995 to 2015. For this, an index of independence of the Central Bank was constructed through adaptations to the methodology proposed by Cukierman , Webb and Neyapti (1992), and from the results found, several tests of correlation and causality among the representative series of independence of the Central Bank, Interest Rate and inflation in Brazil were carried out. It was observed that the degree of IBC showed some volatility during the years under study, registering its lowest level in 1995 with a value of 0.2993 and its highest level in the years 2000, 2001 and 2002 reaching the level of 0.4774 . The correlation analyzes showed a direct and significant relationship only between the IBC / interest rate relationship, and the other relations (interest rate / inflation and IBC / inflation) received inverse and non-significant correlations between the variables. The causality tests, although in some specific cases, have diagnosed certain causal relations between the variables, in the majority of the cases it was verified independence or, in other words, non-causality between them. The main conclusion of the study is that the independence of the Brazilian monetary authority has no causal relationship with inflation and vice versa. This result was corroborated by the absence of causal relations between the main variables responsible for the transmission of monetary policy in the country. This contradicts the hypothesis of an inverse and significant correlation between the variables under study.
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Contabilização da inflação na empresa brasileira da Lei 6.404 a instrução 64 da CVMCunha, Antônio Joaquim Rodrigues Q 07 June 1990 (has links)
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Previous issue date: 1990-06-07T00:00:00Z / Começa-se por enfocar a Contabilidade apenas como modelo de medição, isolada da sua sobre determinação pelos modelos de decisão de seus usuários. Analisam-se os seus pilares lógicos (princípios fundamentais), como instrumentos de circunscrição do seu universo particular de observação. Derivam-se os sistemas contábeis como ordenamentos alternativos de interpretação da realidade micro-econômica . Acompanha-se a espiral de sua evolução dialeticamente levando à reformulação do próprio-modelo, que' se alarga ao• incorporar a inflação no âmbito do seu objeto de avaliação. Para a detecção e evidência dos efeitos inflacionários, discutem-se os sistemas contábeis corrigidos, lambem vistos como técnica viabilizadora da necessária constância na unidade de medida, perdida quando se antagonizam as duas funções da moeda, como padrão de aferição e como mercadoria de troca. Questiona-se o significado e adeqüacidade generalizadora dos índices de referencia complementar monetária, que se constituem no elo mais vulneravelmente viciador de toda a restante consistência lógica daqueles sistemas, por mais sofisticados que sejam. Da panorâmica teórica avança-se para aplicações práticas, tipificadas pelas duas versões locais de sistemas corrigidos de custos históricos. Detalha-se criticamente a sistemática de correção monetária implementada a partir da lei 6.404 que ainda hoje regulamenta a contabilidade financeira e fiscal da generalidade das empresas que operam no Brasil. Mostram-se os seus limites, procurando desfazerem-se diversos equívocos que a envolvem e as deturpações conceitual-contábeis que ela gera. Em especial, enfatiza-se a diferença entre resultado da correção monetária do balanço e resultado inflacionário, contestando-se o absurdo deferimentos da realização deste. Finalmente, aborda-se a proposta de correção integral- da Comissão de Valores Mobiliários (instrução 64), ainda sem vínculo tributário e apenas normativa para as companhias de capital aberto. Nela se assinalam a superarão das falhas técnicas da sistemática anterior e sobretudo o crescente primado da disciplina científica contábil sobre o casuísmo fiscal, que ela pode vir a ensejar. O que perspectivado como etapa de transparência e autonomização descentralizadora, vital à maturação de um estágio mais avançado no relacionamento econômico da sociedade
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Indexação e inflação: uma resenha teóricaGardimam, Dalton Luís 26 April 1996 (has links)
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Previous issue date: 1996-04-26T00:00:00Z / Trata das relações teóricas entre indexação e inflação, evidenciando as conotações nas quais a indexação pode ser considerada inflacionária. Analisa os micro fundamentos que levam os agentes a buscarem, dentro de um panorama de otimização, cláusulas contratuais de indexação e o efeito da inflação nesta decisão.
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Medidas de política monetária e estabilidade de inflação em países emergentesZaidan, Marta Penteado 15 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-15T00:00:00Z / The goal of this paper is to evaluate the validity of Taylor principle when it comes to controlling inflation in seven developing countries that use inflation targeting regimes: Brazil, Colombia, Mexico, Philippines, Poland, South Africa and Turkey. The test is based on a state-space model to determine when each country have followed the principle, then, a threshold unit root test is used to verify if the stationarity of the deviation of the expected inflation in relation to the target depends on the compliance with Taylor principle. The results show that the compliance with Taylor principle leads to the stationarity of the deviation of the expected inflation in relation to the target in all cases. Furthermore, in most of the cases the non-compliance with Taylor principle leads to a non-stationary deviation of the expected inflation. / O presente trabalho busca testar a validade da Regra de Taylor no controle da inflação em sete países emergentes que adotam o sistema de metas inflação: Brasil, Colômbia, México, Polônia, Turquia, África do Sul e Filipinas. A estimação e inferência são realizadas a partir de um modelo de estado espaço para determinar os períodos em que os países seguiram a regra. Em seguida é realizado um teste de raiz unitária com threshold para verificar se o desvio da inflação em relação a meta depende (ou não) da indicação dada pela Regra de Taylor. Os resultados obtidos indicam que em países que seguem a Regra de Taylor, o desvio da expectativa de inflação em relação a meta é estacionário, em todos os casos. Em contrapartida, na maioria dos casos em que a Regra de Taylor não é respeitada, o desvio da expectativa de inflação em relação à meta é não-estacionário.
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Inflação e política macroeconômica pós 1º choque do petróleoMarques, Maria Sílvia Bastos 01 November 1987 (has links)
Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2011-03-16T18:48:17Z
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Previous issue date: 1987-11-01
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Metas de inflação ou comportamento do BC?: determinantes da redução da inflação em países desenvolvidos e emergentesSantos, Eduardo Crivelaro dos 30 June 2010 (has links)
Submitted by Roberta Lorenzon (roberta.lorenzon@fgv.br) on 2011-05-27T13:54:20Z
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Previous issue date: 2010-06-30 / Este trabalho tem por objetivo fazer uma análise descritiva da importância que a adoção do regime de metas de inflação e o comportamento dos Bancos Centrais (BC´s) possuem na inflação de países desenvolvidos e emergentes. O comportamento dos BCs é entendido como o grau de rigor do Banco Central em resposta as variações das condições econômicas e é construída, seguindo Woodford (2003), a partir da combinação dos coeficientes de uma regra de Taylor estimada para cada país. A análise descritiva dos resultados indica que, após a adoção das metas de inflação, países emergentes possuem inflação menor, não obstante também possuem um menor rigor. Os resultados indicam, ainda, que essa relação é válida independentemente do grau de rigor. Além disso, países que adotam as metas e não obedecem ao princípio de Taylor tem inflação menor que países que não adotam metas e obedecem ao princípio de Taylor. Nesse sentido, os resultados sugerem que a adoção das metas de inflação é benéfica por si própria para os emergentes. Para os desenvolvidos, por outro lado, os resultados não são tão claros, mas sugerem que o princípio de Taylor é a variável mais importante para o controle da inflação.
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