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Terapia nutricional em politraumatizados sob ventilação mecânica: estudo comparativo entre prescrição e oferta calórica

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2011 (has links)
Introdução: No período de hipermetabolismo em que se encontra o paciente politraumatizado, é necessário que a administração calórica seja adequada e suficiente para suprir o intenso gasto energético do organismo. Com suporte nutricional inadequado, as reservas de aminoácidos dos músculos esqueléticos e respiratórios são exigidas, expondo o paciente crítico ao risco nutricional e suas consequências. Objetivos: Quantificar o aporte calórico administrado a pacientes em ventilação mecânica (VM), analisar a adequação da prescrição e correlacionar as calorias ofertadas com o tempo em VM. Métodos: Estudo de coorte prospectivo observacional conduzido na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Porto Alegre (RS) no período de abril de 2008 a julho de 2009. Foram estudados 60 pacientes politraumatizados em Nutrição Enteral e VM e internados por mais de 5 dias na UTI. Foram verificados o tempo de permanência em VM e a oferta calórica durante o período que permaneceram em terapia nutricional enteral. Resultados: A média do percentual de calorias administradas foi de 68,6% (±12,3) do prescrito. Nove pacientes (15,0%) receberam menos da metade do que deveriam, apenas 16 (26,7%) receberam no mínimo 80,0%. Apenas 25,0% dos pacientes receberam prescrição calórica adequadamente (entre 90% e 110%). Não houve associação significativa entre o Valor Energético Total administrado e o tempo de VM (rs=0,130; p=0,321), tempo de UTI (rs=-0,117; p=0,372) e tempo de internação hospitalar (rs=-0,152; p=0,246). Conclusão: Neste estudo foi verificado que maioria dos pacientes politraumatizados em ventilação mecânica não recebeu um aporte energético adequado, ficando assim expostos aos riscos da desnutrição e seus desfavoráveis desfechos clínicos. / Introduction: During the period of hypermetabolism faced by multiple trauma patients, their calorie intake has to be appropriate and sufficient to meet their high energy expenditure. When there is not appropriate nutritional care, the amino acids from the skeletal and respiratory muscles are used; thus critical patients are exposed to nutritional risk and its consequences. Objectives: To quantify the calories provided to patients on mechanical ventilation (MV); to analyze the appropriateness of the prescription; and to correlate the calories offered with the period of time on MV. Methods: Prospective observational cohort study conducted at the intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre (RS), Brazil, from April 2008 to July 2009. We studied 60 multiple trauma patients on MV receiving enteral nutrition who remained longer than 5 days at the ICU. We investigated the length of time patients were on MV and their calorie intake while receiving enteral nutrition. Results: The mean percentage of calories was 68.6% (±12.3) of the amount prescribed. Nine patients (15.0%) received less than half of the prescription. Only 16 (26.7%) patients received at least 80.0%. Only 25.0% of patients received the amount of calories according to the prescription (between 90% and 110%). There was no significant association between total energy value and the period of time on MV (rs = 0.130, p = 0.321), length of ICU stay (rs = -0.117, p = 0.372), and length of hospital stay (rs = -0.152, p = 0.246). Conclusion: We found that most multiple trauma patients on MV did not receive an adequate energy intake; therefore, they were exposed to the risks of malnutrition and its adverse clinical outcomes.
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Terapia nutricional em politraumatizados sob ventilação mecânica: estudo comparativo entre prescrição e oferta calórica

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2011 (has links)
Introdução: No período de hipermetabolismo em que se encontra o paciente politraumatizado, é necessário que a administração calórica seja adequada e suficiente para suprir o intenso gasto energético do organismo. Com suporte nutricional inadequado, as reservas de aminoácidos dos músculos esqueléticos e respiratórios são exigidas, expondo o paciente crítico ao risco nutricional e suas consequências. Objetivos: Quantificar o aporte calórico administrado a pacientes em ventilação mecânica (VM), analisar a adequação da prescrição e correlacionar as calorias ofertadas com o tempo em VM. Métodos: Estudo de coorte prospectivo observacional conduzido na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Porto Alegre (RS) no período de abril de 2008 a julho de 2009. Foram estudados 60 pacientes politraumatizados em Nutrição Enteral e VM e internados por mais de 5 dias na UTI. Foram verificados o tempo de permanência em VM e a oferta calórica durante o período que permaneceram em terapia nutricional enteral. Resultados: A média do percentual de calorias administradas foi de 68,6% (±12,3) do prescrito. Nove pacientes (15,0%) receberam menos da metade do que deveriam, apenas 16 (26,7%) receberam no mínimo 80,0%. Apenas 25,0% dos pacientes receberam prescrição calórica adequadamente (entre 90% e 110%). Não houve associação significativa entre o Valor Energético Total administrado e o tempo de VM (rs=0,130; p=0,321), tempo de UTI (rs=-0,117; p=0,372) e tempo de internação hospitalar (rs=-0,152; p=0,246). Conclusão: Neste estudo foi verificado que maioria dos pacientes politraumatizados em ventilação mecânica não recebeu um aporte energético adequado, ficando assim expostos aos riscos da desnutrição e seus desfavoráveis desfechos clínicos. / Introduction: During the period of hypermetabolism faced by multiple trauma patients, their calorie intake has to be appropriate and sufficient to meet their high energy expenditure. When there is not appropriate nutritional care, the amino acids from the skeletal and respiratory muscles are used; thus critical patients are exposed to nutritional risk and its consequences. Objectives: To quantify the calories provided to patients on mechanical ventilation (MV); to analyze the appropriateness of the prescription; and to correlate the calories offered with the period of time on MV. Methods: Prospective observational cohort study conducted at the intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre (RS), Brazil, from April 2008 to July 2009. We studied 60 multiple trauma patients on MV receiving enteral nutrition who remained longer than 5 days at the ICU. We investigated the length of time patients were on MV and their calorie intake while receiving enteral nutrition. Results: The mean percentage of calories was 68.6% (±12.3) of the amount prescribed. Nine patients (15.0%) received less than half of the prescription. Only 16 (26.7%) patients received at least 80.0%. Only 25.0% of patients received the amount of calories according to the prescription (between 90% and 110%). There was no significant association between total energy value and the period of time on MV (rs = 0.130, p = 0.321), length of ICU stay (rs = -0.117, p = 0.372), and length of hospital stay (rs = -0.152, p = 0.246). Conclusion: We found that most multiple trauma patients on MV did not receive an adequate energy intake; therefore, they were exposed to the risks of malnutrition and its adverse clinical outcomes.
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Terapia nutricional em politraumatizados sob ventilação mecânica: estudo comparativo entre prescrição e oferta calórica

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2011 (has links)
Introdução: No período de hipermetabolismo em que se encontra o paciente politraumatizado, é necessário que a administração calórica seja adequada e suficiente para suprir o intenso gasto energético do organismo. Com suporte nutricional inadequado, as reservas de aminoácidos dos músculos esqueléticos e respiratórios são exigidas, expondo o paciente crítico ao risco nutricional e suas consequências. Objetivos: Quantificar o aporte calórico administrado a pacientes em ventilação mecânica (VM), analisar a adequação da prescrição e correlacionar as calorias ofertadas com o tempo em VM. Métodos: Estudo de coorte prospectivo observacional conduzido na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Porto Alegre (RS) no período de abril de 2008 a julho de 2009. Foram estudados 60 pacientes politraumatizados em Nutrição Enteral e VM e internados por mais de 5 dias na UTI. Foram verificados o tempo de permanência em VM e a oferta calórica durante o período que permaneceram em terapia nutricional enteral. Resultados: A média do percentual de calorias administradas foi de 68,6% (±12,3) do prescrito. Nove pacientes (15,0%) receberam menos da metade do que deveriam, apenas 16 (26,7%) receberam no mínimo 80,0%. Apenas 25,0% dos pacientes receberam prescrição calórica adequadamente (entre 90% e 110%). Não houve associação significativa entre o Valor Energético Total administrado e o tempo de VM (rs=0,130; p=0,321), tempo de UTI (rs=-0,117; p=0,372) e tempo de internação hospitalar (rs=-0,152; p=0,246). Conclusão: Neste estudo foi verificado que maioria dos pacientes politraumatizados em ventilação mecânica não recebeu um aporte energético adequado, ficando assim expostos aos riscos da desnutrição e seus desfavoráveis desfechos clínicos. / Introduction: During the period of hypermetabolism faced by multiple trauma patients, their calorie intake has to be appropriate and sufficient to meet their high energy expenditure. When there is not appropriate nutritional care, the amino acids from the skeletal and respiratory muscles are used; thus critical patients are exposed to nutritional risk and its consequences. Objectives: To quantify the calories provided to patients on mechanical ventilation (MV); to analyze the appropriateness of the prescription; and to correlate the calories offered with the period of time on MV. Methods: Prospective observational cohort study conducted at the intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre (RS), Brazil, from April 2008 to July 2009. We studied 60 multiple trauma patients on MV receiving enteral nutrition who remained longer than 5 days at the ICU. We investigated the length of time patients were on MV and their calorie intake while receiving enteral nutrition. Results: The mean percentage of calories was 68.6% (±12.3) of the amount prescribed. Nine patients (15.0%) received less than half of the prescription. Only 16 (26.7%) patients received at least 80.0%. Only 25.0% of patients received the amount of calories according to the prescription (between 90% and 110%). There was no significant association between total energy value and the period of time on MV (rs = 0.130, p = 0.321), length of ICU stay (rs = -0.117, p = 0.372), and length of hospital stay (rs = -0.152, p = 0.246). Conclusion: We found that most multiple trauma patients on MV did not receive an adequate energy intake; therefore, they were exposed to the risks of malnutrition and its adverse clinical outcomes.
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Densidade energética da alimentação oferecida em ambiente de trabalho e da dieta de trabalhadores / Energy density of meals offered in a working environment and of workerss diet

Canella, Daniela Silva 23 February 2011 (has links)
Introdução: A densidade energética (DE) de alimentos e dietas é apontada como importante fator na regulação do peso corporal e está intimamente relacionada ao consumo energético. Objetivos: Estimar a DE de refeições ofertadas em amostra de empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), e analisar a DE da dieta de trabalhadores da cidade de São Paulo e sua associação com características sócio-demográficas. Métodos: A dissertação é composta por dois manuscritos, que analisaram a DE utilizando como métodos de cálculo: a inclusão de todos os alimentos sólidos e das bebidas, excluindo apenas água (DE1); inclusão de todos os alimentos sólidos e bebidas calóricas que contém, no mínimo, 5 kcal/100g (DE2); e a inclusão de todos os alimentos sólidos e exclusão de todas as bebidas (DE3). O primeiro manuscrito avaliou refeições de 21 empresas, pelos métodos DE1 e DE3. Os valores para energia e peso dos alimentos/bebidas foram obtidos pela avaliação do cardápio do almoço em três dias consecutivos. Utilizaram-se testes não-paramétricos nas análises estatísticas. O segundo manuscrito avaliou a dieta de 852 trabalhadores, por meio de recordatório de 24 horas, considerando os três métodos de cálculo da DE. Na análise da relação entre DE e variáveis sócio-demográficas utilizou-se regressão linear. Resultados: Para as refeições oferecidas, a mediana da DE1 foi 1,10 kcal/g e da DE3 foi 1,43 kcal/g. Para a dieta dos trabalhadores, os valores observados foram 1,18 kcal/g (+0,08), 1,22 kcal/g (+0,08) e 1,73 kcal/g (+0,16), considerando os métodos de cálculo DE1, DE2 e DE3, respectivamente. Nos modelos múltiplos de regressão, apenas a variável idade apresentou associação negativa com todos os métodos de DE. Para a DE3, houve incremento da DE para indivíduos não-brancos. Conclusão: Observou-se que a densidade energética das refeições oferecidas pelas empresas estudadas, assim como a dieta dos trabalhadores, em especial dos mais jovens, apresentaram valores elevados. Esses achados sinalizam a necessidade de intervenções nutricionais para promoção de dietas com menor densidade energética, a fim de prevenir a obesidade entre trabalhadores / Introduction: Energy density (ED) of food and diets is considered as an important factor in the regulation of body weight and is intimately tied to energy intake. Aims: To estimate ED of meals offered in a sample of companies enrolled in the Workers Food Program (WFP), and to analyze ED of the diet of workers from the city of São Paulo and its association with socio-demographic characteristics. Methods: The dissertation consists in two manuscripts, which have analyzed ED utilizing as methods of calculation: including all solid food and beverages, excluding water (ED1); including all solid food and beverages containing at least 5 kcal/100g (ED2); including all solid food and excluding all beverages (ED3). The first manuscript evaluated meals from 21 companies, using methods ED1 and ED3. The values for energy and weight of food/beverages were obtaining through the evaluation of the lunch menu during three consecutive days. Non-parametric tests were used for the statistical analyses. The second manuscript evaluated the diet of 852 workers using a 24-hour recall, taking into account the three methods for calculating ED. In the analysis of the relation between ED and socio-demographic variables linear regression was used. Results: For the meals the median of ED1 was 1.10 kcal/g and ED3 1.43 kcal/g. For the workerss diet the ED values observed were 1.18 kcal/g, 1.22 kcal/g and 1.73 kcal/g, considering respectively ED1, ED2, ED3 methods. In the multiple regression models only the age variable was maintained in the final model and showed inverted association with all methods of ED. For ED3 there was an increase of ED for non-white individuals. Conclusion: It was observed that both the energy density of the meals offered by the companies as well as the energy density of the workerss diet, in special the younger ones, showed high values. These findings point out to the necessity of nutritional interventions for promoting diets with lower energy density in order to prevent workerss overweight
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Densidade energética da alimentação oferecida em ambiente de trabalho e da dieta de trabalhadores / Energy density of meals offered in a working environment and of workerss diet

Daniela Silva Canella 23 February 2011 (has links)
Introdução: A densidade energética (DE) de alimentos e dietas é apontada como importante fator na regulação do peso corporal e está intimamente relacionada ao consumo energético. Objetivos: Estimar a DE de refeições ofertadas em amostra de empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), e analisar a DE da dieta de trabalhadores da cidade de São Paulo e sua associação com características sócio-demográficas. Métodos: A dissertação é composta por dois manuscritos, que analisaram a DE utilizando como métodos de cálculo: a inclusão de todos os alimentos sólidos e das bebidas, excluindo apenas água (DE1); inclusão de todos os alimentos sólidos e bebidas calóricas que contém, no mínimo, 5 kcal/100g (DE2); e a inclusão de todos os alimentos sólidos e exclusão de todas as bebidas (DE3). O primeiro manuscrito avaliou refeições de 21 empresas, pelos métodos DE1 e DE3. Os valores para energia e peso dos alimentos/bebidas foram obtidos pela avaliação do cardápio do almoço em três dias consecutivos. Utilizaram-se testes não-paramétricos nas análises estatísticas. O segundo manuscrito avaliou a dieta de 852 trabalhadores, por meio de recordatório de 24 horas, considerando os três métodos de cálculo da DE. Na análise da relação entre DE e variáveis sócio-demográficas utilizou-se regressão linear. Resultados: Para as refeições oferecidas, a mediana da DE1 foi 1,10 kcal/g e da DE3 foi 1,43 kcal/g. Para a dieta dos trabalhadores, os valores observados foram 1,18 kcal/g (+0,08), 1,22 kcal/g (+0,08) e 1,73 kcal/g (+0,16), considerando os métodos de cálculo DE1, DE2 e DE3, respectivamente. Nos modelos múltiplos de regressão, apenas a variável idade apresentou associação negativa com todos os métodos de DE. Para a DE3, houve incremento da DE para indivíduos não-brancos. Conclusão: Observou-se que a densidade energética das refeições oferecidas pelas empresas estudadas, assim como a dieta dos trabalhadores, em especial dos mais jovens, apresentaram valores elevados. Esses achados sinalizam a necessidade de intervenções nutricionais para promoção de dietas com menor densidade energética, a fim de prevenir a obesidade entre trabalhadores / Introduction: Energy density (ED) of food and diets is considered as an important factor in the regulation of body weight and is intimately tied to energy intake. Aims: To estimate ED of meals offered in a sample of companies enrolled in the Workers Food Program (WFP), and to analyze ED of the diet of workers from the city of São Paulo and its association with socio-demographic characteristics. Methods: The dissertation consists in two manuscripts, which have analyzed ED utilizing as methods of calculation: including all solid food and beverages, excluding water (ED1); including all solid food and beverages containing at least 5 kcal/100g (ED2); including all solid food and excluding all beverages (ED3). The first manuscript evaluated meals from 21 companies, using methods ED1 and ED3. The values for energy and weight of food/beverages were obtaining through the evaluation of the lunch menu during three consecutive days. Non-parametric tests were used for the statistical analyses. The second manuscript evaluated the diet of 852 workers using a 24-hour recall, taking into account the three methods for calculating ED. In the analysis of the relation between ED and socio-demographic variables linear regression was used. Results: For the meals the median of ED1 was 1.10 kcal/g and ED3 1.43 kcal/g. For the workerss diet the ED values observed were 1.18 kcal/g, 1.22 kcal/g and 1.73 kcal/g, considering respectively ED1, ED2, ED3 methods. In the multiple regression models only the age variable was maintained in the final model and showed inverted association with all methods of ED. For ED3 there was an increase of ED for non-white individuals. Conclusion: It was observed that both the energy density of the meals offered by the companies as well as the energy density of the workerss diet, in special the younger ones, showed high values. These findings point out to the necessity of nutritional interventions for promoting diets with lower energy density in order to prevent workerss overweight
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Impacto do consumo de alimentos fora do domicílio na dieta e no peso corporal da população brasileira / Impact of the consuption of food away from home on the diet and body weight of brazlian population

Ilana Nogueira Bezerra 15 March 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta tese é composta por quatro artigos que permitiram avaliar o impacto do consumo de alimentos fora do domicílio na dieta e no peso corporal da população brasileira. O primeiro artigo revisou de forma sistemática as evidências científicas da associação entre alimentação fora do domicílio e peso corporal com abordagem crítica dos artigos publicados na literatura. Foram avaliados 28 artigos e os resultados sugeriram uma associação positiva entre o consumo de alimentos fora do domicílio e o ganho de peso. A revisão mostrou que uma das limitações nessa área é a ausência de padronização nas definições e métodos de avaliação do consumo de alimentos fora do domicílio. Para o desenvolvimento dos demais artigos, utilizou-se dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA) do Brasil, uma subamostra da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, com o objetivo de caracterizar o consumo de alimentos fora do domicílio da população brasileira (artigo 2) e investigar a associação entre alimentação fora do domicílio e ingestão total de energia (artigo 3) e peso corporal (artigo 4). As análises foram realizadas com os dados de consumo de alimentos coletados por meio de registro alimentar de 34.003 indivíduos acima de 10 anos em dois dias não-consecutivos. Os registros incluíram descrição detalhada dos alimentos e quantidade consumida, tipo de preparação, horário e local de consumo (dentro ou fora do domicílio). Alimentação fora do domicílio foi definida como todo alimento adquirido e consumido fora de casa. O primeiro dia de registro foi utilizado nas análises, considerando o peso amostral específico do INA e o efeito do desenho amostral. O consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil foi reportado por 40% dos entrevistados; diminuiu com a idade e aumentou com a renda em todas as regiões brasileiras; foi maior entre os homens e na área urbana. Os grupos de alimentos com maior percentual de consumo fora de casa foram bebidas alcoólicas, salgadinhos fritos e assados, pizza, refrigerantes e sanduíches. Entre indivíduos residentes nas áreas urbanas do Brasil (n=25.753), a média de energia proveniente dessa alimentação foi 337 kcal, representando 18% do consumo total de energia. Alimentação fora do domicílio foi positivamente associada ao consumo total de energia. Avaliando somente adultos entre 25 e 65 anos de idade das áreas urbanas (n=13.736) não foi encontrada associação entre o consumo de alimentos fora do domicílio e Índice de Massa Corporal (IMC). Indivíduos que consumiram alimentos fora do domicílio apresentaram menor ingestão de proteína; maior ingestão de gordura total, gordura saturada e açúcar livre; menor consumo de arroz, feijão e leite e maior consumo de salgadinhos fritos e assados, doces e açúcar, refrigerantes e bebidas alcoólicas do que não consumidores. Apesar da ausência de associação entre alimentação fora de casa e excesso de peso, o consumo de alimentos fora do domicílio influencia a qualidade da dieta dos indivíduos e em longo prazo pode ter um impacto no ganho de peso da população, portanto, deve ser considerado nas ações de saúde pública voltadas para a melhoria da alimentação dos brasileiros. / This thesis is composed by four articles that focused on the impact of food consumed away from home on the diet and body weight of the Brazilian population. The first article is a systematic review of the scientific evidence of the association between food away from home and body weight with a quality assessment of published articles in scientific literature. We evaluated 28 articles and results suggested a positive association between the consumption of food away from home and weight gain. The review showed that one of the limitations in this area is the lack of standard definition and methods to assess away-from-home eating. For the other articles, data from the Brazilian National Dietary Survey (NDS) conducted along with the Household Budget Survey (HBS) 2008-2009 were used to characterize the consumption of food away from home (article 2); to investigate the association between away-from-home food consumption and total energy intake (article 3), and body weight (article 4). Analyses were conducted with 34,003 individuals over 10 years old with data on food intake collected through food records in two non-consecutive days. The records included detailed description of the food and the amount consumed, type of preparation, and time and place of consumption (at home or away from home). Away-from-home food was defined as all foods purchased and consumed outside the home. The first day of record was used in the analyses, taking into account the sample weight of NDS and the sample design. The consumption of food away from home in Brazil was reported by 40% of the respondents; decreased with age and increased with income in all Brazilian regions; it was higher among men and in urban areas. The groups with the highest percentage of food consumption outside the home were alcoholic beverages, baked and deep-fried snacks, pizza, soft drinks and sandwiches. Among those living in urban areas (n=25,753), the mean energy intake from away-from-home food was 337 kcal, accounting for 18% of total energy intake. Food away from home was positively associated with total energy intake. Evaluating only adults between 25 and 65 years old in urban areas (n=13,736), we found no association between the consumption of food away from home and Body Mass Index (BMI). Individuals who consumed food away from home had a lower intake of protein, higher intake of total fat, saturated fat, and free sugar, low consumption of rice, beans and milk and higher consumption of baked and deep-fried snacks, sweets and sugar, soft drinks, and alcoholic beverages than non-consumers. Despite the lack of association between eating out and being overweight, the consumption of food away from home influences diet quality and in long-term it can have an impact on weight gain of the population. Therefore, it should be considered in public health strategies aiming at improving the diet of Brazilian population.
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Impacto do consumo de alimentos fora do domicílio na dieta e no peso corporal da população brasileira / Impact of the consuption of food away from home on the diet and body weight of brazlian population

Ilana Nogueira Bezerra 15 March 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta tese é composta por quatro artigos que permitiram avaliar o impacto do consumo de alimentos fora do domicílio na dieta e no peso corporal da população brasileira. O primeiro artigo revisou de forma sistemática as evidências científicas da associação entre alimentação fora do domicílio e peso corporal com abordagem crítica dos artigos publicados na literatura. Foram avaliados 28 artigos e os resultados sugeriram uma associação positiva entre o consumo de alimentos fora do domicílio e o ganho de peso. A revisão mostrou que uma das limitações nessa área é a ausência de padronização nas definições e métodos de avaliação do consumo de alimentos fora do domicílio. Para o desenvolvimento dos demais artigos, utilizou-se dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA) do Brasil, uma subamostra da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, com o objetivo de caracterizar o consumo de alimentos fora do domicílio da população brasileira (artigo 2) e investigar a associação entre alimentação fora do domicílio e ingestão total de energia (artigo 3) e peso corporal (artigo 4). As análises foram realizadas com os dados de consumo de alimentos coletados por meio de registro alimentar de 34.003 indivíduos acima de 10 anos em dois dias não-consecutivos. Os registros incluíram descrição detalhada dos alimentos e quantidade consumida, tipo de preparação, horário e local de consumo (dentro ou fora do domicílio). Alimentação fora do domicílio foi definida como todo alimento adquirido e consumido fora de casa. O primeiro dia de registro foi utilizado nas análises, considerando o peso amostral específico do INA e o efeito do desenho amostral. O consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil foi reportado por 40% dos entrevistados; diminuiu com a idade e aumentou com a renda em todas as regiões brasileiras; foi maior entre os homens e na área urbana. Os grupos de alimentos com maior percentual de consumo fora de casa foram bebidas alcoólicas, salgadinhos fritos e assados, pizza, refrigerantes e sanduíches. Entre indivíduos residentes nas áreas urbanas do Brasil (n=25.753), a média de energia proveniente dessa alimentação foi 337 kcal, representando 18% do consumo total de energia. Alimentação fora do domicílio foi positivamente associada ao consumo total de energia. Avaliando somente adultos entre 25 e 65 anos de idade das áreas urbanas (n=13.736) não foi encontrada associação entre o consumo de alimentos fora do domicílio e Índice de Massa Corporal (IMC). Indivíduos que consumiram alimentos fora do domicílio apresentaram menor ingestão de proteína; maior ingestão de gordura total, gordura saturada e açúcar livre; menor consumo de arroz, feijão e leite e maior consumo de salgadinhos fritos e assados, doces e açúcar, refrigerantes e bebidas alcoólicas do que não consumidores. Apesar da ausência de associação entre alimentação fora de casa e excesso de peso, o consumo de alimentos fora do domicílio influencia a qualidade da dieta dos indivíduos e em longo prazo pode ter um impacto no ganho de peso da população, portanto, deve ser considerado nas ações de saúde pública voltadas para a melhoria da alimentação dos brasileiros. / This thesis is composed by four articles that focused on the impact of food consumed away from home on the diet and body weight of the Brazilian population. The first article is a systematic review of the scientific evidence of the association between food away from home and body weight with a quality assessment of published articles in scientific literature. We evaluated 28 articles and results suggested a positive association between the consumption of food away from home and weight gain. The review showed that one of the limitations in this area is the lack of standard definition and methods to assess away-from-home eating. For the other articles, data from the Brazilian National Dietary Survey (NDS) conducted along with the Household Budget Survey (HBS) 2008-2009 were used to characterize the consumption of food away from home (article 2); to investigate the association between away-from-home food consumption and total energy intake (article 3), and body weight (article 4). Analyses were conducted with 34,003 individuals over 10 years old with data on food intake collected through food records in two non-consecutive days. The records included detailed description of the food and the amount consumed, type of preparation, and time and place of consumption (at home or away from home). Away-from-home food was defined as all foods purchased and consumed outside the home. The first day of record was used in the analyses, taking into account the sample weight of NDS and the sample design. The consumption of food away from home in Brazil was reported by 40% of the respondents; decreased with age and increased with income in all Brazilian regions; it was higher among men and in urban areas. The groups with the highest percentage of food consumption outside the home were alcoholic beverages, baked and deep-fried snacks, pizza, soft drinks and sandwiches. Among those living in urban areas (n=25,753), the mean energy intake from away-from-home food was 337 kcal, accounting for 18% of total energy intake. Food away from home was positively associated with total energy intake. Evaluating only adults between 25 and 65 years old in urban areas (n=13,736), we found no association between the consumption of food away from home and Body Mass Index (BMI). Individuals who consumed food away from home had a lower intake of protein, higher intake of total fat, saturated fat, and free sugar, low consumption of rice, beans and milk and higher consumption of baked and deep-fried snacks, sweets and sugar, soft drinks, and alcoholic beverages than non-consumers. Despite the lack of association between eating out and being overweight, the consumption of food away from home influences diet quality and in long-term it can have an impact on weight gain of the population. Therefore, it should be considered in public health strategies aiming at improving the diet of Brazilian population.
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Consumo e hábitos alimentares de pacientes em hemodiálise crônica do Hospital das Clínicas de Goiânia-Go / Consumption and dietary patterns of chronic hemodialysis patients from University Hospital of Goiânia-Go

VAZ, Inaiana Marques Filizola 02 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao mestrado Inaiana.pdf: 694915 bytes, checksum: f5f86a8a70871e6cea96a639bfadd0e2 (MD5) Previous issue date: 2010-03-02 / Introduction: the knowledge of food intake and consumption habits of hemodialysis patients is essential to conduct nutritional guidance, promotion and maintenance of an adequate nutritional status. Objective: to search the consumption and eating habits of patients on chronic hemodialysis. Methodology: prospective cohort study conducted at Clinical Hospital, Federal University of Goiás, with 30 patients over 18 years old on chronic hemodialysis. Individuals were followed for one year, which have been carry out four 24-hour recalls, 8 food records and one food frequency intake questionnaire. Results: Group mean of 43.6 ± 14.3 years of age, 5.4 ± 3.5 years of schooling and per capita income Reais R$ 273.7 ± 172.6. There was significant difference in consumption between the days on dialysis and without dialysis. Mean consumption on dialysis day s was 1723.2 ± 351.9 kcal/day, 30.3 ± 8.8 kcal/kg, 1.2 ± 0.3 g/protein/kg, 49.2 ± 4.1% carbohydrate, 34.4 ± 3.7% lipid; 357.4 ± 123.6 mg calcium, 5.9 ± 1.3 mg iron, 688.2 ± 146.7 mg phosphorus and 1421.3 ± 286.0 mg potassium. In the days without dialysis mean consumption was 1469.4 ± 382.4 kcal/day, 25.5 ± 8.0 kcal/kg, 0.9 ± 0.2 g/protein/kg, 46.6 ± 5,5% carbohydrate, 38.9 ± 4.2% lipid; 213.2 ± 99.8 mg calcium, 6.6 ± 9.9 mg iron, 524.5 ± 175.7 mg phosphorus and 1135.6 ± 372.2 mg potassium. Over the weekend consumption, mean consumption did not change significantly through the day without hemodialysis and was lower for all nutrients except for total fat, compared to the days of dialysis. Approximately 63% of patients reported increased of appetite and made more meals on hemodialysis days. The late night snack and collation were the meals frequently omitted. The habit of eating between meals was observed in 73.3% of patients and 40% of the patients repeated food used at lunch on the menu at dinner time. The foods most commonly consumed were milk, beans, cooked meat, rice, French bread, spaghetti, pudding, banana, lettuce, tomato, margarine and soybean oil. Conclusion: the average consumption of calories and most nutrients was at odds with the recommendations of the National Kidney Foundation for patients on hemodialysis, difference in consumption between days with and without hemodialysis was observed. The provision of meals by the institution and the increased of appetite on hemodialysis days were identified as possible factors related to biggest consumption observed in these days. Patients reported eating less suitable for the promotion and maintenance of a satisfactory nutritional status, indicating the need for a work entitled continued 'food education in the hemodialysis unit. / Introdução: o conhecimento do consumo e hábitos alimentares de pacientes em hemodiálise é fundamental para a orientação da conduta nutricional, promoção e manutenção de um estado nutricional adequado. Objetivo: analisar o consumo e hábitos alimentares de pacientes em hemodiálise crônica. Metodologia: estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, com 30 pacientes maiores de 18 anos em hemodiálise crônica. Os indivíduos foram acompanhados pelo período de um ano, no qual se realizaram quatro recordatórios de 24 horas, oito registros alimentares e um questionário de frequência de consumo alimentar. Resultados: grupo com média de 43,6±14,3 anos de idade, 5,4±3,5 anos de escolaridade e renda per capita de R$ 273,7±172,6. Houve diferença significativa no consumo entre os dias com e sem o procedimento dialítico. A média de consumo nos dias de diálise foi 1723,2±351,9 kcal/dia; 30,3±8,8 kcal/kg; 1,2±0,3 g/proteína/kg; 49,2±4,1% de carboidrato; 34,4±3,7% de lipídio; 357,4±123,6 mg de cálcio; 5,9±1,3 mg de ferro; 688,2±146,7 mg de fósforo e 1421,3±286,0 mg de potássio. Nos dias sem diálise o consumo foi 1469,4±382,4 kcal/dia; 25,5±8,0 kcal/kg; 0,9±0,2 g/proteína/kg; 46,6±5,5% de carboidrato; 38,9±4,2% de lipídio; 213,2±99,8 mg de cálcio; 6,6±9,9 mg de ferro; 524,5±175,7 mg de fósforo e 1135,6±372,2 mg de potássio. No final de semana, a média de consumo não demonstrou diferença significativa com os dias sem hemodiálise e foi inferior para todos os nutrientes, exceto lipídio, quando comparado aos dias de diálise. Cerca de 63% dos pacientes referiram aumento do apetite e faziam maior número de refeições no dia da hemodiálise. O lanche noturno e a colação foram as refeições mais omitidas. O hábito de beliscar entre as refeições foi observado em 73,3% e 40% do grupo repetia alimentos utilizados no almoço, no cardápio do jantar. Os alimentos consumidos mais frequentemente foram leite, feijão, carne cozida, arroz, pão francês, macarrão, pão doce, banana maçã, alface, tomate, margarina e óleo de soja. Observou-se consumo reduzido de alimentos proteicos, frutas, hortaliças, carboidratos complexos e fibras, e elevada ingestão de café e óleo. Conclusão: o consumo médio de calorias e da maioria dos nutrientes estava em desacordo com as recomendações do National Kidney Foundation para pacientes em hemodiálise, havendo diferença no consumo entre os dias com e sem diálise. A oferta de refeições pela instituição e o maior apetite no dia da hemodiálise foram identificados como possíveis fatores relacionados ao maior consumo observado nestes dias. Os pacientes apresentaram hábitos alimentares pouco adequados para a promoção e manutenção de um estado nutricional satisfatório, indicando a necessidade de se intituir um trabalho de educação alimentar continuada nesta unidade de hemodiálise.
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Transporte de pólen de espécies ornitófilas e energia disponível para beija-flores em área de Mata Atlântica, Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, SP / Pollen transport of p ornithophilous species and available energy for hummingbirds in an Atlantic Forest area, Núcleo Picinguaba/ PESM, Ubatuba, SP

Fonseca, Lorena Coutinho Nery da, 1981- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T00:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fonseca_LorenaCoutinhoNeryda_D.pdf: 15688849 bytes, checksum: 5ab648e9c0a851952dff287bd487d46e (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O estudo das relações entre beija-flores e plantas, do fluxo polínico entre as espécies polinizadas e da área utilizada por estas aves é importante para melhor entendimento dos processos evolutivos que levaram a estas interações, além de fornecer subsídios para a conservação das espécies envolvidas. O presente estudo fornece informações sobre a distribuição temporal do recurso alimentar (néctar), a disponibilidade de energia no néctar e o transporte de pólen de espécies polinizadas por beija-flores em área de Mata Atlântica. O estudo foi realizado no Parque Estadual da Serra do Mar, sudeste do Brasil, em área de Mata Atlântica de terras baixas. Os beija-flores foram capturados mensalmente com redes de neblina, anilhados e os grãos de pólen foram retirados com fita adesiva para análise em laboratório. Para verificar a distribuição do recurso alimentar ao longo do ano, foi registrada a fenologia floral das espécies ornitófilas de uma área com 5000m2. O volume e a concentração de açúcares do néctar das espécies foram medidos para o cálculo da quantidade de calorias disponíveis na área. Foram coletados estigmas de duas espécies de plantas (Canistropsis seidelii e Psychotria nuda) para verificar se há transporte de pólen interespecífico mediado por beija-flores. Foram capturadas seis espécies de beija-flores: Amazilia fimbriata, Florisuga fusca, Phaethornis ruber, Phaethornis squalidus, Ramphodon naevius e Thalurania glaucopis. Ramphodon naevius foi a espécie mais abundante e os dados de recaptura demonstraram que esta espécie permanece na área ao longo do ano. Foram registradas oito famílias com espécies ornitófilas: Bromeliaceae com 15 espécies, Gesneriaceae com três espécies, Rubiaceae com duas espécies e Acanthaceae, Fabaceae, Heliconiaceae, Loranthaceae e Orchidaceae com uma espécie cada. A disponibilidade de recursos variou ao longo do ano, o que influencia as áreas de forrageamento dos beija-flores. Segundo as estimativas realizadas, um beija-flor precisaria ao menos entre 0,37 ha e 4,7 ha para obter recurso (néctar) suficiente na área de estudo. Foram encontrados 31 morfotipos polínicos nos beija-flores, sendo Bromeliaceae a família que apresentou maior quantidade de morfotipos. As amostras apresentavam entre um e seis morfotipos de pólen e a maioria apresentou dois ou mais. Foram encontrados 29 morfotipos polínicos em Ramphodon naevius, cinco em Thalurania glaucopis e quatro em Florisuga fusca. Nos indivíduos de Ramphodon naevius que apresentaram sobreposição de grãos interespecíficos, houve predominância de um morfotipo por local de deposição. Houve deposição de grãos interespecíficos de pólen nos estigmas das duas espécies de plantas, porém o número de grãos interespecíficos foi baixo. Apesar de Ramphodon naevius transportar com freqüência grãos de pólen entre as espécies de plantas, na maior parte das vezes os grãos transportados em determinado local da cabeça pertencem, em sua maioria, a apenas uma espécie. O transporte de pólen entre espécies é baixo, embora seja frequente. É sugerido que este transporte interfira pouco no sucesso reprodutivo das plantas que participam desta interação / Abstract: Studies about bird and plant interaction, pollen transfer between bird-pollinated plants and the area used by hummingbirds are needed to improve our knowledge about the processes involved in bird-plant interactions and about their conservation. In this study, we provide information about temporal distribution of food resources (nectar), energy availability on nectar and pollen transfer between hummingbird-pollinated species in a lowland Atlantic Forest area. The study was conducted at Parque Estadual da Serra do Mar, southeastern Brazil. Hummingbirds were captured monthly and received metallic bands. Pollen grains were collected from hummingbirds'bill and head with transparent tapes and then placed on a glass microscope slide for latter analyses. Records on the floral phenology of the ornithophilous species were made monthly in a 5000 m2 area. The quantity of calories in the nectar was estimated from the values of volume and sugar concentration. We collected stigmas from two species (Canistropsis seidelii and Psychotria nuda) in order to quantify the pollen transfer between the species. We captured six hummingbird species: Amazilia fimbriata, Florisuga fusca, Phaethornis ruber, Phaethornis squalidus, Ramphodon naevius and Thalurania glaucopis. Ramphodon naevius was the most abundant species and the data about recaptures through the year indicate that it is a resident species. We registered ornithophilous species from eight families: Bromeliaceae (15 species), Gesneriaceae (3 species), Rubiaceae (2 species) and Acanthaceae, Fabaceae, Heliconiaceae, Loranthaceae and Orchidaceae (one species each). The food resource availability varied through the year, influencing the size of the area used by hummingbirds. According to the estimations, a hummingbird would need an area of, at least, 0,37 ha to 4,7 ha to obtain enough resources. Hummingbirds carried 31 morphospecies of pollen grains and Bromeliaceae had many morphospecies. Each hummingbird carried from one to six morphospecies of pollen grains and most of them carried two or more of them. There were 29 morphospecies in Ramphodon naevius, five in Thalurania glaucopis and four in Florisuga fusca. Individuals of Ramphodon naevius that carried two or more morphospecies at the same place of its body had one morphospecies more abundant than the others. There was deposition of interespecific pollen grains on the stigmas of the studied species, but the number of interespeficif pollen grains was low. Despite transporting often pollen grains between species, Ramphodon naevius transported mainly one morphospecies on each part of its head or bill. The pollen transfer between species was low, although it was frequent. We suggest that the interespecific pollen transfer between these hummingbird-pollinated species may have little effect on its reproductive assurance / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal

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