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Investigação da hiperinsuflação pulmonar dinâmica durante o exercício e sua relação com a força dos músculos inspiratórios em pacientes com insuficiência cardíaca

Plachi, Franciele January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos prévios demonstram que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) podem apresentar redução dinâmica na capacidade inspiratória (CI) durante o exercício associada à redução da capacidade aeróbia. Poucas informações estão disponíveis atualmente sobre se esta redução está relacionada a anormalidades da mecânica ventilatória ou à disfunção muscular inspiratória. OBJETIVOS: Comparar a atividade muscular inspiratória e a intensidade da dispneia durante o exercício em pacientes com IC estável que apresente (Grupo 1) ou não (Grupo 2) redução da CI durante o exercício. MÉTODOS: Foram avaliados 16 pacientes com IC clinicamente estáveis (11 homens, 30 ± 5% de fração de ejeção) e não obesos tratados de acordo com diretrizes baseadas em evidências, sem outras doenças sistêmicas ou evidência espirométrica de obstrução do fluxo aéreo (VEF1/CVF = 83 ± 5%). Os pacientes realizaram teste de exercício cardiopulmonar incremental com medidas seriadas de CI, percepção de dispneia (Borg) e monitoramento contínuo das pressões esofágica (Pes) e gástrica (Pga). A pressão transdiafragmática (Pdi) foi obtida a partir de Pga–Pges. As manobras de Sniff e pressão inspiratória máxima (PImax) foram comparadas em repouso e imediatamente após o exercício. RESULTADOS: Quatro pacientes (25%, Grupo 1) apresentaram redução da CI durante o exercício (-0,18 ± 0,01 vs 0,28 ± 0,05L, p < 0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos na função pulmonar e variáveis ecocardiográficas, exceto por uma menor capacidade residual funcional no Grupo 1 (72 ± 9 vs 97 ± 17%; p < 0,05) e menor PImax no Grupo 2 (-101± 25 vs 67 ± 24 cmH2O, p < 0,05). Pes,Sniff (Grupo 1: -77,9 ± 8,7 a -79,6 ± 8,8; Grupo 2: -63,3 ± 4,8 a -66,3 ± 3,8 cmH2O) e Pdi,Sniff (Grupo 1: 116,3 ± 13,9 a 118,3 ± 14,2; Grupo 2: 92,3 ± 5,6 a 98,0 ± 6,0 cmH2O) não diminuíram significativamente com o exercício, assim como Pes,PImax (Grupo 1: -90,5 ± 6,2 a 90,0 ± 9,7; Grupo 2: -64,5 ± 7,3 a 62,3 ± 7,5 cmH2O) e Pdi,PImax (Grupo 1: 140,0 ± 14,0 a 129,3 ± 15,1; Grupo 2: 102,1 ± 15,4 a 90,4 ± 11,4 cmH2O). Apesar de Pga e Pdi terem reduzido ao longo das manobras seriadas de CI durante o exercício no Grupo 1, a Pes não diferiu entre os grupos. A dispneia também foi semelhante entre os grupos. Por fim, o Grupo 1 apresentou volume de reserva inspiratório menor que o Grupo 2 somente no pico do exercício (0,90 ± 0,08 vs 1,47 ± 0,21L; p <0,05). CONCLUSÃO: A redução da CI durante o exercício em alguns pacientes com IC parece ser acompanhada por queda da força diafragmática que é totalmente compensada pelos músculos inspiratórios acessórios. O Grupo 1 apresentou dispneia similar em relação ao grupo 2, provavelmente, pelo fato de o exercício ter sido interrompido antes de os pacientes atingirem limiares ventilatórios críticos para expansão do volume corrente. / BACKGROUNG: It has been described that patients with chronic heart failure (CHF) may present with dynamic reduction in inspiratory capacity (IC), which was associated with low peak aerobic capacity. Little information is currently available about whether this reduction is related to respiratory mechanics abnormalities or to impaired inspiratory muscle function. OBJECTIVE: To compare inspiratory muscle activity and intensity of dyspnea during exercise in stable patients with CHF presenting (Group 1) or not (Group 2) with dynamic reduction in IC. METHODS: We studied 16 clinically stable, non obese patients with CHF (11 males, 30 ± 5% ejection fraction) treated according to current evidence-based guidelines with no other systemic diseases or spirometric evidence of airflow obstruction (FEV1/FVC = 83 ± 5%). They performed incremental cardiopulmonary cycle exercise test with serial measurements of IC, dyspnea rating (Borg), and continuous monitoring of esophageal (Pes) and gastric (Pga) pressures. Transdiaphragmatic pressure (Pdi) was obtained from Pga–Pes. Sniff and maximal inspiratory pressure (MIP) maneuvers were compared at rest and immediately post exercise. RESULTS: Four patients (25%, Group 1) showed IC reduction during exercise (-0.18 ± 0.02 vs 0.28 ± 0.19L; p<0.05). There were no significant between-groups differences in lung function and echocardiographic variables, except for a lower functional residual capacity (72 ± 9 vs 97 ± 17%; p < 0.05) in Group 1 and a lower MIP (-101 ± 25 vs 67 ± 24 cm H2O; p < 0.05) in Group 2. Pes,Sniff (Group 1: -77.9 ± 8.7 to -79.6 ± 8.8; Group 2: -63.3 ± 4.8 to -66.3 ± 3.8 cmH2O) and Pdi,Sniff (Group 1: 116.3 ± 13.9 to 118.3 ± 14.2; Group 2: 92.3 ± 5.6 to 98.0 ± 6.0 cmH2O) did not significantly decrease with exercise. Despite Pga and Pdi felt along successive IC maneuvers in Group 1, Pes did not differ between groups. Dyspnea was also similar between groups. Finally, inspiratory reserve volume was lower in Group 1 only at peak exercise (0.90 ± 0.08 vs 1.47 ± 0.21L; p <0.05). CONCLUSIONS: Decrements in exercise IC in some patients with CHF seems accompanied by a dynamic impairment in diaphragm strength that is fully compensated by other inspiratory rib cage muscles. Group 1 presented similar dyspnea compared to Group 2 probably because they stopped exercise before reaching critical ventilatory constraints to tidal volume expansion.
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A influência do treinamento muscular inspiratório na performance de nadadores de elite

Faria, Christiane Carvalho January 2014 (has links)
Introdução: A respiração é um importante processo fisiológico, onde a musculatura inspiratória tem papel fundamental no desempenho de atletas nadadores. O aumento da resistência e força muscular inspiratória, adquiridos a partir do treinamento, tem sido associado a um melhor desempenho em diversas modalidades esportivas. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram: descrever parâmetros de função pulmonar, teste de desempenho, espessura do diafragma e metaborreflexo muscular, suas correlações entre os nadadores de elite e suas especificidades nas modalidades de natação e analisar o efeito de um programa de doze semanas de treinamento muscular inspiratório(TMI), avaliando parâmetros de função pulmonar, espessura do diafragma e teste de desempenho em nadadores de elite. Desenho dos Estudos: Estudo transversal e quase experimento Métodos: 24 nadadores de elite, 16 homens e 8 mulheres, com idade (18±2 anos) entre velocistas, meio-fundistas e fundistas foram selecionados para mensuração de pressões inspiratórias, espessura de diafragma por ultrassonografia, testes de funções pulmonares, metaborreflexo inspiratório e número de respirações durante o teste. Os dados foram comparados entre os diferentes tipos de nadadores e suas diferentes provas natatórias. Para avaliar o efeito do Treinamento muscular inspiratório(TMI), foram recrutados 12 nadadores de elite. Os nadadores realizaram o TMI durante 12 semanas e foram repetidos os testes após TMI, a fim de averiguar as possíveis diminuição nos tempos nas provas de 50m e 200m, na espessura do diafragma e nos testes de função pulmonar. Resultados: O metaboreflexo muscular inspiratório não foi ativado durante 60% da pressão inspiratória máxima nos atletas. Os nadadores apresentaram força do volume expirado no 1s (VEF1s) e capacidade vital observada (CVF) superiores às estimativas de indivíduos não treinados; e as pressões respiratórias máximas (PI e PE) se correlacionaram com VEF1s e CVF destes atletas. Além disso, foi observado que, no teste de 50 metros, o menor número de respirações estava associado a uma maior pressão inspiratória, maior CVF e uma maior espessura diafragmática na posição deitada. Os velocistas apresentavam uma capacidade vital e a espessura do diafragma maior quando comparados a meio-fundistas e fundistas. Diferenças significativas foram observadas na avaliação após o TMI: aumento da capacidade funcional (p ≤0,005); aumento do VEF1s (p =0,019); e aumento do volume corrente (p ≤0,004). O TMI não alterou significativamente a espessura do diafragma. Também foi observada diminuição no número de respirações durante o teste de 50m após o TMI (p≤ 0,002). Já na avaliação do tempo de prova, não foram observadas diferenças após o treinamento. Conclusão: O TMI parece melhorar parâmetros de função pulmonar, o que foi evidenciado pelo menor número de respirações durante o teste de desempenho na prova de 50m de atletas submetidos ao TMI. A fadiga inspiratória (metaborreflexo inspiratório) não foi ativada durante 60% da carga da PIMáx dos nadadores. Nossos achados sugerem que o diafragma e os músculos inspiratórios acessórios podem ser relacionados com a melhora de desempenho de nadadores. Portanto, o treinamento muscular inspiratório poderia ser um recurso ergogênico útil a ser usado em modalidades esportivas, como parte importante a ser acrescentada no treinamento de atletas de elite em períodos pré-competitivos. / Introduction: Breathing is an important physiological process, where the inspiratory muscles has a fundamental role in the performance of swimmers. Increased endurance and muscle strength, acquired from training, has been associated with better performance in several sports. Thus, the objectives of this study were to describe pulmonary function parameters, performance testing, and thickness of the diaphragm muscle metaboreflex, their correlations among elite swimmers and their specificities in terms of swimming and analyze the effect of a twelve-week program inspiratory muscle training (IMT) evaluated pulmonary function parameters, thickness of the diaphragm and test performance in elite swimmers. Study Design: Cross-sectional study and experiment almost. Methods: 24 elite swimmers, 16 men and 8 women, aged (18 ± 2 years), between sprinters and distance runners, and runners were selected for measurement of airway pressures, diaphragm thickness by ultrasound, pulmonary function tests, inspiratory metaboreflex and number of breaths during the test. Data were compared between the different types of swimming, and different their swim tests. To evaluate the effect of inspiratory muscle training (IMT), 12 elite swimmers were recruited. The swimmers performed IMT for 12 weeks and the tests were repeated after TMI, to ascertain the possible decrease in time in the 50m and 200m evidence, the thickness of the diaphragm and lung function tests. Results: The inspiratory muscle metaboreflex was not activated for 60% of maximal inspiratory pressure in athletes. The swimmers showed strength of expiratory volume in 1s (VEF1s) and higher observed vital capacity (FVC) estimates of untrained subjects; and maximal respiratory pressures (PI and PE) correlated with FVC and VEF1s these athletes. Furthermore, it was observed that in the 50-meter test, the minimum number of breaths were associated with a higher inspiratory pressure and higher FVC increased diaphragm thickness in the lying position. The sprinters had a vital capacity and increased diaphragm thickness as compared to the middle and bottom runners. Significant differences were observed in the evaluation after the TMI: increased functional capacity (p ≤0,005); VEF1s increased (p = 0.019); and increased tidal volume (p ≤0,004). The IMT did not significantly alter the thickness of the diaphragm. Was also observed decrease in the number of breaths during the test 50m after IMT (p ≤ 0.002). Already at the time of trial, no differences were observed after training. Conclusion: The TMI seems to improve pulmonary function parameters, which was evidenced by the lower number of breaths during the performance test in the test of 50m of athletes submitted to TMI. The inspiratory fatigue (inspiratory metaboreflex) was not activated for 60% of the burden of MIP swimmers. Our findings suggest that diaphragm and accessory inspiratory muscles may be related to the improved performance of swimmers. Therefore, inspiratory muscle training, could be a useful ergogenic aid to be used in sports as important to be added in elite athletes training at periods of pre-competitive.
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Comportamento das pressões respiratórias e do pico de fluxo expiratório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica /

Gimenes, Camila. January 2009 (has links)
Resumo: A cirurgia de revascularização miocárdica (RM) envolve a cavidade torácica e, conseqüentemente, as complicações pulmonares são freqüentemente observadas. Fatores pré e intra-operatórios, como idade avançada, doença pulmonar, tabagismo, circulação extracorpórea (CEC), esternotomia, entre outros, contribuem para o prejuízo da função pulmonar. No período pós-operatório o paciente está predisposto a apresentar atelectasias e infecções respiratórias. Além disso, ocorrem alterações na mecânica respiratória, com diminuição da força dos músculos respiratórios e do pico de fluxo expiratório. Relacionar as variáveis clínicas e laboratoriais pré e intra-operatórias com o grau de redução das pressões respiratórias máximas e do pico de fluxo expiratório em pacientes submetidos à cirurgia de RM. Foram estudados 61 pacientes que foram submetidos à cirurgia de RM, sob CEC, esternotomia mediana, e mantidos em ventilação mecânica por período máximo de 24 horas. No dia anterior à cirurgia, foram realizadas entrevista, consulta ao prontuário, e avaliação das pressões respiratórias (pressões inspiratória e expiratória máximas, PImáx e PEmáx), por meio da manovacuometria e medida do pico de fluxo expiratório (PFE). No 5° dia de pósoperatório, foram repetidas as medidas de PImáx, PEmáx e PFE. A análise estatística foi realizada por meio de teste t de Student, correlação linear de Pearson e modelo de regressão logística. Os resultados são discutidos no nível de significância de 5%. Características gerais: idade, 63±10 anos; sexo masculino, 67%; IMC, 28,0±3,8 Kg/m2; hemoglobina (Hb), 12,8±1,7 g/dl; prevalência de: infarto prévio 67%, hipertensão arterial sistêmica 75%, diabetes mellitus 31%, Resumo 57 ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The coronary artery bypass grafting (CABG) affects the thoracic cavity and consequently pulmonary complications are frequently observed. Preand intra-operative factors as advanced age, pulmonary disease, smoking, cardiopulmonary bypass (CPB), sternotomy, among others, contribute to the reduction of lung function. In the postoperative period, patients are predisposed to atelectasis and respiratory infections. In addition, changes in respiratory mechanics, with reduction of maximal respiratory pressures and peak expiratory flow, may occur. To compare the pre and intra-operative clinical and laboratory factors with degree of reduction of maximal respiratory pressures and peak expiratory flow in patients undergoing surgery for CABG. Sixty-one patients underwent surgery for CABG under CPB, median sternotomy, and mechanical ventilation for a period of up to 24 hours, were studied. In the day before surgery, they were interviewed and submitted to assessment of maximal respiratory pressures (maximal inspiratory and expiratory pressures, MIP and MEP) through manovacuometry and measurement of peak expiratory flow (PEF). On the fifth day after surgery, measurements of MIP, MEP, and PEF were repeated. Student's t test, Pearson's linear, and logistic regression were used to statistical analysis. Results are discussed in the significance level of 5%. General: age, 63±10 years; male, 67%; BMI, 28.0±3.8 kg/m2; hemoglobin (Hb), 12.8±1.7 g/dl; prevalence of: previous infarction 67%, systemic arterial hypertension 75%, diabetes mellitus 31%, dyslipidemia 64%, and smoking 25%. Patients with class III angina showed greater reduction of MIP compared to Abstract 60 class II (33±15% vs. 22±13%, p=0.01). COPD patients had greater reduction in maximal respiratory pressures. The higher age individuals had the lower values of MEP and PEF ...(Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Katashi Okoshi / Coorientador: Irma de Godoy / Banca: Antonio José Maria Cataneo / Banca: Silvia Regina Barrile / Mestre
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Investigação da hiperinsuflação pulmonar dinâmica durante o exercício e sua relação com a força dos músculos inspiratórios em pacientes com insuficiência cardíaca

Plachi, Franciele January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos prévios demonstram que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) podem apresentar redução dinâmica na capacidade inspiratória (CI) durante o exercício associada à redução da capacidade aeróbia. Poucas informações estão disponíveis atualmente sobre se esta redução está relacionada a anormalidades da mecânica ventilatória ou à disfunção muscular inspiratória. OBJETIVOS: Comparar a atividade muscular inspiratória e a intensidade da dispneia durante o exercício em pacientes com IC estável que apresente (Grupo 1) ou não (Grupo 2) redução da CI durante o exercício. MÉTODOS: Foram avaliados 16 pacientes com IC clinicamente estáveis (11 homens, 30 ± 5% de fração de ejeção) e não obesos tratados de acordo com diretrizes baseadas em evidências, sem outras doenças sistêmicas ou evidência espirométrica de obstrução do fluxo aéreo (VEF1/CVF = 83 ± 5%). Os pacientes realizaram teste de exercício cardiopulmonar incremental com medidas seriadas de CI, percepção de dispneia (Borg) e monitoramento contínuo das pressões esofágica (Pes) e gástrica (Pga). A pressão transdiafragmática (Pdi) foi obtida a partir de Pga–Pges. As manobras de Sniff e pressão inspiratória máxima (PImax) foram comparadas em repouso e imediatamente após o exercício. RESULTADOS: Quatro pacientes (25%, Grupo 1) apresentaram redução da CI durante o exercício (-0,18 ± 0,01 vs 0,28 ± 0,05L, p < 0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos na função pulmonar e variáveis ecocardiográficas, exceto por uma menor capacidade residual funcional no Grupo 1 (72 ± 9 vs 97 ± 17%; p < 0,05) e menor PImax no Grupo 2 (-101± 25 vs 67 ± 24 cmH2O, p < 0,05). Pes,Sniff (Grupo 1: -77,9 ± 8,7 a -79,6 ± 8,8; Grupo 2: -63,3 ± 4,8 a -66,3 ± 3,8 cmH2O) e Pdi,Sniff (Grupo 1: 116,3 ± 13,9 a 118,3 ± 14,2; Grupo 2: 92,3 ± 5,6 a 98,0 ± 6,0 cmH2O) não diminuíram significativamente com o exercício, assim como Pes,PImax (Grupo 1: -90,5 ± 6,2 a 90,0 ± 9,7; Grupo 2: -64,5 ± 7,3 a 62,3 ± 7,5 cmH2O) e Pdi,PImax (Grupo 1: 140,0 ± 14,0 a 129,3 ± 15,1; Grupo 2: 102,1 ± 15,4 a 90,4 ± 11,4 cmH2O). Apesar de Pga e Pdi terem reduzido ao longo das manobras seriadas de CI durante o exercício no Grupo 1, a Pes não diferiu entre os grupos. A dispneia também foi semelhante entre os grupos. Por fim, o Grupo 1 apresentou volume de reserva inspiratório menor que o Grupo 2 somente no pico do exercício (0,90 ± 0,08 vs 1,47 ± 0,21L; p <0,05). CONCLUSÃO: A redução da CI durante o exercício em alguns pacientes com IC parece ser acompanhada por queda da força diafragmática que é totalmente compensada pelos músculos inspiratórios acessórios. O Grupo 1 apresentou dispneia similar em relação ao grupo 2, provavelmente, pelo fato de o exercício ter sido interrompido antes de os pacientes atingirem limiares ventilatórios críticos para expansão do volume corrente. / BACKGROUNG: It has been described that patients with chronic heart failure (CHF) may present with dynamic reduction in inspiratory capacity (IC), which was associated with low peak aerobic capacity. Little information is currently available about whether this reduction is related to respiratory mechanics abnormalities or to impaired inspiratory muscle function. OBJECTIVE: To compare inspiratory muscle activity and intensity of dyspnea during exercise in stable patients with CHF presenting (Group 1) or not (Group 2) with dynamic reduction in IC. METHODS: We studied 16 clinically stable, non obese patients with CHF (11 males, 30 ± 5% ejection fraction) treated according to current evidence-based guidelines with no other systemic diseases or spirometric evidence of airflow obstruction (FEV1/FVC = 83 ± 5%). They performed incremental cardiopulmonary cycle exercise test with serial measurements of IC, dyspnea rating (Borg), and continuous monitoring of esophageal (Pes) and gastric (Pga) pressures. Transdiaphragmatic pressure (Pdi) was obtained from Pga–Pes. Sniff and maximal inspiratory pressure (MIP) maneuvers were compared at rest and immediately post exercise. RESULTS: Four patients (25%, Group 1) showed IC reduction during exercise (-0.18 ± 0.02 vs 0.28 ± 0.19L; p<0.05). There were no significant between-groups differences in lung function and echocardiographic variables, except for a lower functional residual capacity (72 ± 9 vs 97 ± 17%; p < 0.05) in Group 1 and a lower MIP (-101 ± 25 vs 67 ± 24 cm H2O; p < 0.05) in Group 2. Pes,Sniff (Group 1: -77.9 ± 8.7 to -79.6 ± 8.8; Group 2: -63.3 ± 4.8 to -66.3 ± 3.8 cmH2O) and Pdi,Sniff (Group 1: 116.3 ± 13.9 to 118.3 ± 14.2; Group 2: 92.3 ± 5.6 to 98.0 ± 6.0 cmH2O) did not significantly decrease with exercise. Despite Pga and Pdi felt along successive IC maneuvers in Group 1, Pes did not differ between groups. Dyspnea was also similar between groups. Finally, inspiratory reserve volume was lower in Group 1 only at peak exercise (0.90 ± 0.08 vs 1.47 ± 0.21L; p <0.05). CONCLUSIONS: Decrements in exercise IC in some patients with CHF seems accompanied by a dynamic impairment in diaphragm strength that is fully compensated by other inspiratory rib cage muscles. Group 1 presented similar dyspnea compared to Group 2 probably because they stopped exercise before reaching critical ventilatory constraints to tidal volume expansion.
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A influência do treinamento muscular inspiratório na performance de nadadores de elite

Faria, Christiane Carvalho January 2014 (has links)
Introdução: A respiração é um importante processo fisiológico, onde a musculatura inspiratória tem papel fundamental no desempenho de atletas nadadores. O aumento da resistência e força muscular inspiratória, adquiridos a partir do treinamento, tem sido associado a um melhor desempenho em diversas modalidades esportivas. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram: descrever parâmetros de função pulmonar, teste de desempenho, espessura do diafragma e metaborreflexo muscular, suas correlações entre os nadadores de elite e suas especificidades nas modalidades de natação e analisar o efeito de um programa de doze semanas de treinamento muscular inspiratório(TMI), avaliando parâmetros de função pulmonar, espessura do diafragma e teste de desempenho em nadadores de elite. Desenho dos Estudos: Estudo transversal e quase experimento Métodos: 24 nadadores de elite, 16 homens e 8 mulheres, com idade (18±2 anos) entre velocistas, meio-fundistas e fundistas foram selecionados para mensuração de pressões inspiratórias, espessura de diafragma por ultrassonografia, testes de funções pulmonares, metaborreflexo inspiratório e número de respirações durante o teste. Os dados foram comparados entre os diferentes tipos de nadadores e suas diferentes provas natatórias. Para avaliar o efeito do Treinamento muscular inspiratório(TMI), foram recrutados 12 nadadores de elite. Os nadadores realizaram o TMI durante 12 semanas e foram repetidos os testes após TMI, a fim de averiguar as possíveis diminuição nos tempos nas provas de 50m e 200m, na espessura do diafragma e nos testes de função pulmonar. Resultados: O metaboreflexo muscular inspiratório não foi ativado durante 60% da pressão inspiratória máxima nos atletas. Os nadadores apresentaram força do volume expirado no 1s (VEF1s) e capacidade vital observada (CVF) superiores às estimativas de indivíduos não treinados; e as pressões respiratórias máximas (PI e PE) se correlacionaram com VEF1s e CVF destes atletas. Além disso, foi observado que, no teste de 50 metros, o menor número de respirações estava associado a uma maior pressão inspiratória, maior CVF e uma maior espessura diafragmática na posição deitada. Os velocistas apresentavam uma capacidade vital e a espessura do diafragma maior quando comparados a meio-fundistas e fundistas. Diferenças significativas foram observadas na avaliação após o TMI: aumento da capacidade funcional (p ≤0,005); aumento do VEF1s (p =0,019); e aumento do volume corrente (p ≤0,004). O TMI não alterou significativamente a espessura do diafragma. Também foi observada diminuição no número de respirações durante o teste de 50m após o TMI (p≤ 0,002). Já na avaliação do tempo de prova, não foram observadas diferenças após o treinamento. Conclusão: O TMI parece melhorar parâmetros de função pulmonar, o que foi evidenciado pelo menor número de respirações durante o teste de desempenho na prova de 50m de atletas submetidos ao TMI. A fadiga inspiratória (metaborreflexo inspiratório) não foi ativada durante 60% da carga da PIMáx dos nadadores. Nossos achados sugerem que o diafragma e os músculos inspiratórios acessórios podem ser relacionados com a melhora de desempenho de nadadores. Portanto, o treinamento muscular inspiratório poderia ser um recurso ergogênico útil a ser usado em modalidades esportivas, como parte importante a ser acrescentada no treinamento de atletas de elite em períodos pré-competitivos. / Introduction: Breathing is an important physiological process, where the inspiratory muscles has a fundamental role in the performance of swimmers. Increased endurance and muscle strength, acquired from training, has been associated with better performance in several sports. Thus, the objectives of this study were to describe pulmonary function parameters, performance testing, and thickness of the diaphragm muscle metaboreflex, their correlations among elite swimmers and their specificities in terms of swimming and analyze the effect of a twelve-week program inspiratory muscle training (IMT) evaluated pulmonary function parameters, thickness of the diaphragm and test performance in elite swimmers. Study Design: Cross-sectional study and experiment almost. Methods: 24 elite swimmers, 16 men and 8 women, aged (18 ± 2 years), between sprinters and distance runners, and runners were selected for measurement of airway pressures, diaphragm thickness by ultrasound, pulmonary function tests, inspiratory metaboreflex and number of breaths during the test. Data were compared between the different types of swimming, and different their swim tests. To evaluate the effect of inspiratory muscle training (IMT), 12 elite swimmers were recruited. The swimmers performed IMT for 12 weeks and the tests were repeated after TMI, to ascertain the possible decrease in time in the 50m and 200m evidence, the thickness of the diaphragm and lung function tests. Results: The inspiratory muscle metaboreflex was not activated for 60% of maximal inspiratory pressure in athletes. The swimmers showed strength of expiratory volume in 1s (VEF1s) and higher observed vital capacity (FVC) estimates of untrained subjects; and maximal respiratory pressures (PI and PE) correlated with FVC and VEF1s these athletes. Furthermore, it was observed that in the 50-meter test, the minimum number of breaths were associated with a higher inspiratory pressure and higher FVC increased diaphragm thickness in the lying position. The sprinters had a vital capacity and increased diaphragm thickness as compared to the middle and bottom runners. Significant differences were observed in the evaluation after the TMI: increased functional capacity (p ≤0,005); VEF1s increased (p = 0.019); and increased tidal volume (p ≤0,004). The IMT did not significantly alter the thickness of the diaphragm. Was also observed decrease in the number of breaths during the test 50m after IMT (p ≤ 0.002). Already at the time of trial, no differences were observed after training. Conclusion: The TMI seems to improve pulmonary function parameters, which was evidenced by the lower number of breaths during the performance test in the test of 50m of athletes submitted to TMI. The inspiratory fatigue (inspiratory metaboreflex) was not activated for 60% of the burden of MIP swimmers. Our findings suggest that diaphragm and accessory inspiratory muscles may be related to the improved performance of swimmers. Therefore, inspiratory muscle training, could be a useful ergogenic aid to be used in sports as important to be added in elite athletes training at periods of pre-competitive.
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Investigação da hiperinsuflação pulmonar dinâmica durante o exercício e sua relação com a força dos músculos inspiratórios em pacientes com hipertensão arterial pulmonar

Gazzana, Marcelo Basso January 2015 (has links)
Introdução: A redução da capacidade inspiratória (CI) induzida pelo exercício observada em alguns pacientes com hipertensão arterial pulmonar (HAP) poderia potencialmente ser influenciada por disfunção muscular respiratória. Objetivos: Investigar se há alguma relação entre CI e força muscular respiratória antes e após o exercício máximo e estudar o papel da pressão muscular respiratória e da CI na dispneia e na capacidade de exercício em pacientes com HAP. Métodos: 27 pacientes com HAP e 12 controles saudáveis pareados foram comparados. Todos os participantes foram submetidos a teste de exercício cardiopulmonar (TECP) com determinação seriada da CI. As pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente) foram medidas antes, no pico e após o exercício. Resultados: Os pacientes tiveram menor volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF) (com relação VEF1/CVF semelhante) e capacidade aeróbia máxima e maior dispneia no exercício. A PImáx e a PEmáx foram significativamente menores nos pacientes com HAP que nos controles. Entretanto, a variação pós exercício em relação ao repouso não foi significativamente diferente nos dois grupos. Os pacientes apresentaram redução significativa da CI do repouso ao pico do exercício em comparação aos controles. 17/27 pacientes (63%) apresentaram redução da CI durante o exercício. Considerando-se apenas os pacientes, não houve associação entre CI e PImáx ou PEmáx (pré, pós exercício ou mudança do repouso). Comparando-se os pacientes com e sem redução da CI, não houve diferença na proporção de pacientes que apresentaram redução da PImáx (41 vs 44%) ou da PEmáx (76 vs 89%) após o exercício. Da mesma forma, nenhuma diferença na PImáx ou PEmáx foi observada no exercício comparando estes subgrupos. Conclusões: Em resumo, a força muscular respiratória foi significativamente menor em pacientes com HAP em comparação com controles e uma proporção significativa de pacientes com HAP apresentaram redução da CI durante o exercício. No entanto, não foram observadas associações entre CI e alterações de força muscular respiratória com o exercício, sugerindo que ocorra verdadeira hiperinsuflação dinâmica. Além disso, o único parâmetro relacionado com a dispneia induzida pelo exercício foi a CI no repouso e com capacidade aeróbia no pico foi a magnitude da redução da PEmáx após o exercício. / Rationale: The exercise induced inspiratory capacity (IC) reduction observed in some patients with pulmonary arterial hypertension (PAH) could potentially be influenced by respiratory muscle dysfunction. Aims: To investigate if there is any relationship between IC and respiratory muscle strength before and after maximal exercise and to study the contribution of respiratory muscle pressure and IC in exercise dyspnea and capacity in PAH patients. Methods: 27 patients with PAH and 12 healthy matched controls were compared. All participants underwent cardiopulmonary exercise test (CPET) with serial IC measurements. Inspiratory and expiratory maximal mouth pressure (PImax and PEmax, respectively) were measured before and at peak/post exercise. Results: Patients had lower forced expiratory volume in 1 s (FEV1), forced vital capacity (FVC) (with similar FEV1/FVC ratio) and peak aerobic capacity and higher exercise dyspnea. PImax and PEmax were significantly lower in PAH patients compared to controls. However, post exercise variations from rest were not significant different in either group. Patients presented significant rest-to-peak reduction in IC compared to controls. 17/27 patients (63%) exhibited IC reduction during exercise. Considering only patients, there was no association between IC and PImax or PEmax (pre, post exercise or change from rest). Comparing patients with and without IC reduction, there was no difference in the proportion of patients presenting inspiratory (41 vs 44%) or expiratory (76 vs 89%) pressure reduction after exercise, respectively. In the same way, no difference in both inspiratory and expiratory respiratory pressure change with exercise was observed comparing these subgroups. Conclusions: In summary, respiratory muscle strength was significantly lower in PAH patients compared to controls and a significant proportion of PAH presented IC reduction during exercise. Nonetheless, no associations between IC and respiratory muscle strength changes with exercise were observed, suggesting a true dynamic lung hyperinflation. Additionally, the only parameter associated with exercise induced dyspnea was resting IC and with peak aerobic capacity was the magnitude of PEmax reduction after exercise.
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Investigação da hiperinsuflação pulmonar dinâmica durante o exercício e sua relação com a força dos músculos inspiratórios em pacientes com hipertensão arterial pulmonar

Gazzana, Marcelo Basso January 2015 (has links)
Introdução: A redução da capacidade inspiratória (CI) induzida pelo exercício observada em alguns pacientes com hipertensão arterial pulmonar (HAP) poderia potencialmente ser influenciada por disfunção muscular respiratória. Objetivos: Investigar se há alguma relação entre CI e força muscular respiratória antes e após o exercício máximo e estudar o papel da pressão muscular respiratória e da CI na dispneia e na capacidade de exercício em pacientes com HAP. Métodos: 27 pacientes com HAP e 12 controles saudáveis pareados foram comparados. Todos os participantes foram submetidos a teste de exercício cardiopulmonar (TECP) com determinação seriada da CI. As pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente) foram medidas antes, no pico e após o exercício. Resultados: Os pacientes tiveram menor volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF) (com relação VEF1/CVF semelhante) e capacidade aeróbia máxima e maior dispneia no exercício. A PImáx e a PEmáx foram significativamente menores nos pacientes com HAP que nos controles. Entretanto, a variação pós exercício em relação ao repouso não foi significativamente diferente nos dois grupos. Os pacientes apresentaram redução significativa da CI do repouso ao pico do exercício em comparação aos controles. 17/27 pacientes (63%) apresentaram redução da CI durante o exercício. Considerando-se apenas os pacientes, não houve associação entre CI e PImáx ou PEmáx (pré, pós exercício ou mudança do repouso). Comparando-se os pacientes com e sem redução da CI, não houve diferença na proporção de pacientes que apresentaram redução da PImáx (41 vs 44%) ou da PEmáx (76 vs 89%) após o exercício. Da mesma forma, nenhuma diferença na PImáx ou PEmáx foi observada no exercício comparando estes subgrupos. Conclusões: Em resumo, a força muscular respiratória foi significativamente menor em pacientes com HAP em comparação com controles e uma proporção significativa de pacientes com HAP apresentaram redução da CI durante o exercício. No entanto, não foram observadas associações entre CI e alterações de força muscular respiratória com o exercício, sugerindo que ocorra verdadeira hiperinsuflação dinâmica. Além disso, o único parâmetro relacionado com a dispneia induzida pelo exercício foi a CI no repouso e com capacidade aeróbia no pico foi a magnitude da redução da PEmáx após o exercício. / Rationale: The exercise induced inspiratory capacity (IC) reduction observed in some patients with pulmonary arterial hypertension (PAH) could potentially be influenced by respiratory muscle dysfunction. Aims: To investigate if there is any relationship between IC and respiratory muscle strength before and after maximal exercise and to study the contribution of respiratory muscle pressure and IC in exercise dyspnea and capacity in PAH patients. Methods: 27 patients with PAH and 12 healthy matched controls were compared. All participants underwent cardiopulmonary exercise test (CPET) with serial IC measurements. Inspiratory and expiratory maximal mouth pressure (PImax and PEmax, respectively) were measured before and at peak/post exercise. Results: Patients had lower forced expiratory volume in 1 s (FEV1), forced vital capacity (FVC) (with similar FEV1/FVC ratio) and peak aerobic capacity and higher exercise dyspnea. PImax and PEmax were significantly lower in PAH patients compared to controls. However, post exercise variations from rest were not significant different in either group. Patients presented significant rest-to-peak reduction in IC compared to controls. 17/27 patients (63%) exhibited IC reduction during exercise. Considering only patients, there was no association between IC and PImax or PEmax (pre, post exercise or change from rest). Comparing patients with and without IC reduction, there was no difference in the proportion of patients presenting inspiratory (41 vs 44%) or expiratory (76 vs 89%) pressure reduction after exercise, respectively. In the same way, no difference in both inspiratory and expiratory respiratory pressure change with exercise was observed comparing these subgroups. Conclusions: In summary, respiratory muscle strength was significantly lower in PAH patients compared to controls and a significant proportion of PAH presented IC reduction during exercise. Nonetheless, no associations between IC and respiratory muscle strength changes with exercise were observed, suggesting a true dynamic lung hyperinflation. Additionally, the only parameter associated with exercise induced dyspnea was resting IC and with peak aerobic capacity was the magnitude of PEmax reduction after exercise.
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A influência do treinamento muscular inspiratório na performance de nadadores de elite

Faria, Christiane Carvalho January 2014 (has links)
Introdução: A respiração é um importante processo fisiológico, onde a musculatura inspiratória tem papel fundamental no desempenho de atletas nadadores. O aumento da resistência e força muscular inspiratória, adquiridos a partir do treinamento, tem sido associado a um melhor desempenho em diversas modalidades esportivas. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram: descrever parâmetros de função pulmonar, teste de desempenho, espessura do diafragma e metaborreflexo muscular, suas correlações entre os nadadores de elite e suas especificidades nas modalidades de natação e analisar o efeito de um programa de doze semanas de treinamento muscular inspiratório(TMI), avaliando parâmetros de função pulmonar, espessura do diafragma e teste de desempenho em nadadores de elite. Desenho dos Estudos: Estudo transversal e quase experimento Métodos: 24 nadadores de elite, 16 homens e 8 mulheres, com idade (18±2 anos) entre velocistas, meio-fundistas e fundistas foram selecionados para mensuração de pressões inspiratórias, espessura de diafragma por ultrassonografia, testes de funções pulmonares, metaborreflexo inspiratório e número de respirações durante o teste. Os dados foram comparados entre os diferentes tipos de nadadores e suas diferentes provas natatórias. Para avaliar o efeito do Treinamento muscular inspiratório(TMI), foram recrutados 12 nadadores de elite. Os nadadores realizaram o TMI durante 12 semanas e foram repetidos os testes após TMI, a fim de averiguar as possíveis diminuição nos tempos nas provas de 50m e 200m, na espessura do diafragma e nos testes de função pulmonar. Resultados: O metaboreflexo muscular inspiratório não foi ativado durante 60% da pressão inspiratória máxima nos atletas. Os nadadores apresentaram força do volume expirado no 1s (VEF1s) e capacidade vital observada (CVF) superiores às estimativas de indivíduos não treinados; e as pressões respiratórias máximas (PI e PE) se correlacionaram com VEF1s e CVF destes atletas. Além disso, foi observado que, no teste de 50 metros, o menor número de respirações estava associado a uma maior pressão inspiratória, maior CVF e uma maior espessura diafragmática na posição deitada. Os velocistas apresentavam uma capacidade vital e a espessura do diafragma maior quando comparados a meio-fundistas e fundistas. Diferenças significativas foram observadas na avaliação após o TMI: aumento da capacidade funcional (p ≤0,005); aumento do VEF1s (p =0,019); e aumento do volume corrente (p ≤0,004). O TMI não alterou significativamente a espessura do diafragma. Também foi observada diminuição no número de respirações durante o teste de 50m após o TMI (p≤ 0,002). Já na avaliação do tempo de prova, não foram observadas diferenças após o treinamento. Conclusão: O TMI parece melhorar parâmetros de função pulmonar, o que foi evidenciado pelo menor número de respirações durante o teste de desempenho na prova de 50m de atletas submetidos ao TMI. A fadiga inspiratória (metaborreflexo inspiratório) não foi ativada durante 60% da carga da PIMáx dos nadadores. Nossos achados sugerem que o diafragma e os músculos inspiratórios acessórios podem ser relacionados com a melhora de desempenho de nadadores. Portanto, o treinamento muscular inspiratório poderia ser um recurso ergogênico útil a ser usado em modalidades esportivas, como parte importante a ser acrescentada no treinamento de atletas de elite em períodos pré-competitivos. / Introduction: Breathing is an important physiological process, where the inspiratory muscles has a fundamental role in the performance of swimmers. Increased endurance and muscle strength, acquired from training, has been associated with better performance in several sports. Thus, the objectives of this study were to describe pulmonary function parameters, performance testing, and thickness of the diaphragm muscle metaboreflex, their correlations among elite swimmers and their specificities in terms of swimming and analyze the effect of a twelve-week program inspiratory muscle training (IMT) evaluated pulmonary function parameters, thickness of the diaphragm and test performance in elite swimmers. Study Design: Cross-sectional study and experiment almost. Methods: 24 elite swimmers, 16 men and 8 women, aged (18 ± 2 years), between sprinters and distance runners, and runners were selected for measurement of airway pressures, diaphragm thickness by ultrasound, pulmonary function tests, inspiratory metaboreflex and number of breaths during the test. Data were compared between the different types of swimming, and different their swim tests. To evaluate the effect of inspiratory muscle training (IMT), 12 elite swimmers were recruited. The swimmers performed IMT for 12 weeks and the tests were repeated after TMI, to ascertain the possible decrease in time in the 50m and 200m evidence, the thickness of the diaphragm and lung function tests. Results: The inspiratory muscle metaboreflex was not activated for 60% of maximal inspiratory pressure in athletes. The swimmers showed strength of expiratory volume in 1s (VEF1s) and higher observed vital capacity (FVC) estimates of untrained subjects; and maximal respiratory pressures (PI and PE) correlated with FVC and VEF1s these athletes. Furthermore, it was observed that in the 50-meter test, the minimum number of breaths were associated with a higher inspiratory pressure and higher FVC increased diaphragm thickness in the lying position. The sprinters had a vital capacity and increased diaphragm thickness as compared to the middle and bottom runners. Significant differences were observed in the evaluation after the TMI: increased functional capacity (p ≤0,005); VEF1s increased (p = 0.019); and increased tidal volume (p ≤0,004). The IMT did not significantly alter the thickness of the diaphragm. Was also observed decrease in the number of breaths during the test 50m after IMT (p ≤ 0.002). Already at the time of trial, no differences were observed after training. Conclusion: The TMI seems to improve pulmonary function parameters, which was evidenced by the lower number of breaths during the performance test in the test of 50m of athletes submitted to TMI. The inspiratory fatigue (inspiratory metaboreflex) was not activated for 60% of the burden of MIP swimmers. Our findings suggest that diaphragm and accessory inspiratory muscles may be related to the improved performance of swimmers. Therefore, inspiratory muscle training, could be a useful ergogenic aid to be used in sports as important to be added in elite athletes training at periods of pre-competitive.
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Effet de l'entraînement des muscles inspiratoires sur la dyspnée chez des patients atteints de BPCO, en réhabilitation respiratoire / Effects of inspiratory muscle training in dyspnea, in COPD patients, during pulmonary rehabilitation

Beaumont, Marc 02 June 2017 (has links)
Dans le cadre d’un programme de réhabilitation respiratoire (PRR) chez les patients atteints de BPCO, les sociétés savantes recommandent d’inclure un entrainement des muscles inspiratoires (EMI) chez les patients présentant une diminution objective de la force des muscles inspiratoires. Cette recommandation fait suite à une méta-analyse qui suggère qu’un EMI serait bénéfique lorsque la pression inspiratoire (PI) maximale est inferieure a 60 cm H2O.L’entraînement des muscles améliore la force et l’endurance des muscles inspiratoires, la capacité d’exercice et la dyspnée. Dans la dernière méta-analyse, les auteurs précisent que, dans le cadre d’un PRR, il n’est pas certain que l’EMI améliore davantage la dyspnée par rapport à un PRR seul.La question de départ est la suivante : est-ce que l’EMI au cours d’un PRR permet de diminuer davantage la dyspnée qu’un PRR seul ?Dans la première étude contrôlée randomisée, nous montrons que dans le cadre d’un PRR, l’EMI n’améliore pas davantage la dyspnée, chez des patients avec une force des muscles inspiratoires normale. Cependant, une analyse en sous-groupe tend à montrer que chez les patients plus sévèrement atteints (VEMS<50% théorique), l’EMI permettrait une amélioration plus importante de la dyspnée.La deuxième étude est le plus important essai contrôle randomise à propos de l’effet de l’EMI sur la dyspnée dans le cadre d’un PRR. Dans cette étude trois outils différents sont utilisés afin d’évaluer la dyspnée des patients, dont le questionnaire multidimensionnel MDP. Nous montrons que l’EMI ajoute a un PRR n’apporte pas une amélioration significativement plus importante de la dyspnée en comparaison a un PRR seul. Ainsi l’intérêt clinique de l’EMI dans le cadre d’un PRR semble remis en cause. / During a pulmonary rehabilitation program (PRP) in COPD patients, French and international respiratory societies recommend to include inspiratory muscles training (IMT) in patients with an objective inspiratory muscles weakness. This recommendation follows upon a meta-analysis which suggests that IMT would be beneficial when the maximal Inspiratory pressure (PImax) is lower than 60 cm H2O. IMT improves the strength and the endurance of the inspiratory muscles, the exercise capacity and the dyspnea. In the last meta-analysis, the authors specifies that, when IMT is associated to a PRP, it is not certain that IMT improves more the dyspnea compared with a PRP alone.The initial question of this work is: does IMT during a PRP allow decreasing more the dyspnea than a PRP alone?In the first randomized controlled trial, we show that during a PRP, IMT in COPD patients with normal inspiratory muscles strength does not improve more the dyspnea, compared to a PRP alone. However, an analysis in sub-groups tends to show that in severe or very severe COPD patients (VEMS < 50 % of predictive value), IMT would allow a higher improvement of the dyspnea.The second study is the most important randomized controlled trial about the effect of IMT on the dyspnea during pulmonary rehabilitation. In this study we used three different tools to estimate the dyspnea of the patients, of which the multidimensional Dyspnea Profile questionnaire (MDP). We show that IMT added to a PRP does not improve significantly more dyspnea compared to a PRP alone. So the clinical interest of IMT during a PRP seems questionnable.
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The effect of inspiratory muscle training on clinical outcomes and health-related quality of life in children with neuromuscular disease and respiratory muscle weakness.

Human, Anri 16 February 2022 (has links)
Background: Progressive respiratory muscle weakness and ineffective cough contributes to pulmonary morbidity and mortality in children with neuromuscular disease. Inspiratory muscle training aims to preserve or improve respiratory muscle strength, reduce respiratory complications and improve health-related quality of life. Objectives: To describe South African physiotherapists' knowledge and respiratory management strategies and determine the safety, viability, acceptability and efficacy of inspiratory muscle training for children 5-18 years with neuromuscular disease. Methods: Four studies were conducted: i) a quantitative descriptive survey; ii) a systematic review using Cochrane methodology; iii) a prospective, pre-experimental observational study and iv) a prospective, cross-over randomised controlled trial using a standardised 12-week inspiratory muscle training intervention. Results: i) South African physiotherapists (n=64) reported being aware of international clinical practice recommendations, however they favoured manual airway clearance techniques. The use of inspiratory muscle training in chronic management was well supported by South African physiotherapists. ii) Results of the systematic review (seven included studies; n=168) suggested that inspiratory muscle training may be effective in improving inspiratory muscle strength. There was insufficient evidence for an effect on patient morbidity or health-related quality of life. iii) The pre-experimental, pilot study (n=8) suggested that a six-week inspiratory muscle training programme was safe, viable, acceptable and associated with a significant increase in inspiratory muscle strength. iv) The cross-over randomised controlled trial (n=23) did not show evidence of a difference in the primary outcome measures (number of hospitalisations and respiratory tract infections) between intervention and control periods. There were no adverse events related to inspiratory muscle training. Inspiratory muscle strength (Pimax) and peak expiratory cough flow increased by 14.57 (±15.67)cmH2O and 32.27 (±36.60)L/min respectively during the intervention period compared to a change of 3.04 (±11.93)cmH2O (p=0.01) and -16.59 (±48.29)L/min (p=0.0005) during the control period. There was no evidence of change in spirometry, functional ability or total health-related quality of life scores following the intervention. Overall participant satisfaction with inspiratory muscle training was high and adherence was good. Conclusions: Inspiratory muscle training in children with neuromuscular disease is well tolerated, appears to be safe and is associated with significant improvements in inspiratory muscle strength and cough efficacy.

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