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Perfil de crianças e adolescentes internados por asma em duas unidades de saúde da Cidade do Recife

Reis e Silva de Queiroz, Gladys January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8687_1.pdf: 697021 bytes, checksum: a451309d41788a98034a2b8b19e1a955 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Foi realizado estudo descritivo transversal, e de série de casos em duas Unidades de Saúde do Recife, Brasil, com o objetivo de determinar o perfil de crianças e adolescentes de 3 a menos de 16 anos de idade, internados por asma, num período de 4 meses. Do total de 2.303 internamentos, a prevalência de 42,4% foi devido à dispnéia com sibilância, que no prontuário inicialmente, foi colocada com a hipótese diagnóstica de asma, sendo que destes, 169 apresentaram dois ou mais episódios de sibilância e preencheram os critérios de inclusão para o estudo. Entre as características destes pacientes, verificou-se que quanto ao manejo da crise: 51,2% (86/168) haviam iniciado crise há mais de 24 horas antes do internamento, quanto à escala de gravidade em 52,2% (70/134) a exacerbação aguda foi considerada grave ou muito grave, 62,3% (101/162) dos pacientes iniciaram o tratamento em casa nas primeiras 6 horas; e que a primeira crise, na grande maioria dos casos (90.5%), ocorreu antes de 3 anos de idade; e que o encaminhamento para ambulatórios especializados destes pacientes foi de 53.3% (89/167) e a utilização prévia de drogas antiinflamatórias de13,0% (22/169). Os pacientes cujas mães eram alfabetizadas freqüentavam menos os serviços de urgência. As mães alfabetizadas e também aquelas famílias com renda mensal superior a R$ 180,00, iniciaram mais cedo o tratamento da crise de asma na residência. Fato ainda a ressaltar, é que pacientes que iniciaram os episódios de asma antes dos 2 anos de idade apresentaram uma maior escala de gravidade de crise quando internado
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Qualidade de vida dos familiares de dependentes de cocaína/crack: percepções a partir das experiências dos internamentos

Jesus, Michele Campos Almeida de 26 October 2016 (has links)
Submitted by Ana Carla Almeida (ana.almeida@ucsal.br) on 2016-12-22T12:02:44Z No. of bitstreams: 1 DE JESUS, MCL-2016.pdf: 2562871 bytes, checksum: 8e18e2627abcb549d2d36192470e5d99 (MD5) / Approved for entry into archive by Rosemary Magalhães (rosemary.magalhaes@ucsal.br) on 2017-01-16T13:11:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DE JESUS, MCL-2016.pdf: 2562871 bytes, checksum: 8e18e2627abcb549d2d36192470e5d99 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T13:11:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DE JESUS, MCL-2016.pdf: 2562871 bytes, checksum: 8e18e2627abcb549d2d36192470e5d99 (MD5) Previous issue date: 2016-10-26 / O presente estudo se propõe verificar a qualidade de vida, em médio prazo, dos familiares de dependentes de cocaína/crack após os internamentos voluntário e involuntário, realizado em serviço especializado e privado para o tratamento da dependência química, no município de Camaçari/Bahia. A dependência química é vista como um problema de saúde pública frequente e atual. Para melhor fundamentar a pesquisa, abordou-se, a priori, conceitos básicos sobre dependência química, transtornos da personalidade associados, as famílias contemporâneas, qualidade de vida e as percepções dos familiares de dependentes químicos sobre o tema, bem como as formas de intervenção no tratamento. A metodologia utilizada foi a descritiva, comparativa e reflexiva através da abordagem de pesquisa empírica. Empregou-se o método da triangulação, associando a pesquisa quantitativa e qualitativa em um único plano, através de entrevistas semiestruturadas e questionários aplicados pela pesquisadora. Os resultados evidenciaram uma tendência dos familiares declararem ter uma boa qualidade de vida e de saúde de forma geral e, também, nos domínios físico, psicológico, social e ambiental. Percebe-se múltiplas respostas sobre o conceito de qualidade de vida entre os entrevistados e um progresso das relações interpessoais a partir das vivências dos tratamentos dos seus entes. Variáveis sóciodemográficas podem estar associadas a melhor qualidade de vida entre os familiares, como ser do sexo masculino, ter renda superior a cinco salários mínimos e estar casado/união estável. Na pesquisa qualitativa, as famílias tendem a aumentar sua exposição à religiosidade/espiritualidade com o processo de drogadicção do parente e seu internamento por perceberem aumento do apoio social/emocional adquirido, além de ser positiva e protetora na recuperação da dependência química. Porém, na pesquisa quantitativa, observa-se que a religião não é destacada pelos entrevistados como um fator que contribua para a melhor qualidade de vida deles, percebendo resultados complementares sobre o impacto dessa variável no bem-estar dos mesmos. Quando se compara as modalidades de internamentos voluntários e involuntários, a qualidade de vida dos familiares, após o internamento à médio prazo, mostram-se semelhantes nesta pesquisa. / A basic goal of this study was to investigate perceptions on their quality of life by family members of cocaine/crack addict persons after their voluntary and involuntary admissions, in a specialized private service for drug treatment in the city of Camaçari/Bahia/Brazil. Chemical dependency is seen as a problem of public health, and more concern with family should be addressed. The research first discuss themes such as chemical dependency, disorders associated with personality, contemporary families, quality of life and perceptions of drug addicts family members on the subject, as well as forms of intervention in treatment. An empirical research follows such conceptual debate using descriptive, comparative and reflective methodological approaches. The model is the triangulation methodology, combining quantitative and qualitative research in a single plane, through semi-structured interviews and questionnaires. The results showed that family members tend to declare that they have a good quality of life and health in general, as well as when physical, psychological, social and environmental fields are specifically focused. It was found multiple concepts of quality of life among respondents. It was also a common finding the perception that the treatment of their familiar member collaborated with a progressive improvement of their relations. It was found that sociodemographic variables are associated with better quality of life perception. In this way, it was highlighted: to be male, to have income above five minimum wages and to be married/stable. Through the qualitative research, it was found that households tend to increase their exposure to religiosity/spirituality with their relatives drug addiction process. This also held true with their internment. Indeed religiosity/spirituality collaborated to social/emotional support, besides being positive and protective to the recovery from chemical dependency. However, in the quantitative research, it is observed that respondents do not highlight religion as a factor that contributes to improve their quality of life. When compared, the modalities of voluntary and involuntary admissions, no meaningful differences were found in relation to the quality of life of the focused family member.
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Internamento compulsório para usuários de crack : concepções subjacentes aos posicionamentos de gestores públicos e profissionais de saúde

SOUTO, Marcelo Agra 29 July 2013 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-26T17:55:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Marcelo Agra.pdf: 881416 bytes, checksum: 62ff94c38db8bdc799f0d23cfbd66bf8 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-26T17:55:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Marcelo Agra.pdf: 881416 bytes, checksum: 62ff94c38db8bdc799f0d23cfbd66bf8 (MD5) Previous issue date: 2013-07-29 / Diante da expansão do uso do crack e das repercussões a ela atribuídas, em maio de 2011, a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, colocou em prática a internação compulsória de crianças e adolescentes usuários da referida droga. A intervenção visava retirar os usuários de crack das ruas, inserindo-os em instituições onde deveriam receber tratamento relacionado à dependência química, mesmo que não manifestassem desejo de sair das ruas ou de abdicar do uso. Apesar de, inicialmente, a medida se direcionar apenas para crianças e adolescentes, desde a sua implementação, restou claro que os seus proponentes defendiam a ampliação da proposta também para o público adulto. A medida adotada no Rio de Janeiro gerou polêmica na sociedade brasileira, provocando posicionamentos diversos entre gestores públicos, profissionais de saúde, pesquisadores da área de álcool e outras drogas, entre outros atores sociais. O presente estudo objetiva identificar as concepções que estão subjacentes aos posicionamentos relacionados à proposta de internação compulsória de usuários de crack. Para isso, foram realizadas 15 entrevistas com gestores públicos e profissionais de saúde, de forma que se tornasse viável não só descrever os seus posicionamentos, mas, principalmente, identificar suas concepções acerca do crack, dos usuários de crack e, consequentemente, de tratamento relacionado à dependência química, partindo do pressuposto que tais concepções servem de referência para as tomadas de posições. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou entrevistas nãoestruturadas como instrumento de coleta de dados, analisando-os a partir da técnica de análise de conteúdo. Adotou-se como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais, por entender que o conhecimento partilhado socialmente sobre o crack contribuiu na elaboração de uma dada representação social da substância e dos seus usuários, destacando-se o papel dos veículos de comunicação de massa nessa construção. O estudo revelou que os posicionamentos favoráveis à medida adotada no Rio de Janeiro tomam como referência uma concepção que se baseia na relação dependência de crack – doença – perda da capacidade de discernimento, enfatizando o poder da substância sobre o sujeito. Outros posicionamentos apontam a necessidade de se observar as singularidades de cada usuário de crack, concebendo que a relação estabelecida com as drogas é sempre singular, o que implica em situar a internação (compulsória, involuntária ou mesmo voluntária) enquanto uma entre tantas outras possibilidades em um tratamento relacionado à dependência química. O trabalho aponta que a adoção da internação compulsória como “medida padrão" (para todos os dependentes de crack que recusam tratamento) representa violação aos Direitos Humanos desse público, pois, assim, o acesso à saúde deixa de ser considerado um direito do cidadão, assumindo caráter de obrigatoriedade. Este estudo indicou, ainda, que as concepções que orientam os posicionamentos dos sujeitos estão ligadas às suas inserções sociais, pertenças grupais e trajetórias profissionais.

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