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Formação interprofissional para o trabalho em equipe: uma análise a partir dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família / Training for interprofessional teamwork: an analysis from the Family Health Support Centers.

José Rodrigues Freire Filho 22 August 2014 (has links)
A inserção de profissionais de diferentes áreas do conhecimento nas equipes de atenção primária no país é uma estratégia nova, cujo atual estágio de desenvolvimento viabiliza a implantação de grupos de diferentes formações profissionais. Nessa lógica, a estratégia de Educação Interprofissional (EIP) tem fomentado pesquisas, no sentido de discutir modos de viabilizar uma formação em saúde arraigada no compartilhamento de saberes e na prática da colaboração profissional. Nessa linha se insere esta pesquisa, cujo objetivo foi verificar princípios da EIP nas estratégias de formação para o trabalho em equipe no âmbito dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) de uma microrregião de saúde de Minas Gerais. Desenvolveu-se um estudo exploratório, qualitativo, com 21 profissionais componentes de equipes NASF da Microrregião de Saúde de Passos/Piumhi. A coleta de dados foi efetivada por meio de três grupos realizados em fevereiro de 2014, nos municípios de Alpinópolis, Passos e Piumhi. Os dados pertinentes à caracterização da amostra foram tratados por estatística descritiva e os depoimentos por análise de conteúdo temática. Dessa emergiu quatro categorias de análise: O trabalho em equipe: conceitos e significações; Interfaces do trabalho em equipe: forças propulsoras e limitantes; Processos acadêmicos de formação em saúde: preparação para o trabalho em equipe?; Processos de formação em serviço para o trabalho em equipe. Amostra majoritariamente feminina; com tempo de formação inferior a 10 anos; inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS) há no máximo cinco anos; e no NASF, há no máximo dois anos. Os sujeitos do estudo significam o trabalho em equipe como uma prática interdisciplinar, que transcorre do compartilhamento de conhecimentos e experiências e da conformação de uma rede dialógica entre os diferentes profissionais da Atenção Básica. Como forças limitantes para a atuação em equipe destacaram a resistência aos NASF por parte dos profissionais da ESF; a incipiência do médico como integrante da equipe; a demanda populacional e de atribuições excessivas e; a instabilidade da gestão pública. Como forças propulsoras: o processo de comunicação e perfil profissional que corresponda às necessidades da saúde pública. Evidenciou-se que os profissionais foram submetidos a um processo de formação alicerçado em modelos de ensino baseado na fragmentação do cuidado. No entanto, foi revelado que o estágio curricular é um recurso que oportuniza a formação para o trabalho em equipe. Verificou-se que inexistem processos formais de educação no âmbito do serviço, sobretudo com vistas à aquisição de habilidades para o trabalho em equipe. Nesse cenário, as reuniões de equipe foram apontadas como uma ferramenta profícua ao aprendizado interprofissional, viabilizadas a partir dos pressupostos da Educação Permanente em Saúde. Destarte, reflete-se que mesmo com a inclusão das mais diversas profissões da saúde no campo da Atenção Básica, ainda há grandes desafios para o desenvolvimento do trabalho em equipe na lógica da formação interprofissional. Imprime-se a necessidade de reorientação dos modelos pedagógicos de ensino-aprendizagem com ênfase na EIP e as propostas de ensino no serviço baseada na prática colaborativa e integrada. / The inclusion of professionals from different areas of knowledge in primary care teams in the country is a new strategy, whose current stage of development enables the deployment of groups from different professional backgrounds. In this logic, the strategy of interprofessional education (IPE) has encouraged research in order to discuss ways of facilitating health training based in the sharing of knowledge and the practice of professional collaboration. As part of this idea, this research aimed to verify the principles of IPE in the training strategies for teamwork within the Family Health Support Centers (NASF) of a Minas Gerais state region. An exploratory, qualitative study was developed, with 21 professionals of NASF teams from Passos/Piumhi health region. Data collection was done with three groups, and conducted in February 2014 in the cities of Alpinópolis, Passos and Piumhi. The data relevant to the characterization of the sample data were analyzed via descriptive statistics and testimonials by thematic content analysis. Four categories emerged from this analysis: Teamwork: concepts and meanings; Teamwork interfaces: driving and restraining forces; Health education academic processes: preparation for teamwork?; Service training procedures for teamwork. Mainly female sample, with no more than 10 years of training time, working into the public system for five years max, and in NASF for no more than two years. The study subjects see teamwork as an interdisciplinary practice, which comes from the sharing of knowledge and experience and from the conformation of a dialogical network between different primary care professionals. As limiting forces for teamwork they pointed the resistance to NASF by FHS professionals; the ignorance of the physician as a team member; the population demand and excessive duties and; the public management instability. As driving forces: the process of communication and professional profile that meets the needs of public health. It was evident that professionals have undergone a training process, built on models of teaching based on the fragmentation of care. However, it was revealed that the traineeship is a resource that provides opportunities for teamwork training. No formal in-service education processes was found, particularly if aiming to the acquisition of skills for teamwork. In this scenario, staff meetings have been identified as a useful tool to interprofessional learning, made possible from the assumptions of Continuing Education in Health. Thus, it is clear that even with the inclusion of several health professions in the field of primary care, there are still major challenges to the development of teamwork in the sense of interprofessional education. The need for reorientation of the pedagogical models of teaching and learning with an emphasis on IPE, and the proposals for in-service education based on collaborative and integrated practice are marked.
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Educação e práticas interprofissionais no Programa Mais Médicos: implicações na formação e no trabalho em saúde do contexto brasileiro / Education and interprofessional practices in the \'More Doctors\' (Mais Médicos) Program: implications for training and health work in the Brazilian context

Freire Filho, José Rodrigues 12 July 2018 (has links)
A Estratégia Saúde da Família (ESF), desde a sua criação, enfrenta dificuldades de expansão relacionada à escassez e à distribuição desigual do médico, que, por consequência, traz graves comprometimentos quanto ao seu grau de resolubilidade. Como forma de enfrentar essa situação, em 2013 foi criado o Programa Mais Médicos (PMM), que se caracteriza como política de provimento e de educação na saúde, no qual a Educação Interprofissional (EIP) aparece como uma importante abordagem para a mobilização de mudanças das práticas profissionais e do modelo assistencial. Esta pesquisa pretendeu explorar a tese de que o PMM apresenta potencial desencadeador de mudanças no modelo de educação das profissões da saúde no Brasil para a adoção de estratégias educacionais ancoradas nos pressupostos da EIP. Para tanto, realizou-se um estudo exploratório, desenvolvido por meio de análise documental e pesquisa de campo. A pesquisa documental teve por objetos de estudo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de graduação em medicina de 2001 e de 2014 e de nove projetos políticos pedagógicos (PPP) dos cursos de Especialização em Saúde da Família ofertados no âmbito do PMM. A pesquisa de campo foi operacionalizada no estado de Minas Gerais, por entrevistas em profundidade, grupos focais e aplicação da Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas à Colaboração Interprofissional (EJARCI), com médicos integrantes do eixo do provimento emergencial do PMM, tutores, supervisores e profissionais das equipes de Atenção Básica as quais os médicos do PMM estão vinculados. Os resultados demonstram que a explicitação da EIP nas novas DCN é um avanço para a sua incorporação no cenário brasileiro. Quanto aos PPP, embora não se evidenciem neles propostas pedagógicas sistematizadas com base nos fundamentos teóricoconceituais e metodológicos da EIP, eles se mostraram potentes para a adoção dessa abordagem. A aplicação da EJARCI demonstrou que não há diferenças estatísticas quanto à atitude profissional em relação à colaboração interprofissional em decorrência do perfil do médico/equipe - brasileiro, intercambista ou cubano, mas maiores pontuações foram obtidas pelos enfermeiros e médicos estrangeiros. As entrevistas e grupos focais revelaram que elementos centrais da EIP se enunciam nos ciclos formativos do PMM, como a promoção do conhecimento sobre o papel de cada profissão, a interdependência, o compartilhamento de experiências no cotidiano do trabalho, a resolução de conflitos e a centralidade do cuidado no usuário. Apreendeuse que há o reconhecimento de que a política de provimento médico possibilitou a reversão de cenários de saúde, nos quais as equipes de ESF, incompletas pela ausência desse profissional, estavam consideravelmente limitadas para promover atenção integral às populações por meio da colaboração profissional. É possível afirmar que o PMM se qualifica como uma oportunidade pujante para o desenvolvimento de competências colaborativas e para a adoção de práticas pedagógicas alicerçadas na EIP, especialmente porque sua proposta se assenta na lógica da educação permanente e integração ensino-serviço, pilares estruturantes do SUS. / Since its inception, The Family Health Strategy (Estratégia Saúde da Família - ESF) has faced difficulties of expansion related to scarcity and unequal distribution of physicians, which consequently brings serious compromises to its degree of solvability. As a way of coping with this situation, the \'More Doctors\' Program (Programa Mais Médicos - PMM) was created in 2013, which is characterized as a policy of health provision and education and in which Interprofessional Education (IPE) appears as an important approach for mobilizing changes in professional practices and the care model. This research aimed to explore the thesis that the PMM presents a potential trigger for changes in the education model of health professions in Brazil, based on an adoption of educational strategies anchored in the assumptions of IPE. Regarding this, an exploratory study was carried out through documentary analysis and field research. The documentary research had the National Curricular Guidelines (DCN) of the undergraduate medical courses of 2001 and 2014 as its object of study, and nine political pedagogical projects (PPP) of Specialization courses in Family Health offered in the domain of the PMM. Field research was carried out in the state of Minas Gerais by in-depth interviews, focus groups and application of the Jefferson Scale of Attitudes Related to Interprofessional Collaboration (JeffSATIC), with physicians who are members of the PMM emergency provision, tutors, supervisors and professionals of the Primary Care teams that PMM physicians are linked to. The results demonstrate that the IPE explicit in the new DCN is an advance for its incorporation into the Brazilian scenario. Although systematized pedagogical proposals based on the theoreticalconceptual and methodological foundations of IPE are not evident in the PPPs, they have proven to be potent in adopting this approach. Application of the JeffSATIC showed that there are no statistical differences regarding the professional attitude towards interprofessional collaboration due to the profile of the doctor/team (Brazilian, foreign exchange or Cuban), but higher scores were obtained by foreign nurses and doctors. The interviews and focus groups revealed that central elements of IPE are set out in the PMM formative cycles, such as promoting knowledge about the role of each profession, interdependence, sharing experiences in daily work, conflict resolution and centrality of care for the user. It was noted that there is recognition that the health care policy enabled the reversal of health scenarios, in which FHS teams (incomplete due to the absence of this professional) were considerably limited to promote comprehensive care to the population through professional collaboration. It is possible to affirm that the PMM qualifies as a thriving opportunity for developing collaborative skills and for adopting pedagogical practices based on IPE, especially since its proposal is based on the logic of permanent education and teaching-service integration, which are structuring pillars of the Brazilian Public Healthcare System (SUS).
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Limites e potencialidades da residência multiprofissional em saúde para a educação interprofissional / Limitations and strengths of multiprofessional residency in health for interprofessional education

Manoel Vieira de Miranda Neto 26 February 2015 (has links)
Este estudo tem como objeto a formação interprofissional em programas de residência multiprofissional em saúde (PRMS) por meio da educação interprofissional (EIP). Seus objetivos foram: compreender os limites e as potencialidades das residências multiprofissionais em saúde para a EIP; descrever os PRMS do estado de São Paulo; identificar um programa de PRMS com um cenário altamente favorável para a EIP e analisar a percepção dos residentes a respeito dos limites e das potencialidades desse PRMS para a EIP. Estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa. Realizou-se a análise documental de seis projetos político-pedagógicos (PPP) dos sete PRMS oferecidos no estado de São Paulo para identificar o mais favorável à EIP. Em seguida, realizou-se um grupo focal com os residentes do programa selecionado. O material empírico resultante da transcrição do grupo focal foi submetido à técnica da análise de discurso. A análise documental revelou aproximações e distanciamentos da EIP em todos os PPP analisados, assim como elementos relacionados à colaboração como finalidade do processo ensino e aprendizagem, objetivos da formação, organização didático-pedagógica, matrizes pedagógicas, proposta curricular, adoção do modelo de competências e formatos de avaliação institucional e do ensino. A análise documental revelou o compromisso social de todos os programas com a formação e sua possibilidade de promover melhorias na qualidade do cuidado com foco na integralidade e nas necessidades de saúde. O programa mais favorável à educação interprofissional foi a Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista. O material empírico proveniente da transcrição do grupo focal com os residentes evidenciou temas que foram inseridos nas categorias empíricas definidas a priori para a construção do roteiro do grupo focal: Vivenciando a residência multiprofissional, Limites da residência multiprofissional para a EIP, Potencialidades da residência multiprofissional para a EIP e Impactos das práticas profissionais como residente para a melhoria da qualidade assistência. Foram identificados limites relacionados a relações pessoais e interprofissionais, necessidade de apoio institucional e fragilidades na integração ensino-serviço. Em relação às potencialidades, destacaram-se a transformação provocada pelo apoio institucional, a reorganização do programa e dos cenários de prática profissional e a integralidade como foco das práticas profissionais. A EIP mostrou-se uma abordagem adequada ao contexto da RMS, reorientando a formação em saúde e contribuindo para fortalecer a identidade profissional, descontruir estereótipos e preconceitos profissionais, além de permitir aos residentes reconhecer competências comuns e complementares específicas e perceberem-se produzindo práticas interprofissionais colaborativas, com impactos positivos na qualidade da assistência, o que lhes causou satisfação profissional. Entretanto, o processo educacional causou intenso sofrimento aos participantes. Em síntese, considera-se que a efetivação da EIP no contexto da residência multiprofissional estudada requer medidas de ajuste relacionadas à sua implantação, condução e avaliação, de forma articulada entre os níveis individual, organizacional e político / The object of this study was the interprofessional qualification in multiprofessional residency programs in health (MRPH) by means of interprofessional education (IPE). The study objectives were to understand the limitations and strengths of multiprofessional residency programs in health for IPE; to describe the MRPH in the state of São Paulo; to identify a multiprofessional residency program in health with a highly favorable scenario for IPE and to analyze the perception of residents as regards the limitations and strengths of this program for IPE. This was an exploratory, descriptive study, using a qualitative approach. A documentary analysis of the six political-pedagogical projects (PPP) of the seven MRPH offered in the state of São Paulo was conducted to identify the most favorable program to IPE. In the sequence, a focus group was performed with the residents of the selected group. The empirical material resulting from the transcription of the focus group was submitted to the discourse analysis technique. Documentary analysis revealed close and distant points from IPE at all PPP analyzed, as well as elements related to the collaboration as purpose of the teaching and learning process, objectives of the educational program, didactic-pedagogical organization, pedagogical matrixes, curricular proposal, adoption of the model of competences and formats of institutional and teaching evaluation. In addition, it revealed the social commitment of all of the programs to education and its possibility of promoting improvements in the quality of care focused on comprehensiveness and on health needs. The most favorable program to interprofessional education was the Multiprofessional Residency in Health Care of the Federal University of São Paulo, at the Baixada Santista campus. The empirical material resulting from the transcription of the focus group with the residents evidenced themes that were inserted in the empirical categories defined a priori for the construction of the focus group script: Experiencing the multiprofessional residency, Limitations of the multiprofessional residency for IPE, Strengths of the multiprofessional residency for IPE and Impacts of the professional practices as an resident to improve care quality. The authors identified limitations related to personal and interprofessional relationships, the need for institutional support and weaknesses in the teaching-service integration. Regarding the strengths, the transformation caused by the institutional support, the reorganization of both the program and the scenarios of professional practice and comprehensiveness as focus of the professional practices stood out. Interprofessional education proved to be an appropriate approach to the context of multiprofessional residency in health, reorienting health education and contributing to strengthen professional identity, to deconstruct professional prejudice and stereotypes, besides allowing the residents to recognize common and specific complementary competences and to perceive themselves as producing collaborative interprofessional practices, with positive impacts in the quality of care, which led to professional satisfaction. However, the educational process caused intense suffering to the participants. In summary, developing IPE in the studied context of multiprofessional residency requires adjustment measures related to its implementation, conduction and evaluation, in an articulated manner among the individual, organizational and political levels
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Colaboração interprofissional na Estratégia Saúde da Família e a produção do cuidado em saúde durante o pré-natal / Interprofessional collaboration on the Family Health Strategy: aspects of production care during the antenatal .

Juliana Pereira da Silva Faquim 04 March 2016 (has links)
Introdução: Uma das mudanças mais importantes na produção do cuidado à saúde é a reorganização do processo de trabalho para a atuação de equipes multiprofissionais com abordagens interdisciplinares. A colaboração interprofissional tem sido apontada como um recurso que pode ser mobilizado para elevar a efetividade dos sistemas de saúde, e como estratégia inovadora, ela pode desempenhar um importante papel para enfrentar problemas do modelo de atenção e da força de trabalho em saúde. Objetivo: Descrever as percepções e atitudes de profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família sobre as relações interprofissionais na atenção ao pré-natal, construir coletivamente e testar um protocolo de atenção à gestante para impulsionar as competências no trabalho colaborativo com vistas ao incremento da qualidade do cuidado. Métodos: Para isso, realizou-se previamente um estudo observacional descritivo para seleção de duas unidades de saúde. Na sequência foi realizado um estudo de intervenção do tipo antes e depois, com um grupo de controle pós-teste, incluindo métodos mistos. A população do estudo compreendeu oito profissionais de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos em saúde bucal) e 60 gestantes cadastradas em duas unidades de saúde da família do município de Uberlândia, sendo 36 incluídas no grupo intervenção e 24 no grupo controle. Dados numéricos, narrativas provenientes de entrevistas e registros de diário de campo foram usados para identificar mudanças na autoavaliação da saúde bucal, na qualidade de vida relacionada à saúde bucal medida pelo OHIP-14, na percepção das gestantes sobre o trabalho em equipe e nas práticas profissionais. Testes estatísticos para detectar diferenças de significância e análise temática de conteúdo foram empregados para interpretar os desfechos. Resultados: Em geral, observou-se percepção/atitude favorável dos profissionais em relação à colaboração interprofissional. Diferenças entre as categorias profissionais podem representar uma barreira subjetiva à implementação de protocolos que demandariam maior grau de trabalho colaborativo. Diferenças entre as unidades de atenção primária mostraram que a interação entre membros das equipes multiprofissionais pode sobrepujar dificuldades decorrentes do modo isolado e distinto no qual cada categoria profissional é formada. Foi produzido um Protocolo de Atenção à Gestante abrangendo o fluxo e a dinâmica dos processos de trabalho dentro de uma perspectiva de colaboração interprofissional. Segundo os profissionais, a intervenção apesar do seu caráter desafiador, estimulou o comprometimento da equipe para reorientar o processo de trabalho resultando em maior interação profissional colaborativa. Em relação às gestantes, a maioria era jovem (menos de 26 anos de idade) e tinha ensino médio incompleto ou completo sem diferenças significativas entre os grupos teste e controle. Gestantes do grupo intervenção perceberam que os profissionais trabalhavam mais em equipe do que as gestantes do grupo controle. De modo geral, as gestantes avaliaram que a saúde bucal e a qualidade de vida decorrente da saúde bucal melhoraram após a intervenção. Conclusões: Concluiu-se que apesar da percepção geral dos profissionais favorável à colaboração interprofissional, recursos formais e organizacionais não estavam sendo empregados. O método ZOPP se mostrou flexível e adequado para o desenvolvimento de competências para o trabalho colaborativo e para a construção de um protocolo de organização de serviços na atenção primária à saúde. O Protocolo de Atenção à Gestante testado provocou tensões e produziu efeitos positivos na colaboração interprofissional e na qualidade de vida relacionada à saúde bucal contribuindo para qualificar a atenção ao pré-natal oferecido. / Introduction: One of the most important changes in health care production is the reorganization of the work process including multi-professional teams and interdisciplinary approaches. The interprofessional collaboration has been identified as a resource that can be mobilized to increase the effectiveness of health systems, and as an innovative strategy, it can play an important role in facing problems of the health care model and health workforce. Objectives: To describe the perceptions and attitudes on interprofessional relations in dental care within antenatal care, to build collectively and test a pregnant care protocol to boost skills in collaborative work for improving the quality of care. Methods: For this, an observational study for selection of two health units was carried out. After that, a before-after study, with a post-test control group, including mixed methods was undertaken. The study population comprised eight health professionals (doctors, dentists, nurses and technicians in oral health) and 60 pregnant women enrolled in two health units of the family of Uberlândia city, 36 categorized in the intervention group and 24 in the control group. Numerical data, narratives from interviews and field diary records were used to identify changes in self-rated oral health, quality of life related to oral health measured by OHIP-14, in the perception of pregnant women about the teamwork and the professional practices. Statistical tests to detect differences of significance and thematic content analysis were used to interpret the outcomes. Results: In general, the perception/attitude of health professionals was favorable on interprofessional collaboration. Differences among the determined professions can represent a subjective barrier before implementation of collaborating protocols. Differences among primary healthcare showed that interaction among workers of multi-professional team can surpass difficulties derived of isolated and distinct way in which every worker is graduated. A Pregnant Care Protocol was produced and tested covering the flow and dynamics of work processes within an interprofessional collaborative perspective. According to the professionals, the intervention despite its challenging character, encouraged the teams commitment to refocus the work process resulting in more collaborative professional interaction. Most of pregnant women were young (under 26 years old) and had incomplete or complete high school with no significant differences between the test and control groups. Pregnant women realized that professionals worked more as a team in the intervention group than in the control group. Self-rated oral health and oral health-related quality of life in pregnant women improved after intervention. Conclusions: In conclusion, despite the general perception in favor of, formal and organizational resources associated with interprofessional collaboration are not being employed. The ZOPP method proved flexible and suitable for the development of skills for collaborative work and the construction of a protocol services organization in primary health care. It was concluded that the Pregnant Care Protocol tested caused tensions and produced positive effects on interprofessional collaboration and on oral health-related quality of life contributing to improve antenatal care offered.
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A implementação da residência integrada em saúde com ênfase em saúde da família e comunidade em municípios cearenses: um estudo de caso / The implementation of integrated residency in health with emphasis on family and community health in municipalities of Ceará: a case study

Gadelha, Ana Karina de Sousa 31 October 2016 (has links)
GADELHA, A.K. A Implementação da residência integrada em saúde enfâse em saúde da família e comunidade em municípios cearenses: um estudo de caso, Ceará. 2016. 221f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Curso de Medicina , Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016. / Submitted by Mestrado Saúde da Família (saudedafamiliasobral@gmail.com) on 2016-12-14T19:12:44Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_agadelha.pdf: 3285198 bytes, checksum: fa18c892bb798dcfaf17a00a9e714432 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Márcia Sousa (marciasousa@ufc.br) on 2017-01-19T13:30:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_agadelha.pdf: 3285198 bytes, checksum: fa18c892bb798dcfaf17a00a9e714432 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-19T13:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_agadelha.pdf: 3285198 bytes, checksum: fa18c892bb798dcfaf17a00a9e714432 (MD5) Previous issue date: 2016-10-31 / The objective of this study is to analyze the implementation of the Integrated Residency in Health with Emphasis on Family and Community Health of the School of Public Health of Ceará, in seven municipalities where they began their activities starting in 2013: Aracati, Brejo Santo, Horizonte, Iguatu , Maracanaú, Quixadá and Tauá. The methodology used was the case study (YIN, 2015), which proposes the analysis of contemporary phenomena in the context in which they occur, using as data collection techniques the document review and half-structured and open interviews. The case of RIS-ESP/CE with emphasis on Family and Community Health is a revealing case, since although there are similar programs in the country, it has a differentiated design of decentralization for several municipalities in the interior, in addition to the management carried out through collaboration between agencies at the three levels of government (federal, state and municipal), with a greater scale and complexity in management. It is classified as a single integrated case study, since it presents two units of analysis within the same case: historical-structural analysis of RIS-ESP/CE with emphasis on Family and Community Health and analysis of the implementation process of RIS-ESP/CE with an emphasis on Family and Community Health. The study sample was intentional, having been selected to participate the various social actors involved in the emphasis of Family and Community Health. Seven (7) interviews were conducted with municipal health secretaries, 6 (six) with primary care coordinators, 5 (five) with articulators of residency in municipalities, 7 (seven) with CSF managers, 4 Teams received residents, 6 (six) with preceptors, 7 (seven) with residents and 2 (two) with the program's general and programmatic coordinators. For the theoretical basis, a review of the literature on Primary Health Care and Family Health Strategy (FHS), Permanent Health Education and Multiprofessional Health Residency was carried out. The data collection and analysis period began in July 2015, considering the availability of the subjects and the research is in compliance with resolution nº 466/12 of the National Health Council that provides for research on human beings and received a favorable opinion from the Research Ethics Committee of the UFC, under Opinion nº 1.121.574. We analyze all the material from the Bardin Content Analysis (2014), specifically applying the thematic analysis. We observed that the insertion of the residence in the health teams of the family of the municipalities investigated changed the work process of these teams, which had repercussions in the improvement of the care and attention to the health of the attached population, by means of the strengthening of the essential components of the FHS, such Such as: being a first contact service, longitudinal follow-up, integrality, community participation, accessibility, bonding, coordination of care and interprofessionality. The provision of professionals contributed to the mobilization of health services and to the reorganization of municipal systems, but the dynamics of education through the work triggered by RIS-ESP/CE's political-pedagogical actions in Family and Community Health also played a fundamental role . Examples include the initiation of community health diagnosis and mentor-led local planning, which helped prioritize health problems and develop intervention plans for teams. We also highlight the stimulus for innovation and concern for the resolubility of health care, promoted by RISESP/CE with emphasis on Family and Community Health, as contributions to the strengthening of the FHS in the territories in which the residence acted. The results of the research presented contributions related to Permanent Education in Health and Interprofessional Education, towards the strengthening and consolidation of the FHS and SUS. A challenge to be overcome in the internalization process of the residence is the insufficient infrastructure of the services. Among the limits of the present study we highlight: operational difficulties, as a consequence of the short time for the investigation, the large number of scenarios and actors involved and the distances between the participating municipalities. Through the research, we have explored the possibility of deepening studies on RIS-ESP/CE, emphasizing Family and Community Health in each municipality, since each context has peculiarities and can be more explored. We also perceive the need to conduct evaluative research on the program and this emphasis, to identify possible impacts on health indicators, training in the area and the implementation of public policies. / O estudo tem como objetivo analisar a implementação da Residência Integrada em Saúde com Ênfase em Saúde da Família e Comunidade da Escola de Saúde Pública do Ceará, em sete municípios onde foram iniciadas suas atividades a partir de 2013: Aracati, Brejo Santo, Horizonte, Iguatu, Maracanaú, Quixadá e Tauá. A metodologia utilizada foi o estudo de caso (YIN, 2015), que propõe a análise de fenômenos contemporâneos no contexto em que acontecem, tendo como técnicas de coleta de dados a revisão documental e entrevistas semiestruturadas e abertas. O caso da RIS-ESP/CE com ênfase em Saúde da Família e Comunidade trata-se de um caso único revelador, pois apesar de existirem programas similares no país, possui um desenho diferenciado de descentralização para vários municípios do interior, além da gestão efetuada por meio da colaboração entre órgãos das três esferas de governo (federal, estadual e municipal), tendo uma maior escala e complexidade na gestão. Classifica-se como estudo de caso único integrado, pois apresenta duas unidades de análise dentro do mesmo caso: análise histórico-estrutural da RIS-ESP/CE com ênfase em Saúde da Família e Comunidade e análise do processo de implementação da RIS-ESP/CE com ênfase em Saúde da família e Comunidade. A amostra do estudo foi intencional, tendo sido selecionados para participar os diversos atores sociais envolvidos na ênfase de Saúde da Família e Comunidade. Foram realizadas 7 (sete) entrevistas com secretários municipais de saúde, 6 (seis) com coordenadores de Atenção Primária, 5 (cinco) com articuladores da residência nos municípios, 7 (sete) com gerentes de CSF, 4 (quatro) com trabalhadores cujas equipes receberam residentes, 6 (seis) com preceptores, 7 (sete) com residentes e 2 (duas) com os coordenadores geral e de ênfase do programa. Para a fundamentação teórica, foi realizada revisão de literatura acerca da Atenção Primária e Estratégia Saúde da Família (ESF), Educação Permanente em Saúde e Residência Multiprofissional em Saúde. O período de coleta e análise dos dados iniciou em julho de 2015, considerando a disponibilidade dos sujeitos e o cronograma do projeto de pesquisa, sendo executado até agosto de 2016. A pesquisa está em conformidade com a Resolução n.º466/12 do Conselho Nacional de Saúde que dispõe sobre pesquisas com seres humanos e recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da UFC, sob o parecer nº 1.121.574. Analisamos todo o material a partir da Análise de Conteúdo de Bardin (2014), aplicando especificamente a análise temática. Observamos que a inserção da residência nas equipes de saúde da família dos municípios investigados promoveu mudanças no processo de trabalho destas equipes, as quais repercutiram na melhoria do cuidado e atenção à saúde da população adscrita, por meio do fortalecimento dos componentes essenciais da ESF, tais como: ser um serviço de primeiro contato, acompanhamento longitudinal, integralidade, participação comunitária, acessibilidade, vínculo, coordenação do cuidado e interprofissionalidade. O provimento de profissionais contribuiu para a mobilização dos serviços de saúde e para a reorganização dos sistemas municipais, mas a dinâmica da educação pelo trabalho desencadeada pelas ações político-pedagógicas da RIS-ESP/CE em Saúde da Família e Comunidade também desempenharam um papel fundamental. Como exemplos, podemos citar o desencadeamento do diagnóstico de saúde da comunidade e o planejamento local orientado pelos tutores, que ajudaram a priorizar problemas de saúde e elaborar planos de intervenção para as equipes. Destacamos ainda o estímulo para inovação e a preocupação com a resolubilidade da atenção à saúde, promovidas pela RIS-ESP/CE com ênfase em Saúde da Família e Comunidade, como contribuições para o fortalecimento da ESF nos territórios em que a residência atuou. Os resultados da pesquisa apresentaram contribuições relacionadas à Educação Permanente em Saúde e à Educação Interprofissional, na direção do fortalecimento e consolidação da ESF e do SUS. Um desafio a ser superado no processo de interiorização da residência é a infraestrutura insuficiente dos serviços. Dentre os limites do presente estudo destacamos: as dificuldades operacionais, em conseqüência do curto tempo para a realização da investigação, a grande quantidade de cenários e atores envolvidos e as distâncias entre os municípios participantes. Através da pesquisa deflagramos a possibilidade de aprofundar os estudos sobre a RIS-ESP/CE ênfase de Saúde da Família e Comunidade em cada município, por entender que cada contexto possui peculiaridades e que estas podem ser mais exploradas. Percebemos também a necessidade da realização de pesquisas avaliativas sobre o programa e sobre esta ênfase, para identificar os possíveis impactos sobre os indicadores de saúde, a formação na área e a efetivação das políticas públicas.
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Prática interprofissional colaborativa e clima do trabalho em equipe na Atenção Primária à Saúde / Interprofessional collaborative practice and team climate in Primary Health Care

Heloise Lima Fernandes Agreli 07 March 2017 (has links)
Introdução: Nas organizações de saúde, a Prática Interprofissional Colaborativa (PIC) e Clima do Trabalho em Equipe (CTE) são essenciais para promoção do cuidado integrado e melhoria na qualidade da assistência em saúde. Entretanto, a implementação da PIC tem se mostrado um desafio, com lacuna de conhecimentos relacionados a sua operacionalização no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim como a PIC, o CTE preocupa-se com aspectos relacionais e organizacionais do trabalho interprofissional. Poucas investigações têm explorado a relação entre PIC e CTE. Este estudo considera as implicações do CTE para a PIC, destaca as ligações teóricas e empíricas entre os dois, e sugere como o CTE pode ter um papel na compreensão e operacionalização da PIC. Objetivo geral: Analisar a PIC em equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) com diferentes perfis de CTE. Método: estudo de método misto sequencial explanatório (quantitativo-qualitativo) realizado em 18 equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), em município da região metropolitana de São Paulo. Na fase 1 (quantitativa), o CTE foi avaliado com a aplicação da Escala de Clima do Trabalho em equipe (ECTE) em 18 equipes da ESF (N=144). Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, análise de agrupamentos (método Ward) e análise bivariada (t student). Na fase 2 (qualitativa), realizou-se estudo de caso múltiplo com entrevistas em profundidade com membros das equipes (N=24) que apresentaram escores contrastantes na ECTE. Na coleta e análise dos achados qualitativos foram utilizadas técnicas da teoria fundamentada em dados. Os resultados das fases 1 e 2 foram integrados. Resultados: Na fase 1 foram identificados dois agrupamentos de equipes: (A) com maiores e (B) de menores escores na ECTE. As diferenças entre os grupos foram estatisticamente significativas em todos os fatores da escala: participação na equipe (p<0,001), apoio para ideias novas (p=0,002), objetivos da equipe (p=0,001) e orientação para as tarefas (p=0,015). Achados da fase 2 corroboram os achados da fase 1, sendo as equipes do agrupamento A aquelas que apresentaram características relacionais e processuais mais favoráveis ao CTE e também à PIC. A análise interpretativa permitiu a identificação de duas modalidades contingenciais e dinâmicas de colaboração: 1) colaboração em equipe e 2) colaboração intersetorial, em rede e com a comunidade. Em torno das modalidades identificadas foi proposto um modelo da PIC. O modelo descreve as condições em que a PIC ocorre, as formas como se apresenta e suas consequências na organização da assistência à saúde. Conclusões: A análise do CTE mostrou-se capaz de prover insights sobre a PIC nas equipes. O modelo proposto apresenta conhecimentos que contribuem para compreensão e operacionalização da PIC. Os resultados sugerem que embora o clima de equipe tenha um papel importante na construção da colaboração, a compreensão da PIC no âmbito do SUS requer a consideração de elementos pertinentes à inovação no trabalho interprofissional e da própria forma de organização da APS e das Redes de Atenção à Saúde. / Background: In health care organizations, Interprofessional Collaborative Practice (ICP) and Team Climate (TC) are essential means to promote integrated care and improve health care quality. However, implementing ICP presents a series of challenges, and there is a lack of knowledge of how to operationalize this approach within the Brazilian Health Care System (SUS). Like Interprofessional Collaborative Practice, Team Climate is concerned with the effectiveness of relational and organisational aspects of interprofessional work. Few studies have explored the relationship between these two concepts or the role that Team Climate might play in establishing the operational conditions needed for Interprofessional Collaborative Practice. This study considers the implications of Team Climate for Interprofessional Practice, highlights the theoretical and empirical links between the two, and suggests how Team Climate may have a role in understanding and operationalising Interprofessional Collaborative Practice more effectively. Aim: To analyse ICP in Primary Health Care (PHC) teams with different TC. Methods: This is a mixed methods sequential explanatory study (quantitative-qualitative) conducted with 18 primary care teams from the Family Health Strategy (FHS), in the metropolitan region of São Paulo. In Stage 1 (quantitative), Team Climate was assessed using the Team Climate Inventory (TCI) in all 18 teams (144 participants in total). Data from the TCI were analysed using descriptive statistics, cluster analysis (Wards method) and bivariate analysis (Student t). In Stage 2, which used a multiple qualitative case study approach, data were collected through in-depth interviews with members (N=24) from teams with contrasting scores on the TCI. Grounded theory techniques were employed to analyse the qualitative data. Findings from both stages of the research were then compared and considered together. Results: Two different clusters of teams were identified in Stage 1: (A) teams with the highest mean scores; and (B), teams with the lowest mean scores on the TCI. Differences between cluster A and B were statistically significant for all TCI factors: participative safety (p <0.001), support for new ideas (p = 0.002), team goals (p = 0.001) and task orientation (p=0.015). Findings from Stage 2 reinforced quantitative findings from Stage 1. Teams from cluster A demonstrated more positive relational and processual characteristics to support TC and ICP. Interpretative analysis revealed two dynamic and contingent modalities of collaboration: 1) team collaboration; and 2) collaboration between different health and social sectors, within a healthcare network, and with the community. A framework for Interprofessional Collaborative Practice in primary health care was developed, based on these modalities of collaboration, and describing the conditions, modalities and health care consequences of ICP. Conclusions: Analysis of Team Climate provided insights into ICP in healthcare teams. The proposed framework provides fresh insights into the understanding and operationalization of ICP, and suggests that although Team Climate is important in establishing collaboration, the understanding of ICP within SUS also requires consideration of a range of other factors, including innovation in interprofessional work and the organizational structure of PHC and Health Care Networks.
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A educação interprofissional e o Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014: a percepção de tutores, preceptores e estudantes / Interprofessional education and the Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014: the tutors, preceptors and students perception

Pereira, Patrícia Mora 18 April 2016 (has links)
Nos últimos trinta anos, pesquisadores da área da saúde tem dado especial atenção ao tema da educação interprofissional (EIP), por esta estar relacionada com uma maior satisfação dos usuários e a oferta de uma assistência em saúde mais resolutiva e satisfatória. A necessidade de adotarmos a EIP como uma ferramenta para a formação de profissionais da saúde surge a partir do momento que percebemos que nosso sistema de saúde presta cuidados fragmentados e pouco resolutivos. Atualmente, estudos científicos comprovam que a prática colaborativa e um cuidado ofertado com qualidade é facilmente alcançável se os profissionais trabalharem em equipe com objetivos comuns, sendo imprenscindível o desenvolvimento de habilidades de comunicação interprofissional e prática colaborativa desde o início da graduação. Desta forma, este estudo tomou como objeto de investigação a educação interprofissional, no contexto da atenção primária a saúde e na perspectiva da integração do ensino com os serviços públicos de saúde, por meio do programa Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014. A escolha do programa para o presente estudo foi devido a natureza interprofissional do projeto, visto que engloba estudantes, preceptores e tutores de diversos cursos da área da saúde e por este ter constituído um espaço privilegiado de aprendizado e aperfeiçoamento na formação em saúde, dando origem a outras iniciativas interprofissionais na Universidade de São Paulo (USP). A coleta de dados ocorreu de duas formas, sendo a primeira por meio de questionários individuais destinado aos profissionais de saúde (preceptores) e estudantes, com trechos da obra de Lewis Carroll \"As Aventuras de Alice no País das Maravilhas\", e por meio de um roteiro de entrevista destinado aos docentes (tutores) participantes do programa. Os dados obtidos foram analisados através da análise temática proposta por Minayo. Os resultados mostram que assim como a personagem Alice do livro de Carroll, muitas vezes ficamos confusos sobre quais opções escolher para aperfeiçoar a nossa formação em saúde. Se não soubermos onde queremos chegar, qualquer caminho se torna o certo, porém as evidências comprovam que a escolha por oportunidades de educação interprofissional na graduação e na pós graduação em saúde podem minimizar estereótipos e preconceitos formados pelos estudantes em relação as outras categorias profissionais e desenvolver habilidades de comunicação interprofissional e resolução de conflitos que contribuirá para uma prática colaborativa e a melhor assistência em saúde. Como produto do mestrado profissional foi elaborado um plano de aula destinado aos estudantes da USP com a finalidade de problematizar e permitir uma breve experiência da educação interprofissional. / For the last thirty years, healthcare researchers were giving special attention to the interprofessional education subject (IPE), for it being related to a more positive feedback from the user and a more accurate and satisfactory health care assistance. The need to adopt the IPE as a tool for the formation of professionals on the health area comes from moment where we realize that our health system is delivering a fragmented and less accurate health care. Nowadays, scientific studies show that collaborative practice and the quality of the offered care is more likely if professionals work in a team with common aim, being necessary to develop interprofessional communication skills and collaborative practice since the beginning of the course. Thus, this study took as investigation object the interprofessional education, in the context of the primary health care and the perspective of the integration between education and the public health services, through the program Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014. The choice of the program for this study was due the interprofessional nature of the project, since it includes students, preceptors and tutors from many healthcare courses and for it being structured in a privileged space for learning and improvement in health training, promoting development to other interprofessional initiatives at Universidade de São Paulo (USP). Data collection occurred in two ways, the first one being through an individual questionnaire with quotes from the book of Lewis Carroll \"Alice in Wonderland\" designed for the students who attended to the program, another individual questionnaire intended for health professionals (preceptors) and an interview script destined the professors (tutors) who participated on the program. The data collected were analyzed by the researcher using the thematic analysis proposed by Minayo. Results show that likewise the character Alice from \"Alice in wonderland\", often we get confused about which options should we chose in order to improve our health training. If we don\'t know where we want to get to, any path would suffice, however, evidences show that a choice for an opportunity in interprofessional education while in health training could minimize the stereotypes and prejudices formed by students in relation to other professional categories and develop interprofessional communication abilities and conflict management, which will contribute to a collaborative practice and a better health care. As result of the professional master\'s degree, it was developed a class plan for the students at USP in order to problematize and allow a brief interprofessional education experience.
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A educação interprofissional e o Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014: a percepção de tutores, preceptores e estudantes / Interprofessional education and the Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014: the tutors, preceptors and students perception

Patrícia Mora Pereira 18 April 2016 (has links)
Nos últimos trinta anos, pesquisadores da área da saúde tem dado especial atenção ao tema da educação interprofissional (EIP), por esta estar relacionada com uma maior satisfação dos usuários e a oferta de uma assistência em saúde mais resolutiva e satisfatória. A necessidade de adotarmos a EIP como uma ferramenta para a formação de profissionais da saúde surge a partir do momento que percebemos que nosso sistema de saúde presta cuidados fragmentados e pouco resolutivos. Atualmente, estudos científicos comprovam que a prática colaborativa e um cuidado ofertado com qualidade é facilmente alcançável se os profissionais trabalharem em equipe com objetivos comuns, sendo imprenscindível o desenvolvimento de habilidades de comunicação interprofissional e prática colaborativa desde o início da graduação. Desta forma, este estudo tomou como objeto de investigação a educação interprofissional, no contexto da atenção primária a saúde e na perspectiva da integração do ensino com os serviços públicos de saúde, por meio do programa Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014. A escolha do programa para o presente estudo foi devido a natureza interprofissional do projeto, visto que engloba estudantes, preceptores e tutores de diversos cursos da área da saúde e por este ter constituído um espaço privilegiado de aprendizado e aperfeiçoamento na formação em saúde, dando origem a outras iniciativas interprofissionais na Universidade de São Paulo (USP). A coleta de dados ocorreu de duas formas, sendo a primeira por meio de questionários individuais destinado aos profissionais de saúde (preceptores) e estudantes, com trechos da obra de Lewis Carroll \"As Aventuras de Alice no País das Maravilhas\", e por meio de um roteiro de entrevista destinado aos docentes (tutores) participantes do programa. Os dados obtidos foram analisados através da análise temática proposta por Minayo. Os resultados mostram que assim como a personagem Alice do livro de Carroll, muitas vezes ficamos confusos sobre quais opções escolher para aperfeiçoar a nossa formação em saúde. Se não soubermos onde queremos chegar, qualquer caminho se torna o certo, porém as evidências comprovam que a escolha por oportunidades de educação interprofissional na graduação e na pós graduação em saúde podem minimizar estereótipos e preconceitos formados pelos estudantes em relação as outras categorias profissionais e desenvolver habilidades de comunicação interprofissional e resolução de conflitos que contribuirá para uma prática colaborativa e a melhor assistência em saúde. Como produto do mestrado profissional foi elaborado um plano de aula destinado aos estudantes da USP com a finalidade de problematizar e permitir uma breve experiência da educação interprofissional. / For the last thirty years, healthcare researchers were giving special attention to the interprofessional education subject (IPE), for it being related to a more positive feedback from the user and a more accurate and satisfactory health care assistance. The need to adopt the IPE as a tool for the formation of professionals on the health area comes from moment where we realize that our health system is delivering a fragmented and less accurate health care. Nowadays, scientific studies show that collaborative practice and the quality of the offered care is more likely if professionals work in a team with common aim, being necessary to develop interprofessional communication skills and collaborative practice since the beginning of the course. Thus, this study took as investigation object the interprofessional education, in the context of the primary health care and the perspective of the integration between education and the public health services, through the program Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014. The choice of the program for this study was due the interprofessional nature of the project, since it includes students, preceptors and tutors from many healthcare courses and for it being structured in a privileged space for learning and improvement in health training, promoting development to other interprofessional initiatives at Universidade de São Paulo (USP). Data collection occurred in two ways, the first one being through an individual questionnaire with quotes from the book of Lewis Carroll \"Alice in Wonderland\" designed for the students who attended to the program, another individual questionnaire intended for health professionals (preceptors) and an interview script destined the professors (tutors) who participated on the program. The data collected were analyzed by the researcher using the thematic analysis proposed by Minayo. Results show that likewise the character Alice from \"Alice in wonderland\", often we get confused about which options should we chose in order to improve our health training. If we don\'t know where we want to get to, any path would suffice, however, evidences show that a choice for an opportunity in interprofessional education while in health training could minimize the stereotypes and prejudices formed by students in relation to other professional categories and develop interprofessional communication abilities and conflict management, which will contribute to a collaborative practice and a better health care. As result of the professional master\'s degree, it was developed a class plan for the students at USP in order to problematize and allow a brief interprofessional education experience.
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Educação interprofissional em saúde e enfermagem no contexto da atenção primária / Interprofessional education in health and nursing in Primary Health Care

Silva, Jaqueline Alcantara Marcelino da 16 October 2014 (has links)
Introdução: O tema central deste estudo é a prática e a educação interprofissional em saúde (EIP) e enfermagem. Na EIP as profissões aprendem conjuntamente sobre o trabalho coletivo e as especificidades de cada área profissional, orientadas para o trabalho colaborativo em equipe interprofissional, interdisciplinar e o compromisso com a integralidade. Objetivos: O objetivo geral é analisar como ocorre a educação interprofissional na atenção primária à saúde (APS) no contexto brasileiro. Os objetivos específicos são: analisar as concepções da EIP e sua articulação com a prática interprofissional no cotidiano do trabalho da APS, na perspectiva de docentes, estudantes e trabalhadores. Método: Pesquisa qualitativa com abordagem compreensiva e interpretativa, cuja coleta de dados foi realizada em duas etapas. A primeira, por meio de 18 entrevistas semiestruturadas com docentes de oito universidades públicas brasileiras, que atuam na formação em saúde no contexto da APS. A segunda, com quatro sessões de grupos focais (GF) homogêneos, nas quais participaram cinco estudantes, seis docentes e 15 trabalhadores de duas Unidades Básicas de Saúde, vinculados ao Programa de Educação pelo Trabalho na Saúde (PET-Saúde). A análise dos dados foi realizada por meio da perspectiva crítico hermenêutica, com a triangulação dos resultados das duas etapas da pesquisa, à luz do quadro teórico, utilizando os conceitos: processo de trabalho em saúde e enfermagem, profissionalismo, teoria do agir comunicativo, interdisciplinaridade, EIP, prática colaborativa centrada no usuário e APS. Resultados: A triangulação dos resultados, da primeira e segunda fases da pesquisa, corroborou as três categorias empíricas contruídas a partir da análise das entrevistas, que indicam as concepções de EIP articuladas a prática de APS: A EIP desloca a ênfase da formação e das práticas para a integralidade do cuidado, A EIP contribui para a reconfiguração das relações profissionais colaborativas, Preservação das competências complementares da especificidade profissional, reconhecimento das competências comuns e construção das competências colaborativas. Porém, os GF permitiram identificar diferenças no olhar dos atores sociais: os estudantes destacam a participação do usuário no cuidado, os docentes enfatizam a ausência de apoio institucional para EIP e os trabalhadores ressaltam a desarticulação ensino-serviço, pois usualmente não participam do planejamento das atividades de ensino no campo. A triangulação também revela tensões para o avanço da EIP, com destaque para incompatibilidade da grade curricular dos diferentes cursos. Conclusão: As concepções de EIP identificadas, indicam a necessidade da reconfiguração das relações profissionais, com articulação de competências comuns, complementares/específicas e colaborativas para promover a prática interprofissional centrada no usuário no contexto da APS no Sistema Único de Saúde (SUS). / Introduction: The central theme of this study is the practice and interprofessional education in health (IPE) and nursing. In IPE professions learn together on collective work and the specifics of each professional field, oriented collaborative work in interprofessional and interdisciplinary team and a commitment to comprehensive health care. Objectives: The overall objective is to analyze how IPE occurs in primary health care (PHC) in the Brazilian context. The specific objectives are: to analyze the conceptions of EIP and its articulation with the interprofessional practice in PHC daily work, from perspective of teachers, students and health workers. Method: Qualitative research with comprehensive and interpretative approach, which data collection was performed in two stages. The first, through structured interviews, with 18 teachers from eight Brazilian public universities, who work in health education in PHC. The second, with four sessions of homogeneous focus groups (FG), which involved five students, six teachers and 15 health workers of two PHC units linked to Education Program for Health Work (PET-Health). Data analysis was performed using the critical hermeneutic perspective, with the triangulation of the two stages results of research, based on theoretical framework, using concepts: work process in health and nursing, professionalism, Theory of Communicative Action, interdisciplinarity, IPE, patient centered collaborative practice and PHC. Results: The triangulation of results, the first and second phases of the study corroborated the three empirical categories from analysis of the interviews indicate that the conceptions of IPE articulated the practice of PHC: \'IPE emphasis of training and practice for comprehensive health care\', \'IPE contributes to reconfiguration of collaborative professional relationships\', \'Preservation of complementary competences of professional specificity, recognition of common competences and construction of collaborative competences\'. However, the GF allowed to identify differences in the look of stakeholders: students highlight user participation in health care, teachers emphasize the lack of institutional support for IPE and health workers emphasize the teaching health service disarticulation, as usually workers do not participate in the planning of teaching activities in field. Triangulation also reveals tensions to advance of IPE, especially curriculum incompatibility of different courses. Conclusion: The conceptions of IPE identified indicate the need for professional relationships reconfiguration, with articulation of common, complementary/specific and collaborative competences to promote patient centered interprofessional practice in PHC settings in the Unified Health System (SUS).
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Educação interprofissional em saúde e enfermagem no contexto da atenção primária / Interprofessional education in health and nursing in Primary Health Care

Jaqueline Alcantara Marcelino da Silva 16 October 2014 (has links)
Introdução: O tema central deste estudo é a prática e a educação interprofissional em saúde (EIP) e enfermagem. Na EIP as profissões aprendem conjuntamente sobre o trabalho coletivo e as especificidades de cada área profissional, orientadas para o trabalho colaborativo em equipe interprofissional, interdisciplinar e o compromisso com a integralidade. Objetivos: O objetivo geral é analisar como ocorre a educação interprofissional na atenção primária à saúde (APS) no contexto brasileiro. Os objetivos específicos são: analisar as concepções da EIP e sua articulação com a prática interprofissional no cotidiano do trabalho da APS, na perspectiva de docentes, estudantes e trabalhadores. Método: Pesquisa qualitativa com abordagem compreensiva e interpretativa, cuja coleta de dados foi realizada em duas etapas. A primeira, por meio de 18 entrevistas semiestruturadas com docentes de oito universidades públicas brasileiras, que atuam na formação em saúde no contexto da APS. A segunda, com quatro sessões de grupos focais (GF) homogêneos, nas quais participaram cinco estudantes, seis docentes e 15 trabalhadores de duas Unidades Básicas de Saúde, vinculados ao Programa de Educação pelo Trabalho na Saúde (PET-Saúde). A análise dos dados foi realizada por meio da perspectiva crítico hermenêutica, com a triangulação dos resultados das duas etapas da pesquisa, à luz do quadro teórico, utilizando os conceitos: processo de trabalho em saúde e enfermagem, profissionalismo, teoria do agir comunicativo, interdisciplinaridade, EIP, prática colaborativa centrada no usuário e APS. Resultados: A triangulação dos resultados, da primeira e segunda fases da pesquisa, corroborou as três categorias empíricas contruídas a partir da análise das entrevistas, que indicam as concepções de EIP articuladas a prática de APS: A EIP desloca a ênfase da formação e das práticas para a integralidade do cuidado, A EIP contribui para a reconfiguração das relações profissionais colaborativas, Preservação das competências complementares da especificidade profissional, reconhecimento das competências comuns e construção das competências colaborativas. Porém, os GF permitiram identificar diferenças no olhar dos atores sociais: os estudantes destacam a participação do usuário no cuidado, os docentes enfatizam a ausência de apoio institucional para EIP e os trabalhadores ressaltam a desarticulação ensino-serviço, pois usualmente não participam do planejamento das atividades de ensino no campo. A triangulação também revela tensões para o avanço da EIP, com destaque para incompatibilidade da grade curricular dos diferentes cursos. Conclusão: As concepções de EIP identificadas, indicam a necessidade da reconfiguração das relações profissionais, com articulação de competências comuns, complementares/específicas e colaborativas para promover a prática interprofissional centrada no usuário no contexto da APS no Sistema Único de Saúde (SUS). / Introduction: The central theme of this study is the practice and interprofessional education in health (IPE) and nursing. In IPE professions learn together on collective work and the specifics of each professional field, oriented collaborative work in interprofessional and interdisciplinary team and a commitment to comprehensive health care. Objectives: The overall objective is to analyze how IPE occurs in primary health care (PHC) in the Brazilian context. The specific objectives are: to analyze the conceptions of EIP and its articulation with the interprofessional practice in PHC daily work, from perspective of teachers, students and health workers. Method: Qualitative research with comprehensive and interpretative approach, which data collection was performed in two stages. The first, through structured interviews, with 18 teachers from eight Brazilian public universities, who work in health education in PHC. The second, with four sessions of homogeneous focus groups (FG), which involved five students, six teachers and 15 health workers of two PHC units linked to Education Program for Health Work (PET-Health). Data analysis was performed using the critical hermeneutic perspective, with the triangulation of the two stages results of research, based on theoretical framework, using concepts: work process in health and nursing, professionalism, Theory of Communicative Action, interdisciplinarity, IPE, patient centered collaborative practice and PHC. Results: The triangulation of results, the first and second phases of the study corroborated the three empirical categories from analysis of the interviews indicate that the conceptions of IPE articulated the practice of PHC: \'IPE emphasis of training and practice for comprehensive health care\', \'IPE contributes to reconfiguration of collaborative professional relationships\', \'Preservation of complementary competences of professional specificity, recognition of common competences and construction of collaborative competences\'. However, the GF allowed to identify differences in the look of stakeholders: students highlight user participation in health care, teachers emphasize the lack of institutional support for IPE and health workers emphasize the teaching health service disarticulation, as usually workers do not participate in the planning of teaching activities in field. Triangulation also reveals tensions to advance of IPE, especially curriculum incompatibility of different courses. Conclusion: The conceptions of IPE identified indicate the need for professional relationships reconfiguration, with articulation of common, complementary/specific and collaborative competences to promote patient centered interprofessional practice in PHC settings in the Unified Health System (SUS).

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