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Bacillus cereus : caracterização bioquimica e sorologica e avaliação da toxicidade de cepas isoladas de alimentos envolvidos ou não em casos de intoxicação alimentar

Muro, Marilena A. de 07 July 1988 (has links)
Orientador: Fumio Yokoya / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-16T10:31:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Muro_MarilenaA.de_M.pdf: 7710268 bytes, checksum: 8eea55ead2d5af0de84a4ceefb712ae7 (MD5) Previous issue date: 1988 / Resumo: Bacilus cereus foram isolados em MYP-ágar, a partir de alimentos envolvidos ou não em casos de intoxicação alimentar, sendo as colônias presuntivas identificadas pela determinação das seguintes propriedades; características morfológicas da célula vegetativa e esporângio; não formação de cristal de toxina para-esporal; motilidade; crescimento não-risóide, e atividade hemolítica, importantes na diferenciação entre os membros do grupo I dos Bacillus. Os testes bioquímicos, que apresentaram maior porcentagem de variação: fermentação de salicina (70,6%), hidrolise de ami do (76,5%), e outras propriedades (como produção de amilases e proteases), não mostraram correlação direta com os resultados dos ensaios de toxicidade, como inoculação intraperitoníal em camundongos e inoculação intradérmica em coelhos e camundongos. Na superfície das células da cepa 4/1 foram encontradas estruturas finas filamentosas, presentes em grande quantidade, como urna rede, que pareceram desempenhar algum papel na ativi dade biológica dessa cepa / Abstract: Bacillus cereus were isolated in MYP-agar medium, from food products, some of them suspected to be implicated in food borne intoxication cases, and the presumptive colonies identified by the following properties: morphological characteristics of vegetative and sporulating cells; absence of intracellular protein crystal; motility; absence of rhizoid growth, and ' hemolitic activity, important in the differentiation between members of Group I Bacillus. Biochemical tests such as-salicin fermentation and starch hidrolysis, with percentagem variation of 70,6% and 76.5% respective, as well as another properties like amilase and protease activities, did not show a direct correlation with the results of the toxicity tests: intraperitonial injection of mice and intradermic injection in rabbits and mices. Filamentous structures were found on the cell surface of strain 4/1, that may contribute to the biological activity of this strain / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Avaliação histopatológica do fígado de bovinos mantidos em pastagens de Brachiaria spp. provenientes de abatedouros no Brasil

Araujo, Rebekah Rank 22 January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2016. / Submitted by Larissa Nogueira Bello (larissabello@bce.unb.br) on 2016-06-27T12:05:07Z No. of bitstreams: 1 2016_RebekahRankAraújo.pdf: 1097647 bytes, checksum: 29ed529e06dbcf2d70d046184f74ba50 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-06-28T13:52:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RebekahRankAraújo.pdf: 1097647 bytes, checksum: 29ed529e06dbcf2d70d046184f74ba50 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T13:52:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RebekahRankAraújo.pdf: 1097647 bytes, checksum: 29ed529e06dbcf2d70d046184f74ba50 (MD5) / A Brachiaria spp. contêm saponinas esteroidais litogênicas que induzem a formação de cristais no sistema biliar. A hidrólise dessas saponinas e sua metabolização no trato digestivo dos animais vão resultar na formação de glicuronídeos, que se ligam com os íons de cálcio e formam sais insolúveis que se depositam em forma de cristais comprometendo a excreção de metabólitos dos pigmentos de plantas no organismo. Estes cristais são responsáveis pela obstrução e inflamação do sistema biliar e necrose de hepatócitos periportais, tendo como resultado hepatite, icterícia e fotossensibilização. A intoxicação por Brachiaria spp. (B. decumbens, B. humidicola, B. brizantha) afeta bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos e equinos; ocorre em qualquer época do ano, principalmente em bezerros, próximos ao desmame ou recém desmamados. Os animais jovens (cordeiros e bezerros) são mais suscetíveis do que os adultos. Animais introduzidos pela primeira vez em pastagens de Brachiaria spp. são mais suscetíveis à intoxicação. A consequência dessa intoxicação pode ser a fotossensibilização que é um aumento na suscetibilidade à luz ultra-violeta, onde radicais livres produzidos por reações fotodinâmicas podem lesar células e membranas lisossomais. São descritos, em bovinos, dois quadros clínicos diferentes, decorrentes da intoxicação: o emagrecimento progressivo e a fotossensibilização hepatógena, além de que quadros subclínicos aparentemente ocorrem, com menor produtividade. Anorexia, depressão, diminuição ou parada dos movimentos ruminais, fezes ressequidas, procura pela sombra e edema das orelhas ou outras partes do corpo são característicos inicialmente da fotossensibilização hepatógena, onde ocorre também inquietude, os animais se coçam em decorrência do prurido e sacodem a cabeça e orelhas. Não existem medidas preventivas (profiláticas) definidas para que não ocorra a intoxicação em rebanhos a serem introduzidos em pastagens de Brachiaria spp., principalmente quando são provenientes de áreas sem Brachiaria spp. Os animais intoxicados e com sinais clínicos devem ser retirados da pastagem que está causando a intoxicação. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brachiaria spp. contain lithogenic steroidal saponins that induce crystal formation in the biliary system. Hydrolysis of these saponins and its metabolism in the digestive tract of the animal will result in the formation of glucuronide, which bind to calcium ions and form insoluble salts which settle in the form of crystals affecting the excretion of metabolites of plant pigments in the body. These crystals are responsible for the obstruction and inflammation of the biliary system and periportal hepatocytes necrosis, resulting in hepatitis, icterus and photosensitization. Intoxication by Brachiaria spp. (B. decumbens, B. humidicola B. brizantha) affects cattle, sheep, goats, buffaloes and horses; it occurs at any time of year, especially in calves near weaning or recently weaned. Young animals (lambs and calves) are more susceptible than adults. Animals first introduced in Brachiaria spp. are more susceptible to poisoning. The consequence of this toxicity can be the photosensitivity which is an increase in susceptibility to ultra-violet light, where free radicals produced by photodynamic reactions can damage cell and lysosomal membranes. Are described in cattle, two different clinical conditions resulting from intoxication: the progressive weight loss and hepatogenous photosensitivity, and that subclinical frames apparently occur with lower productivity. Anorexia, depression, decreased or stopped the ruminal movements, dried feces, looking for shade and swelling of the ears or other body parts are the first characteristic of hepatogenous photosensitivity, in which also occurs anxiety, the animals scratch due to itching and shake their heads and ears. There are no define preventive (prophylactic) measures capable of not causing intoxication in livestock to be introduced in Brachiaria spp., especially when they are from areas without Brachiaria spp. Intoxicated animals with clinical signs should be removed from pasture that is causing the poisoning.
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Investigação do comportamento de estafilococos esterotoxigenicos coagulase negativos, em alimentos

Oliveira, Ana Maria de 11 March 1999 (has links)
Orientador: Jose Luiz Pereira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-25T04:03:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_AnaMariade_D.pdf: 3069235 bytes, checksum: f0a8111e03cfb7d351f7c22d8385682f (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Devido ao aumento crescente de surtos de intoxicação alimentar provocados pela contaminação de alimentos por diferentes microrganismos ou seus metabólitos, esta pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar o comportamento e a produção de enterotoxinas, em alimentos, por estafilococos coagulase negativos. Há algum tempo, acreditava-se que somente S.aureus fosse capaz de produzir enterotoxinas em alimentos, mas pesquisas recentes demonstrando a capacidade enterotoxigênica em meios de cultura laboratorial, por linhagens de estafilococos coagulase negativas, instigaram a busca de comprobatoriedade com essa mesma capacidade em alimentos. Assim, cinco linhagens de estafilococos coagulase negativas, de origem bovina, e cinco de origem humana, foram utilizadas para o estudo. Essas linhagens foram selecionadas por sua comprovada produção de enterotoxinas em meio de cultura. As linhagens teste então identificadas foram assim discriminadas: (2) S.wameri, (1) S.hyicus, (1) S.chromogenes, (3) S.epiderrnidis, (2) S.xy/osus, (1) S.hominis . Leite em pó desnatado e presunto cozido adquiridos comercialmente e creme de confeitaria, preparado no laboratório, caracterizaram os alimentos selecionados para a experimentação, que se realizou a temperaturas diferenciadas de 25°C, 30°C e 37°C, seguindo tempos diferentes de incubação de 12, 24, 48 e 72 h. Concomitantemente, amostras previamente tratadas termicamente destes substratos, foram também estudadas, a fim de se apurar possível interferência da microbiota pré-existente. O desenvolvimento das dez linhagens teste foi observado em todos os alimentos, com destaque para S.chromogenes (origem bovina), desenvolvendo-se muito bem em todas as amostras analisadas. A temperatura ótima de crescimento foi evidenciada a 37°C e o período de incubação de 12 a 24 horas, o melhor para o crescimento da população. Após esse tempo foi verificada uma tendência a constância e, em alguns casos, ocorreu uma queda na contagem de microrganismos. Para presunto cozido houve um melhor desenvolvimento dos estafilococos, quando as amostras eram tratadas termicamente. A análise estatística dos dados encontrados referentes ao desenvolvimento dos estafilococos coagulase negativos nos três alimentos estudados, indicou que o tempo de incubação foi significativo para todos os alimentos. Em uma segunda análise, a análise de variância a três vias em cada um dos tempos de coleta, onde as variáveis analisadas foram temperatura de incubação (25°C, 30°C e 37°C), fonte (origem bovina e origem humana), tipo (amostras tratadas e não tratadas termicamente), para as amostras de leite as interações temperatura x tempo; fonte x tempo e tipo x tempo foram significativas. Nas amostras de presunto houve significância nas interações temperatura x tempo e tipo x tempo e para as amostras de creme as interações fonte x tempo e tipo x tempo foram significativas (p< 0,05). Da dez linhagens teste inoculadas, apenas S. wameri (01) e S.chromogenes (01), ambas de origem bovina, mostraram-se aptas a produzir enterotoxinas nos alimentos experimentalmente inoculados. Este trabalho pode contribuir como subsídio para uma possível reavaliação dos procedimentos microbiológicos normativos da legislação sobre alimentos, que até o momento, correlacionam a produção da enzima coagulase com a capacidade de produção de enterotoxinas por estafilococos / Abstract: Due to the constantly increasing numbers of food poisoning outbreaks resulting from the contamination of food by different microorganisms or their metabolites, this research was realized with the objective of verifying the behavior and production of enterotoxins in food by coagulase negative strains of Staphylococcus. For some time it was thought that only Saureus was able to produce enterotoxins in food, but recent research has demonstrated the enterotoxigenic of coagulase negative staphylococcal strains in culture medium, leading to the need to check for such enterotoxigenic capacity in food. Five coagulase negative bovine staphylococcal strains and five human ones were used for this study. These strains were chosen due to their prover ability to produce enterotoxins in culture medium. The test staphylococcal strains were identified as S.wameri (2), Shyicus (1), Schromogenes (1), Sepidermidis (3), Sxylosus (2) and S.hominis (1). The foods chosen for the experiment were non-fat dried milk, cream pies and cooked ham. Sterilized and non sterilized food samples were used in order to check for possible interference by pre-existent microorganism.in the food. The research was conducted under different temperature/time incubation conditions of 25°C, 30°C and 37°C for 12, 24, 48 and 72 hours. The development of the ten test strains was observed in all food samples, that of bovine S. chromogenes, being especially apparent. A statistical analysis showed that 37°C was the optimum temperature for growth and 12 - 24 hours the best incubation period, the microbial population tending to stabilize or even decrease after this period. In the cooked ham samples, better staphylococcal growth was shown in the heat treated samples. The statistical analysis of the data for growth showed that incubation time was significant for all foods. A second analysis of variance at each incubation time, where the variables were incubation time (25°C, 30°C and 37°C), source (bovine and human) and type (heat treated and non-heat treated), showed that for the milk samples, the interactions temperature x time, source x time and type x time were all significant. For the ham samples the interactions temperature x time and type x time were significant and for the cream pies the interactions source x time and type x time (all at p<0.05). Of the ten strains tested, only bovine S. wameri and S. chromogenes strains were capable of producing enterotoxins in the foods analyzed. The results of this study indicate that research emphasising the importance of coagulase negative staphylococci in food poisoning outbreaks is important, leading to a possible reavaluation of the legislation regarding microbiological procedures which previously correlated the production of the enzyme coagulase with the production of enterotoxins. / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Incidencia de clostridium perfunges em alimentos : um surto de intoxicação e evidenciação da prova de lecitinase

Serrano, Antonio de Melo, 1922- 16 July 2018 (has links)
Orientador: Ihiel Schwartz Schneider / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-16T18:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Serrano_AntoniodeMelo_D.pdf: 9163332 bytes, checksum: a97cf7421bdaa308a9af5d09267de262 (MD5) Previous issue date: 1976 / Resumo: Para se pesquisar a ocorrência de C. perfringens em produtos alimentares vendidos em Campinas, são Paulo, foram examinadas 50 amostras de carne molda de bovino, obtidas de máquinas moedoras de açougues, 50 amostras de carne de sulno, em pedaços, 35 amostras de corvina, 50 de frango já cortado em pedaços, amostras de lingüiça fresca, 31 de salsicha e 31 de coxinha de galinha, todas obtidas em diversos retalhistas, com exceção da corvina, colhida em atacadista. As amostras, após homogeneização, foram isoladas em placas com ágar-sangue e a confirmação do microrganismo foi feita no meio de WILLIS & BOBBS (1958). Para a pesquisa do f. perfringens em carne bovina, frango e corvina, foram usados três procedimentos: num, o homogoneizado foi semeado diretamente em ágar-sangue; noutro, a mesma semeadura foi feita depois de um aquecimento a 809C, por 10 min; e, num terceiro, o homogeneizado foi inoculado em caldo de carne cozida, aquecido em banho-maria fervente, por 60 min.,incubado de pois inoculado em ágar~sangue. A freqüência média de amostras positivas de carne bovina, nesses meios, foi de 10%, 2% e 4%, respetivamente; de carne suína, foi de 20%, 0% e 6%; 15%, 0% e 2%, para frango; e 4%, 0% e 0%, para corvina. Para a mesma pesquisa em salsicha, lingüiça e coxinha, foram usados apenas dois procedimentos: num, homogeneizados idênticos de salsichas foram inoculados diretamente em placas; e, noutro, enriqueciam-se primeiro os homogeneizados em caldo de carne depois inoculava-se esta em ágar-sangue. A freqüência de cozida e amostras positivas foi de 3% e 6%, respectivamente. Idênticos procedimentos em lingüiça evidenciaram 6 e 60%; e 3% e 6%, em coxinhas. No exame de 120 estufas e posteriormente de 118, que mantinham produtos para pronto consumo, encontramos, respectivamente, 38,6% e 49,5% com temperaturas entre 309 e 489C, condição esta favorável ao desenvolvimento de f.. perfringens. Tendo ocorrido uma intoxicação alimentar num refeitório, foi distribuldo um questionário a parte de 2.016 pessoas que tomaram a refeição. O inquérito revelou que 88,2% das pessoas tiveram diarréia; 74,2%, dores abdominais; 16,1%, tonturas; 14%, prostração; 9,7%,náuseas; 8,6%, vômitos; 6,5%, febre. A mediana do tempo de incubação foi de 13 horas. A duração dos sintomas foi de menos de 24 horas, em quase todos os doentes. A contagem de C. perfringens nas fezes dos doentes foi maior do que a das pessoas normais. O alimento mais suspeito de ter causado a intoxicação foi uma maionese, cujos principais componentes eram corvina e batata. Em face das dificuldades na evidenciação da lecitinase, através dos processos até hoje descritos, procuramos obter um novo meio. No presente estudo, foram comparadas quatro culturas de C. perfringens: no meio de WILLIS & HOBBS (1958); no mesmo, modificado por HALL etalo (1969); e no meio de WILLIS & HOBBS, por nós modificado. Só neste último as quatro culturas mostraram a reação de lecitinase, de forma clara, indubitável e em apenas 24 horas / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Engenharia de Alimentos
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Estafilococos enterotoxigenicos : pesquisas de cepas produtoras e baixo produtoras de enterotoxinas isoladas de leite cru de bovino

Oliveira, Ana Maria de 08 May 1995 (has links)
Orientador: Jose Luiz Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-20T03:35:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_AnaMariade_M.pdf: 4346860 bytes, checksum: 663cd50dc791b374aee4f4da4de32a40 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Nesta pesquisa investigou-se a capacidade enterotoxigênica de cepas produtoras e baixo produtoras de enterotoxinas estafilocócicas isoladas em amostras de leite cru de bovino , fornecidas por uma cooperativa de produtores de leite da região de Campinas-SP. Através da análise de 140 amostras de leite foram isoladas 574 colônias com características presuntivas de estafilococos enterotoxigênicos de acordo com o método proposto por Tatini et al. (1984). Tanto as cepas positivas quanto as negativas aos testes de presença das enzimas coagulase e desoxirribonuclease termorresistente (TNase) foram testadas para avaliar a capacidade de produção de enterotoxinas estafilocócicas. A técnica utilizada para a produção de enterotoxinas estafilocócicas foi a de cultura em papel celofane sobre o meio 3% de triptona, 1% extrato de levedura e 1,5% de ágar, e a detecção foi realizada através do método de imunodifusão dupla em lâmina. Do total de cepas isoladas, 54,7% foram enterotoxigênicas. A enterotoxina estafilocócica D (EED) foi produzida por 95,2% das culturas; 0,3% produziram EEA; 1,0% produziu EEB. Algumas cepas produziram 2 tipos de enterotoxinas, 0,3% produziram EEA - EEB; 1,6% EEA - EED e 1,6% EEB - EED. Para a detecção de cepas baixo produtoras de enterotoxinas, os sobrenadantes das culturas negativas foram liofilizados e ressuspendidos a um volume 10 vezes menor que o inicial. Assim, detectou-se, entre estas culturas, mais 19,0% de linhagens de estafilococos enterotoxigênicos. Sendo produzidas as EED, EEA, EEB e EEC nos valores de 68,8%, 12,8%, 7,3% e 2,8%, respectivamente. Antes da concentração dos sobrenadantes não havia sido detectada EEC. As EEA - EEB foram produzidas por 3,7% das cepas e, EEB - EED por 4,6%. Os dados obtidos evidenciam a contaminação do leite por cepas coagulase e desoxirribonuclease termorresistente positivas e negativas e produtoras de algum tipo de enterotoxina, o que expõe a população consumidora ao risco de intoxicação alimentar, uma vez que, a pesquisa de enterotoxigenicidade de estafilococos coagulase negativa não é uma técnica de rotina realizada nos laboratórios de análise microbiológica de alimentos / Abstract: This work investigated the enterotoxigenic of producing and low producing staphylococcal enterotoxins strains in cow's raw milk samples supplied by the Campinas Cooperativa, Campinas-SP. The 140 milk samples were presumptively tested for the presence of enterotoxigenic staphylococci, according to the method of Tatini et al. (1984). Coagulase and termonuclease positive and negative strains were tested for the capacity of producing staphylococcal enterotoxins. Production of staphylococcal enterotoxins was evaluated by the cellophane-over-agar method described by Robins et al. (1974). All strains were examined for enterotoxins A, B, C and D. For the detection it was used the immunodimsion method, applying the optimal sensitivity plate. The percentage of enterotoxigenic staphylococci isolates was 54,7%. The staphylococcal enterotoxins (SE) types most frequently detected was SED (95,2%), followed by SEB (1,0%) and by SEA (0,3%). Some strains produced 2 types of enterotoxins, SEA/SEB (0,3%); SEA/SED (1,6%) and SEB/SED (1,6%). The low enterotoxin producing staphylococcal strains were detected after ten fold concentration of initial volume of supernadant of negatives cultures. Thus, it was detected 19,0% of staphylococcal enterotoxigenic strains. SEC was only detected in concentrated supernatant. The SEA/SEB and SEB/SED were produced for 3,7% and 4,6% of the tests strains, respectively. The results showed the contamination of milk for coagulase and termonuclease positives and negatives strains which produced some type of staphylococcal enterotoxins. The risk of food poisoning is relatively high because the study of enterotoxigenic negative coagulase staphylococci is not a rotine procedure utilized in the food microbiology laboratories / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Caracterização da intoxicação natural por brachiaria spp. em ovinos no Brasil Central

Mustafa, Vanessa da Silva 13 April 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2009. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2011-03-23T17:05:23Z No. of bitstreams: 1 2009_VanessadaSilvaMustafa[1].pdf: 1066711 bytes, checksum: 02d6768e5766d3ad8852256890e7f508 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2011-03-24T12:45:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_VanessadaSilvaMustafa[1].pdf: 1066711 bytes, checksum: 02d6768e5766d3ad8852256890e7f508 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-03-24T12:45:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_VanessadaSilvaMustafa[1].pdf: 1066711 bytes, checksum: 02d6768e5766d3ad8852256890e7f508 (MD5) / O presente trabalho objetivou caracterizar surtos de intoxicação natural por Brachiaria spp. em ovinos ocorridos no Brasil Central no período de 2002 a 2008. Brachiaria spp. é a principal forrageira dessa região, mas devido seu potencial tóxico tem causado severas perdas na ovinocultura. Foram avaliados dados de 24 surtos de intoxicação natural por braquiária em animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília. Em onze surtos ocorridos entre 2006 e 2008 as propriedades foram visitadas para observação das características clínicas e epidemiológicas da intoxicação. Dezoito (51,4%) surtos avaliados ocorreram no Distrito Federal, 9 (27,7%) ocorreram no estado do Goiás e 2 (5,7%) ocorreram em Minas Gerais. Os surtos ocorreram durante todo o ano, 51,7% durante a época da seca e 48,3% durante a época da chuva. As taxas de morbidade, mortalidade e letalidade foram de 23,2%, 20% e 86,7% respectivamente. Em 10 das 11 propriedades visitadas somente animais com menos de 1 ano de idade foram afetados. Os principais sinais clínicos observados foram edema da face (42,8%), hiperemia e/ou descarga ocular (40%) e dermatite (37,1%). As alterações macroscópicas observadas foram alteração na coloração hepática (66,7%), hepatomegalia (46,7%), emagrecimento (40%) e icterícia (33,3%). Em cinco surtos foi realizada dosagem de saponina nas pastagens e os valores observados foram de 0,3%, 0,8%, 1,06%, 1,29% e 2,56%. As concentrações mais altas foram observadas durante a época das chuvas. Em onze surtos foram analisadas amostras de pasto para contagem de esporos de Pithomyces chartarum. Em nove amostras não foram observados esporos e em duas amostras foram encontrados menos de 25 mil esporos. Considerando os resultados deste estudo e os observados em pesquisas anteriores é possível afirmar que a intoxicação por Brachiaria spp. observada no Brasil Central afeta principalmente animais jovens com altas taxas de morbidade e mortalidade causando sérios prejuízos a ovinocultura. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work aimed to report outbreaks of Brachiaria spp poisoning in Central Brazil from 2002 to 2008. Brachiaria spp. is the main forage in the region, but it is potential toxic causing heavy losses on sheep flocks. Data from 24 outbreaks were collected from the records of the Veterinary Hospital at the University of Brasìlia. In the other 11 outbreaks occurred from 2006 to 2008 the farms were visited to observe epidemiologic and clinical characteristics. Eighteen (51,4%) of the outbreaks occurred in the Federal District, 9 (27,7%) in Goiás State, and 2 (5,7%) in Minas Gerais State. Outbreaks occurred during all year, 51.7% during the dry season (May- September) and 48.3% during the rainy season. Morbidity, mortality and lethality rates were of 23.2%, 20%, and 86.7%, respectively. In 10 out of 11 farms visited only lamb younger than 1-year-old were affected. Main clinical signs were edema of the face (42.8% of the cases), ocular hyperemia and/or discharge (40%), and dermatitis of the pinna (37.1%). Gross lesions observed in 18 necropsies were yellowish, whitish, or greenish liver (66.7%), hepatomegaly (46.7%), emaciation (40%), and jaundice (33.3%). In five outbreaks saponin concentrations of the pastures were 0.3%, 0.8%, 1.06%, 1.29% and 2.56%. Higher concentration occurred during the rainy season. Pasture samples were examined in 11 outbreaks for Pithomyces chartarum spores. In nine samples spores were not observed and in two less than 25,000 spores were counted. Considering the results and previous researches in this subject it is possible to assume that poisoning by Brachiaria spp observed in central Brazil affects young animals with high rates of morbidity and mortality causing serious losses to sheep production.
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Padronização de ensaio imunoenzimatico para detecção de enterotoxina estafilococica do tipo B

Mollo, Vera Maria de Hollanda 10 May 1999 (has links)
Orientador: Jose Luiz Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-25T03:10:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mollo_VeraMariadeHollanda_M.pdf: 2189708 bytes, checksum: cd5a44e5b3fc31fbc6f925bc2ee28906 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Métodos de detecção de enterotoxinas estafilocócicas, sensíveis, rápidos e específicos obtidos diretamente de extrato de alimentos são importantes para a diminuição no tempo de diagnostico de intoxicações alimentares e no controle sanitário de alimentos. O trabalho visou 'a produção, purificação de enterotoxina estafilocócica do tipo B (EEB) para obtenção de respectiva anti imunoglobulina (lgG anti-EEB) e padronização da metodologia ELlSA "Duplo Sanduíche" para detecção de enterotoxina B em alimentos.A enterotoxina B foi purificada através de três etapas utilizando-se resina de troca iônica AMBERLlTE CG-50 e CM-Sepharose e coluna de exclusão molecular Sephadex G-75. A purificação de enterotoxina foi determinada através de eletroforese SDS - PAGE. A enterotoxina estafilocócica do tipo B purificada foi utiliza~a para imunização de coelhos e cobaias. Os anti-soros policlonais antitoxina B foram utilizados para padronização de método imunoenzimático (EIE) duplo sanduíche visando a detecção de enterotoxina estafilocócica do tipo B em alimentos. A fração IgG foi purificada por fraCionamento com sulfato de amônia e posteriormente foi feita a cromatografia em coluna de exclusão molecular Sephacryl S-200. No método imunoenzimático duplo sanduíche utilizou-se como anticorpo de captura a imunoglobulina de coelho imunizado anti-enterotoxina 8 e como anticorpo detetor o anti-soro obtido de cobaia imunizada. o ensaio imunoenzimático foi padronizado utilizando-se como antígeno a enterotoxina 8 purificada. A técnica do ELlSA mostrou-se bastante sensível sendo detectado 1 ng/ml de enterotoxina estafilocócica B. / Abstract: Methods of detection of staphylococci enterotoxin, which are sensitive, fast and specifc when obtained directly from the extract of food are important for the decrease in time of diagnose of foodborne intoxications and in the sanitary control of foods. This work intended to produce and purificate staphylococci type B (EEB) for obtaining the respective anti imunoglobulina (lgG anti-EEB) and standardization of the ELlSA "Double Sandwich" methodology for detection of enterotoxin B from food. The enterotoxin-B was purified through three stages. For this purpose, ionic change AMBERLlTE CG - 50 resin, CM-Sepharose and molecular exclusion Sephadex G -75 column more used. The enterotoxin purification was determined through eletroforese SDS - PAGE. The stafilococci purified enterotoxin type B was used for immuniz~tion of rabbits and guinea-pig. The policlonals antiserums antitoxin B was used for standarlization of double sandwich imunoenzimatic (EIE) seeking the detection of stafilococci enterotoxin type B in food. The fraction IgG was purified by precipitation with ammonia sulfate followed by molecularexclusion Sephacryl S-200 collumn chromatography. The imunoglobulin antienterotoxin B of immunized rabbit was used as capture antibody and the antiserums of immunized guinea-pig was used as detector antibody in the double sandwich ELlSA. The ELlSA standardized by using the purified enterotoxin B as antigen ELlSA technique, revealed to be sensitive, being able to detect 1 ng/ml of staphylococci B enterotoxin. / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Avaliação quantitativa do risco de Salmonella spp. e de Escherichia coli O157:H7 em alface no Rio Grande do Sul / Quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157:H7 on lettuce in Rio Grande do Sul

Elias, Susana de Oliveira January 2018 (has links)
O consumo de vegetais e de frutas tem aumentado mundialmente, bem como os surtos alimentares envolvendo esses alimentos, especialmente a alface que é o vegetal folhoso mais consumido em nível mundial. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação quantitativa do risco de infecções causadas por Salmonella spp. e por Escherichia coli O157:H7 a partir do consumo de alface produzida e consumida no Rio Grande do Sul, visto que esses patógenos são os mais relacionados a surtos alimentares envolvendo vegetais folhosos em nível mundial. Para melhor compreender o comportamento desses patógenos na alface, eles foram inoculados nesse vegetal separadamente e armazenados sob condições isotérmicas de 5 a 40°C para Salmonella e de 5 a 42ºC para E. coli O157:H7, bem como sob condições não isotérmicas, simulando temperaturas encontradas da colheita até a venda da alface no Rio Grande do Sul. Dados experimentais demonstraram que ambas as bactérias podem se multiplicar em todas as temperaturas examinadas. Também foi proposto um parâmetro de tempo de multiplicação insignificante (ς), o qual fornece o tempo em que a alface pode ser exposta a uma temperatura específica e não apresentar uma multiplicação expressiva. O ς foi desenvolvido com base na equação do modelo primário de Baranyi e no conceito do potencial de crescimento. ς é o valor da fase lag adicionado do tempo necessário para população microbiana aumentar 0,5 log UFC/g. O ς da alface exposta a 37 °C foi de 1,3 h, enquanto que a 5 °C foi de 3,3 dias. Além dos modelos adequados, dados de prevalência e concentração são primordiais na avaliação de risco. Assim, foi realizada uma revisão sistemática da literatura para buscar esses dados A prevalência mundial encontrada foi de 0,041 para ambos os patógenos na alface. Já a prevalência dos países desenvolvidos foi de 0,028 para Salmonella e de 0,125 para E. coli (EHEC), enquanto que nos países em desenvolvimento foi de 0,064 para Salmonella e 0,024 para E. coli (EHEC). A concentração de Salmonella em alface, em países em desenvolvimento, variou de 4,57 a 218,78 NMP/g, e para E. coli (EHEC) a concentração foi de < 3,0 NMP/g até > 1100 NMP/g. O modelo de avaliação quantitativa de risco microbiológico foi composto por nove módulos, desde o armazenamento da alface nas fazendas produtoras até o consumo. O risco médio (baseado no cenário mais comumente encontrado no Rio Grande do Sul) de infecção por Salmonella por mês foi de 0,017, enquanto que por E. coli O157:H7 foi de 0,006. Assim, de modo geral, o risco de infecção por Salmonella é maior do que por E. coli O157:H7 quando a alface é produzida e consumida nesse estado. Todos os cenários alternativos à correta higienização da alface (lavar as folhas de alface com água potável seguido de imersão em 200 ppm de cloro livre, por 15 minutos e enxaguar com água potável) aumentaram o risco. A principal redução do risco foi identificada no cenário que considerou o uso de refrigeração em todos os módulos do modelo. Análises de sensibilidade indicaram que, além da manutenção da cadeia fria e do procedimento correto de higienização, é importante reduzir a prevalência e a concentração dos patógenos na alface, a fim de diminuir o risco de infecção por essas bactérias. Por fim, a avaliação de risco desenvolvida nessa tese pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de intervenção para mitigar esse risco. / The consumption of vegetables and fruits has increased worldwide, as well as foodborne outbreaks involving these foods, especially lettuce that is the most consumed leafy vegetable in the world. Thus, the objective of this study was to carry out a quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157: H7 on lettuce produced and consumed in Rio Grande do Sul, since these pathogens are the most related to foodborne outbreaks involving leafy vegetables worldwide. To study the behavior of these pathogens on lettuce, they were inoculated on this vegetable separately and stored under isothermal conditions of 5 to 40 °C for Salmonella and 5 to 42 °C for E. coli O157:H7, as well as under non-isothermal conditions, simulating temperatures from the harvest until the sale of lettuce in Rio Grande do Sul. Experimental data demonstrated that both bacteria can growth at all temperatures examined. A negligible growth time parameter (ς) has also been proposed, which provides the time that lettuce can be exposed to a specific temperature and does not present an expressive growth. The ς was developed based on the equation of the Baranyi primary model and the concept of growth potential. ς is the lag phase added value of the time required for microbial population to increase 0.5 log CFU/g. The ς of lettuce exposed at 37 ºC was 1.3 h, whereas at 5 ºC it was 3.3 days. In addition, prevalence and concentration data are paramount in the risk assessment studies. Thus, a systematic review of the literature was carried out to collect these data. The global prevalence found was 0.041 for both pathogens in lettuce The prevalence of developed countries was 0.028 for Salmonella and 0.125 for E. coli (EHEC), while in developing countries it was 0.064 for Salmonella and 0.024 for E. coli (EHEC). The concentration of Salmonella in lettuce in developing countries ranged from 4.57 to 218.78 MPN/g, and for E. coli (EHEC) the concentration was < 3.0 MPN/g to > 1100 MPN/g. The quantitative microbial risk assessment model was composed by nine modules, from lettuce storage on farms to consumption. The average risk (based on the scenario most commonly found in Rio Grande do Sul) of Salmonella infection per month was 0.017, whereas for E. coli O157:H7 it was 0.006. Thus, in general, the risk of infection by Salmonella is higher than by E. coli O157:H7 when lettuce is produced and consumed in this State. All scenarios that were alternative to the correct hygiene of lettuce (washing lettuce leaves with drinking water followed by immersion in 200 ppm of free chlorine for 15 minutes and rinsing with potable water) increased the risk. The main risk reduction was identified in the scenario that considered the use of refrigeration in all modules of the model. Sensitivity analyzes indicated that, in addition to maintaining the cold chain and the correct hygienization procedure, it is important to reduce the prevalence and concentration of pathogens in lettuce, in order to reduce the risk of infection by these bacteria. Finally, the risk assessment developed in this thesis can help in the development of intervention strategies to mitigate this risk.
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Caracterização molecular das toxinas em staphylococcus aureus isolados de leite e queijo de colalho em Municípios da Região Agreste de Pernambuco / Molecular characterization of toxins in Staphylococcus aureus isolated from milk and coalho cheese of municipalities from the Agreste region of Pernambuco

Luz, Isabelle da Silva January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-05-07T14:43:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000040.pdf: 2800717 bytes, checksum: 62b509b43338c4099ae9ade9def5261b (MD5) Previous issue date: 2008 / O leite e o queijo têm um importante papel nutricional para o homem e quando consumidos sem o devido cuidado higiênico-sanitário, podem causar doenças devido à presença de microrganismos patogênicos, com destaque para Staphylococcus aureus. O envolvimento desta bactéria na epidemiologia das doenças veiculadas por alimentos decorre de sua alta prevalência e do risco de produção de enterotoxinas termoestáveis responsáveis pela intoxicação alimentar. S. aureus também produz outras toxinas de interesse humano como a toxina-1 da síndrome do choque tóxico, responsável pela síndrome do choque tóxico em humanos e as toxinas esfoliativas, causadoras da síndrome da pele escaldada. Alguns grupos vêm aplicando análises moleculares do gene da coagulase para subdividir os S. aureus baseando-se no polimorfismo deste gene. A resistência bacteriana a antibióticos é um sério problema para a Saúde Pública, pois bactérias resistentes podem ser transmitidas ao homem através de alimentos contaminados. Este trabalho teve como objetivos isolar S. aureus obtidos de leite e queijo de coalho da região Agreste de Pernambuco; caracterizar o perfil de sensibilidade antimicrobiana; pesquisar a presença dos genes responsáveis pelas toxinas; investigar a expressão dos genes toxigênicos nos S. aureus e correlacionar a tipagem molecular pelo gene da coagulase com os genes toxigênicos. Os perfis de sensibilidade demonstraram que a maioria dos S. aureus foi sensível a vancomicina, sulfa + trimetoprim e enrofloxacina e alguns isolados demonstraram alto índice de resistência aos demais antibióticos estudados. A análise do gene coa nos 94 isolados de S. aureus permitiu distribuílos em dois coagulotipos: coa1= ~750pb e coa2= ~1000pb sugerindo a disseminação de clones restritos na região Agreste de Pernambuco. Entre os 88 S. aureus positivos pela PCR, foram encontrados os genótipos seg, seh, sei, seg + seh, seg + sei, seg + sej, seh + sei, seg + seh + sei, seg + sei + sej e seg + seh + sei + sej / Estes resultados sugerem a existência de uma variação geográfica na distribuição dos S. aureus portadores dos genes toxigênicos. Destes, 20 isolados foram selecionados para análise pela RT-PCR. Os transcritos obtidos em 12/20 foram seg, seh, sei, seg + seh, seg + sej e seg + sei + sej, coa1 e coa2. Os isolados de S. aureus positivos pela PCR e RT-PCR examinados neste estudo expressaram os genes responsáveis pelas enterotoxinas apresentando potencial para causarem quadros de intoxicação alimentar
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Avaliação quantitativa do risco de Salmonella spp. e de Escherichia coli O157:H7 em alface no Rio Grande do Sul / Quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157:H7 on lettuce in Rio Grande do Sul

Elias, Susana de Oliveira January 2018 (has links)
O consumo de vegetais e de frutas tem aumentado mundialmente, bem como os surtos alimentares envolvendo esses alimentos, especialmente a alface que é o vegetal folhoso mais consumido em nível mundial. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação quantitativa do risco de infecções causadas por Salmonella spp. e por Escherichia coli O157:H7 a partir do consumo de alface produzida e consumida no Rio Grande do Sul, visto que esses patógenos são os mais relacionados a surtos alimentares envolvendo vegetais folhosos em nível mundial. Para melhor compreender o comportamento desses patógenos na alface, eles foram inoculados nesse vegetal separadamente e armazenados sob condições isotérmicas de 5 a 40°C para Salmonella e de 5 a 42ºC para E. coli O157:H7, bem como sob condições não isotérmicas, simulando temperaturas encontradas da colheita até a venda da alface no Rio Grande do Sul. Dados experimentais demonstraram que ambas as bactérias podem se multiplicar em todas as temperaturas examinadas. Também foi proposto um parâmetro de tempo de multiplicação insignificante (ς), o qual fornece o tempo em que a alface pode ser exposta a uma temperatura específica e não apresentar uma multiplicação expressiva. O ς foi desenvolvido com base na equação do modelo primário de Baranyi e no conceito do potencial de crescimento. ς é o valor da fase lag adicionado do tempo necessário para população microbiana aumentar 0,5 log UFC/g. O ς da alface exposta a 37 °C foi de 1,3 h, enquanto que a 5 °C foi de 3,3 dias. Além dos modelos adequados, dados de prevalência e concentração são primordiais na avaliação de risco. Assim, foi realizada uma revisão sistemática da literatura para buscar esses dados A prevalência mundial encontrada foi de 0,041 para ambos os patógenos na alface. Já a prevalência dos países desenvolvidos foi de 0,028 para Salmonella e de 0,125 para E. coli (EHEC), enquanto que nos países em desenvolvimento foi de 0,064 para Salmonella e 0,024 para E. coli (EHEC). A concentração de Salmonella em alface, em países em desenvolvimento, variou de 4,57 a 218,78 NMP/g, e para E. coli (EHEC) a concentração foi de < 3,0 NMP/g até > 1100 NMP/g. O modelo de avaliação quantitativa de risco microbiológico foi composto por nove módulos, desde o armazenamento da alface nas fazendas produtoras até o consumo. O risco médio (baseado no cenário mais comumente encontrado no Rio Grande do Sul) de infecção por Salmonella por mês foi de 0,017, enquanto que por E. coli O157:H7 foi de 0,006. Assim, de modo geral, o risco de infecção por Salmonella é maior do que por E. coli O157:H7 quando a alface é produzida e consumida nesse estado. Todos os cenários alternativos à correta higienização da alface (lavar as folhas de alface com água potável seguido de imersão em 200 ppm de cloro livre, por 15 minutos e enxaguar com água potável) aumentaram o risco. A principal redução do risco foi identificada no cenário que considerou o uso de refrigeração em todos os módulos do modelo. Análises de sensibilidade indicaram que, além da manutenção da cadeia fria e do procedimento correto de higienização, é importante reduzir a prevalência e a concentração dos patógenos na alface, a fim de diminuir o risco de infecção por essas bactérias. Por fim, a avaliação de risco desenvolvida nessa tese pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de intervenção para mitigar esse risco. / The consumption of vegetables and fruits has increased worldwide, as well as foodborne outbreaks involving these foods, especially lettuce that is the most consumed leafy vegetable in the world. Thus, the objective of this study was to carry out a quantitative microbial risk assessment of Salmonella spp. and Escherichia coli O157: H7 on lettuce produced and consumed in Rio Grande do Sul, since these pathogens are the most related to foodborne outbreaks involving leafy vegetables worldwide. To study the behavior of these pathogens on lettuce, they were inoculated on this vegetable separately and stored under isothermal conditions of 5 to 40 °C for Salmonella and 5 to 42 °C for E. coli O157:H7, as well as under non-isothermal conditions, simulating temperatures from the harvest until the sale of lettuce in Rio Grande do Sul. Experimental data demonstrated that both bacteria can growth at all temperatures examined. A negligible growth time parameter (ς) has also been proposed, which provides the time that lettuce can be exposed to a specific temperature and does not present an expressive growth. The ς was developed based on the equation of the Baranyi primary model and the concept of growth potential. ς is the lag phase added value of the time required for microbial population to increase 0.5 log CFU/g. The ς of lettuce exposed at 37 ºC was 1.3 h, whereas at 5 ºC it was 3.3 days. In addition, prevalence and concentration data are paramount in the risk assessment studies. Thus, a systematic review of the literature was carried out to collect these data. The global prevalence found was 0.041 for both pathogens in lettuce The prevalence of developed countries was 0.028 for Salmonella and 0.125 for E. coli (EHEC), while in developing countries it was 0.064 for Salmonella and 0.024 for E. coli (EHEC). The concentration of Salmonella in lettuce in developing countries ranged from 4.57 to 218.78 MPN/g, and for E. coli (EHEC) the concentration was < 3.0 MPN/g to > 1100 MPN/g. The quantitative microbial risk assessment model was composed by nine modules, from lettuce storage on farms to consumption. The average risk (based on the scenario most commonly found in Rio Grande do Sul) of Salmonella infection per month was 0.017, whereas for E. coli O157:H7 it was 0.006. Thus, in general, the risk of infection by Salmonella is higher than by E. coli O157:H7 when lettuce is produced and consumed in this State. All scenarios that were alternative to the correct hygiene of lettuce (washing lettuce leaves with drinking water followed by immersion in 200 ppm of free chlorine for 15 minutes and rinsing with potable water) increased the risk. The main risk reduction was identified in the scenario that considered the use of refrigeration in all modules of the model. Sensitivity analyzes indicated that, in addition to maintaining the cold chain and the correct hygienization procedure, it is important to reduce the prevalence and concentration of pathogens in lettuce, in order to reduce the risk of infection by these bacteria. Finally, the risk assessment developed in this thesis can help in the development of intervention strategies to mitigate this risk.

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