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Geologia do complexo Camboriú, Santa Catarina

LOPES, Angela Pacheco January 2014 (has links)
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-19T17:55:26Z No. of bitstreams: 1 tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-19T17:55:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-03-19T17:55:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-19T17:55:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / A origem anatética dos migmatitos do Complexo Camboriú é evidenciada pelas macroestruturas e suportada pelos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A fusão parcial em regime compressivo é sugerida pela grande quantidade de leucossoma em regiões de baixa pressão como interboudins e superfície de dilatação. A intensificação do processo anatético pode ser devida ao aumento do gradiente geotérmico provocado pela intrusão dos muitos corpos graníticos neoproterozóicos presentes. A complexidade do sistema geoquímico e isotópico analisado em detalhe aponta possíveis equívocos em trabalhos regionais. Apesar dos dados isotópicos nos migmatitos anatéticos sugerirem gênese em crosta continental em sistema relativamente fechado, a mobilização de elementos em pequena escala modificou as razões isotópicas dos mesossomas, leucossomas e rochas ultramáficas associadas, as quais, sem controle de campo, petrográfico e geoquímico, conduziriam a interpretações errôneas sobre a evolução geológica da região. A temperatura para formação do leucossoma é estimada em 750-800 ◦C, principalmente pelos indícios de geração por fusão de rochas quartzo-feldspáticas em presença de água, com possível participação da muscovita no processo de anatexia, porém com preservação da biotita. O estudo integrado aplicando diferentes métodos analíticos a dados de um único afloramento, com amostras de unidades regionais para correlação levou a uma melhor compreensão da evolução petrogenética do Complexo Camboriú, o qual, após a extração do manto há aproximadamente 2,5 Ga, foi reciclado em crosta continental espessada. Os resultados sugerem que migmatitos, associados a rochas ultramáficas, ou fontes muito semelhantes, em condições de temperatura e pressão mais altas, são os protólitos dos granitos Itapema, Serra dos macacos e Corre Mar, também resultantes de reciclagem crustal. Os valores negativos de eNd(595 Ma) e positivos de eSr(595 Ma), com 87Sr/86Sr inicial (595 Ma) > 0,706 e μ > 8, indicam gênese em crosta superior, suportada pela análise geoquímica. Estas condições, e as temperaturas relativamente baixas de formação dos leucossomas seriam compatíveis com um cenário em que as rochas migmatíticas constituíssem tetos pendentes das intrusões graníticas que predominam na região.
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Petrologia e geoquímica dos basaltos da Formação Parauapebas : implicações para o ambiente tectônico da Bacia Grão Pará, Província de Carajás

Martins, Pedro Luiz Gomes 22 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-10T16:35:27Z No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-07-27T20:12:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-27T20:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) Previous issue date: 2017-07-27 / A Formação Parauapebas constitui uma unidade extrusiva neoarqueana e representa uma importante atividade vulcânica, predominantemente máfica, do distrito Serra Norte na Província Mineral de Carajás, Pará. Inserida na sequência metavulcanossedimentar do Grupo Grão Pará (Domínio Carajás), os basaltos e basaltos andesíticos, tipos mais abundantes da Formação Parauapebas, ocorrem em sucessões de extensos derrames de lavas maciças e amigdaloidais. O estudo dos testemunhos de sondagem de nove furos estratigráficos que interceptam rochas basálticas no corpo N4WS (Serra Norte) demonstrou que estas rochas atingem pelo menos 369 m de espessura, nos quais foram identificados 11 ciclos marcados por bases maciças e topos com amígdalas e zonas de espilitização. Os basaltos são verde escuros, afaníticos, finos, hipocristalinos ou hipovítreos. Apresentam textura ígnea preservada sendo comumente intergranular ou intersetal e, em alguns domínios, microporfiríticos. Seus constituintes primários essenciais são plagioclásio (An 40-55) e augita (WOmédia = 37,7 %; ENmédia = 41,3 %; FSmédia = 21,0 %) e os acessórios são titanita, ilmenita, pirita e magnetita. A albita (An 0,5-8,4), Mg- clorita (brunsvigita), Fe-epidoto, quartzo e calcita ocorrem como fases secundárias, sendo interpretadas como produto de alteração hidrotermal de fundo oceânico e/ou metamorfismo incipiente. Em geral, as rochas vulcânicas estudadas destacam-se pelo conteúdo de SiO2 entre 51,12 e 55,26 %, teores elevados de álcalis (4,70 – 7,50 %) com teores de K2O entre 1,23 e 2,81%, TiO2 (<1,0 %) e MgO e FeO entre 4,38 – 7,38 % e 7,02 - 12,35 %, respectivamente. Nos diagramas classificatórios, as amostras situam-se no campo dos basaltos andesíticos, na transição da série toleítica e calcialcalina. Apresentam, relativo aos valores do condrito e manto primitivo, anomalias negativas acentuadas de Nb (Nb/Nb* = 0,05 – 0,69) e Ti (Ti/Ti* = 0,31 – 0,51), enriquecimento em elementos terras-raras leves (La/Ybcn = 4,00 - 7,58; La/Smcn = 2,83 – 4,09), distribuição plana de elementos terras-raras pesados (Gd/Ybcn = 1,14 – 1,54) e anomalias negativas discretas de Eu (Eu/Eu* = 0,58 – 0,97). Os dados obtidos para o sistema Sm-Nd demonstram idades-modelo entre 3,02 e 3,36 Ga, com ƐNd(t) negativo variando entre -1,53 a -4,11, indicando que a contaminação crustal tem papel fundamental na composição química das rochas estudadas. Os dados de SHRIMP U-Pb em zircão demonstram idades de cristalização magmática de 2749 ± 6,5 e 2745 ± 5 Ma para as rochas vulcânicas máficas. Os basaltos da Formação Parauapebas foram formados, provavelmente, em um ambiente intraplaca continental sem influência de zonas de subducção. Embora este vulcanismo possa ter sido originado pela abertura de uma bacia back-arc continental, a inexistência de rochas plutônicas típicas de ambiente de arcos magmáticos, contemporâneas com o magmatismo da Bacia Grão-Pará, não favorecem esta interpretação. Portanto, a Bacia Grão-Pará provavelmente foi formada em regime divergente relacionado a um ambiente do tipo rift intracontinental por volta de 2,75 Ga, fechado posteriormente por processos colisionais ocorridos, provavelmente, no Neoarqueano. Este processo de rifteamento pode ser associado a um slab breakoff relacionado a um relaxamento da orogênese mesoarqueana (Colisão Rio Maria-Carajás). / The Parauapebas Formation constitutes a neoarquean extrusive unit and represents an important predominantly mafic, volcanic activity of the Serra Norte district in the Carajás Mineral Province, Pará. The basalts and basaltic-andesites of the Grão Pará Group (Carajás Domain) occur in extensive succession of massive or amygdaloidal lava flows with at least 370 m in thickness. The study of nine drill cores showed that basaltic rocks reached at least 369 m in thickness, in which 11 cycles marked by massive bases and tops with amygdaloidal and spilitization zones. The basalts are grayish green amygdaloidal, porphyritic, aphanitic or fine-grained, and hypocrystalline. The primary igneous textures are largely amygdaloidal, intergranular and intersertal and rarely microporphyritic. The primary mineral assemblages consist predominantly of plagioclase (An 40-55) and augite (WOaverage = 37.7 %; ENaverage = 41.3 %; FSaverage = 21.0 %), and the mineral accessories are titanite, ilmenite, pyrite and magnetite. Albite, chlorite (brunsvigite), Fe-epidote, quartz and calcite are the main secondary minerals, being interpreted as products of seafloor hydrothermal alteration and/or sub-greenschist metamorphism. Generally, the studied volcanic rocks are characterized by SiO2 contents between 51.12 and 55.26%, high alkali contents (4.70 - 7.50%) with K2O contents between 1.23 and 2.81 %, TiO2 (<1.0%) and MgO and FeO between 4.38 - 7.38% and 7.02 - 12.35%, respectively. In the classificatory diagrams, the samples plot into the basaltic andesite field, and the transitional and calc-alkaline fields. The primitive mantle normalized multi-element spiderdiagram of major and trace, and chondrite normalized rare earth elements diagrams, showed negative anomalies of Nb (Nb / Nb * = 0,05 - 0,69) and Ti (Ti / Ti * = 0,31 - 0,51), enrichment in rare earth elements (La / Ybcn = 4.00 - 7.58; La / Smcn = 2.83 - 4.09), flat distribution of heavy rare earth elements (Gd / Ybcn = 1,14 - 1,54) and moderate negative Eu anomalies (Eu / Eu * = 0.58 - 0.97). The data obtained for the Sm-Nd system demonstrate model ages between 3.02 and 3.36 Ga, with negative ƐNd (t) ranging from -1.53 to -4.11, indicating that crustal contamination plays a fundamental role in the geochemistry of the studied rocks. SHRIMP zircon U–Pb dating indicates the crystallization ages of 2749 ± 6.5 and 2745 ± 5 Ma for volcanic mafic rocks. The Parauapebas Formation basalts were most likely produced within an intraplate tectonic setting, rather than in a subduction environment. Although this volcanism could be originated by the opening of a back-arc continental basin, a rift continental setting is more plausible on the basis of regional geology. Therefore, the Carajás Basin likely formed in an extensional regime related to the continental rift setting at ca. 2.75 Ga and later closed possibly by colisional process at the Neoarchean. The rifting process could be associated to a slab breakoff related to the Rio Maria-Carajás Collision.
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Petrografia, geoquímica e geocronologia das rochas metavulcânicas e metaplutônicas dos Greenstone Belts faina e Serra de Santa Rita : implicações para o ambiente tectônico

Borges, Caio César Aguiar 19 April 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-30T16:46:27Z No. of bitstreams: 1 2016_CaioCésarAguiarBorges.pdf: 5137481 bytes, checksum: 27c0093ceed658c8ea8fe0921b14175c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-07-26T17:35:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_CaioCésarAguiarBorges.pdf: 5137481 bytes, checksum: 27c0093ceed658c8ea8fe0921b14175c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T17:35:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_CaioCésarAguiarBorges.pdf: 5137481 bytes, checksum: 27c0093ceed658c8ea8fe0921b14175c (MD5) / O Terreno Arqueano-Paleoproterozóico de Goiás é um fragmento alóctone da Província Tocantins que foi amalgamado na margem oeste da Faixa Brasília durante o Ciclo Brasiliano. O terreno é composto por uma associação de complexos granito-gnáissicos (TTG) arqueanos e greenstone belts arqueanos a paleoproterozóicos. Os greenstone belts Faina e Serra de Santa Rita localizam-se na porção sul do terreno e são separados pela Falha de Faina. Estes cinturões são compostos por sequências inferiores de rochas metavulcânicas ultramáficas sobrepostas por metabasaltos e sequências superiores de rochas metassedimentares. Os metabasaltos correspondem a anfibolitos restritos ao greenstone belt Serra de Santa Rita e estão associados a lentes de metandesito e intrusões dioríticas a tonalíticas poli-deformadas. O conjunto foi metamorfizado em condições de fácies anfibolito e afetado por retrometamorfismo em fácies xisto verde. O presente trabalho investiga as assinaturas geoquímicas e isotópicas das rochas metavulcânicas e metaplutônicas dos greenstone belts Faina e Serra de Santa Rita com o objetivo de estabelecer os diferentes períodos de magmatismo e o ambiente tectônico de formação destas sequências. Os dados indicam que as rochas ultramáficas apresentam algumas características químicas semelhantes aos boninitos modernos. Os anfibolitos são divididos em dois grupos: basaltos do tipo 1 e basaltos do tipo 2. Os basaltos do tipo 1 são toleíticos e se assemelham aos basaltos de bacias de back-arc. Os basaltos do tipo 2 apresentam elevados teores de Nb (5-12 ppm) e se assemelham aos basaltos enriquecidos em Nb (Nb-enriched basalts; NEB) que ocorrem em associação com adakitos em alguns arcos de ilhas fanerozóicos e que também já foram reportados em alguns greenstone belts arqueanos. Os metandesitos, metadioritos e metatonalitos apresentam algumas das principais características químicas diagnósticas dos adakitos, incluindo os baixos valores de Yb (0,7-1,6 ppm), Y (8-17 ppm) e fracionamento de ETR pesados (La/Ybcn=7-19). Os metandesitos e metatonalitos são caracterizados por teores mais elevados de SiO2 (56-68%) e se assemelham aos adakitos de alta-silica (High-SiO2 adakites; HSA), ao passo que os metadioritos são caracterizados por menores teores de SiO2 (54-58%) e teores muito elevados de MgO (9-15%), Cr (440-1060 ppm) e Ni (231-473 ppm), se assemelhando aos adakitos de baixa-sílica (Low-SiO2 adakites; LSA) ou andesitos magnesianos (high-Mg andesites; HMA). As datações LA-ICP-MS U-Pb em zircão registram dois períodos principais de atividade ígnea na região: 2,96-2,92 Ga e 2,79 Ga. As rochas cristalizadas no primeiro período (2,96-2,92 Ga) apresentam TDM entre 3,08 e 2,99 Ga e ƐNd (t) entre 2,16 e 2,77, indicando assinatura juvenil e ausência de contaminação com crosta siálica mais antiga nestes magmas. A amostra de metatonalito cristalizada em 2,79 Ga apresenta TDM de 3,13 Ga e ƐNd (t) inicial igual a -0,30, indicando a influência de contribuição crustal neste segundo período. Os dados sugerem que os protólitos vulcânicos e plutônicos dos greenstone belts Faina e Serra de Santa Rita estão inseridos em um sistema forearc-arc-back-arc intraoceânico. O estágio inicial, em torno de 2,96 Ga, corresponde à geração de lavas ultramáficas em um ambiente de forearc nos estágios iniciais de evolução de um arco de ilhas, de maneira análoga aos boninitos modernos, porém sob elevadas taxas de fusão parcial de um manto hidratado no Arqueano. A evolução do arco e progressão da subducção possibilitou a fusão parcial da placa oceânica subductada e geração de adakitos. A fusão parcial do manto residual que foi previamente metassomatizado com o magma adakítico gerou os basaltos enriquecidos em Nb. A fusão parcial do manto por descompressão gerou derrames basálticos toleíticos na região de back-arc. Em torno de 2,92 Ga, o magma adakítico foi totalmente consumido na reação metassomatica com o manto e a posterior fusão parcial deste manto hibridizado gerou magmatismo andesítico com altos teores de MgO, Cr e Ni que se alojou na crosta na forma de intrusões dioríticas. O estágio tardio corresponde à formação de arco continental em torno de 2,79 Ga, marcado pela geração de tonalitos e amalgamação com outros arcos de ilhas e continentais que constituem os complexos Caiçara e Uvá para formar o substrato arqueano da porção sul do Terreno Arqueano-Paleoproterozóico de Goiás. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Archean-Paleoproterozoic Terrane of Goiás is an allochthonous fragment of Archean-Paleoproterozoic crust that is a part of the Tocantins Province and was amalgamated to the west margin of the Brasília Belt during the Neoproterozoic Brasiliano orogeny. The terrane comprises an association of Archean granite-gneisses complexes (TTG) and Archean to Paleoproterozoic greenstone belts. The Faina and Serra de Santa Rita greenstone belts are located in the southern portion of the terrane and are separated by the Faina Fault. These belts are composed of lower metavolcanic sequences that comprise basal ultramafic rocks interpreted as metakomatiites overlain by metabasalts and metasedimentary sequences. The metabasalts correspond to amphibolites restricted to the Serra de Santa Rita greenstone belt and are associated with metandesite lenses and dioritic to tonalitic poly-deformed intrusions. These rocks were metamorphosed under amphibolite facies and submitted to greenschist facies retrometamorphism. This work investigate the geochemical and isotopic signatures of the metavolcanic and metaplutonic rocks of the Faina and Serra de Santa Rita greenstone belts aiming to establish the different periods of magmatism and the tectonic enviroment of these sequences. Our data indicate that the ultramafic rocks present some similar chemical characteristics to modern boninites. The amphibolites are subdivided into two groups: The type 1 basalts and the type 2 basalts. The type 1 basalts are tholeiites similar to back-arc basin basalts (BABB). The type 2 basalts have high Nb contents (5-12 ppm) and resemble Nb-enriched basalts (NEB) that occur associated with adakites in some hot Phanerozoic island arcs and were also reported in some Archean greenstone belts. The metandesites, metadiorites and metatonalites show some of the main chemical diagnostic features of adakites, including low Yb (0.7-1.6 ppm), Y (8-17 ppm) and fractionation of HREE (La/Ybcn=7-19). The metandesites and metatonalites are characterized by higher SiO2 contents (56-68%) and resemble high-SiO2 adakites (HSA), while the metadiorites have lower SiO2 (54-58%) and very high MgO (9-15%), Cr (440-1060 ppm) and Ni (231-473 ppm) contents, resembling low-SiO2 adakites (LSA) or high-Mg andesites (HMA). LA-ICP-MS U-Pb zircon dating show two main periods of igneous activity: 2.96-2.92 Ga and 2.79 Ga. The rocks crystallized in the first period (2.96-2.92 Ga) show TDM between 3.08 and 2.99 Ga, and ƐNd (t) between 2.18 and 2.77, indicating juvenile magmatic signatures and absence of older sialic crust contamination. A metatonalite sample crystallized at 2.79 Ga shows TDM of 3.13 Ga and ƐNd (t) of -0.30, indicanting crustal contribution in this second period. The data suggest that the volcanic and plutonic protholiths of the Faina and Serra de Santa Rita greenstone belts are inserted into an intraoceanic forearc-arc-back-arc system. The initial stage corresponds to the eruption of ultramafic lava in the forearc region of a proto-island arc, at 2.96 Ga. The evolution of the island arc and subduction progression led to oceanic slab-melting and adakite generation. Melting of the residual mantle that was previously metasomatized by adakitic melt generated Nb-enriched basalts. Decompression mantle melting at the back-arc region generated tholeiite flows. At 2.92 Ga, the adakitic melt was totally consumed by peridotite mantle and the subsequent melting of these hybridized mantle wedge generated high-Mg andesites that lodged in the crust as dioritic intrusions with high MgO, Cr and Ni contents. The late stage corresponds to a continental arc formation at 2.79 Ga, marked by tonalitic magmatism and amalgamation with other island and continental arcs that constitute the Uvá and Caiçara TTG complexes to form the Archean substrate of the southern portion of the Archean-Paleoproterozoic Terrane of Goiás.
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Aplicações dos sistemas Rb-Sr, Pb-Pb e Sm-Nd no depósito polimetálico do Salobo 3A, Província Mineral de Carajás, Pará / Not available.

Kátia Maria Mellito 18 June 1998 (has links)
O depósito polimetálico de Cu (Au-Mo-Ag) de Salobo 3A, localizado na parte norte da Província Mineral de Crajás, Pará, é constituído por uma seqüência metavulcano-sedimentar representada por Formação ferrífera, anfibolito, xisto e quartzito do Grupo Igarapé Salobo. Esta sequencia sobrepõe-se ao embasamento gnáissico do Complexo Xingu. A mineralização de cobre hospedada na formação ferrífera, consiste de disseminações de bornita-calsosina e bornita-calcopirita associada à magnetita. Os dados geocronológicos determinados através da aplicação dos métodos Rb-Sr, Sm-Nd e Pb-Pb contribuem para caracterizar a complexa evolução do ambiente geológico e da mineralização cuprífera do depósito de Salobo. O intervalo de tempo entre 3,11 e 2,92 Ga (\'T IND. DM\', Sm-Nd, rocha total) representa a idade do protólito ígneo dos gnaisses. Os valores de \'\'epsilon\' IND. Nd\' calculados para a idade da formação do gnaisse (2859 Ma), variam entre +1,02 e -1,08 e indicam que o evento entre a época de diferenciação manto-crosta e a formação do gnaisse foi muito curto. Além disso, o parâmetro \'\'épsilon IND. Nd\' sugere uma fonte mantélica com possível contaminação crustal posterior. A aplicação da técnica de lixiviação permite uma extração graudal de Pb a cada etapa de lixiviação e ela foi aplicada em calcosina e magnetita. As idades de 2762 \'+ OU -\' 180 Ma e 2776 \' OU -\' 240 Ma, determinada nestes minerais são interpretadas como próxima da época da formação da mineralização primária de cobre enriquecida em U e Th e deposição da formação ferrífera, respectivamente, em ambiente continental. A técnica de lixiviação também foi aplicada em turmalinas provenientes de gnaisse e quartzito e a idade próxima de 2400 Ma foi atribuída à sua formação. A variação aleatória das composições isotópicas de Pb da turmalina em conjunto com suas características petrográficas sugerem que a fonte de boro não está associada aos metassedimentos do Grupo Igarapé Salobo. A isócrona mineral Sm-Nd efetuada em xistos do Grupo Igarapé Salobo determinou idade de 2426 \'+ OU -\' 13 Ma.\'(\'ANTPOT. 143 Nd/ ANTPOT 144 Nd\') IND. 0\' igual a 0,50936 e MSWD de 1125, para a formação dos minerais biotita-grunetita-granada. Idades Transamazônicas determinadas em magnetita de formação ferrífera brechada( 2172 \'+ OU -\' 230 Ma, Pb-Pb) e em gnaisses cloritizados (2135 \'+ OU -\' 21 Ma, Rb-Sr, rocha total), são interpretadas como relacionadas aos processos metamórficos de façies xisto verde que os afetaram. Como os sulfetos de cobre, o ouro, a molibdenita, preenchem fraturas de rochas afetadas por cisalhamentos e metamorfismo de baixo grau, é possível que a remobilização destes minerais ocorreu, pelo menos em parte, durante o Transamazônico. A razão inicial \'ANTPOT 87 Sr/ ANTPOT. 86 Sr\' de 0,728 para a isócrona de referência do gnaisse mostra que este evento afetou rochas com vida crustal significativa. As razões \'ANTPOT 87 Sr/ ANTPOT 86 Sr\' determinadas em turmalina e carbonato são elevadas e variáveis e suas fontes são provenientes de rochas com vida crustal significativa. Desta forma, a análise dos dados isotópicos sugere que a mineralização primária de cobre do Salobo é singenética e teve uma evolução policíclica associada ao sistema transcorrente Carajás-Cinzento que afetou a porção norte da Província Mineral de Carajás. / The Salobo 3A polymetallic Cu(Au-Mo-Ag) deposit, located in the northern parto f the Carajás Mineral Province, Pará, consists of a metavolcano-sedimentary sequence represented by iron formation, amphibolite, chist and quartzite of the Igarapé Salobo Group. This rock sequence rests uncorformaby on the gneissic basement of the Xingu Complex. The copper mineralization hosted by iros formation consists of bornite-chalcocite and bornite-chalcopyrite disseminations associated with magnetite. The geochronological data determined through the application of the Rb-Sr, Sm-Nd and Pb-Pb methods, contribute to characterize the comples evolution of both the geological setting and the cupriferous mineralization of the Salobo deposit. The 3.11 -2.92 Ga interval (\'T IND. Sm-Nd, whole rock) represents the age of the igneous protholith of the gneiss. The \'\'épsilon\' IND. Nd\' values calculated for the time of the gneiss formation (2859 Ma) vary between +1.02 and -1.08, and indicate a short period between the mantle-crust differentiation epoch and the gneiss formation. Moreover, the \'\'épsilon\' IND. Nd\' parameter suggest a mantle source with late crustal contamination. The application of the leaching technique allows a gradual extraction of Pb at each leaching step and it was applied to chalcocite and magnetite. The 2762 \'+ ou -\' 180Ma and 2776 \'+ ou -\' 240Ma ages determined on those minerals are interpreted to be close to the epoch of the formation of the copper mineralization with U and Th enrichment and of the iron formation deposition, respectively, in a continental setting. The leaching technique was also applied to tourmaline from geniss and quartzite, and the age near to 2400Ma was attributed to is formation. The random variability of the Pb isotope compositions of the tourmaline together with its petrographic characteristics suggest the boron source is not associated with the metasedimentary rocks of the Igarapé Salobo Group. The Sm-Nd mineral isochron attributed to schists yield an age of 2426 \'+ ou -\' 13 Ma, (\'ANTPOT. 143 Nd/ ANTPOT 144 Nd\') IND. 0\' equal to 0.50936 and MSWD of 1.125, for the formation of the minerals biotite-grunerite-garnet. Transamazonic ages obtained in magnetite from brecciated iron formation (2172 \'+ ou -\' 230Ma, Pb-Pb) and chloritized gneisses (2135 \'+ ou -\' Ma, Rb-Sr, whole rock), are interpreted as related to greenschist facies metamorphic processes. As copper sulfides, gold molybdenite fill fractured rocks affected by shearing and low grade metamorphism, it is possible that such minerals were remobilized, at least in part, during the Transamazonian. The \'ANTPOT 87 Sr/ ANTPOT 86 Sr\' initial ratio of 0.728 for the Rb-Sr reference isochron shows that such a event affected rocks with significative crustal residence. The high and random \'ANTPOT 87 Sr/ ANTPOT 86 Sr\' ratios found for tourmaline and carbonate reflect the influence of rocks with significative crustal residence. In conclusion, the analyses of the isotopic data are in accordance with a syngenetic origin for the Salobo copper primary mineralization, and had a polycyclic evolution associated with the Carajás-Cinzento strike-slip system at the northern portion of the Carajás Mineral Province.
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Teste respiratório com isótopos estáveis do carbono para avaliação da função hepática nas fases da cirrose causada pela hepatite viral C / Breath test with carbon stable isotopes for liver function assessment on cirrhosis stage induced by hepatitis C virus

Perez, Geraldo Gabriel [UNESP] 21 February 2017 (has links)
Submitted by Geraldo Gabriel Perez null (gebrirez@aluno.ibb.unesp.br) on 2017-04-07T04:11:49Z No. of bitstreams: 1 dissertação Geraldo Gabriel Perez.pdf: 983267 bytes, checksum: b440496b36100b5a777e73882f997b12 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-17T13:47:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 perez_gg_me_bot.pdf: 983267 bytes, checksum: b440496b36100b5a777e73882f997b12 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T13:47:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 perez_gg_me_bot.pdf: 983267 bytes, checksum: b440496b36100b5a777e73882f997b12 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Atualmente cerca de 3% da população mundial está infectado pelo vírus da hepatite C (VHC), onde sua maior consequência é a cirrose hepática. Para o diagnóstico da cirrose hepática utiliza-se a biopsia hepática percutânea, um método invasivo de grande complexidade considerado padrão ouro. Para avaliação do estágio da cirrose utiliza-se a classificação Child-Pugh. Um outro exame experimental para classificação funcional hepática é o 13C-Aminopyrine Breath Test (13C-ABT), o qual é não invasivo. Os protocolos atuais de 13C-ABT utilizam duas horas de coleta de sopro, e não diferem o gênero dos pacientes. O objetivo do estudo foi otimizar os protocolos de aplicação do 13C-ABT para avaliação dos estágios da cirrose hepática causada pelo VHC, verificando diferença entre gênero. Foram estudados os turnovers 13C nos dos sopros dos 68 pacientes durante o 13C-ABT, divididos em 8 grupos conforme o comprometimento da função hepática e gênero. Os resultados mostraram que o 13C-ABT pode ser aplicado com apenas uma coleta do sopro em uma hora e que existe diferença entre os gêneros. / Currently, about 3% of the world's population is infected with hepatitis C virus (HCV), and its major consequence is liver cirrhosis. Percutaneous hepatic biopsy, an invasive method of great complexity considered gold standard, is used for the diagnosis of hepatic cirrhosis. Child-Pugh classification is used to assess the stage of cirrhosis. Another experimental test for liver function classification is 13C-Aminopyrine Breath Test (13C-ABT), which is non-invasive. Current 13C-ABT protocols use two hours of breath collection, and do not differ in gender from patients. The aim of this study was to optimize the application protocols of 13C-ABT to evaluate the stages of hepatic cirrhosis caused by HCV, verifying gender differences. 13C turnovers were studied in the breath of 68 patients during 13C-ABT, divided into 8 groups according to impairment of hepatic function and gender. The results showed that 13C-ABT can be applied with only one breath collection in one hour and that there is difference between the genders.
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Evolução de ofiolitos neoproterozóicos do Escudo Sul-Riograndense

Arena, Karine da Rosa January 2017 (has links)
O tempo de formação e acreção de crosta oceânica ao Orógeno Brasiliano são determinados, junto com a caracterização de litosfera oceânica. A dificuldade de datar ofiolitos é superada pela busca e descoberta de zircão em albititos e rochas metassomáticas contidas em serpentinitos. Foram selecionados três ofiolitos no terreno juvenil São Gabriel e um no cinturão de dobramentos e cavalgamento Porongos no sul do Escudo Brasileiro. Estudo isotópico de zircão e boro foi realizado. Análises U-Pb SHRIMP, Lu-Hf LA-ICP-MS e elementos-traço em zircão foram executadas na mesma região dos cristais. Análises isotópicas de boro foram realizadas em turmalinas de turmalinito. Microcopia eletrônica de varredura e análises químicas de rocha total também foram realizadas para classificar e interpretar o ambiente geológico dos ofiolitos. Estudos de zircão de albititos e metassomatitos levaram a idades Tonianas para os ofiolitos Cerro Mantiqueiras, Ibaré e Palma. Zircão dos albititos apresentam as idades mais antigas. No Cerro Mantiqueiras, duas idades Concordia distintas são de 923 ±3 Ma no núcleo e 786 ±13 Ma na borda com εHf = +8 a +13 e em Ibaré uma idade única de 892 ±3 Ma com εHf = +13 a +15. Análises de zircão de metassomatitos e rocha vulcanoclástica dos ofiolitos Ibaré e Palma indicam idades semelhantes, respectivamente 726 ±2 Ma e 722 ±3 Ma (metassomatitos) e 758 ±4 Ma (rocha vulcanoclástica) Outras três idades representativas registradas nos metassomatitos são 880 ±12, 836 ±6 e 780 ±5 Ma, interpretadas como sucessivos eventos de serpentinização. Composições isotópicas mantélicas de Hf em zircão dos metassomatitos variam de εHf = +12,1 a +1,4 e na rocha vulcanoclástica εHf = +11 a +6. O turmalinito maciço, imerso em serpentinito de Ibaré, apresenta composição química e isotópica homogênea (dravita) (δ11B = +3 a +5 ‰) e origem em crosta oceânica alterada. O Granito Santa Rita resultou em idade de 585 ±2 Ma e εHf = -14 a -32. No ofiolito Capané, o zircão metassomático de rodingito blackwall contido em serpentinito exibe múltiplas idades U-Pb do Toniano ao Cryogeniano (793 ±0.9, 757 ±2, 715 ±2). Isótopos de Hf indicam zircão de manto depletado (εHf = +15,0 a +10,7) e elementos-traço de ambiente oceânico. Geoquímica de zircão se aproxima da derivação mantélica. Formação e acreção dos ofiolitos ocorreram no Toniano (923-722 Ma) no terreno São Gabriel. No Cinturão Porongos, a formação do ofiolito Capané ocorreu no Toniano-Cryogeniano (793-715 Ma) com início da acreção no Cryogeniano (650 Ma) durante a orogênese colisional. Esses dados registram, no Escudo Sul-Riograndense, o início da ampla tafrogenia no Toniano para ruptura de Rodinia e posterior reconstrução de Gondwana. / Timing of oceanic crust formation and accretion to the Brasiliano Orogen are determined, along with characterization of oceanic lithosphere. The difficulty of dating ophiolites is presently overcome by the search and finding of zircon in albitites and metasomatic rocks contained in serpentinite. Three ophiolites were selected from the juvenile São Gabriel terrane and one from Porongos fold and thrust belt, southern Brazilian Shield. Isotopic study of zircon and boron was performed. Zircon U-Pb SHRIMP, Lu-Hf LA-ICP-MS and trace element analyses were executed in the same region of the crystals. Boron isotopic analyses were conducted in tourmalines from tourmalinite. Scanning electron microscopy and whole-rock chemical analyses were done to classify and interpret the geological environment of ophiolites. Zircon studies of albitites and metasomatites yield Tonian ages for Cerro Mantiqueiras, Ibaré and Palma ophiolites. Zircon from albitites present the oldest ages. In Cerro Mantiqueiras, two distinct Concordia ages are 923 ±3 Ma in the cores and 786 ±13 Ma in the rims with εHf = +8 to +13; in Ibaré, a single age of 892 ±3 Ma with εHf = +13 to +15. Analyses of zircon from metasomatites and a volcanoclastic rock from Ibaré and Palma ophiolites indicate similar ages, respectively 726 ±2 Ma and 722 ±3 Ma (metasomatites) and 758 ±4 Ma (volcanoclastic rock). Other three representative ages recorded in the metasomatites are 880 ±12, 836 ±6 and 780 ±5 Ma, interpreted as successive serpentinization events. Mantle Hf isotope compositions of zircon in the metasomatites range from εHf = +12.1 to +1.4 and in the volcanoclastic rock εHf = +11 to +6 Massive tourmalinite enclosed in serpentinite in Ibaré has homogeneous chemical (dravite) and isotopic composition (δ11B = +3 to +5‰), pointing to altered oceanic crust origin. The Santa Rita Granite resulted in age of 585 ±2 Ma and negative εHf (−14 to −32). In the Capané ofiolite, rodingite blackwall contained in serpentinite has metasomatic zircon that displays multiple U–Pb ages from Tonian to Cryogenian (793 ±0.9, 757 ±2, 715 ±2 Ma). Hf isotopes indicate zircon origin from a depleted mantle (εHf = +15 to +10.7) and trace elements point to oceanic environment. Zircon geochemistry is close to the mantle array. Ophiolite formation and accretion occurred in the Tonian (923-722 Ma) in São Gabriel terrane. In the Porongos belt, Capané ophiolite formation occurred in the Tonian-Cryogenian (793-715 Ma) with accretion starting in the Cryogenian (650 Ma) during collisional orogenesis. These data record, in the southern Brazilian Shield, the onset of intense taphrogeny in the Tonian for Rodinia break-up and later reconstruction of Gondwana.
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Cimento dolomítico em reservatórios silicilásticos : o exemplo do membro carmópolis (Formação Muribeca) no Campo de Camorim na Bacia de Sergipe (Brasil)

Klein, Carla January 2007 (has links)
O Campo de Camorim é um dos principais produtores de hidrocarbonetos da Bacia de Sergipe (SE), situada na porção nordeste da margem continental brasileira. Foram estudados quatro poços com testemunhagem no Membro Carmópolis (da Formação Muribeca) que é considerado como o melhor reservatório do Campo. Os poços posicionamse em dois blocos estruturais (aqui denominados de Área Leste e Área Oeste) que apresentam comportamentos distintos em relação à recuperação de hidrocarbonetos. O Membro Carmópolis caracteriza-se pelo predomínio de conglomerados e litoarenitos de granulometria média a grossa (Área Oeste) e também fina a muito fina (Área Leste). Estas rochas se depositaram sob condições climáticas de semi-aridez, na fase transicional de evolução da margem continental brasileira. A cimentação dolomítica teve um importante papel na qualidade destes reservatórios principalmente pela sustentação do arcabouço. Normalmente, a porosidade é reduzida pela compactação e deformação de fragmentos líticos originando uma pseudomatriz. Em função da evolução diagenética observada na área de estudo, foram identificados três tipos de cimento dolomítico. O Tipo I (dolomita romboédrica microcristalina, intergranular, eogenética) apresenta-se livre de ferro. A dolomita Tipo II, com óxido de ferro (“aspecto sujo”), é caracterizada pela forma de mosaicos (anédricos). No estágio mesodiagenético, caracteriza-se o Tipo III identificado pelos romboedros com zoneamento entre dolomita, dolomita ferrosa e anquerita, pois há com maior disponibilidade do íon ferro no ambiente. Em relação aos valores δ18O e δ13C observa-se que para a Área Oeste, considerando-se o predomínio da influência de águas meteóricas, podem ser calculados valores de 54,9oC a 70,0oC para a precipitação da dolomítica (Tipos I e II). Este intervalo de temperatura associa-se aos arenitos cimentados próximo da superfície e de soterramento raso. Para as amostras da Área Leste propõe-se a atuação de fluidos marinhos e, neste caso, o range da temperatura de precipitação variou de 78,8oC a 102,8oC. Este intervalo de temperatura corresponderia os cimentos de precipitação pós-compactacional associados às maiores profundidades. / The Camorim Field is one of the principal producers of hydrocarbon in the Sergipe Basin (SE), situated in the northeastern portion of the eastern Brazilian continental shore. Four well cores were studied in the Carmópolis Member (from the Muribeca Formation), which is considered the best reservoir in the Field. The wells are positioned in two structural blocks (here denominated as East Area and West Area) that present distinct behavior relating to hydrocarbon recuperation. The Carmópolis Member is characterized by a predominance of conglomerates and lithoarenites with medium and thick granulometry (West Area) and also fine and very fine (East Area). These rocks were deposited under semi-arid conditions, in the transitional phase of the Brazilian continental coast evolution. Dolomitic cementation had an important role in the quality of these reservoirs principally due to supporting the framework. Normally, the porosity is reduced by the compacting and deformity of lithic fragments from a pseudomatrix. Due to the diagentic evolution observed in the studied area, three types of dolomotic cement were found. Type I (microcrystalline romboedric dolomite, intergranular, eogenetic) is free of iron. The Type II dolomite, with iron oxide (“dirty look”), is characterized by it mosaic form (anedric). In the mesodiagenetic phase, Type III is characterized, identified by romboedros with zoning between dolomite, iron dolomite, and anquerite, since there are more iron ions in the environment. In relation to the values δ18O e δ13C, it was observed that for the West Area, considering the predominance of meteoric water influence, the values 54.9oC to 70.0oC can be calculated for dolomite precipitation (Types I and II). This temperature interval is associated to the cemented arenites close to the surface. For the samples from the East Area, marine fluid action is proposed, and in this case, the precipitation temperature range varied from 78.8oC to 102.8oC. This temperature interval would correspond to the post-compact precipitation cements associated to greater depths.
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Associações metamórficas de alta pressão: nappes neoproterozóicas a sul do Cráton São Francisco

Maria da Gloria Motta Garcia 05 April 2001 (has links)
A área estudada é caracterizada por um conjunto de unidades estruturalmente relacionadas transportadas grosseiramente para E-NE em direção à borda sul do Cráton São Francisco. A Nappe Socorro-Guaxupé (NSG), a oeste, representa a unidade mais superior, sendo composta por assembléias minerais nas facies anfibolito e granulito que mostram uma trajetória P-T compatível com uma evolução metamórfica inicial envolvendo magmatismo na base da crosta antes e durante seu soterramento. Este gradiente térmico anômalo foi responsável pela geração de metamorfismo granulítico anidro, sugestão corroborada pela heterogeneidade das composições isotópicas de oxigênio. As unidades subjacentes ocorrem como uma grande pilha metassedimentar organizada como uma nappe superior formada por Ky/Sill granulitos (Nappe Três Pontas-Varginha - NTPV), na qual um padrão metamórfico invertido foi reconhecido, e uma nappe inferior constiruída por Ky xistos e gnaisses (Nappe Carmo Cachoeira - NCC), separados por uma descontinuidade tectônica. Na NTPV, trajetórias P-T tipo IBC horárias, típicas de ambientes colisionais, foram definidas para os Ky e Sill granulitos. Os Ky granulitos basais mostram uma trajetória no campo de estabilidade da Ky, enquanto os dados para os Sill granulitos superiores sugerem uma evolução próxima ao limite Sill/Ky, fato que ilustra as diferenças entre a evolução metamórfica dos dois tipos de granulitos e demonstra as condições de temperatura decrescentes em direção à base da unidade. Na NCC a trajetória tipo ITD exibe uma tendência para a depressão das paleogeotermas em direção às temperaturas mais baixas, o que está relacionado ao underthrusting de litosfera fria em zonas de subducção. As diferenças verificadas entre as trajetórias P-T da NTPV e NCC podem ser o resultado do espessamento crustal que normalmente acompanha um episódio de subducção. Os contrastes entre os valores de \'delta POT. 18\'O da NTPV e NCC, além das diferenças internas entre as amostras e as fases minerais, são consistentes com a preservação da composição isotópica anterior ao metamorfismo, e sugerem uma fonte altamente heterogênea para estas rochas. Dados litoquímicos nestes metassedimentos confirmam esta afirmação. As baixas razões A/R (0,6-0,9) nas rochas cálciossilicáticas da NTPV indicam que a milonitização ocorreu sob condições quase anidras, e processos aquosos tiveram um papel apenas secundário. As relativamente pequenas diferenças observadas nos valores \'delta POT. 18\'O do espécime cálciossilicático indeformado para o deformado (\'DA ORDEM DE\' 1,6%o) sugere que a composição isotópica do fluido associado aos processos de milonitização era muito semelhante àquele em equilíbrio com a assembléia metamórfica. Estimativas da composição isotópica de oxigênio nos equivalentes indeformados e inalterados da NTPV e NCC apontam para valores de \'delta POT. 18\'O de até 18%o. A comparação entre estes valores e aqueles obtidos nas rochas granitóides do embasamento (8,267-8,490%o) exclui a possibilidade destes últimos serem possíveis fontes para os metapelitos. A NCC superpõe-se, a nordeste, a uma seqüência quartzítica e a metassedimentos de baixo grau, e a oeste a rochas do embasamento, parte do Cráton São Francisco. As temperaturas isotópicas de oxigênio mostram uma redução em direção à base do pacote como um todo, o que é consistente com o padrão metamórfico invertido previamente reconhecido. O contato tectônico da unidade mais basal e o embasamento é caracterizado por um alto gradiente de temperatura, sugerindo que cavalgamento sob baixa temperatura tenha atuado como processo tectônico dominante. / The area studied is characterised by a set of structurally related units roughly transported to E-NE towards the southern edge of the São Francisco Craton. The Socorro-Guaxupé Nappe (SGN) represents the western and uppermost terrain made up of both amphibolite and granulite facies mineral assemblages, showing a P-T trajectory compatible with an initial metamorphic evolution involving magmatic heating of the lower crust before and during its burial. This anomalous thermal gradient generated water-absent granulitic metamorphism, a suggestion also indicated by the heterogeneous oxygen isotopic compositions. The underlying units occur as a large metasedimentary pile structurally organised as an upper Ky/Sill-bearing granulitic Três Pontas-Varginha Nappe (TPVN), in which an inverted metamorphic pattern was recognised, and a lower Ky-bearing schistose and gneissic Carmo da Cachoeira Nappe (CCN), separated by a tectonic discontinuity. In the TPVN, crockwise, IBC-type P-T paths typical in many collisional settings were defined for both Ky- and Sill-type granulites. The entire basal Ky granulites trajectory lies in the Ky stability field, whilst data from the upper Sill granulites suggest an evolution towards the Sill/Ky boundary. These distinct paths testify the differences between the metamorphic evolution of the two types of granulites, and demonstrate the decreasing temperature conditions towards the base of the unit. In the CCN the ITD-type P-T path exhibits a tendency for the depression of the paleogeotherm pattern toward lower temperatures related to underthrusting of cold lithosphere in subduction zones. The differences verified between the TPVN and CCN P-T paths may result from the normal thickening event that follows a subduction episode. The contrasts between the \'delta POT. 18\'O values from TPVN and CCN, as well as the internal differences among both samples and mineral phases, are consistent with a general preservation of isotopic composition prior to metamorphism, and argue for a highly heterogeneous source for these rocks. Lithochemical data on these metasediments corroborate this suggestion The low TPVN calc-silicate W/R ratios (0.6-0.9) indicate that mylonitisation occurred under prevalent rock-dominated conditions, and fluid-related processes played only a minor role. The relatively small differences observed in the \'delta POT. 180\'O values from the undeformed to the deformed calc-silicate specimen (\'DA ORDEM DE\' 1.6%o) suggest that the \'delta POT. 18\'O composition of the fluid associated with the mylonitisation processes was close to that in equilibrium with the metamorphic assemblage. Estimation of the oxygen isotopic composition of both TPVN undeformed and CCN unaltered equivalents points to \'delta POT. 18\'O values of up to 18%o. Comparison between these values and those achieved from the basement granitoid rocks (8.267 -8.490%o) argues against the latter as possible sources for the metapelites. To the north, the CCN lays over a quartzitic sequence superposed, in its eastern portion, on low-grade metasediments, and in the west on rocks from the basement, part of the São Francisco Craton. Oxygen isotope thermometry shows a temperature decrease towards the base of the whole system, which is consistent with the previously recognised inverted metamorphic pattern. The tectonic contact of the most basal unit and the basement is characterised by a steep temperature gradient suggesting low-temperature thrusting acting as a dominant tectonic process.
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Geoquímica e geocronologia sedimentarno estudo das sequências paleozoica e pré-rifte de bacias do nordeste brasileiro

Silva, Diogo Rodrigues Andrade da January 2011 (has links)
O presente trabalho demonstra a aplicação de geoquímica e geocronologia sedimentar em amostras de rochas pelíticas da seção basal das bacias do nordeste da margem continental brasileira, em especial aquelas das sequências paleozoica e pré-rifte. Como resultado deste trabalho são apresentados três artigos técnicos que desenvolvem o assunto. Nos dois primeiros artigos foi utilizado o método das isócronas Rb-Sr em rocha total que tem sido aplicado, com sucesso, em rochas sedimentares de granulometria fina visando à obtenção de idades deposicionais. Foram analisadas amostras das seções paleozoica e pré-rifte das bacias do Recôncavo e Sergipe-Alagoas, pertencentes às formações Afligidos (Membro Cazumba), Aliança (Membro Capianga), Bananeiras e Itaparica. Os resultados obtidos para as formações Aliança e Itaparica da Bacia do Recôncavo e Bananeiras da Bacia de Sergipe-Alagoas, trazem importantes implicações aos esquemas paleogeográficos anteriormente estabelecidos para as bacias estudadas e outras bacias correlatas, uma vez que essas unidades sedimentares eram tradicionalmente consideradas como tendo idade neojurássica. O terceiro artigo aborda a integração de composições químicas e relações isotópicas do Sr e do Nd em cinco afloramentos de rochas sedimentares da Bacia de Camamu. A interação dessas ferramentas analíticas tem sido considerada como parâmetros úteis para estimar-se não só a proveniência como também obter inferências sobre o ambiente deposicional e processos intempéricos. Através da análise da composição química das amostras, inferiu-se que os afloramentos estudados representam uma mesma unidade sedimentar, podendo ser correlacionados com o Membro Capianga da Formação Aliança, da Bacia do Recôncavo. O cálculo do índice IAQ (índice de alteração química) mostrou atuação de condições associadas a um clima tropical/temperado, úmido. Aplicação de isótopos de Nd para fins de proveniência indicou as rochas paleoproterozoicas do Cráton do São Francisco como área fonte. Assim, mostra-se que a aplicação conjunta de análises químicas e isotópicas pode ser útil para a caracterização e a correlação de sequências litologicamente homogêneas. Por fim, este trabalho enfatiza que a amplitude espacial e a abrangência temporal das bacias sedimentares implícitas neste conceito deverão ser revistas à luz da constatação de idades triássicas extensivamente distribuídas no nordeste brasileiro e suas correlatas no nordeste africano. / Integrated application of geochemical and sedimentary geochronology in pelitic rock samples from the basal section of the northeastern Brazilian continental margin, especially those of the Paleozoic and pre-rift sequences is the main goal of this thesis. The results are presented and discussed in three technical articles. Two of these articles present the Rb-Sr methodology applied to fine-grained sedimentary rocks in order to determine the depositional age. Samples of the Paleozoic and prerift sections of the Recôncavo and Sergipe-Alagoas Basin, stratigraphically positioned at the basal portion of the Afligidos (Cazumba Member), Aliança (Capianga Member), Bananeiras and Itaparica formations, were analyzed. Concerning the obtained data for samples of the Aliança and Itaparica formations (Recôncavo Basin) and Bananeiras Formation (Sergipe-Alagoas Basin) there are significant implications to the paleogeographic schemes earlier established for these basins and also other correlated basins. These sedimentary units were traditionally considered as being of Neojurassic age and know a Neotriassic age is proposed. The third article discusses the integration of chemical compositions and isotopic ratios of Sr and Nd in samples of five outcrops of pelitic rocks of the Camamu Basin. Interactions of these analytical tools have been considered as useful parameters to estimate not only their provenance but also to make inferences about the depositional environment and weathering processes. By analyzing the chemical composition of the samples, it was inferred that the outcrops studied represented the same sedimentary unit and that they might be correlated to the Capianga Member of the Aliança Formation of the Recôncavo Basin. The values obtained to chemical index of alteration (CIA) can be related to conditions associated with a humid tropical/subtropical climate. Nd isotopes indicated the Paleoproterozoic rocks of the Sao Francisco craton as source area. So the association of chemical and isotopic analyses is useful to characterize and correlate homogeneous sedimentary sequences. Finally, this study emphasizes that some of the tectonic and stratigraphic concepts actually accepted to these basins should be reviewed in the light of these Triassic ages proposed and extensively distributed in northeastern Brazil and their northwestern African counterparts.
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Cimento dolomítico em reservatórios silicilásticos : o exemplo do membro carmópolis (Formação Muribeca) no Campo de Camorim na Bacia de Sergipe (Brasil)

Klein, Carla January 2007 (has links)
O Campo de Camorim é um dos principais produtores de hidrocarbonetos da Bacia de Sergipe (SE), situada na porção nordeste da margem continental brasileira. Foram estudados quatro poços com testemunhagem no Membro Carmópolis (da Formação Muribeca) que é considerado como o melhor reservatório do Campo. Os poços posicionamse em dois blocos estruturais (aqui denominados de Área Leste e Área Oeste) que apresentam comportamentos distintos em relação à recuperação de hidrocarbonetos. O Membro Carmópolis caracteriza-se pelo predomínio de conglomerados e litoarenitos de granulometria média a grossa (Área Oeste) e também fina a muito fina (Área Leste). Estas rochas se depositaram sob condições climáticas de semi-aridez, na fase transicional de evolução da margem continental brasileira. A cimentação dolomítica teve um importante papel na qualidade destes reservatórios principalmente pela sustentação do arcabouço. Normalmente, a porosidade é reduzida pela compactação e deformação de fragmentos líticos originando uma pseudomatriz. Em função da evolução diagenética observada na área de estudo, foram identificados três tipos de cimento dolomítico. O Tipo I (dolomita romboédrica microcristalina, intergranular, eogenética) apresenta-se livre de ferro. A dolomita Tipo II, com óxido de ferro (“aspecto sujo”), é caracterizada pela forma de mosaicos (anédricos). No estágio mesodiagenético, caracteriza-se o Tipo III identificado pelos romboedros com zoneamento entre dolomita, dolomita ferrosa e anquerita, pois há com maior disponibilidade do íon ferro no ambiente. Em relação aos valores δ18O e δ13C observa-se que para a Área Oeste, considerando-se o predomínio da influência de águas meteóricas, podem ser calculados valores de 54,9oC a 70,0oC para a precipitação da dolomítica (Tipos I e II). Este intervalo de temperatura associa-se aos arenitos cimentados próximo da superfície e de soterramento raso. Para as amostras da Área Leste propõe-se a atuação de fluidos marinhos e, neste caso, o range da temperatura de precipitação variou de 78,8oC a 102,8oC. Este intervalo de temperatura corresponderia os cimentos de precipitação pós-compactacional associados às maiores profundidades. / The Camorim Field is one of the principal producers of hydrocarbon in the Sergipe Basin (SE), situated in the northeastern portion of the eastern Brazilian continental shore. Four well cores were studied in the Carmópolis Member (from the Muribeca Formation), which is considered the best reservoir in the Field. The wells are positioned in two structural blocks (here denominated as East Area and West Area) that present distinct behavior relating to hydrocarbon recuperation. The Carmópolis Member is characterized by a predominance of conglomerates and lithoarenites with medium and thick granulometry (West Area) and also fine and very fine (East Area). These rocks were deposited under semi-arid conditions, in the transitional phase of the Brazilian continental coast evolution. Dolomitic cementation had an important role in the quality of these reservoirs principally due to supporting the framework. Normally, the porosity is reduced by the compacting and deformity of lithic fragments from a pseudomatrix. Due to the diagentic evolution observed in the studied area, three types of dolomotic cement were found. Type I (microcrystalline romboedric dolomite, intergranular, eogenetic) is free of iron. The Type II dolomite, with iron oxide (“dirty look”), is characterized by it mosaic form (anedric). In the mesodiagenetic phase, Type III is characterized, identified by romboedros with zoning between dolomite, iron dolomite, and anquerite, since there are more iron ions in the environment. In relation to the values δ18O e δ13C, it was observed that for the West Area, considering the predominance of meteoric water influence, the values 54.9oC to 70.0oC can be calculated for dolomite precipitation (Types I and II). This temperature interval is associated to the cemented arenites close to the surface. For the samples from the East Area, marine fluid action is proposed, and in this case, the precipitation temperature range varied from 78.8oC to 102.8oC. This temperature interval would correspond to the post-compact precipitation cements associated to greater depths.

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