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Assinatura geoquímica e isotópica de protólitos e granitos pertencentes ao arco magmático de Santa Quitéria - CE / Geochemistry and isotopic signature of protholiths and granites belonging to magmatic arc of Santa QuitériaHamelak, Glória Maria Silva January 2015 (has links)
HAMELAK, Glória Maria Silva. Assinatura geoquímica e isotópica de protólitos e granitos pertencentes ao arco magmático de Santa Quitéria - CE. 2015. 159 f. Tese (doutorado em geologia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2015. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-01T18:09:52Z
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Previous issue date: 2015 / The relationship between the Santa Quitéria Magmatic Arc - AMSQ, Ceará Central Domain (northern portion of the Borborema Province), and the sequences of marginal metasedimentary rocks to the arc deserves attention on the establishement of paleogeographic and geotectonic framework evolution of this broad feature. The presente paper was realized over three (03) sections cross to the arc, in order to analyze through isotopic and lithogeochemical data the provenance of the above-mentioned metasedimentary rocks. It includes para and orthoderivative lithologies belonging to AMSQ, to Grupo Ceará (Canindé and Independência Units) and to polycyclic basement. Inserted in AMSQ, neoproterozoic granites associated with tangential phase are represented in research by monzogranite and quartz monzonite. Multi-elements diagrams signal on the orthoderivated a strong negative anomaly of P in all samples, wich may reflect the fractionation of the apatite. Negative anomalies of Sr and Ti in granites can be attributed to the fractionation of plagioclase and the Nb in orthogneisses may be the indicative of crustal sources contribution to the magmatic process. The samples of sedimentary origin include lithologies predominantly acidic having as possible protolith shales and greywacke. The Eu/Eu* values in those rocks range from 0.38 to 0.82, similar to the patterns of PAAS (Pos-Archean Austrália Share), implying in crustal derivation on these. In its turn, the reason (Gd / Yb)N values between 1.1 and 1.9 (<2.0), being indicative of derivation of post-Archean rocks. Whole-rock Sm-Nd isotopic data gave TDM ages interval between 1.25Ga and 2.41Ga indicate participation from multiple sources in the formation of neoproterozoic land. Negative values of ƐNd(t) and positive values of ƐSr(t) indicate for most of the samples a marked participation of metasedimentary sources and / or meta-igneous with long periodes of crustal residence in the genesis of those. All samples are continental derivation, whose degree of reworking inferred to, mixing and heterogeneity of crusts involved during the Brasiliano Cycle. In geochronological terms, ages of U-Pb in zircon with intervals between 2.39 and 623.7Ma obtained from rocks of the Canindé e Independência Unitis with 807 Ma suggest multiple source for the genesis of the rocks. Such characteristics can be attributed to the occurrence of several regional geotectonic events and involving the participation of Archean terrains (little contribution); paleoproterozoic (greater contribution and participation of TTG land type); the rifting period 1.7 - 1.8 Ga; a marked participation of the Brasiliano event and further possible involvement of mesoproterozoic cross track. The ages of U-Pb in zircon obtained for the samples GH001 (2.39Ga) and GH017 (2.15Ga) (Canindé Unit) allow us to suggest that these represent "parts" or "windows" of the basement, suggestive of the presence of new areas paleoproterozoic in the geological context on the area of study. / A relação entre o Arco Magmático de Santa Quitéria (AMSQ), Domínio Ceará Central da Província Borborema, e as sequências de rochas metassedimentares marginais ao mesmo, merece atenção quanto ao estabelecimento do arcabouço evolutivo paleogeográfico e geotectônico desta ampla feição. O presente trabalho foi realizado ao longo de 03 (três) perfis transversais ao arco, de maneira a analisar por meio de dados isotópicos e litogeoquímicos a proveniência das rochas metassedimentares acima mencionadas. Engloba litotipos orto e paraderivados pertencentes ao AMSQ, ao Grupo Ceará (Unidades Canindé e Independência) e ao Embasamento policíclico. Inseridos no AMSQ, granitos neoproterozóicos associados a fase tangencial são representados na área de pesquisa por monzogranito e quartzo monzonito. Diagramas multi-elementos assinalam para as ortoderivadas uma forte anomalia negativa de P em todas as amostras, o que pode refletir o fracionamento da apatita. Anomalias negativas de Sr e Ti nos granitos podem ser atribuídas ao fracionamento de plagioclásio e de Nb nos ortognaisses pode ser indicativo de contribuição de fontes crustais no processo magmático. As amostras de proveniência sedimentar incluem litologias predominantemente ácidas tendo como possíveis protólitos folhelhos e grauvacas. Os valores de Eu/Eu* nestas rochas variam entre 0.38-0.82, semelhante ao padrão do PAAS (Pos-Archean Austrália Share), inferindo derivação crustal a estas. A seu turno, a razão (Gd/Yb)N com valores entre 1.1 e 1.9 (<2.0), sendo indicativo de derivação de rochas pós-arqueanas. Idades modelo TDM em rocha total com intervalo entre 1.25Ga e 2.41Ga indicam participação de fontes múltiplas na formação dos terrenos neoproterozóicos. Valores de ƐNd(t) negativos e ƐSr(t) positivos indicam para a maioria das amostras uma marcada participação de fontes metassedimentares e/ou meta-ígneas com longos períodos de residência crustal na gênese destas últimas. Todas as amostras são de derivação continental, cujo grau de retrabalhamento infere a estas, mistura e heterogeneidade das crostas envolvidas durante o Ciclo Brasiliano. Em termos geocronológicos, idades U-Pb em zircão com intervalos entre 2.39 e 623.7Ma obtidas para rochas pertencentes as Unidade Canindé e Independência de 807 Ma sugerem fonte múltipla para a gênese das rochas. Tais características podem ser atribuídas à ocorrência dos diversos eventos geotectônicos regionais e envolvendo a participação de terrenos arqueanos (pouca contribuição); paleoproterozóicos (maior contribuição e com participação de terrenos do tipo TTG); do período de rifteamento 1.7 – 1.8 Ga; uma participação bem marcada do evento Brasiliano e ainda, possível envolvimento de faixa transversal mesoproterozóica. As idades U-Pb em zircão obtidas para as amostras GH001 (2.39Ga) e GH017 (2.15Ga) (Unidade Canindé) permitem sugerir que estas representam “porções” ou “janelas” do embasamento, sugestiva da presença de novas áreas paleoproterozóicas no contexto geológico da área de estudo.
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Investigations into isotope biogeochemistry of Zinc in coastal areas and mangroves / Investigações da biogeoquímica isotópica de Zn em áreas costeiras e de mangueAraújo, Daniel Ferreira 11 October 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-05-03T19:08:46Z
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Previous issue date: 2017-05-08 / Zonas costeiras do mundo afora estão sob forte pressão da contaminação antrópica, uma vez que a população global e as atividades econômicas concentram-se ao longo das costas e dos estuários. A ameaça de contaminantes nestes ecossistemas torna imperativo o desenvolvimento de ferramentas capazes de detectar mudanças biogeoquímicas no intuito de auxiliar a prevenção, o monitoramento e a predição de riscos em estudos ambientais. Assim, esta tese investiga a geoquímica isotópica do Zinco (Zn) de forma a desenvolver uma ferramenta capaz de traçar fontes naturais e antrópicas, identificar processos biogeoquímicos e possibilitar o biomonitoramento de contaminação metálica em áreas costeiras e mangues. Para este fim, composições isotópicas de Zn foram determinadas em várias amostras naturais coletadas na baía de Sepetiba (sudeste do Brasil), um estuário lagunar impactado por uma costa industrializada próximo à cidade do Rio de Janeiro. Esta baía constitui um laboratório natural ideal para avaliação do sistema isotópico de Zn para questões ambientais, pois apresenta importantes ecossistemas de interesse comercial e ecológico – estuários, mangues e planícies de maré – ameaçados pela contaminação de uma antiga atividade galvânica e outras fontes difusas. As amostras coletadas incluem testemunhos de sedimento, sedimentos superficiais de mangue, folhas de árvores de mangue, tecido mole de moluscos bivalves (ostras e mexilhões) e rochas. Minérios do depósito de Vazante (Minas Gerais, Brasil), também foram coletadas para representar a matéria-prima utilizada na antiga atividade galvânica. Primeiramente, um trabalho laboratorial inicial estabeleceu um método acurado e preciso para determinações isotópicas de Zn em amostras naturais por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado e multi-coletor (MC-ICP-MS). Análises espaciais e temporais dos resultados das composições isotópicas de Zn de amostras de sedimento e rocha se ajustam à um modelo de mistura entre três membros finais: i) materiais continentais carreados pelos rios; ii) fontes marinhas; e iii) uma fonte antropogênica principal associada a antigos rejeitos de galvanoplastia lançados na baía. Testemunhos de sedimento coletados na planície lamosa mostraram altas correlações entre as composições isotópicas de Zn e fator de enriquecimento de Zn, sugerindo (i) uma boa preservação dos registros isotópicos de fontes naturais e antrópicas, e (ii) ausência de fracionamento isotópicos significativos durante o transporte de sedimentos ou em reações diagenéticas pós-deposição no sistema estuarino. O testemunho de sedimento coletado em um mangue localizado na zona impactada pelos antiga atividade galvânica apresentou níveis de Zn acima de 4% (peso seco) e preservou as assinaturas isotópicas dos rejeitos da galvanoplastia. Entretanto, há evidências de que processos biogeoquímicos promovidos por processos hidrodinâmicos, biotubarção e rizosfera podem alterar sutilmente as assinaturas isotópicas em algumas camadas do perfil. Cálculos baseados neste modelo de mistura quantificaram contribuições da principal fonte antropogênica variando de valores desprezíveis em períodos pré-industriais até 80% durante períodos da atividade eletrogalvânica entre as décadas de 60 e 90. A sistemática dos isótopos de Zn de bivalves não foi associada a processos de mistura de fonte. Em vez disso, suas assinaturas bioisotópicas parecem estar relacionadas às diferentes rotas de bioacumulação, i.e, via incorporação da fase dissolvida ou particulada. A hipótese é que na zonas severamente impactadas pelos antigos rejeitos da galvanoplastia, os bivalves incorporam altas concentrações de Zn na fase dissolvida através das brâquias, enquanto fora desta zona, estes organismos incorporam o Zn lábil ligado ao material partículado durante a digestão. Assinaturas isotópicas de Zn de folhas também não permitiram a identificação de fontes por causa do significativo fracionamento isotópico durante a incorporação do Zn pelas raízes. Folhas de ambientes contaminados apresentaram padrões isotópicos de Zn diferentes dos padrões encontrados em folhas de áreas pouco ou não contaminadas. Estes padrões podem estar associados à ativação de mecanismos de tolerância pelas árvores do mangue onde as concentrações de Zn atingem concentrações tóxicas. Em conclusão, as composições isotópicas de Zn de amostras abióticas como sedimentos são efetivas para detectar mudanças biogeoquímicas desencadeadas por atividades antrópicas e, portanto, podem ser úteis para dar suporte à prevenção, ao monitoramento e à predição de riscos em áreas impactadas pela contaminação metálica. Amostras biológicas de moluscos bivalves e folhas de árvores de mangue não são adequadas para traçar fontes, porém, os distintos padrões isotópicos de Zn encontrados para amostras de ambientes altamente contaminados são promissores para aplicar isótopos de Zn como biomarcadores de reações metabólicas e efeitos fisiológicos associados à contaminação metálica. Futuras investigações são necessárias para compreender as relações entre a especiação de Zn, mecanismos de incorporação e as assinaturas bioisotópicas de tecidos de bivalves e folhas. / Coastal areas worldwide are under strong pressure from anthropogenic contamination, as most of the global population and of economic activities are concentrated along the coasts and estuaries. The threaten of contaminant releasing into these ecosystems makes imperative the development of tools capable of detecting biogeochemical changes in order to help prevention, monitoring and prediction of risks in environmental studies. In this way, this thesis investigates the isotope biogeochemistry of Zinc (Zn) in order to develop a tool capable of tracing natural and anthropogenic sources, identifying biogeochemical processes and enabling the biomonitoring of metal contamination in coastal areas and mangroves. To this end, Zn isotopes compositions were determined in several natural samples collected from Sepetiba bay (southeastern Brazil), an estuarine-lagoon impacted by an industrialized coastal area near Rio de Janeiro. This bay constitutes an ideal natural laboratory for evaluating the Zn isotopic system to environmental issues, since it hosts important ecosystems of commercial and ecological interest – estuaries, mangroves and tidal flats – threaten by the metal contamination resultant of old electroplating activity and other anthropogenic diffuse sources. The collected samples include sediment cores, surface mangrove sediments, suspended particulate matter (SPM), leaves of mangrove’s trees, tissues of bivalve mollusks (oysters and mussels) and rocks. Ores from Vazante deposit, Brazil were collected to represent the raw material used in the old electroplating industry. Firstly, an initial laboratory work established a method for accurate and precise determinations of Zn isotope compositions in natural samples by multi-collector inductively coupled plasma-mass spectrometry (MC-ICP-MS). Spatial and temporal analysis of Zn isotope compositions of sediment and rock samples fits well in a model of mixing between three main end-members: i) continental materials brought via rivers; ii) marine sources; and iii) a major anthropogenic source associated to the old electroplating wastes released into the bay. Sediment cores collected in the mud flat showed high correlation between Zn isotope compositions and Zn enrichment factors, suggesting (i) good preservation of isotopic records of natural and anthropogenic sources and (ii) no significant isotopic fractionation during sediment transport or as a result of diagenetic reactions post-deposition in the estuarine system. The sediment core sampled from a mangrove located in the zone impacted by the old electroplating activity presented levels of Zn up to 4% (dry weight) and preserved the isotopic signatures of electroplating wastes. However, there is evidence that biogeochemical processes triggered by hydrodynamics, bioturbation or rhizosphere processes slightly changed the isotopic signatures in some layers. Calculations based in this mixing model quantified contributions of the major anthropogenic source of Zn, ranging from negligible values in the pre-industrial period to nearly 80% during periods of electroplating activities between the 60’s and 90’s. The Zn isotope systematics of mollusc bivalves were not associated to mixing process of sources. Instead, these bioisotopic signature seems related to different routes of bioaccumulation, i.e. uptake via dissolved or particulate phase. It is hypothesized that in the zone heavily impacted zone by old electroplating wastes, the bivalves incorporate the high levels of Zn in the dissolved phase though the bivalve gills, while outside this zone, these organisms incorporate the labile Zn bound to particulate matter during the gut digestion. Zinc isotopic signatures of leaves did not also allowed identification of sources due to the significant isotopic fractionation during Zn uptake by the roots. Leaves of sites highly contaminated presented different Zn isotopic patterns of those of low or no contaminated sites. These patterns may be associated to activation of tolerance mechanisms of mangrove’s trees where Zn reach toxic levels. To conclude, Zn isotopes compositions of abiotic samples such as sediments are effective to detect biogeochemical changes triggered by anthropogenic activities and, therefore, can be useful to support prevention, monitoring and prediction of risks in coastal sites impacted by metal contamination. Biological samples of mollusc bivalves and leaves of mangrove’s trees are not suitable to sources tracing, but the distinct isotopic patterns of Zn found for those samples from sites highly contaminated are promising as biomarkers of metabolic pathways and physiological effects associated to metal contamination. Future investigations are required to constrain the relationships among Zn speciation, uptake mechanisms and the Zn bioisotopic of leaves and bivalve tissues. / Les zones côtières du monde entier sont sous fort pression de contamination anthropique comme conséquence de la concentration de la plupart de la population mondiale et des activités économiques le long des côtes et des estuaires. La menace de contaminant sur les écosystèmes rend primordial le développement d’outils capable de détecter les modifications biogéochimiques en vue d’aider dans la prévention, la gestion, et la prédiction de risques dans les études environnementales. Dans ce but, cette thèse étudie la biogéochimie des isotopes du Zinc (Zn) en vue de développer un outil capable de tracer les sources naturelles et anthropiques, d’identifier les processus biogéochimiques et de permettre à la biosurveillance de la contamination par les métaux dans les zones côtières et les mangroves. A cette fin, les compositions isotopiques du Zn ont été déterminées à plusieurs échantillons naturels prélevés dans la baie de Sepetiba (au sud-est du Brésil), un estuaire lagunaire affecté par une côte industrialisée située près de Rio de Janeiro. Cette baie constitue un laboratoire naturel idéal pour valider le système isotopique du Zn. En effet, cette zone héberge des écosystèmes d’intérêt commercial et écologique –estuaire, mangrove, estran- menacés par la contamination d’une ancienne activité de galvanoplastie, et d’autres sources diffuses. Les échantillons collectés comprennent des carottes de sédiments, des sédiments de la superficie des mangroves, des matériaux particulaires en suspension (SPM), des feuilles provenant d’arbres de mangrove, des tissus de mollusques bivalves (huîtres et moules) et des roches. Minéraux de dépôt de Vazante (Brésil) ont été collecté pour representé matière première utilisée par l’industrie de la galvanoplastie. Tout d’abord, un travail initial de laboratoire a établi une méthode exacte et précise pour les déterminations isotopiques Zn en échantillons naturelles par spectrométrie de masse avec plasma couplé par induction et multicollecteur (MC-ICP-MS). Des analyses spatiales et temporelles des compositions isotopiques du Zn des échantillons de sédiments et de roches s’ajustent bien à un modèle de mélange entre trois principales extrémités : i) les matériaux continentaux charriés par les rivières ; ii) les sources marines ; et iii) une source anthropique majeure associée aux anciens déchets de galvanoplastie jetés dans la baie. Les carottes de sédiment collectées dans la vasière ont montré une haute corrélation entre la composition isotopique du Zn et le facteur d’enrichissement du Zn. Ceci suggère : i) une bonne préservation du registre isotopique des sources naturelle et anthropique, ii) l’absence de fractionnement isotopique significatif durant le transport de sédiments ou durant les réactions diagénétiques pos-dépositions dans le système estuarien. La carotte de sédiments collectée dans la mangrove, située dans la zone impactée par l’ancienne activité galvanoplastique a présenté des concentrations de Zn au-dessus de 4% (pèse sec) et a préservé les signatures isotopiques des déchets de la galvanoplastie. Cependant, il est évident que les processus biogéochimiques déclenchés par les processus hydrodynamiques, par la bioturbation, et par la rhizosphère peuvent altérer les signatures isotopiques de certaines couches de sédiment. Les calculs basés sur ce modèle de mélange quantifient les contributions de la principale source anthropique variant de valeurs négligeables en périodes préindustrielles jusqu’aux 80% pendant les périodes d’activités de galvanoplastie entre les années 60 and 90. La systémique des isotopes du Zn des mollusques bivalves n’est pas associée au processus de mélange des sources. Au lieu de cela, ces signatures bioisotopiques semblent liées à différentes routes de bioaccumulations, i.e. par l’incorporation de phase dissoute ou de particules. L’hypothèse est que, dans les zones sévèrement impactées par les anciens rejets de galvanoplastie, les bivalves incorporent les hautes concentrations du Zn sous forme dissoute via les branchies. Cependant, hors de cette zone, ces organismes incorporent via la digestion le Zn labile. Les signatures isotopiques du Zn des feuilles également n’ont pas permis l’identification des sources en raison du fractionnement isotopique significatif au cours de l’incorporation du Zn par les racines. Les feuilles des sites hautement contaminé ont montré des standards isotopiques du Zn diffèrent des feuilles des sites peu ou non contaminé. Ces standards peuvent être associés à l’activation de mécanismes de tolérance par les arbres de la mangrove où le Zn atteint des niveaux toxiques. En conclusion, les compositions isotopiques du Zn des échantillons abiotiques, comme les sédiments, permettent de détecter les changements biogéochimiques déclenchés par des activités anthropiques. Ainsi, elles sont utiles pour donner des supports á la prévention, á la gestion, et á la prédiction de risques dans les zones impactées par la contamination métallique. Échantillons biologiques de mollusques bivalves et de feuilles provenant d’arbres de mangroves ne sont pas appropriés pour tracer les origines du Zn. Cependant, les distinctes compositions isotopiques du Zn des échantillons collecté aux sites hautement contaminé sont prometteurs pour l’application de ces isotopes comme marqueurs biologiques de réactions métaboliques et de réponse physiologiques. Toutefois, il faut plus de recherches afin de comprendre la relation entre la speciation du Zn, mécanismes de d’incorporation et les signatures bioisotopiques de cet élément dans les tissus de bivalves et feuilles.
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Evolução geológica da "Bacia do Camaquã" (Neoproterozóico e Paleozóico inferior do Escudo Sul-riograndense, RS, Brasil) : uma visão com base na integração de ferramentas de esteatigrafia, petrografia e geologia isotópicaBorba, Andre Weissheimer de January 2006 (has links)
O presente trabalho demonstra a aplicação integrada de ferramentas de estratigrafia, petrografia e geologia isotópica ao entendimento da evolução geológica das unidades sedimentares da “Bacia do Camaquã”, localizada no Escudo Sul-rio-grandense (RS, Brasil). As ferramentas utilizadas foram a análise faciológica, a estratigrafia de seqüências, a petrografia sedimentar e as análises isotópicas pelos sistemas Sm-Nd em rocha total e 40Ar/39Ar em K-feldspatos. Os resultados estão reunidos em cinco artigos, publicados ou submetidos a periódicos internacionais, e permitiram a proposição de arcabouços estratigráficos e modelos evolutivos para cada uma das unidades focalizadas: Formação Maricá, Grupo Bom Jardim e Formação Santa Bárbara. A sedimentação da Formação Maricá iniciou com sistemas fluviais com transporte para sudeste e proveniência a partir de um bloco granito-gnáissico de idade Paleoproterozóica. Áreas-fonte vulcânicas foram disponibilizadas ao longo do tempo, o que sugere a existência de vulcanismo sindeposicional. A posição da Formação Maricá, exclusivamente recobrindo rochas de assinatura mantélica juvenil do Neoproterozóico (unidades Cambaí e Vacacaí), contrasta com os dados obtidos, de TDM entre 1,76 e 2,37 Ga. Este contraste permite sugerir duas possibilidades: (a) a Formação Maricá teria origem em um bloco Paleoproterozóico, e o terreno juvenil seria apenas o substrato da bacia, sem participação como área-fonte; ou (b) a Formação Maricá poderia ser alóctone, representando a cobertura sedimentar de um continente Paleoproterozóico, posteriormente empurrada sobre as rochas juvenis durante processos colisionais do Neoproterozóico. A Formação Maricá, neste caso, poderia ser correlacionada a unidades metamórficas do Gondwana sul-ocidental, como os complexos Porongos, Passo Feio (RS) ou Lavalleja (Uruguai). O Grupo Bom Jardim, unidade vulcanosedimentar datada entre 600 e 580 Ma, revelou uma variação espacial de seus parâmetros de proveniência. A oeste, junto à região de Lavras do Sul, a proveniência é de arco não dissecado a transicional, com Nd atual de –7,32. A leste, no setor do Cerro da Árvore, a proveniência é de reciclagem orogênica, predominando quartzo e fragmentos metamórficos, e o parâmetro Nd é de –14,65. Nos setores centrais, há características intermediárias entre os dois extremos, e a possível contribuição de rochas ofiolíticas ou lamprofíricas como fontes da sedimentação. Imagina-se, para o Grupo Bom Jardim, uma bacia assimétrica, mais profunda e com bordas mais íngremes no leste, e dominada por vulcanismo no oeste. O caráter autofágico da bacia e a proximidade entre rochas sedimentares e suas áreas-fonte, mesmo após 580 Ma, sugere que esforços compressionais tenham sido mais significativos que a transcorrência para a formação desta bacia. A Formação Santa Bárbara, dividida em três seqüências deposicionais, possui uma variabilidade (petrográfica e isotópica) maior de áreas-fonte, iniciando a sedimentação com fontes vulcânicas dominantes, passando a um predomínio de fragmentos metamórficos e graníticos em direção ao topo. As seqüências I e II, diagnósticas de sedimentação aluvial rasa e periodicamente exposta a ressecamento, possui paleotransporte no sentido norte. A seqüência III, materializada no setor da Pedra do Segredo, representa uma inversão total do preenchimento da bacia, que passa a se processar de norte para sul, com remobilização de fragmentos já litificados das seqüências inferiores. Relações com rochas vulcânicas básicas intercaladas e a análise conjunta do empilhamento estratigráfico das Formações Santa Bárbara e Guaritas sugere a possibilidade de contemporaneidade entre as unidades e deposição concomitante do Grupo Camaquã a leste e a oeste do "alto de Caçapava”. / This thesis deals with the integrated application of stratigraphic, petrographic, and isotopic techniques to the understanding of the geologic evolution of the sedimentary units of the so-called “Camaquã basin”, located in the Sul-rio-grandense Shield (RS, Brazil). Facies analysis, sequence stratigraphy, sedimentary petrography, Sm-Nd data, and K-feldspar 40Ar/39Ar ratios were applied. The results, separated in five scientific papers, allowed the proposal of stratigraphic frameworks and models for the evolution of each unit: Maricá Formation, Bom Jardim Group, and Santa Bárbara Formation. The Maricá Formation has fluvial systems at its base, with paleoflow to southeast, derived from a Paleoproterozoic granite-gneissic block. Volcanic source areas were made available during the sedimentation, which suggests syn-depositional volcanism. The Maricá Formation, which covers juvenile Neoproterozoic units, has a crustal, old Sm-Nd isotopic signature, with TDM between 1.76 and 2.37 Ga. This contrast allows two suggestions: (a) the Maricá Formation would have had a Paleoproterozoic source area, and the juvenile units would constitute only its basin floor; or (b) the Maricá Formation could be older, representing the sedimentary cover of a Paleoproterozoic continent, thrust over the juvenile units during Neoproterozoic collisional events. In this case, it is possible to correlate this unit with metamorphic rocks of the Porongos, Passo Feio (RS) or Lavalleja (Uruguay) complexes. The Bom Jardim Group, a 600 to 580 Ma volcanosedimentary unit, revealed spatial (geographic) variation of its provenance parameters. In the west (Lavras do Sul sector), it shows undissected to transitional arc provenance, and present-day Nd of –7.32. In the east (Cerro da Árvore sector), the provenance is of recycled orogen, with the dominance of quartz and metamorphic fragments, and the present-day Nd parameter is of –14.65. In the central sectors, the parameters are intermediate between the end-members and there is a possible contribution of lamprophyric or ophiolitic source rocks. It is possible to envisage, for the Bom Jardim Group, an asymmetrical basin, deeper and with steeper margins in the east, and dominated by volcanism in the west. The autophagical character of the basin and the proximity between sedimentary rocks and their sources suggest that compressive rather than transcurrent stresses were more important during its evolution. The Santa Bárbara Formation, organized in three depositional sequences, shows a more diversified source area, both in terms of petrography and isotope geology. The deposition begins with dominant volcanic source rocks, reaching upsection more significant contribution of metamorphic and granitic clasts. The sequences I and II, typical of shallow alluvial deposition periodically exposed to desiccation, reveal a northward paleotransport. The sequence III, materialized in the Pedra do Segredo sector, marks the total inversion of basin filling, with paleotransport to south and reworking of lithified fragments of the basal sequences. The comparison of the stratigraphic stacking of the Santa Bárbara and Guaritas formations, as well as their relationship with basaltic volcanic rocks, suggests the possibility of contemporaneity between the two units of the Camaquã Group, deposited in both sides of the Caçapava paleohigh.
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Isótopos de Nd e Sr em minerais de diferentes séries petrogenéticas nos complexos alcalino-carbonatíticos de Salitre e Catalão IOliveira, Ítalo Lopes de 27 May 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-21T14:24:29Z
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2015_ItaloLopesdeOliveira.pdf: 8393746 bytes, checksum: 731e3fa30cd2122ea5f4c9260a88af7d (MD5) / Esta dissertação investiga em detalhe processos petrogenéticos atuantes na formação dos complexos alcalino-carbonatíticos de Salitre I e Catalão I, utilizando a composição isotópica de Nd e Sr em diversos minerais de diferentes tipos de rochas. Incialmente faz-se uma revisão do estado da arte dos sistemas isotópicos Rb-Sr e Sm-Nd, e em seguida são apresentados os resultados, na forma de três artigos para publicação. O primeiro artigo aborda o resultado de diversos experimentos de lixiviação destinados a remover seletivamente o carbonato em concentrados de apatita, a fim de obter a elevada pureza, necessária para análises isotópicas. Imagens de MEV mostram que HCl, mesmo diluído, deve ser evitado, pois ataca a estrutura da apatita numa direção preferencial, e ocasiona mudanças na sua composição isotópica de Nd. Testes com ácido acético diluído e aquecido revelaram-se promissores, pois removeram todos os carbonatos superficiais sem atacar a estrutura da apatita, preservando as razões isotópicas originais deste mineral. O segundo artigo investiga variações isotópicas de Nd e Sr em minerais e rochas do complexo alcalino-foscorito-carbonatítico de Salitre I. Variações de 87Sr/86Sri nos minerais, concordantes com a ordem de cristalização, apontam para um sistema aberto durante a evolução magmática. Desequilíbrio isotópico de Nd entre minerais e rochas foscoríticas sugerem processos metassomáticos tardios. Modelagem petrogenética mostra que contaminação crustal (< 10%) concomitante a processos de cristalização fracionada e imiscibilidade de líquidos (AFCLI) pode explicar as variações isotópicas dos carbonatitos e rochas silicáticas alcalinas de Salitre I. Um espectro limitado de composições isotópicas de Nd-Sr nos magmas carbonatíticos sugere que os magmas parentais de Salitre I derivaram de um manto litosférico subcontinental metassomatizado, semelhante ao componente EM-I. O terceiro estudo discute os dados isotópicos de Nd e Sr em minerais e rochas do complexo carbonatítico de Catalão I. Uma investigação detalhada destes dados isotópicos sugere que as rochas mais evoluídas de Catalão I formaram-se a partir de dois trends evolutivos distintos. É proposto que mudanças na assembleia mineral fracionante de magmas carbonatíticos tardios ou de sistemas carbo-hidrotermais possam explicar tais variações isotópicas entre os dois trends desde que esses magmas e/ou fluidos tenham interagido com componentes crustais durante a diferenciação (AFC). / The foremost motivation of this M.Sc. thesis is to investigate in detail the petrogenetic processes responsible for the origin and evolution of the alkaline-carbonatite complexes of Salitre I and Catalão I, characterizing the Nd and Sr isotope compositions of several mineral phases taken from different rock types in each complex. The thesis comprises a background review of Rb-Sr and Sm-Nd systematics followed by three individual papers containing the results of this study. The first paper presents the investigation of an adequate leaching method for the removal of carbonate impurities from an apatite-carbonate mixture, in order to obtain a high level of purity in apatite separates. SEM images show that hydrochloric acid should be avoided, even in diluted concentrations, since it attacks the structure of apatite in a preferred direction, shifting considerably their Nd isotope composition. On the other hand, a procedure using warm diluted acetic acid seems to be valuable in order to leach all surface carbonate contaminants without attacking the apatite structure, therefore preserving their Sr and Nd primary isotopic signatures. The second paper discusses the Sr and Nd isotope variations in mineral separates and whole-rocks from the alkaline-phoscorite-carbonatite complex of Salitre I. The increase in 87Sr/86Sri toward the late-crystallizing phases implies open-system behaviour during the magmatic evolution. Mineral-rock Nd isotopic disequilibrium found in most studied phoscorites indicates a probably late-stage metasomatic alteration. AFCLI modelling shows that minor crustal contamination (< 10%) concurrent with fractional crystallization and liquid immiscibility could explain the Nd-Sr isotopic heterogeneities observed in Salitre I carbonatites and alkaline silicate rocks. A limited range of Nd-Sr isotopes for carbonate melts suggests that Salitre I carbonated-silicate parental magmas derived from a metasomatized subcontinental lithospheric source similar to the EM-I mantle component. The third paper focuses on understand the major isotope variations in the late-stage rocks of the Catalão I carbonatite complex. A detailed investigation of isotope data suggests two evolution paths for the most evolved rocks of the complex. It has been proposed that changes in the fractionating assemblage of a late-stage magmatic or carbo-hydrothermal systems undergoing realistic amounts of crustal contamination could explain such trends.
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Rastreabilidade em camarões marinhos utilizando a técnica dos isótopos estáveis do carbono e nitrogênioSouza-Kruliski, Cibele Regina de [UNESP] 08 December 2011 (has links) (PDF)
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souzakruliski_cr_me_botfmvz.pdf: 425097 bytes, checksum: 7eb85285cba359149ffda165a5682265 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O interesse do consumidor em conhecer a origem e a qualidade do produto consumido vem crescendo e fazendo com que aumentem as pesquisas por métodos que permitam a certificação de origem e de qualidade de produtos de origem animal. Existem vários níveis de rastreabilidade, no caso do pescado o local de origem da pesca é a primeira etapa da rastreabilidade externa. A espectrometria de massa, por meio da análise da razão isotópica de 13C/12C e 15N/14N tem sido utilizada com sucesso para rastreabilidade e para testar a autenticidade, a qualidade e a origem geográfica de vários produtos. Este trabalho teve como objetivo avaliar duas espécies de camarões peneídeos, de importância comercial, capturados em diferentes regiões brasileiras, para verificar a possibilidade de utilizar a técnica dos isótopos estáveis em estudos de denominação de origem, bem como diferenciação das espécies estudadas. Foram analisados músculo, casca e estômago de camarão rosa (Farfantepenaeus brasiliensis), e de camarão sete barbas (Xiphopenaeus kroyeri) coletados nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Alagoas e Piauí. Tanto para a espécie de camarão rosa quanto para o camarão sete barbas o tecido mais enriquecido em nitrogênio-15 é o músculo, seguido do estômago e da casca. A diferença entre os tecidos pode ser conseqüência das diferenças metabólicas entre eles. Pela análise do par isotópico (δ13C e δ15N) é possível distinguir os camarões pescados na região Nordeste dos camarões pescados nas regiões Sul /Sudeste, para ambas as espécies, possibilitando a rastreabilidade e denominação de origem. A análise isotópica permite também diferenciar as duas espécies... / Consumer interest in food origin and quality makes it necessary research for methods that allow the certification of origin and identify quality parameters of foos animal origin. There are several levels of traceability and for fish the local of fishing is the first step of the external traceability. Mass spectrometry for the analysis of the isotopic ratio 13C/12C and 15N/14N has been successfully used for traceability and to test the authenticity, quality and geographical origin of various products. The aim of this study is to evaluate the possibility of using the technique of stable isotopes in studies of designation of origin and differentiation of species in two commercial important shrimp captured in different regions of Brazil. Muscle, skin and stomach of pink shrimp (Farfantepenaeus brasiliensis) and seabob shrimp (Xiphopenaeus kroyeri) collected in Santa Catarina, São Paulo, Alagoas and Piaui, were analyzed. So much for the kind of pink shrimp for shrimp and seven beards tissue nitrogen-15 is enriched in the muscle, followed by stomach and skin. The difference between the tissues may be due to metabolic differences between them. Analyze of the isotopic pair (δ13C and δ15N) allows to distinguish the shrimp caught in the Northeast region of the shrimp caught in the South/Southeast, for both species, allowing for the designation of origin and traceability. Isotopic analysis also allows differentiating... (Complete abstract click electronic access below)
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Rastreabilidade em camarões marinhos utilizando a técnica dos isótopos estáveis do carbono e nitrogênio /Souza-Kruliski, Cibele Regina de. January 2011 (has links)
Orientador: Carlos Ducatti / Banca: Adilson Fransozo / Banca: Rosângela Kiyoko Jomori Bonichelli / Resumo: O interesse do consumidor em conhecer a origem e a qualidade do produto consumido vem crescendo e fazendo com que aumentem as pesquisas por métodos que permitam a certificação de origem e de qualidade de produtos de origem animal. Existem vários níveis de rastreabilidade, no caso do pescado o local de origem da pesca é a primeira etapa da rastreabilidade externa. A espectrometria de massa, por meio da análise da razão isotópica de 13C/12C e 15N/14N tem sido utilizada com sucesso para rastreabilidade e para testar a autenticidade, a qualidade e a origem geográfica de vários produtos. Este trabalho teve como objetivo avaliar duas espécies de camarões peneídeos, de importância comercial, capturados em diferentes regiões brasileiras, para verificar a possibilidade de utilizar a técnica dos isótopos estáveis em estudos de denominação de origem, bem como diferenciação das espécies estudadas. Foram analisados músculo, casca e estômago de camarão rosa (Farfantepenaeus brasiliensis), e de camarão sete barbas (Xiphopenaeus kroyeri) coletados nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Alagoas e Piauí. Tanto para a espécie de camarão rosa quanto para o camarão sete barbas o tecido mais enriquecido em nitrogênio-15 é o músculo, seguido do estômago e da casca. A diferença entre os tecidos pode ser conseqüência das diferenças metabólicas entre eles. Pela análise do par isotópico (δ13C e δ15N) é possível distinguir os camarões pescados na região Nordeste dos camarões pescados nas regiões Sul /Sudeste, para ambas as espécies, possibilitando a rastreabilidade e denominação de origem. A análise isotópica permite também diferenciar as duas espécies... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Consumer interest in food origin and quality makes it necessary research for methods that allow the certification of origin and identify quality parameters of foos animal origin. There are several levels of traceability and for fish the local of fishing is the first step of the external traceability. Mass spectrometry for the analysis of the isotopic ratio 13C/12C and 15N/14N has been successfully used for traceability and to test the authenticity, quality and geographical origin of various products. The aim of this study is to evaluate the possibility of using the technique of stable isotopes in studies of designation of origin and differentiation of species in two commercial important shrimp captured in different regions of Brazil. Muscle, skin and stomach of pink shrimp (Farfantepenaeus brasiliensis) and seabob shrimp (Xiphopenaeus kroyeri) collected in Santa Catarina, São Paulo, Alagoas and Piaui, were analyzed. So much for the kind of pink shrimp for shrimp and seven beards tissue nitrogen-15 is enriched in the muscle, followed by stomach and skin. The difference between the tissues may be due to metabolic differences between them. Analyze of the isotopic pair (δ13C and δ15N) allows to distinguish the shrimp caught in the Northeast region of the shrimp caught in the South/Southeast, for both species, allowing for the designation of origin and traceability. Isotopic analysis also allows differentiating... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Petrologia e metalogenia do depósito de cobre Bom Jardim de Goiás (GO)Guimarães, Stella Bijos 06 July 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-07-05T15:03:37Z
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2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-13T22:22:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-13T22:22:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / O Depósito de cobre Bom Jardim de Goiás situa-se no extremo oeste do Estado de Goiás, na borda oeste do Arco Magmático de Arenópolis. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) definiu uma reserva de 4.575.660t de minério, com teor médio de 0,92% de cobre. As rochas hospedeiras da mineralização são vulcanoclásticas atribuídas à Formação Córrego da Aldeia do Grupo Bom Jardim de Goiás, de idade interpretada como próxima de 900 Ma. Caracterizam-se por presença de cristais, de fragmentos líticos, cinza vulcânica e pumices. Foram classificadas como tufo cristalino e tufo cinerítico e são comumente cortadas por veios e vênulas sem orientação preferencial, contendo os seguintes minerais hidrotermais: biotita, quartzo, clorita, calcita, pirita, calcopirita, titanita, actinolita, epidoto, plagioclásio e magnetita. Os tufos são cálcio-alcalinos e possuem composição predominantemente riodacítica a dacítica e características geoquímicas de magmas de arcos vulcânicos. A biotita magmática dos tufos possui composição intermediária entre annita e flogopita (Mg/(Mg+Fe) ~ 0,5; Al ~ 2,5) e características químicas de biotitas de suítes orogênicas cálcio-alcalinas. Os valores de εNd(t) situam-se entre +3,5 e +7,4 e a idade-modelo varia de 0,8 e 1,1 Ga, coerentes com magma juvenil gerado em ambientes de arcos magmáticos. Afloram a leste do Depósito Bom Jardim dois tipos de hornblenda-biotita Monzogranito, rosa e branco, interpretados como Granito Serra Negra. Os granitos são isótropos, equigranulares, de granulação média. A oeste do depósito ocorre biotita sienogranito grosso, vermelho, interpretado como Granito Macacos. Os granitos possuem idade provavelmente em torno de 580 – 600 Ma. O Granito Serra Negra contém enclaves de máficos, resultantes provavelmente de mistura de magmas do tipo mixing. Os granitos possuem características geoquímicas de granitos cálcio-alcalinos, do tipo I, gerados em ambiente pós-colisional. A biotita do Granito Macacos encontrase cloritizada, enquanto a do Granito Serra Negra possui composição intermediária entre annita e flogopita (Mg/(Mg+Fe) ~ 0,4; Al ~ 2,2) e características químicas de biotitas de suítes intra-placa. Os valores de TDM situam-se entre 1,1 a 1,9 Ga e podem representar a idade de formação de crosta continental (Nd(t) = -5 a -2) ou mistura de fontes de idades diferentes. Os dados isotópicos são coerentes com os dados de litogeoquímica e química mineral. Rochas básicas afaníticas ocorrem intercaladas às rochas vulcanoclásticas do depósito e como diques cortando os granitos. O basalto intercalado aos tufos possui xii composição de basaltos de arcos vulcânicos, enquanto os diques que cortam os granitos têm composição de basaltos toleíticos intra-placa. Os valores de εNd(t) e de idademodelo são respectivamente +3 - +4 e 1,1 - 1,2 Ga para as rochas básicas analisadas. O Depósito Bom Jardim de Goiás não apresenta halos de alteração. São reconhecíveis apenas uma zona de intensa silicificação associada às vênulas mineralizadas e zona de cloritização mais externa, com epidotização localizada. A mineralização de cobre de Bom Jardim de Goiás ocorre disseminada e confinada ao sistema de venulações nos tufos, sem qualquer relação com os granitos que afloram na região do Depósito. O minério compreende principalmente pirita e calcopirita e é representada pela paragênese de minério: pirita + calcopirita ± electrum ± pirrotita ± magnetita ± esfalerita ± ilmenita ± hematita. Embora não haja expressiva zona de sulfetos maciços no depósito, as características do depósito permitem sugerir que a mineralização ocorre em uma zona de stockwork rica em vênulas com pirita e calcopirita, podendo ser comparada a depósitos do tipo sulfeto maciço vulcanogênico. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Bom Jardim de Goiás Deposit is located at western Goiás State, on the western border of the Arenópolis magmatic arc. A reserve of 4,575,660 t, containing 0,92% Cu, was estimated by Serviço Geológico do Brasil (CPRM). The country rocks comprise vulcanoclastic rocks assigned to the Córrego da Aldeia formation from the Bom Jardim de Goiás Group, with age interpreted as close to 900 Ma. The rocks as characterized by the presence of crystals, lithic fragments, ash and pumices. They were classified as crystalline and cineritic tuffs and are commonly cut by veins and veinlets without a preferential orientation, containing the following hydrothermal minerals: biotite, quartz, chlorite, calcite, pyrite, chalcopyrite, titanite, actinolite, epidote, plagioclase and magnetite. The tuffs are calc-alkaline and have composition predominately riodacitic to dacitic and geochemical characteristics of magmas from volcanic arcs. The magmatic biotite from the tuffs has composition intermediary between annite and phogopite ((Mg/(Mg+Fe) ~ 0.5; Al ~ 2.5) and chemical characteristics of biotites from orogenic calc-alkaline suites. εNd(t) values lie between +3.5 and +7.4 and the model ages vary from 0.8 to 1.1 Ga. These values are coherent to juvenile magmas generated in volcanic arcs settings. Two types of hornblende-biotite monzogranite outcrop east of the deposit, pink and white. Both are interpreted as Serra da Negra granites. The monzogranites are equigranular and medium grained. West of the deposit a biotite sienogranite was identified. The granite, interpreted as Macacos Granite, is red, isotropic and coarse grained. The granites ages are probably about 580-600 Ma. The Serra Negra granite contains mafic enclaves, which probably resulted from magma mixing. The granites have geochemical characteristics of I-type calc-alkaline granites, formed in postcollisional setting. The biotite from the Macacos Granite is completely transformed to chlorite, while the biotite from the Serra da Negra Granite has composition intermediary between annite and phogopite ((Mg/(Mg+Fe) ~ 0.4; Al ~ 2.2) and chemical characteristics of biotites from intra-plate suites. The TDM values lie between +1.1 and +1.9 Ga and may represent either the formation of the continental crust (εNd(t) = -5 to -2) or mixing of sources of different ages. The isotopic data are coherent with the geochemical data. Afanitic basic rocks occur either intercalated with the vulcanoclastic rocks from the deposit or as dikes cutting the granites. The basalt from the deposit has composition similar to those of tholleitic basalts from volcanic arc settings, while the dikes have composition of intra-plate tholleitic basalts. The εNd(t) and TDM values are respectively +3 to +4 and 1.1-1.2 Ga for the analyzed basic rocks. The Bom Jardim de Goiás Deposit does not contain alteration halos. Only a zone of intense silicification associated with the mineralized veinlets and an external zone of choritization with restricted epidote, are recognized. The copper mineralization occurs disseminated and confined to the veins and veinlets in the tuffs, with no relationship with the granites that outcrop in the deposit region. The ore is mainly pyrite and chalcopyrite and is represented by the following ore paragenesis: pyrite + chalcopyrite ± pirrotite ± gold electrum ± esfalerite ± magnetite± ilmenite ± hematite. Although there is no expressive zone of massive sulfide in the deposit, its characteristics allow suggest that the mineralization occurs in a stockwork zone rich in veinlets filled by pyrite and chalcopyrite, comprising a deposit similar to volcanic massive sulfide deposits.
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Reconhecimento da evolução tectônica da proto-margem andina do centro-norte peruano, baseada em dados geoquímicos e isotópicos do embasamento da Cordilheira Oriental na região de Huánuco-La Unión / Not available.Agustin Cardona Molina 19 December 2006 (has links)
Foram realizadas análises petrográficas, geoquímicas (rocha total e minerais selecionados), geocronológicas (U/Pb SHRIMP, LA-ICP-MS e TIMS em zircão, Ar-Ar e K-Ar em micas, e Rb-Sr em muscovita e rocha total) e análises isotópicas de Nd em rochas metamórficas do embasamento Pré-Mesozóico (Complexo Marañon) da Cordilheira Oriental dos Andes Peruanos nos 10° de latitude sul, visando identificar as características principais da sua evolução tectônica (ambiente de formação dos protólitos, de proveniência e do metamorfismo), a temporalidade e a correlação dentro do contexto geológico da Proto-Margem Andina. Estes resultados foram complementados com análises geoquímicas (rocha total) e/ou geocronológicas (U/Pb SHRIMP em zircão, Ar-Ar e K-Ar em micas e anfibólio), em amostras selecionadas, de granitóides intrusivos nas rochas metamórficas e em rochas sedimentares Carboníferas discordantes nas metamórficas nesta mesma região, assim como em outras exposições isoladas de embasamento metamórfico localizado ao norte do Peru na Cordilheira Oriental e na região costeira entre os 6° e 8° latitude sul. A integração das observações estratigráficas, as características petrológicas e principalmente dos resultados geocronológicos U/Pb obtidos em zircões detríticos de seis amostras de metassedimentos, e em zircões metamórficos e ígneos de um ortognaisse e um granitóide milonítico, assim como as idades metamórficas K-Ar, Ar-Ar e Rb-Sr obtidas em diferentes amostras de xistos,permitiram dividir as rochas metamórficas do Complexo Marañon aos 10° de latitude sul em três unidades litoestratigráficas informais com um registro sedimentário, magmático e metamórfico particular: (1) o Gnaisse de Huánuco que inclui um ortognaisse formado a ~613 Ma e metamorfisado posteriormente nas fácies anfibolito, contemporaneamente com a intrusão de um granitóide entre 480-460 Ma; (2) os Xistos de Huánuco constituídos por protólitos sedimentares e e vulcânicos formados com posteridade a 460 Ma e metamorfisados a ~420 Ma em condições de P e T calculadas em algumas amostras de 7-10Kb e 540-660°C e 3-5 Kb e 325°-450°C; (3) os Xistos de La Unión, também com protólitos vulcanossedimentares formados depois de 315 Ma apresentam um metamorfismo na fácies xisto verde (3-4 Kb e 350-400° C) que aconteceu a ~300 Ma. As características geoquímicas dos xistos de Huánuco e de La Unión indicam que os protólitos sedimentares foram derivados da mistura entre um embasamento continental antigo e de fontes magmáticas de composição predominantemente félsica. Já a discriminação do ambiente tectônico sugere uma afinidade com uma margem continental do tipo Andino. As rochas metavulcânicas associadas destas duas unidades apresentam características geoquímicas concordantes com um ambiente de arco ou retro-arco, que pode indicar mudanças nas características da subducção. O \'épsilon IND.Nd\'(450 Ma e 310 Ma) entre -6.3 - -12.5 e -7.1 - -13.2 calculado para aidade de sedimentação dos protólitos dos Xistos de Huánuco e La Unión assim como as idades modelo entre 1.6 e 2.1 Ga, indicam a derivação de um embasamento continental antigo e semelhante para as duas unidades. As rochas metavulcânicas apresentam \'épsilon IND.Nd\'(450 Ma e 310 Ma) positivos concordantes com ambientes extencionais de intra-arco ou retro-arco. As idades detríticas U/Pb Mesoproterozoicas a Arqueanas dos zircões das rochas metassedimentares, assim como as idades modelo do Nd (Meso a Paleoproterozóicas) sugerem que as unidades do Complexo Marañon foram formadas na margem ocidental da Gondwana, numa posição próxima ao Cráton Amazônico. A presença de uma importante população de zircões detríticos Neoproterozóica a Cambriana e a idade Neoproterozóica de cristalização do Ortognaisse de Huánuco sugere uma configuração geológica alternativa neste segmento da margem, com a instalação de uma margem continental ativa associada à fragmentação mais jovem de Rodinia e a proximidade dos terrenos Avalonia-Cadomia. As populações de zircões mais novas indicam o retrabalhamento dos orógenos previamente formados e a existência de fontes magmáticas ao longo do Paleozóico. As amostras de metassedimentos incluídos no Complexo Marañon das regiões ao norte da área de pesquisa apresentam um padrão geocronológico de zircões detríticos comparáveis. As análises U/Pb, Ar-Ar e K-Ar em granitóides e migmatitos indicam a existência de diferentes plutônicos noCarbonífero, Permiano, Jurássico e Eoceno. As características geoquímicas de alguns destes granitóides sugerem uma afinidade com um ambiente de arco magmático, e os valores de \'épsilon IND.Nd\' obtidos em alguns dos granitóides estão entre 4 e -3.2, sugerindo a mistura de um magma mais juvenil com o Complexo Marañon. As rochas sedimentares do Carbonífero Inferior apresentam características geoquímicas afins com o retrabalhamento dos Xistos de Huánuco, assim como a adição de um componente magmático félsico. Já na região costeira do norte de Peru a análise U/Pb SHRIMP de um paragnaisse do maciço de Illescas, previamente considerado como Precambriano, apresenta uma idade de metamorfismo de ~257 Ma, e pode ser correlacionável com a evolução tectônica do embasamento dos Andes Equatorianos que constitui um terreno suspeito continental acrecionado. Este conjunto de dados sugere que a evolução tectônica Paleozóica da proto-margem Andina na Cordilheira Oriental dos Andes Peruanos é interpretada como característica de um orógeno do tipo acrescional extensional caracterizado por uma subducção contínua, a formação e inversão local de bacias de intra-arco e retro-arco, o magmatismo e o \"canibalismo\" dos orógenos previamente formados. A aparente ausência de mudanças significativas na proveniência, sugere a ausência de acresção de terrenos continentais. O posicionamento temporal e a natureza orogênica deste embasamento é correlacionável comoutros domínios Andinos, e em conjunto são integrados no orógeno Terra Australis que corresponde à margem ativa da Gondwana entre o Neoproterozóico e o Paleozóico Médio, formada depois da fragmentação da Rodínia e associada à evolução do proto-Pacífico. A evolução do Paleozóico Superior teria relação com as Gondwanide ou Alleghanides que incluem os orógenos colisionais ou acrescionais associados com a Formação da Pangea. A instalação da margem ativa Meso-Cenozóica na margem Peruana está representada pelos vestígios de um magmatismo de arco Triássico, Jurássico e Eoceno encontrados na região de pesquisa. / Petrographic, whole rock and mineral geochemistry, geochronology (U/Pb SHRIMP, LA-ICP-MS e TIMS in zircon, Ar-Ar and K-Ar in micas, and Rb-Sr whole rock-muscovite), and Nd isotopic analyses were carried on the Pre-Mesozoic basement (Marañon Complex) of the Eastern Cordillera of the Peruvian Andes, at 10° of latitude south. The results allow characterizing the main trends of the protoliths and metamorphic tectonic evolution, the chronology and the correlation within the Proto-Andean tectonic evolution. Additionally, whole rock geochemistry and/or geochronology (U/Pb SHRIMP in zircon, Ar-Ar e K-Ar in amphibole and micas) were obtained on selected samples from intrusive plutonic and Carboniferous sedimentary rocks spatially associated with the Marañon Complex at this region as well as in selected basement localities between 6° and 8° south. Lithotratigraphic observations integrated with petrologic, detrital U/Pb zircon geochronology from metasedimentary rocks, metamorphic and magmatic zircon from an ortogneiss and a granitoid as well as metamorphic K-Ar, Ar-Ar and Rb-Sr geochronology on the metamorphic rocks allows to divide the Marañon Complex at 10° south in three main lithostratigraphic units, with a particular sedimentary, magmatic and metamorphic evolution: (1) an ortogneiss that crystallized at -613 Ma and was metamorphosed at the amphibolite facies contemporary with the intrusion of a granitoid between 480-460 Ma group within the Gneiss and mylonite of Huánuco, (2) The Huánuco Schists that includes volcanosedimentary protoliths formed after 460 Ma and metamorphosed at 420 Ma with calculated pressure and temperatures for selected amphibolite facies rocks of 7-10Kb and 540-660° C and greenschist facies rocks 3-5 Kb and 325°-450° C, (3) La Union schists, also with volcanosedimentary protoliths formed after 315 Ma, and metamorphosed in the greenschist facies with pressures and temperatures between 3-4 Kb and 350-400° C around ~300 Ma. Whole rock geochemical signatures of the Huánuco and La Union Schist suggest that the protoliths were derived from the mixture between and older an evolved basement and felsic magmatic rocks, whereas tectonic discrimination analysis suggest and affinity with an Andean type tectonic setting. Associated metavolcanic rocks from both units are also akin with an extensional intra-arc or back-arc setting. \'Épsilon IND.Nd\'(450 Ma e 310 Ma) values between -6.3 - -12.5 and -7.1 - -13.2 and model ages T\'IND.DM\' between 1.6 e 2.1 Ga for the Huánuco and La Union protoliths suggest that they were derived from a similar older continental basement. Metavolcanic rocks from these units show positive \'épsilon IND.Nd\'(450 Ma e 310 Ma) that are characteristic of a back-arc or inter-arc extensional setting. Mesoproterozoic trough Archean U/Pb detrital or inherited zircon ages and Meso to Paleoproterozoic Nd model ages suggest that the different units of the Marañon Complex were formed at the western margin of Gondwana close to the Amazon Craton. The existence of a Neoproterozoic crystallization age for the Huanuco ortogneiss and the extensive Neoproterozoic trough Cambrian detrital zircon population suggest alternative reconstructions for this segment of the margin, whit an active margin associated with an earlier Rodinia fragmentation and/or the connection with the Avalonia-Cadomia peri-Gondwanan terranes. Younger zircon ages suggest both the reworking of the previously formed orogen and the existence of extensive Paleozoic magmatic sources. U/Pb, Ar-Ar and K-Ar data of granitoids and migmatites, suggest the existence of Carboniferous, Permian, Jurassic and Eocene plutonic events that show geochemical affinities with magmatic arc environment. \'Épsilon IND.Nd\' from selected granitoids are between 4 e -3.2, and suggest a mixture between juvenile material and the basement rocks of the Marañon Complex. Early Carboniferous sedimentary rocks show geochemical affinities with the reworking of the Huánuco Schist and a felsic magmatic compound. U/Pb SHRIMP analysis from a paragneiss of the Illescas Massif in the northern Peruvian coast shows a 257 Ma metamorphic age that neglect previous Precambrian interpretations, and suggest a feasible link with the Ecuadorian Andes suspect terranes. The obtained data from the Eastern Cordillera of the Peruvian Andes are interpreted in terms of an extensional Paleozoic accretionary orogen, characterized by continuous subduction, the local formation and inversion of intra-arc and back-arc basin, associated magmatism and the continuous cannibalism of the previously formed orogens. The nature and temporal context of this orogenic evolution is comparable with other Andean domains, and together are include within the Terra Australis orogen that represents the active Neoproterozoic-Middle Paleozoic margin of western Gondwana that follows Rodinia break-up. The Late Paleozoic orogen is correlatable with the Gondwanides or Alleghanide orogens that were associated to Pangea formation. Triassic, Jurassic and Eocene arc related magmatism in this segment of the Peruvian Andes is related with the installation of the active continental margin that characterized the Andean type orogeny.
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Evolução geológica da "Bacia do Camaquã" (Neoproterozóico e Paleozóico inferior do Escudo Sul-riograndense, RS, Brasil) : uma visão com base na integração de ferramentas de esteatigrafia, petrografia e geologia isotópicaBorba, Andre Weissheimer de January 2006 (has links)
O presente trabalho demonstra a aplicação integrada de ferramentas de estratigrafia, petrografia e geologia isotópica ao entendimento da evolução geológica das unidades sedimentares da “Bacia do Camaquã”, localizada no Escudo Sul-rio-grandense (RS, Brasil). As ferramentas utilizadas foram a análise faciológica, a estratigrafia de seqüências, a petrografia sedimentar e as análises isotópicas pelos sistemas Sm-Nd em rocha total e 40Ar/39Ar em K-feldspatos. Os resultados estão reunidos em cinco artigos, publicados ou submetidos a periódicos internacionais, e permitiram a proposição de arcabouços estratigráficos e modelos evolutivos para cada uma das unidades focalizadas: Formação Maricá, Grupo Bom Jardim e Formação Santa Bárbara. A sedimentação da Formação Maricá iniciou com sistemas fluviais com transporte para sudeste e proveniência a partir de um bloco granito-gnáissico de idade Paleoproterozóica. Áreas-fonte vulcânicas foram disponibilizadas ao longo do tempo, o que sugere a existência de vulcanismo sindeposicional. A posição da Formação Maricá, exclusivamente recobrindo rochas de assinatura mantélica juvenil do Neoproterozóico (unidades Cambaí e Vacacaí), contrasta com os dados obtidos, de TDM entre 1,76 e 2,37 Ga. Este contraste permite sugerir duas possibilidades: (a) a Formação Maricá teria origem em um bloco Paleoproterozóico, e o terreno juvenil seria apenas o substrato da bacia, sem participação como área-fonte; ou (b) a Formação Maricá poderia ser alóctone, representando a cobertura sedimentar de um continente Paleoproterozóico, posteriormente empurrada sobre as rochas juvenis durante processos colisionais do Neoproterozóico. A Formação Maricá, neste caso, poderia ser correlacionada a unidades metamórficas do Gondwana sul-ocidental, como os complexos Porongos, Passo Feio (RS) ou Lavalleja (Uruguai). O Grupo Bom Jardim, unidade vulcanosedimentar datada entre 600 e 580 Ma, revelou uma variação espacial de seus parâmetros de proveniência. A oeste, junto à região de Lavras do Sul, a proveniência é de arco não dissecado a transicional, com Nd atual de –7,32. A leste, no setor do Cerro da Árvore, a proveniência é de reciclagem orogênica, predominando quartzo e fragmentos metamórficos, e o parâmetro Nd é de –14,65. Nos setores centrais, há características intermediárias entre os dois extremos, e a possível contribuição de rochas ofiolíticas ou lamprofíricas como fontes da sedimentação. Imagina-se, para o Grupo Bom Jardim, uma bacia assimétrica, mais profunda e com bordas mais íngremes no leste, e dominada por vulcanismo no oeste. O caráter autofágico da bacia e a proximidade entre rochas sedimentares e suas áreas-fonte, mesmo após 580 Ma, sugere que esforços compressionais tenham sido mais significativos que a transcorrência para a formação desta bacia. A Formação Santa Bárbara, dividida em três seqüências deposicionais, possui uma variabilidade (petrográfica e isotópica) maior de áreas-fonte, iniciando a sedimentação com fontes vulcânicas dominantes, passando a um predomínio de fragmentos metamórficos e graníticos em direção ao topo. As seqüências I e II, diagnósticas de sedimentação aluvial rasa e periodicamente exposta a ressecamento, possui paleotransporte no sentido norte. A seqüência III, materializada no setor da Pedra do Segredo, representa uma inversão total do preenchimento da bacia, que passa a se processar de norte para sul, com remobilização de fragmentos já litificados das seqüências inferiores. Relações com rochas vulcânicas básicas intercaladas e a análise conjunta do empilhamento estratigráfico das Formações Santa Bárbara e Guaritas sugere a possibilidade de contemporaneidade entre as unidades e deposição concomitante do Grupo Camaquã a leste e a oeste do "alto de Caçapava”. / This thesis deals with the integrated application of stratigraphic, petrographic, and isotopic techniques to the understanding of the geologic evolution of the sedimentary units of the so-called “Camaquã basin”, located in the Sul-rio-grandense Shield (RS, Brazil). Facies analysis, sequence stratigraphy, sedimentary petrography, Sm-Nd data, and K-feldspar 40Ar/39Ar ratios were applied. The results, separated in five scientific papers, allowed the proposal of stratigraphic frameworks and models for the evolution of each unit: Maricá Formation, Bom Jardim Group, and Santa Bárbara Formation. The Maricá Formation has fluvial systems at its base, with paleoflow to southeast, derived from a Paleoproterozoic granite-gneissic block. Volcanic source areas were made available during the sedimentation, which suggests syn-depositional volcanism. The Maricá Formation, which covers juvenile Neoproterozoic units, has a crustal, old Sm-Nd isotopic signature, with TDM between 1.76 and 2.37 Ga. This contrast allows two suggestions: (a) the Maricá Formation would have had a Paleoproterozoic source area, and the juvenile units would constitute only its basin floor; or (b) the Maricá Formation could be older, representing the sedimentary cover of a Paleoproterozoic continent, thrust over the juvenile units during Neoproterozoic collisional events. In this case, it is possible to correlate this unit with metamorphic rocks of the Porongos, Passo Feio (RS) or Lavalleja (Uruguay) complexes. The Bom Jardim Group, a 600 to 580 Ma volcanosedimentary unit, revealed spatial (geographic) variation of its provenance parameters. In the west (Lavras do Sul sector), it shows undissected to transitional arc provenance, and present-day Nd of –7.32. In the east (Cerro da Árvore sector), the provenance is of recycled orogen, with the dominance of quartz and metamorphic fragments, and the present-day Nd parameter is of –14.65. In the central sectors, the parameters are intermediate between the end-members and there is a possible contribution of lamprophyric or ophiolitic source rocks. It is possible to envisage, for the Bom Jardim Group, an asymmetrical basin, deeper and with steeper margins in the east, and dominated by volcanism in the west. The autophagical character of the basin and the proximity between sedimentary rocks and their sources suggest that compressive rather than transcurrent stresses were more important during its evolution. The Santa Bárbara Formation, organized in three depositional sequences, shows a more diversified source area, both in terms of petrography and isotope geology. The deposition begins with dominant volcanic source rocks, reaching upsection more significant contribution of metamorphic and granitic clasts. The sequences I and II, typical of shallow alluvial deposition periodically exposed to desiccation, reveal a northward paleotransport. The sequence III, materialized in the Pedra do Segredo sector, marks the total inversion of basin filling, with paleotransport to south and reworking of lithified fragments of the basal sequences. The comparison of the stratigraphic stacking of the Santa Bárbara and Guaritas formations, as well as their relationship with basaltic volcanic rocks, suggests the possibility of contemporaneity between the two units of the Camaquã Group, deposited in both sides of the Caçapava paleohigh.
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Evolução metamórfica dos metapelitos da antiforme Serra dos Pedrosas : condições e idades do metamorfismoLenz, Cristine January 2006 (has links)
Na região central do Escudo Sul Rio-grandense aflora uma seqüência de rochas supracrustais -metassedimentares e metavulcânicas -de idade Neoproterozóica (Complexo Metamórfico Porongos- CMP) intercaladas com gnaisses e granitóides milonitizados de idade Paleoproterozóica (Gnaisses Encantadas e Granitóides Milonitizados de Santana da Boa Vista). Neste trabalho foram estudados os xistos pelíticos do extremo leste do CMP, nas proximidades do contato com as rochas da Suíte Intrusiva Encruzilhada do Sul (SIES). Nessa região aflora a Antiforme Serra dos Pedrosas, uma dobra tardia de escala quilométrica que controla a distribuição das unidades do CMP denominadas Cerro Cambará, Rincão do Maranhão e Cerro do Facão. A deformação principal dessas rochas, marcado pelas foliações S1 e S2 foi originada em zonas de cisalhamento tangenciais de idade Neoproterozóicas. Durante esse evento é atingido o pico metamórfico na região (M1) marcado pela assembléia mineral em equiíbrio Ms-Bt-Chl-Grt-St-Pl-Qz, estável em condições de pressão intermediária (6 kbar) e temperatura em torno de 590°C. As condições de PT da assembléia M1 foram estimadas com base nas grades petrogenéticas do sistema MnNCKFMASH (Tinkham et al., 2001) e foram confirmadas por dados de geotermobarometria, obtidos através do programa Thermocalc. Uma estreita faixa de rochas no extremo leste da unidade Cerro do Facão registra evidências de um metamorfismo de contato (M2), relacionado á intrusãos dos magmas graníticos da SIES. Esse evento está registrado na cristalização da assembléia mineral Ms-Bt-Chl-And-Grt-Qz e ocorre dominantemente em veios que cortam a foliação S2. A assembléia M2 é estável em baixas pressões (em torno de 2.7 kbar) e temperaturas variando de 550-560 °C, condições de PT essas também estimadas através das grades petrogenética sistema MnNCKFMASH (Tinkham et al., 2001) e confirmadas pelos cálculos de geotermobarometria. O evento metamórfico M3 está registrado apenas nas rochas da unidade Cerro do Facão. Esse está provavelmente relacionado ao processo de soerguimento da região, sendo registrado por pseudomorfos de clorita e muscovita á partir da estaurolita e andalusita e de clorita á partir da granada. As idades de 658 ± 26 Ma do evento metamórfico M1 foram obtida pelo método Rb-Sr, através da construção de isócronas minerais internas de muscovita e rocha total. As idades TDM dos metassedimentos revelaram uma fonte Paleoproterozóica e os dados de End revelaram uma grande contribuição crustal nas rochas da área fonte dos metassedimentos. As idades TDM obtidas para as rochas metassedimentares do CMP variaram entre 1.6 e 2.0 Ga, o que representa que a área fonte dessas rochas foi originada de uma fonte Paleoproterozóica. Os valores de ENd variaram entre - 13,4 to -16,7 e revelando uma grande contribuição crustal para as rochas da área fonte desses metassedimentos. / In the central part of the Sul-Rio-Grandense Shield crops out a sequence of supracrustal rocks of Neoproterozoic ages (Porongos Metamorphic Complex-PMC) tectonic interleaved with its Palaeoproterozoic basement composed by gnaisses and mylonitic granitoids belonging to Encantadas Complex and Santana da Boa Vista Milonitic Granitoids, respectively. The focus of this study are the metapelitic schists that occur in the eastern part of the area of outcrop of the PCM, adjacent to granitic rocks of the Encruzilhada do Sul Intrusive Suite (ESIS). Exposures of the Cerro Cambará. Rincão do Maranhão and Cerro do Facão schists of the PMC in this area are controled by the Serra dos Pedrosas Antiform, a km-scale late-tectonic fold. The main deformation (D1) that affected these rocks gave rise to flat-lying shear zones at the regional scale and is marked by the S1-S2 foliation in the samples studied. During this tectonic episode peak metamorphic conditions (M1) were achieved and is market by de mineral assemblage Ms-Bt-Chl-Grt-St-Pl-Qz, stable under intermediare conditions (6 kbar) amd temperatures around 590°C. These P-T conditions were estimated through equilibrium conditions of these mineral phases in petrogenetic grid of the MnNCKFMASH system and were confirmed by thermobarometric calculations using the program Thermocalc. A narrow strip of rocks that crops out in the East of the Cerro do Facão unit shows evidence of contact metamorphism (M2) related to intrusion of granitic magmas of the SIES. This event is registered by crystallization of the assemblage Ms-Bt-Chl-And-Grt-Qz and occcurs predominantely in veins that cut across the S2 foliation. This assemblage is stable under conditions os low pressure (2.7 kbar) and temperature around 550°C. These P-T conditions were also estimated by equilibrium of mineral phases in petrogenetic grids and confirmed by thermobarometric calculations. The M3 metamorphic event is registered only in rocks of the Cerro do Facão unit. It is probably related to uplift of rocks of this region being marked by pseudomorphs of chlorite and muscovite on staurolite and andalusite and chlorite on garnet. Ages of 658+26 Ma were obtained for the M1 metamorphic event using the Rb-Sr method with mineral isochrons of muscovite and whole-rock. TDM ages of 1.6 to 2.0 Ga and ENd values between -13,4 and -16,7 indicate that crustal rocks of Palaeoproterozoic ages are the main source for these metasediments
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