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Tecnologias da informação e comunicação, sistemas de informação geográfica e a participação pública no planejamento urbanoBugs, Geisa Tamara January 2014 (has links)
Esta pesquisa aborda o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), em especial a Internet, e dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para a participação pública no planejamento urbano. Mais especificamente, investiga-se a Participação Pública com Sistema de Informação Geográfica (PPSIG), uma alternativa através da qual o público participa produzindo mapas e/ou dados espaciais que representam a sua percepção do espaço urbano em questão. O trabalho parte do pressuposto de que novas abordagens metodológicas, que façam uso das TIC e dos SIG, tais como a PPSIG, podem aperfeiçoar os processos participativos, pois permitem a criação de técnicas mais interativas, emancipatórias e colaborativas, que encurtam os laços entre o público e os técnicos, bem como entre a sociedade e o governo. A pesquisa se justifica, pois apesar de legislações terem ampliado os canais de participação, as críticas permanecem, evidenciando que existe uma demanda por novas abordagens metodológicas. Ao mesmo tempo, trata-se de entender que novas ferramentas estão disponíveis e precisam ser assimiladas, e, principalmente, de como fazê-lo de maneira adequada. Ainda, faz-se necessário avaliar se a expectativa de que a PPSIG pode ampliar o envolvimento do público no planejamento urbano procede no contexto brasileiro. Assim, com o objetivo de expandir o conhecimento empírico sobre o método PPSIG, ele foi aplicado em dois casos, numa situação prática em Jaguarão (RS), e numa situação simulada sobre a Orla do Guaíba em Porto Alegre (RS), e avaliado do ponto de vista de três grupos de atores: população, técnicos/especialistas, e gestores públicos. Para tal, utilizou-se três diferentes métodos de coleta de dados: a ferramenta PPSIG propriamente dita, questionários e entrevistas. Os resultados sugerem, por exemplo, que há uma boa aceitação ao uso de ferramentas digitais, tais como a PPSIG, por parte da população, técnico/especialistas e gestores públicos. Mais, que o método PPSIG se distingue de outros métodos participativos, pois a percepção da população é coletada de forma automatizada e georreferenciada, o que possibilita que estes dados sejam analisados em conjunto com as demais camadas de informação necessárias ao planejamento urbano, facilitando, assim, a incorporação do conhecimento local no planejamento urbano já na fase propositiva. / This research addresses the use of Information Technology and Communication (ICT), especially the Internet, and of Geographic Information Systems (GIS) for public participation in urban planning. More specifically, it investigates the Public Participation Geographic Information Systems (PPGIS), an alternative through which the public participates by producing maps and/or spatial data that represents their perception of the urban space. It assumes that new methodological approaches, that make use of ICT and of GIS, such as PPGIS can improve participatory processes, enabling to create more interactive, collaborative and emancipatory techniques that shorten the ties between the public and technicians as well as between the society and the government. The research is justified, because although laws have expanded the channels of participation, criticism remains, showing that there is a demand for new methodological approaches. At the same time, it is about to understand that new tools are available and need to be assimilated, and especially of how to do it properly. Also, it is necessary to evaluate whether the expectation that PPGIS can broaden public involvement in urban planning is confirmed in the Brazilian context. Thus, in order to expand the empirical knowledge about the PPGIS method, it was applied in two cases, a practical situation in Jaguarão (RS), and a simulated situation on the Guaíba waterfront in Porto Alegre (RS), and evaluated from the point of view of three groups of actors: the public, technicians/specialists, and public managers. To do this, three different methods of data collection were applied: the PPGIS tool itself, questionnaires and interviews. The results show, for instance, that there is a good acceptance of digital tools usage, such as the PPGIS, by the population, technician/specialist and public managers. Moreover, that the GIS method distinguishes itself from other participatory methods, because it collects the population's perception in an automated and georeferenced way, which enables these data to be analyzed together with other layers of information necessary for urban planning, thereby facilitating local knowledge incorporation in urban planning since the propositional phase.
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Qualidade estética e policromia de centros históricosNaoumova, Natalia January 2009 (has links)
Nesta pesquisa, foi investigada a percepção do acervo das edificações de centros históricos a partir da abordagem da área da Percepção Ambiental. O estudo concentrou-se na investigação dos fatores relacionados com assuntos cromáticos que afetam a avaliação estética das edificações de diferentes estilos, e foi realizado através de um estudo de caso. Para tal, foram selecionadas quatro cidades do Estado do Rio Grande do Sul do Brasil - Pelotas, Piratini, Jaguarão e Bagé, com acervo representativo de edificações patrimoniais de três estilos (colonial, eclético e pré-modernista). Para instrumentalizar o estudo das cores, foi definido o conceito de tipologia cromática do estilo histórico, que serviu como base para identificar modelos com atributos cromáticos concretos (correspondentes aos esquemas de cores históricos e não-históricos) que constituíram o objeto principal da investigação. Os três grupos de modelos constituíram os conjuntos apresentados para a avaliação de respondentes, moradores das quatro cidades, familiarizados e não-familiarizados com os contextos estilísticos específicos. Na primeira etapa da pesquisa, foi analisada a avaliação efetuada pelos respondentes em relação às edificações históricas, e a segunda etapa consistiu na avaliação referente aos modelos cromáticos. Foram exploradas as suposições de que (i) a percepção da qualidade estética do ambiente urbano está vinculada à percepção das cores, e que (ii) a policromia é um aspecto relevante para a avaliação das edificações estilísticas nos centros históricos. Os resultados obtidos permitiram chegar a conclusões sobre a relevância da policromia para a qualidade estética dos ambientes históricos. Essa relevância foi verificada através das variáveis formais e simbólicas relacionadas aos modelos cromáticos de estilos diferentes. Especificamente, foram distinguidos os atributos dos modelos de acordo com as características - componente cromático, tipo de estruturação e complexidade de composição das cores -, que proporcionam avaliação positiva e, desse modo, estariam contribuindo para a formação de ambientes esteticamente qualificados em áreas históricas. Através desta pesquisa, foi disponibilizada uma base teórica e metodológica para o estudo das cores no ambiente histórico a partir da abordagem estética adotada na área da Percepção Ambiental, que poderá servir como reforço para a investigação do potencial estético do centro histórico, enfatizando o aspecto formal e o simbólico através do aspecto cromático. Essa contribuição pode servir para a elaboração de diretrizes e proposições de intervenção cromática nas áreas urbanas históricas. / In this study, a perception of a set of buildings in historical centers was studied based on approach of the Environmental Perception. The research was focused on investigation of the factors related to chromatic issues, which affect an esthetic evaluation of the constructions of different styles, and it was performed through the study of the specific sites. For this purpose, four cities of the Rio Grande do Sul state of Brazil were selected - Pelotas, Piratini, Jaguarão and Bagé -, which contain representative sets of the heritage buildings of the three styles (colonial, eclectic and pre-modern). To create the basis for the color study, the concept of the chromatic typology of historical style was defined and used to identify the models with specific chromatic attributes (corresponding to the schemes of historic and non-historic colors) that represented the main object of the investigation. The three groups of stylistic models were presented for evaluation by respondents, residents of the above four cities, familiar and unfamiliar with the specific stylistic contexts. At the first stage of the research, respondents' evaluations of historical buildings were analyzed, and then, at the second stage, their evaluations of chromatic models were treated. The following suppositions were worked out: (i) the perception of esthetic quality of the urban environment is related to the color perception, and (ii) the polychromy is a relevant feature for evaluation of the stylistic buildings in the historical centers. The obtained results allowed us to reach the conclusions about the importance of polychromy for esthetic quality of the historical environments. The polychromy significance was verified through formal and symbolic variables related to chromatic models of different styles. In particular, the following chromatic characteristics - chromatic component, structure type and complexity of color composition - were specified to differentiate the model attributes, which provide a positive evaluation and, in this way, contribute to formation of esthetically qualified environments in historical areas. This research made available a theoretical and methodological basis for study of colors in historical environments involving the use of the esthetic approach adopted in the Environmental Perception, which could be useful as reinforcement for analysis of the esthetic potential of an historical center, emphasizing the formal and symbolic aspects through the chromatic one. This contribution could be helpful for developing the directives and propositions of chromatic intervention in the urban historical sites.
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Tecnologias da informação e comunicação, sistemas de informação geográfica e a participação pública no planejamento urbanoBugs, Geisa Tamara January 2014 (has links)
Esta pesquisa aborda o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), em especial a Internet, e dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para a participação pública no planejamento urbano. Mais especificamente, investiga-se a Participação Pública com Sistema de Informação Geográfica (PPSIG), uma alternativa através da qual o público participa produzindo mapas e/ou dados espaciais que representam a sua percepção do espaço urbano em questão. O trabalho parte do pressuposto de que novas abordagens metodológicas, que façam uso das TIC e dos SIG, tais como a PPSIG, podem aperfeiçoar os processos participativos, pois permitem a criação de técnicas mais interativas, emancipatórias e colaborativas, que encurtam os laços entre o público e os técnicos, bem como entre a sociedade e o governo. A pesquisa se justifica, pois apesar de legislações terem ampliado os canais de participação, as críticas permanecem, evidenciando que existe uma demanda por novas abordagens metodológicas. Ao mesmo tempo, trata-se de entender que novas ferramentas estão disponíveis e precisam ser assimiladas, e, principalmente, de como fazê-lo de maneira adequada. Ainda, faz-se necessário avaliar se a expectativa de que a PPSIG pode ampliar o envolvimento do público no planejamento urbano procede no contexto brasileiro. Assim, com o objetivo de expandir o conhecimento empírico sobre o método PPSIG, ele foi aplicado em dois casos, numa situação prática em Jaguarão (RS), e numa situação simulada sobre a Orla do Guaíba em Porto Alegre (RS), e avaliado do ponto de vista de três grupos de atores: população, técnicos/especialistas, e gestores públicos. Para tal, utilizou-se três diferentes métodos de coleta de dados: a ferramenta PPSIG propriamente dita, questionários e entrevistas. Os resultados sugerem, por exemplo, que há uma boa aceitação ao uso de ferramentas digitais, tais como a PPSIG, por parte da população, técnico/especialistas e gestores públicos. Mais, que o método PPSIG se distingue de outros métodos participativos, pois a percepção da população é coletada de forma automatizada e georreferenciada, o que possibilita que estes dados sejam analisados em conjunto com as demais camadas de informação necessárias ao planejamento urbano, facilitando, assim, a incorporação do conhecimento local no planejamento urbano já na fase propositiva. / This research addresses the use of Information Technology and Communication (ICT), especially the Internet, and of Geographic Information Systems (GIS) for public participation in urban planning. More specifically, it investigates the Public Participation Geographic Information Systems (PPGIS), an alternative through which the public participates by producing maps and/or spatial data that represents their perception of the urban space. It assumes that new methodological approaches, that make use of ICT and of GIS, such as PPGIS can improve participatory processes, enabling to create more interactive, collaborative and emancipatory techniques that shorten the ties between the public and technicians as well as between the society and the government. The research is justified, because although laws have expanded the channels of participation, criticism remains, showing that there is a demand for new methodological approaches. At the same time, it is about to understand that new tools are available and need to be assimilated, and especially of how to do it properly. Also, it is necessary to evaluate whether the expectation that PPGIS can broaden public involvement in urban planning is confirmed in the Brazilian context. Thus, in order to expand the empirical knowledge about the PPGIS method, it was applied in two cases, a practical situation in Jaguarão (RS), and a simulated situation on the Guaíba waterfront in Porto Alegre (RS), and evaluated from the point of view of three groups of actors: the public, technicians/specialists, and public managers. To do this, three different methods of data collection were applied: the PPGIS tool itself, questionnaires and interviews. The results show, for instance, that there is a good acceptance of digital tools usage, such as the PPGIS, by the population, technician/specialist and public managers. Moreover, that the GIS method distinguishes itself from other participatory methods, because it collects the population's perception in an automated and georeferenced way, which enables these data to be analyzed together with other layers of information necessary for urban planning, thereby facilitating local knowledge incorporation in urban planning since the propositional phase.
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