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ESTRATÉGIAS RETÓRICAS NA CONSTRUÇÃO DO DISCURSO EROGRÁFICO EM A CASA DOS BUDAS DITOSOS: PROCEDIMENTOS E IMPLICAÇÕESCruz, Micheli Bispo Amorim January 2015 (has links)
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Dissertação Micheli UFBA. PDF.pdf: 1093707 bytes, checksum: b7475c19eded12f5f8fb6b5a37caac1b (MD5) / A presente dissertação centra-se na análise de alguns dos diversos recursos retóricos do
romance A casa dos budas ditosos (1999), com o objetivo de examinar as escolhas de
determinadas estratégias enunciativas do escritor João Ubaldo Ribeiro, para compor
subjacente discurso erográfico no tratamento do tema da luxúria: questão fulcral abordada no
texto. Situado no filão da Teoria Literária e caracterizado em nível de pesquisa aplicada, o
estudo focaliza a leitura hermenêutica da criação literária, a fim de comprovar o engajamento
artístico como instrumento de combate às interdições elaboradas pela moral sexual repressiva,
imputada pela normatividade da ideologia burguesa brasileira. Os resultados da leitura
científica obtidos certificam complexo manejo na aplicação de elementos narrativos,
manipulados deliberadamente para elucidar a postura transgressiva do artista, no trato com as
polêmicas questões sexuais. Neste sentido, a excentricidade aplicada à ficção funciona como
poderoso procedimento metalinguístico de orientação da postura leitora necessária à
decifração da diegese. A pesquisa divide-se em três segmentos, preocupados respectivamente
em: levantar marcos referenciais de abordagem dos temas ligados à sexualidade, bem como
das realtivas proibições que derivam; investigar alguns elementos que demonstram engenhosa
elaboração do discurso combativo – implícito na sofisticada trama narrativa – como manifesto
da potencial renitência ubaldiana, diante da consciente força opressora que agencia estratégias
de controle social frente à liberdade sexual na contemporaneidade e, por fim; perscrutar o
jogo de vozes atinentes à autoria e à narração, articulados no texto. / This dissertation focuses on the analysis of some of the various rhetorical devices of the novel
A casa dos budas ditosos (1999), in order to examine the choices of certain declared strategies
of João Ubaldo Ribeiro writer to compose underlying erográfico speech in the treatment of
Lust theme: key issue addressed in the text. Situated in the vein of Literary Theory and
characterized research level applied, the study focuses on the hermeneutic reading of literary
creation, in order to prove the artistic engagement as a fighting tool to prohibitions prepared
by the repressive sexual morality, attributed by the normativity of bourgeois ideology. The
results of scientific reading obtained certify complex management in the application of
narrative elements, deliberately manipulated to elucidate the transgressive attitude of the
artist, in dealing with controversial sexual issues. In this sense, the eccentricity applied to
fiction works as powerful metalinguistic procedure guidance posture reader needed to
decipher the narration. The research is divided into three segments, concerned respectively:
up benchmarks to address the issues related to sexuality, as well as realtivas prohibitions
arising; investigate some elements that demonstrate ingenious elaboration of combative
speech - implicit in sophisticated narrative plot - as manifest reluctance of ubaldiana potential,
given the stranglehold conscious touting strategies of social control against the sexual
freedom in contemporary society and, finally; peer into the game voices relating to authorship
and narration, articulated in the text.
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Tradução, alteridade & relações de poder em “An Invincible Memory”Pereira, Breno Fernandes 04 July 2016 (has links)
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DISSERTAÇÃO-BRENO FERNANDES PEREIRA.pdf: 2572655 bytes, checksum: 6502f1d15a79a7c9360117d6a0e7526e (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) / Articulações entre tradução, alteridade e relações de poder são o ponto de partida para serem feitas considerações sobre como se pode enxergar An invincible memory, autotradução que João Ubaldo Ribeiro (1941-2014) faz de Viva o povo brasileiro, seu principal romance, como um ato de política internacional, problematizador de certos estereótipos inferiorizadores com os quais se costuma representar a identidade brasileira. Sustenta-se que a empresa colonizadora engendrou um mundo em que os países do Norte, ex-colonizadores, criaram discursos nos quais os mesmos e suas culturas são considerados superiores, de modo a legitimar sua dominação.
Tais discursos afetaram os povos do Sul negativamente, afetaram o modo como estes constroem suas identidades nacionais, inferiorizando-as, bem como inferiorizando suas culturas. No entanto, argumenta-se, não existem culturas autóctones, como o quer a ideologia nacionalista.
As culturas sobrevivem por meio do fenômeno da hibridação. Isto considerado, constata-se que a existência de An invincible memory legitima o uso do inglês, a língua franca do mundo, mesmo por povos a cujas identidades culturais o idioma não está associado. Constata-se que todas as culturas podem exercer o direito de significar na língua franca atual. / Connections among the concepts of translation, otherness and power relations are the starting point in order to analyse how one can read An invincible memory, the self-translation made by João Ubaldo Ribeiro (1942-2014) out of his most important novel, Viva o povo brasileiro, as an act of international politics, which destabilizes certain inferiorizing stereotypes by which Brazilian identity is commonly represented. The general claim stands up for the fact that the colonial enterprise brought about a world in which the former colonizers created several discourses alleging that them and their cultures are superior to the South’s, as a manner of legitimizing the North’s domination. Those discourses have negatively affected people in the South, they have made some of those people feel they are inferior, as well as their cultures.
However, there is no autochthonous cultures, as nationalist ideology states. Cultures survive through hybridity. All that considered, the very existence of An invincible memory legitimizes that even people whose cultures are not related to English use the language nowadays, as it is a global language. Everyone, no matter which culture is his or hers, have the right to signify in the current common language of the world.
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Omeros e Viva o povo brasileiro: outrização produtiva e identidades diaspóricas no Caribe EstendidoCarvalho, Isaías Francisco de 07 May 2013 (has links)
51 f. (Pré-textuais; Introdução; Considerações finais e referências) / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-05-06T16:23:20Z
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Isaias Francisco de Carvalho - Parte dissertação.pdf: 346974 bytes, checksum: cd7947fbfb950276551b3b27ff953a1e (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-07T17:04:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Isaias Francisco de Carvalho - Parte dissertação.pdf: 346974 bytes, checksum: cd7947fbfb950276551b3b27ff953a1e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-07T17:04:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Isaias Francisco de Carvalho - Parte dissertação.pdf: 346974 bytes, checksum: cd7947fbfb950276551b3b27ff953a1e (MD5) / Proponho a reflexão sobre literatura, cultura e, especialmente, o Outro. O Outro da política da representação e da representação política e cultural na produção literária, em companhia do Outro linguístico, abordado sob a denominação de ―chulice‖ ou ―cânone grosseiro‖. Trata-se de um estudo de viés duplo, portanto. Nos textos literários que constituem o corpus deste trabalho – Omeros, do poeta caribenho Derek Walcott (1994), e Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro (1984) -, ausculto essa linguagem ―baixa‖ no mesmo patamar do Outro social, étnico, sexual e mais: estão ali e aí, em toda parte, mas o discurso hegemônico de que participo (e do qual também participa o leitor implícito-explícito desta tese-ensaio) os torna recalcados e invisibilizados no imaginário dominante. Essa escrutação ou perscrutação do Outro cultural e linguístico se faz com o fio condutor da ―outrização produtiva‖, conceito-atitude que tem seu primeiro significante advindo do inglês othering, que foi modulado inicialmente por Gayatri Spivak (1985). ―Outrização‖, como neologismo e significante único, implica um procedimento intersociocultural que se constitui de práticas discursivas de enaltecimento de uma identidade positivada de certo grupo e a estigmatização e o rebaixamento, com violência, de outro. Por seu turno, ―outrização produtiva‖ funciona como contraponto a essa atitude reificante, já que propõe uma abordagem ressignificada da memória recalcada nas relações de trocas simbólicas do colonialismo e dos neocolonialismos de hoje entre culturas de diversos territórios geográficos e imaginados, como é o caso do Caribe Estendido (WALLERSTEIN, 1974), que compreende a costa sul dos Estados Unidos até o Recôncavo Baiano. A proximidade do conceito de outrização produtiva com outras teorizações do campo dos estudos da cultura, a exemplo de mestiçagem, é conveniente para se analisar a mistura cultural, em sentido lato, e linguística, em sentido estrito, nas obras sob análise. Conceitos de outros pensadores fora desse campo também são acionados, a exemplo de Roland Barthes, com sua noção de ―Texto‖ (1998), Northrop Frye, com seu ―modo ficcional irônico‖ e Linda Hutcheon, com ―metaficção historiográfica‖ (1988), entre outros. Trata-se, portanto, de uma discussão que aborda questões de subalternidade, língua, gênero e possibilidade de fala, como uma forma de unir os dois vieses da tese: o político-cultural e o linguístico, ambos tomados para análise numa postura de outrização produtiva, no desrecalque de vozes historicamente silenciadas. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras.Salvador-Ba, 2012.
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Entre o eu e outro: a ficcionalização da história na autotradução de viva o povo brasileiroLucena, Sarah Catão de 04 April 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-09T17:39:56Z
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Previous issue date: 2013-04-04 / Esta dissertação objetiva discutir autotradução pela perspectiva da ficcionalização
da história, utilizando como corpus o romance Viva o Povo Brasileiro e sua
autotradução para o inglês, An Invincible Memory, ambos de João Ubaldo Ribeiro.
Tem como aparato teórico a discussão sobre a ficcionalização da história pela
literatura, a relação entre fato e ficção e o estatuto da verdade. Busca discutir em
que medida a autotradução pode contribuir com novas maneiras de compreender
a tradução na contemporaneidade, bem como o papel do tradutor, e tece ainda
reflexões sobre literatura brasileira traduzida para o inglês de forma geral.
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