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Modelando parentes: sobre as redes de relações da ritxo(k)o entre os Karajá / Shaping Kinspeople: about the ritxo(k)o relationships networks among the Karaja

Farias, Joana Silva de Araujo 16 December 2014 (has links)
A ritxo(k)o tem sido citada na bibliografia etnográfica desde a primeira expedição que chegou ao Araguaia em 1887. Desde então tem sido traduzida como \"boneca karajá\" e muitas etnografias sugerem seu papel como brinquedo de criança. O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre essa tradução, tentando entender quais as redes de relações que a ritxo(k)o engendra e participa. Mostrarei que a ritxo(k)o está inserida nas redes de relações de parentesco, ao mesmo tempo que constitui algumas dessas relações, em especial aquelas entre avós e netas. Também ressaltarei seu lugar de importância nas relações com os tori (os não indígenas). O parentesco é aqui abordado como processo de produção de corposparentes, portanto, além de explorar a produção das relações entre os parentes, também me voltarei para o corpo que se visa construir nesse processo. Irei sugerir que este corpo é produzido através de processos que se assemelham aos utilizados na produção de objetos, como a ritxo(k)o. Por último apresentarei uma reflexão sobre a questão do brinquedo nas sociedades ameríndias. / The bibliography has mentioned the ritxo(k)o since the first expedition which took place in Araguaia in 1887. From this time forward, the researchers chose to translate it as karaja doll and suggest its place as a childrens toy. The present research aim to discuss this translation, based on the relation networks in which ritxo(k)o participates and produce. I will demonstrate that the ritxo(k)o participates in relation networks between kin and at the same time is constitutive of some of this relations, especially those between grandmother and granddaughter. Also, I will remark its important place among the relations with the tori (nonindigenous). I talk about kinship as a process that produces kin-bodies. This approach requires not only an exploration of the production process of kin relations, but of the body that is constituted in this process as well. I will suggest that this body is produced through process that resemble those used to produce objects. In the conclusion, I will present a discussion about the matter of toys among the Amerindians.
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Modelando parentes: sobre as redes de relações da ritxo(k)o entre os Karajá / Shaping Kinspeople: about the ritxo(k)o relationships networks among the Karaja

Joana Silva de Araujo Farias 16 December 2014 (has links)
A ritxo(k)o tem sido citada na bibliografia etnográfica desde a primeira expedição que chegou ao Araguaia em 1887. Desde então tem sido traduzida como \"boneca karajá\" e muitas etnografias sugerem seu papel como brinquedo de criança. O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre essa tradução, tentando entender quais as redes de relações que a ritxo(k)o engendra e participa. Mostrarei que a ritxo(k)o está inserida nas redes de relações de parentesco, ao mesmo tempo que constitui algumas dessas relações, em especial aquelas entre avós e netas. Também ressaltarei seu lugar de importância nas relações com os tori (os não indígenas). O parentesco é aqui abordado como processo de produção de corposparentes, portanto, além de explorar a produção das relações entre os parentes, também me voltarei para o corpo que se visa construir nesse processo. Irei sugerir que este corpo é produzido através de processos que se assemelham aos utilizados na produção de objetos, como a ritxo(k)o. Por último apresentarei uma reflexão sobre a questão do brinquedo nas sociedades ameríndias. / The bibliography has mentioned the ritxo(k)o since the first expedition which took place in Araguaia in 1887. From this time forward, the researchers chose to translate it as karaja doll and suggest its place as a childrens toy. The present research aim to discuss this translation, based on the relation networks in which ritxo(k)o participates and produce. I will demonstrate that the ritxo(k)o participates in relation networks between kin and at the same time is constitutive of some of this relations, especially those between grandmother and granddaughter. Also, I will remark its important place among the relations with the tori (nonindigenous). I talk about kinship as a process that produces kin-bodies. This approach requires not only an exploration of the production process of kin relations, but of the body that is constituted in this process as well. I will suggest that this body is produced through process that resemble those used to produce objects. In the conclusion, I will present a discussion about the matter of toys among the Amerindians.
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O indígena e a mensagem do segundo advento: missionários adventistas e povos indígenas na primeira metade do século XX / The native Indian and the message of the Second Advent: adventist missionaries and native Indians in the first half of the 20th Century

Prestes Filho, Ubirajara de Farias 12 April 2007 (has links)
O objetivo desta tese é demonstrar que, na primeira metade do século XX, havia nos diferentes textos adventistas uma representação homogênea dos povos indígenas da América do Sul, apresentados como se estivessem \"pedindo ansiosamente\" pela presença de missões, pois seriam carentes de \"civilização\". Essa abordagem, entretanto, não exclui as peculiaridades de cada projeto adventista em áreas indígenas, com seus próprios indicadores de eficiência, e suas variadas recepções. O modelo de missão adventista desenvolvido no Peru a partir de 1910, principalmente entre os Aymara da região do Lago Titicaca, produziu expectativas a respeito dos trabalhos que poderiam ser realizados entre diferentes etnias. O caso das missões entre os Ashaninka também recebeu destaque nas publicações da igreja. Outro projeto de missão que repercutiu significativamente a partir de 1911 nas publicações adventistas ocorreu entre grupos Pemom, nas fronteiras entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana. A existência de uma religiosidade marcadamente profética na região, o Aleluia, é um importante fator para a análise da conversão ao adventismo. Por fim, esta tese aborda o projeto missionário adventista da região do Rio Araguaia, a partir de 1927. Publicações adventistas revelam as expectativas de que ocorressem batismos entre os Karajá, apesar das dificuldades para se alcançar esse objetivo. De qualquer maneira, a missão no Araguaia serviu para divulgação de uma imagem filantrópica da igreja, que estaria interessada na \"pregação do evangelho\" e na \"civilização\" do índio brasileiro / The purpose of this dissertation is to demonstrate that, in the first half of the 20th century, in different adventist texts, there was a homogeneous representation of native Indians in South America. They are portrayed as if \"asking anxiously\" for the establishment of missions, for they were in need of \"civilization\". This approach, nevertheless, does not exclude the peculiarities of each adventist project in native Indian regions, with its own indicators of efficiency, and its varied receptions. The mission model developed in Peru from 1910 on, especially among the Aymara from the Lake Titicaca region, produced expectations regarding the works that could be accomplished among the different ethnic groups. The case of the missions among the Ashaninka also received prominence in the church\'s publications. Another mission project that significantly reverberated in adventist publications from 1911 on occurred among Pemom in the border between Brazil, Venezuela and Guiana. The existence of a deeply prophetic religiosity in the region, the Alleluia, is an important factor for analysis of the conversion into adventism. At last, this dissertation approaches the adventist missionary project in the Araguaia River region, from 1927 on. Adventist publications reveal the expectations that baptism could occur among the Karaja, despite the difficulties to accomplish this goal. At any rate, the Araguaia Mission served to make public a philanthropic image of the church, which would be interested in the \"preaching of the gospel\" and in the \"civilization\" on the Brazilian Indian
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O indígena e a mensagem do segundo advento: missionários adventistas e povos indígenas na primeira metade do século XX / The native Indian and the message of the Second Advent: adventist missionaries and native Indians in the first half of the 20th Century

Ubirajara de Farias Prestes Filho 12 April 2007 (has links)
O objetivo desta tese é demonstrar que, na primeira metade do século XX, havia nos diferentes textos adventistas uma representação homogênea dos povos indígenas da América do Sul, apresentados como se estivessem \"pedindo ansiosamente\" pela presença de missões, pois seriam carentes de \"civilização\". Essa abordagem, entretanto, não exclui as peculiaridades de cada projeto adventista em áreas indígenas, com seus próprios indicadores de eficiência, e suas variadas recepções. O modelo de missão adventista desenvolvido no Peru a partir de 1910, principalmente entre os Aymara da região do Lago Titicaca, produziu expectativas a respeito dos trabalhos que poderiam ser realizados entre diferentes etnias. O caso das missões entre os Ashaninka também recebeu destaque nas publicações da igreja. Outro projeto de missão que repercutiu significativamente a partir de 1911 nas publicações adventistas ocorreu entre grupos Pemom, nas fronteiras entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana. A existência de uma religiosidade marcadamente profética na região, o Aleluia, é um importante fator para a análise da conversão ao adventismo. Por fim, esta tese aborda o projeto missionário adventista da região do Rio Araguaia, a partir de 1927. Publicações adventistas revelam as expectativas de que ocorressem batismos entre os Karajá, apesar das dificuldades para se alcançar esse objetivo. De qualquer maneira, a missão no Araguaia serviu para divulgação de uma imagem filantrópica da igreja, que estaria interessada na \"pregação do evangelho\" e na \"civilização\" do índio brasileiro / The purpose of this dissertation is to demonstrate that, in the first half of the 20th century, in different adventist texts, there was a homogeneous representation of native Indians in South America. They are portrayed as if \"asking anxiously\" for the establishment of missions, for they were in need of \"civilization\". This approach, nevertheless, does not exclude the peculiarities of each adventist project in native Indian regions, with its own indicators of efficiency, and its varied receptions. The mission model developed in Peru from 1910 on, especially among the Aymara from the Lake Titicaca region, produced expectations regarding the works that could be accomplished among the different ethnic groups. The case of the missions among the Ashaninka also received prominence in the church\'s publications. Another mission project that significantly reverberated in adventist publications from 1911 on occurred among Pemom in the border between Brazil, Venezuela and Guiana. The existence of a deeply prophetic religiosity in the region, the Alleluia, is an important factor for analysis of the conversion into adventism. At last, this dissertation approaches the adventist missionary project in the Araguaia River region, from 1927 on. Adventist publications reveal the expectations that baptism could occur among the Karaja, despite the difficulties to accomplish this goal. At any rate, the Araguaia Mission served to make public a philanthropic image of the church, which would be interested in the \"preaching of the gospel\" and in the \"civilization\" on the Brazilian Indian
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INỸ - HISTÓRIA E IDENTIDADE CULTURAL ÍNDIOS KARAJÁ DE BURIDINA

Araujo Junior, Mozart Martins de 14 December 2012 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-01-09T12:55:25Z No. of bitstreams: 1 MOZART MARTINS DE ARAUJO JUNIOR.pdf: 3168367 bytes, checksum: ec8bb893ae54266b08061c24eaf71ced (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T12:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MOZART MARTINS DE ARAUJO JUNIOR.pdf: 3168367 bytes, checksum: ec8bb893ae54266b08061c24eaf71ced (MD5) Previous issue date: 2012-12-14 / Why Karaja survived before the occupation process of the national society in its traditional territory? The answer is simple, because there is something in the process of resistance Karajá kept in its historical memory revealed in the unity of traditional cultural identity: The INY, which can be translated into Portuguese the word WE. Traditionally, Karajá call themselves INY, which means the traditional dialect society held in plurality of said name. This is the subjectivity that the cultural identity maintained cohesion, unity and survival of this ancient race, inhabitants of the forests of the Rio Araguaia. This study aims to revisit and discuss the memory and cultural identity of Indians in Karajá Aruanã Goiás, with the intention of addressing, historically, the trajectory of this indigenous nation, from the retreat in the remote past to the present. Strictly speaking, for the research, looked at the universe of theoretical references available, the historical and anthropological literature authors who studied the ethnic linguistic branch of macro-Ge, where they are ranked the Karajá and its subgroups. Thus, the scope of analysis of the dissertation, elect to historians who actually studied the Karajá: Zoroaster (1941), Ataídes (1970), Metatti (1970), Prous (1997), Davis (1997), Socorro (2001), Amaral (1992), Barbosa (2002), Silva; Rocha (2006), et Funare. al. (2007), Silva (2009) et.al. It is noteworthy that the Karajá Burdina seen gradually being undermined their traditional territories, to the point where, until recently, been confined to a small group of houses on the edge of a ravine that is slowly being eroded by the action time and Araguaia River. The Karajá over the last two centuries, trying to preserve their culture based on the struggle for the survival of their ethnic groups supported the cultural resistance against the violence and the various forms that were faced with the presence of the colonizer in the occupation of their ancient territory and, in the course of its history were submerged by the actions of the process of settlement of the colonizer in Brazil and the inevitable occupation of their traditional lands, reducing them to three fragmented areas and pressure from livestock, agriculture, and more recently by tourism. It is due to this historical process, the Karajá seek to organize from the strategy in defending its territory millennial who is at risk of unavoidable due to the rapid occupation of cerrado biome. In this scenario disappear, that Karajá millennially preserve the flora and fauna, which are also natural heritage that is at risk of disappearing. It is in this context of degradation of indigenous territory promoted by the presence of the colonizer, that indigenous communities seek to maintain their physical and cultural integrity, fading in the shadow of deforestation and other forms of environmental degradation plaguing the city municipality Arowana. Dipped one hand, the tradition that mark the Rio Araguaia as the linchpin of their cosmology and, secondly, the urban ethos of a municipality that meets the demands of global capitalism, it Karajá to face the numerous challenges to their survival physical and cultural. The population of Brazil, and consequently of Goiás, for centuries associated with that occupation of the territory with the development of an economy geared exclusively to the metropolis, giving birth to an expansion process that triggered the reduction, fragmentation and loss of traditional territories, committing violently identity INY maintained to the present. / Por que os Karajá sobreviveram diante do processo de ocupação da sociedade nacional em seu território tradicional? A resposta é simples, pois, existe algo no processo de resistência dos Karajá mantido na sua histórica memória revelada na unidade da identidade cultural tradicional: Os INY, que em português pode ser traduzido na palavra NÓS. Tradicionalmente, os Karajá se autodenominam INY, que no dialeto tradicional quer dizer a sociedade mantida na pluralidade do referido nome. Esta é a subjetividade, que na identidade cultural manteve a coesão, a unidade e a sobrevivência desta etnia centenária, habitantes das matas do Rio Araguaia. Assim, este trabalho tem o objetivo de retomar e discutir a memória e a identidade cultural da etnia Karajá de Aruanã Goiás, com a pretensão de abordar, historicamente, a trajetória desta nação, a partir do recuo no passado remoto até a atualidade, a rigor, para a realização da pesquisa, procurei, no universo das referências teóricas disponíveis, a literatura histórica e antropológica os autores que estudaram as etnias do tronco linguístico macro-jê, onde se encontram classificados os Karajá e seus subgrupos. Assim, no escopo de análise da dissertação, elegem-se historiadores que, de fato, estudaram os Karajá: Zoroastro (1941), Ataídes (1970), Melatti (1970), Socorro (2001), Amaral (1992), Barbosa (2002), Silva; Rocha (2006), Funare et. al. (2007), Silva (2009) et.al. Ressalta-se que, os Karajá de Buridina viram, aos poucos, seus territórios tradicionais serem minados, ao ponto de, até muito recentemente, terem sido confinados a um pequeno conjunto de casas à beira de um barranco que está sendo aos poucos erodido pela ação do tempo e do rio Araguaia. Os Karajá, ao longo dos dois últimos séculos, tentam preservar a sua cultura com base na luta de sobrevivência, na resistência cultural, face à violência das diversas e diferentes formas que se viram confrontados com a presença do colonizador na ocupação de seu território milenar e, que no decurso de sua história foram atropelados pelas ações do processo de povoamento do colonizador no Brasil e a inevitável ocupação de seus territórios tradicionais, reduzindo-os a três áreas fragmentadas e pressionadas pela pecuária, agricultura e, mais recentemente, pelo turismo. É em decorrência desse processo histórico, que os Karajá procuram se organizar a partir da estratégia na defesa de seu território milenar, que corre riscos inevitáveis de por conta da ocupação acelerada do bioma do cerrado. Neste desaparecer de cenário, os Karajá tentam preservar a fauna e a flora, que também são patrimônios naturais que podem desaparecer. É neste contexto de degradação do território indígena promovido pela presença do colonizador, que as comunidades indígenas procuram manter a sua integridade física e cultural, desvanecendo-se à sombra dos desmatamentos e de outras formas de degradação ambiental que assolam o município da cidade de Aruanã. Mergulhados, por um lado, na tradição que marca o Rio Araguaia como o eixo central de sua cosmologia e, por outro, no ethos urbano de um município que atende as demandas do capitalismo global, aos Karajá cabe o enfrentamento dos inúmeros desafios a sua sobrevivência física e cultural. O povoamento do Brasil e, consequentemente de Goiás, ao longo dos séculos associou a referida ocupação do território com o desenvolvimento de uma economia voltada exclusivamente para a metrópole, dando inicio a um processo expansionista que desencadeou a redução, fragmentação e perda dos territórios tradicionais, comprometendo, violentamente, a identidade INY mantida até o presente.
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Bonecas Karajá: modelando inovações, transmitindo tradições

Campos, Sandra Maria Christiani de La Torre Lacerda 22 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandra.pdf: 30242227 bytes, checksum: 752e83aa2fd855427bd7cbc2ffb843cf (MD5) Previous issue date: 2007-10-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / From the collections of stored ceramic dolls in museum, in this work are analysed the connections between art and society. The systematics of classification and organization of collections in ethnographic museums is reducing that category of figurative art to a toy of girl , while for the Anthropology, the object assumes the role of a proof of social practices as a product of its origin culture. The examination of Karajá dolls collections at the Museum of Archaeology and Ethnology of São Paulo University, the dialogue with the producing society where the object circulates among several spheres of the cultural life, and the incorporation of conceptual bases of an anthropology of objects, has as focus the symbolic references of the social divisions and the knowledges and making transmissions about the relation between art and social life. There is an analysis on the corporeal painting and the ornamental standards of the figures, believing that the aesthetic manifestations are characterized as insignia of tribal identification and a peculiar way of that society to make explicit its cosmological universe. The internal circulation of the dolls, differently of what occurs in the museums collections, happens in a manner of sets which are offered to the girls. Each set named of family represents the age phases, identified by ornamental attributes corresponding to each one of them. That way of circulation, subordinated to a series of internal traditional rules comes corroborating the hypothesis of that the objects surpass the toy category, leading to the understanding of Karajá familiar structure and of the dynamics of changes or permanencies of several spheres of the social life / Este trabalho analisa as conexões entre arte e sociedade a partir de coleções de bonecas cerâmicas armazenadas em museu. A sistemática de classificação e organização de coleções em museus etnográficos vem reduzindo essa categoria da arte figurativa a brinquedo de menina , ao passo que para a antropologia, o objeto assume o papel de testemunho de práticas sociais vinculadas a cultura de origem.O exame das coleções de bonecas Karajá do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, o diálogo com a sociedade produtora em que o objeto circula entre várias esferas da vida cultural, e a incorporação de bases conceituais da antropologia, tem como foco as referências simbólicas das divisões sociais e a transmissão de saberes e fazeres acerca da relação entre arte e vida social. Analiso a pintura corporal e os padrões ornamentais das figuras Karajá, na condição de manifestações estéticas que se caracterizam como insígnias de identificação tribal e uma forma peculiar dessa sociedade explicitar seu universo cosmológico. A circulação interna das bonecas, diferente do que ocorre nas coleções de museus, se dá em forma de conjuntos que são presenteados às meninas. Cada conjunto chamado de família representa as fases de idade, identificadas pelos atributos ornamentais e pelas características físicas expressas no corpo correspondentes a cada uma delas. Essa forma de circulação submetida a uma série de regras tradicionais internas vem corroborando a hipótese de que os objetos superam a categoria brinquedo, levando à compreensão da estrutura familiar Karajá e da dinâmica de mudanças ou permanências de várias esferas da vida social
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Bonecas Karajá: modelando inovações, transmitindo tradições

Campos, Sandra Maria Christiani de La Torre Lacerda 22 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:56:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandra.pdf: 30242227 bytes, checksum: 752e83aa2fd855427bd7cbc2ffb843cf (MD5) Previous issue date: 2007-10-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / From the collections of stored ceramic dolls in museum, in this work are analysed the connections between art and society. The systematics of classification and organization of collections in ethnographic museums is reducing that category of figurative art to a toy of girl , while for the Anthropology, the object assumes the role of a proof of social practices as a product of its origin culture. The examination of Karajá dolls collections at the Museum of Archaeology and Ethnology of São Paulo University, the dialogue with the producing society where the object circulates among several spheres of the cultural life, and the incorporation of conceptual bases of an anthropology of objects, has as focus the symbolic references of the social divisions and the knowledges and making transmissions about the relation between art and social life. There is an analysis on the corporeal painting and the ornamental standards of the figures, believing that the aesthetic manifestations are characterized as insignia of tribal identification and a peculiar way of that society to make explicit its cosmological universe. The internal circulation of the dolls, differently of what occurs in the museums collections, happens in a manner of sets which are offered to the girls. Each set named of family represents the age phases, identified by ornamental attributes corresponding to each one of them. That way of circulation, subordinated to a series of internal traditional rules comes corroborating the hypothesis of that the objects surpass the toy category, leading to the understanding of Karajá familiar structure and of the dynamics of changes or permanencies of several spheres of the social life / Este trabalho analisa as conexões entre arte e sociedade a partir de coleções de bonecas cerâmicas armazenadas em museu. A sistemática de classificação e organização de coleções em museus etnográficos vem reduzindo essa categoria da arte figurativa a brinquedo de menina , ao passo que para a antropologia, o objeto assume o papel de testemunho de práticas sociais vinculadas a cultura de origem.O exame das coleções de bonecas Karajá do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, o diálogo com a sociedade produtora em que o objeto circula entre várias esferas da vida cultural, e a incorporação de bases conceituais da antropologia, tem como foco as referências simbólicas das divisões sociais e a transmissão de saberes e fazeres acerca da relação entre arte e vida social. Analiso a pintura corporal e os padrões ornamentais das figuras Karajá, na condição de manifestações estéticas que se caracterizam como insígnias de identificação tribal e uma forma peculiar dessa sociedade explicitar seu universo cosmológico. A circulação interna das bonecas, diferente do que ocorre nas coleções de museus, se dá em forma de conjuntos que são presenteados às meninas. Cada conjunto chamado de família representa as fases de idade, identificadas pelos atributos ornamentais e pelas características físicas expressas no corpo correspondentes a cada uma delas. Essa forma de circulação submetida a uma série de regras tradicionais internas vem corroborando a hipótese de que os objetos superam a categoria brinquedo, levando à compreensão da estrutura familiar Karajá e da dinâmica de mudanças ou permanências de várias esferas da vida social

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