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Moral e política: o princípio da autonomia e o reino dos fins na Filosofia Kantiana / Moral and politics: the principle of autonomy and the kingdom of endsRuas, Gonçalo Nunes Barrilaro 06 February 2015 (has links)
O estudo do princípio da autonomia, conceito central na filosofia moral de Kant, permite compreender a origem da lei moral. A fórmula da autonomia prescreve que a lei moral é fruto da vontade e não depende de fatores externos: nós somos colegisladores de uma lei a que nos submetemos. A tese da unidade do imperativo categórico assevera que o imperativo categórico é uno e apenas um. Portanto, ao aplicar-se o imperativo categórico na política através da fórmula da lei universal estáse efetivamente a aplicar o princípio supremo da moralidade num contexto sócio político. A fórmula do reino dos fins faz com que esta associação seja mais presente, principalmente através da analogia entre súditos e soberanos de uma lei moral, que na política se dá através da relação entre chefe de Estado e cidadãos. Com o conceito de \'reino dos fins\' dá-se um passo em frente e a ideia de co-legislação é aplicada, segundo cremos, por um processo sócio-político na Paz Perpétua. Por sua vez, expõese o pensamento de vários autores que interpretam conceitos morais de um ponto de vista político. No entanto, nos afastamos dessa interpretação por reconhecermos que na Filosofia Moral kantiana não existe uma evidência suficiente para essa asserção. A relação é, por isso, inversa à proposta pela tradição construtivista: a moralidade está presente na Filosofia Política. Ela pode, com efeito, coincidir completamente com a política quando se trata dos princípios fundamentais da política. Ou pode servir como um impedimento a certas ações que, embora não sejam de teor moral, estejam em contradição com ela. Tal como acontece com os imperativos hipotéticos. A razão prudencial, pragmática ou técnica, deve dobrar seus joelhos perante a razão prática pura. Propõe-se, assim, um paralelo com conceitos desenvolvidos na Paz Perpétua, designadamente com a ideia de um modo de governo republicano (constituição republicana), onde os seus membros têm de participar de uma legislação, e com o político moral, considerado o agente responsável por aplicar a moral (razão prática pura). / The study of the principle of autonomy, a central concept in Kant\'s moral philosophy, allow us to understand the origin of the moral law. The formula of autonomy dictates that the moral law is the result of the will and does not depend on external factors: we are co-legislators of a law that we submit to ourselves. The thesis of the unity of the categorical imperative asserts that the categorical imperative is one and only one. Therefore, when applying the categorical imperative in politics through the formula of universal law is being effectively applied by the supreme principle of morality in a sociopolitical context. The formula of the kingdom of ends makes this association more present, mainly through the analogy between sovereigns and subjects of a moral law, which in politics is through the relationship between the head of state and citizens. With the concept of \'kingdom of ends\' a step ahead is done and the idea of co-legislation is applied, giving us, we believe, by a socio-political process in the Perpetual Peace. In turn, we expose the thought of many authors who interpret moral concepts from a political point of view. However, we drifted apart this interpretation because we recognize that in Kant\'s Moral Philosophy there isn\'t a strong evidence for this assertion. The relationship is, therefore, reverse to the proposal by the Constructivist tradition: the morality is present in Political Philosophy. It may, in fact, match completely with the politics when it comes to the fundamental principles of politics. Or can serve as a constraint to certain actions that, while not of moral content, are in contradiction with it. As occurs with the hypothetical imperatives. The prudential reason, pragmatic or technical, should double their \'knees\' before the pure practical reason. Therefore we propose a parallel with concepts developed in Perpetual Peace, namely the idea of a republican form of government (republican constitution), where its members have to participate in a common legislation, and the moral politician, considered the agent responsible for applying morale (pure practical reason).
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Kantian Ethics and the Formula of Humanity: Towards Virtues and EndsBachour, Omar 17 December 2013 (has links)
The aim of this work is to show that criticisms of Kantian ethics from the field of virtue ethics misfire because they rely on a widespread reading of Kant which centers on the Groundwork and the Formula of Universal Law as the key elements in his moral philosophy. This reading, I argue, is susceptible both to charges of “empty formalism” and moral “rigorism” as well as the complaint voiced by virtue ethicists that Kantian ethics lacks a full-blooded account of the virtues, along with the attendant desiderata of sociality, character and the emotions. In response, I defend the proposal that the Formula of Humanity and the Doctrine of Virtue in the Metaphysics of Morals represent the final form of Kant’s ethical thought. If this is accurate, a rich and novel ethical theory emerges, and many of the criticisms from the field of virtue ethics are subsequently disarmed.
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Moral e política: o princípio da autonomia e o reino dos fins na Filosofia Kantiana / Moral and politics: the principle of autonomy and the kingdom of endsGonçalo Nunes Barrilaro Ruas 06 February 2015 (has links)
O estudo do princípio da autonomia, conceito central na filosofia moral de Kant, permite compreender a origem da lei moral. A fórmula da autonomia prescreve que a lei moral é fruto da vontade e não depende de fatores externos: nós somos colegisladores de uma lei a que nos submetemos. A tese da unidade do imperativo categórico assevera que o imperativo categórico é uno e apenas um. Portanto, ao aplicar-se o imperativo categórico na política através da fórmula da lei universal estáse efetivamente a aplicar o princípio supremo da moralidade num contexto sócio político. A fórmula do reino dos fins faz com que esta associação seja mais presente, principalmente através da analogia entre súditos e soberanos de uma lei moral, que na política se dá através da relação entre chefe de Estado e cidadãos. Com o conceito de \'reino dos fins\' dá-se um passo em frente e a ideia de co-legislação é aplicada, segundo cremos, por um processo sócio-político na Paz Perpétua. Por sua vez, expõese o pensamento de vários autores que interpretam conceitos morais de um ponto de vista político. No entanto, nos afastamos dessa interpretação por reconhecermos que na Filosofia Moral kantiana não existe uma evidência suficiente para essa asserção. A relação é, por isso, inversa à proposta pela tradição construtivista: a moralidade está presente na Filosofia Política. Ela pode, com efeito, coincidir completamente com a política quando se trata dos princípios fundamentais da política. Ou pode servir como um impedimento a certas ações que, embora não sejam de teor moral, estejam em contradição com ela. Tal como acontece com os imperativos hipotéticos. A razão prudencial, pragmática ou técnica, deve dobrar seus joelhos perante a razão prática pura. Propõe-se, assim, um paralelo com conceitos desenvolvidos na Paz Perpétua, designadamente com a ideia de um modo de governo republicano (constituição republicana), onde os seus membros têm de participar de uma legislação, e com o político moral, considerado o agente responsável por aplicar a moral (razão prática pura). / The study of the principle of autonomy, a central concept in Kant\'s moral philosophy, allow us to understand the origin of the moral law. The formula of autonomy dictates that the moral law is the result of the will and does not depend on external factors: we are co-legislators of a law that we submit to ourselves. The thesis of the unity of the categorical imperative asserts that the categorical imperative is one and only one. Therefore, when applying the categorical imperative in politics through the formula of universal law is being effectively applied by the supreme principle of morality in a sociopolitical context. The formula of the kingdom of ends makes this association more present, mainly through the analogy between sovereigns and subjects of a moral law, which in politics is through the relationship between the head of state and citizens. With the concept of \'kingdom of ends\' a step ahead is done and the idea of co-legislation is applied, giving us, we believe, by a socio-political process in the Perpetual Peace. In turn, we expose the thought of many authors who interpret moral concepts from a political point of view. However, we drifted apart this interpretation because we recognize that in Kant\'s Moral Philosophy there isn\'t a strong evidence for this assertion. The relationship is, therefore, reverse to the proposal by the Constructivist tradition: the morality is present in Political Philosophy. It may, in fact, match completely with the politics when it comes to the fundamental principles of politics. Or can serve as a constraint to certain actions that, while not of moral content, are in contradiction with it. As occurs with the hypothetical imperatives. The prudential reason, pragmatic or technical, should double their \'knees\' before the pure practical reason. Therefore we propose a parallel with concepts developed in Perpetual Peace, namely the idea of a republican form of government (republican constitution), where its members have to participate in a common legislation, and the moral politician, considered the agent responsible for applying morale (pure practical reason).
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Kantian Ethics and the Formula of Humanity: Towards Virtues and EndsBachour, Omar January 2014 (has links)
The aim of this work is to show that criticisms of Kantian ethics from the field of virtue ethics misfire because they rely on a widespread reading of Kant which centers on the Groundwork and the Formula of Universal Law as the key elements in his moral philosophy. This reading, I argue, is susceptible both to charges of “empty formalism” and moral “rigorism” as well as the complaint voiced by virtue ethicists that Kantian ethics lacks a full-blooded account of the virtues, along with the attendant desiderata of sociality, character and the emotions. In response, I defend the proposal that the Formula of Humanity and the Doctrine of Virtue in the Metaphysics of Morals represent the final form of Kant’s ethical thought. If this is accurate, a rich and novel ethical theory emerges, and many of the criticisms from the field of virtue ethics are subsequently disarmed.
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REDUÇÃO PLENA DO DEÔNTICO AO ÔNTICO / DEONTIC TO ONTIC FULL REDUCTIONLindner, Diogo 06 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The current dissertation has as its main objective an exposition and critical analysis of
Charles Kielkopf's translation of the Standard Deontic Logic (SDL) into a normal alethic logic,
and the resulting construction of a system of deontic logic that captures Kantian fundamental
concepts and principles such as the concept of causal necessity and the formulations of the
Categorical Imperative concerning Kingdom of Nature and Kingdom of Ends. Since this
process results in an interpretation of aspects of the Kantian philosophy, it has been chosen,
initially, a presentation in general lines of these concepts and, considering the difficulties
regarding the applicability of a translation process between deontic and ontic principles, it
was done necessary also an exhibition concerning the problem of the inferential barriers, as
well as of his more immediate consequence, i. e., Jörgensen's Dilemma. In a second
moment, it was also made a characterization of normal modal systems, deontic ones and
alethic ones, as well as of the notions of translation between logics and of Dawson modelling.
The final chapter consists of a critical examination of Kielkopf's proposal, which uses Dawson
modelling to develop a deontic logic based on the alethic system K1. Such Dawson
modelling allows the definition of a deontic modalities in terms of iterated alethic modalities,
therefore this model constitutes a way of avoiding the problems regarding inferential barriers.
The development of an alternative for attribution of logical status to deontic concepts doesn't
constitute, however, in an innovative aspect of this proposal, such aspect can be founded in
the use made by Kielkopf of his formal model as a tool for the investigation of philosophical
concepts, such as the Kantian concepts already mentioned. / A presente dissertação tem como objetivo uma apresentação da proposta de Charles Kielkopf, de tradução da lógica deôntica standard em uma lógica normal alética e de seus
resultados quanto à construção de um sistema de lógica deôntica que capture conceitos e princípios kantianos como necessidade causal e as formulações do Imperativo Categórico
acerca do Reino da Natureza e do Reino dos Fins. Uma vez que este processo resulta em uma interpretação de aspectos da filosofia kantiana, optou-se inicialmente por uma
apresentação em linhas gerais destas concepções e, tendo em vista as dificuldades referentes a aplicabilidade de um processo de tradução entre princípios deônticos e ônticos,
fez-se necessária também uma exposição acerca do problema das barreiras inferenciais, bem como de sua conseqüência mais imediata, a saber, o Dilema de Jörgensen. Num
segundo momento, também foi feita uma caracterização dos sistemas modais normais, tanto deônticos quanto aléticos, bem como da noção de tradução entre lógicas e dos modelos de Dawson. O capítulo final consiste justamente num exame crítico da proposta de Kielkopf, o qual faz uso dos modelos de Dawson para desenvolver uma lógica deôntica a partir do
sistema lógico K1. Tais modelos de Dawson permitem a definição de uma lógica deôntica em termos de modalidades aléticas iteradas, com o que este modelo constitui-se em uma
maneira de evitar os problemas referentes às barreiras inferenciais. O desenvolvimento de uma alternativa para a atribuição de um status lógico a concepções deônticas não constitui, contudo, o aspecto inovador desta proposta, tal aspecto encontra-se justamente na utilização por Kielkopf, de seu modelo formal como uma ferramenta para a investigação de concepções filosóficas, no caso, as concepções kantianas já citadas.
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UMA LEITURA KANTIANADA LÓGICA DEÔNTICA STANDARD / A KANTIAN LECTURE OF STANDARD DEONTIC LOGICSecco, Gisele Dalva 03 March 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The current dissertation is the result of an investigation about the semantic of deontic logic. Restricting to the propositional version, the work had as the main objective of study some lectures of the philosopher J. Hintikka which semantic proposal for deontic logic includes a re-interpretation of an important notion in Kant s philosophy: the notion of a Kingdom of Ends. Kant also figures in the Hintikka proposal through the illustration of one of the results of his matter, it means, the distinction between logical and deontic consequence, from which the so called Kant s Principle is an example. Having as the objective the exposition of this proposal, it has chosen to situate it in a discussion about the convenience of formalizations has a tool of philosophical analysis. Therefore, the proposal of Hintikka figures as an example of formalization which the results can have relevant philosophical features. The general exposition of the Kantian formulations of the Categorical Imperative, especially the formulation of the Kingdom of Ends (the subject matter of the first chapter), it has as an aim to point the most relevant features in Kantian practical philosophy for doing the analysis that accomplishes on the third chapter. / A presente dissertação é o resultado de uma investigação acerca da semântica para lógica deôntica standard. Restringindo-se à versão proposicional da mesma, o trabalho teve como principal objeto de estudo alguns textos do filósofo J. Hintikka, cuja proposta de semântica para lógica deôntica inclui a reinterpretação de uma noção importante da filosofia de I. Kant: a noção de Reino dos Fins. Kant também figura na proposta de Hintikka pela ilustração de um dos resultados de sua abordagem, a saber, a distinção entre conseqüência lógica e conseqüência deôntica, da qual o assim chamado princípio de Kant é um exemplo. Tendo como objetivo a exposição desta proposta, optou-se por situá-la em uma discussão a respeito da conveniência da formalização enquanto ferramenta de análise filosófica. Sendo assim, a proposta de Hintikka figura como um exemplo de formalização cujos resultados podem ter características filosóficas relevantes. A exposição geral sobre as formulações kantianas do Imperativo Categórico, em especial a formulação do Reino dos Fins (tema do primeiro capítulo), tem como objetivo justamente apontar as características de maior relevância na filosofia prática de Kant para o trabalho de análise que se efetiva no terceiro capítulo da dissertação.
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Kant's Departure from Hume's Moral NaturalismSaunders, Josiah Paul January 2007 (has links)
This thesis considers Kant's departure from moral naturalism. In doing so, it explores the relationship between ethics, naturalism, normativity and freedom. Throughout this exploration, I build the case that Kant's ethics of autonomy allows us to make better sense of ethics than Hume's moral naturalism. Hume believes that morality is ultimately grounded in human nature. Kant finds this understanding of ethics limiting. He insists that we are free - we can critically reflect upon our nature and (to an extent) alter it accordingly. This freedom, I contend, renders the moral naturalist's appeal to nature lacking. Of course, a Kantian conception of freedom - some form of independence from the causal order - is fairly unpopular in contemporary circles. In particular, a commitment to naturalism casts doubt on such a notion of freedom. I argue with Kant that such a conception of freedom is essential to the conception of ourselves as rational agents. The critical turn, unlike naturalism, warrants this conception of freedom, accommodating the point of view of our rational agency. It thus allows Kant's ethics of autonomy to better grasp certain key elements of morality - normativity and our agency - than Hume's moral naturalism.
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